quarta-feira, 27 de julho de 2022

Jogadores de rugby da Austrália se recusam a usar camisa LGBT por suas crenças

 



O capitão do Sea Eagles, Daly Cherry-Evans, durante coletiva de imprensa; camisa arco-íris. (Captura de tela/YouTube/Sky Sports News)

Sete atletas do Manly Sea Eagles se retiraram de uma partida da National Rugby League após receberem informação de que deveriam usar camiseta arco-íris.

O rugby, um esporte muito popular na Austrália e praticado por homens e mulheres, ganhou o noticiário após sete jogadores de um clube se recusarem a usar uma camisa em apoio à inclusão LGBTQ.

Os atletas do Manly Sea Eagles se retiraram de uma partida da National Rugby League (NRL) alegando crenças culturais e religiosas.

A camisa tem listras de arco-íris e uma gola de arco-íris – no lugar das partes brancas regulares – para ser usada pelo clube em um jogo contra o Sydney Roosters.

Josh Aloiai, Jason Saab, Christian Tuipulotu, Josh Schuster, Haumole Olakau’atu, Tolu Koula e Toafofoa Sipley estará fora do time na quinta-feira (28). As equipes da NRL são formadas por 13 jogadores iniciais e quatro no banco de reservas para cada jogo.

Des Hasler, técnico do Sea Eagles, disse nesta terça-feira (26) que respeita a decisão dos atletas por suas convicções pessoais.

“Os jogadores não jogarão na quinta-feira e aceitamos a decisão deles”, disse Hasler. “Esses jovens são fortes em suas crenças e convicções e daremos a eles o espaço e o apoio de que precisam”.

“O grupo de jogo é sólido e entende os pontos de vista um do outro. Como clube, usaremos a camisa na noite de quinta-feira”, sobre a adesão dos demais atletas.

treinador se desculpou pelas consequências decorrentes da falta de consulta prévia do clube aos jogadores.



O técnico do Sea Eagles, Des Hasler, durante coletiva de imprensa; camiseta arco-íris. (Captura de tela YouTube Sky Sports News)

“Nossa intenção era cuidar de todos os diversos grupos que enfrentam problemas de inclusão diariamente”, disse Hasler. “Infelizmente, essa má gestão causou confusão, desconforto e dor significativos para muitas pessoas, em particular para aqueles grupos cujos direitos humanos de fato tentamos apoiar”.

“Desejamos pedir desculpas à comunidade LGBTQ que abraça as cores do arco-íris, que usam essas cores para orgulho, defesa e questões de direitos humanos”.

Respeito pela decisão

O presidente da Comissão Australiana de Rugby League, Peter V’landys, também disse compreender as escolhas dos jogadores, com base em diferenças religiosas e culturais, mas pressionou pela inclusão e aceitação no esporte.

“Uma coisa de que me orgulho na liga de rugby é que tratamos todos da mesma forma”, disse V’landys. “Não importa sua cor, orientação sexual ou raça. Nós somos todos iguais”.

“Nunca daremos um passo para trás em ter nosso esporte inclusivo. Mas, ao mesmo tempo, não desrespeitaremos a liberdade de nossos jogadores”.



Camiseta do Sea Eagles com as cores do arco-íris. (Captura de tela YouTube Sky Sports News)

A Liga de Rugby não tem uma rodada do Orgulho designada, mas V’landys disse que poderia ser uma consideração para temporadas futuras.

Os Sea Eagles estão em nono lugar no NRL, um lugar abaixo dos Roosters. As oito melhores equipes se classificam para os playoffs.

Manly era o único clube que planejava usar uma camisa do orgulho gay nesta rodada.

O boicote às camisas dominou a cobertura do NRL depois que foi relatado na segunda-feira pelo Daily Telegraph de Sydney, com críticas tanto pelo boicote quanto pela falta de consulta do clube com os jogadores.

O jornal disse que os jogadores não sabiam que deveriam usar a camisa até que ela fosse mostrada à mídia.

Conflito com crenças

A mesma decisão já foi tomada por jogadores de outros esportes, ao se recusarem a usar camisetas com propagandas ou mensagens que conflitassem com suas crenças.

Em 2016, o jogador de críquete Fawad Ahmed foi autorizado a jogar em uma camisa que não carregava o logotipo do patrocinador de cerveja da equipe australiana por causa de sua objeção ao álcool por motivos religiosos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AP NEWS

terça-feira, 26 de julho de 2022

Igreja na Síria é atacada com drones durante culto

 

Igreja atacada na Síria. (Foto: Portas Abertas)

O ataque feito por um grupo terrorista deixou um morto e seis feridos.

Na Síria, um grupo filiado ao Al-Qaeda atacou uma igreja no último domingo (24) com dois drones, matando um cristão e ferindo outros seis. 

Segundo a SANA — uma agência de notícias siría-árabe — o grupo rebelde de origem turca, Hayat Tahir al-Sham (HTS, da sigla árabe) é responsável pelo ataque. 

Os terroristas aprenderam a produzir vários tipos de explosivos que podem ser controlados remotamente e agora alcançam alvos distantes. Acredita-se que o ataque partiu da região de Idlib, Nordeste da Síria. 

https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=476&href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAntiochpatriarchate.org%2Fvideos%2F463724215141910%2F&show_text=false&width=267&t=0

Sobre o ataque

A igreja ortodoxa grega, que fica na cidade de Suqaylabiyah, uma região central da Síria, foi atacada durante um culto de consagração. 

A maioria das pessoas que estavam na igreja eram cristãos sírios, mas havia também oficiais do governo na cerimônia.  

Cinco dos feridos tiveram lesões superficiais e a sexta vítima também não teve ferimentos muito graves, mas precisou ficar internada para receber cuidados médicos. 

Conforme alguns parceiros locais da organização, a explosão não atingiu diretamente a parte central do templo onde o culto acontecia, nem prejudicou de fato a estrutura do prédio. 

‘Retomada do significado cristão da igreja’

templo que foi atacado é uma construção inspirada na conhecida igreja h

Igreja na Síria é atacada com drones durante culto

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Igreja atacada na Síria. (Foto: Portas Abertas)

O ataque feito por um grupo terrorista deixou um morto e seis feridos.

Na Síria, um grupo filiado ao Al-Qaeda atacou uma igreja no último domingo (24) com dois drones, matando um cristão e ferindo outros seis. 

Segundo a SANA — uma agência de notícias siría-árabe — o grupo rebelde de origem turca, Hayat Tahir al-Sham (HTS, da sigla árabe) é responsável pelo ataque. 

Os terroristas aprenderam a produzir vários tipos de explosivos que podem ser controlados remotamente e agora alcançam alvos distantes. Acredita-se que o ataque partiu da região de Idlib, Nordeste da Síria. 

https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=476&href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FAntiochpatriarchate.org%2Fvideos%2F463724215141910%2F&show_text=false&width=267&t=0

Sobre o ataque

A igreja ortodoxa grega, que fica na cidade de Suqaylabiyah, uma região central da Síria, foi atacada durante um culto de consagração. 

A maioria das pessoas que estavam na igreja eram cristãos sírios, mas havia também oficiais do governo na cerimônia.  

Cinco dos feridos tiveram lesões superficiais e a sexta vítima também não teve ferimentos muito graves, mas precisou ficar internada para receber cuidados médicos. 

Conforme alguns parceiros locais da organização, a explosão não atingiu diretamente a parte central do templo onde o culto acontecia, nem prejudicou de fato a estrutura do prédio. 

‘Retomada do significado cristão da igreja’

templo que foi atacado é uma construção inspirada na conhecida igreja histórica bizantina Santa Sofia, da Turquia. 

Em setembro de 2020, o primeiro pilar da réplica Síria, a pequena Santa Sofia, foi fundado na cidade de Suqaylabiyah, que tem aproximadamente 17 mil moradores, sendo a maioria cristãos ortodoxos

Um dos objetivos do projeto é retomar o significado cristão da igreja, já que na Turquia os muçulmanos fecharam a Santa Sofia original, em 2020, para montar um museu e também um local de oração para muçulmanos. 

A igreja, que é uma réplica síria, portanto, tem o papel de lembrar aos moradores da região o real significado da construção. 

Outros ataques

Este não é o primeiro ataque deste ano contra os cristãos sírios. Em maio, um vilarejo predominantemente cristão, no Norte da Síria, foi bombardeado.

Organizações parceiras da Portas Abertas, que também lidam com a causa da Igreja Perseguida, revelaram que há bombardeios e tiroteios praticamente todos os dias no país. 

Há igrejas na Síria que são atacadas com canhões e mísseis. Lembrando que o país ocupa a 15ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022 e que os desafios para quem decide seguir a Cristo são enormes.

O país ainda vive uma guerra que já dura mais de 10 anos, que teve início com a Primavera Árabe. Essa guerra civil acabou favorecendo a perseguição aos cristãos. A guerra e a crise humanitária sem precedentes já deixou meio milhão de mortos. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAistórica bizantina Santa Sofia, da Turquia. 

Em setembro de 2020, o primeiro pilar da réplica Síria, a pequena Santa Sofia, foi fundado na cidade de Suqaylabiyah, que tem aproximadamente 17 mil moradores, sendo a maioria cristãos ortodoxos

Um dos objetivos do projeto é retomar o significado cristão da igreja, já que na Turquia os muçulmanos fecharam a Santa Sofia original, em 2020, para montar um museu e também um local de oração para muçulmanos. 

A igreja, que é uma réplica síria, portanto, tem o papel de lembrar aos moradores da região o real significado da construção. 

Outros ataques

Este não é o primeiro ataque deste ano contra os cristãos sírios. Em maio, um vilarejo predominantemente cristão, no Norte da Síria, foi bombardeado.

Organizações parceiras da Portas Abertas, que também lidam com a causa da Igreja Perseguida, revelaram que há bombardeios e tiroteios praticamente todos os dias no país. 

Há igrejas na Síria que são atacadas com canhões e mísseis. Lembrando que o país ocupa a 15ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022 e que os desafios para quem decide seguir a Cristo são enormes.

O país ainda vive uma guerra que já dura mais de 10 anos, que teve início com a Primavera Árabe. Essa guerra civil acabou favorecendo a perseguição aos cristãos. A guerra e a crise humanitária sem precedentes já deixou meio milhão de mortos. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTA

“Programa nuclear do Irã avança a galope”, alerta chefe da agência da ONU

 



Ex-presidente do Irã, Hassan Rouhani e Ali Akbar Salehi, diretor da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), na Usina Nuclear de Bushehr. (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

Até fevereiro de 2021, os iranianos alegaram que o nível de enriquecimento de urânio estava em 4,5%, porém, em 2022 chegou a 60%.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o argentino Rafael Mariano Grossi, fez um alerta sobre o programa nuclear do Irã, no dia 15 de julho: “Está avançando a galope e temos pouca visibilidade”. 

A preocupação internacional é de que essa situação abra ainda mais o caminho para o Irã produzir uma bomba atômica.

Em entrevista ao El Pais da Espanha, Grossi disse que “o projeto nuclear de Teerã cresceu enormemente, muito além do que era em 2015”. Ele enfatizou que o crescimento não é apenas quantitativo, mas qualitativo, por conta dos níveis de enriquecimento de urânio. 

O chefe do órgão de vigilância nuclear acrescentou: “Isso não implica que o Irã esteja fabricando uma arma nuclear, mas nenhum país que não tenha projetos bélicos enriquece nesse nível, em 60%”. 

‘Material físsil suficiente para uma arma nuclear’

Acordo Nuclear Iraniano de 2015 conta com esforços dos países envolvidos, mas vale lembrar que o compromisso encontra-se paralisado desde 2018, quando o ex-presidente Donald Trump retirou os EUA do acordo e restabeleceu sanções contra o Irã. 

Em meio a essa paralisação em Viena, porém, o Irã aumentou seu enriquecimento de urânio com centrífugas novas e mais avançadas. De acordo com informações do  AIEA, no mês passado, o Irã acumulou 43 quilos de urânio enriquecido com 60% de pureza, conforme citou o Times of Israel.

Grossi explica que eles estão a um pequeno passo para obter urânio com 90% de pureza. Especialistas em não proliferação alertam que é material físsil suficiente para uma arma nuclear se o Irã optar por isso

No início desta semana, Kamal Kharazi, chefe do conselho estratégico de relações exteriores do Irã, disse à Al Jazeera que o país tem capacidade para fabricar armas nucleares. 

O Ministério das Relações Exteriores de Teerã disse mais tarde que sua política nuclear não mudou e que ainda aderiu a um decreto religioso do líder supremo do Irã que proíbe armas de destruição em massa.

‘Situação complicada’

Grossi disse: “Estamos numa situação muito complicada porque o Irã não está apenas avançando de forma decisiva e rápida, mas está reduzindo a visibilidade da AIEA em todas essas áreas”.

No mês passado, o Irã removeu 27 câmeras de vigilância de instalações nucleares no país. Com isso, a AIEA disse que aumenta o risco de seus inspetores não conseguirem mais rastrear os avanços de Teerã.

Grossi disse que a medida representava um “sério desafio” aos seus esforços, alertando que seria incapaz de manter uma “continuidade de conhecimento” sobre o programa do Irã. “Isso seria um golpe fatal” para as negociações, disse ele.

‘Quebra cabeça difícil de montar’

O Irã exigiu que Washington remova o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica de uma lista negra de organizações terroristas, o que os EUA se recusaram a fazer.

“Acho que houve um acordo bastante sólido na parte nuclear, mas o que transparece claramente é que existem outras áreas, econômica, política, financeira, onde não há acordo”, observou Grossi.

“O resultado final é que estou em baixíssima visibilidade há quase cinco semanas, com um programa nuclear avançando a galope”, disse ao observar que se houver um acordo, será muito difícil de montar o quebra-cabeça de todo este período em que ficou sem saber de mais nada. 

Para o especialista, talvez haja necessidade de alguns acordos específicos. Em junho, a AIEA censurou o Irã por sua falha em fornecer “informações confiáveis” sobre material nuclear fabricado por eles encontrado em três locais não declarados no país.

“As explicações fornecidas pelo Irã até agora foram insuficientes e, em alguns casos, tecnicamente não críveis”, disse também Grossi.

Programa nuclear para fins pacíficos?

O Irã insiste que seu programa é para fins pacíficos, embora especialistas da ONU e agências de inteligência ocidentais digam que o Irã tinha um programa nuclear militar organizado até 2003.

Quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, abandonou o acordo nuclear em 2018, isso desencadeou uma série de incidentes tensos em todo o Oriente Médio. 

O Irã respondeu fortalecendo ainda mais seu trabalho nuclear, aumentando seu estoque de urânio altamente enriquecido e girando centrífugas avançadas proibidas pelo acordo.

Israel há muito se opõe ao acordo nuclear, dizendo que ele atrasou em vez de encerrar o progresso nuclear do Irã e argumentando que o alívio das sanções fortaleceu as milícias por procuração de Teerã em toda a região.

Relembre como o Irã desrespeitou o acordo

O acordo estabelece o limite de estoque de urânio enriquecido que o Irã pode manter. O país, porém, sempre armazenou muito mais do que poderia. 

O acordo também limita a pureza até a qual o Irã pode refinar urânio em 3,67%, muito abaixo dos 20% atingidos antes do acordo. Até fevereiro de 2021, o nível de enriquecimento permaneceu estável em 4,5% conforme as alegações iranianas.

Pelas informações de Grossi, no entanto, em 2022 esse enriquecimento subiu “a galope” como ele mesmo disse, a um nível de 60%.  

O pacto permite ao Irã produzir urânio enriquecido usando cerca de 5 mil centrífugas avançadas (IR-1 de primeira geração) na instalação nuclear subterrânea de Natanz. 

O país já tinha cerca de 19 mil centrífugas instaladas antes do acordo. Vale ressaltar que a instalação nuclear subterrânea tem capacidade para armazenar 50 mil delas. As informações mais recentes, segundo Grossi, é que o Irã agora tem centrífugas mais novas e avançadas, mas não citou a quantidade.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES OF ISRAEL

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Revolução do Egito completa 69 anos, mas intolerância religiosa continua

 



Os direitos dos cristãos são defendidos pela lei, mas na prática, os ataques violentos são recorrentes

Apesar das mudanças políticas, os cristãos são tratados como cidadãos de segunda classe

No dia 23 de julho, celebrou-se o Dia da Revolução do Egito. Há 69 anos, o rei Faruk foi deposto e um grupo de soldados chamados “oficiais livres” assumiram o poder com a proposta de modernizar e recuperar a economia do país. 

Nesse governo, os militares promoveram ações como a extinção dos partidos políticos, a industrialização e o combate ao fundamentalismo islâmico. No entanto, Hosni Mubarak iniciou uma ditadura de 30 anos pouco depois. O ditador foi deposto em 2011 e, após instabilidades políticas, Abdel Fattah Al-Sisi assumiu a presidência e governa o Egito com autoritarismo.  

Apesar do discurso de defesa da liberdade religiosa da nova gestão, na prática, o preconceito contra os cristãos e o extremismo islâmico se mantiveram. O Egito ocupa o 20º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, por ser um local onde há muitos ataques violentos e pressão aos cristãos, especialmente os de origem muçulmana. 


Como a perseguição atinge os cristãos egípcios?
 

Parte dos grupos extremistas islâmicos agem nas áreas rurais do Egito, onde têm maior controle e influência sobre as comunidades e conseguem agir impunemente. Em junho deste ano, por exemplo, três cristãos foram mortos em ataques em série e os responsáveis não foram presos. 

As mulheres cristãs também são vulneráveis à perseguição. Assédio e conversão forçada por meio do casamento com muçulmanos são alguns dos desafios que elas enfrentam. No começo de julho, compartilhamos a história de uma cristã cujo marido se converteu ao islamismo e queria obrigá-la a seguir a mesma fé que ele.  

Os templos e prédios das igrejas também são atingidos pela perseguição no Egito. Através de leis, o governo dificulta a regularização dos templos e proíbe a construção de novas igrejas. O Egito foi endereço de grandes momentos históricos da Bíblia e de igrejas históricas, hoje o país dificulta a existência e a permanência dos cristãos e das igrejas locais. 


Mantenha igrejas históricas vivas 

No Egito e no Oriente Médio estão localizadas as primeiras igrejas cristãs do mundo que marcaram os primeiros anos do cristianismo. Elas correm risco de desaparecer por causa da pressão dos governantes e da sociedade contra elas. Sua doação ajuda a fortalecer a liderança da igreja e prepara seus membros para serem atuantes na sociedade.  

Fonte: Portas Abertas

sábado, 23 de julho de 2022

Atenção igrejas! Pesquisa alarmante confirma o aumento da intolerância aos cristãos

 




Pesquisa foi divulgada pelo Lifeway Research Resources, vinculado à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos.


Quando falamos de intolerância religiosa contra os cristãos, muitos interpretam o assunto como algo que diz respeito apenas à violência física, a exemplo do que ocorre em países controlados por regimes islâmicos. Mas, a realidade vai muito além disso.

Uma pesquisa recente divulgada pelo Lifeway Research Resources, vinculado à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, confirma o que venho alertando há anos sobre a nova dinâmica da perseguição: a intolerância aos cristãos se expandiu para diferentes setores da sociedade, se tornando político-ideológica! 

Primeiro, devemos considerar que a pesquisa foi realizada nos Estados Unidos em setembro passado. Esse dado é muito importante, pois estamos falando de um país cuja fama, entre outras, é de ser a terra das liberdades individuais.

Contudo, os americanos entrevistados, sendo quase 70% dos protestantes e 59% dos católicos, além de 52% de pessoas de outras religiões, confirmaram perceber que há uma espécie de “onda de intolerância” crescente contra os cristãos. Com isso, podemos imaginar: se na terra das liberdades está assim, o que dizer sobre o restante do mundo?

Igrejas atacadas

A pesquisa é um indicador extremamente alarmante, porque ela aponta que esse aumento da intolerância aos cristãos tem sido motivado por questões políticas. É diferente, portanto, da perseguição promovida por extremistas islâmicos em países como Irã, Nigéria, Egito, Afeganistão, entre outros, onde a motivação é religiosa.

Estamos falando, aqui, de uma perseguição ideológica de cunho esquerdista, abrangente, que tem se ramificado e fincado raízes na cultura ocidental na forma de políticas e ações que suprimem a liberdade de pregação e exercício da fé cristã histórica!

A prova disso está nos ataques cada vez mais frequentes a templos cristãos em vários países, e o avanço de pautas congressistas que visam criminalizar a opinião pública baseada em sua maioria nos valores cristãos; temas como sexualidade, família e a própria fé em Deus.

O que vem alimentando esses ataques? Narrativas sobre “discurso de ódio”, “violência simbólica”, “discriminação” e “desinformação”. Esses têm sido os instrumentos utilizados no campo da cultura e da política para fazer a intolerância aos cristãos aumentar no Ocidente.

Não por acaso, a pesquisa do Lifeway Research Resources apontou que à medida em que a intolerância aumenta, a liberdade religiosa diminui. É justamente o que temos observado, na prática, quando pastores e padres são ameaçados e até processados por certas declarações, incluindo pregações em pleno culto ou missa.

Conclusão

Como luto há quase 20 anos contra o ativismo ideológico progressista, o que inclui pautas como ideologia de gênero, aborto, drogas e desconstrução familiar, o cenário atual não é uma novidade para mim, pois assim como outros ativistas conservadores, já sabia que essa realidade poderia surgir.

A questão é: o que as igrejas têm feito a respeito? Estamos nos rendendo à mordaça cultural do esquerdismo, ou reagindo para fazer valer os nossos direitos de liberdade de pregação e culto?

São questões que devemos analisar profundamente para que possamos tomar decisões que vão além das quatro parentes do templo. Se não fizermos isso o quanto antes, não precisaremos ter, na América, um Estado Islâmico para nos agredir, pois bastará meia dúzia de abortistas batendo tambores em “protesto” no altar.

Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros “Por que as pessoas Mentem?”, “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”.

FONTE: GUIAME, MARISA LOBO

O CLAMOR DO CEGO BARTIMEU

 

lições da Cura de Bartimeu

Marcos 10.46-52

    O texto do evangelho  de Marcos não é sobre um grande líder político como o rei Davi,  Judas Macabeu  ou sobre um sábio rabino como Hilel fundador da Escola Bet Hilel, Shamai fundador da escola Bet Shamai ou mesmo sobre Rabenu Shlomo ben Yitzhak, Rashi, “considerado como o maior dos mestres judaicos e o erudito bíblico mais brilhante de todos os tempos, é o comentarista clássico da Torá e do Talmud”¹, por isso ele não deixa de ter lições preciosas para nós hoje.

    No clamor do cego Bartimeu suplicando ao Senhor Jesus por sua misericórdia, nós aprendemos algumas lições preciosas para vivermos neste mundo desafiador, de fato podemos ver:

I –  UM EXEMPLO DE FÉ INABALÁVEL (Mc 10.46,47)

    O texto nos fala: “E foram para Jericó. Quando ele saia de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo,  filho de Timeu, estava assentado a beira do caminho. E, ouvindo que era Jesus, o nazareno pôs-se a clamar: Jesus filho de Davi tem compaixão de mim!”(Mc 10.46,47).

    Quando Bartimeu chamou Jesus de “Mestre” (Mc 10.51b), ele usou o termo Rabboni, que significa “meu Mestre”. A única outra pessoa nos Evangelhos que também chamou Jesus de Rabboni foi Maria (Jo 20:16). O mendigo o havia chamado duas vezes de “Filho de Davi”, um título messiânico, mas “Rabboni” era uma expressão pessoal de fé².

    Podemos ver que Bartimeu estava fisicamente cego, mas não espiritualmente, pois ele entendeu que Jesus de Nazaré, o filho de Davi, anunciado pelos profetas do Velho testamento, era a sua esperança de cura. Ele não tinha presenciado os sinais que Jesus realizara, ele não viu os mortos ressuscitarem, leprosos sendo curados, coxos andarem, pois estava privado pela cegueira física. Mas ele tinha ouvido acerca dos poderosos milagres realizados por Jesus o filho de Davi, e tendo ouvido creu que Jesus poderia curá-lo daquela cegueira terrível que o impedia de ver as belezas feitas por Deus.

    O comentarista W. Wiersbe diz que Jesus ao perguntar: “Que queres que eu te faça?” parece uma pergunta estranha a se fazer para um cego (foi a mesma pergunta que Jesus fez a Tiago, a João e a Salomé; Mc 10:36). Mas Jesus queria dar ao cego uma oportunidade de se expressar e de demonstrar sua fé. O que ele acreditava que Jesus poderia fazer por ele?

     Hoje nós precisamos ter uma fé como a do cego Bartimeu, diante dos problemas que nos acometem na jornada da vida. Nós não contemplamos o Senhor com os nossos olhos físicos realizando milagres. Porém, os evangelhos narram os poderosos milagres realizados por Jesus quando ele esteve neste mundo, revelando a sua graça e sua disposição para salvar os homens que se achegavam diante dele com fé.

    Nos dias em que estamos vivendo, somos privilegiados, pois DEUS nos deu a sua Palavra viva, santa e eficaz, que nos fala dos milagres tremendos realizados por Jesus. Diante de tal verdade que encontramos nas Escrituras Sagradas, precisamos viver pela fé. No que consiste viver pela fé? Viver pela fé, é viver de conformidade com a Palavra de Deus.A pessoa vive na dependência da Palavra de Deus, pois só nela encontramos todo o conselho de Deus para vivermos uma vida abundante.

II- A PERSEVERANÇA DIANTE DA DIFICULDADES(Mc 10.47-49)

    O evangelista Marcos nos diz que quando Bartimeu, começou a clamar “Jesus filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Mc. 10.47). Muitos que estavam perto dele não o encorajaram a clamar, mas antes o repreenderam para que ele ficasse calado (Mc. 10.48), contudo ele não se calou, mas continuou clamando cada vez mais alto, “mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!(Mc 10.48b).

    Aqueles que pediram para ele ficar calado, não conheciam a miséria da cegueira, muitos pensavam que não valia apenas clamar a Jesus o Nazareno. Mas, ele não deu ouvidos as reprovações dos insensíveis circunstantes, não ligou para o ridículo dos críticos, que os seus gritos mui provavelmente lhe traria. Ele conhecia a miséria da cegueira que o impedia de contemplar as maravilhas de Deus e sabia que Jesus poderia resolver o seu problema. Ele sabia que em Jesus estava a sua esperança de cura, por isso não deu ouvidos a voz dos críticos que lhe pediram para ele se calar.

    O texto em tela, nos diz que Jesus parou e mandou chamar o cego Bartirmeu. Chamaram o cego dizendo-lhe: “Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”. (Mc 10.49) ele ficou tão alegre que deu um salto e lançou a sua capa.A princípio, a multidão tentou obrigá-los a se calar, mas quando Jesus parou e os chamou, a multidão incentivou-os! Pessoas desesperadas não deixam que a multidão as afaste de Jesus (ver M c 5:25-34). Bartimeu ficou tão alegre que tirou sua capa para não tropeçar nela e correu para o Mestre. Por certo, alguns dos peregrinos ou discípulos o ajudaram a se aproximar de Jesus de Nazaré.

         W. Wiersbe diz que Jesus ao perguntar: “Que queres que eu te faça?” parece uma pergunta estranha a se fazer para um cego (foi a mesma pergunta que Jesus fez a Tiago, a João e a Salomé; M c 10:36). Mas Jesus queria dar ao cego uma oportunidade de se expressar e de demonstrar sua fé. O que ele acreditava que Jesus poderia fazer por ele?

    Oh, amados irmãos, todos nós queremos ver vidas salvas, alcançar bênçãos de Deus, mas quantas vezes temos olhado para o que as pessoas pensam ou vão falar ao nosso respeito, então não clamamos, não perseveramos em buscar ao Senhor, pois estamos preocupados com aqueles que vivem em nossa volta, os nossos amigos, familiares ou até mesmo pessoas que não conhecemos e que não sabe as lutas que estamos enfrentando. A exemplo de Bartimeu, não devemos dar ouvidos as pessoas que não conhecem o nosso drama, a nossa dor, os nossos problemas, a nossa doença, quando estivermos procurando a solução para os nossos problemas ou a procura da cura para as nossas almas aflitas.

    Meu irmão e amigo, nunca faltarão pessoas para nos desanimar, para dizer que não vale o esforço que você está fazendo para alcançar os seus projetos, que você não vai conseguir, pois tantos não conseguiram e com você não será diferente, etc. Quantos não desistiram de seus projetos, sonhos por causa dos outros? Quantos não estão tristes desanimados em nossos dias por causa dos críticos e pessimistas? Levante-se não dê ouvidos aos pessimistas e críticos de plantão.

    A exemplo de Bartimeu, precisamos clamar ainda mais por Deus meu irmão, não importa o que as pessoas venham pensar ou falar, não desanime, levante-se continue clamando na certeza que o mesmo Senhor que ouviu o clamou de Bartimeu também nos ouve ainda hoje. O nosso Deus, é o deus que intervém. Irmão! É tempo de clamar ao Senhor por nossas vidas, famílias, igrejas e por nosso país. Não podemos desanimar, muitos vão dizer que não adianta, mas se crermos veremos a glória de Deus.

III- PODEMOS VER O EXEMPLO DE GRATIDÃO A CRISTO (Mc 10.49-52)

                O texto em tela, nos diz que Jesus parou e mandou chamar o cego Bartirmeu. Chamaram o cego dizendo-lhe: “Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama”. (Mc 10.49) ele ficou tão alegre que deu um salto

    A princípio, a multidão tentou obrigá-los a se calar, mas quando Jesus parou e os chamou, a multidão incentivou-os! Pessoas desesperadas não deixam que a multidão as afaste de Jesus (ver M c 5:25-34). Bartimeu ficou tão alegre que tirou sua capa para não tropeçar nela e correu para o Mestre. Por certo, alguns dos peregrinos ou discípulos o ajudaram a se aproximar de Jesus de Nazaré.

     Ao ouvir a pergunta de Jesus: “que queres que te faça?”, ele respondeu:  “Mestre que eu torne a ver”(Mc 10.51). Ao chamar Jesus de Raboni, que significa meu Mestre, Bartimeu estava  expressando a sua fé em Jesus. Jesus se compadeceu daquele cego e o curou.

     Quando Bartimeu foi curado, não retornou imediatamente para a sua casa. Mas, ele continuou diante do Senhor que revelou tão grande amor para com um pobre homem cego ao atender o seu clamou e realizar tão grande maravilha  em sua vida, fazendo com que o cego tornar-se a ver, assim ele “seguia Jesus estrada a fora”( Mc. 10.52).

    O pastor Hernandes Dias em seu comentário de Marcos diz:

“Bartimeu foi guiado por Cristo (10.52). Bartimeu “seguia a Jesus estrada a fora”. Bartimeu demonstra gratidão e provas de conversão. Ele não queria apenas a bênção, mas, sobretudo, o abençoador. Ele seguiu a Jesus para onde? Para Atenas, a capital da filosofia? Para Roma, a capital do poder político? Não, ele seguiu a Jesus para Jerusalém, a cidade onde Jesus chorou, onde Jesus suou sangue, onde Jesus foi preso, sentenciado, condenado e pregado na cruz. Ele seguiu não uma estrada atapetada, mas um caminho juncado de espinhos. Não o caminho da glória, mas o caminho da cruz. Bartimeu trilhou o caminho do discipulado”³.

    Meu irmão, os nossos olhos já foram abertos pelo Senhor, então devemos segui-lo com alegria e testemunhar a todos dizendo: “ UMA COISA EU SEI EU ERA CEGO E AGORA VEJO” (Jo 9.25).

    Uma das grandes tristezas da nossa atualidade a ingratidão do povo de Deus. Ele, tem nos concedido tantas bênçãos que não podemos contar, mesmo assim muitos reclamam, são infiéis, ingratos, etc. O salmista Davi nos ensina dizendo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.2). A gratidão é uma das características dos verdadeiros servos de Deus.

    Hoje, precisamos seguir o exemplo do cego Bartimeu, de fé, de perseverança e gratidão daquele que fora curado por Jesus e segui-lo com todo o nosso ser proclamando SOMENTE JESUS independente das circunstãncias.

1- Steinsaltz, Rabi Adin. Rashi, O Mestre dos Mestres –Disponível em http://www.morasha.com.br/profetas-e-sabios/rashi-o-mestre-dos-mestres.html acesso em 07.08.2017

2- WIERSBE, Warren W., Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Santo André, SP. Geográfica Editora, 2006: p. 191.

3- Lopes, Hernandes Dias, Marcos, O Evangelho dos Milagres – São Paulo: Hagnos, 2006, p.379

Sobre o autor Pr. Eli Vieira é formado no Seminário Presbiteriano do Norte- Recife-PE e pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Semear, Itabuna-BA

O avanço do ativismo LGBT+ é proporcional à acomodação da sociedade e das igrejas

 



Marisa Lobo é psicóloga e tem denunciado a doutrinação ideológica. (Imagem: Guiame)

Eu, como psicóloga, palestrante e autora de livros que denunciam justamente essa militância, virei um dos maiores alvos no Brasil.

Na semana passada, mais uma vez, fui alvo do “ódio do bem”, como dizem no popular, por parte dos que pedem respeito e tolerância, mas que constituem o grupo mais intolerante e agressivo da atualidade: os ativistas LGBT+.

Antes de tudo, não confunda ativistas LGBT+ com pessoas LGBT+. O ativismo sexual não tem a ver com indivíduos, suas individualidades e opiniões, mas com uma agenda ideológica que não visa coexistir com o contraditório, mas sim a sua destruição.

Infelizmente, nessa conjuntura muitos indivíduos acabam se confundindo com o próprio ativismo, em si, e até fazendo parte dele, porque são levados a isso em consequência da identificação grupal.

Outros, porém, mesmo fazendo parte do universo LGBT+ de alguma maneira, não compartilham da agenda em termos de ideologia e prática. Em todo caso, o fato é que esse tipo de ativismo tem avançado rapidamente, impactando todos os setores da sociedade, concordemos ou não.

Diante disso, a pergunta que faço hoje é: por que não conseguimos barrar esse avanço?

Intimidação e censura

O ativismo LGBT+ tem como um dos métodos principais de atuação a intimidação e a censura. Uma coisa leva à outra. Na quarta-feira passada (13), por exemplo, tive uma palestra sobre “Gênero” cancelada na UniEnsino – Centro Universitário do Paraná. Ela estava marcada para ocorrer às 19h.

Contudo, os ativistas LGBT+ passaram a intimidar a diretora da instituição, professores e alunos, ameaçando reagir durante o evento. Pensando em minha integridade devido ao temor a protestos violentos, a gestora da universidade achou por bem cancelar a programação.

Essa reação vem ocorrendo paulatinamente por décadas, ficando cada vez mais agressiva. O objetivo é eliminar os referenciais contraditórios, e quanto mais famosos forem, mais combatidos são. Eu, como psicóloga, palestrante e autora de livros que denunciam justamente essa militância, virei um dos maiores alvos no Brasil.

Com personalidades de outras áreas não é diferente. A “cultura do cancelamento”, cria do “politicamente correto”, está aí para provar. O que antes era voltado apenas contra quem militava no meio conservador, agora envolve todos os cidadãos, pois o ativismo LGBT+ aparelhou todos os meios, desde empresas de entretenimento infantil, escolas do primário e brinquedos, até o judiciário.

A Igreja é o último reduto social que resiste contra o aparelhamento LGBT+, muito embora várias denominações e lideranças tenham cedido ao lobby. Além dela, a família, individualmente, também é uma unidade de resistência, pois os pais ainda possuem soberania sobre a formação dos seus filhos.

Acomodação

Se de um lado temos a intimidação e a censura por parte do ativismo LGBT+, por outro temos a acomodação social. Isso é fruto da inércia individual de cada pessoa, especialmente dos líderes comunitários, o que inclui principalmente pastores e padres.

Achar que o aparelhamento ideológico das escolas públicas, por exemplo, não é um problema que também diz respeito à igreja, é um erro fatal. Afinal, os filhos dos nossos irmãos de fé, em sua maioria, estudam onde? Ora, nessas escolas!

Logo, do que adianta ensinar que Deus criou homem e mulher, aos domingos, por apenas uma hora, se a criança fica cinco dias da semana recebendo conteúdo ideologizado na sala de aula, e quanto chega em casa mal possui diálogo com os pais?

Os pais que não se interessam sobre essa realidade, e não se envolvem nessas discussões, também estão contribuindo para que os seus filhos sejam manipulados pelo ativismo LGBT+. É o comodismo de grande parte da sociedade, portanto, o principal motivo pelo qual os ativistas sexuais continuam avançando.

Sei que isso também envolve decisões políticas, mas para que elas sejam tomadas corretamente, precisamos de políticos genuinamente cristãos, conservadores, eleitos por uma sociedade consciente e engajada, daí o motivo pelo qual, cada cidadão possui a sua parcela de responsabilidade.

Acredite, a sua atitude é valiosa e faz diferença, mesmo que seja só o compartilhamento de uma notícia ou artigo como esse que você está lendo. Mas, infelizmente, muitos estão tão acomodados que nem mesmo divulgar uma informação são capazes.

Conclusão

Nós, como Igreja de Cristo, não somos chamados para mudar o que Deus já traçou como destino do mundo, mas para anunciar a verdade, a fim de que os perdidos se salvem durante esse percurso. Acomodar, portanto, não faz parte dessa missão.

Que cada líder, cidadão comum, estudante, cientista, pai e mãe, seja capaz de se levantar contra a violência ideológica do ativismo LGBT+, fazendo a sua parte mesmo que sob intimidação e censura, pois independentemente dos resultados, a verdade sempre estará ao nosso lado!

Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros “Por que as pessoas Mentem?”, “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”.

FONTE: GUIAME, MARISA LOBO

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Mais de 1.400 pessoas aceitam Jesus na Holanda, após dias de evangelismo e ministrações

 










O Awakening Europe – The Call Back impactou milhares na Holanda. (Foto: Awakening Europe/Instagram)

O Awakening Europe mobilizou evangelistas nas ruas e testemunhou centenas de salvações e curas.

A Europa está à beira de um novo avivamento — essa tem sido a mensagem e o clamor de muitos líderes nos últimos anos. Parte disso se tornou realidade no evento Awakening Europe, que mobilizou evangelistas nas ruas e testemunhou centenas de salvações e curas.

Pessoas de mais de 60 nações estiveram no Awakening Europe no último fim de semana, entre 14 a 17 de julho. Mais de 1400 pessoas aceitaram Jesus nos dias de mobilização evangelística e também nos dias de evento, realizado no estádio Rotterdam Ahoy, na Holanda.

Ter milhares de decisões para Cristo em um curto período de tempo é incomum em uma Europa que tem sido cada vez mais secularizada. 

Isso se explica na proposta do Awakening Europe, que carregou o tema “The Call Back”, que se traduz “A Chamada de Volta”.

“Por centenas de anos os missionários levaram o Evangelho da Europa até os confins da terra”, explica o movimento em seu site. “Agora, o continente que enviou essas pessoas está em grande necessidade de Jesus novamente.” 

O “The Call Back” é uma visão que Deus deu aos líderes do Awakening Europe – Deus está chamando de volta para a Europa pessoas de todo o mundo que têm herança europeia, bem como aqueles que têm um coração por este continente. 

“Toda glória ao Senhor pelo que só Ele poderia ter feito. Agora vamos levar isso para toda a Europa”, disse o líder do Awakening Europe, Ben Fitzgerald, no Instagram na quarta-feira (20). “Esta semana marcou minha vida.”

Centenas de batismos

O evento foi marcado não só por horas de ministração, adoração e evangelismos. Centenas de pessoas declararam sua fé de forma pública através do batismo.

Mais de 100 pessoas foram batizadas espontaneamente atrás do estádio enquanto o evento acontecia. “Alguns deles tinham acabado de entregar a vida a Jesus naquela noite”, relatou a página da Awakening Europe no Instagram.

Quatro pessoas foram batizadas nas águas de uma fonte de Rotterdam, depois de serem impactadas no evangelismo em massa que aconteceu no pré-evento.

Outro aspecto especial foi a “unidade histórica”, segundo a organização. Quase todas as denominações na Holanda foram representadas neste evento.

A Awakening Europe está em parceria ministérios como JOCUM, CfaN, Bethel, Lifestyle Christianity, Jesus Culture, Dunamis Movement, The Send, Europe Shall Be Saved, IAHM, Steiger International, Jesus Image e Jesus Revolution, além de igrejas e ministérios locais.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Como estão os cristãos no Iraque?

 

Além da perseguição religiosa, eventos climáticos desgastaram o país recentemente

Violações do Estado Islâmico continuam desafiando a fé cristã no Iraque

Antes da invasão dos Estados Unidos no Iraque em 2003, celebrava-se o Dia Nacional do Iraque em 17 de julho. Depois de diversas mudanças políticas, a independência do país passou a ser comemorada em outubro.  

Apesar das mudanças, a data de hoje é significativa, pois remete a 1968, quando o partido Baath concretizou o golpe, e isso marcou o início dos primeiros movimentos democráticos no país.   

O Iraque ocupa a 14ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, sendo um local com grande hostilidade e pressão aos cristãos, especialmente aos que deixaram o islamismo para seguir a Jesus.  

A presença do Estado Islâmico (EI) ainda afeta o país com conflitos e bombardeios frequentes, que deixam vilas e igrejas destruídas. Nessas regiões, muitos cristãos mantêm a fé em segredo por causa do risco de morte. 

Quem é afetado pela perseguição no Iraque? 

As mulheres são mais vulneráveis por causa da impunidade, que permite violações graves dos direitos básicos delas sem que os criminosos sejam responsabilizados por isso.

Para evitar os assédios frequentes, algumas cristãs usam véus por segurança, já que em áreas dominadas elas são obrigadas a viver conforme a sharia (conjunto de leis islâmicas).  

Outro grupo afetado são os cristãos de origem muçulmana, pois os familiares não aceitam e nem toleram a conversão. Quando a nova fé deles é descoberta, os parentes pressionam de diversas formas para que voltem ao islamismo, inclusive através da morte.  

Outros desafios 

No mês de maio, ao menos oito tempestades de areia acometeram o país e obrigaram o fechamento de aeroportos, escolas e outros estabelecimentos. A população, que já sofre com a falta de um sistema de saúde, está mais sujeita a ter problemas respiratórios causados pela nuvem espessa de areia. Os hospitais ficaram sobrecarregados com cinco mil pacientes, segundo dados da AFP (Agence France Presse).

Pedidos de oração

  • Ore pelas áreas dominadas pelo Estado Islâmico. Que os cristãos permaneçam seguros e sejam fortalecidos em Jesus. 
  • Interceda para que a população seja suprida em todas as necessidades nessa crise econômica e de saúde que as tempestades causaram. 
  • Peça a Deus que abençoe os projetos de reconstrução das casas e igrejas. Que em breve nossos irmãos e irmãs na fé vivam um novo começo sob a graça de Deus. 
  • Fonte: Portas Abertas

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