quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ENVOLVIDO OU COMPROMETIDO COM DEUS?

Leitura bíblica: Marcos 15.21

Introdução:

Entendemos que há uma grande diferença entre os dois(envolvido x comprometidos). Para exemplificar vou contar a estória do porco e da galinha. “Conta-se, que há muito tempo,  em uma determinada fazenda, certo dia, os animais resolveram fazer uma festa para o fazendeiro; a discussão durou horas, pois os porcos achavam que deveriam fazer a melhor festa, pois, assim, chegariam ao coração do duro e mau fazendeiro, já as galinhas, achavam que deveriam fazer qualquer coisa ou uma festa qualquer, vez que, por ser duro e mau, era isso que o fazendeiro merecia. Após algumas horas de discussão, resolveram finalmente, que começariam os preparativos da festa pela escolha do cardápio, sendo logo apresentada a sugestão das galinhas de que fosse servido na festa ovos com bacon, o que, sem nenhuma discussão foi de pronto aceito pelos porcos”.

Pensem então, nessa história: quem demonstra estar apenas ENVOLVIDO¿ e que demonstra estar COMPROMETIDO¿.

A próxima vez que vocês forem comer ovos com bacon lembre-se disto: a galinha estava envolvida, mas o porco estava comprometido. Visando sempre a afirmação paulina em Filipenses 1.12: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho”;

No texto de Marcos 15.21 encontramos um homem que raramente é mencionado do púlpito das igrejas: Simão, pai de Alexandre e de Rufo, proveniente de Cirene, norte da África. Pouco, ou quase nada, sabemos a respeito deste homem. Contudo, considerando a história da época e alguns detalhes mencionados no texto, podemos ter uma ideia de quem ele era. Talvez ele fosse um prosélito (um gentio convertido ao judaísmo), ou talvez um judeu africano. Seu nome, Simão, era judeu. Ele certamente viajou a longa distância entre Cirene e a Palestina a pé, com intuito de passar a Páscoa em Jerusalém e oferecer sacrifícios a Deus no templo construído por Herodes. Sabemos mais uma coisa desse Simão: é que ele estava trabalhando. Para financiarem as despesas de viagem e de estadia, era comum ao judeu que peregrinava para Jerusalém arranjar um emprego temporário quando chagava a Israel.

Simão estava trabalhando arduamente no campo. Por volta de uma hora da tarde, quando volta a Jerusalém, encontra-a com um clima diferente. Uma multidão se encontra nas ruas. Simão tenta passar pela multidão se acotovelando e se espremendo no meio do povo, para saber o que estava acontecendo. Finalmente ele consegue avançar e observa uma procissão de soldados. Quando termina esta procissão, começa uma procissão macabra, sinistra: três homens estão carregando mastros de cruz. Do pescoço de cada um deles pende uma plaqueta indicando o crime que cometeram. Naquele instante, um dos soldados, sem aviso, arrasta Simão Cireneu do lugar onde está para o meio da procissão, e ordena que ele carregue o mastro da cruz do terceiro homem até o alto do monte que em Hebraico se chama Gólgota, e que ficou conhecido por Calvário. Ao ser arrastado pelo guarda, é muito provável que tenha subido ao coração de Simão o seguinte questionamento: “Por que eu?” Tanta gente aqui na beira da calçada! Por que justo eu fui escolhido? O que eu tenho a ver com esse criminoso, envergado pelo peso da cruz que carrega? O que eu tenho a ver com ele? Por que devo envolver-me? Passei o dia trabalhando no campo. Estou cansado, as minhas mãos calejadas, meu corpo suado e mal-cheiroso. Por que me envolver? Por que eu?” As razões pelas quais Simão foi escolhido naquele dia podem nos trazer uma luz para que você e eu também respondamos em nosso coração porque devemos nos comprometer mais com a obra de Cristo.

A vida de Simão Cireneu nos lembra de algumas razões pelas quais devemos nos comprometer:

1ª) QUANDO SE TRATA DE CHAMADO E VOCAÇÃO, NÃO EXISTE ACASO, COINCIDÊNCIAS, EXISTE PROPÓSITO.

Simão não foi escolhido por acaso, mas por que havia um propósito de Deus naquilo. Simão não ia simplesmente ajudar um homem a carregar sua cruz. Ele estava fazendo parte de uma engrenagem, de um plano maravilhoso cuja dimensão ele nem podia imaginar. O que podemos ver ali a soberana providência na vida daquele homem. Simão tornava-se ali uma peça importante na obra da salvação da humanidade.

Portanto, temos o desafio de discernir em cada uma dessas situações a atuação de Deus e encará-las como oportunidades, certos de que Deus é soberano Ele sabe o porque e o para que de tudo que nos acontece. Por isso não podemos ficar nos questionando, pois na nossa caminhada nada acontece por acaso ou sorte, mas em tudo existe um propósito “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”(Romanos 8.28).

2ª) O CHAMADO PARA CARREGAR A CRUZ É “HORA EXTRA”.

Simão estava trabalhando arduamente no campo. Por volta de uma hora da tarde, quando volta a Jerusalém, encontra-a com um clima diferente. Uma multidão se encontra nas ruas. Simão tenta passar pela multidão se acotovelando e se espremendo no meio do povo, para saber o que estava acontecendo. Finalmente ele consegue avançar e observa uma procissão de soldados. Quando termina esta procissão, começa uma procissão macabra, sinistra: três homens estão carregando mastros de cruz. Do pescoço de cada um deles pende uma plaqueta indicando o crime que cometeram. Naquele instante, um dos soldados, sem aviso, arrasta Simão Cireneu do lugar onde está para o meio da procissão, e ordena que ele carregue o mastro da cruz do terceiro homem até o alto do monte que em Hebraico se chama Gólgota, e que ficou conhecido por Calvário.

Simão era um dos milhares de judeus de outros países que se dirigiam a Jerusalém para celebrar as festas (At 2:5-11). Havia percorrido mais de 1.200 quilômetros desde a África para comemorar a Páscoa, e agora estava sendo humilhado no dia mais santo de todos! O que diria a sua família quando voltasse para casa?

Aquilo que pareceu uma tragédia para Simão, na verdade, foi uma oportunidade maravilhosa de aproximar-se de Jesus Cristo. (A propósito, onde estaria o outro Simão- Simão Pedro – que havia prometido a Jesus que o seguiria à prisão e até à morte?) Temos bons motivos para crer que esse encontro com Jesus levou Simão a se converter.

Numa das cartas sempre simpáticas que enviava para sua mãe, Harry Truman escreveu: “Fui à Casa Branca para ver o presidente e descobri que eu era o presidente”. Simão foi a Jerusalém celebrar a Páscoa (At 2:10; 6:9) e acabou se encontrando com o Cordeiro Pascal! Temos bons motivos para concluir que Simão creu no Salvador e, ao voltar para casa, levou seus dois filhos ao Senhor. Sem dúvida, vários dos leitores romanos do Evangelho de Marcos conheciam Alexandre e Rufo (Rm 16:13), e talvez até conhecessem Simão.

A maneira de Marcos referir-se a Simão dá a entender que os leitores deste Evangelho sabiam quem ele era: “pai de Alexandre e de Rufo” (Mc 15:21). Ao que parece, esses dois filhos eram membros bem conhecidos da igreja. É possível que essa experiência humilhante tenha resultado na conversão de Simão, bem como de sua família. Simão foi a Jerusalém para sacrificar seu cordeiro pascal e acabou se encontrando com o Cordeiro de Deus, sacrificado por ele.(Wiersbe)

O texto em tela nos diz que Simão vinha do campo. Que, ao buscar um homem ou uma mulher para realizar a sua obra, Deus possa contar com você, mesmo após o expediente.

A demanda do mercado de trabalho tem afastado os pais e mães de suas famílias e resta às pessoas cada vez menos tempo para as suas famílias, para si mesmas e para Deus. Gastamos quase a totalidade da nossa energia e do nosso potencial para pagar contas.

Quando as pessoas cansadas, esgotadas, ouvem o Senhor pedir que carreguem a cruz, não encontram forças nem tempo para fazê-lo. “Ah, Senhor, escolhe outro, por favor. Não tenho tempo. Sinto-me exausto”. Simão Cireneu foi chamado para carregar a cruz depois do expediente, quando ele voltava do campo.

Antes de seu encontro com Jesus, Simão possuía religiosidade e devoção, mas depois de encontrar-se com Cristo, recebeu comunhão real e salvação. Naquele dia, sua vida sofreu uma reviravolta física e espiritual e foi inteiramente transformada. Deus ainda pode usar situações difíceis, até mesmo humilhantes, para conduzir as pessoas ao Salvador.

3ª) NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS APENAS POR NÓS MESMOS, MAS TAMBÉM PELA GERAÇÃO QUE NOS SUCEDERÁ.

Simão era um dos milhares de judeus de outros países que se dirigiam a Jerusalém para celebrar as festas (At 2:5-11). Havia percorrido mais de 1.200 quilômetros desde a África para comemorar a Páscoa, e agora estava sendo humilhado no dia mais santo de todos! O que diria a sua família quando voltasse para casa?

Aquilo que pareceu uma tragédia para Simão, na verdade, foi uma oportunidade maravilhosa de aproximar-se de Jesus Cristo. (A propósito, onde estaria o outro Simão- Simão Pedro – que havia prometido a Jesus que o seguiria à prisão e até à morte?) Temos bons motivos para crer que esse encontro com Jesus levou Simão a se converter.

 O texto das Escrituras diz que esse Simão era pai de Alexandre e de Rufo, e há uma clara inferência de que esses irmãos se tornaram pessoas importantes na igreja primitiva. A Bíblia identifica Simão como sendo o pai de Alexandre e Rufo muito provavelmente porque eram bem conhecidos no mundo cristão primitivo.

Gosto de imaginar Simão voltando para Cirene e contando a Alexandre e a Rufo o que acontecera com ele. Leia Romanos 16.13

Há uma nova geração olhando para você. O que estamos ensinando aos nossos filhos e aos rapazes e moças, sentados nos bancos das nossas igrejas? Sabe o que eu quero ensinar a esses jovens? Que a nossa vida não vale pelos bens que possuímos, mas pelo esforço com que nos dedicamos à causa de Cristo.

4ª) O QUE APRENDEMOS E LUCRAMOS NO CUMPRIMENTO DA NOSSA MISSÃO É MUITO MAIS VALIOSO DO QUE O PREÇO QUE ESTAMOS PAGANDO PARA CUMPRI-LA.

Lucas foi meticuloso quando relatou esse episódio: “Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e lhe colocaram a cruz às costas, fazendo-o carregá-la atrás de Jesus” (Lucas 23.26). Lucas deixa claro que Jesus seguia na frente. E o que Simão aprendeu, naquela estrada estreita e sinuosa, chamada Via Dolorosa, foi de um significado muito mais rico do que o preço que ele pagou para carregar aquela cruz. Quando chegou no alto do monte do Calvário, deve ter pensado: “Valeu a pena, porque o que eu aprendi com esse homem nunca ninguém vai poder apagar do meu coração”.

Servir a Deus vale à pena, porque andar três ou quatro passos olhando o que Jesus faz é mais glorioso do que caminhar milhares de quilômetros sem ele. Prefiro andar pelo vale da sombra da morte junto com Jesus, como Simão andou, do que andar em verdes pastos, junto a águas tranquilas, sem ter Jesus como companheiro.

Entendemos que compromisso é provavelmente o comportamento mais importante para o verdadeiro cristão. No entanto, compromisso, infelizmente, não é uma palavra popular nos dias de hoje. Pois, vivemos numa sociedade descartável. Se não queremos o bebê, abortamos; se não queremos o cônjuge, nos divorciamos; e se não queremos o vovô, praticamos a eutanásia. E na atualidade com muita tristeza verificamos que muitos cristãos querem ter esta alternativa. Se não querem mais carregar a cruz de Cristo, colocam-na de lado. E assim, se contentam em praticar um falso evangelho. De forma, implícita ou explicita estão contra a obra do Senhor. Pois, dizem que creem em Deus, mas vivem como se ele não existisse.

Uma religiosidade sem compromisso, sem vida, sem testemunho cristão. Porque não falar sem Deus. Olha só o que Deus faz com aqueles que são cristãos nominais: “Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca” (Apocalipse 3.16). Comumente notamos no meio evangélico atual, que muitos querem estar envolvidos, mas poucos querem estar comprometidos.

Antes de seu encontro com Jesus, Simão possuía religiosidade e devoção, mas depois de encontrar-se com Cristo, recebeu comunhão real e salvação. Naquele dia, sua vida sofreu uma reviravolta física e espiritual e foi inteiramente transformada. Deus ainda pode usar situações difíceis, até mesmo humilhantes, para conduzir as pessoas ao Salvador.

Para Refletir: Assim, creio que essas razões de Simeão devem estar claras e vivas em nosso caminhar cristão. Pois, as mesmas trazem inspiração e capacitação para que você e eu também respondamos em nosso coração porque devemos nos comprometer mais com a obra de Cristo. Por conseguinte, seja ousado e responda: Você está pronto para carregar a cruz? Você está disposto a ser um cristão comprometido com o Senhor Jesus¿ Se você já teve verdadeiramente um encontro com Cristo, não basta apenas se envolver é preciso ser comprometido com o Senhor e sua obra.

Pr. Carlos Roberto(Bob) e Pr. Eli Vieira

Professor muçulmano ‘confisca’ folheto evangelístico de aluno e acaba se convertendo

Quando o professor Davood pegou o folheto das mãos de seu aluno, não podia imaginar que aquela mensagem mudaria sua vida.

Professor dá aula sobre Alcorão para garotos no Marrocos. (Foto: Morocco World News)
Professor dá aula sobre Alcorão para garotos no Marrocos. (Foto: Morocco World News)

O professor islâmico Davood* trabalhou durante anos ensinado a crianças sobre a doutrina do Alcorão em uma escola religiosa anexada a uma mesquita na África.

Um dia, ele flagrou um aluno com um folheto evangelístico. Enfurecido, ele exigiu saber onde o garoto havia conseguido aquele papel. O garoto explicou que recebeu o material de alguém desconhecido, a caminho do colégio. Davood pegou imediatamente o folheto das mãos do aluno e advertiu-o para nunca aceitar “tais escritos tolos” novamente.

Davood não jogou o folheto no lixo, mas ficou com o material, pensando em mostrá-lo aos líderes religiosos da mesquita e ‘denunciar’ o garoto. O professor acreditava que isto os levaria a descobrir quem estava evangelizando naquela região.

Como ele não conseguiu encontrar nenhum dos líderes quando o horário de aulas terminou, ele voltou para sua casa. Preparando-se para dormir naquela noite, ele novamente deu mais uma lida no folheto. Ele também queria ver “a insensatez que estava escrito ali”.

Quando ele chegou à parte que afirmava não haver “salvação em mais ninguém, porque não há outro nome sob o céu dado às pessoas pelas quais elas possam ser salvas” algo – que ele não tinha certeza do que era – o impressionou e ficou preso em sua mente.

Naquela noite, Jesus – que os muçulmanos reconhecem como um “profeta” e não como salvador – veio a ele em um sonho.

“Eu sou o caminho e a verdade e a vida”, ele anunciou a Davood no sonho. “Ninguém vem ao Pai Celestial senão por mim”.

Quando amanheceu, o homem muçulmano voltou a ler o folheto evangelístico e encontrou um número de contato no verso do papel. O número era do telefone do Pastor Musthafa*, ligado ao ministério Bíblias para o Oriente Médio na África.

O líder cristão atendeu seu telefone e falou com Davood, que contou sua história ao pastor. Os dois puderam conversar e Davood teve muitas de suas perguntas respondidas, sendo conduzido posteriormente em uma oração para se entregar a Jesus e reconhecê-lo como seu Salvador pessoal e Senhor.

* Os nomes usados nesta matéria são fictícios para preservar a segurança das pessoas nela relatadas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BÍBLES 4 MIDEAST

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O HOMEM QUE DEUS PROCURA

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Ezequiel 22.30

DWIGHT LYMAN MOODY (1837-1899) – nasceu em 5 de fevereiro de 1837, o sexto filho de nove, numa pobre família do Connecticut, EUA. Sua mãe ficou viúva com os filhos ainda pequenos, o mais velho tinha 12 e ela estava grávida de gêmeos quando o marido morreu. Sua mãe foi uma crente fiel e soube instruir seus filhos no Caminho do Senhor .

Aos vinte e quatro anos, logo após casar-se, em Chicago, Moody deixou um bom emprego para trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único centavo. Tendo trabalhado com Escolas Bíblicas e evangelização em Chicago, atuou também junto aos soldados durante a Guerra Civil.

Moody teve uma tremenda experiência numa viagem que realizou a Inglaterra. Ele visitou Spurgeon no Metropolitan Tabernacle, bem como também contactou Jorge Muller e o orfanato em Bristol. Nesta mesma viagem, o que mais impressionou Moody e o levou a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com Cristo foram estas palavras proferidas por um grande ganhador de almas de Dublim, Henrique Varley: O mundo ainda não viu o que Deus fará com, para e pelo homem inteiramente a Ele entregue.

Moody disse consigo mesmo: “Ele não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico, nem por um eloquente, nem por um inteligente, mas simplesmente por um homem. Eu sou um homem, e cabe ao homem mesmo resolver se deseja ou não consagrar-se assim. Estou resolvido a fazer todo o possível para ser esse homem ” .Ezequiel quando foi chamado para o ministério profético tinha trinta anos (Ez 1:1), a idade em que um sacerdote normalmente começava  a exercer o ministério (Nm 4:1-3, 23).

Ele vivia no exílio na Babilônia, onde profetizou durante 22 anos, no século 6º antes de Cristo. Ele foi contemporâneo de Jeremias, que pregava aos que tinham ficado na Palestina. Por essa época também, Daniel começava seu ministério na corte imperial.
As mensagens dos primeiros 24 capítulos foram proferidas antes da queda de Jerusalém, como uma advertência do que poderia acontecer por causa do pecado do povo, pecado que o levara ao cativeiro.

O profeta mostra que o povo, mesmo depois de tanta experiência de pecado e sofrimento, ainda não se purificara diante de Deus (v. 24a). Por esta razão, ainda não experimentara o consolo (chuva na hora da desolação — v. 24b).
Naquela época, Israel estava vivendo (governantes, sacerdotes e profetas) conformidade com as próprias leis e não segundo as leis de Deus.

Por isto, seus profetas, em lugar de cuidar das almas, devoravam-nas (v. 25) e lhes ofereciam falsas mensagens como se fossem verdades vindas de Deus (v. 28). Seus sacerdotes, em lugar de interceder pelo povo, profanavam os santos símbolos de Deus (v. 26). Seus governantes só pensavam em ficar ricos (v. 27). O povo desobediente seguia no mesmo caminho, fazendo contra seus irmãos aquilo de que também era vítima: extorquindo, roubando e praticando toda sorte de injustiça contra os pobres (v. 29).

O desejo de Deus era ver este povo convertido dos seus maus caminhos. Para isto, precisava de uma pessoa, apenas de uma pessoa, de uma pessoa disposta a reparar o muro arrebentado e ficar na passagem (brecha) intercedendo pelo povo. Deus não achou ninguém(v. 30), como vemos também no tempo de Isaías (Isaías 59.16). Por isto, sobreveio a desolação sobre o povo (v. 31).

Diante de um cenário tão decepcionante, marcado pela desobediência ao Senhor, Deus levantou o seu servo para transmitir a sua mensagem quer Israel ouvisse ou deixasse de ouvir, mensagem esta que continua falando ainda hoje, e nos desafiando a vivermos de forma diferente.

Assim, como aquele tempo Deus ainda hoje procura homens para se colocar na brecha. Mas qual o homem que Deus procura¿

1-DEUS NÃO PROCURA UM HOMEM DE GRANDE STATUS SOCIAL

Status social é o prestigio que um indivíduo tem na sociedade, através de sua posição social. O Status social depende de vários fatores, pode ser desde que a pessoa nasce, geralmente de famílias ricas, adquirido com o tempo, através de amigos e relacionamentos, ou através de sua capacidade financeira.

O texto em tela nos diz que Deus procurou um homem em Judá para colocar-se na brecha. Não diz que Deus procurou um homem de grande status social. Na época do AT algumas classes destacavam-se como: os sacerdotes, os reis os profetas.

O profeta Ezequiel não diz que Deus procurou um homem com grande destaque social, tais com: um homem rico, um sacerdote, um príncipe ou profeta, etc, mas um homem.

Meus irmãos, o homem que Deus está procurando hoje não é: um galã de novela da globo, um milionário desde mundo materialista, um super-crente, um teólogo, um político, etc.

Deus está procurando um homem de conformidade com os seus critérios, assim como ele procurou a Davi: “Mas o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”(1 Samuel 16.7).

Como disse Wesbie: “O povo que se esquece de Deus torna-se, aos poucos, sua própria divindade e começa a desobedecer à Palavra de Deus”. Em Jerusalém, o profeta Jeremias estava acusando o povo desse mesmo pecado” (Jr 3:21).

Não é tão diferente em nossos dias, o homem tem desobedecido a Deus, e como consequência este está se tornando a seu próprio Deus, e assim achando que não precisa de Deus.

Portanto, como foi naquele tempo Deus procura homens e mulheres para se colocarem na brecha em favor da nossa nação, da nossa igreja, ou para ser um reparador de brechas de si mesmo, pois quantos não crentes estão cheios de brechas.

2- DEUS PROCURA UM HOMEM ARREPENDIDO ( Ez 18.30-32)

Naquele momento o povo de Deus, havia se deixado levar pelo pecado, os homens eram sanguinários ( Ez. 22.1-9), eram caluniadores (Ez. 22.9), corruptos( Ez. 22.10-12), os sacerdotes eram desobedientes e profanos (Ez.22.26), os príncipes eram como lobos e corruptos (Ez. 22.27), os profetas eram falsos Ez. 22.28,29.       O povo estava rendido ao pecado, não havia um homem para se colocar na brecha. Israel se tornara presa fácil, pois havia muitas brechas naquela nação que devia viver de forma diferente.

Dos versos 26 ao 29 do capítulo 22, podemos ver uma lista de coisas erradas que os sacerdotes, os príncipes do povo e o próprio povo de Deus praticavam em total profanação e descaso de Deus e de suas leis tais como: Sacerdotes violando as leis, profanando coisas santas, não fazendo diferença entre o santo e o profano, não ensinando a discernir entre o impuro e o puro, escondendo os seus olhos dos sábados.

  • Os seus príncipes estavam no meio dela sendo como lobos que arrebatam a presa, derramando sangue e destruindo vidas, adquirindo lucro desonesto.

  • Os profetas que eram para ser a boca de Deus, estavam fazendo para eles reboco com argamassa fraca. Os profetas tendo visões falsas, adivinhando-lhes mentira, dizendo: Assim diz o Senhor Deus; sem que o Senhor tivesse falado.

  • O povo da terra usando de opressão, roubando e fazendo violência ao pobre, oprimia injustamente ao necessitado e ao estrangeiro.

“Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor da terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nem um só”Ez 22.30. Para Judá apenas poderia haver esperança através de um verdadeiro arrependimento, como nos ensina o Senhor (I Sm. 7.3,4; 2 Cr 7.13,14 e Ez. 18.1ss).

Israel precisava se arrepender dos seus pecados, como o profeta Isaías ao ter uma visão da glória de Deus, ele pediu perdão (Is 6.1ss). Como Davi ao confessar os seus pecados, ao pecar contra Bete- Seba (Sl 51). Judá precisava se arrepender e deixar sua abominações Ez 20.1ss, mas não deram ouvidos a voz do Senhor.

João Batista pregou o “arrependimento” Mt 3.2  ARREPENDEI-VOS… Jesus pregou dizendo “arrependei-vos” Mt. 4.17, Mc 1.15. Pedro pregou o arrependimento At.2.38. O arrependimento deve ser uma constante, na vida do homem, pois este é pecador.

Só o homem que reconhece os seus pecados e se arrepende, e pede perdão, pode se colocar na brecha, e servir verdadeiramente a Deus, pois todos são pecadores e necessitam da graça de Deus e da misericórdia. Sem uma genuína conversão o homem não pode se colocar na brecha em favor deste povo.

3- DEUS PROCURA UM HOMEM OBEDIENTE ( Ez 2.1-7; 5.5-7)

     O terceiro elemento é obedecer (Ez 3:79). Deus não enviara o profeta (mensageiros) para seu povo a fim de entretê-los ou de dar-lhes bons conselhos. Ele espera que obedeçamos àquilo que ordena. Infelizmente, os judeus tinham um histórico triste de desobediência à lei do Senhor e de rebelião contra a vontade de Deus. Foi o que fizeram durante quarenta anos no deserto (Dt 9:7) bem como ao longo de mais de oitocentos anos em sua própria terra (2 Cr 36:11-21). Nenhuma outra nação foi abençoada por Deus como Israel, pois os israelitas possuíam a santa lei do Senhor, as alianças, uma terra rica, o templo e os profetas para lhes dar advertências e promessas sempre que precisavam delas (Rm 9:1-5).

Deus garantiu a seu profeta que ele lhe daria tudo o que fosse necessário para resistir à oposição e desobediência do povo. Em Ezequiel 3:8, encontramos um jogo de palavras que significa “Deus é forte” ou “Deus fortalece”. Também significa “Deus endurece”. Se o povo endurecesse o coração e a fronte, Deus endureceria seu servo e o manteria fiel a sua missão. Ele fez uma promessa semelhante a Jeremias (Jr 1:1 7).

Quando Deus restaurou Israel da mão dos Egípcios “Então lhes disse: cada um lance de si as abominações de que se agradam os seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus(Ez. 20.7). Deus chamou Israel para ser um povo obediente Deut. 6.1-25; 10.12-11.1-32. O segredo da existência de Israel estava em sua obediência a Deus Deut. 28.1-68; 30.15-20. Mas os filhos de Israel rebelaram-se contra o Senhor e não obedeceram aos seus mandamentos (Ez.20.7-8).

Israel precisava olhar para o exemplo do patriarca Abraão, que ao ouvir o chamado divino não duvidou, mas se dispôs a obedecer Gn.12.1-4, e saiu de sua terra do meio da sua parentela. Quando Deus o pôs a prova Abraão obedeceu Gn 22.1-22 porque estava pronto para oferecer o filho em Sacrifício Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. “Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: “Por meio de Isaque a sua descendência será considerada”.

Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos; e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos Hb. 11.17-19.

Samuel nos ensina que o obedecer é melhor do que sacrificar  Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (1 Sm 15.22).

Não basta ter boa intenção, é preciso ser obediente, assim como os discípulos de Jesus foram homens obedientes, depois que receberam o Espírito Santo, diante dos desafios, das lutas que enfrentaram, falaram …ANTES, IMPORTA OBEDECER A DEUS DO QUE AOS HOMENS (At. 5.29).

Como o povo de Israel, muitas pessoas hoje ouvem a Palavra, mas não procuram entendê-la ou, se entendem, recusam-se a lhe obedecer.

Meus irmãos, Deus está procurando homens que estejam dispostos a obedecer a sua Palavra, como Daniel que decidiu não se contaminar com as iguarias de Nabucodonosor:  “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles”(Dn 1.8) e a ser jogado na cova dos leões(Dn 6.1-28), isto é, estava pronto a morrer não a pecar, assim como também os seus amigos que estavam prontos a morrer não a pecar: “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei: “Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer”Dn 3.16-18.

Meus irmãos, obediência é o que Deus quer dos seus filhos que foram chamados, justificados, adotados e santificados por Cristo que morreu para nos redimir na cruz do calvário.

Esse é o nosso desafio como igreja do Senhor hoje, assim como fora o desafio dos nossos irmãos no passado. Pois, vivemos em um mundo depravado, onde somos tentados a desobedecermos, mas nós precisamos seguir o exemplo de Noé, que não se conformou com a sua geração Gn. 6.1-9 mas andou com Deus.

Nesse mundo, que se parece com a Babilônia, nós precisamos de homens que estejam prontos a morrer, não a pecar, como Daniel e seus amigos.

Nesse mundo onde muitos vivem a procura de reconhecimento dos homens, nós precisamos responder como os discípulos de Jesus, mas antes importa obedecer a Deus e não aos homens.

Portanto, se queremos ser verdadeiros homens de Deus hoje, precisamos ser obedientes a Ele, não podemos nos conformar com o mundo, como nos ensina o apóstolo Paulo: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1,2).

O que o povo realmente precisava era uma reconstrução espiritual total! Quando damos a aparência de amar a Deus sem viver conforme a seus caminhos, estamos cobrindo quão pecados à larga poderão danificar nossas vidas e não poderão ser reparadas. Não utilize a religião como a cal, arrume sua vida ao viver os princípios da Palavra de Deus. Logo poderá unir-se a outros que estão na “brecha” e fará para Deus uma diferença no mundo

3- DEUS PROCURA UM HOMEM DE ORAÇÃO (INTECESSOR) (Ez 22.30; Dn 6.10 At 2.42)

Ao olharmos para aquele povo, podemos ver que era um povo decepcionante (vv. 30, 31). Deus procurou no meio de seu povo uma pessoa em que se colocasse na brecha e que não permitisse que o inimigo penetrasse os muros e invadisse a cidade, mas não encontrou ninguém. É claro que o profeta Jeremias estava em Jerusalém, mas era um homem sem qualquer autoridade, que havia sido rejeitado pelos políticos, sacerdotes e falsos profetas e pelo povo. O próprio Jeremias percorrera a cidade à procura de um homem piedoso (Jr 5:1-6), mas sua busca havia sido em vão. O profeta Isaías também não teve sucesso nessa empreitada (ls 51:18; 59:16). O Senhor prometeu poupar Sodoma e Gomorra se encontrasse dez homens justos na cidade (Gn 18:23- 33), e teria poupado Jerusalém por um único justo. O Senhor continua procurando homens e mulheres que defendam a lei moral de Deus, que se coloquem na brecha do muro e confrontem o inimigo com a ajuda de Deus.

Ao ler sobre a história, encontramos homens e mulheres justos que tiveram a coragem de resistir aos males comuns de sua época e ousaram mostrar as rachaduras nos muros e consertá-las. O Senhor está buscando intercessores (Is 59:1-4, 16) que clamem a ele por misericórdia e pela volta da santidade. Sem dúvida, o Senhor deve sentir-se decepcionado por seu povo ter tempo para tudo, menos para a oração intercessora.

 Quando Israel estava caminhando para a terra prometida e desobedecera ao Senhor, Moisés se colocou na brecha em favor de Israel como nos ensina o salmista “Por isso, ele ameaçou destruí-los; mas Moisés, seu escolhido, intercedeu diante dele, para evitar que a sua ira os destruísse”(Salmo 106.23).

A mensagem de Ezequiel foi para os líderes e para o povo em geral. Ele buscava uma pessoa entre os líderes e entre o povo. Deus está chamando servos interessados em consertar os muros derrubados da igreja e em se colocar na brecha. Estar na brecha é procurar a orientação de Deus, a favor do povo e contra o inimigo que está entre nós. Deus não tolera o pecado e iniquidade entre nós. Por isto, exige arrependimento e purificação. Deus nos quer na brecha do muro para interceder pelo povo, como na belíssima experiência de Neemias (Neemias 4.9).

Meus irmãos nosso empenho deve ser feito com oração.O conserto dos muros é uma obra de nossas mãos e uma obra das mãos de Deus. Ação e oração são faces de um mesmo relacionamento. Oração sem ação é preguiça; ação sem oração é pretensão.
O profeta diz que Deus procura pessoas que estejam em pé para interceder pelo povo. Estar em pé sugere o oposto de descanso. Há muita gente que quer ficar sentada diante de Deus. Ele quer pessoas que se disponham a ficar em pé. Nada, portanto, de descanso (Is 62.6-7).Estar em pé sugere também persistência. Não há outro modo de se fazer a obra de Deus.

Portanto, pare e pense! Estar na brecha é estar diante de Deus.
A vida cristã é uma jornada que se faz com os olhos fitos em Deus. Neste sentido, não tem a ver com religião institucional. É algo interior. É uma disposição de vida. Deus não é apenas o futuro para onde se caminha. É o presente que nos leva para o futuro.
Estar na brecha é estar na companhia de Deus; anelar por ela; ter prazer nela. Quem ora tem comunhão Deus, tem prazer em está em sua presença. Orar é ter prazer em Deus. Quem não ora, tem prazer em outras coisas.

Se, é verdade que o pecado nos para longe da oração, também é verdade que a oração nos mantém longe do pecado. Temos pensado muito em oração como orações, isto é, como palavras, e pouco em oração como convívio com Deus. Quando Paulo nos pede para orar sem cessar (1Tesalonicenses 5.17), não pode estar pedindo oração-palavra, mas oração-vida. Quando vivemos na presença de Deus, buscamos depender dele (que não é fácil, embora o seja no discurso). Oração, portanto, é desejo. Quando, no entanto, estamos diante dele, precisamos orar por um assunto e entregar o assunto a ele. Esta entrega significa a entrega de nós mesmos também.

Às vezes temos dificuldade em obter a bênção de Deus, não porque Deus queira reter sua bênção, mas porque não estamos preparados para recebê-la. Nosso preparo não é técnico (porque a técnica tem a ver com palavras e um, certo  tipo de magia), mas espiritual. Nosso preparo é tão somente confessar os nossos pecados, humilharmo-nos perante ele, arrependermo-nos obedecermos e orar. São estas as únicas condições que Deus nos impõe.

A missão de estar na brecha se cumpria na intercessão pela terra.
Conta-se que uma mulher procurou um pastor e falou de sua preocupação porque seu marido não era crente.
A mulher pediu então que o pastor orasse por seu marido. Ao que o líder respondeu:
— Eu me comprometo a orar uma hora por dia por seu marido, se a senhora também se dispuser a orar  uma hora por dia por ele.
A mulher respondeu que isto não era possível e saiu do gabinete do pastor, para nunca mais voltar.
A intercessão tem um preço. Ela custou a Jesus sua própria vida. Ela nos custa a vida. O caminho da cruz tem três estágios: salvação, santificação e intercessão. Através da intercessão nos movemos em direção aos outros. Por ela nos tornamos canais pelos quais Deus abençoa o mundo. Por isto, só o crente maduro é capaz de interceder…

A necessidade de um intercessor, hoje assim como nos ensina as escrituras: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis, nem deis a Ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra.” (Isaías 62:6)

“Viu que não havia ajudador algum, e maravilhou-se de que não houvesse intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a Salvação, e a sua própria justiça o susteve.” (Isaías 59:16)

“Olhei, e não havia quem me ajudasse, e admirei-me de não haver quem me sustivesse; pelo que meu próprio braço me trouxe a salvação…” (Isaías 63:5).

“Já não há ninguém que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenha…” (Isaías 64:7).

A intercessão de um homem só, pode afetar uma nação! Olhe para o exemplo do pai do presbiterianismo John Knox que orava clamando “Senhor dá-me a Escócia se não eu morro”, e Deus ouviu as suas orações.

“E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho lhes recaísse sobre a cabeça, diz o Senhor Deus.” (Ezequiel 22:30-31)

“No princípio de tuas súplicas, a resposta foi dada, e eu vim para declará-la para ti; porque es muito estimado…” (Daniel 9:23)

“… Porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim.” (Daniel 10:12).

             Portanto, está na brecha, não significa só olhar para o povo de Israel no passado e julgá-los, pois como é fácil para nós hoje em dia julgar o povo de Deus da antiguidade, mas e quanto ao povo de Deus da atualidade? Os pecados sexuais nas igrejas e nos lares que se dizem cristãos destruíram igrejas e famílias e, em nossos dias, muitas igrejas fazem vista grossa a essas transgressões.

A pornografia – impressa, em vídeo ou na Internet – é comum hoje em dia e está se tornando cada vez mais ousada na televisão. Casos de pessoas solteiras morando juntas, num “período de experiência” antes de casar; “casamentos gays” e até “troca de parceiros” têm aparecido nas igrejas, e quando pastores fiéis tentam tratar desses pecados, acabam ouvindo que não devem se intrometer nos assuntos particulares delas.

Os transgressores simplesmente saem de uma igreja e começam a frequentar outra, onde podem viver como bem entendem. Como disse Ruth Bell Graham: “Se Deus não julgar a América, terá de pedir perdão a Sodoma e Gomorra”. Não só estes pecados, mas há corrupção, culto a personalidade, falsos profetas, falsos crentes, pastores profanando a obra do Senhor, etc.

Estar na brecha é ser um guarda dos muros, dos próprios muros e dos muros da igreja. No Antigo Testamento, as cidades eram cercadas por muros. Sobre eles, nas esquinas e pontos estratégicos de visão, ficavam os guardas, os primeiros encarregados da sua proteção. Eles ficavam de prontidão durante três horas. Depois, descansavam durante três horas e voltavam ao trabalho, num revezamento que durava o dia inteiro. Era um trabalho necessário, mas duro. Exige disciplina e treinamento, vigilância e paciência. A igreja precisa de pessoas com esta disposição.

Estar na brecha é estar diante de Deus. A vida cristã é uma jornada que se faz com os olhos fitos em Deus. Neste sentido, não tem a ver com religião institucional. É algo interior. É uma disposição de vida. Deus não é apenas o futuro para onde se caminha. É o presente que nos leva para o futuro.

Estar na brecha é viver com Deus, como Enoque. Não se trata de algum tipo de misticismo vago, de uma espécie de união entre nosso espírito e o de Deus. Trata-se, antes, de nos deixarmos orientar por ele na vida toda, e não apenas naquelas coisas que a gente imagina que Deus esteja interessado.

Estar na brecha, é apresentar a Deus os nossos desejos, confessar os nossos pecados, humilharmo-nos perante ele, arrependermo-nos e orar. São estas as únicas condições que Deus nos impõe.

Meu querido irmão, não fale eu sou tão pequeno para me colocar na brecha, se você já confessou e se arrependeu dos seus pecados, Deus te chama para viver uma nova vida. Uma vida de obediência e intercessão para honra e glória dele.

Autor: Eli Vieira

Árabes boicotam Pence por ser evangélico: “Homem perigoso com visão messiânica”

Em visita a Israel, o discurso do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, foi alvo do protesto de árabes no parlamento do país.

Vice-presidente dos EUA, Mike Pence com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. (Foto: Ariel Schalit, Pool/Associated Press)
Vice-presidente dos EUA, Mike Pence com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. (Foto: Ariel Schalit, Pool/Associated Press)
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, dirigiu uma sessão especial nesta segunda-feira (22) no Knesset, o parlamento de Israel. Em seu discurso, ele anunciou que os EUA irá concluir a mudança de sua embaixada para Jerusalém antes do final de 2019.
A visita do líder americano ao Knesset foi boicotada por parlamentares árabes, após um anúncio do chefe da Lista Conjunta, uma coligação política em Israel composta por quatro partidos majoritariamente árabes.
“Ele é um homem perigoso com uma visão messiânica que inclui a destruição de toda a região. Ele vem aqui como emissário de um homem que é ainda mais perigoso”, declarou Ayman Odeh no Twitter, fazendo referência a Donald Trump.
Apesar do protesto dos parlamentares árabes, que foram escoltados para fora do Knesset, Pence apelou para que israelenses e palestinos retomem as negociações de paz. “Agora sabemos que os israelenses querem a paz”, disse ele, pedindo à liderança palestina para “voltar à mesa” e buscar a paz “através do diálogo”.
Pence também mencionou o Irã, prometendo impedir a República Islâmica de obter armas nucleares. “Eu tenho uma promessa solene minha para todo Israel: os EUA nunca vão permitir que o Irã adquire uma arma nuclear”, disse ele.
Se dirigindo ao Knesset, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o reconhecimento de Jerusalém pelos EUA foi uma das decisões mais importantes da história do sionismo. “Nenhum outro vice-presidente norte-americano teve tanto compromisso com o povo judeu”, afirmou.
Antes de visitar o Knesset, Pence se reuniu com Netanyahu em seu gabinete declarou que Israel está “no limiar de uma nova era”, destacando seus esforços para alcançar a paz entre israelenses e palestinos.
“Tive o privilégio, ao longo dos anos, de acolher centenas de líderes mundiais e na capital de Israel, Jerusalém. Mas esta é a primeira vez que ambos os líderes podem dizer essas três palavras: ‘capital de Israel, Jerusalém’”, observou Netanyahu a Pence.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE HAARETZ

Evo Morales suspende criminalização do evangelismo na Bolívia

Segundo o presidente da Bolívia, a determinação foi tomada “para não dar argumentos à direita”, que vem incentivando protestos.

O presidente Evo Morales anunciou sua decisão no programa El Pueblo es Noticia, transmitido pela mídia estatal. (Foto: ABI)
O presidente Evo Morales anunciou sua decisão no programa El Pueblo es Noticia, transmitido pela mídia estatal. (Foto: ABI)
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo (21) que irá revogar o novo Código Penal que previa a criminalização do evangelismo no país. Segundo ele, a determinação foi tomada “para não dar argumentos à direita”, que vem incentivando protestos.
Morales pediu com urgência a elaboração de uma nova norma penal ao legislativo, que é controlado pelo partido que está no poder. A decisão foi tomada após uma série de manifestações conduzidas por vários setores da população boliviana e estava prestes a se tornar uma greve nacional.
“A mentira ganhou com o tema da campanha”, argumentou Morales quando anunciou sua decisão no programa El Pueblo es Noticia, transmitido pela mídia estatal. “Eu decidi revogar todo o novo Sistema do Código Penal, espero que eles possam rapidamente entrar em acordo com a Assembleia Legislativa Plurinacional”.
Além de atingir sindicatos e trabalhadores, o artigo 88 do novo Código Penal previa 7 a 12 anos de prisão para quem incentivar pessoas a participarem de organizações religiosas ou de culto.
“Será sancionado com prisão de sete (7) a doze (12) anos e reparo financeiro a pessoa que, por ele próprio ou por terceiros, capture, transporte, transfira, prive de liberdade, acolha ou receba pessoas com o fim de fazer o recrutamento de pessoas para sua participação em conflitos armados ou organizações religiosas ou de culto”, dizia o texto do documento.
A decisão de Morales aconteceu depois que igrejas do mundo inteiro se uniram em oração para clamar a Deus por liberdade religiosa e pelas autoridades da Bolívia. De joelhos, pastores bolivianos se reuniram diante do Palácio do Governo e da Assembleia Legislativa por uma mudança no Código Penal. “Tenha misericórdia da nossa pátria, Bolívia. Dê sabedoria e inteligência ao nosso presidente e aos que estão no governo, aos deputados e senadores”, orou um dos pastores.
O deputado federal Roberto de Lucena se encontrou na última quarta-feira (17) com o embaixador da Bolívia, José Kinn Franco, e entregou em suas mãos uma carta dirigida a Morales. Na carta, o parlamentar esclareceu que é autor do Projeto de Lei 7787/2014, que autoriza o presidente da República a suspender relações diplomáticas e comerciais com países que promovam ou tolerem a perseguição religiosa e desrespeitem os direitos humanos.
Brasil-Bolívia
Em nome do Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade de Religião ou Crença (IPPFoRB), Lucena pediu ao governo boliviano a reconsideração do diploma legal no que diz respeito à prática da atividade religiosa e considerou a enorme repercussão negativa junto aos 60 milhões de evangélicos no Brasil.
“Respeitamos a soberania nacional da Bolívia — onde está muito mais do que um povo vizinho, os bolivianos são nossos irmãos — mas, manifestamos ao presidente Morales, através do extraordinário embaixador José Franco, nossas preocupações quanto ao texto do novo Código Penal. E o senhor embaixador lembrou, sensível ao tema, que as instituições religiosas na Bolívia não concorrem com o Estado, mas o apoiam na luta por justiça social”, relatou o parlamentar ao Guiame.
A decisão de Morales foi tomada um dia antes de fazer seu relatório de gestão à Assembleia Legislativa Plurinacional. “Para evitar tal confusão, com o medo baseado nas mentiras das redes sociais, eu decidi revogar (o Código)”, ele alegou.
Enquanto a mensagem enviada por Morales ao poder legislativo deverá ser discutida, votada e aprovada, Lucena observa que os brasileiros devem acompanhar com muita atenção os desdobramentos desse fato.
Por isso, através do grupo de amizade parlamentar Brasil-Bolívia, Lucena pretende articular um diálogo com o parlamento boliviano e continua mantendo sua solicitação de agenda ao presidente Evo Morales junto a Embaixada da Bolívia no Brasil.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE LA RAZÓN

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