Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

terça-feira, 10 de março de 2020

Hospital Universitário Evangélico Mackenzie inaugura nova unidade de internação


 

Nova área é composta por apartamentos compartilhados, individuais e suítes

Acontece na segunda-feira, 02 de março, às 15h, a inauguração da nova Unidade de Internação do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM). Um dos mais antigos de Curitiba, o Evangélico Mackenzie é um hospital privado, filantrópico – cuja mantenedora é o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) –, que presta mais de 90% de seu atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e integra o campo de estágios da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

A nova unidade de internação, com cerca de 2.350 m2 de área, comporta apartamentos compartilhados, individuais e suítes. O novo espaço vai garantir maior conforto e privacidade aos pacientes e acompanhantes. As instalações de alta qualidade foram pensadas de acordo com os melhores conceitos de hotelaria hospitalar.

“A ENTREGA DESTE ESPAÇO QUALIFICADO, NO OITAVO ANDAR DO NOSSO HOSPITAL, TEM UM SIGNIFICADO MUITO ESPECIAL PARA TODOS NÓS DO MACKENZIE, POIS REPRESENTA MAIS UM IMPORTANTE PASSO NO PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO DE NOSSAS ESTRUTURAS HOSPITALARES. QUERO PARABENIZAR A TODOS DA EQUIPE DO HOSPITAL PELO BEM-SUCEDIDO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DO HUEM. É, PORTANTO, UM MOMENTO DE, JUNTOS, RENDERMOS GRAÇAS A DEUS”, DESTACA JOSÉ INÁCIO RAMOS, PRESIDENTE DO IPM.

Segundo Luiz Roberto M. Rocha, diretor de Saúde do IPM, a nova unidade de internação representa a concretização de um objetivo e, paralelamente, a continuidade do processo de reestruturação das melhorias implementadas pela instituição desde que assumiu a gestão do Evangélico Mackenzie, em janeiro de 2019. “Outras frentes de trabalho já estão em andamento e reafirmo o nosso compromisso com a qualidade da assistência hospitalar, com a qualidade do cuidado em saúde e com o bem-estar dos paranaenses, em especial os curitibanos”, conclui.

Ao longo de 2019, o hospital ganhou a construção de uma nova ala pediátrica (aumento de 35 para 100 leitos) e de um novo pronto-socorro com 50 leitos e equipamentos de ponta possibilitaram um aumento de cerca de 24% no número de atendimentos, em relação a 2018.

Ao todo, foram 263 mil atendimentos a mais, passando de 1.101.244 em 2018 para 1.364.844, em 2019. Além do aumento quantitativo, a nova direção do Hospital conseguiu ampliar os atendimentos de alta complexidade. O número de cirurgias gerais cresceu 31%, passando de 18 mil para 24 mil procedimentos. O maior salto numérico se deu nas consultas eletivas: de 179 mil, em 2018, pulou para 268,5 mil em 2019 – 50% de acréscimo.

O evento de inauguração desta segunda-feira tem as presenças confirmadas de: prefeito de Curitiba, Rafael Greca; o presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, José Inácio Ramos; o diretor de Saúde do IPM, Luiz Roberto M. Rocha; representantes da Saúde do município, de associações e entidades de classe, bem como de executivos HUEM.

Investimento

A maior capacidade de atendimento só foi alcançada graças aos investimentos de R$ 12 milhões que o Hospital recebeu em 2019. Que ampliou o acesso ao pronto-socorro nos atendimentos de urgência e emergência.

Para 2020, estão previstos novos investimentos. O objetivo, segundo o diretor-geral Dr. Rogério Donato Kampa, é o HUEM continuar como referência na cidade, mas sem abandonar a vocação de atender, em sua maioria, pelo SUS.

Mais uma iniciativa prevista para 2020 é a construção de outro bloco hospitalar com cinco andares, onde vai funcionar o novo ambulatório.

Hoje, são 475 leitos (416 SUS e 59 convênios e particulares), dos quais 39 de UTI adulto, 20 de UTI neonatal e 10 de UTI pediátrica. Está em andamento a implantação de uma nova UTI com mais 10 leitos específicos para queimados – setor no qual o Hospital é referência. Atualmente, conta com 450 médicos credenciados e mais 160 residentes, em 30 diferentes especialidades médicas, além de 1.800 profissionais que movem a instituição.

Qualidade no atendimento

O HUEM é referência em atendimento a vítimas de queimadura, trauma (urgência e emergência), gestação de alto risco, neurocirurgia, transplante renal e no atendimento a vítimas de violência sexual. Vale ressaltar que o Evangélico Mackenzie é o 1º em Banco de Pele Humana do Paraná e o 4º Banco de Pele do Brasil, sendo este o 2º lugar no país no ranking de captação de pele.

Possui os selos e certificação pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Saúde (MS) como Hospital de Ensino, certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como Hospital Sentinela, e um dos mais importantes para uma instituição de saúde como Hospital Amigo da Criança certificado pela UNICEF.

Desenvolve, ainda, um trabalho social e de saúde, oferecendo o benefício de ter um Banco de Leite Humano, que conta com uma média de 2.800 doadoras ao ano, que geram cerca de 1.000 litros de leite pasteurizados, com estoque de mais de 1.700 litros, distribuídos a cerca de 970 bebês da UTI Neonatal. (Dados de 2018)

Serviço

Inauguração Nova Unidade de Internação – Hospital Universitário Evangélico Mackenzie

Data: 02 de março de 2020 – às 15h

Endereço: Al. Augusto Stellfeld, 1.908 – Bigorrilho – Curitiba (PR)

Fonte: Mackennzie

segunda-feira, 9 de março de 2020

A perseguição aos cristãos na Eritreia




Conhecida como “Coreia do Norte da África”, a Eritreia prende cristãos em contêineres, às vezes por anos


Ore pela Eritreia, um país onde cristãos são mortos e presos de forma desumana

A Eritreia, país que ocupa a 6ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2020, enfrenta muitos desafios, entre eles pobreza e falta de segurança. A média de pressão sobre os cristãos no país está em um nível extremo de 15,3 pontos. Não há uma esfera da vida em que a pressão aos cristãos não esteja nesse nível. Ela é mais forte na nação e comunidade, refletindo que a política do governo é a principal reponsável pela pressão aos cristãos no país. Isso também revela que os cristãos enfrentam uma perseguição enorme no nível comunitário devido principalmente ao protecionismo denominacional. A pontuação para violência está em um nível muito alto, de 10,9, subindo de 9,4 referente ao ano anterior. Ainda há muitos cristãos definhando nas prisões por causa da fé. O paradeiro de alguns é desconhecido, não sabendo-se nem se permanecem vivos.

O número de refugiados eritreus na Etiópia, Sudão, Quênia e outros países indica claramente a insatisfação dos cidadãos com o atual regime e as condições de vida em seu país. Em 2018, a Eritreia assinou um tratado de paz com a Etiópia, que prevê a cooperação econômica entre os dois países.

Centenas de cristãos ainda estão em prisões na Eritreia. Eles são mantidos pelo governo sob péssimas condições, alguns em contêineres em temperaturas escaldantes. Milhares de cristãos foram detidos e presos nos últimos anos, alguns dos quais estão na prisão há mais de dez anos.

A perseguição aos cristãos é extrema em todas as esferas da vida. A Comissão de Inquérito da ONU de 2016 afirmou que o governo da Eritreia tem cometido crimes contra a humanidade por mais de 25 anos. A libertação dos cristãos presos depende de assinarem uma declaração contrária as suas crenças. Os tipos de perseguição presentes no país são: protecionismo denominacional, paranoia ditatorial, opressão islâmica, e corrupção e crime organizado. O regime do presidente Afewerki é sinônimo de autoritarismo e já prendeu e matou cristãos por serem considerados agentes do Ocidente e, portanto, uma ameaça ao Estado e ao governo.


Para os cristãos, a vida familiar está sob ameaça na Eritreia. As prisões governamentais, detenções e sequestros desintegram famílias cristãs. Além disso, por conta do protecionismo denominacional, alguns cristãos têm o direito de herança, assim como outras questões familiares negadas. Devido à opressão islâmica, cristãos enfrentam diversos desafios em áreas dominadas por muçulmanos. Por exemplo, cristãos ex-muçulmanos não podem conduzir um casamento cristão em público, e quando morrem, são enterrados de acordo com rituais muçulmanos.


Ao se planejar um casamento, os problemas para os cristãos começam quando um salão precisa ser encontrado para a cerimônia. A maioria dos salões está sob administração do governo e, a menos que os organizadores do casamento escondam o fato de que o casamento é para protestantes, ninguém está disposto a alugar o salão por medo da repercussão junto aos oficiais do governo. Além disso, a maioria dos donos de salões particulares não está disposta a alugar o espaço para cristãos. Outro problema é achar um pastor disposto a conduzir o casamento. Houve casos em que noivos, pastores e convidados foram presos por participar de um casamento. Líderes da igreja não ortodoxa arriscam suas liberdades pessoais ao conduzir casamentos de casais cristãos. Mesmo após se casarem, a lei não reconhece legalmente tais casamentos, alegando que igrejas sem registro não têm autoridade para realizar casamentos.

Um país “dominado por medo, não pela lei”

A Igreja Ortodoxa da Eritreia menospreza outros tipos de cristianismo por considerá-los ilegítimos e perigosos, principalmente os grupos pentecostais. Um pesquisador do país diz: “Apesar de a razão para tal comportamento poder ser, principalmente, diferenças teológicas, o medo de perder o papel dominante da Igreja Ortodoxa no estilo de vida dos cidadãos por séculos tem um grande peso”.

Metade da população da Eritreia é muçulmana, sendo que a maioria dos muçulmanos reside nas terras baixas ao longo do Mar Vermelho e na fronteira com o Sudão. Eles mostram uma tendência ao radicalismo, o que significa que os cristãos dessas áreas são particularmente vulneráveis, especialmente os ex-muçulmanos. Os muçulmanos eritreus são “primeiro muçulmanos” e “eritreus em segundo lugar”. A conversão ao cristianismo é vista como uma traição à comunidade, família e à fé islâmica.

O regime, sem dúvida, continuará a violar os direitos humanos e assim suprimir as formas de cristianismo e islamismo que não sejam vistas como nativas, em uma tentativa de criar harmonia social. Entre outros efeitos, isso pode enfraquecer a Igreja Ortodoxa e sufocar os cristãos de igrejas protestantes em seus esforços de evangelizar os muçulmanos. Um relatório de 2015 da Comissão de Inquérito da ONU diz que o país está sendo “dominado por medo, não pela lei”.

Discipulado para cristão africanosCristãos perseguidos na África Subsaariana precisam do seu apoio para auxiliar no crescimento do reino de Deus. Por meio de discipulado e estudo da Bíblia, cristãos podem ser livres das tradições culturais de sua comunidade. Com uma doação você permite que um cristão dessa região participe de discipulado durante 3 meses.

Fonte: Portas Abertas

50 prostitutas se entregam a Cristo em evento evangelístico no Zimbábue




Os organizadores promoveram um jantar gratuito para 66 mulheres na prostituição em Bulawayo.



Mulheres em fila para participar do jantar evangelístico, em Bulawayo. (Foto: Reprodução/African Enterprise)

Sessenta e seis prostitutas participarem como convidadas de um jantar gratuito em Bulawayo, a segunda maior cidade do Zimbábue, cujo objetivo foi a apresentação do Evangelho a elas.


O resultado superou as expectativas dos promotores do evento, já que 50 mulheres entregaram suas vidas a Cristo.

“Estamos felizes pelas 66 mulheres que compareceram ao jantar para ouvir o Evangelho de Deus e pelas 50 mulheres que entregaram suas vidas ao Senhor e Salvador”, disse o Pastor Chris Nxumalo, que fez uma parceria com a African Enterprise para o evento evangelístico.

Os organizadores dizem que a intenção do jantar era proporcionar àquelas pessoas “esperança em vez de desespero” e “melhoria de seu estado moral”.

Guide Makore, líder de equipe da African Enterprise, conta que durante o jantar, “elas gritaram ‘Aleluia’ mais do que os frequentadores regulares da igreja”.

A partir de agora, a Empresa Africana ajudará as mulheres a reconstruir suas vidas. “Estou muito feliz em dizer que vamos ajudá-las com habilidades para a vida como alfaiataria, panificação e cabeleireiro”, disse Makore. “Queremos que elas façam coisas que as mantenham fora das ruas.”

Em 2019, a Missão Bulawayo alcançou 200 escolas que compartilham o Evangelho, alcançando 55.000 alunos com as Boas Novas. Mais de 17.000 jovens se comprometeram com Cristo durante as campanhas.

Seu alcance também teve como alvo seis prisões, com 4.000 prisioneiros alcançados com as Boas Novas e 3.000 levantando as mãos para receber Jesus como Senhor e Salvador.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

domingo, 8 de março de 2020

Perseguição faz do Irã a população evangélica que mais cresce no mundo, diz pasto



O aumento da repressão às mulheres e às pessoas que não são muçulmanas devotas ajudou a alimentar o interesse pelo cristianismo.


Cristãos iranianos em momento de adoração. (Foto: Reprodução/Heart4iran)

A população cristã no Irã está “florescendo”, de acordo com o Pastor Sam*, que viajou extensivamente pelo país e fez um relatório do que encontrou.

De acordo com o pastor, um dos motivos é o aumento da perseguição às mulheres e às pessoas que não são muçulmanas devotas, que ajudou a alimentar o interesse pelo cristianismo – combinado com o fato de os iranianos se relacionarem com uma herança persa, não uma linhagem árabe.

A “religião importada” do Islã, disse Sam, criou dificuldades e dores para o povo iraniano desde a revolução de 1979.

“Isso fez com que eles se tornassem a população evangélica que mais cresce no mundo”, disse o pastor, que agora trabalha com imigrantes iranianos para a América.

O livro “Operation World”, um guia de oração distribuído pela InterVarsity Press, confirma a declaração de Sam, colocando o crescimento do cristianismo no país em quase 20% ao ano.

Isso significa que, se as tendências continuarem, haverá uma duplicação do número de cristãos convertidos entre os 82 milhões de iranianos durante a próxima década.

O pastor não ofereceu uma descrição numérica do movimento espiritual, mas várias organizações não governamentais e ministérios – como Iran Alive, Heart4Iran e Elam – classificaram o cristianismo entre 500.000 e 1 milhão de adeptos, com uma estimativa de até 3 milhões de convertidos e outra de 300.000.

Esses números concorrentes se comparam à presença de meros 500 cristãos no país em 1979, quando os linha-dura religiosos derrubaram a forma de governo de 2.500 anos de monarquia, a fim de estabelecer uma república islâmica em seu lugar.

Segundo especialistas, o crescimento do cristianismo entre os iranianos parece ser um sinal de abertura a grupos e ideias externas, especialmente entre os jovens. Essa é uma dinâmica importante, considerando a projeção das Nações Unidas de que “[a] metade da população tem menos de 24 anos, um quarto com 15 anos ou menos”.

Uma revolução espiritual

Apesar das reportagens na TV feitas nas últimas semanas, que mostram iranianos violentos gritando “morte para a América”, o pastor Sam diz que na década em que ministrou entre iranianos foi tratado com graça e hospitalidade.

Ele diz ainda que parece que cada vez mais iranianos estão se separando da fé dos líderes religiosos do país.

Pelo menos uma dúzia de mesquitas que ele visitou durante uma viagem recente foram abandonadas durante o Chamado Islâmico à Oração na sexta-feira – um dia sagrado para os muçulmanos. “[O pátio] estava completamente vazio”, disse ele sobre uma mesquita proeminente. “Durante todo o tempo em que estive no país, vi duas pessoas adorando”.

Uma questão de oração

Do mesmo modo, os civis no Irã vivem com medo constante do governo e da possibilidade de Israel ou os Estados Unidos tomarem medidas militares contra líderes de linha dura – e serem pegos no meio do conflito, disse ele.

Eventos mundiais recentes também tornaram difícil para os iranianos que vivem nos EUA e em outros países, disse Sam. Frequentemente, as conexões à Internet são interrompidas e as pessoas têm muito poucas notícias sobre o que está acontecendo com suas famílias.

O pastor continua otimista sobre o crescimento espiritual contínuo no Irã, apontando que após o 11 de setembro houve uma expansão explosiva do cristianismo – ao contrário das previsões de que o número de igrejas no país diminuiria.

A oração pelos líderes e autoridades iranianos está no topo da lista, de acordo com o pastor, que disse que a igreja iraniana não pede orações de proteção para si, mas para suas famílias.

“Eles pediam oração para que o Senhor os usasse, lhes desse coragem, oportunidade e sabedoria contínuas”, finalizou.
*Nome fictício por medida de segurança.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST MESSAGE

Comemorando o Primeiro Culto Protestante no Brasil 10.03.1557 e a Confissão de Fé da Guanabara





O dia 10 de março marca o dia do primeiro culto evangélico em solo brasileiro (1557). Ele aconteceu com os refugiados huguenotes, que buscavam um lugar no qual tivessem liberdade religiosa de cultuar biblicamente, segundo a teologia redespertada pelo Reforma do Século 16, o soberano Senhor, bem como proclamar a salvação na pessoa de Jesus Cristo.


Foram esses mesmos cristãos corajosos que nos legaram a Confissão de Fé da Guanabara. Este documento suscita sempre curiosidade evárias perguntas. A primeira surpresa é quanto à sua antiguidade e a verificação de que essa Confissão antecede as nossas mais famosas confissões reformadas históricas, pois foi lavrada no ano 1558.

O outro ponto de curiosidade, é que ela joga luz em um período pouco conhecido de nossa história. Quando eu era criança e, depois, adolescente (faz muito tempo…), estudei bastante sobre o que os nossos livros chamam (ou chamavam) de “Invasão Francesa”. Pouco se falava que em vez de “Invasão” tínhamos um grupo escorraçado, perseguido e atribulado de cristãos reformados franceses, os “huguenotes”, que haviam sido expulsos de sua terra natal pela fé que professavam e ansiavam por um local no qual pudessem gozar da liberdade de cultuar. Em vez de um exército infernal de franceses, esse grupo militarmente mal articulado, era liderado pelo inescrupuloso aventureiro e mercenário Nicolas (ou Nicolau) Durand de Villeigagnon. Simulando uma “conversão” ele procurou organizar a expedição de huguenotes franceses ao Novo Mundo, no que seria a “França Antártica”.

O grupo extremamente misto – no final contava com católicos, huguenotes e vários malfeitores presos “recrutados” para completar o número almejado para a expedição – começou com 600 homens e chegou ao Brasil, após uma sucessão de eventos, com 88, em agosto de 1555.

Nos três anos seguintes, outras expedições vieram, principalmente enviadas por Calvino que atendia aos pedidos de Villegaignon. Ficaram, basicamente, aportados em uma ilha na costa do Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, onde foi construído o Forte Coligny. Assim esse primeiro culto evangélico no solo brasileiro aconteceu com esses huguenotes. Antes de serem confrontados pelos portugueses, em 1560, experimentaram muitos incidentes de trabalho forçado, fugas, escaramuças com os índios (e algumas alianças) e inúmeros conflitos internos.

Nesse meio tempo, Villeigaignon ia mostrando o seu real caráter e ia retornando às práticas católicas. Os huguenotes terminaram separando-se dele. Uma grande parte retornou, em 1558, em um navio francês, mas alguns que ficaram foram hostilizados por Villeigaignon. Receberam várias perguntas, às quais deveriam responder, com questões relacionadas com a sua fé e práticas litúrgicas.

A Confissão de Fé da Guanabara representa essas respostas. Ela não é, portanto, um tratado completo e sistemático de teologia, mas é específica e direcionada às questões da época. Obviamente, no que diz respeito à fé e à salvação, expressa princípios bíblicos e eternos. Foi redigida por Jean Du Bourdel, por ser o mais letrado dentre eles. Villeigagnon, irado porque os subscritores se recusavam a abjurar a Confissão, mandou matar três homens. São os chamados “mártires da Guanabara”.

A história detalhada desse período, com todos os seus componentes eclesiásticos, que geralmente ficam de fora, bem como com o texto completo da Confissão de Fé da Guanabara, em português, pode ser visto no excelente artigo do Franklin Ferreira (FIDES – A Presença dos Reformados Franceses no Brasil Colonial), que poder ser acessado no site do Felipe Sabino www.monergismo.com, clicando aqui.

Solano Portela, celebrando 10.03.1557



O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

Compartilhe isso:

sábado, 7 de março de 2020

Terroristas ordenam que cristãos deixem região do Quênia para muçulmanos terem empregos




Al-Shabaab é um grupo terrorista somali ligado à Al-Qaeda. (Foto: Reuters)


O grupo al-Shabaab, da Somália, ligado à Al-Qaeda, ordenou que os cristãos deixem suas casas e propriedades em três condados no nordeste do Quênia para permitir que os muçulmanos obtenham todos os empregos locais, de acordo com a organização International Christian Concern, órgão de vigilância de perseguições dos EUA.

“Professores, médicos, engenheiros e jovens graduados da província nordestina estão desempregados. Não é melhor dar uma chance a eles? Não há necessidade da presença de descrentes”, disse o porta-voz da al-Shabaab, Sheikh Ali Dhere, em um clipe de áudio publicado online, referindo-se aos condados de Garissa, Wajir e Mandera.

No vídeo de 20 minutos, o porta-voz pediu aos somali-quenianos que expulsassem todos os não-muçulmanos se não saíssem por conta própria.

A maioria das pessoas que vivem nos três municípios são somalis, que fugiram para o Quênia devido à guerra e violência na Somália.

"Isso não é novidade, porque a conduta da população local sempre sugeriu que eles querem que nós partamos", disse o Rev. Cosmas Mwinzi, da Assembleia de Deus em Garissa.

“Esta região é instável há anos devido à guerra na Somália e ao ódio contra os não-locais, que são principalmente cristãos. Os níveis de educação e infra-estrutura nos três municípios são baixos e é somente através da experiência e do trabalho árduo dos não-locais que o padrão de vida do povo somali no Quênia pode melhorar. Temos pessoas não locais em todos os setores, da saúde à educação”, explicou.

Contexto hostil ao cristianismo

Em janeiro, três professores cristãos foram assassinados na cidade de Kamuthe, no condado de Garissa, durante um ataque a uma escola primária que se acredita ter sido realizada pelo al-Shabaab. Como resultado, muitos professores não locais já estavam sendo transferidos para outras escolas fora do nordeste do Quênia, ou os próprios professores estavam solicitando transferências."

Este comunicado é uma notícia terrível para os cristãos que vivem e trabalham no leste do Quênia", disse Nathan Johnson, gerente regional da ICC para a África.

“Eles já vivem com mais medo e ansiedade, pois muitos tiveram que viajar para encontrar trabalho. Agora, com essa ameaça, fica claro que o Al-Shabaab aumentará os ataques contra os cristãos que estão simplesmente tentando sustentar suas famílias”, afirmou.

Na quarta-feira passada, dois cristãos estavam entre as três pessoas mortas depois que supostos militantes da Al-Shabaab atacaram um ônibus que transportava passageiros para a capital de Nairóbi, de uma cidade comercial perto das fronteiras da Etiópia e da Somália.

Haji Abass, proprietário da empresa de ônibus Moyale Raha, com sede no Quênia, disse à Associated Press que os terroristas estavam de uniforme da polícia e sinalizaram para o ônibus parar. No entanto, o motorista continuou porque sabia que não havia paradas policiais ao longo da rota. Nesse momento, os terroristas dispararam contra o ônibus, furaram os pneus traseiros e feriram o motorista.

Depois que o ônibus entrou em uma vala, terroristas teriam retirado os passageiros e matado dois não muçulmanos e um muçulmano. Dois outros ficaram feridos.

O Quênia é o 44º pior país do mundo em perseguição aos cristãos, de acordo com a lista de observação mundial do Portas Abertas (EUA) para 2020.

O Al-Shabaab luta há anos para derrubar o governo da Somália. O grupo foi responsável por ataques de ambos os lados da fronteira entre a Somália e o Quênia, pois há muito tempo prometeu retaliar o país por enviar tropas à Somália para combater o grupo.

Em abril de 2015, o al-Shabaab realizou um de seus ataques mais mortais quando invadiu o campus da Universidade de Garissa. Naquela ocasião, dizia-se que terroristas separavam muçulmanos de não-muçulmanos e passaram a executar todos os estudantes não-muçulmanos. Pelo menos 148 pessoas foram mortos no ataque.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

“Sem Jesus, eu não seria quem sou”, diz campeão de boxe Evander Holyfield



Holyfield destacou que tem que buscado encorajar homens para que sejam cada vez mais dispostos e compartilhar sua fé em Jesus.



Evander Holyfield é tetracampeão mundial de boxe. (Foto: Esther Lin / Showtime)

Mencione o nome Evander Holyfield e as primeiras coisas que podem vir à mente da maioria das pessoas são: campeão de boxe, o incidente com Mike Tyson ou talvez até manchetes de tabloides que noticiaram a vida pessoal do tetracampeão mundial de boxe dos pesos pesados.

 No entanto, há muito mais do que parece quando se trata de Evander Holyfield. 

Nascido em Atmore, Alabama, Holyfield – também apelidado de “The Warrior” (“O Guerreiro”) – superou muitos obstáculos em sua vida, motivo pelo qual ele dá toda a glória a Deus.Quando o site americano ‘Christian Headlines’ perguntou a ele por que ele decidiu ser tão sincero sobre sua fé, Holyfield não precisou pensar duas vezes. 

Ele respondeu: “Porque sem Jesus, eu não seria quem eu sou”. 

Holyfield explicou que sua mãe e avó o criaram com muito amor e sempre o incentivando a invocar o nome de Jesus. “Elas [avó e mãe] ficavam me lembrando: ‘você precisa pedir a Jesus para ajudá-lo'”, contou. 

Sua fé em Deus e uma família que demonstrou o exemplo de confiar em Jesus estabeleceram o fundamento de sua vida que lhe permitiu não apenas superar obstáculos e adversidades, mas também permanecer positivo. 

Não importa quais obstáculos ele tenha encontrado – nem mesmo suas dez derrotas a que ele se refere como “contratempos” – Holyfield insiste que ele tentou permanecer positivo porque Deus deveria se refletir em suas ações. Ele disse: “Tenho um propósito de testemunhar de Deus e preciso fazer isso da melhor maneira possível.”

 Ao longo dos anos, Holyfield compartilhou como sua fé em Jesus Cristo nunca falhou com ele. Ele deseja compartilhar esta mensagem com outros homens para incentivá-los a serem sinceros sobre sua fé também. Para isso, ele está trabalhando em um ministério evangélico chamado “Promise Keepers”, criado para para que homens se encorajem mutuamente através da comunhão.

 “Os homens devem se unir para serem capazes de se abrir e serem verdadeiros, sinceros … porque você precisa ser sincero para superar as coisas”, destacou.


Holyfield diz que nunca se cansa de responder a perguntas das pessoas sobre o infame incidente, no qual Mike Tyson mordeu sua orelha enquanto ambos lutavam, disputando o cinturão. 

O atleta usa isso como uma oportunidade para compartilhar uma parte pertinente do Evangelho. 

Simplesmente, “Deus quer que você perdoe”, ele disse. 

Ele está firme em sua convicção de que Jesus tem um papel importante sobre seu caráter e sua identidade, o ajudando a perdoar e agradece até mesmo pelas adversidades. 

“Eu não seria quem eu sou se não tivesse passado pelo que passei”, afirmou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

OS PRIMEIROS MISSIONÁRIOS PROTESTANTES EM TERRAS BRASILEIRAS




A história dos pioneiros que se tornaram mártires no Brasil Colônia



Segundo dados do Censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população evangélica do Brasil conta com mais de 40 milhões de pessoas, uma das maiores do mundo. O Evangelho no Brasil teve êxito em termos de alcance e, se levarmos em conta a evangelização protestante tardia, temos um fenômeno notável.

Esta nação foi, até a primeira metade do século XX, um campo missionário. Hoje ela tem contribuído para o movimento missionário, ainda que muito aquém de seu potencial, e tem reproduzido, até certo ponto, um Evangelho forte e comprometido. O número de igrejas cresce incessantemente. A mídia, tanto aberta quanto segmentada, é cada vez mais ocupada por programação evangélica.

Diante desse quadro somos levados a nos perguntar: Quando e como tudo isso começou? Que pessoas foram instrumentos para tornar o Brasil uma potência evangélica? Quem foram os primeiros protestantes que puseram os pés neste nosso gigante? Essas perguntas fazem parte da inquirição histórica. Como disse Soren Kierkegaard: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás, mas só pode ser vivida, olhando-se para frente”.

O Brasil foi descoberto em 1500, mas a colonização oficial iniciou-se em 1532. Em 1517 teve início a Reforma Protestante na Europa. Menos de 50 anos depois os protestantes davam seus primeiros passos aqui. Não venceram a princípio, mas tornaram-se testemunhas do olhar de Deus sobre o Brasil.

A TRAGÉDIA DA GUANABARA
Em 1557, liderados por Nicolau Villegagnon e com o apoio do Almirante Gaspar Coligny, os huguenotes (protestantes franceses) buscaram refúgio no Brasil. Os franceses planejaram se fixar na Baía da Guanabara, Rio de Janeiro. Instalaram-se nas ilhas hoje conhecidas como Villegagnon, do Governador, Flamengo e Laje, denominando a região de França Antártica. O primeiro culto protestante foi realizado em 10 de março de 1557, uma quarta-feira. No dia 21 de março, domingo, foi realizada a primeira Santa Ceia.

Logo começaram atritos entre Villegagnon e os huguenotes, até que estes foram expulsos da ilha. A expulsão colocou-os em contato direto com os índios tupinambás, os quais procuraram evangelizar, sendo esse evento o primeiro contato missionário protestante com um povo não europeu.

Os frustrados colonos resolveram retornar à França, mas logo no início da viagem o barco ameaçou naufragar e cinco deles ofereceram-se para voltar à terra. Eram eles: Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon, André Lafon e Jacques Le Balleur. Logo que pisaram em solo brasileiro foram aprisionados por Villegagnon, que apresentou-lhes uma série de questões teológicas e exigiu uma resposta por escrito dentro de doze horas. Esses leigos redigiram o notável documento, conhecido como Confissão de Fé da Guanabara, que custou as suas vidas.

Diante da recusa deles em negar as suas convicções, Villegagnon condenou-os à morte. Bourdel, Verneuil e Bourdon foram estrangulados e lançados ao mar. André Lafon, sendo o único alfaiate da colônia, foi poupado sob a condição de não divulgar suas ideias religiosas.

Assim, apenas 40 anos após a Reforma, tivemos, em 1557 no Brasil, o primeiro culto protestante, a primeira ceia, o primeiro evangelismo de não europeus por protestantes, a primeira Confissão de Fé e os primeiros mártires. Eles foram sementes do enorme pomar futuro.

JACQUES LE BALLEUR, O JOÃO BOLÉ
Outro nome que merece menção é Jacques Le Balleur ou João Bolé. Fugindo para São Vicente, devido à sua utilidade para os portugueses, recebeu certa liberdade para pregar. Foi, contudo, denunciado a Inquisição pelo padre local Luís da Grã, que se sentiu ofendido nas disputas teológicas. Por insistência dos jesuítas foi levado para a capital colonial, Salvador, onde esteve aprisionado por vários anos (1559-1567). Em 1567 o governador geral Mem de Sá levou-o para o Rio de Janeiro, onde foi enforcado.

Sobre ele escreveu José de Anchieta em sua Informação do Brasil e de Suas Capitanias, de 1574: “Um dos moradores desta torre (em São Vicente) era um Joannes de Bolis, homem douto nas letras latinas, gregas, hebraicas e mui lido nas Escrituras Sagradas, porém grande herege.(…) Ali (em São Vicente) começou a vomitar a peçonha de suas heresias, às quais resistiu o Padre Luís da Grã.” Sobre sua morte escreveu Aníbal Pereira dos Reis: “Naqueles tempos de espesso obscurantismo religioso, a lei fazia um sacerdote companhar o réu ao cadafalso“. No caso de Bolé, Anchieta foi quem o seguiu.

As últimas instâncias para negar o Calvinismo e refugiar-se no Romanismo, como todas as investidas anteriores, caíram no vazio. A vítima do ódio clerical permaneceu em sua lealdade a Jesus Cristo! O historiador João Francisco de Lisboa reconhece: “com ânimo firme e resoluto perseverou na sua fé, e afrontou a morte. Retardou o algoz o desfecho fatal. Dizem que por imperícia, mas na verdade por compaixão do inocente que foi por ele instruído a respeito do Evangelho. O fato é que Anchieta, de espírito odiento, antecipou-se ao carrasco e enforcou Bollés, um dos mártires evangélicos do Brasil.” Ele mesmo, o santo José de Anchieta, no dizer do católico Arthur Heulhard, acaba de matá-lo, dizendo, ufano, ao carrasco acovardado: VOl LA COMM IL FAUT FAIRE! (Eis aí como se mata um homem!). E assim mais um missionário morria plantando a semente neste fértil solo.

HANS STADEN
“Ó Tu, Deus Todo-Poderoso, que fizeste o céu e a terra; Tu, Deus de nossos antepassados, Abraão, Isaac e Jacó; Tu, que tão poderosamente conduziste o teu povo Israel da mão dos seus inimigos através do Mar Vermelho. A Ti, que eterno poder tens, peço que me livres das mãos destes bárbaros, que não Te conhecem, em nome de Jesus Cristo, Teu amado Filho […]” Este é um trecho da oração feita em terras brasileiras por um servo de Cristo, o protestante alemão Hans Staden. De forma milagrosa ele conseguiu permanecer nove meses preso pelos canibais tupinambás em Ubatuba, SP. Os nativos se sentiram amedrontados pelas respostas às orações de Staden. Ele deixou entre eles e também para a posteridade o testemunho de um Deus vivo que responde ao clamor de seu povo. Tendo escapado e retornado ao Velho Mundo, escreveu um livro sobre sua aventura, em 1557, contando detalhes das cerimônias antropofágicas com gravuras que o imortalizaram. Ele terminou sua oração dizendo: “[…] e quando me tiveres livrado de seu poder [dos tupinambás], quero louvar a Tua Graça e dá-la a conhecer a todas as nações onde eu chegar. Amém.” E assim foi.

INSPIRAÇÃO
É dessa forma que histórias de fé de homens como esses têm inspirado outros ao longo dos anos. Esses fatos não podem ficar ocultos, não podem ser ignorados pela Igreja Brasileira, como disse o teólogo alemão Jürgen Moltmann: “consciência histórica é consciência de missão e conhecimento histórico é conhecimento transformador […]”.

Vamos deixar que a História influencie nossa vida e que o passado se repita, se projete e se intensifique na ação missionária da Igreja. Que a verdade nos inspire, nos mova e nos motive. A História não é o túmulo do passado, é o alicerce a partir do qual construímos nosso futuro. Se eles vieram e pagaram seu preço, nós podemos ir e pagar o nosso.

AUTOR: EGUINALDO HÉLIO DE SOUZA

Eguinaldo Hélio de Souza Pastor no Vale da Bênção, professor de teologia, licenciatura em história, jornalista, apologista, palestrante em diversas áreas. Professor de história de missões e história da Igreja na Escola Ministerial Antioquia, no Instituto Nissi. Professor e coordenador do Instituto Karis de missões. Autor de diversos livros, entre eles: Uma seara [quase] esquecida, pela Betel publicações. Site: www.missaoatenas.com.br. Blog: www.devocionaisdeesperanca.com.br.

O vice-presidente dos EUA Mike Pence é zombado por orar com equipe sobre o coronavírus na Casa Branca



O vice-presidente dos Estados Unidos, que é cristão, está comandando a Força-Tarefa do Coronavírus na Casa Branca.




Vice-presidente dos EUA, Mike Pence, em momento de oração com a Força-Tarefa do Coronavírus. (Foto: Casa Branca/D. Myles Cullen) 



O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, recebeu uma nova rodada de críticas nesta semana depois que a Casa Branca divulgou uma foto de um momento de oração com a força-tarefa do coronavírus. 

A Casa Branca publicou uma foto tirada em 26 de fevereiro, mostrando Pence orando com membros da Força-Tarefa do Coronavírus da Casa Branca, da qual foi designado para liderar diante do surto global do chamado COVID-19. 

A imagem provocou zombaria e críticas de ativistas da esquerda americana. 

Hemant Mehta, que escreve para o blog “Friendly Atheist” (“Ateu Amigável), escreveu: “Não é uma piada quando as pessoas dizem que os republicanos estão tentando parar um vírus com oração”. 

“O que poderíamos esperar? Ciência? Razão? Algo sensato?”, Mehta perguntou. “Claro que não. Se esse vírus realmente se tornar uma pandemia, estaremos à mercê de pessoas iludidas o suficiente para achar que seus pedidos a Deus vão resolver o problema”. 

A Dra. Angela Rassmussen, virologista da Universidade de Columbia, também criticou a oração. “Ainda tenho que participar de uma reunião científica que começa em oração”, escreveu ela. 

Thomas Chatterton Williams, colunista da New York Times Magazine, compartilhou a foto no Twitter e com o comentário: “Estamos muito ferrados”. Ele ainda mencionou “despreparo e incompetência epidemiológicos”. 

Ser encarregado de liderar a resposta ao coronavírus nos EUA é uma grande responsabilidade do vice-presidente, que em muitas ocasiões foi ridicularizado por sua fé

Em resposta a onda de críticas, o pastor Steve Gaines, ex-presidente da Convenção Batista do Sul, disse que a sabedoria humana é limitada. “Que Deus levante mais políticos que, assim como Mike Pence, admitam suas limitações, se humilhem e clamem a Deus em oração por ajuda”, disse no Twitter. 

Cathy Young, colunista da revista Reason, sugeriu: “Se eles realizassem uma sessão de oração muçulmana, vocês seriam totalmente indiferentes com isso”. 

O pastor Franklin Graham, filho do evangelista Billy Graham, chamou a imagem de “tocante” e “poderosa”. “Vamos nos juntar a eles pedindo a Deus Sua sabedoria, direção e ajuda na resposta a esse vírus”, twittou Graham. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sexta-feira, 6 de março de 2020

Por que Satanás odeia a família?


Resultado de imagem para família

Basta observar as propagandas contra o conceito tradicional de família nos anúncios espalhados pela cidade e as conversas com pessoas ao redor para confirmar que a família está sob ataque. A pornografia pela internet, a pressão dos ativistas homossexuais, a banalização do divórcio e a imoralidade geral, tudo atenta para a desconstrução da noção bíblica de família. De fato, “pela primeira vez na História, a civilização ocidental é confrontada com a necessidade de definir o significado dos termos ‘casamento’ e ‘família’”.[1] Isso revela uma crise cultural sem precedentes.

Esse impasse moral possui fundamentos espirituais, pois “o mundo jaz no Maligno” (1Jo 5.19). A primeira investida de Satanás foi contra o primeiro casal e os efeitos daquela investida foram nocivos à família: a transferência de culpa entre os cônjuges (Gn 3.11-12), o primeiro fratricídio (Gn 4.8-10), o surgimento da poligamia (Gn 4.19), etc. A família realmente está sob ataque cultural e também espiritual, ou seja, o próprio Maligno quer destruí-la.

Por que Satanás odeia tanto a família? Certamente porque ela é importante. A família é fundamental para a criação e educação da próxima geração, mas não apenas por isso. Segundo as Escrituras, a família é fundamental para instruir e capacitar a pessoa para os diferentes aspectos da vida.

1. Ela é um centro de aprendizado teológico

Há vários aspectos da vida cristã sobre os quais Deus decidiu nos instruir usando a família. Essa é uma das metáforas mais utilizadas na Bíblia, pois há lições que só podem ser aprendidas mediante uma compreensão correta da família, conforme instituída por ele.

A. Deus a usa para nos ensinar sobre sua própria natureza

A relação entre os membros de uma família estabelece um vislumbre do relacionamento existente entre as Pessoas da Trindade. O convívio familiar deve refletir a natureza relacional de Deus. Por essa razão, o objetivo de Satanás é destruir qualquer relacionamento pacífico na família, pois assim ele criará confusão quanto à natureza relacional do próprio Deus.

B. Deus a usa para nos ensinar o evangelho

Quando Deus justifica alguém em Cristo, essa pessoa é adotada como seu filho. Dessa maneira, aprendemos que o relacionamento entre pais e filhos não é sem importância. Além do mais, a adoção acaba espelhando a misericórdia de Deus conosco. Assim, o evangelho da graça pode ser experimentado diariamente pelos filhos de Deus. Todavia, se Satanás destruir os relacionamentos entre pais e filhos, ele distorcerá a mensagem do evangelho para as pessoas.

C. Deus a usa para nos ensinar sobre a Igreja

Pedro chama a igreja de a “casa de Deus” (1Pe 4.17) e Paulo diz que os crentes são a “família de Deus” (Ef 2.19; 3.15). Desde que os cristãos são unidos sob a paternidade do Pai pela adoção em Cristo, eles constituem a família de Deus e devem se relacionar como “irmãos” e “irmãs” em Cristo. Assim, a vida familiar ajuda a compreender o tipo de comunidade a ser desenvolvido na igreja. Por essa razão o Inimigo procura destruir a família, pois isso acabará distorcendo nossa compreensão sobre a igreja.

Desse modo, para se compreender a virtude relacional de Deus, o seu evangelho e a sua igreja, é necessário primeiro compreender a natureza da família. Quando um cônjuge abandona o outro, quando pais e filhos não se relacionam bem, quando se defende um conceito “diferente” de família com dois pais, duas mães, ou sem a fidelidade exigida no relacionamento, etc., a metáfora é distorcida. Sempre que isso ocorre, Satanás consegue destruir o centro de instrução teológica no lar.

2. A família e a capacitação para o serviço ao próximo

A família não é atacada apenas pelo que ela representa, mas também pelo que ela produz. De fato, Deus a estabeleceu para ser um centro de capacitação tanto na igreja quanto no mundo, pois ali se aprende a servir o próximo.

A. A família e o serviço na igreja

Ao discorrer sobre os relacionamentos corretos na igreja, Paulo ensina que os homens idosos devem ser tratados como pais, os moços como irmãos, as mulheres idosas como mães e as moças como irmãs (1Tm 5.1-2). Na verdade, ele indica que devemos olhar para a família a fim de nos relacionarmos no contexto eclesiástico. Naquela mesma carta, Paulo estabelece que uma das maneiras de identificar pessoas qualificadas para o presbiterato é considerar se eles governam bem a própria casa (1Tm 3.4-5). Assim, a família serve como padrão para relacionamentos na igreja e modelo para liderança eclesiástica. A vida e o serviço a ser desempenhado na igreja podem ser aprendidos no contexto familiar. Se o Maligno consegue desconstruir esse padrão, as implicações para a vida comunitária na igreja são catastróficas.

B. A família e o serviço na sociedade

A família presta significante contribuição também à sociedade. Ela não é somente a célula da comunidade, mas também o centro que capacita pessoas para o serviço ao próximo. Além do mais, ela serve igualmente a sociedade quando representa corretamente o seu papel ilustrar as verdades profundas do evangelho. Nesse sentido, temas como paternidade, adoção, relacionamento fraternal, harmonia relacional, etc., são encontrados no contexto da família instituída por Deus. Esses “indicadores do evangelho” acabam servindo de parâmetro para que as pessoas não cristãs compreendam as promessas evangélicas. Por isso, quando noções corretas desses temas são distorcidas, os indicadores do evangelho são corrompidos e até perdidos.

Consequentemente, os ataques de Satanás à família não deveriam nos surpreender. Se puder destruir o padrão bíblico de família ele distorce não apenas uma metáfora de ensino, mas um centro de capacitação e serviço que ministra tanto à igreja quanto ao mundo.

3. A família e a esperança escatológica

Por melhor que seja o relacionamento de uma família, seus membros sempre compreenderão que o bom não é perfeito! O amor e a alegria resultantes da harmonia entre os cônjuges, do relacionamento sadio entre pais e filhos e das atividades de serviço e apoio mútuos no contexto familiar ainda são marcados por falhas e imperfeições. Assim, as deficiências da família inspiram o anelo pelo momento em que as bênçãos do convívio familiar serão perfeitas. Somente na eternidade com Deus as pessoas poderão desfrutar plenamente a alegria do amor paternal, da intimidade e da harmonia que não cessará. De fato, os benefícios familiares experimentados na terra são apenas vislumbres da glória por vir.

Se Satanás desconstrói a família aqui na terra, ele consegue desconstruir a esperança de uma família perfeita e distorce o anelo pelo gozo celestial. Por isso ele é tão intenso em seu ataque à família.

Após essas considerações é possível compreender não apenas o propósito de Satanás contra a família, mas a própria importância dela nos planos de Deus. Por isso, a batalha pela fé entregue aos santos também inclui o cuidado e a proteção por famílias biblicamente alicerçadas.

Parte desse material foi adaptado de uma palestra sobre criação de filhos ministrada na Captol Hill Baptist Church, Washington, DC., em março 2016.

[1] KÖSTENBERGER, Andreas J. Deus, casamento e família. São Paulo: Vida Nova, 2012, p. 21.
Por: Valdeci Santos. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Original: Por que Satanás odeia a família?

Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago




É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de admiração. Ele é, via de regra, apresentado como um educador de vanguarda e os termos elogiosos procuram descrever a sua contribuição à filosofia educacional não somente no Brasil, mas em escala mundial. Na realidade, essa abordagem deveria ser esperada, considerando a massiva exposição de sua pessoa; a ampla aceitação acrítica e promoção de sua metodologia (apesar de ser pouco analisada em detalhes[1]); e a divulgação decorrente de sua figura mitológica nos círculos intelectuais e acadêmicos. Realmente, é de se esperar a ocorrência de tal popularidade procedente de uma academia formada e que subsiste submersa no marxismo cultural. O marxismo também embalou e embasou os escritos e discursos do Freire.
O seu livro inicial foi Educação como prática da liberdade (1967).[2] Após esse livro, ele foi pródigo no desenvolvimento de várias “pedagogias”. Na sequência Freire escreveu Pedagogia do oprimido (escrito em 1968, publicado em 1970), enquanto esteve no Chile e que está traduzido para mais de 40 idiomas;[3] Pedagogia da esperança (1992);[4] Pedagogia da autonomia (1997)[5] e as compilações de artigos e palestras publicadas após sua morte, por sua filha, chamadas de Pedagogia da Indignação (2000)[6] e Pedagogia da Tolerância (2005).[7] Freire é também conhecido como autor do “Método Paulo Freire” de alfabetização de adultos. Este consiste na utilização de vocábulos conhecidos do grupo a ser alfabetizado, como ponto de partida, para, a seguir, subdividi-los em partículas menores que serviriam de base à alfabetização.[8]
Na Pedagogia do Oprimido, Freire faz quase um registro autobiográfico, relacionando o que chama de anseios democráticos, o desenvolvimento de uma mente democrática, mas que reflete, na realidade, uma visão de uma sociedade oprimida tanto pelas forças econômicas, como pelo exercício da autoridade das chamadas “esferas dominantes”. Ele traça paralelos com a sua transição de criança a adolescente, extrapolando consequências de um relacionamento com os pais, baseado no castigo, para a esfera da sociedade. Nesse trabalho de Freire temos mais um libelo social contra as “esferas dominantes”, do que uma fórmula pedagógica que dê relevância ao processo educacional. Freire não está errado ao apontar injustiças ou abusos de autoridade, que levam à opressão. No entanto, as respostas, presas a uma visão anacrônica de estruturas político-econômicas marxistas, que faliram no leste europeu e em outras experiências sociais do mundo, têm como base uma cosmovisão equivocada, na qual o fator pecado não existe. Existem injustiças, existem violências, mas, em sua compreensão, as pessoas são basicamente boas. A boa percepção, por falta de um alicerce filosófico veraz, leva a anseios e constatações, mas não a respostas eficazes.
Na Pedagogia da Esperança, Freire retoma o tema, fazendo extensa referência à sua obra anterior, e aponta que no meio de disfunções sociais é necessária a existência da esperança. O papel da educação seria fornecer essa esperança, indicando as possibilidades da história. Os educadores “progressistas” enfrentarão as barreiras, oligarquias e “situações limites” para imprimir essa esperança de um mundo melhor. Apesar de palavras de esperança, a pedagogia contemporânea acaba removendo a esperança, pois essa nunca cruza a linha da incerteza e anseio, para a da expectativa de uma certeza de redenção. Baseando a esperança numa confiança irrestrita na humanidade, desconhecendo que as disfunções são mais profundas e só podem ser lidadas e trabalhadas em um contexto no qual Deus seja reconhecido e se faça presente (como o fez, na pessoa de Jesus Cristo), a pedagogia contemporânea falha em dar as respostas que procura. Esperança redentiva é fé; “é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”.[9] É mais do que meros sonhos de alívio das necessidades materiais presentes.
Na Pedagogia da Autonomia, Freire dá continuidade às suas análises, desta feita procurando dar lições pontuais aos professores, para que aprimorem a sua prática de ensino dentro do relacionamento professor-aluno-escola. Muitos desses conselhos são de grande valia. Outros apontam, ainda, uma dependência muito grande em conceitos correntes totalmente humanistas, nos quais a dimensão do divino está conspicuamente ausente. Trabalhando apenas na parte inferior da realidade, esquecendo-se do transcendente, suas conclusões são consequentemente imprecisas e imperfeitas. Francis Schaeffer aponta o perigo:
... em todos os casos em que o “inferior” se tornou autônomo, não importa que nome tenha se dado a isso, não demorou muito para que o “inferior” engolisse o “superior”. Não apenas Deus desapareceu, mas também a liberdade e o próprio homem também sumiram.[10]
Ainda assim, nesse livro, vemos até um Freire mais maduro, talvez sem tanta convicção de suas lealdades político-sociais do passado. No entanto, ele ainda insiste em indicar que o caminho para o sucesso na educação é a libertação da heteronomia. Essa rejeição teórica da lei (vamos ver, na frente que ela é mais teórica do que prática) confunde ainda mais a já abalada mente de nossos professores. Em Pedagogia da Autonomia, Freire diz:

Se trabalho com crianças, devo estar atento à difícil passagem ou caminhada da heteronomia para a autonomia, atento à responsabilidade de minha presença que tanto pode ser auxiliadora, como pode virar perturbadora da busca inquieta dos educandos... primordialmente a minha postura tem de ser a de respeito à pessoa que queira mudar ou que recuse mudar.[11]
Freire não tem alternativa a não ser apegar-se a um antropocentrismo radical e isso está explícito nessa obra:
... jamais abandonei a minha preocupação primeira, que sempre me acompanhou, desde os começos de minha experiência educativa: a preocupação com a natureza humana a que devo a minha lealdade sempre proclamada. Antes mesmo de ler Marx já fazia minhas as suas palavras; já fundava a minha radicalidade na defesa dos legítimos interesses humanos... Prefiro ser criticado como idealista e sonhador inveterado por continuar, sem relutar, a apostar no ser humano.[12]

A Pedagogia da Autonomia é uma catarse pessoal, onde Freire reflete a sua cosmovisão e, baseado nela, oferece diversos conselhos práticos aos professores. Muitos têm se escudado em Freire, até como modelo pedagógico às escolas cristãs.
 No entanto, ele está longe de ter um plano mestre, coerente, de diretrizes que sirvam à educação cristã. Após a leitura de suas obras continuamos carentes de uma relevância maior ao processo educativo – que transcenda a míope visão cadente do homem-deus e que não se perca em lamúrias sociológicas, sem ofertar respostas reais aos problemas constatados.
No entanto, deve-se reconhecer que, ao mesmo tempo em que defende autonomia, Freire não chega a descolar por completo da necessidade de responsabilidade e de limites na prática educacional (pontos relevantes igualmente compartilhados pela educação escolar cristã). Diz ele:

O professor que se exime do cumprimento de seu dever, de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência.[13]

Isso equivale a um reconhecimento dos valores cristãos, ainda que incoerentemente com o restante do seu pensamento. Em diferentes ocasiões ele se apega a princípios tais como ética: a existência de certo e errado; limites e leis; o dever de ensinar, como missão, com responsabilidade e sacrifício. Freire está prestando homenagem, sem perceber, a princípios absolutos preciosos ao cristianismo.

No mesmo tom, mais à frente neste mesmo livro, ele se posiciona contra a “liberdade sem limites”;[14] indica a “impossibilidade da neutralidade em educação”,[15] e que o professor tem que se aperceber que, “por não ser neutra, minha prática exige de mim uma definição”.[16] Continua, ainda: “Neutra, ‘indiferente’... a educação jamais foi, é, ou será”.[17] Até o destaque dos conteúdos – palavra que contemporaneamente equivale a uma depreciação da escola que os valoriza, é encontrada na obra de Freire, quando ele escreve que o professor deve “ensinar certo e bem os conteúdos”[18] de sua disciplina.

Estes últimos pontos de convergência não são suficientes, entretanto, para obscurecer as divergências do pensamento de Paulo Freire com o a filosofia cristã de educação, ou com a própria visão da sociedade que a comunidade cristã extrai das Escrituras, como conjunto de valores e práticas que mais se aproxima da realidade e dos caminhos a serem trilhados por cidadãos responsáveis perante Deus e os homens.

Creio que Paulo Freire continuará a ser exaltado pelo mundo acadêmico, que se delicia tanto por ideias pseudo-complexas, como por truísmos intelectualizados, ambos tão ao gosto de uma suposta elite interpretativa, que gravita acima dos meros e simples mortais. Nessas categorias encontramos muito do que Paulo Freire escreveu, como por exemplo, “Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na construção da própria presença”.[19] Pensamento esse, que foi muito bem traduzido e expresso pelo palhaço Tiririca, quando disse: “Muitas vezes tentei fugir de mim, mas aonde eu ia, eu tava”.

Autor: Solano Portela, 2019

[1] É relevante que até o famoso “Método Paulo Freire” de alfabetização de adultos, segundo reportagem da Rádio Câmara, com o Prof. Afonso Celso Scocuglia, um de seus admiradores, foi desenvolvido e os seus postulados estabelecidos, após uma experiência em uma sala de aula com apenas 5 alunos, dos quais 2 desistiram e apenas 3 foram alfabetizados. Texto disponível no site:
[2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. 160 pgs.
[3] FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 184 pgs. Este livro já vai na 38ª edição.
[4] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 245 pgs.
[5] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 2000 – 16ª Ed. 165 pgs. Este livro já vai na 37ª edição.
[6] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação – compilação de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: UNESP, 2000. 134 pgs.
[7] FREIRE, Paulo, Pedagogia da Tolerância – compilação de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: UNESP, 2005. 329 pgs.
[8] Esse método teve aplicação limitada, pelo próprio autor, em Pernambuco, antes de seu exílio no Chile. Vide nota 1, acima.
[9] Hebreus 11.1
[10] SCHAEFFER, Francis. A Morte da Razão: a desintegração da vida e da cultura moderna. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana (Editora Cultura Cristã), 2002, 95.
[11] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 2000 – 16ª Ed., 78 e 79.
[12] FREIRE, Paulo. Ibid., 145 e 136.
[13] FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 2000 – 16ª Ed. P. 66.
[14] FREIRE, Paulo. Ibid., 118.
[15] FREIRE, Paulo. Ibid., 126.
[16] FREIRE, Paulo. Ibid, 115.
[17] FREIRE, Paulo. Ibid, 111.
[18] FREIRE, Paulo. Ibid, 116.
[19] FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2008, p. 19.

Solano Portela.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *