sábado, 2 de dezembro de 2023

QUANDO DEUS AGE, TUDO SE RENOVA

 


Isaías 60.1-22

O pastor Jonathan Edwards disse: “A graça é apenas o começo da glória e a glória é a graça aperfeiçoada". Tudo aquilo que começa com a graça de Deus levará à sua glória (1 Pe 5:10), e isso inclui a nação de israel.

Isaías começou seu "Livro da Consolação" (40 - 66) prometendo que "A glória do Senhor se manifestará" (Is 40:5). Aqui, ele conclui descrevendo para nós essa glória. Nos capítulos finais, Isaías usou a palavra "gló­ria" e termos relacionados cerca de vinte e cinco vezes. Quando a glória de Deus entra em cena, tudo se renova.

1 . O AMANHECER DE UM NOVO DIA (Is 60:1-22)

O imperativo "resplandece" é o chamado de Deus para que Jerusalém desperte (v. 1), pois um novo dia está amanhecendo para Israel. Essa luz não provém do Sol, mas da graça de Deus brilhando sobre a cidade.

No passado, a glória de Deus havia habitado no tabernáculo (Êx 40:34-38), mas partiu por causa do pecado de Israel (1 Sm 4:21). Então, a glória de Deus foi para o templo (1 Rs 8:11), mas deixou-o quando a na­ção voltou-se para os ídolos (Ez 9:3; 10:4, 18, 11:22, 23). A glória veio para Israel na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1:14), mas a nação pregou a glória na cruz. Hoje, a glória de Deus habita em sua Igreja (Ef 2:20-22) e em seu povo individualmente (1 Co 6:19, 20).

Um dia, porém, sua glória será revelada para a Terra, e Deus responderá às orações de seu povo: "venha o teu reino". Será o amanhecer de um novo dia para as nações do mundo, bem como para Israel (vv. 3, 10-13).

2. O COMEÇO DE UMA NOVA VIDA ( ls 61:1-11)

Jesus citou essa passagem quando falou na sinagoga em Nazaré, afirmando que se referia a ele (Lc 4:16-21). Observe que Isaías 61:1 fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo.) Contudo, não citou "o dia da vingança do nosso Deus" do versículo 2, pois esse dia ainda está por vir (ls 34:8; 35:4; 63:4).

O contexto dessa passagem é o "ano do jubileu" descrito em Levítico 25:7ss. A cada sete anos, os judeus deviam observar o "ano sabático" e deixar a terra descansar. Depois de sete anos sabáticos, ou seja, quarenta e nove anos, deviam celebrar o quinquagésimo ano como "ano do jubileu". Nesse ano, todas as dívidas eram canceladas, todas as terras eram devolvidas a seus proprietários originais, os escravos eram libertos e todos podiam recomeçar. Essa era a maneira do Senhor de equilibrar a economia e evitar que os ricos explorassem os pobres.

Se você crê em Jesus Cristo como seu Salvador, então está vivendo dias semelhantes aos de um "ano do jubileu" espiritual. Você foi liberto da escravidão; suas dívidas espirituais foram pagas; está vivendo no "ano aceitável do Senhor". Em vez de cinzas do luto, você tem sobre a cabeça uma coroa, pois o Senhor fez de você um rei (Ap 1:6). Você foi ungido com o óleo do Espírito Santo e veste uma roupa de louvor e justiça (Is 61:3, 10).

3. A PROCLAMAÇÃO DE UMA NOVA VITÓRIA (Is 63:1-64:12)

Em Isaías 63:-6, o profeta olha para o futuro e vê Jesus Cristo voltando da Batalha do Armagedom, o auge do Dia do S e n h o r (Ap 19:11-21). Edom é citada como representante das nações que oprimiram os judeus. Bozra era uma de suas cidades principais e seu nome significa "colheita de uvas". Esse nome é significativo, pois a figura apresentada aqui é a de um lagar (Jl 3:13; Ap.14:17-20).

Quando Jesus veio à Terra da primeira vez, foi para iniciar "o ano aceitável do Senhor " (ls 61:2; Lc 4:19). Quando vier pela segunda vez, será para culminar no "dia da vingança do nosso Deus" (ls 63:4; 61:2). O inimigo será esmagado como uvas e forçado a beber seu próprio sangue do cálice da ira de Deus (Is 51:17; Jr 25:15, 16). Essas figuras podem não ser atraentes para as pessoas sofisticadas de nossos dias, mas os judeus daquela época entenderam bem o que elas significavam.

Por que Deus não estava operando maravilhas? Os judeus haviam pecado (ls 64:5, 6) e precisavam confessar e deixar suas transgressões. Se nossa justiça é imunda, imagine como nossos pecados são diante de Deus! Haverá alguma esperança? Sem dúvida, pois Deus é um Pai que perdoa e um oleiro paciente (Jr 18). Ele pode nos purificar e nos renovar, se deixarmos que faça sua vontade.

4. A BÊNÇÃO DE UMA NOVA CRIAÇÃO (Is 65:1-25)

"E não me calarei; mas eu pagarei, vingar-me-ei, totalmente" (Is 65:6). Eis a resposta de Deus. Ele anuncia que sua salvação será concedida aos gentios (v.1), ainda que não tenham buscado ao Senhor nem experimentado as bênçãos que ele deu a Israel. Em seguida, Deus descreve os pecados de seu povo que o impediram de responder a suas orações (Is 65:2-7). Os judeus resistiram à graça do Senhor e a seus apelos carinhosos, mesmo quando estendeu seu braço e lhes falou por intermédio de sua Palavra (Rm 10:21).

O livro encerra com a descrição de mensageiros indo aos confins da Terra para anunciar o que Deus havia feito por Israel (Is 66:19). O resultado será uma torrente de pessoas indo a Jerusalém (ver Is 2:3 e 66:12) para levar suas ofertas ao Senhor. No passado, as nações gentias foram a Jerusalém para atacar e destruir, porém, na era do reino, irão para adorar e glorificar a Deus.

Isaías chamou o povo que professava pertencer a Deus a voltar-se para Deus. Advertiu quanto à hipocrisia e à falsa adoração. Suplicou por fé, obediência, um e uma vida que glorifique ao Senhor, eis a mensagem para a igreja o povo renovado por Deus. "Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (ls 55:6).

Pr. Eli Vieira

Faculdade católica feminina aceitará homens que se identificam como mulheres, nos EUA

 


Fachada do Saint Mary’s College, em Notre Dame, Indiana. (Foto: Saint Mary’s College)

PARE E PENSE!!!

A Saint Mary’s College é uma faculdade exclusivamente feminina, no entanto decidiu admitir homens para se tornar ‘mais inclusiva’.

Uma faculdade católica importante dos EUA, exclusivamente feminina, anunciou que passará a admitir homens biológicos que se identificam como mulheres.

No entanto, a nova política da Saint Mary’s College, que fica em Notre Dame, Indiana, está enfrentando resistência do líder da diocese local.

Na semana passada, o presidente da faculdade comunicou por e-mail a implementação de uma política de não discriminação aprovada pelo conselho.

A política passará a considerar a admissão de candidatos de graduação cujo “sexo seja feminino ou que vivam e se identifiquem consistentemente como mulheres.”

A controvérsia em torno dessa decisão foi relatada pela Catholic News Agency. O site da instituição destaca que a “tradição de capacitar mulheres com excelentes programas acadêmicos e apoio espiritual da Saint Mary’s começou com nossa fundação em 1844 pelas Irmãs da Santa Cruz”.

‘Nova política’

Lisa Knox, porta-voz do colégio, comunicou à Catholic News Agency que “no ambiente atual, sentimos a necessidade de esclarecer nossa política de não discriminação para torná-la mais inclusiva”.

“Quando o conselho de curadores da faculdade aprovou uma atualização na política da escola em junho, isso envolveu uma alteração em nossa linguagem em relação a quem consideraremos para admissão, bem como como apoiaremos os funcionários em todo o continuum da expressão de gênero”, explicou Knox.

Segundo ela, a faculdade “refletiu cuidadosamente” sobre o seu papel como instituição católica e “o que significa ser uma educadora inclusiva das mulheres na sociedade hoje”.

Katie Conboy, presidente da faculdade, afirmou que “não é de forma alguma a primeira faculdade católica para mulheres a adotar uma política com esse escopo”.

Críticas internas

O bispo Kevin Rhoades, da diocese de Fort Wayne-South Bend, expressou críticas à nova política. Ele disse que achou “decepcionante que eu, como bispo da diocese onde o Saint Mary’s College está localizado, não tenha sido incluído ou consultado sobre uma questão de importante ensinamento católico”.

“Chamar-se a si mesmo de ‘faculdade para mulheres’ e admitir estudantes do sexo masculino que ‘vivem e se identificam consistentemente como mulheres’ sugere que a faculdade afirma uma ideologia de gênero que separa sexo de gênero e afirma que a identidade sexual é baseada na experiência subjetiva do indivíduo”, disse Rhoades, segundo a Catholic News Agency. “Esta ideologia está em desacordo com o ensino católico”.

“O desejo do Saint Mary’s College de mostrar hospitalidade às pessoas que se identificam como transexuais não é o problema”, disse Rhoades. “O problema é que uma faculdade para mulheres católicas adota uma definição de mulher que não é católica.”

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

“Minha força veio do Senhor”, diz refém do Hamas que passou 50 dias em cativeiro

 


Jimmy Pacheko foi um dos reféns libertados pelo grupo terrorista. (Foto: CBN News).

Jimmy Pacheko, das Filipinas, foi um dos reféns libertados recentemente pelo grupo terrorista. Ele testemunhou como sobreviveu com a ajuda da fé.

Após mais de dois meses do ataque do Hamas a Israel, 110 pessoas sequestradas em 7 de outubro foram soltas pelo grupo terrorista até agora, 86 israelenses e 24 estrangeiros.

Entre os estrangeiros estava Jimmy Pacheko, das Filipinas. Após ser libertado, ele está testemunhando como sobreviveu com a ajuda de sua fé em Deus.

Jimmy morava em um kibutz, onde cuidava de um idoso. “Ouvi tiros vindos de outra casa. Mandei uma mensagem para minha esposa nas Filipinas, dizendo para cuidar de nossos filhos”, contou ele sobre a manhã do ataque, à CBN News.

Os terroristas invadiram a casa, mataram o idoso e sequestraram Jimmy. “Quando fui levado para fora de casa, não esperava que me poupassem porque testemunhei o meu empregador ser morto sem piedade”, disse o filipino.

“O Hamas me perguntou se eu era soldado. Eles colocaram um rifle automático e atiraram ao lado da minha orelha até a munição acabar. Depois disso, ouvi um zumbido em meus ouvidos”.

Sobrevivendo no cativeiro

Ele relatou as condições precárias que os reféns enfrentaram durante os 50 dias no cativeiro do grupo extremista.

“Quando nossos suprimentos eram escassos, eles só nos davam um pão sírio para o dia inteiro. Mas eu não comia de uma só vez’, lembrou.

Jimmy revelou que passou fome e sede, e precisou se hidratar com papel úmido. “Com o passar do tempo, a água ficou salgada. Fiquei preocupado porque tinha histórico de doença renal”, afirmou.

“Quando precisei defecar, me deram um pedaço de papel higiênico. Não usei. Escondi no bolso para comê-lo. Para mim era comida. Eu pegava o papel higiênico e passava nas paredes úmidas. Estávamos cerca de 40 metros abaixo do solo, então estava frio e havia condensação nas paredes. Quando o papel ficou molhado o suficiente, eu comi. Encheu meu estômago vazio e também saciou minha sede”, revelou ele.

Segundo Jimmy, os terroristas mandaram ele limpar sete banheiros do cativeiro. “Eu disse que estava tudo bem porque o cheiro iria piorar”, comentou.

E acrescentou: “Durante a primeira e a segunda semana, fiquei dentro de uma pequena prisão com um banheiro ao meu lado. Fiquei pensando e me perguntando: ‘Por que eles me capturaram?’ Isso estava me deixando louco”.

Pensando nos filhos

O homem contou que orou a Deus pedindo proteção para poder voltar para seus filhos.  

“Tive forças para comer papel higiênico porque precisava sobreviver para meus filhos. Implorei a Deus. Orei: ‘Por favor, me deixe viver. Mesmo que eu fique aqui por 10 anos’”, disse, acrescentando que ele perdeu o pai aos 12 anos e não queria que seus filhos passassem pela mesma experiência.

Até que, após 50 dias em cativeiro, Jimmy foi libertado pelo Hamas, no primeiro grupo de reféns.

“Eles nos disseram que sairíamos do túnel onde estávamos mantidos em cativeiro. Foi quando comecei a chorar. Quando saí do túnel e vi o sol pela primeira vez, simplesmente me ajoelhei e agradeci ao Senhor, porque vi o sol novamente e respirei ar fresco”, testemunhou.

Jimmy louvou ao Senhor pelo livramento e disse que vai continuar em Israel para juntar dinheiro para sua família.

“Minha força veio do Senhor. Agora estou mais maduro e mais forte em muitos aspectos. Quero ficar aqui e continuar trabalhando, mesmo depois do que fizeram comigo. Quero sustentar minha família, porque não quero que meus filhos passem pelas dificuldades que passei quando era criança”, explicou.

E concluiu: “Gostaria de agradecer a todos por suas orações”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS E CNN BRASIL

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Como Escolas Cristãs devemos crer…

 

Filhos para sempre

É muito comum nos acostumarmos com privilégios que temos e, nessa acomodação, incorrermos na banalização do que é significativo, distintivo e grandioso ou em desperdício do que temos. A abundância deve ser um estímulo à moderação e gratidão, não ao desperdício.

As Escrituras declaram que somos filhos de Deus. Ele nos predestinou na eternidade tendo esta meta em vista, tornar-nos seus filhos. Quando Paulo se refere a Deus como pai (Ef 1.2), destaca uma relação especial conosco.

Ainda que os conceitos complementares de nossa filiação divina e da paternidade divina estejam expressos em toda a Escritura, o ensino de que somos filhos adotivos de Deus é característico do Novo Testamento. A palavra adoção é usada exclusivamente por Paulo para descrever o ato de Deus e os seus efeitos.

Pedro e João falam do mesmo assunto usando a palavra regeneração. A regeneração trata de como nascemos sobrenaturalmente. A adoção do modo como Deus nos recebe em sua família, a família da fé, nos concedendo todos os privilégios da condição de filhos.

Bavinck (1854-1921) escreveu: “Somos filhos de Deus; nosso status legal é fornecido em Cristo e garantido pelo Espírito Santo como um penhor até o dia da redenção total. Essa doutrina oferece o maior conforto e segurança aos crentes e os capacita a realizar grandes obras” (Herman Bavinck, Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 182).

Paulo diz que o propósito eterno de Deus é nos tornar seus filhos. Deus não apenas nos redime e restaura à sua comunhão, o que por si só é extraordinário, mas ele nos quer como filhos. O seu amor eterno e paternal se materializa na concretização de uma nova relação na qual ele se declara nosso pai e nós, como que aprendendo a falar, possamos, pelo Espírito dizer, “Abba Pai”: “Nos predestinou para ele, para a adoção de filhos” (Ef 1.5).

“Aos olhos de Deus só somos verdadeiramente gerados quando somos enxertados em Cristo, fora de quem nada é encontrado senão morte”, interpreta Calvino (Exposição de 1Coríntios, SP: Paracletos, 1997 (1Co 4.15), p. 143).

Na adoção vemos uma expressão da bondade de Deus por meio da qual ele nos perdoa e adota, introduzindo-nos na família da fé.

Enquanto pela justificação somos declarados justos perante Deus, visto que Cristo, o Justo, levou sobre si os nossos pecados e nos vestiu com as vestes da justiça de Cristo, não nossa (Is 61.10; Ap 21.2), a adoção consiste na declaração legal de que agora, um inimigo de Deus foi reconciliado com ele, nascendo de novo e, portanto, foi adotado como seu filho, ingressando na família de Deus, se relacionando pessoalmente com o seu Pai, passando, desse modo, a ter todos os privilégios e responsabilidades como tal. Em ambos os casos, ocupamos uma nova posição: de justificados e de filhos. Já não há condenação (justificação) para os filhos de Deus (adoção).

A regeneração e a justificação se constituem no fundamento de nossa adoção. Tornamo-nos filhos porque Deus pelo Espírito nos gerou para ele. Por meio de Cristo fomos declarados justos: não há mais condenação para nós (Rm 8.1).

Deus imputou a justiça perfeita de Cristo sobre nós, pecadores e condenados. Ao mesmo tempo, imputou a Cristo nossos pecados, nossa dívida que jamais poderíamos quitar. Fomos declarados justos. Em Cristo temos a graça que pela sua justiça nos concede a justiça da fé. Esse amor foge a qualquer adjetivação nossa. É por demais sublime e inalcançável pelas nossas mentes limitadas. Portanto, na adoção temos concretizado o amor, a graça e a misericórdia de Deus.

Aqui encontramos uma das maiores expressões de nossa eleição. Deus nos torna seus filhos por meio de seu único e eterno Filho, Jesus Cristo.

A glória para nós preparada ainda não se manifestou em sua plenitude, nem somos capazes de imaginar, visto que jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para os seus filhos (Rm 8.18; 1Co 2.9; 2Co 4.17; Ef 3.20).

Contudo, Calvino nos adverte: “Se acaso tivermos a pretensão de ser mais que filhos e herdeiros de Deus, teremos de subir mais alto que Cristo. Mas se temos nele o nosso limite extremo, não estaremos provocando sua ira máxima, se buscarmos fora de Cristo o que já obtivemos nele, sendo que só o podemos obter nele? Além disso, visto que Cristo é a sabedoria eterna do Pai, a verdade imutável, o conselho inabalável, não devemos acreditar que o que ele nos declara com sua boca possa diferir um átomo que seja da vontade do Pai, a qual buscamos conhecer. Antes, ele nos manifesta fielmente qual é a vontade do Pai, desde o princípio e para sempre” (As Institutas: edição especial com notas para estudo e pesquisa, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, v. 3 (III.8), p. 61).

Como filhos, cantemos alegremente ao nosso Deus:

Alegres todos jubilemos,

Ao grande Salvador cantemos!

Ele como filhos seus nos escolheu

Ricas bênçãos ele já nos concedeu.

Seja “avante” o nosso lema triunfal,

Pois seguimos para o lar celestial.

(Hino Saudação, nº 179 no Hinário Novo Cântico. Música de João Diener (1889-1963) com arranjo e adaptação de Ralph Eugene Manuel (1975).   

O Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa é pastor-auxiliar na 1ª IP São Bernardo do Campo, São Paulo, SP; é Coordenador Acadêmico do JMC, membro do CECEP e do Conselho Editorial do Brasil Presbiteriano.

Alunas do Mackenzie se destacam na Natação e na Ginástica Rítmica


Brasilienses, além de se destacarem em competições nacionais, são também incentivadas a utilizarem os benefícios do esporte para se aprimorar nos estudos

Representar o Brasil nas Olimpíadas é o principal objetivo das atletas Laura Von Zuben e Anna Luiza Osório. Elas têm se destacado nacionalmente nas disputas de ginástica rítmica e na natação e são exemplos de perseverança e disciplina para as colegas do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Brasília. Ambas cursam o segundo ano do ensino médio e representam o Colégio e a cidade de Brasília nas competições nacionais, trazendo para casa diversas condecorações. 

Um fator de relevância para o bom desempenho das alunas é o incentivo aos esportes como competência fundamental do Colégio. Além da promoção da prática esportiva pelos benefícios à saúde, há também a busca pela capacitação dos alunos no todo. A estratégia pedagógica é orientar a rotina escolar para que se formem como talentosos atletas e estudantes, estejam em competições ou nas salas de aula.

Com esse objetivo, os profissionais estruturam o dia a dia dos alunos motivando a abertura da mente por meio do conteúdo, do ensino e da aprendizagem. Dessa forma, os estudantes aplicam o conhecimento dos treinamentos para desenvolver as habilidades acadêmicas.

Laura: o comprometimento exige também a renúncia

Laura tem uma longa história com os esportes. Desde criança, ela já passou pelo balé, natação e ginástica artística até chegar na rítmica. A paixão pelo esporte não veio logo de cara, mas, com o tempo, a modalidade foi conquistando um espacinho no coração dela. “Ainda no início, já fui apresentando bons resultados. As pessoas falavam ‘cara, esse esporte é pra você’ e, aos poucos, me apeguei. E assim foi, dos meus 10 anos de idade até agora”, relembrou. 

Conciliar os estudos e os treinos exigem dela a disciplina que somente o esporte pode estimular. Mesmo que a adolescência seja uma fase de novas aventuras e de conhecer o mundo, a filosofia adotada a partir do procedimento do Mackenzie, fez com que as prioridades de Laura mudassem. “Deixo de sair e evito comer qualquer coisa. Vejo meus amigos se divertindo aos fins de semana, mas esse é o tempo que tenho para descansar e revisar o conteúdo das aulas. É difícil, mas a abnegação também faz parte da dedicação para alcançar nossos sonhos”, confidenciou.

A primeira oportunidade de participar de uma competição internacional foi interrompida pela pandemia. Porém, ela não desistiu e em 2022 trouxe para casa diversas medalhas nas competições regionais: vice-campeã nas categorias time e em fita; e também o terceiro lugar no geral. No entanto, o desempenho no âmbito nacional não agradou a Laura. Apesar de conquistar o quarto lugar na etapa em conjuntos, ela expressa sua insatisfação: “Ficar fora do pódio foi triste. Estou me esforçando ainda mais para merecer o ouro desta vez”.

Laura destaca a importância do apoio do Mackenzie para a categoria, que não recebe o mesmo reconhecimento de práticas como futebol, nas quais o Brasil possui uma história considerável. “Na ginástica rítmica, vemos um crescimento significativo! Nas últimas edições dos Jogos Pan-Americanos, foi um dos destaques, com as brasileiras conquistando o ouro. Sinto orgulho! Percebo que o Colégio tem feito o mesmo por nós, o que tem sido crucial!”

Anna: o apoio escolar faz a diferença

A mackenzista Anna deu início à sua jornada nas piscinas no Colégio. Foi convidada para integrar a equipe devido à sua habilidade, demonstrada já na segunda aula de natação. Desde então, acumulou experiências e vitórias regionais, agora a nível nacional.

No Centro-Oeste, conquistou quatro medalhas de ouro e uma de bronze em cinco provas. Em Brasília, adicionou mais quatro de ouro e uma de prata. Em todas essas etapas, o CPMB esteve presente. “A abordagem do Mackenzie, que combina os benefícios do esporte com o desenvolvimento acadêmico, é crucial. O apoio que recebo é tão significativo que, mesmo após me formar, planejo persistir e superar metas. Busco estar em eventos importantes, como as Olimpíadas e os Pan-Americanos”.

A orientadora pedagógica Débora Camargo destacou que, ao promover o desenvolvimento integral, os esportistas aprimoram competências como determinação, foco, constância e superação de limites. “Há ainda a valorização das múltiplas inteligências e o respeito às diferenças e à diversidade”, afirmou.


Laura Von Zuben (esq.) e Anna Luiza Osório (dir.) exibem conquistas no esporte.

Laura Von

  


Anna Luiza Osório

Fonte: Comunicação – Marketing Mackenzie

Mais 261 igrejas deixam a Metodista Unida por teologia pró-LGBT, nos EUA

 


Conferência anual da UMC da Geórgia do Norte. (Foto: Facebook/North Georgia Conference of the United Methodist Church).

A segunda maior denominação dos EUA já perdeu mais de 6 mil congregações desde 2019, devido a debates sobre casamento gay.

Mais 261 congregações deixaram a Igreja Metodista Unida (UMC) nos Estados Unidos, por não concordarem com sua teologia pró-LGBT.

No último sábado (18), durante uma conferência anual da denominação na Geórgia do Norte, as igrejas tiveram sua desfiliação aprovada, se unindo às mais de 6 mil congregações desfiliadas em todo o país.

As mais de 200 congregações desfiliadas constituem uma percentagem importante das quase 700 igrejas da UMC no estado.

Na Geórgia do Sul, 93 igrejas também deixaram a denominação, em maio deste ano.

Teologia progressista

Embora a UMC – a segunda maior denominação dos EUA – continue proibindo a ordenação de ministros homossexuais não celibatários e o casamento de pessoas do mesmo sexo, muitos líderes e membros progressistas se recusam a impor ou seguir essas regras.

Por causa disso, desde 2019, centenas de congregações saíram da Igreja Metodista Unida. De acordo com o UM News, a maioria das saídas aconteceram em 2022 e neste ano.

Muitas igrejas estão tendo dificuldades para sair da Metodista, porque algumas convenções regionais exigiram valores altos para a desfiliação. 

O obstáculo financeiro levou centenas de congregações a entrarem com ação legal em estados como Flórida, Geórgia e Maryland.

Em maio de 2022, a UMC se dividiu, com o lançamento da Igreja Metodista Global, uma nova denominação conservadora que se separou da Igreja Metodista Unida, após décadas de debates sobre casamentos LGBTQ.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES

terça-feira, 28 de novembro de 2023

AVIVAMENTO: O DESPERTAR DO POVO DE DEUS

 


Neemias 8-10

Quando o avivamento veio a Florença, na Itália, em 1496-1498, o instrumento humano de Deus foi o italiano Savonarola. Ele estava chocado com o vício e a imoralidade do mundo a seu redor na Itália e pela corrupção da Igreja Católica Romana. Quando jovem, ele andava à margem do rio Pó, cantando a Deus e chorando pelos pecados, pelas injustiças e pela pobreza do povo a seu redor. Ele chorava e lamentava a impudicícia, o luxo e a crueldade de muitos líderes na igreja. Ficava deitado, prostrado, durante horas a fio, sobre os degraus do altar na igreja, chorando e orando pelos pecados de sua época e os pecados da igreja. 

Deus enviou um despertamento espiritual. Esse avivamento trouxe imensas transformações. O mundo parou de ler livros vis e mundanos. Os mercadores restituíram às pessoas os lucros excessivos que tinham extorquido. Criminosos e moleques de rua pararam de cantar cantigas pecaminosas e começaram a cantar hinos nas ruas. Foram proibidos e abandonados os carnavais. Foram feitas gigantescas fogueiras em que livros mundanos, máscaras, perucas e ilustrações obscenas foram queimados. 

Israel ao retornar do cativeiro estava vivendo em uma situação triste não só por que as muralhas de Jerusalém estavam derribadas, mas por que o povo estava vivendo distante de Deus, praticando coisas abomináveis aos olhos do Senhor. Na primeira parte do livro podemos ver o empenho de Neemias pela reconstrução das muralhas de Jerusalém e na segunda parte podemos ver a dedicação de Neemias pela restauração da nação. Neste momento eu lhe convido para aprendermos algumas lições com a restauração espiritual de Israel. O despertamento acontece quando:

1- O POVO TEM FOME DA PALAVRA DE DEUS ( 8.3-9) – Na verdade, Neemias veio a Jerusalém para reconstruir o muro, e obteve sucesso em fazê-lo. Mas descobrimos agora que a reconstrução estava longe de ser tudo que ele objetivava. Neemias queria reconstruir o muro, mas além desse objetivo, ele desejava algo muito mais significativo: reconstruir a nação.

No capítulo 8 de Neemias vê-se o ponto de partida para a verdadeira renovação nacional. A Palavra de Deus. versículos 2-12 mencionam uma grande assembleia pública em que Esdras, o sacerdote, lê a lei de Deus para o povo e como todos são afetados por isso. O povo veio para a cidade da zona rural vizinha, reuniu-se na grande praça pública ante a Porta das Águas, no lado leste de Jerusalém, e ouviu Esdras. Ele montou uma grande plataforma de madeira que havia sido erguida para a ocasião e ali, rodeado por 13 dos mais importantes levitas, leu o livro da lei (o Pentateuco ou “os cinco primeiros livros”) do início da manhã até meio-dia — cerca de seis horas.

O povo demonstrou reverência extraordinária pela lei, pois se levantou em silêncio respeitoso quando Esdras abriu o pergaminho. Quando orou, eles responderam: “Amém! Amém!”, e adoraram a Deus. À medida que a narrativa se desenrola, descobre-se que a leitura da lei divina levou ao avivamento nacional.

2-O POVO BUSCA A DEUS EM ORAÇÃO  (8.6; Ne 9.1; Es 9.1-15) – A restauração das muralhas de Jerusalém, haviam sido concluídas, mas Neemias sabia que a nação precisava de restauração espiritual. O povo de Deus estava contaminado pelo pecado(Esdras 9.1).

Esdras ao tomar conhecimento de tal situação rasgou as suas vestes, arrancou os cabelos da barba, e se assentou atônito. Mas ele não fez apenas isto, ele buscou a Deus em oração em favor da nação (9.5-10.1).Esdras começou pela oração (v. 6). Essa é a primeira aparição de Esdras em Neemias (cf. v. 1), e sua oração antes da leitura da lei, mesmo sem registro, pode ser considerada apenas uma invocação formal. No entanto, seria errado pensar assim. A aparição de Esdras é significativa, e a oração era mais que uma formalidade, como comprova a resposta do povo.

Todos os avivamentos tiveram início em um movimento de oração motivado, dirigido e coordenado pelo Espírito Santo. A oração prolongada e prevalecente continua em muitos corações, invisível aos olhos humanos, mas presente nas correntes do preparo do caminho do Senhor feito pelo Espírito. Não conhecemos todos os caminhos do Espírito Santo que prepararam a América e a Grã-Bretanha para o avivamento de 1857-1858, mas reconhecemos muitos dos eventos e pessoas que Deus usou para tanto.

3- O POVO TEM COMPROMISSO COM DEUS (9.38-10.39)-A primeira reforma realizada por Neemias foi estrutural. Jerusalém passara por uma grande reforma física, econômica e social. Os muros foram reconstruídos e as portas levantadas. Os ricos devolveram as terras e casas que haviam tomado dos pobres e os sacerdotes voltaram a cuidar da Casa de Deus.  segunda reforma foi espiritual. Tudo começou com a fome pela Palavra de Deus. Estudo da Bíblia e oração produziram confissão, choro pelo pecado, alegria da obediência e acerto de vida com Deus.

Os grandes avivamentos surgiram quando o povo entrou em aliança com Deus para O buscar, O conhecer e O obedecer. Vivemos hoje uma espiritualidade centrada no homem e no que podemos receber de Deus. Não é mais o homem quem está a serviço de Deus, mas Deus é quem está a serviço do homem. Não é mais a vontade de Deus que deve ser feita na terra como no céu, mas a vontade do homem que deve ser imperativa no céu. Precisamos voltarmos para Deus por causa de Deus e não apenas por causa de Suas bênçãos. Deus é melhor do que Suas bênçãos, o doador é mais importante do que a dádiva.

Precisamos olhar para o passado, ver a aprender com as lições da História. O nosso Deus fez, faz e fará maravilhas na vida do Seu povo. Hoje precisamos nos voltar para Deus. E o nosso compromisso com ele não deve ser apenas gerais, mas também, e sobretudo, em áreas específicas como santificação, casamento, dia do Senhor, contribuição e adoração. Que o Senhor venha avivar a sua igreja hoje!.

 Pr. Eli Vieira

UMA VIDA EXTRAORDINÁRIA


  Como podemos viver uma vida extraordinária?

Êxodo 13:17- 15:21

“A HISTÓRIA NÃO CONFIA A GUARDA DA LIBERDADE POR MUITO TEMPO ÀQUELES QUE SÃO FRACOS OU TÍMIDOS.” O presidente Dwight Eisenhower disse essas palavras em seu discurso de posse, no dia 20 de janeiro de 1953. Como o homem que ajudou a liderar os Aliados rumo à vitória na Segunda Guerra Mundial, o general Eisenhower tinha amplo conhecimento do altíssimo preço da vitória, bem como do fardo pesado da liberdade que sempre segue o triunfo.

Existe algo mais extraordinário do que desfrutar da vida de Deus? Viver um profundo relacionamento com Cristo e andar no Centro da sua vontade é a maior experiência que alguém pode desejar. Ele tem planos e propósitos exclusivos reservados para cada um dos seus filhos, para o seu povo para que possamos viver em plena liberdade, e assim desfurtar de uma vida extraordinária.

Israel havia vivido muitos anos como escravo no Egito, agora estava livre da escravidão, mas para não ser escravizado mais uma vez precisava andar com Deus para viver uma vida extraordinária. O êxodo de Israel ensinou ao povo que seu futuro sucesso estava em caminhar com Deus. Para viver uma vida extraordinária, nós precisamos:

1-SEGUIR A DIREÇÃO DO SENHOR (ÊX 13:17-22) – O êxodo de Israel do Egito não foi o fim de sua experiência com Deus; na verdade foi um recomeço. “Foi preciso uma noite para tirar Israel do Egito, mas foram necessários quarenta anos para tirar o Egito de Israel”, disse George Morrison. Se Israel obedecesse à vontade de Deus, o Senhor os conduziria à terra prometida e lhes daria sua herança. Quarenta anos depois, Moisés lembraria a nova geração de que Deus “te tirou do Egito […] para te introduzir na sua terra e ta dar por herança” (Dt 4:37, 38).

A mesma coisa pode ser dita da redenção que temos em Cristo: Deus nos livrou da escravidão para que pudesse nos conduzir à bênção. A. W. Tozer costumava nos lembrar de que “somos salvos de, como também para”. A pessoa que confia em Jesus Cristo nasce de novo e passa a fazer parte da família de Deus, mas esse é só o começo de uma nova e empolgante aventura que deve nos conduzir ao crescimento e a conquistas. Deus nos liberta e, então, nos conduz através das várias experiências da vida, um dia de cada vez, para que possamos conhecê-lo melhor e para que, pela fé, possamos nos apropriar de tudo o que ele deseja nos dar.

         Deus traça o caminho para seu povo (w. 17, 18). Deus não é surpreendido por nada. Ele planeja o melhor caminho a ser percorrido por seu povo. E possível que nem sempre compreendamos o caminho que ele escolhe ou que nem mesmo concordemos com ele, mas o caminho de Deus é sempre certo. Podemos dizer cheios de confiança: “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (SI 23:3) e devemos orar com humildade e pedir: “Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me” (SI 25:4, 5).

Se houvesse algum estrategista militar no meio do povo de Israel naquela noite, ele provavelmente teria discordado da rota de desocupação escolhida por Deus, pois era longa demais. Deus sabia o que estava fazendo quando escolheu o caminho mais longo.

Se você permitir que Deus dirija seus passos (Pv 3:5, 6) você irá viver uma vida extraordinária. Mas espere ser conduzido, de vez em quando, por alguns caminhos que parecem desnecessariamente longos e sinuosos. Lembre-se de que Deus sabe o que está fazendo, de que ele não está com pressa e de que, enquanto você segui-lo, estará seguro sob a bênção dele. É possível que ele feche algumas portas e, de repente, abra outras, e devemos ficar alertas para isso (At 16:6-10; 2 Co 2:12, 13).

Deus encoraja a fé de seu povo (v. 19). Antes de morrer, José fez seus irmãos prometerem que, quando Deus livrasse Israel do Egito, seus descendentes levariam consigo os restos mortais dele para a terra prometida (Gn 50:24, 25; Hb 11:22). José sabia que Deus cumpriria sua promessa e salvaria os filhos de Israel (Gn 15:13-16). José também sabia que seu lugar era na terra de Canaã, junto com seu povo (Gn 49:29-33).

O que esse caixão significava para as gerações de judeus que viveram durante os terríveis anos de escravidão no Egito? Sem dúvida, os judeus podiam olhar para o caixão de José e ser encorajados. Afinal, o Senhor havia cuidado de José durante suas provações e, por fim, o havia libertado, e faria o mesmo pela nação de Israel, libertando-a no devido tempo. Durante os anos que passou no deserto, Israel viu o caixão de José como uma lembrança de que Deus tem seu tempo e cumpre suas promessas. José estava morto, mas servia de testemunho da fidelidade de Deus. Quando chegaram a sua terra, os judeus cumpriram sua promessa e sepultaram José na terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó (Js 24:32).

Enquanto continuamos a obedecer ao Senhor, tais lembranças podem servir para encorajar nossa fé. O importante é que elas apontem para o Senhor e não para um passado morto e que perseveremos em caminhar pela fé e em obedecer ao Senhor em nossos dias.

Deus vai adiante de seu povo para mostrar o caminho (w. 20-22). A nação foi guiada por uma coluna de nuvem, durante o dia, e uma coluna de fogo, durante a noite. Essa coluna é identificada como o anjo do Senhor, que guiou a nação (Êx 14:19; 23:20- 23; ver Ne 9:12). Houve ocasiões em que Deus falou de dentro da coluna de nuvem (Nm 12:5, 6; Dt 31:15, 16; Sl 99:7), e ela também protegeu o povo enquanto caminhavam sob o sol escaldante durante o dia. (Sl 105:39). Quando a nuvem se movia, o acampamento também se deslocava; quando a nuvem parava, o acampamento esperava (Êx 40:34-38).

Não temos o mesmo tipo de orientação visual hoje em dia, mas contamos com a Palavra de Deus, que é luz (Sl 119:105) e fogo (Jr 23:29). É interessante observar que a coluna de fogo servia de iluminação para os israelitas, mas era escuridão para os egípcios (Êx 14:20). O povo de Deus é esclarecido por sua Palavra (Ef 1:15-23), mas os que não são salvos não conseguem compreender a verdade de Deus (Mt 11:25; 1 Co 2:11-16).

Como teria sido insensato os israelitas pararem sua marcha a fim de fazer uma votação sobre o caminho que deveriam tomar para o monte Sinai! Certamente há um lugar para a deliberação e para o referendo comunitários (At 6:1-7), no entanto, quando Deus fala, não há motivo para fazer uma assembleia. Em mais de uma ocasião, nas Escrituras, a maioria estava errada.

2. CONFIAR NAS PROMESSAS DO SENHOR (Êx 14:1-31) – O Senhor Deus manifestou os seus caminhos a Moisés e os seus feitos aos filhos de Israel” (SI 103:7). O povo judeu foi informado daquilo que Deus desejava que fizesse, porém Moisés foi informado do porquê de Deus estar fazendo tais coisas. “A intimidade do Senhor é para os que o temem” (SI 25:14). A liderança de Moisés foi um elemento essencial para o sucesso da CAMINHADA de Israel. Nesta caminhada ele enfrentaram muitas circunstâncias adversas.

Faraó e a seus oficiais, ao deixarem os hebreus escaparem, haviam colocado em risco – ou talvez até destruído – toda a economia de sua terra, portanto o mais lógico era ir atrás deles e levá-los de volta ao Egito. Encontramos, aqui, outro motivo pelo qual o Senhor escolheu aquele determinado caminho: os relatos levariam o Faraó a crer que os hebreus estavam vagando como ovelhas perdidas no deserto e que, portanto, poderiam facilmente ser perseguidos e capturados pelo exército egípcio e assim perseguiram os israelitas (vv.1-9). O Senhor estava atraindo os egípcios para sua armadilha, pois Deus estava no controle.

Enquanto os israelitas mantivessem seus olhos fixos na coluna de fogo e seguissem ao Senhor, estariam andando pela fé e nenhum inimigo poderia tocá-los. Contudo, quando tiraram os olhos do Senhor e olharam para trás, viram os egípcios se aproximando, apavoraram-se e começaram a murmurar, entraram em pânico(vv.10-12).

“Visto que andamos por fé e não pelo que vemos” (2 Co 5:7).

Quando você se esquece das promessas de Deus, começa a imaginar as mais terríveis possibilidades. A incredulidade consegue apagar de nossa memória todas as demonstrações que vimos do grande poder de Deus e todos os exemplos que conhecemos da fidelidade de Deus a sua Palavra.

Moisés era um homem de fé e confiava no poder de Deus, que sabia que o exército do Faraó não consistia, de modo algum, numa ameaça para Jeová. Moisés deu várias ordens ao povo, e a primeira delas foi: “Não temais” (v. 13). Às vezes, o medo nos enche de energia e procuramos evitar o perigo. Em outras ocasiões, porém, ele nos paralisa e não sabemos o que fazer. Israel foi tentado a fugir, mas Moisés deu-lhe mais uma ordem: “Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor” (v. 13). Pela fé, os israelitas haviam marchado para fora do Egito e deveriam, portanto, pela fé, aquietar-se e ver Deus destruir os soldados da cavalaria egípcia.

Moisés não disse apenas para se aquietarem, mas também “vós vos calareis” (v 14). Como teria sido fácil chorar, murmurar e criticar Moisés, mas nenhuma dessas coisas teria ajudado o povo a sair daquela situação. A incredulidade gera murmuração, mas a fé leva à obediência e traz glória para o Senhor. “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46:10). Que motivo há para reclamação quando temos a maravilhosa promessa de que “O Senhor pelejará por vós” (Êx 14:14)? Mais tarde, em sua jornada, o Senhor ajudaria Josué e o exército israelita a combater suas batalhas (Êx 1 7:8), mas, dessa vez, Deus derrotaria os egípcios sem a ajuda de Israel.

A ordem seguinte foi de Deus para Moisés: “Que marchem!” (14:15) O fato de Israel estar diante do mar não era problema para Deus, e ele disse a Moisés exatamente o que fazer. Quando Moisés erguesse a vara, as águas se separariam, e Israel poderia atravessar em terra seca e escapar do exército egípcio.

Por que Deus realizou essa série de milagres para o povo hebreu? Em primeiro lugar, ele estava cumprindo sua promessa de que livraria Israel e de que os tomaria para si como seu povo (Êx 3:7, 8). Em tempos vindouros, os judeus mediriam todas as coisas tomando como parâmetro a demonstração do grande poder de Deus no êxodo. No entanto, Deus tinha mais um propósito em mente: Em segundo lugar, revelar outra vez seu poder e glória na derrota do exército egípcio. “E os egípcios saberão que eu sou o Senhor” (Êx 14:18).

A coluna posicionou-se entre Israel e os egípcios, indicando que Deus havia se tornado uma muralha de proteção entre seu povo e seus inimigos. A coluna servia de luz para os israelitas, mas era escuridão para os inimigos, para o povo incrédulo do Egito, que não era capaz de compreender os caminhos do Senhor. Quando Moisés estendeu a mão, o Senhor enviou um forte vento que separou as águas do mar e abriu caminho para o povo atravessar. O Salmo 77:16-20 indica que esse vendaval foi acompanhado de uma grande tempestade e que, depois de Israel ter atravessado, a tempestade transformou o caminho seco percorrido pelos hebreus numa estrada lamacenta.

Jesus perguntou a seus discípulos depois de acalmar uma tempestade: “Por que sois assim tímidos?! Como é que não tendes fé?” (Mc 4:40). A fé e o medo não podem viver juntos no mesmo coração, pois uma coisa destrói a outra. A verdadeira fé depende daquilo que Deus diz e não daquilo que vemos ou da maneira como nos sentimos. Alguém disse, muito corretamente, que fé não é crer apesar das evidências – isso é superstição -, mas sim obedecer apesar das consequências.

Essa série de milagres divinos certamente foi uma revelação da grandeza e do poder de Deus, de sua fidelidade às suas promessas e de sua preocupação por seu povo. O milagre do êxodo tornou-se parte da confissão de fé de Israel ao levarem suas ofertas ao Senhor (Dt 26:1-11).

Hoje, nós precisamos olhar para os milagres de Deus em nosso viver, a vida é um milagre, mas o maior e o melhor milagre é a salvação em nosso Senhor Jesus Cristo e sermos testemunhas dele a cada passo em nossa jornada.

3. ADORAR AO SENHOR (ÊX 15:1-21) – Uma vez que os inimigos haviam se afogado e que a liberdade era certa, o povo de Israel irrompeu em cânticos e adorou ao Senhor. Não lemos que adoraram a Deus enquanto eram escravos no Egito, e, durante a saída da terra, queixaram-se a Moisés pedindo que os deixasse voltar ao Egito. Mas é preciso haver maturidade da parte do povo de Deus a fim de ser capaz de entoar “canções de louvor durante a noite” (Jó 35:10; SI 42:8; Mt 26:30; At 16:25), e naquele tempo os israelitas ainda eram imaturos em sua fé.

O hino de louvor tem quatro estrofes: a vitória de Deus é anunciada (Êx 15:1-5), as armas de Deus são descritas (vv. 6-10), o caráter de Deus é exaltado (vv. 11-16a) e as promessas de Deus são cumpridas (vv. 16b-18).

 O Senhor é mencionado dez vezes nesse hino, enquanto Israel cantava ao Senhor e sobre o Senhor, pois a verdadeira adoração envolve o testemunho fiel de quem Deus é e do que ele faz por seu povo. A vitória de Deus foi gloriosa, pois em tudo foi obra do Senhor. O exército egípcio foi lançado no mar (vv. 1 e 4), e os soldados afundaram como pedras (v. 5) e como chumbo (v. 10). Foram consumidos como restolho (v. 7).

A declaração: “O Senhor é homem de guerra” (v. 3) pode ser perturbadora para aqueles que acreditam que qualquer coisa relacionada à guerra não se encaixa com o evangelho e com a vida cristã. Algumas denominações tiram os hinos “militantes” de seus hinários, inclusive o “Avante, Avante O Crentes”. Porém, Moisés prometeu ao povo: “O Senhor pelejará por vós” (Êx 14:14; ver Dt 1:30), e um dos nomes de Deus é “Jeová Sebaoth”, que significa “Senhor dos Exércitos”, título que aparece mais de duzentas e quarenta vezes no Antigo Testamento. Em seu hino da reforma, Castelo Forte, Martinho Lutero escreveu:

A nossa força nada faz

Num mundo tão perdido,

Mas nosso Deus socorro traz,

Por Cristo, o escolhido.

 Conosco está Jesus,

O que venceu na cruz,

 Senhor dos altos céus;

E, sendo o próprio Deus,

Triunfa na batalha. (Hinário Luterano, n 2165)

Se temos neste mundo um inimigo como Satanás e se o pecado e o mal são abomináveis ao Senhor, então Deus deve guerrear contra eles. “O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra; clamará, lançará forte grito de guerra e mostrará sua força contra os seus inimigos” (Is 42:13). Jesus Cristo é tanto o Cordeiro que morreu pelos nossos pecados como o Leão que julgará o pecado (Ap 5:5, 6) e, um dia, cavalgará para a conquista de seus inimigos; (Ap 19:11).

Em três ocasiões específicas registradas nas Escrituras, o povo de Israel cantou: “O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação” (Êx 15:2):

1-Quando Deus livrou Israel do Egito,

2-Quando o remanescente judeu lançou os alicerces do segundo templo (Sl 118:14)

3- Quando os judeus foram reunidos e voltaram para sua terra a fim de desfrutar as bênçãos do reino (Is 12:2). Em cada um desses casos, o Senhor deu força, salvação e um cântico.

O Senhor é um “homem de guerra” que não luta com armas convencionais. Ao usar características humanas para descrever atributos divinos, os cantores declaram que sua destra é gloriosa em poder, sua majestade lança por terra os inimigos e sua ira os consome como o fogo que queima o restolho.

Não é de se admirar que seu povo cantou: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses?” (v. 11; ver Mq 7:18), eles exaltaram o caráter de Deus, A resposta, obviamente, é que não há ninguém como o Senhor, pois nenhum outro ser no Universo é “Glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que opera(s) maravilhas” (Êx 15:11). Essa estrofe prossegue louvando a Deus por seu poder (v. 12), por sua sabedoria ao conduzi-los (v. 13) e pela grandeza de sua presença ao inspirar o medo no coração de seus inimigos (v. 14).

A promessa de Deus é cumprida (w. 16b18). Essa estrofe refere-se à futura conquista de Canaã por Israel e afirma que Deus comprou Israel e que são seu povo. As nações de Canaã ficariam mudas como pedras, quando os exércitos israelitas conquistassem a terra e as tribos se apropriassem de sua herança. Deus os tirou do Egito para levá-los a Canaã e plantá-los em sua própria terra (Sl 44:2; 80:8, 15; Is 5). Deus colocaria seu santuário no meio do povo e habitaria com eles em glória. A frase “O Senhor reinará por todo o sempre” (Êx 1 5:18) é o apogeu do cântico, enfatizando que Deus é soberano e eterno.

Não apenas Moisés liderou os homens no cântico desse hino de louvor (Êx 15:1) como também Miriã formou um coral especial de mulheres israelitas, que se juntaram a ela repetindo as primeiras palavras do cântico. Seu entusiasmo cheio de regozijo expressou-se enquanto cantavam, tocavam seus tamborins e dançavam na presença do Senhor (ver 1 Sm 18:6; 2 Sm 1:20).Então, creram nas suas palavras e lhe cantaram louvor” (Sl 106:11, 12). 

 Não foi fácil para eles carregar o fardo da liberdade, e Deus precisou ensiná-los a viver um dia de cada vez durante aqueles quarenta anos, em nossa peregrinação rumo a pátria celestial nós precisamos seguir os ensinamentos do Pai, crer em suas promessas e viver em adoração para honra e glória dEle.

Ad. Pr. Eli Vieira

Marcas de uma Igreja Saudável

 


Atos 2.1-47

Atos dos Apóstolos é o primeiro livro da história da igreja cristã, ele registra a caminhada da igreja de Jerusalém a Roma. Atos desenvolve o esboço traçado por Jesus, o Senhor da Igreja, quando disse aos seus discípulos: E recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra (1.8).

Atos é um livro para ser estudado não como uma história remota e distante, mas como um desafio presente. Atos é um manual sobre o crescimento saudável da igreja. Ele trata do crescimento espiritual e numérico da igreja. Para alcançar esse alvo, a igreja manteve, inseparavelmente, ortodoxia e piedade, doutrina e vida, palavra e poder. Ortodoxia sem piedade gera racionalismo estéril. Piedade sem ortodoxia produz misticismo histérico. Ao longo da história, a igreja várias vezes caiu num extremo ou noutro.

Ao estudarmos o livro de atos, podemos aprender algumas lições especiais para que possamos ser uma igreja saudável nesta atualidade desafiadora. Segundo o texto de atos 2.1-47 quero destacar três MARCAS DE UMA IGREJA SAUDÁVEL:

1- É CHEIA DO ESPÍRITO SANTO (Atos 2.1-13) – Lucas é o evangelista que mais enfatiza a obra do Espírito Santo na vida de Jesus e da igreja. O mesmo Espírito que desceu sobre Jesus no Jordão, guiou-o no deserto e revestiu-o com poder para salvar, libertar e curar (Lc 3.21,22; 4.1,14,18), agora vem sobre os discípulos de Jesus (At 1.5,8; 2.33). Nos capítulos iniciais de Atos, Lucas refere-se à promessa, à dádiva, ao batismo, ao poder e à plenitude do Espírito na experiência do povo de Deus.

Em atos 2 podemos ver a descida do Espírito santo (At. 2.1-4), “Cristo subiu, e o Espírito Santo desceu. O Cristo ressurreto ascendeu aos céus e enviou o Espírito a fim de habitar para sempre com a igreja”.O derramamento do Espírito Santo foi um fenômeno celestial. Não foi algo produzido, ensaiado, fabricado. Aconteceu algo verdadeiramente do céu. Foi incontestável e irresistível. Foi soberano, ninguém pôde produzi-lo. Foi eficaz, ninguém pôde desfazer os seus resultados. Foi definitivo, ele veio para ficar para sempre com a igreja.

O derramamento do Espírito foi um acontecimento audível, verificável, público, reverberando sua influência na sociedade. Esse impacto atraiu grande multidão para ouvir a Palavra.     

2- PREGA O PODEROSO EVANGELHO (2.14-41) – O milagre pode atrair a multidão, mas não toca os corações. O milagre abre portas para o evangelho, mas não é o evangelho. Pedro se levantou para pregar uma mensagem eminentemente bíblica. A primeira coisa que Pedro fez foi esclarecer que aquele fenômeno extraordinário não era resultado da embriaguez, mas do cumprimento da profecia de Joel (2.28-32).

Os tempos mudaram, mas Deus não mudou. As circunstâncias são outras, mas o evangelho é o mesmo. A forma de pregar pode ser repaginada, mas o conteúdo da pregação permanece inalterável. Não pregamos um Cristo que esteve vivo e agora está morto, mas o Cristo que esteve morto e agora está vivo. Pregamos o Cristo que padeceu por nossos pecados, mas triunfou sobre a morte e desbancou os principados e potestades na cruz. Pregamos o Cristo que ressuscitou e está assentado no trono; governa a igreja e tem as rédeas da história em suas mãos. Pregamos o Cristo que voltará em glória para colocar todos os seus inimigos debaixo de seus pés e reinar para sempre com sua igreja.

O evangelho é um só. Proclama a salvação pela graça mediante a fé, independentemente das obras. A salvação não é resultado da obra que fazemos para Deus, mas da obra que Deus fez por nós em Cristo Jesus, seu amado Filho.

3- VIVE DE FORMA DIFERENTE (2.42-47) – A vida de uma igreja saudável, é diferente. A igreja de Jerusalém conjugava doutrina e vida, credo e conduta, palavra e poder, qualidade e quantidade. Hoje vemos igrejas que revelam grandes desequilíbrios. As igrejas que zelam pela doutrina não celebram com entusiasmo. As igrejas ativas na ação social desprezam a oração.

Conforme atos, uma igreja saudável e cheia do Espírito Santo é comprometida com a fidelidade à Palavra de Deus (2.42), perseverante na oração (2.42), ora com fervor e constância, tem uma profunda comunhão (2.42,44-46). Na igreja de Jerusalém os irmãos gostavam de estar juntos (2.44), partilhavam seus bens (2.45), apreciavam estar no templo (2.46) e também nos lares (2.46b). Havia um só coração e uma só alma. Uma igreja saudável, adora a Deus com entusiasmo (2.47), Uma igreja viva tem alegria de estar na casa de Deus para adorar e teme a Deus e experimenta os seus milagres (2.43), tem a simpatia dos homens e a bênção do crescimento numérico por parte de Deus (2.47). Essa igreja é simpática e amável, tem qualidade e também quantidade. Cresce para o alto e também para os lados. A igreja crescia diariamente por adição de vidas salvas e por ação divina. Vejamos o crescimento da igreja em Atos: • Atos 1.15: 120 membros; • Atos 2.41: três 3 mil membros. • Atos 4.4: cinco 5 mil membros. • Atos 5.14: Uma multidão é agregada à igreja. • Atos 6.7: O número dos discípulos é multiplicado. • Atos 9.31: A igreja se expande para a Judeia, Galileia e Samaria. • Atos 16.5: Igrejas são estabelecidas e fortalecidas.

Portanto, quantas Igrejas têm perdido a sua autenticidade e o fervor do Espírito Santo, igrejas mornas sem vida, sem graça, sem unção, que não faz a diferença, igrejas sem fé e sem obras, igrejas sem testemunho. Como podemos ver, “Atos é um livro para ser estudado não como uma história remota e distante, mas como um desafio presente”, pois se queremos ser uma igreja saudável e relevante nesta atualidade, precisamos ser cheios do Espírito Santo, proclamar somente Jesus, porque o verdadeiro evangelho é firmado em Cristo e nos desafia a viver o que pregamos, assim veremos o reino de Deus crescer e a Palavra prevalecer para honra e glória dEle.

Pr. Eli Vieira

Pastor sequestrado na Nigéria é morto após pagamento de resgate


 David Musa foi assassinado a tiros pelos terroristas. (Foto: Morning Star News/Facebook).

David Musa foi assassinado a tiros pelos terroristas após os membros da igreja pagarem parte do resgate exigido.

Um pastor sequestrado na Nigéria foi morto pelos raptores, mesmo após o pagamento do resgate.

De acordo com o Morning Star News, o reverendo David Musa, da Igreja Evangélica Winning All (ECWA), foi raptado em sua fazenda, na área de Obajana, condado de Lokoja, no dia 11 de novembro, por terroristas armados.

Os sequestradores exigiram 20 milhões de nairas (23.676 dólares) para a libertação do pastor. Porém, eles concordaram em receber 1 milhão de nairas, arrecadado pelos membros da igreja.

No dia 14 de novembro, dois fiéis da denominação levaram o dinheiro até os sequestrados, que liberaram o pastor David, em troca.

Segundo o jornal local Daily Post, assim que os cristãos e o líder estavam indo embora, os terroristas o chamaram de volta e assassinaram David a tiros.

“Com o coração pesado, quero informar que um ato maligno ocorreu. Meu pastor, Rev. David Musa, que foi sequestrado no sábado, foi morto por seus captores terroristas depois de terem recebido o resgate que exigiam”, relatou o membro da igreja John Emmanuel, ao Morning Star News.

Stephen Danladi, outro membro, afirmou: “Isso ocorreu porque a igreja não conseguiu arrecadar os 20 milhões de nairas exigidos pelos terroristas”.

O Conselho da Igreja do Distrito de Obajana da ECWA confirmou o rapto e assassinato do pastor David.

“Com o coração pesado, mas em total submissão à vontade de Deus, escrevemos para informar que os sequestradores de nosso irmão, Pastor Musa David, o mataram após coletar um resgate de 1 milhão de nairas na noite de terça-feira, 14 de novembro”, informou o Conselho em comunicado.

A polícia local está investigando o caso e prometeu prender os criminosos. “Queremos assegurar à Igreja que aqueles que estão por trás do assassinato do Pastor Musa serão presos e processados”, declarou William Ovye Aya, porta-voz do Comando da Polícia do Estado de Kogi.

Perseguição extrema na Nigéria

Em 2022, a Nigéria liderou o mundo com 5.014 cristãos mortos por sua fé, segundo o relatório World Watch List (WWL) de 2023 da Portas Abertas.

O país africano também ficou no topo da lista mundial em cristãos sequestrados (4.726), agredidos ou assediados sexualmente, casados ​​à força ou abusados ​​física ou mentalmente, e teve o maior número de casas e empresas atacadas por motivos religiosos.

No ano anterior, a Nigéria teve o segundo maior número de ataques a igrejas e deslocados internos.

Na lista de observação mundial de 2023 dos países onde é mais difícil ser cristão, a Nigéria saltou para o sexto lugar, sua classificação mais alta de todos os tempos, do 7º lugar no ano anterior.

“Militantes do Fulani, Boko Haram, Província do Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP) e outros conduzem ataques a comunidades cristãs, matando, mutilando, estuprando e sequestrando para resgate ou escravidão sexual”, observou o relatório WWL.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MORNING STAR NEWS

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