segunda-feira, 18 de abril de 2022

Obediência ao Senhor, a Chave para uma Vida Abençoada

 


Obediência ao Senhor, a Chave para uma Vida Abençoada

Texto: Dt 10:12 – 11:32

Na atualidade muitos querem receber e desfrutar das bênçãos de Deus, mas não querem viver em obediência a Deus. Se queremos ter uma vida abundante e verdadeiramente abençoada, nós precisamos viver em obediência ao Senhor. A  Palavra de Deus no livro de Deuteronômio é muito clara concernente a esse assunto.

As palavras: “Agora, pois, ó Israel” (Dt 10:12) constituem a transição a que Moisés chega ao encerrar essa parte de seu discurso, uma seção em que ele lembra o povo dos motivos para obedecer ao Senhor seu Deus. Não se tratava de um assunto novo, porém, ainda assim, era uma questão importante, e Moisés queria que todos compreendessem a mensagem e que não a esquecessem: A OBEDIÊNCIA POR AMOR AO SENHOR É A CHAVE DE TODA BÊNÇÃO.

Nem todos os ouvintes compreendem a mensagem da primeira vez, e alguns, mesmo que a entendam, podem esquecê-la. Os israelitas não carregavam Bíblias de bolso e tinham de depender de sua memória, de modo que a repetição era um recurso importante. 

O Deus que age, ensina ao seu povo que a obediência por amor ao Senhor é a chave de toda bênção, POR ISSO FALA AOS SEUS SERVOS. Neste momento eu quero pensar com você sobre o tema: Obediência a Deus, a chave para uma vida abençoada, isto implica que:

1-DEVEMOS OBEDECER, OS MANDAMENTOS DE DEUS (w. 12, 13). A sequência destes cinco verbos é significativa: temer, andar, amar, servir e guardar. O temor do Senhor é a reverência que lhe devemos pelo simples fato de ele ser Senhor. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a vida de fé é comparada a uma caminhada (Ef 4:1, 17; 5:2, 8, 15). Começa com um passo de fé quando confiamos em Cristo e entregamos nossa vida a ele, mas conduz a uma comunhão diária com o Senhor ao andarmos juntos pelo caminho que ele planejou. Essa caminhada cristã envolve progresso e também equilíbrio: fé e obras, solidão e comunhão, separação do mundo e ministério e testemunho para o mundo. A obediência ao Senhor é “para o [nosso] bem” (Dt 10:13), pois quando lhe obedecemos temos comunhão com ele, desfrutamos suas bênçãos e evitamos as consequências trágicas da desobediência.

O elemento central desse conjunto de cinco verbos é o amor, sendo que nessa parte de seu discurso Moisés emprega seis vezes termos relacionados a ele (Dt 10:12, 15, 19; 11:1, 13, 22). É possível temer e amar ao Senhor ao mesmo tempo? Sim, pois a reverência que demonstramos para com ele é uma forma amorosa de respeito que vem do coração. A palavra “coração” aparece cinco vezes nessa parte do discurso de Moisés (Dt 10:12, 16; 11:13, 16, 18), de modo que ele deixou claro que o Senhor quer mais do que obediência externa. Deseja que façamos a vontade dele de coração (Ef 6:6), uma obediência motivada pelo amor que alegra nosso Pai celestial. O amor é o cumprimento da lei (Rm 13:10); portanto, se amarmos a Deus, não será um fardo nem uma batalha lhe servir e guardar seus mandamentos. Esses cinco elementos são como partes de um motor, que devem ficar juntas e trabalhar em conjunto.

2-DEVEMOS OBEDEÇER PELO CARÁTER DE DEUS (VV. 14-22). O equilíbrio entre o temor do Senhor e o amor ao Senhor é resultado de uma compreensão cada vez maior dos atributos de Deus, sendo que esses atributos encontram-se descritos na Bíblia. Ele é o Criador (v. 14): “Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Cl 1:16). Enquanto estavam vivendo no Egito, os israelitas viram o poder do Criador quando ele mandou fogo, granizo, escuridão, rãs, piolhos e até morte, provando que estava no controle de todas as coisas. Ele abriu o mar Vermelho para permitir que Israel fugisse e, depois, fechou as águas para que o exército egípcio não escapasse. Deu água da rocha e pão do céu. Quando o Criador do Universo é seu Pai, por que se preocupar?

Ao olhar para a criação, não ê difícil ver que existe um Deus poderoso e sábio, pois somente um Ser poderoso teria como criar algo do nada e somente um Ser sábio teria como fazê-lo de modo tão completo e maravilhoso e como mantê-lo funcionando em harmonia. Quer você olhe por um telescópio, quer por um microscópio, vai concordar com Isaac Watts:

Do chão que estou a pisar

As noites estreladas,

Para onde volto meu olhar.

Senhor, como tuas maravilhas são demonstradas!

A criação não revela claramente o amor e a graça de Deus, mas vemos esses atributos nas alianças que ele fez com seu povo (Dt 10:15, 16). Deus escolheu Israel porque o amava, e, por causa desse amor, entrou em aliança com ele, a fim de ser seu Deus e de abençoá-lo. O selo dessa aliança era a circuncisão, dada primeiramente a Abraão (Gn 1 7:9-14) e que devia ser realizada em todos os seus descendentes do sexo masculino. A circuncisão era tão importante para os judeus que eles se referiam aos gentios como “incircuncisos” ou “incircuncisão” (Jz 14:3; 1 Sm 1 7:26, 36; At 11:3; Ef 2:11). Contudo, Israel exaltou esse ritual físico a tal ponto que se esqueceu da realidade espiritual de que a circuncisão marcava-os como povo de Deus com privilégios e responsabilidades espirituais. A circuncisão não era uma garantia de que todo judeu iria para o céu (Mt 3:7-12). A menos que houvesse uma transformação interior, realizada por Deus em resposta a sua fé, a pessoa não pertenceria, necessariamente, ao Senhor (ver Dt 30:6), sendo que essa mensagem foi repetida pelos profetas (Jr 4:4; Ez 44:7, 9) e pelo apóstolo Paulo (Rm 4:9-12; ver At 7:51).

Infelizmente, a mesma cegueira espiritual ainda está presente em nosso meio hoje em dia, pois muitas pessoas crêem que o batismo, a profissão de fé, o fato de ser membro da igreja ou de participar da Ceia do Senhor garantem, automaticamente, sua salvação. Por mais importantes que sejam essas coisas, a certeza e o selo da salvação do cristão não estão em uma cerimônia física, mas sim na obra espiritual realizada pelo Espírito Santo no coração (Fp 3:1-10; Cl 2:9-12). A circuncisão dos judeus removia uma pequena parte da carne, mas o Espírito Santo despoja todo o “corpo da carne” e nos faz novas criaturas em Cristo (Cl 2:11). Os judeus do Antigo Testamento sabiam que faziam parte da aliança por causa de uma operação física. Os cristãos do Novo Testamento sabem que fazem parte de uma aliança por causa da presença do Espírito Santo dentro deles (Ef 1:13 e 4:30; Rm 8:9, 16).

O Deus que adoramos e servimos também é santo e justo. “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1:5). Depois de atravessar o mar Vermelho, os israelitas cantaram: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos?” (Êx 15:11; ver também Sl 22:3 e Is 6:3). O amor de Deus recebe tanta ênfase hoje em dia que nossa tendência é esquecer de que se trata de um amor santo e de que “o nosso Deus é fogo consumidor” (Hb 12:29). Por ser santo, tudo o que Deus faz é justo, pois para Deus é impossível pecar. As pessoas podem acusá- lo de ser injusto quando as coisas não acontecem da forma como esperavam, mas um Deus santo não pode cometer injustiça alguma. Sua conduta é imparcial, e ele não pode ser subornado por nossas promessas ou boas obras. Deus tem um cuidado especial com os desamparados, especialmente as viúvas, os órfãos e os estrangeiros sem lar (Dt 27:19; Êx 22:21-24; 23:9; Lv 19:33; Sl 94:6; Is 10:2). Deus cuidou dos israelitas quando eram estrangeiros no Egito e esperava que eles cuidassem de outros estrangeiros quando Israel estivesse assentado em sua própria terra.

3-DEVEMOS OBEDEÇER PELO CUIDADO DE DEUS (10:21 – 11:7). As palavras “o que fez” ou semelhantes são usadas seis vezes nesse parágrafo, pois a ênfase é sobre os feitos poderosos de Deus em favor de seu povo, Israel, “a grandeza do Senhor , a sua poderosa mão e o seu braço estendido” (Dt 11:2). O que Deus fez por Israel?

Em primeiro lugar, quando eram escravos no Egito, Deus cuidou deles e multiplicou-os grandemente. Jacó e sua família fizeram sua jornada para o Egito, a fim de se juntarem a José (Gn 46), e setenta pessoas transformaram-se numa nação poderosa de cerca de dois milhões. Sem dúvida, Deus cumpriu a promessa que havia feito a Abraão de multiplicar sua descendência como as estrelas do céu e como o pó da terra (Gn 13:14-16; 15:5; 22:17; 26:4). Quando os israelitas estavam no Egito, viram o grande poder de Deus em ação contra o Faraó e contra a nação, quando Deus enviou sucessivos juízos que finalmente levaram à libertação de Israel. O poder de Deus não apenas devastou a terra e destruiu o exército do Faraó, como também demonstrou que Jeová era o Deus verdadeiro e que todos os deuses e deusas do Egito não passavam de ídolos parvos e impotentes. Uma vez que Israel se assentasse na terra, comemoraria a Páscoa todos os anos e se recordaria do que o Senhor havia feito por eles.

Moisés também lembrou a nova geração de que Deus havia cuidado deles durante o tempo em que vagaram pelo deserto, mas mencionou apenas um acontecimento específico: o julgamento de Deus sobre Datã e Abirão (Dt 11:5, 6; Nm 16; Jz 11). Um levita chamado Corá conseguiu o apoio de Datã, Abirão e de mais duzentos e cinquenta líderes para desafiar a autoridade de Moisés, pois Corá desejava que os levitas tivessem o privilégio de servir como sacerdotes. Isso era contra a vontade de Deus, de modo que Moisés e Arão entregaram a questão nas mãos do Senhor. Deus abriu a terra, que tragou os três rebeldes, e, então, o Senhor enviou fogo para destruir os duzentos e cinquenta líderes das tribos.

 Era importante que essa nova geração aprendesse a respeitar os líderes de Deus e a obedecer aos mandamentos do Senhor com relação ao sacerdócio. Ainda hoje, indivíduos arrogantes que desejam promover-se e ser “importantes” na igreja devem ter cuidado com a disciplina e o juízo de Deus (At 5:1-11; 1 Co 3:9-23; Hb 13:17; 2 Jo 9-12).

4- DEVEMOS OBEDEÇER PELAS PROMESSAS DA ALIANÇA DE DEUS (W. 8-25). A palavra-chave desta parte do discurso é “terra” e aparece pelo menos doze vezes, referindo-se à terra de Canaã que Deus havia prometido a Abraão e a seus descendentes quando entrou em aliança com ele (Gn 13:14-1 7; 15:7-21; 1 7:8; 28:13; 5:12; Êx 3:8). Canaã não era apenas a Terra Prometida pelo fato de Deus haver garantido a posse daquele território a Israel, mas era também a “terra das promessas”, pois naquele lugar Deus cumpriria muitas de suas promessas relacionadas a sua grande dádiva da salvação para o mundo todo. A terra de Israel serviria de palco em que se desenrolaria o grande drama da redenção. Lá o Salvador nasceria e viveria; lá morreria pelos pecados do mundo. Seria ressuscitado dos mortos e voltaria ao céu, e para seu povo nascido de novo naquela terra, ele enviaria a dádiva do Espírito Santo. A partir daquela terra, seu povo se espalharia para todo o mundo e transmitiria a mensagem da salvação.

Se Israel desejava possuir a terra, permanecer nela e desfrutá-la, deveria obedecer aos mandamentos de Deus, pois toda a terra de Israel pertence ao Senhor (Lv 25:2, 23, 38). Somente ele poderia abrir o rio Jordão para que Israel entrasse na terra, e somente ele poderia dar aos israelitas a vitória sobre as nações que já ocupavam Canaã. Essas nações eram mais fortes que Israel, e o povo vivia em cidades muradas. Contudo, mesmo depois que Israel entrasse em Canaã e que conquistasse a terra, não permaneceria lá nem desfrutaria sua herança se deixasse de ouvir a Palavra de Deus e de lhe obedecer. O mesmo princípio aplica-se aos cristãos de hoje: em Cristo temos “toda sorte de bênção espiritual” (Ef 1:3), mas não podemos nos apropriar delas nem desfrutá-las a menos que creiamos nas promessas de Deus e que obedeçamos a seus mandamentos.

A Terra Prometida era uma “terra de leite e mel”, mas se as chuvas não viessem nas devidas estações do ano, nada cresceria, e o povo morreria de fome; e somente Deus pode mandar a chuva.

O problema não era Deus nem a terra, mas sim o coração do povo. “Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane” (11:16). Se o povo abandonasse a adoração a Jeová, a ira do Senhor se acenderia, e ele mandaria sua disciplina. Se a idolatria contaminasse a terra, Deus teria de removê-los dela e de purificá-la, e foi o que fez quando enviou os judeus para o cativeiro na Babilônia. O instrumento mais eficaz para deter a idolatria era a Palavra de Deus (vv. 18-21; ver Dt 6:6-9), o tesouro que Deus deu a Israel e a nenhuma outra nação. Essa Palavra deveria governar a vida do povo e ser o assunto de suas conversas. Como vimos anteriormente, os judeus entenderam esse mandamento literalmente e fizeram filactérios para o braço e a testa, bem como mezuzás para as casas, mas não deixaram que a Palavra de Deus penetrasse em seu coração.

Os cristãos de hoje enfrentam o mesmo perigo. É muito mais fácil usar uma cruz de ouro no pescoço do que carregar a cruz de Cristo na vida diária, e pendurar um texto das Escrituras na parede de nossa casa é mais simples do que guardar a Palavra de Deus em nosso coração. Se amamos o Senhor e se nos apegamos a ele, vamos ansiar conhecer mais de sua Palavra e lhe obedecer em todas as áreas de nossa vida.

De que maneira nos apropriamos das bênçãos de Deus? Ao dar um passo de fé (Dt 11:24, 25). Foi isso o que Deus ordenou a Abraão (Gn 13:17), bem como a Josué (Js 1:3). Essa foi a promessa da qual Calebe se apropriou quando pediu sua herança na terra prometida (Js 14:6-15) e essa é a promessa da qual todos os cristãos devem se apropriar se esperam desfrutar as bênçãos que Deus tem para eles. Você não “toma posse da terra” ao estudar o mapa e sonhar com a conquista. Você toma posse ao dar um passo de fé, crer na Palavra de Deus e depender da fidelidade do Senhor. J. Hudson Taylor, fundador da China Inland Mission [Missão para o Interior da China], hoje chamada Overseas Missionary Fellowship, disse: “Como fazer para que a fé se fortaleça? Não lutando por ela, mas, sim, descansando sobre aquele que é fiel”.

 CONCLUSÃO:( 26-32).

A conclusão era que o povo precisava escolher se iria obedecer a Deus e desfrutar suas bênçãos ou se iria desobedecer-lhe e sofrer sua disciplina. Tinham opção de desfrutar a terra, de suportar o castigo na terra (Livro de Juizes) ou de ser expulsos da terra (cativeiro na Babilônia). Seria de se esperar que a escolha fosse fácil, pois quem iria querer a disciplina do Senhor?

Suas vitórias no futuro dependiam de suas decisões no presente, da determinação em seu coração de amar ao Senhor e de obedecer à sua Palavra. Logo estariam num campo de batalha, e somente a ajuda do Senhor lhes daria a vitória sobre o inimigo.

A oferta era simples: se obedecessem ao Senhor, ele os abençoaria; se desobedecessem, ele os disciplinaria. As dispensações de Deus podem mudar, mas seus princípios são sempre os mesmos, e um desses princípios é que Deus nos abençoa quando obedecemos e nos disciplina quando desobedecemos. Ao caminhar no poder do Espírito, superamos os desejos da carne, a retidão de Deus se cumpre em nós (Rm 8:4) e nunca ouvimos as vozes do monte Ebal.

Adaptado Pr. Eli Vieira

O custo de celebrar a Páscoa

 

Pare, pense e ore!

Conheça os principais ataques a cristãos ocorridos na data em que se comemora a ressurreição de Cristo


Os bombardeios no Sri Lanka foram um dos piores ataques de Páscoa da história


Você já imaginou que a perseguição pode levar o evangelho adiante? Como a perseguição, em vez de acabar com a igreja, pode fortalecê-la? A perseguição no livro de Atos não desencorajou a igreja primitiva. Pelo contrário, ela levou cristãos a se espalharem por todos os cantos do mundo, compartilhando o evangelho por onde foram, da forma como Jesus instruiu.

A história da perseguição no Oriente Médio resultou em um movimento mundial, com cristãos perseguidos ensinando o amor de Jesus e fortalecendo a igreja por onde foram. Esse é um movimento que continua ainda hoje e, assim como foi com a igreja primitiva, é conduzido pela perseguição.


Como sabemos, não há um período mais perigoso para os cristãos do que a Páscoa. Quando eles se reúnem para celebrar, se tornam vulneráveis a ataques violentos. Mas assim como a Páscoa nos lembra, tempos de grande sofrimento não são o fim para os cristãos. Mesmo frente ao caos, destruição e até mesmo morte, a vida com Cristo traz uma nova esperança e nova vida. Com a perseguição sempre é possível um renascimento.


Conheça apenas algumas histórias de irmãos e irmãs perseguidos que enfrentaram perseguição na Páscoa.


Domingo de Ramos, 2021, Indonésia


Hugo, sobrevivente de ataque de Páscoa na Indonésia

No Domingo de Ramos, dois suicidas (possivelmente um casal) se detonaram enquanto fiéis saíam do culto em Makassar, na Indonésia. Vinte pessoas ficaram feridas como resultado do ataque. Hugo deixou a igreja apenas cinco minutos antes do incidente. “Eu ainda não entendo como eu e minha família continuamos vivos até hoje. Eu louvo a Deus por sua proteção. Eu não estaria aqui se ele não me protegesse. Isso é um milagre”, ele disse. Mesmo após o trauma do ataque recente, a igreja indonésia permanece mais firme do que nunca, graças à bondade de Deus e à esperança de que ele está restaurando a nação.

Domingo de Páscoa, 2019, Sri Lanka


Debbie, sobrevivente de ataque de Páscoa no Sri Lanka

Os bombardeios no Sri Lanka foram um dos piores ataques de Páscoa da história. Três igrejas e três hotéis foram alvo enquanto ocorriam cultos de Páscoa. No total, 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas, muitas delas crianças. Debbie tinha apenas cinco anos quando o ataque aconteceu. Ela perdeu os pais e a visão. Mas mesmo diante da perseguição extrema e das perdas, a menina tem esperança de que algo novo se aproxima. “Eu acredito que um dia Jesus voltará, e eu estou tão animada! Ele abrirá meus olhos e eu verei minha família novamente”, disse Debbie.


Domingo de Ramos, 2017, Egito


Magid, sobrevivente de ataque de Páscoa no Egito


No Domingo de Ramos de 2017, extremistas atacaram duas igrejas no Norte do Egito. No total, 49 pessoas perderam a vida e mais de 110 ficaram feridas. Mas para um dos sobreviventes, o ataque foi apenas outra oportunidade de espalhar o evangelho. “Agora, se eu encontrasse a família de um dos que realizou o ataque, a única coisa que perguntaria é: ‘Vocês conhecem a Jesus?’”, disse um sobrevivente do ataque do Domingo de Ramos no Egito.

Domingo de Páscoa, 2016, Paquistão


Famílias foram atingidas enquanto celebravam a Páscoa no Paquistão (imagem representativa)

Em 2016, extremistas detonaram uma bomba no parque Lahore enquanto as famílias celebravam a Páscoa juntas. Pelo menos 74 pessoas morreram, incluindo 29 crianças, e mais de 300 ficaram feridas. Para uma mãe cristã, esse ataque é um lembrete poderoso de que há nova vida e nova esperança, mesmo após as circunstâncias mais dolorosas. “Nós celebramos a Páscoa sabendo que a qualquer momento um homem-bomba pode vir e interromper nosso culto, nossa adoração, nossa oração. Então eu penso: ‘ele realmente vai ser interrompido? Ou eu participarei totalmente da adoração?’”, diz uma mãe e sobrevivente do ataque do Domingo de Páscoa no Paquistão.


Domingo de Páscoa, 2015, Quênia


Apesar dos traumas e ferimentos, sobreviventes de Garissa usam seu testemunho para encorajar outros cristãos (imagem representativa)

No Domingo de Páscoa de 2015, o grupo extremista Al-Shabaab atacou a Universidade de Garissa no Quênia, fazendo com que 147 cristãos perdessem a vida. Reachel participava de um culto quando extremistas atacaram, deixando-a com danos permanentes. “Pela fé, fui capaz de seguir em frente e entender que Deus está nisso de alguma forma. Mesmo quando estava deitada no chão naquele dia e pensei que pudesse morrer, eu sabia que Deus salvaria minha alma e que, se isso acontecesse, eu escaparia do sofrimento na terra”, disse Reachel. Embora a experiência de Reachel tenha deixado-a com cicatrizes físicas, foi capaz de fortalecer sua esperança. Agora, ela usa seu testemunho para encorajar outros na fé.

Um com Eles

Mesmo após atos da perseguição extrema, a esperança do recomeço permanece para os filhos de Deus. Porém, muitos cristãos perseguidos precisam de ajuda ao longo dessa jornada. Nesta Páscoa, encorajamos você a permanecer um com os cristãos perseguidos e garantir a eles esperança em meio ao sofrimento. Aqueles que sofrem mais por seguir a Jesus precisam da sua colaboração. Faça com que eles recebam o apoio que tanto precisam ao fazer uma doação para a Igreja Perseguida.


Fonte: Portas Abertas

sábado, 16 de abril de 2022

O IMPACTO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

 




O IMPACTO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Lucas 24.13-35

Meus irmãos “a história da Páscoa não termina num funeral, mas sim com uma festa. O túmulo vazio de Cristo foi o berço da igreja. Nós pregamos um Cristo que esteve morto e está vivo e não um Cristo que esteve vivo e está morto”.Sem a ressurreição de Cristo a morte teria a última palavra, a nossa esperança do céu seria um pesadelo. Sem a ressurreição de Cristo, o Cristianismo seria o maior engodo da história, a maior farsa inventada pelos cristãos. Os mártires teriam morrido por uma mentira e uma mentira teria salvado o mundo.

Os discípulos de Jesus antes do impacto da ressurreição, estavam cegos a despeito da proximidade de Jesus, eles não conseguiram discernir o Cristo – v. 14,15. Haviam deixado se levar pela incredulidade, a despeito dos ensinamentos das Escrituras Sagradas – v. 25. Eles estavam tomados de profunda tristeza – v. 17- Estavam tristes, quando deveriam estar exultando de alegria. Quantas vezes nossa vida é uma via sacra de lamento, dor, tristeza porque não tomamos posse do poder da ressurreição em nossa vida. A vida cristã é uma vida de esperança e alegria. Eles estavam cheios de esperanças frustradas – v. 21- O caminho de Emaús é o caminho da desistência do discipulado. É o caminho dos sonhos desfeitos. É o caminho da esperança morta. É o caminho da falência dos projetos. É caminho daqueles que acham que não têm mais jeito. Exemplo: Pedro: eu vou pescar.

Nesse momento, eu quero, lhe convida a olhar para O IMPACTO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS em seus discípulos:

1. SEUS OLHOS FORAM ABERTOS PELAS AS ESCRITURAS – V. 26-28,31-Jesus revelou-se pela explicação das Escrituras. Eu e você, precisamos ver os ensinos da Palavra de Deus, para que tenhamos os nossos olhos abertos. “Examinai as Escrituras, porque são elas que testificam de mim”. Hoje muitos crentes estão buscando conhecer a Jesus fora das Escrituras. Se você quer conhecer mais a Jesus, leia as Escrituras – “Examinai as Escrituras (Jo 5:39).Se Se você quer mais santidade, leia as Escrituras – “Santifica-os na verdade…” (Jo 17:17).Se você quer ser bem sucedido na vida, leia as Escrituras- Js 1:8 “…”. Meu amado, se você não quer errar e ter poder, precisamos das Escrituras Mt. 22.29,etc.

Quando paramos e reconhecemos em nosso caminho que Jesus está vivo, não há mais espaço para a preocupação (v. 17), tristeza (v. 17), desesperança (v. 21), incredulidade (v. 25). Mas, a esperança enche os NOSSOS CORAÇÕES PARA VIVERMOS PELA FÉ.

2. FORAM TRANSFORMADOS PELA ARDENTE COMUNHÃO COM JESUS – V. 29,32-Quando temos comunhão com o Jesus vivo, nosso coração arde, o fogo de Deus nos inflama. O desânimo, o desespero, a incredulidade, o medo, ficam para traz,

Há entusiasmo em nosso coração. O vento do Espírito sopra sobre nós e remove as cinzas do comodismo e reacende o fogo do zelo em nosso coração.

Quando o nosso coração arde, acaba a frieza espiritual, o marasmo. Vir à Casa de Deus é alegria. Orar é necessidade. Louvar a Deus é prazer. Andar com Jesus é o sentido da vida.

Quando o nosso coração arde, nossa vida se torna um graveto seco para o fogo do Espírito e passamos a viver proclamando Jesus, na certeza de que o Cristo redivivo está conosco e não há nada o que temer.

3. PÉS VELOZES PARA PROCLAMAR QUE JESUS ESTÁ VIVO – V. 33-35-Quem tem olhos abertos, coração ardente, tem pés velozes para falar de Jesus. Os mesmos discípulos que fugiram de Jerusalém, agora voltam para Jerusalém com uma nova expectativa. Eles que disseram que já era tarde, não se importam com os perigos da noite. Eles haviam deixado o convívio dos outros discípulos, voltaram à companhia deles.

Nem a distância, nem a noite, os prende. Eles voltam para ter comunhão e para proclamar que Jesus está vivo. Eles voltam para dizer que a morte não tem a última palavra. A última palavra é que Jesus venceu a morte. A tristeza não pode mais nos dominar. Caminhamos para o glorioso amanhecer da eternidade e não para a noite fatídica da desesperança, da derrota.

Talvez você hoje esteja como os discípulos antes do impacto da ressurreição de Jesus, desanimado, frustrado, sem expectativas, concernente ao seu casamento, da sua vida, do seu trabalho. Você já arrumou as malas, já botou o pé na estrada da fuga. Não desanime, não se deixe levar pelas circunstâncias.

A ressurreição de Jesus abriu os olhos, aqueceu o coração e apressou os pés dos discípulos de Emaus. E em você, que tipo de impacto a ressurreição tem provocado? Como você tem caminhado pela vida? Tem você se encontrado com o Cristo ressurreto? Se não, hoje é o momento oportuno para você se entregar a Cristo e viver para honra e glória de Deus. Adaptado – Pastor Eli Vieira

Hebraísta explica como a Páscoa foi contaminada por paganismo e profanação

 

Na Páscoa, judeus devem preparar os pães sem fermento. (Foto: Unsplash/Nadya Spetnitskaya)

A Páscoa deveria ser a principal festa do cristianismo, já que celebra a vida e a morte de Jesus. “Ele mandou celebrar sua morte, não seu aniversário”, disse.

Getúlio Cidade, hebraísta e autor do livro A Oliveira Natural. (Foto: Captura de tela/Zoom)
Getúlio Cidade, hebraísta e autor do livro A Oliveira Natural. (Foto: Captura de tela/Zoom)

Por ocasião da chegada da Páscoa, muitos estão preocupados com o alto preço dos ovos de chocolate, as escolas estão contratando pessoas fantasiadas de ‘coelhinho’ e muitos ingredientes estão sendo comprados para o almoço de domingo.

Porém, segundo a Bíblia, esse movimento não está de acordo com as especificações dadas por Deus para a comemoração dessa festa. Para falar sobre isso, o hebraísta Getúlio Cidade e autor do livro “A Oliveira Natural” deu uma entrevista exclusiva ao Guiame.

Ele explica que a festa da Páscoa, segundo as Escrituras, é um tempo de celebração à liberdade e acontece no mês de Nisan, mês do nascimento de Isaque, filho de Abraão. Segundo a tradição judaica, ele foi amarrado como oferta sobre o altar no mesmo mês. 

Importância do mês de Nisan

O mês de Nisan também marca outros eventos importantes para Israel, como a liberação do decreto de Artaxerxes para que Jerusalém fosse reedificada sob a liderança de Neemias, após décadas de abandono. 

“A inauguração do tabernáculo no deserto também aconteceu no mês de Nisan, quando Arão começou a servir como sumo sacerdote e, pela primeira vez, desceu fogo do céu”, conforme o hebraísta em seu artigo “A Páscoa e o tempo de nossa liberdade”, publicado no site “A Oliveira Natural”. 

O dia 10 de Nisan, em especial, ficou conhecido como o dia em que o povo de Israel atravessou o rio Jordão para tomar posse da Terra Prometida, depois de 40 anos de peregrinação. 

E, cerca de 1.300 anos depois,  também no dia 10 de Nisan, Jesus fez sua entrada triunfal dentro dos muros de Jerusalém, cumprindo a profecia de Zacarias 9.9, conforme especifica o hebraísta. 

Mas, de todas as datas importantes do mês de Nisan, nenhuma delas é tão conhecida como a Páscoa.

Calendário de Deus

No período de 7 dias, entre 15 a 21 de Nisan, em Israel, são comemoradas três festas, simultaneamente — Páscoa (Pesach), Pães Asmos (Hag HaMatzot) e Primícias (Hag Bikkurim).

Dia 15 a 21 de Nisan / Páscoa — Para os judeus, a Páscoa é uma festa que dura 7 dias para a comemoração da liberdade. Na época, essa liberdade aconteceu após a retirada do povo judeu do Egito. 

Dias 15 a 21 de Nisan / Pães Asmos — É uma festa comemorada em conjunto com a Páscoa e se resume em preparar os pães sem nenhum fermento. Simbolicamente, o fermento é o pecado do homem, ou seja, toda maldade que contamina o coração. Comer o pão sem fermento, durante as comemorações da Páscoa, simbolizava seguir uma vida de pureza e santidade.

Na Páscoa, judeus devem preparar os pães sem fermento. (Foto: Unsplash/Nadya Spetnitskaya)

Dia 17 de Nisan / Festa das Primícias — No primeiro dia da semana, era quando o sacerdote apresentava a oferta movida a Deus, com as primícias da colheita do povo. Foi justamente nesse dia que Jesus ressuscitou, tornando-se primícia entre os que dormem.

As três festas estão conectadas diretamente ao Messias e à sua primeira vinda para salvar a humanidade de seus pecados. Elas eram observadas normalmente pela Igreja no século I, antes de ser absorvida pelo Império Romano, quando muito paganismo se mesclou à fé cristã. 

Páscoa: diferença da celebração entre judeus e cristãos

Embora a festa seja a mesma, Getúlio explica que na cultura judaica ela se limita a comemorar a libertação do povo de Israel do Egito. Somente 1.300 anos depois foi que Jesus morreu na cruz e ressuscitou para se revelar como Messias. 

“O livro de Êxodo conta toda a história de como foi estabelecida a Páscoa e que ela deveria estar em estatuto perpétuo. No dia 14 de Nisan aconteceu a preparação e no dia 15 aconteceu a saída do Egito. O povo levou 7 dias para chegar até o Mar Vermelho e é por isso que a festa tem essa duração”, explicou. 

“Para nós, cristãos, essa festa tem um significado muito profundo. A simbologia é ampla e perfeita — Jesus é o cordeiro ferido e morto para salvar a humanidade e o Egito é o mundo em que vivemos”, compartilhou.

“O pecado, simbolizado pelo fermento, é uma forma de escravidão que nos prende ao mundo. Faraó simboliza satanás que insiste em escravizar a alma das pessoas. As águas do Mar Vermelho representam a nossa passagem da morte para a vida”, continuou.

Ovo de Páscoa, coelho e profanação

De acordo com o hebraísta, até a data da Páscoa foi desvinculada do cenário bíblico. “Hoje em dia, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Outros elementos que entraram para a celebração da Páscoa são resultado do paganismo e da profanação”, disse.

Ele também explica que a data 14 de Nisan é fixa, então em cada ano ela cai num dia diferente do calendário. Por esse motivo, não faz sentido falar em “sexta-feira santa”, por exemplo. 

“A profanação vem da Babilônia, onde havia a deusa da fertilidade, também conhecida como Ishtar, rainha dos céus ou Astarote, entre outros nomes, mas a entidade era a mesma”, especificou.

Ovos de Páscoa. (Foto: Piqsels)

Segundo Getúlio, na crença popular da época, essa deusa havia descido do céu através de um enorme ovo e havia celebrações feitas a ela. Como a Páscoa teve sua data alterada, as duas festas se misturaram e os costumes também. 

“Era costume durante as celebrações babilônicas, a distribuição dos ovos de Ishtar. Além disso, havia uma representação através do coelho que simbolizava a fertilidade”, associou.

A ligação do coelho, nesse caso, não é associada ao ovo, pois os coelhos são mamíferos. Mas, como Ishtar era considerada a ‘deusa da fertilidade’, o coelho servia de representação graças à sua intensa prática reprodutiva. 

“A profanação foi praticamente imediata e, durante as festas da primavera, passou a ser comemorada a festa de Ishtar e a festa da Páscoa. O problema é que as pessoas não diferenciam as coisas pagãs das coisas sagradas”, disse ainda. 

“Cristãos deveriam observar o calendário bíblico”

Para o hebraísta, os cristãos deveriam focar mais nas datas bíblicas para as festas que Deus instituiu. “O dia 14 de Nisan é tão importante para Deus, que Jesus foi crucificado nesse mesmo dia e no mesmo horário dos sacrifícios no Templo, 1.300 anos depois”, apontou. 

Durante os 13 séculos, ano após ano, conforme especifica Getúlio, o sacrifício de cordeiros era feito até chegar o grande dia de sacrificar o Cordeiro de Deus — Jesus Cristo.

“Então, essa festa deveria ser a mais importante para os cristãos. Deveríamos honrar o sacrifício do Senhor em 14 de Nisan e não a tal da sexta-feira santa”, observou. 

hebraísta sugere o “Seder” ou uma refeição em família, como a que Jesus fez ao se assentar com os discípulos para comer os pães asmos, ervas amargas e tomar os cálices com vinho. 

“Não na igreja ou nas sinagogas, mas nas próprias casas, convidando amigos e vizinhos para celebrar a vida e a morte de Jesus por nós, porque ele mandou celebrar sua morte. Em nenhum momento, as Escrituras mandam celebrar seu aniversário”, alertou. 

Cálice. (Foto: Unsplash/Jametlene Reskp)

A Páscoa e os quatro cálices do Seder

Durante o Seder — uma refeição bastante demorada, pois os judeus contam toda a história do Êxodo — o hebraísta explica que eles bebem quatro cálices de vinho, que simbolizam as quatro promessas que estão em Êxodo, capítulo 6.6-7.

“O primeiro cálice, bebido logo no início do Sedar, é o cálice da santificação. Ele simboliza a promessa que Deus fez de livrar Israel das cargas dos egípcios”, disse.

“O segundo faz referência ao livramento do povo de Israel e, ao mesmo tempo, ao juízo sobre o povo egípcio. É um cálice tomado não com muita alegria, pois Deus não se alegra da destruição e nem da morte do ímpio”, continua.

“O terceiro é o mais importante de todos para nós, já que simboliza a redenção. Foi quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, pois era o cálice da salvação. E o quarto cálice simboliza o louvor e está associado ao Salmo messiânico 118, que foi cantado pelo próprio Jesus”, disse ainda.

“A Páscoa é, talvez, a principal festa bíblica e a nossa melhor oportunidade de compreender nossas raízes judaicas, que estão em Israel. Desejo que nessa Páscoa, o Messias se revele, que as pessoas busquem a santidade de Deus. O Cordeiro de Deus está entre nós e deve ser celebrado”, concluiu.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pela 1ª vez em séculos, mais de 50% dos alemães não pertencem mais a uma igreja

 

rejas são menos frequentadas na Alemanha. (Foto: Unsplash)

A previsão é de que em 2060 apenas cerca de 30% da população ainda será católica ou protestante.

A queda de fiéis alemães que frequentam a igreja é sentida nos dois principais ramos do cristianismo: o católico e o protestante. A Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) e do Grupo de Pesquisa World Views na Alemanha (Fowid) mostram que menos da metade da população alemã é membro de uma delas.

“É uma ruptura histórica, pois, como um todo, é a primeira vez em séculos que não é mais ‘normal’ ser membro de uma igreja na Alemanha”, diz o cientista social Carsten Frerk, do grupo de pesquisa Fowid.PUBLICIDADE

A queda é uma tendência que vem acontecendo há algum tempo, segundo Frerk. “Mas acelerou mais nos últimos seis anos do que se pensava anteriormente”, explica.

Trinta anos atrás, cerca de 70% dos alemães ainda eram membros da Igreja Católica Romana ou da EKD (Igreja Evangélica na Alemanha), enquanto 50 anos atrás, o número de frequentadores da igreja era de mais de 90% na Alemanha Ocidental.

As igrejas também previram que em 2060 apenas cerca de 30% da população ainda será católica ou protestante, informa o The Local.

Embora parte do declínio possa ser atribuído ao envelhecimento da população de membros da igreja, os motivos para deixar a igreja variam de economizar impostos a protestar contra a igreja e seu tratamento de casos históricos de abuso.

De acordo com Robert Stephanus, presidente da associação interdenominacional REMID (Religious Studies Media and Information Service) também existem grandes diferenças regionais em relação à membresia da igreja.

Na Baviera a situação é muito diferente da antiga RDA (Alemanha socialista), disse Stephanus, onde o número de membros da igreja protestante caiu de quase 15 milhões para 4 milhões entre 1950 e 1989, enquanto o número de católicos caiu pela metade para cerca de um milhão.

Outras religiões

Apesar da queda dos frequentadores de igrejas, a maioria da população na Alemanha ainda é oficialmente cristã. Além dos membros das duas grandes denominações, ainda existem alguns milhões de outros cristãos, membros de igrejas livres e cristãos ortodoxos (como os gregos, búlgaro, russo, ucraniano, sérvio, romeno ou ortodoxo georgiano).

Mais de 40 por cento da população é agora não-denominacional, cerca de quatro por cento são contados como muçulmanos denominacionais, e o restante é distribuído entre outras religiões, incluindo judeus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE LOCAL

POR QUE NÃO ME ENVERGONHO DO EVANGELHO?


 

Por que NÃO ME ENVERGONHO DO EVANGELHO?

Romanos 1.14-17

Na atualidade “há os que se envergonham do evangelho, os que são a vergonha do evangelho e os que não se envergonham do evangelho”.

O evangelho que Paulo anunciou a igreja de Roma, foi o evangelho prometido pelos profetas do Antigo Testamento e revelado aos Apóstolo do Novo Testamento.Por que Paulo sequer teria sido tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Ele confiava em sua mensagem e nos deu várias razões por que não se envergonhava do Evangelho.

1 – PORQUE É O EVANGELHO DE DEUS (Rm 1.1, 16ª)

Ao levar em conta, todos os fatores que circundavam o apóstolo Paulo, poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Paulo deseja ir a Roma para compartilhar o evangelho. Alguns podiam objetar que não havia nada a receber de um pregador cristão. Eles tinham muitos deuses. Tinham o poder político. Tinham riquezas e glórias humanas. E nesse contexto que Paulo diz: “Eu não me envergonho do evangelho”.

                Paulo, o maior bandeirante do cristianismo, não se envergonhou do evangelho. Porque o evangelho, não emana da terra, mas do céu; não procede de homens, mas de Deus; não é fruto da lucubração humana, mas da revelação divina. O evangelho é a boa-nova do amor de Deus ao homem(1.16,17); é a boa notícia do perdão de Deus ao pecador. No evangelho resplandecem tanto o amor quanto a justiça de Deus.

A condição para a salvação do judeu e do gentio é a mesma: a fé em Cristo. — O resultado do evangelho (1.17). O evangelho produz não apenas fé salvadora, mas também fé santificadora. O justo viverá pela fé. O justo é salvo pela fé, vive pela fé, vence pela fé e caminha de fé em fé.

2- PORQUE O EVANGELHO É PODEROSO (1.16)

Precisamos definir melhor o que é o evangelho. Antes de analisar o que é, veremos o que não é o evangelho.

O evangelho que Paulo anuncia não é o evangelho da prosperidade,não está centralizado em milagres e prodígios. O evangelho que Paulo anuncia não é o evangelho do descompromisso com o senhorio de Cristo. Hoje temos visto muita adesão e pouca conversão. Muito ajuntamento e pouco quebrantamento. Muito barulho carnal e pouco choro pelo pecado. Os crentes entram para o evangelho, mas o evangelho não entra neles. Muitos estão vivendo um evangelho customizado, mas não o evangelho de Cristo.

Este evangelho é o da onipotência divina (1.16), operando para a salvação. O evangelho é o poder de Deus para a salvação. O evangelho não é um poder destruidor, mas salvador. Mas, o evangelho estabelece uma condição clara para a salvação: a fé em Cristo.

O evangelho entra em todas as culturas e quebra o muro de separação entre os povos. Entrou no palácio de Nero e conquistou o coração dos soldados da guarda pretoriana. O evangelho conquistou o coração do povo romano. Em poucos anos, o evangelho havia dominado o mundo. O evangelho entrou nas muralhas de concreto do comunismo. Penetrou nas prisões e libertou os encarcerados, e hoje continua libertando o homem das garras do diabo.

3- PORQUE O EVANGELHO É EFICAZ (1.17)

O apóstolo Paulo menciona algumas verdades importantes aqui, que o evangelho é o poder de Deus para a salvação porque nele se revela a justiça de Deus (1.17). Paulo diz que a ira de Deus se revela contra toda impiedade e perversão dos homens (1.18), mas a justiça de Deus se revela no evangelho (1.17).

A justificação é mais do que perdão. Cristo não apenas cancelou a nossa dívida, pagando-a completamente por meio do seu sacrifício substitutivo, mas também Deus depositou em nossa conta a infinita justiça de Cristo, de tal forma que estamos completamente quites com a lei e com a justiça divina. O perdão é a imputação da nossa dívida a Cristo. A justificação é a imputação da justiça de Cristo a nós. A justiça de Deus é recebida pela fé, e não operada pelas obras. O justo vive pela fé. A nossa justiça não é a nossa própria, mas a justiça de Cristo a nós imputada e por nós recebida mediante a fé.

Portanto, meus irmãos é tempo de nos levantarmos e proclamarmos o evangelho, porque ele é poder de Deus para salvação de todo aquele que crer em Jesus Cristo.

(Ext. ad. do comentário de Romanos do pastor H. D. Lopes)

Pr. Eli Vieira

sábado, 2 de abril de 2022

AS MARCAS DE UM CRISTÃO

 


AS MARCAS DE UM VERDADEIRO CRISTÃO

1 João 1.1-2.17

            A Primeira Carta de João, segundo alguns estudiosos, ocupa o lugar mais elevado nos escritos inspirados, a ponto de João Wesley chamá-la de “A PARTE MAIS PROFUNDA DAS ESCRITURAS SAGRADAS”. Ela, é tanto prática quanto teológica.

            Esta carta de João não foi endereçada à igreja de Éfeso, nem à igreja de Pérgamo, nem mesmo às igrejas da Ásia coletivamente, mas a todas as igrejas. Entretanto, seus ensinos e suas exortações não se restringem àquela época e àquelas igrejas. As doutrinas e exortações são tão oportunas para as igrejas de hoje como o foram para as igrejas daquele tempo.

             O apóstolo João teve um duplo propósito ao escrever essa carta: Primeiro, expor os erros doutrinários dos falsos mestres e segundo enfatizar a necessidade de obediência  dos cristãos aos mandamentos divinos.

              Diante do exposto, quero refletir com os irmãos, sobre as marcas do verdadeiro cristão.

1- A PRIMEIRA MARCA É TEOLÓGICA, CRER EM JESUS “O FILHO DE DEUS”(3.23; 5.6,10,13).

            A Primeira Carta de João tem uma mensagem tão urgente e decisiva para a igreja que o apóstolo, deixando de lado as saudações costumeiras, vai direto ao assunto e apresenta Jesus, a manifestação suprema de Deus entre os homens.

            A mensagem de João é que Deus não está distante nem indiferente a este mundo, como pensam os gnósticos e deístas. O testemunho de João é que Deus está profundamente interessado neste mundo. Ele enviou seu Filho ao mundo e seu nome é Jesus Cristo, o verbo da vida. Ele é o Messias, o Salvador do mundo.

            Não há qualquer sombra de dúvida de que o propósito da carta é anunciar aquele que é, desde o princípio, o verbo da vida, a vida eterna. Aquele que estava com o Pai manifestou-se em carne e foi ouvido, visto e tocado. Assim, João enfatiza a humanidade de Cristo. Contrariando os ensinos gnósticos que proclamavam que a matéria era essencialmente má, João mostra que Jesus veio em carne (1.1-3,5,8; 4.2,3,9,10,14; 5.6,8,20).

             Ela é uma carta que enfatiza que Jesus é o Salvador. Jesus morreu pelos pecados dos homens (1.7; 2.1,2). O Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo (4.14).Ele manifestou-se para tirar os pecados e nele não existe pecado (3.5). Com respeito ao pecado do homem, Jesus é: primeiro, o nosso advogado junto ao Pai (2.1) e segundo, a propiciação pelos nossos pecados (2.2; 4.10). Um sacrifício propiciatório restaura a relação quebrada entre duas partes. E um sacrifício que reconcilia o homem e Deus.

            Portanto, sem Jesus o homem está perdido, pois não há salvação distante de Cristo.

2- SEGUNDA MARCA É MORAL, A OBEDIÊNCIA – SE PRATICAMOS OS MANDAMENTOS DE DEUS (1.5; 2.3-11; 3.5)

            João não é um filósofo, mas um teólogo. Sua mensagem não é apenas para o deleite da mente, mas para a transformação do coração. Sua teologia não é destinada apenas a uma elite intelectual na igreja, mas para todos os que reconhecem seus pecados e se voltam contritos para Deus. A teologia não é separada da ética, mas exige santidade de vida. A teologia cristã não é apenas conceitual, mas, sobretudo, prática.

            Sua mensagem tem profundas implicações práticas. O propósito do apóstolo é mostrar que não podemos ter comunhão com Deus e com os irmãos sem obediência. E impossível andar nas trevas e ter comunhão com Deus, que é luz. William Barclay tem razão quando diz que o caráter de uma pessoa estará determinado necessariamente pelo caráter do Deus a quem adora.  

            A teologia não é neutra, mas exige do homem um posicionamento. Aqueles que dizem conhecer a Deus, que é luz, mas vivem nas trevas; aqueles que, embora pecadores, negam a própria natureza pecaminosa; aqueles que, embora manchados pela mácula do pecado.   Concordo com Augustus Nicodemus quando diz: “Os atos de um cristão professo são mais eloquentes do que suas palavras, e revelam o estado real de seu relacionamento com Deus”.

             Nesta carta, o apóstolo João, enfatiza a necessidade de separação do mundo, e a necessidade de obediência aos mandamentos divinos. A prova moral de que pertencemos à família de Deus é a obediência (2.3-8,29; 3.3-15,22-24; 4.20,21; 5.2-4,17-19,21).O conhecimento de Deus e a obediência a Deus devem caminhar sempre juntos. Aquele que diz que conhece a Deus, mas não guarda seus mandamentos é mentiroso (2.35).

                John Stott diz que temos razão de suspeitar dos que alegam intimidade mística com Deus e, entretanto, “andam nas trevas”. Religião sem moralidade é ilusão, uma vez que o pecado é sempre uma barreira para a comunhão com Deus. Andar nas trevas significa viver no erro, no pecado, na ignorância de Deus e em hostilidade a ele. Nesse caso, mentimos e não praticamos a verdade.

                Andamos em trevas quando as coisas mais cruciais da vida passam sem o exame da luz de Cristo. Se nossa carreira, nossa vida sexual, dinheiro, família, autoimagem, esperanças e sonhos jamais lhe foram abertos, nosso cristianismo e vida eclesiástica são uma mentira eloquente. E esse o motivo da falta de poder de tantos cristãos hoje e a razão de haver igrejas sem vida e sem poder.

3-A TERCEIRA MARCA É SOCIAL, O AMOR –  SE NOS AMAMOS UNS AOS OUTROS ( 2.7-11)

            O amor, a evidência da verdadeira caminhada na luz, de que realmente conhecemos a Cristo (2.7-11). Se CRER em Jesus é a Marca teológica, a obediência (santidade) é a Marca Moral que identifica o verdadeiro cristão, o amor é a Marca Social. João faz uma transição da Marca Moral para a Marca Social, da obediência aos mandamentos para o amor ao próximo.

             O novo mandamento de Cristo nos desafia a amar como ele nos amou. Isso é mais do que amar o próximo como a si mesmo, uma vez que Cristo nos amou e a si mesmo se entregou por nós. O amor cristão não é sentimento, é ação. Não somos quem dizemos ser, mas o que fazemos. Cristo deu sua vida por nós e devemos dar a nossa vida pelos irmãos (3.16).

            Jesus redefiniu o significado de “próximo”. O próximo que devemos amar é qualquer pessoa que precise da nossa compaixão, independentemente de raça ou posição. Devemos amar até mesmo os nossos inimigos. Em Jesus o amor busca o pecador. Para os rabinos judeus ortodoxos, o pecador era uma pessoa a quem Deus queria destruir. Os judeus desprezavam os pecadores, considerando-os indignos do amor de Deus, e repudiavam os gentios, considerando-os combustível do fogo do inferno. Porém Deus amou o mundo.

            João diz que “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino” (3.15) e que “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso” (4.20). Quem odeia a seu irmão desobedece aos mandamentos de Deus, está longe da verdade e vive em trevas espirituais.

            Meus irmãos, João ergue sua voz para dizer que o ódio cega como as trevas. O amor não é cego; o ódio, sim, cega! Uma pessoa amargurada fica cega. Seu raciocínio obscurece. Perde-se o equilíbrio. Perde-se o discernimento. Perde-se a direção. Perde-se a bem-aventurança eterna. Que eu e você possamos a cada dia nos firmar nos ensinamentos da Palavra de Deus, vivendo em amor para honra e glória do Senhor.

Diante do exposto, como cristãos servos do Senhor Jesus, somos desafiados a evidenciarmos estas marcas em nossas vidas para a Glória de Deus.

Pastor Eli Vieira

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