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quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

ATITUDES PARA O SUCESSO

 


Êxodo 13:17-15:21

 “A história não confia a guarda da liberdade por muito tempo àqueles que são fracos ou tímidos.” O presidente Dwight Eisenhower disse essas palavras em seu discurso de posse, no dia 20 de janeiro de 1953. Como o homem que ajudou a liderar os Aliados rumo à vitória na Segunda Guerra Mundial, o general Eisenhower tinha amplo conhecimento do altíssimo preço da vitória, bem como do fardo pesado da liberdade que sempre segue o triunfo. Charles Kingsley, escritor inglês, estava certo ao dizer que: “Há dois tipos de liberdade – o falso, no qual o homem é livre para fazer o que bem entende, e o verdadeiro, no qual o homem é livre para fazer o que deve”. Ao longo de sua história, a nação de Israel lutou com esses dois tipos de liberdade, como acontece com o povo de Deus nos dias de hoje.

É um sinal de maturidade quando aprendemos que a liberdade é uma ferramenta de construção, não um brinquedo, e que a liberdade envolve aceitar responsabilidades. O êxodo de Israel ensinou ao povo que seu futuro sucesso estava no cumprimento de três atitudes (responsabilidades) importantes: seguir ao Senhor (Êx 13:1 7-22), confiar no Senhor (14:1-31) e louvar ao Senhor (15:12-21).

  1. SEGUIR A O SENHOR (ÊX 13 :17-22)

O êxodo de Israel do Egito não foi o fim de sua experiência com Deus; na verdade foi um recomeço. “Foi preciso uma noite para tirar Israel do Egito, mas foram necessários quarenta anos para tirar o Egito de Israel”, disse George Morrison.1 Se Israel obedecesse 5 à vontade de Deus, o Senhor os conduziria à terra prometida e lhes daria sua herança. Quarenta anos depois, Moisés lembraria a nova geração de que Deus “te tirou do Egito […] para te introduzir na sua terra e ta dar por herança” (Dt 4:37, 38).

A mesma coisa pode ser dita da redenção que temos em Cristo: Deus nos livrou da escravidão para que pudesse nos conduzir à bênção. A. W. Tozer costumava nos lembrar de que “somos salvos de, como também para”. A pessoa que confia em Jesus Cristo nasce de novo e passa a fazer parte da família de Deus, mas esse é só o começo de uma nova e empolgante aventura que deve nos conduzir ao crescimento e a conquistas. Deus nos liberta e, então, nos conduz através das várias experiências da vida, um dia de cada vez, para que possamos conhecê-lo melhor e para que, pela fé, possamos nos apropriar de tudo o que ele deseja nos dar. Ao mesmo tempo, passamos a nos conhecer melhor e crescemos em entendimento quanto à vontade de Deus e quanto à confiança em suas promessas.

Deus traça o caminho para seu povo (w. 17, 18). Deus não é surpreendido por nada. Ele planeja o melhor caminho a ser percorrido por seu povo. E possível que nem sempre compreendamos o caminho que ele escolhe ou que nem mesmo concordemos com ele, mas o caminho de Deus é sempre certo. Podemos dizer cheios de confiança: “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (SI 23:3) e devemos orar com humildade e pedir: “Faze-me, Senhor , conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guiame na tua verdade e ensina-me” (SI 25:4, 5).

Se houvesse algum estrategista militar no meio do povo de Israel naquela noite, ele provavelmente teria discordado da rota de desocupação escolhida por Deus, pois era longa demais.3 O primeiro destino de Israel era o monte Sinai, mas por que levar milhões de pessoas pela rota mais longa em vez de tomar o caminho mais curto e mais fácil? A resposta é simples: havia postos avançados egípcios por todo o caminho mais curto, e os soldados nesses locais teriam entrado em confronto com os hebreus. Além disso, cruzar a fronteira com a Filistia teria sido um convite a um ataque de seu exército, e a última coisa de que Israel precisava era entrar em guerra com seus vizinhos. Deus sabia o que estava fazendo quando escolheu o caminho mais longo.

Se você permitir que Deus dirija seus passos (Pv 3:5,6), espere ser conduzido, de vez em quando, por alguns caminhos que parecem desnecessariamente longos e sinuosos. Lembre-se de que Deus sabe o que está fazendo, de que ele não está com pressa e de que, enquanto você segui-lo, estará seguro sob a bênção dele. É possível que ele feche algumas portas e, de repente, abra outras, e devemos ficar alertas para isso (At 16:6-10; 2 Co 2:12,13).

 Deus encoraja a fé de seu povo (v. 19). Antes de morrer, José fez seus irmãos prometerem que, quando Deus livrasse Israel do Egito, seus descendentes levariam consigo os restos mortais dele para a terra prometida (Gn 50:24, 25; Hb 11:22). José sabia que Deus cumpriria sua promessa e salvaria os filhos de Israel (Gn 15:13-16). José também sabia que seu lugar era na terra de Canaã, junto com seu povo (Gn 49:29-33).

O que esse caixão significava para as gerações de judeus que viveram durante os terríveis anos de escravidão no Egito? Sem dúvida, os judeus podiam olhar para o caixão de José e ser encorajados. Afinal, o Senhor havia cuidado de José durante suas provações e, por fim, o havia libertado, e faria o mesmo pela nação de Israel, libertando-a no devido tempo. Durante os anos que passou no deserto, Israel viu o caixão de José como uma lembrança de que Deus tem seu tempo e cumpre suas promessas. José estava morto, mas servia de testemunho da fidelidade de Deus. Quando chegaram a sua terra, os judeus cumpriram sua promessa e sepultaram José na terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó (Js 24:32).

É idolatria ter lembranças visíveis da fidelidade de Deus? Não necessariamente, pois há vários monumentos importantes no Livro de Josué. Quando Israel cruzou o rio Jordão, o povo ergueu um monumento de pedra na margem oposta para comemorar o que Deus havia feito (Js 4). Também colocaram pedras nos montes Ebal e Gerizim para servir de lembrança da lei de Deus (Êx 8:30-35). Um monte de pedras foi testemunho da traição de Acã (Js 7:25, 26), e uma grande pedra serviu de testemunho da reconsagração de Israel depois da conquista da terra (Js 24:24-28). Samuel colocou uma pedra como marco da vitória de Israel sobre os filisteus e a chamou de “Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o S e n h o r ” (1 Sm 7:12).

Enquanto continuamos a obedecer ao Senhor, tais lembranças podem servir para encorajar nossa fé. O importante é que elas apontem para o Senhor e não para um passado morto e que perseveremos em caminhar pela fé e em obedecer ao Senhor em nossos dias.

Deus vai adiante de seu povo para mostrar o caminho (w. 20-22). A nação foi guiada por uma coluna de nuvem, durante o dia, e uma coluna de fogo, durante a noite. Essa coluna é identificada como o anjo do Senhor, que guiou a nação (Êx 14:19; 23:20- 23; ver Ne 9:12). Houve ocasiões em que Deus falou de dentro da coluna de nuvem (Nm 12:5, 6; Dt 31:15, 16; Sl 99:7), e ela também protegeu o povo enquanto caminhavam sob o sol escaldante durante o dia. (Sl 105:39). Quando a nuvem se movia, o acampamento também se deslocava; quando a nuvem parava, o acampamento esperava (Êx 40:34-38).

Não temos o mesmo tipo de orientação visual hoje em dia, mas contamos com a Palavra de Deus, que é luz (Sl 119:105) e fogo (Jr 23:29). É interessante observar que a coluna de fogo servia de iluminação para os israelitas, mas era escuridão para os egípcios (Êx 14:20). O povo de Deus é esclarecido por sua Palavra (Ef 1:15-23), mas os que não são salvos não conseguem compreender a verdade de Deus (Mt 11:25; 1 Co 2:11-16).

O Espírito de Deus, que também é o Espírito de Verdade, guia-nos ao ensinar-nos a Palavra (Jo 16:12, 13). Assim como Deus falou a Moisés por meio da coluna, também o Senhor se comunica conosco por meio das Escrituras ao torná-las claras para nós. Há momentos em que não estamos certos do rumo que Deus deseja que tomemos, mas, se esperarmos nele, ele nos guiará.

Como teria sido insensato os israelitas pararem sua marcha a fim de fazer uma votação sobre o caminho que deveriam tomar para o monte Sinai! Certamente há um lugar para a deliberação e para o referendo comunitários (At 6:1-7), no entanto, quando Deus fala, não há motivo para fazer uma assembleia. Em mais de uma ocasião, nas Escrituras, a maioria estava errada.

2- CONFIAR NO SENHOR (Ê X 14:1-31)

“[Deus] Manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel” (SI 103:7). O povo judeu foi informado daquilo que Deus desejava que fizesse, porém Moisés foi informado do porquê de Deus estar fazendo tais coisas. “A intimidade do S e n h o r é para os que o temem” (SI 25:14). A liderança de Moisés foi um elemento essencial para o sucesso de Israel.

A perseguição dos egípcios (vv. 1-9). Finalmente, ocorreu ao Faraó e a seus oficiais que, ao deixarem os hebreus escaparem, haviam colocado em risco – ou talvez até destruído – toda a economia de sua terra, portanto o mais lógico era ir atrás deles e levá-los de volta ao Egito. Encontramos, aqui, outro motivo pelo qual o Senhor escolheu aquele determinado caminho: os relatos levariam o Faraó a crer que os hebreus estavam vagando como ovelhas perdidas no deserto e que, portanto, poderiam facilmente ser perseguidos e capturados pelo exército egípcio. O Senhor estava atraindo os egípcios para sua armadilha.

O pânico de Israel (w. 10-12). Enquanto os israelitas mantivessem seus olhos fixos na coluna de fogo e seguissem ao Senhor, estariam andando pela fé e nenhum inimigo poderia tocá-los. Contudo, quando tiraram os olhos do Senhor e olharam para trás, viram os egípcios se aproximando, apavoraram-se e começaram a murmurar.

Quando você se esquece das promessas de Deus, começa a imaginar as mais terríveis possibilidades. Os judeus estavam certos de que eles e seus filhos morreriam no deserto assim que o exército egípcio os alcançasse. Em pânico, o povo lembrou Moisés de que haviam lhe dito para partir sozinho (Êx 5:20- 23), mas ele insistira em desafiar o Faraó. Israel encontrava-se, então, numa situação terrível, e a culpa era de Moisés. A incredulidade consegue apagar de nossa memória todas as demonstrações que vimos do grande poder de Deus e todos os exemplos que conhecemos da fidelidade de Deus a sua Palavra.

O poder de Deus (w. 13-31). Moisés era um homem de fé, que sabia que o exército do Faraó não consistia, de modo algum, numa ameaça para Jeová. Moisés deu várias ordens ao povo, e a primeira delas foi: “Não temais” (v. 13). Às vezes, o medo nos enche de energia e procuramos evitar o perigo. Em outras ocasiões, porém, ele nos paralisa e não sabemos o que fazer. Israel foi tentado a fugir, mas Moisés deu-lhe mais uma ordem: “Aquietai-vos e vede o livramento do S e n h o r ” (v. 13). Pela fé, os israelitas haviam marchado para fora do Egito e deveriam, portanto, pela fé, aquietar-se e ver Deus destruir os soldados da cavalaria egípcia.

Moisés não disse apenas para se aquietarem, mas também “vós vos calareis” (v 14). Como teria sido fácil chorar, murmurar e criticar Moisés, mas nenhuma dessas coisas teria ajudado o povo a sair daquela situação. A incredulidade gera murmuração, mas a fé leva à obediência e traz glória para o Senhor. “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46:10). Que motivo há para reclamação quando temos a maravilhosa promessa de que “O Senhor pelejará por vós” (Êx 14:14)? Mais tarde, em sua jornada, o Senhor ajudaria Josué e o exército israelita a combater suas batalhas (Êx 17:8), mas, dessa vez, Deus derrotaria os egípcios sem a ajuda de Israel.

A ordem seguinte foi de Deus para Moisés: “Que marchem!” (14:15) O fato de Israel estar diante do mar não era problema para Deus, e ele disse a Moisés exatamente o que fazer.

 Por que Deus realizou essa série de milagres para o povo hebreu? Certamente, não era algo que merecessem, uma vez que se encontravam tomados de pânico e encolhidos de medo, reclamando e dizendo que Deus parecia não saber o que estava fazendo.

Em primeiro lugar, ele estava cumprindo sua promessa de que livraria Israel e de que os tomaria para si como seu povo (Êx 3:7,8). Em tempos vindouros, os judeus mediriam todas as coisas tomando como parâmetro a demonstração do grande poder de Deus no êxodo. No entanto, Deus tinha mais um propósito em mente: revelar outra vez seu poder e glória na derrota do exército egípcio. “E os egípcios saberão que eu sou o Senhor ” (Êx 14:18).

Sabendo que estavam sendo perseguidos pelo inimigo e ouvindo os ventos uivando a noite toda, os israelitas devem ter se perguntado o que iria acontecer e por que Deus estava demorando tanto. Contudo, quando temos fé nas promessas de Deus, temos paz em nosso coração. Jesus perguntou a seus discípulos depois de acalmar uma tempestade: “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (Mc 4:40). A fé e o medo não podem viver juntos no mesmo coração, pois uma coisa destrói a outra. A verdadeira fé depende daquilo que Deus diz e não daquilo que vemos ou da maneira como nos sentimos. Alguém disse, muito corretamente, que fé não é crer apesar das evidências – isso é superstição -, mas sim obedecer apesar das consequências.

Essa série de milagres divinos certamente foi uma revelação da grandeza e do poder de Deus, de sua fidelidade às suas promessas e de sua preocupação por seu povo. Em anos vindouros, os salmistas exaltariam ao Senhor por seus poderosos feitos no mar Vermelho (Sl 66; 78; 80, 81; 105, 106; 136), e os profetas usariam o êxodo para encorajar os exilados judeus durante sua volta à terra depois do cativeiro na Babilônia (Is 43:1-7; 52:11, 12; 55:12, 13; Jr 16:14, 15; 23:7, 8), bem como para motivar a nação apóstata a voltar para o Senhor (Jr 2:2, 3; Ez 20; Os 2:14-23; Am 3; Mq 6:3, 4).

A posição de Moisés (v. 31; 1 Co 10:1, 2). Paulo considerou a marcha de Israel pelo mar como um “batismo”, pois as águas os cercavam de ambos os lados como muros, e a presença de Deus estava atrás deles e sobre eles. Era como se Israel tivesse sido “imersa” ao atravessar rapidamente o fundo seco do mar. Seu livramento certamente foi um ato de Deus, porém realizado mediante a liderança obediente de Moisés. Em decorrência disso, “o povo […] confiou no S en h o r e em Moisés” (Êx 14:31). Passaram, então, a ser uma nação tendo Moisés como líder. Por meio desse “batismo”, o povo de Israel foi identificado com Moisés, assim como nas águas do batismo, o povo de Deus hoje em dia é identificado com jesus Cristo. O milagre do êxodo tornou-se parte da confissão de fé de Israel ao levarem suas ofertas ao Senhor (Dt 26:1-11).

3. LOUVAR AO SENHOR (ÊX 15:1-21) – Uma vez que os inimigos haviam se afogado e que a liberdade era certa, o povo de Israel irrompeu em cânticos e adorou ao Senhor. Não lemos que adoraram a Deus enquanto eram escravos no Egito, e, durante a saída da terra, queixaram-se a Moisés pedindo que os deixasse voltar ao Egito. Mas é preciso haver maturidade da parte do povo de Deus a fim de ser capaz de entoar “canções de louvor durante a noite” (Jó 35:10; SI 42:8; Mt 26:30; At 16:25), e naquele tempo os israelitas ainda eram imaturos em sua fé.

O hino de louvor tem quatro estrofes: a vitória de Deus é anunciada (Êx 15:1-5), as armas de Deus são descritas (vv. 6-10), o caráter de Deus é exaltado (vv. 11-16a) e as promessas de Deus são cumpridas (vv. 16b-18).

A vitória de Deus é anunciada (w. 1-5). O Senhor é mencionado dez vezes nesse hino, enquanto Israel cantava ao Senhor e sobre o Senhor, pois a verdadeira adoração envolve o testemunho fiel de quem Deus é e do que ele faz por seu povo.

A vitória de Deus foi gloriosa, pois em tudo foi obra do Senhor. O exército egípcio foi lançado no mar (vv. 1 e 4), e os soldados afundaram como pedras (v. 5) e como chumbo (v. 10). Foram consumidos como restolho (v. 7). O Faraó havia ordenado que os bebês hebreus do sexo masculino fossem afogados, de modo que Deus lhe retribuiu afogando suas tropas.

Moisés prometeu ao povo: “O Senhor pelejará por vós” (Êx 14:14; ver Dt 1:30), e um dos nomes de Deus é “Jeová Sebaoth”, que significa ” Senhor dos Exércitos”, título que aparece mais de duzentas e quarenta vezes no Antigo Testamento. Em seu hino da reforma, Castelo Forte, Martinho Lutero escreveu:

A nossa força nada faz

Num mundo tão perdido,

Mas nosso Deus socorro traz,

Por Cristo, o escolhido.

Conosco está Jesus,

O que venceu na cruz,

Senhor dos altos céus;

 E, sendo o próprio Deus,

Triunfa na batalha.

(Hinário Luterano, nº 165)

          Se temos neste mundo um inimigo como Satanás e se o pecado e o mal são abomináveis ao Senhor, então Deus deve guerrear contra eles. “O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra; clamará, lançará forte grito de guerra e mostrará sua força contra os seus inimigos” (Is 42:13). jesus Cristo é tanto o Cordeiro que morreu pelos nossos pecados como o Leão que julgará o pecado (Ap 5:5, 6) e, um dia, cavalgará para a conquista de seus inimigos ; (Ap 19:11). Enfatizar somente que “Deus é | amor” (1 jo 4:8, 16) e ignorar que “Deus é luz” (1 Jo 1:5) significa tirar de Deus os seus atributos de retidão, santidade e justiça. 

Em três ocasiões específicas registradas nas Escrituras, o povo de Israel cantou: “O S en h o r é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação” (Êx 15:2): quando Deus livrou Israel do Egito, quando o remanescente judeu lançou os alicerces do segundo templo (Sl 118:14) e quando os judeus foram reunidos e voltaram para sua terra a fim de desfrutar as bênçãos do reino (Is 12:2)

Em cada um desses casos, o Senhor deu força, salvação e um cântico.

As armas de Deus são descritas (vv. 6- 10). O Senhor é um “homem de guerra” que não luta com armas convencionais. Ao usar características humanas para descrever atributos divinos, os cantores declaram que sua destra é gloriosa em poder, sua majestade lança por terra os inimigos e sua ira os consome como o fogo que queima o restolho

O caráter de Deus é exaltado (w. 11-16a). Com as dez pragas que havia enviado sobre a terra, o Senhor já havia provado como era maior do que os deuses e deusas do Egito. Não é de se admirar que seu povo cantou: “Ó S e n h o r , quem é como tu entre os deuses?” (v. 11; ver Mq 7:18) A resposta, obviamente, é que não há ninguém como o Senhor, pois nenhum outro ser no Universo é “Glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que opera(s) maravilhas” (Êx 15:11). Essa estrofe prossegue louvando a Deus por seu poder (v. 12), por sua sabedoria ao conduzi-los (v. 13) e pela grandeza de sua presença ao inspirar o medo no coração de seus inimigos (v. 14).

A promessa de Deus é cumprida (w. 16b-18). Essa estrofe refere-se à futura conquista de Canaã por Israel e afirma que Deus comprou Israel e que são seu povo. As nações de Canaã ficariam mudas como pedras, quando os exércitos israelitas conquistassem a terra e as tribos se apropriassem de sua herança. Deus os tirou do Egito para levá-los a Canaã e plantá-los em sua própria terra (Sl 44:2; 80:8, 15; Is 5). Deus colocaria seu santuário no meio do povo e habitaria com eles em glória. A frase “O S en h o r reinará por todo o sempre” (Êx 1 5:18) é o apogeu do cântico, enfatizando que Deus é soberano e eterno.

Não apenas Moisés liderou os homens no cântico desse hino de louvor (Êx 15:1) como também Miriã formou um coral especial de mulheres israelitas, que se juntaram a ela repetindo as primeiras palavras do cântico. Seu entusiasmo cheio de regozijo expressou-se enquanto cantavam, tocavam seus tamborins e dançavam na presença do Senhor (ver 1 Sm 18:6; 2 Sm 1:20). Miriã é chamada de “profetisa”, o que explica a razão de, mais tarde, ela ter coragem de criticar Moisés (Nm 12:1, 2).n “As águas cobriram os seus opressores; nem um deles escapou. Então, creram nas suas palavras e lhe cantaram louvor” (Sl 106:11, 12). Contudo, esse não é o fim da história, pois o cântico do povo logo transformou-se em murmuração ao entrarem no deserto e rumarem para o monte Sinai. “Cedo, porém, se esqueceram das suas obras e não lhe aguardaram os desígnios; entregaram-se à cobiça, no deserto; e tentaram a Deus na solidão” (Sl 106:13, 14).

Não foi fácil para eles carregar o fardo da liberdade, e Deus precisou ensiná-los a viver um dia de cada vez.

Pr. Eli V. Filho (Adap. de W.W.)


O Comunismo é Bíblico?


OS QUE CRIAM MANTINHAM-SE UNIDOS E TINHAM TUDO EM COMUM. VENDENDO SUAS PROPRIEDADES E BENS, DISTRIBUÍAM A CADA UM CONFORME A SUA NECESSIDADE. TODOS OS DIAS, CONTINUAVAM A REUNIR-SE NO PÁTIO DO TEMPLO. PARTIAM O PÃO EM CASA E JUNTOS PARTICIPAVAM DAS REFEIÇÕES, COM ALEGRIA E SINCERIDADE DE CORAÇÃO. ATOS 2:44-46

          Nesses primeiros dias, antes de contendas e divisões terem afetado a igreja, todos os que criam estavam juntos. Eles não tinham apenas união espiritual mas também uma unidade prática. Que “tinham tudo em comum” não indica, como alguns imaginam, viver em comuna. A primeira comunhão cristã não era uma comuna, nem a passagem sustenta tal noção. A família, e não a comunidade, é a estrutura social básica do desígnio de Deus.

          O compartilhar e reuniões mutuas de peregrinos era uma tradição antiga em Israel durante as grandes festas religiosas. As hospedarias não podiam acomodar o vasto fluxo de pessoas em Jerusalém durante o período de festas. E como resultado, pessoas comuns abriam suas casas e compartilhavam seus recursos com os visitantes. Muitos membros da igreja primitiva eram tais peregrinos, salvo quando visitavam Jerusalém para a festa de Pentecostes. Agora eles ficaram para participar da nova obra de Deus. Isso era apenas a base do amor cristão por aqueles que viviam na cidade com eles. Além disso, alguns na comunhão, sem dúvida, perderam seus meios de sustento por professar fé em Cristo. O resto dos crentes supriam suas necessidades. E outros eram pobres que sempre precisaram de ajuda.

          Que isso não era uma forma primitiva de comunismo é evidente pelo pretérito imperfeito (denotando um ato contínuo do passado) dos verbos traduzidos “vendiam e distribuíam” (Atos 4:34). Eles, em qualquer perspectiva, não vendiam tudo e ajuntavam em um fundo comum. Tal princípio para a vida cristã era obviamente uma responsabilidade de cada crente em responder ao direcionamento do Espírito (1 Cor. 16:1-2).

          Além disso, é claro no verso 46 que os indivíduos continuavam possuindo casas. O que acontecia na realidade era a venda de propriedades pessoais conforme alguém necessitasse. Isso indicava imensa generosidade, as pessoas davam não apenas seu dinheiro ou bens, mas também seu futuro em um ato de amor sacrificial para com aqueles que tinha necessidade. E isso é claro nas palavras de Pedro à Ananias em Atos 5:4 que a venda era puramente voluntária. Ananias e Safira pecaram não por recusar a partilhar suas posses, mas por mentir ao Espirito Santo. Finalmente, nenhuma outra igreja descrita em Atos tinha esse Padrão de vender e repartir propriedades. Segunda Coríntios 8:13-14 descreve uma generosidade similar para com os pobres de Jerusalém.

          A distribuição não se limitava as coisas materiais mas incluía benefícios espirituais e ministeriais também. “Dia a dia” eles continuavam “com uma só mente” para se reunirem “no templo”. Eles iam ao templo para as horas de oração (atos 3:1) e, sem dúvida, para testemunhar. Eles tinham todo o direito de continuar a frequentar o templo, uma vez que Jesus o havia reivindicado como a casa de seu Pai. Eles ainda se encontravam indo ao templo em Atos 21:26 e, provavelmente, continuaram até a destruição em 70 D.C. Nem mesmo a hostilidade dos lideres judeus chegou ao ponto de colocar os crentes para fora do templo. A frase “uma só mente”, novamente, expressa a unidade da primeira comunhão experimentada.

          Contudo, o tempo de comunhão que eles tinham não se limitava ao templo. Eles também “partiam o pão de casa em casa” e “tomavam suas refeições juntos”. “Partir o pão” se refere a ajuda, e “tomavam suas refeições juntos” a festa de amor que acompanhou a Ceia do Senhor. Eles seguiram os princípios deixados por Pedro, “Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.” (1 Pedro 4:9), e Paulo, “No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: ‘Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco’.” (2 Coríntios 8:14-15). O apóstolo João estende esse mandamento a todos os crentes:

NISTO CONHECEMOS O QUE É O AMOR: JESUS CRISTO DEU A SUA VIDA POR NÓS, E DEVEMOS DAR A NOSSA VIDA POR NOSSOS IRMÃOS. SE ALGUÉM TIVER RECURSOS MATERIAIS E, VENDO SEU IRMÃO EM NECESSIDADE, NÃO SE COMPADECER DELE, COMO PODE PERMANECER NELE O AMOR DE DEUS? FILHINHOS, NÃO AMEMOS DE PALAVRA NEM DE BOCA, MAS EM AÇÃO E EM VERDADE.  1 JOÃO 3:16-18

Autor: John MacArthur Junior.
Is Communism Biblical? – O Comunismo é Bíblico

Tradução: Abel Separovich Cassiano dos Santos
Revisão: Matheus Trevisan Facundo

Copyright:
Fonte: http://www.gty.org/resources/bible-qna/BQ082812/is-communism-biblicaFacebook

 

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A MENSAGEM DO NATAL

 


“… não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11).

José e Maria foram de Nazaré para Belém, mas não encontraram lugar na Casa do Pão, para o Pão da vida nascer. A cidade de Belém estava lotada e as hospedarias indisponíveis. A hora de Jesus nascer havia chegado, e por não ter encontrado espaço entre os homens para nascer, nasceu numa gruta, onde os animais eram recolhidos à noite. Maria enfaixou-o e o deitou numa manjedoura. O Filho de Deus, o Rei dos reis, não nasceu num palácio. Aquele que é o criador e dono do mundo não nasceu num berço de ouro. Aquele que dirige os céus e a terra e cujo governo está sobre seus ombros esvaziou-se e se fez servo. Naquela noite, em Belém, nasceu o Sol da justiça. O anjo de Deus desceu do céu e anunciou aos pastores: “Não temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. A mensagem natalina que vem do céu tem sua centralidade em Jesus. Três verdades são aqui destacadas:

Em primeiro lugar, Jesus é o Salvador – “… é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador…” (Lc 2.11). Duas verdades sublimes saltam aos nossos olhos aqui. A primeira delas é que Deus cumpre a sua Palavra. Jesus deveria nascer em Belém, a cidade de Davi. Para isso, Deus moveu todo o império romano, a fim de que um recenseamento fosse feito. Com isso, a jovem Maria que estava grávida em Nazaré, na Galileia, subiu para as montanhas de Belém, na Judéia, porque José era belemita e deveria alistar-se em sua cidade natal. A Palavra de Deus não pode falhar. A profecia deveria se cumprir. A segunda verdade é que Jesus foi anunciado pelo anjo como o Salvador. Ele recebeu o nome de Jesus exatamente porque veio para salvar o seu povo de seus pecados. Ele nos salva não pelo seu exemplo nem pelos seus ensinos, mas pela sua morte. Ele nasceu para morrer. Ele nasceu como sacrifício. Ele nasceu como o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Ele nasceu como nosso substituto. Ele carregou em seu corpo o nosso pecado. Ele deu sua vida por nós. Ele foi ferido e traspassado pelas nossas iniquidades, a fim de recebermos o dom da vida eterna.

Em segundo lugar, Jesus é o Cristo, o Messias – “… que é Cristo…” (Lc 2.11). O Salvador é o Cristo. Ele é o Messias prometido. Sua vinda não foi acidental nem de improviso. Sua vinda foi planejada na eternidade e prometida na história. Os patriarcas falaram de sua vinda. Os profetas apontaram para a sua vida. Todo o Antigo Testamento foi uma preparação para a sua vinda. Os sacrifícios no tabernáculo e no templo eram sombras do seu sacrifício perfeito. O Messias é o centro da eternidade, da Bíblia e da história. Ele é a figura central nos decretos de Deus. Ele é a figura central da igreja. Ele é figura central no céu. Tudo é dele, tudo vem por meio dele e tudo é para ele. Ele é o Alfa e o Ômega da redenção. Todas as coisas do tempo e da eternidade convergem nele. Todas as coisas nele subsistem. Ele é o Cristo, o Messias, o desejado de todas as nações.

Em terceiro lugar, Jesus é o Senhor – “… o Senhor” (Lc 2.11). Jesus é o Salvador. É o Messias e, também, o Senhor. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Todos os poderes do universo estão sob seu governo. Ele está à destra de Deus Pai e tem o livro da história em suas mãos. Ele governa as nações e reina sobranceiro e absoluto sobre sua igreja. Ele recebeu o nome que é sobre todo o nome e diante dele todo joelho se dobra no céu, na terra e debaixo da terra. Aquela criança que nasceu em Belém tem o cetro do universo em suas mãos. Ele é maior do que César. Ele é maior do que os reis deste mundo. Ele é o soberano do universo. Diante dele todos os reis precisam se dobrar. Aos seus pés todos precisam depositar suas coroas. Precisamos conhecer o Jesus do Natal. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Messias de Deus. Ele é o Senhor do universo. Ele é a razão da nossa esperança.

Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Pela primeira vez, Espanha tem 1.000 cidades com igreja evangélica

Igreja evangélica na Espanha. (Foto: Facebook/ICEA-ECC-Evangelical Community Church Torremolinos).

O número de evangélicos e igrejas plantadas cresceu no país nos últimos anos, segundo dados de 2023 da organização Evangelism in Depth.

Espanha, país de tradição católica, alcançou 1.000 cidades com igreja evangélica pela primeira vez, de acordo com um relatório recente.

Os dados de 2023 foram divulgados pelo ministério Evangelism in Depth (EVAF), que estuda a evolução da fé evangélica desde 1996.

Ao jornal Protestante Digital, Máximo Álvarez, diretor do EVAF, relatou que o número de evangélicos e de igrejas plantadas em solo espanhol cresceu na Espanha, nos últimos anos.

Álvarez explicou que o crescimento mais forte aconteceu nas duas primeiras décadas do século 21, com a chegada de imigrantes da América Latina, África e Europa na nação espanhola.

Outro fator que impulsionou a fé evangélica foi iniciativas conjuntas de evangelização e plantação de igrejas no país.

“Há muitas décadas existem igrejas e ministérios com esta visão de plantar igrejas onde ainda não há local de culto evangélico”, afirmou o diretor.

Necessidade de evangelização

Apesar do número de cidades espanholas com igrejas ter aumentado, ainda há municípios que não foram alcançados pelo Evangelho.

“Há 542 cidades com mais de 5 mil habitantes sem igreja evangélica e grandes bairros nas cidades, onde não há igreja”, observou Álvarez.

Ele ponderou que ainda é necessário conscientizar as igrejas locais da importância de evangelizar e plantar novas congregações.

Para isso, a EVAF tem promovido eventos missionários para despertar as igrejas pelo país. Além disso, está realizando distribuição massiva de materiais evangelísticos, como aconteceu em Sevilha e Cádiz, nas últimas semanas.

A ação faz parte de um plano de ação conjunto com igrejas locais e da organização missionária OM. 

“Cada igreja tem que plantar uma ou duas congregações e em 2035 teríamos um mapa completo”, concluiu  Álvarez.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE EVANGELICAL FOCUS

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Formatura CFM São Paulo 2023


O momento em que os nomes dos formandos são chamados, na cerimônia de Formatura do CFM,  gera em meu coração um misto de emoções. Primeiro de regozijo, pela constatação de que aqueles irmãos, futuros missionários e missionárias, concluíram uma importante etapa de sua formação pré-campo. Por outro lado, vem uma sensação de “perda”, de melancolia, pois sei que pessoas com quem convivi amiúde por um ano, ou até mais, não estarão mais lá, naquela sala de aula, quando o primeiro módulo do ano seguinte começar.

Dentre esses relacionamentos, alguns se transformam em amizade genuína, e isso é motivo de gratidão a Deus. Mesmo que uma relação mais próxima não se desenvolva com todos, é nítido perceber os dons e talentos de cada um, e como serão fundamentais no campo missionário.

Em 24 de novembro de 2023, um grupo de 25 pessoas se formou. Dentre elas, algumas já têm seu campo/ministério definido: Itália, Quilombolas/Brasil, Guiné-Bissau, Indígenas Kulina/Brasil, Paquistão, Iraque, Cuidado Missionário, Angola, Uruguai, Índia, França e Ruanda. Vislumbrando uma turma como essa, é como se todo o cansaço, as horas de trabalho, as centenas de e-mails, as consultas à plataforma, as reuniões, os contatos com os professores, as horas passadas em sala de aula, as demandas infindas do Estágio Transcultural e todas as demais ações anuais do CFM nem tivessem acontecido.

Estes foram os formandos:

1. Arquimedes Marques Oliveira
2. Edivaldo Gomes da Silva Filho
3. Daniela Soares Gonzales Faria
4. Elisabete Regos Neves
5. Enilda Marta Carneiro de Lima Mello
6. Isabelle da Silva Souza
7. Ivanda Maria Borges
8. Juliana Charret de Barros Prates
9. Lucas Rodrigues de Castro
10. Lucilane Goncalves Araújo
11. Luiz Henrique Portela Faria
12. Marcelle Freitas da Silva
13. Paulo Eduardo Gonçalves
14. Regiane da Silva Cunha
15. Renato Souza Prates
16. Roberto Mouzinho Ferreira
17. Roney Berg Costa Silva
18. Sarah Fabris Dias
19. Shirlei Aparecida Campos
20. Valdez de Sousa Castilho Junior
21. Valéria Cortes Marques Silva
22. Vanessa Caroline Borges de Castro
23. Vanessa da Silva Chagas dos Santos
24. Vanja Lucélia Waldhelm Mouzinho Ferreira
25. Walter Pereira de Mello

Minha oração é: “Senhor, que a cada dia seus corações estejam mais perto de Ti, que sejam servos obedientes, que sejam revestidos de sabedoria e discernimento, e que sejam fiéis testemunhas de Teu Evangelho onde estiverem, trazendo glória ao Teu nome e expansão ao Teu Reino. Em nome de Jesus, amém.”

Profª Mônica de Barros Barreto Guimarães de Mesquita – Coordenação


Fonte: apmt

Franklin Graham rebate Papa: “Não temos direito de ‘abençoar’ o que Deus chama de pecado”

 

Franklin Graham. (Foto: Reprodução/BGEA)

O evangelista criticou a decisão do Vaticano de abençoar casais do mesmo sexo.

O evangelista Franklin Graham foi contra a decisão do Papa Francisco, que aprovou na última segunda-feira (18), uma medida que permitirá aos padres católicos romanos oferecer bênçãos a casais do mesmo sexo.

Em seu Facebook, Franklin respondeu a decisão do Vaticano e destacou que tais “bênçãos” não irão “salvá-los do julgamento de Deus”. 

“As chamadas ‘bênçãos’ dos líderes religiosos não irão salvá-lo do julgamento de Deus” escreveu o evangelista, presidente da Associação Evangelística Billy Graham e da missão Samaritan’s Purse.

“O Papa Francisco aprovou agora que os padres católicos abençoem casais do mesmo sexo. Mas nenhum de nós, incluindo o Papa, tem o direito de ‘abençoar’ o que Deus chama de pecado”, acrescentou.

Na publicação, Franklin citou o texto bíblico em Isaías 5:20: “Ai dos que chamam ao mal, bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo”.

https://www.facebook.com/FranklinGraham/posts/917013386460923?ref=embed_post

‘Os termos de Deus’

Após exortar a decisão do Papa, Franklin falou sobre a esperança para o perdão de pecados:

“A boa notícia é que agora mesmo Deus perdoará os pecados, mas temos que ir até Ele à sua maneira, nos seus termos. Nos arrependendo dos nossos pecados e colocando a nossa fé em seu filho, o Senhor Jesus Cristo”.

E continuou citando a passagem em ‭‭Isaías‬ ‭1‬:‭28‬: “Caso contrário, a Bíblia diz: ‘Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor perecerão’”.

Decisão da Igreja Católica

Segundo o Christian Post, a resposta do evangelista foi publicada horas depois que o Vaticano emitiu uma declaração intitulada “Fiducia Supplicans”, assegurando “uma ampliação e enriquecimento da compreensão clássica das bênçãos, que está intimamente ligada a uma perspectiva litúrgica”.

Durante uma entrevista recente ao GB News, o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller afirmou: “Jesus também contradiz ideologicamente estas formas que querem relativizar ou mesmo destruir o casamento de homens e mulheres e a família dos pais com os seus próprios filhos”.

Ele se referiu a passagem bíblica em Mateus 19, e destacou como os fariseus tentaram prender Jesus quando o interrogaram sobre o casamento. Na ocasião, Cristo afirmou que o casamento entre um homem e uma mulher é o plano original de Deus.

“Acredito que hoje Jesus não seria condenado apenas porque era o Messias. Mas Ele iria para a prisão no Canadá, nos Estados Unidos ou em países europeus porque Ele falou a verdade sobre o casamento entre um homem e uma mulher”, concluiu Müller.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST


Relatório de organização cristã aponta 11 grupos unidos no ataque terrorista a Israel

 

Apresentação do relatório, feita pelo fundador da One Free World International, Majed El Shafie. (Foto: Facebook/One Free World International)

O “Anatomia de um Ataque: A Verdade por Trás do 7 de Outubro” mostra a ligação direta entre os grupos terroristas Hamas e Estado Islâmico.

A One Free World International (OFWI), uma organização cristã em defesa dos direitos humanos, representada pelo seu fundador, Majed El Shafie, apresentou às autoridades o relatório “Anatomia de um Ataque: A Verdade por Trás do 7 de Outubro”.

Em Israel pela segunda vez desde o massacre do Hamas, o cristão evangélico egípcio El Shafie apresentará o documento em reunião no Ministério das Relações Exteriores de Israel.

O relatório da OWFI destaca vários pontos, mas o mais forte é o vínculo entre o Hamas e o Estado Islâmico (ISIS, sigla em inglês).

“Quando iniciamos a investigação, encontramos mais de 11 grupos que se uniram no ataque de 7 de outubro, que levou dois anos para ser preparado”, explicou El Shafie – incluindo treinamento e preparação da rede de túneis subterrâneos.

Porém, ele disse que “o que nos surpreendeu foi a ligação direta entre o Hamas e o ISIS”.

ISIS no 7 de outubro

Ele explica que diferentes grupos afiliados ao Estado Islâmico no Egito operam na província do Sinai (Wilayat Sinai) há mais de uma década. Depois que o ex-presidente egípcio Muhammad Mursi foi destituído do cargo em 2013, os ataques aumentaram.

Sob o presidente Abdel Fattah El-Sisi, que assumiu o poder em 2015, houve repressão aos grupos, que foram expulsos do Egito e retornaram a Gaza; muitos de seus membros eram palestinos.

Segundo El Shafie, esses mesmos membros do ISIS estiveram envolvidos no ataque de 7 de outubro. Ele disse que as duas bandeiras do ISIS encontradas em Israel após o ataque eram autênticas e pareciam aquelas que ele havia visto enquanto lutava contra o grupo jihadista mundial na Síria e no Iraque.

“Lideramos missões de resgate em todo o mundo. O que vimos em Israel lembra as ações do ISIS no Iraque”, sublinhou El Shafie.

Civis de Gaza envolvidos no ataque

Outros pontos do relatório são que o Irã esteve por trás do ataque de 7 de Outubro. Além disso, El Shafie disse que o relatório deixa claro que os civis de Gaza também estavam envolvidos e não apenas o Hamas.

“Mostramos a alegria do povo [de Gaza] – não de todos, mas eu diria da maioria”, disse El Shafie ao Jerusalem Post.

O relatório ressalta também que o Hamas está prejudicando ainda mais os palestinos do que os israelenses, ao negar-lhes direitos humanos fundamentais, ao usar civis como escudos humanos e ao orquestrar o massacre do Qatar, “onde a liderança bebe champanhe e fuma charutos enquanto os palestinos as pessoas estão sofrendo. Eles carregam a responsabilidade por todo sofrimento que acontece aos palestinos”, disse El Shafie.

Capa do relatório “Anatomia de um Ataque: A Verdade por Trás do 7 de Outubro”.  (Foto: Facebook/One Free World International)

Aumento do antissemitismo

Além disso, o relatório centra-se no aumento do antissemitismo. Isto demonstra como o antissemitismo não mudou:

“Você tira os judeus e coloca Israel, e esse é o novo antissemitismo”, disse o ativista cristão – “o mesmo ódio”.

“O objetivo do Hamas é fazer com que Israel reaja às [suas] ações de tal forma que as inevitáveis mortes de civis resultantes virem a opinião internacional contra Israel”, afirma o relatório.

“A comunidade internacional deve permitir que Israel provoque o colapso do Hamas”, apelou El Shafie.

De muçulmano a cristão

El Shafie cresceu no Egito em uma das famílias proeminentes do país. Inicialmente criado como muçulmano, recebeu ensinamentos de desprezo pelos judeus. Seu tio, Hussein El Shafie, renunciou ao cargo de vice-presidente do Egito após a assinatura do acordo de paz com Israel.

Ele conta que desde muito jovem ficou perturbado com a perseguição das minorias no Egito, levando-o a fazer perguntas e expressar suas preocupações.

El Shafie lembra que começou a ler mais e estudar sobre o Cristianismo. Com a ajuda de um amigo cristão, ele finalmente se converteu e, aos 18 anos, tornou-se um ativista cristão.

Após ser descoberto, El Shafie foi preso e torturado.

“Se eu tirasse a jaqueta que estou usando agora, você poderia ver as cicatrizes dessa tortura, que ainda existem por me crucificar e colocar sal e limões em minhas feridas abertas”, disse.

Após ser colocado em prisão domiciliar e posteriormente condenado à pena de morte, El Shafie conseguiu escapar através do Sinai. Atravessando a fronteira, chegou a Israel, onde conseguiu status de refugiado.

Ele foi detido em uma prisão em Beersheba, aguardando um julgamento para comprovar sua condição de refugiado. Após cerca de 18 meses, a Suprema Corte israelense o libertou. Posteriormente, encontrou refúgio no Canadá, onde vive.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST E ONE FREE WORLD INTERNATIONAL


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Contrariando a Bíblia, Papa autoriza bênção para casais do mesmo sexo

 

Papa Francisco. (Foto: Wikimedia/Creative Commons)

A decisão está em um documento autorizado pelo papa Francisco, que foi divulgado nesta segunda.

Contrariando a doutrina bíblica e da própria Igreja Católica de condenar a união homossexual, o Vaticano afirmou nesta segunda-feira (18) que passará a permitir que padres abençoem casais do mesmo sexo.

A decisão está em um documento autorizado pelo papa Francisco, que foi divulgado nesta segunda.

Seguindo a medida, os sacerdotes católicos romanos têm agora a permissão de conceder bênçãos a casais do mesmo sexo, se assim desejarem.

Embora os padres mantenham o direito de recusar a realização da cerimônia, estão proibidos de impedir “a entrada (em igrejas) de pessoas em qualquer situação em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção”.

A “bênção” não deve apresentar qualquer semelhança com uma cerimônia de casamento e não pode ocorrer durante liturgias regulares da Igreja.

‘Ato irregular’

O documento que anuncia a recente decisão destaca que a Igreja Católica mantém a perspectiva de considerar a união entre casais do mesmo sexo como um ato “irregular”, reafirmando que a doutrina permanece inalterada. No entanto, ressalta também que a permissão para as bênçãos é interpretada como um “sinal de que Deus acolhe a todos”.

Em outubro, durante um discurso, o papa Francisco já havia indicado a possibilidade de a igreja vir a permitir a bênção a casais homossexuais em um futuro próximo.

“Não podemos ser juízes que apenas proíbem”, disse Francisco na ocasião.

Em agosto, o pontífice declarou que as mulheres trans são “filhas de Deus” e enfatizou que a igreja não deveria tratá-las de maneira diferente.

Em janeiro, o papa criticou países que criminalizam homossexuais, afirmando que “a homossexualidade não é crime”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

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