segunda-feira, 26 de junho de 2017

FESTA JUNINA É ADAPTADA AO PÚBLICO EVANGÉLICO, COM MÚSICA GOSPEL E “CRENTÃO” SEM ÁLCOOL

PARE, LEIA E PENSE!

Fiéis de várias comunidade evangélicas mantém a Festa do Crentão, festa junina adaptada para o público gospel no país

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
A festa junina é uma das celebrações mais populares do país, mas contêm o elemento religioso, do catolicismo, no qual os cristão não creem.
No entanto, algumas comunidade ‘evangélicas’ celebram e comemoram junho com uma adaptação da festa, para atrair todos os que desaprovam os elementos religiosos e real motivo da festa junina, ou Festa de São João.
As fogueiras, por exemplo, nem sempre são acesas. Os santos não existem (a Festa de São João virou a de “Sem João, com Cristo”) e as bebidas não incluem álcool. O quentão (cachaça fervida com gengibre) virou o “crentão” (algum sucofervido com gengibre). Há até o vinho crente, feito com suco de uva.

“O crentão é um quentão sem álcool. Não tem mastro, não tem fogueira.
Alguns pastores, que são muito radicais, acham que tudo o que não é evangélico é errado. Mas aproveitamos uma festa boa e tiramos aquilo que pode ter erro e fazemos a festa apenas para a congregação”, afirma o pastor Cristiano Mendes, 34, da Congregação Luterana São Paulo, de Curitiba.
Segundo o pastor, a ideia é apenas ter a caracterização caipira e as comidas. Foi criada a pedido do movimento jovem da igreja para arrecadar fundos para os departamentos de jovens, atrair vizinhos e ter o seu lucro.
“A festa junina é uma tradição brasileira. Não é só da Igreja Católica. É feito na igreja, mas sem conotação cristã. Acontece o culto jovem e depois é a confraternização. A gente ia mudar o nome para festa caipira. É uma oportunidade de confraternização, sem estar ligado aos santos. Falam em festa de são João, mas não são para o santo em si”, afirma o pastor
Cristiano.
“Acredito que possa ter [algo pagão], mas nunca fui em uma que tenha tido. É só uma cópia do que acontece no Nordeste.” Cristiano Mendes, pastor da Congregação Luterana São Paulo, de Curitiba
Em São Bernardo do Campo (SP), a Bola de Neve Church fará no sábado (24) a Festa do Crentão. No ano passado, o evento reuniu 1.400 pessoas, segundo a organização. O tema de 2017 é bem distante do universo junino: Bollywood, o polo cinematográfico indiano, inspirado na Hollywood norte-americana. “Amendoim, no máximo”
Em Itamotinga, no interior da Bahia, a festa do Sem João surgiu como alternativa aos retiros realizados nesta época do ano. “A maioria das igrejas saem em retiro espiritual, mas a nossa nunca saiu”, afirma Andressa Caldas, 23, líder do grupo de louvor da Igreja Batista da cidade. “É um encontro com jovens. Ninguém leva roupa caipira; é uma reunião, um encontro. A gente faz oficina para meninos e meninas, as dinâmicas, um período de louvor, tem outros jovens. A comida típica que a gente come é amendoim, no máximo. Tomamos apenas refrigerante”, diz.
Ela cita uma passagem da “Bíblia” para expor sua contrariedade às festas tradicionais de São João. “Em uma passagem, a filha de Herodes [Salomé] pede a cabeça de João Batista. E muitos gritam [quando veem a cabeça decapitada]: ‘Viva são João’. João é um grande homem de Deus, e a gente não comemora. Por isso tiram a cabeça dele e falam isso”, diz. Os três livros bíblicos que citam a decapitação de João (de Mateus, Marcos e Lucas), no entanto, não têm essa menção.
O diácono da Igreja Presbiteriana do Brasil em Funcionário IV, em João Pessoa (PB), Diego Monteiro Pacheco é um dos organizadores do “Sem João, Sem Cristo” da igreja, que será realizado no dia 1º de julho. “Não comemoramos, só aproveitamos a data para ficarmos em comunhão, palavra e oração. A nossa maior preocupação é quanto a nossos jovens não se sentirem atraídos pelos festejos pagãos e acabarem indo para outra comemoração além da igreja. Por isso alugamos um local, onde possamos ficar um pouco distante dos festejos, e lá glorificar a Deus”, diz.
Na igreja na capital paraibana, Monteiro diz que há alguns limites, relacionados a alguns hábitos da festa tradicional. “Não vemos mal algum em comer comida de milho e usar camisa quadriculada. Isso é de cada pessoa. Mas não fazemos nada que engrandeça outros significados. A quadrilha, ela tem um significado pagão forte, e nossa intenção não é trazer isso à tona, e sim glorificar a Deus.”
Na Bola de Neve Church da capital paranaense, a festa ainda não aderiu ao nome “Sem João, com Cristo”. “Rola músicas cristãs no ritmo de festa junina, oração… Enfim, é uma comunhão só que a caráter. Sempre convidamos pessoas que não são pessoas evangélicas. Às vezes, tem quadrilha. E tem o nosso crentão, com suco. É bom, sim”, diz Ana Paula de Oliveira, 33.
Tem quadrilha? Às vezes…
As danças de quadrilha, quando existem, são com o forró da banda gospel Shallom. “Festa de crente oferece comida, festa do mundo oferece cachaça; festa de crente termina com alegria, festa do mundo quando acaba é sem graça; festa de crente tem hora pra terminar, festa do mundo só termina quando há faca”, diz a letra de “Incompatibilidade”, sucesso nos arraiais adaptados.
“É uma música polêmica, porque trata de forma descontraída [das diferenças entre as festas]. A gente costuma abrir alguns eventos [com ela]. É um tanto diferente, a gente trata o assunto que, para nós, é uma verdade: o cara toma bebida alcoólica, e aí acontece um
acidente”, afirma o proprietário da banda, Sandro Sacramento.
Segundo o músico, os convites para as festas de Sem João, com Cristo vêm acontecendo com frequência de cinco anos para cá. “É mais como uma estratégia no segmento evangélico”, diz.
“Neste mês de junho, muitos jovens não têm outra atividade e se desviaram da religião nesse período: se sentiram tentados por uma festa junina, tomaram um gole de cerveja e
foram atraídos pelo ritmo. E a gente quer mostrar que o forró não está restrito ao segmento secular, que a palavra de Deus pode estar inserida. É se reunir, ouvir um pé de serra com a família, botar os brinquedos com as crianças.”
A maioria dos pastores renomados no país, não aderiram a pratica de adaptar festas pagãs para os fiéis de suas igrejas.

Com informações UOL
Imagem: reprodução web
Fonte: Púlpito Cristão

“As igrejas estão ‘enfraquecendo’ o evangelho para não perder fiéis” diz teólogo


Ken Ham diz que questões culturais se infiltraram na teologia pregada pela maioria das igrejas

Ken Ham, president of the group Answers in Genesis that founded the Creation Museum speaks during a news conference at the museum in Petersburg, Kentucky, May 26, 2007. Like many modern museums, the newest U.S. tourist attraction includes some awesome exhibits -- roaring dinosaurs and a life-sized ship. But only at the Creation Museum in Kentucky do the dinosaurs sail on the ship -- Noah's Ark, to be precise. REUTERS/John Sommers II (UNITED STATES) - RTR1Q4YY
Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
E.U.A. – O presidente do ministério “Respostas em Genesis”, Ken Ham, está acostumado a ser taxado de “antiquado e fundamentalista”. Ele é responsável por instituições que defendem o criacionismo.
Em entrevista ao portal Gospel Herald, o apologeta falou sobre sua análise da situação atual da sociedade e fez um alerta sobre o que ele considera o cumprimento de Romanos 1 sobre as nações.
Ele tem falado sobre o que vem acontecendo principalmente nos Estados Unidos, mas muito de sua análise, em realidade, já acontecem na maioria dos países ocidentais, ainda que grande parte de sua população se dizem cristãos.
Para Ham, um sinal claro do juízo iminente, classificado por ele como “principio da mudança catastrófica”, é o aumento do comportamento homossexual e sua aceitação como algo natural.
“O capítulo 1 de Romanos fala sobre a ira de Deus sendo revelada contra a iniquidade e que Deus abomina àqueles que tem a mente depravada. Creio que estamos vendo isso em nossa cultura, bem diante de nosso olhos. Deus está julgando essa cultura. Isto deve ser umaviso para todos nós”, afirmou o pastor.
Ele também ressaltou que existe uma crescente secularização da cultura, onde o chamado “politicamente correto” se converteu em norma e isso é ignorado pela igreja. “Entre o que a bíblia realmente fala e o que a cultura ensina, está um abismo cada vez maior”, disse.
Porém, muitos líderes de grandes denominações ‘enfraqueceram’ a verdade do Evangelho. Eles estão comprometendo os princípios da Palavra de Deus para ‘amoldar-se’ a cultura, adotando uma teologia conforme os padrões da sociedade e não da Palavra.
“Há muita pressão para que o mundo aceite o casamento gay e a ideologia de gênero. Desgraçadamente, o que estou encontrando por aí, são muitas igrejas e líderes que não só estão tolerando isso, como também apoiando o comportamento homossexual em nome do ‘amor’”, acrescentou.
Há quase uma década, Ham tem sido muito criticado por suas palavras e comportamento diante de suas declarações.
“Nosso sistema de educação secular tem doutrinado os alunos em uma filosofia de ateus. Estamos perdendo uma geração”, alertou Ham.
Citando a história de Noé, Ham lembra que o juízo virá, pois “Ele é um Deus de graça, mas também um Deus justo e santo, que vem para julgar pecados”.
“Há países onde cada vez mais, é difícil de pregar a Palavra de Deus sem que o discurso seja chamado de “discurso de ódio”, lembre-se: “a igreja deveria usar a liberdade que ainda tem para pregar a verdade e alcançar ‘tantas pessoas como’ podemos, porque ninguém sabe quanto tempo a teremos”.

Com informações Gospel Herald e Noticias Cristianas
Imagem: reprodução web

FREIRA QUE DEIXOU CONVENTO APÓS SE APROFUNDAR NA BÍBLIA SE CONVERTE A JESUS


No convento, ela conheceu melhor sua tradição religiosa e teve um contato maior com a Bíblia Sagrada.

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
A paranaense Gemma D. Pagnoncelli foi criada por pais católicos e cresceu para viver a mesma dedicação à sua religião. No entanto, um profundo encontro com Deus fez com que ela escolhesse se aprofundar numa verdadeira fé em Jesus Cristo.
Quando completou dez anos de idade, Gemma já estava decidida a se tornar freira e foi matriculada pela família no Colégio Imaculada Conceição no município de Videira, em Santa Catarina.
Enquanto viveu os oito anos seguintes no convento, ela conheceu melhor sua tradição religiosa e teve um contato maior com a Bíblia Sagrada.

Em busca de conhecimento e curiosa pelo conteúdo das Escrituras, Gemma ficou encantada com o livro do Apocalipse, os Dez Mandamentos e muitos outros trechos da Bíblia. No entanto, conforme ela avançou no estudo bíblico, uma crescente insatisfação por sua tradição religiosa começou a ser gerada dentro dela.
Com os anos de práticas espirituais, o vazio que sentia foi se intensificando. Decepcionada e desiludida, Gemma resolveu abandonar o convento e experimentar uma nova jornada em São Paulo, onde teve contato com dezenas de denominações cristãs e diferentes religiões.
Busca incansável
No entanto, sua intensa busca religiosa se tornou mais frustrante do que compensadora. Quanto mais Gemma ampliava sua compreensão da Bíblia, mais percebia quão distante as igrejas estavam do padrão bíblico. Com o passar dos anos, surgiam mais questionamentos e a vontade de desistir da busca.
Gemma conseguiu um emprego como telefonista em um hospital de São Paulo e fez amizade com alguns evangélicos. Um deles a entregou o livro “O Grande Conflito”, escrito por Ellen G. White, que conta a história do cristianismo e do fim do mundo. Sua curiosidade a levou a visitar uma igreja adventista e a receber estudos bíblicos.
Diante de uma visão mais ampla das verdades bíblicas, Gemma ficou indecisa sobre o passo seguinte que deveria dar. Para ela, essa nova igreja se aproximava das doutrinas que havia descoberto na Bíblia, mas suas práticas eram bastante heterodoxas.
Bastou um sinal de Deus, que ela havia pedido como confirmação durante uma oração, para Gemma finalmente se render a uma entrega completa e ser batizada na Igreja Adventista de Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, em 1982.
Depois de ter encontrado o caminho, desejou intensificar sua caminhada cursando Teologia na Unasp, campus São Paulo. Falecida em setembro de 2015, sua busca incansável continuará inspirando outros por meio de sua autobiografia “Busca Incansável”.

Com informações Guiame
Imagem: reprodução web/ilustrativa

A CRISE É O PRELÚDIO DO AVIVAMENTO


Os grandes avivamentos da história aconteceram em tempos de crise. Não nasceram do útero da bonança, mas foram gestados com dores e lágrimas em tempos de sequidão, diz Hernandes D. Lopes

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
Os grandes avivamentos da história aconteceram em tempos de crise. Não nasceram do útero da bonança, mas foram gestados com dores e lágrimas em tempos de sequidão. A crise nunca foi impedimento para a ação soberana de Deus. É quando os recursos dos homens se esgotam que Deus mais visivelmente manifesta o seu poder. É quando todas as portas da terra se fecham é que Deus abre as janelas do céu. É quando o homem decreta sua falência, que o braço do onipotente mais se manifesta.
​O Brasil está vivendo, possivelmente, a sua mais aguda e agônica crise desde o seu descobrimento. A nação está rubra de vergonha, diante da desfaçatez de políticos e empresários que domesticaram os poderes constituídos, para assaltarem a nação e sonegarem ao povo o direito de viver dignamente. O profeta Miquéias, já no seu tempo, identificou esse conluio do crime, quando escreveu: “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3). A corrupção chegou ao palácio, ao parlamento, às cortes e em setores importantes do empresariado. Um terremoto devastador atingiu as instituições, abalou a economia e enfraqueceu a indústria e o comércio. A carranca da crise é vista na desesperança dos mais de quatorze milhões de desempregados em nosso país. A morte se apressa para aqueles que não têm direito a uma assistência digna nos hospitais, sempre lotados e desprovidos de recursos. Os acidentes trágicos se multiplicam porque nossas estradas estão sucateadas. A educação se enfraquece porque as escolas públicas, em muitos lugares, estão entregues ao descaso. Líderes com muito poder e apequenado caráter, favorecem os poderosos e tiram o pão da boca dos famintos, fazendo amargar a vida de um povo já combalido pela pobreza e desesperança.
​Nesse cenário cinzento, muitas igrejas, por terem se afastado da sã doutrina e por terem tergiversado com a ética, perderam a capacidade de exercer voz profética. Não confrontam os pecados da nação, como consciência do Estado, porque primeiro precisam embocar a trombeta para dentro de seus próprios muros. Há um silêncio gelado, um conformismo covarde, um torpor anestésico. Há igrejas cheias de pessoas vazias de Deus. Há igrejas onde os púlpitos já baniram a pregação fiel da palavra de Deus. Há igrejas onde o antropocentrismo idolátrico substituiu a centralidade de Cristo. Há igrejas mornas, apáticas, amando o mundo, sendo amigas do mundo e conformando-se com o mundo. Há igrejas que parecem um vale de ossos secos. Perdeu-se a vitalidade. Perdeu-se o vigor. Falta um sopro de vida!
​É nesse momento de prognósticos sombrios, que devemos nos humilhar sob a poderosa mão de Deus. É imperativo converter-nos dos nossos maus caminhos e orarmos, buscando a face do Senhor, a fim de que ele perdoe nossos pecados, restaure a nossa sorte e sare a nossa terra. O avivamento começa com a igreja e partir dela reverbera para o mundo. O avivamento é uma obra soberana do Espírito Santo que vem, como torrentes do céu, sobre a terra seca. A água é derramada sobre o sedento e as torrentes sobre a terra seca. O Espírito Santo é derramado sobre um povo que anseia por Deus mais do que pelas bênçãos de Deus. É quando decretamos nossa falência, nos convertemos dos nossos maus caminhos e nos prostramos diante de Deus, para desejarmos ardentemente sua presença manifesta, é que ele traz sobre nós o seu renovo. Então, a igreja florescerá como salgueiros junto às correntes das águas. Então, os crentes se levantarão para dizer: “Eu sou do Senhor”. Então, não haverá mais abismo entre o que se prega e o que se vive, porque os crentes escreverão na própria mão: “Eu sou do Senhor”. Oh, que Deus levante sua igreja e restaure a nossa nação! Oh, que nesse tempo de crise e sequidão caia sobre nós as torrentes abundantes do Espírito Santo!

Por Hernandes Dias Lopes
Fonte: Palavra de Verdade
Imagem: reprodução

O Caráter Único dos Pais Cristãos

image from google


Há algo maravilhosamente único acerca dos pais Cristãos. Pais Cristãos buscam manter uma tendência contracultural, até mesmo enquanto procuramos preparar nossos filhos para serem inseridos na cultura, como adultos plenamente funcionais. Eles buscam preparar seus filhos para a vida na terra, ao mesmo tempo em que procuram prepará-los para a vida no céu. Pais Cristãos enxergam seus filhos como dádivas concedidas, e também compreendem a sua responsabilidade como cuidadores (“mordomos”). Eles são “nossos filhos”, contudo, também reconhecemos que eles pertencem a outro – o seu Pai Celestial. Ser um pai ou uma mãe Cristãos é uma empreitada ímpar e singular, sendo eles um tipo raro. Aqui estão algumas das coisas que tornam os pais Cristãos algo único, neste mundo caído:

1. Pais Cristãos procuram amar seus filhos, mas não adorá-los ou venerá-los.

Eles têm os nossos corações, mas eles não podem dominar as nossas almas. Nós vivemos para Deus, e não para os nossos filhos.

2. Pais Cristãos procuram inculcar princípios morais, e não apenas moralidade aparente ou externa.

Conformidade aparente não é o nosso objetivo. Nós desejamos ver os seus corações mudados e renovados no Senhor.

3. Pais Cristãos procuram encorajar um padrão, e não buscar a perfeição.

Até mesmo quando nós lhes apontamos para a Lei de Deus, nós sabemos que eles irão falhar várias vezes. A graça de Deus transbordou sobre nós, e nós devemos transbordar graça sobre eles.

4. Pais Cristãos almejam ver seus filhos sendo bem sucedidos, mas não de acordo com os padrões estabelecidos pelo mundo.

O sucesso, aos nossos olhos, difere do sucesso aos olhos do mundo. O sucesso que preenche as nossas almas com deleite é espiritual, acima de todos os outros.

5. Pais Cristãos olham para o futuro dos seus filhos, mas não para aquele que é meramente aqui, nesta terra.

Conforme criamos nossos filhos, nós os estamos treinando para a eternidade. Nós temos nossos olhos na eternidade, e estamos buscando ajustar os olhos deles na eternidade.

6. Pais Cristãos desejam que seus filhos sejam felizes, mas não às custas da santidade.

Que bênção é assistir os nossos filhos desfrutarem da vida, mas nós desejamos uma alegria que decorre da santidade e da vida piedosa.

7. Pais Cristãos querem que a vida dos seus filhos seja aliviada, mas não desprovida de provações.

Os cuidados e preocupações do mundo são pesados, e nós gostaríamos, à medida do possível, que os ombros dos nossos filhos fossem aliviados deles, mas não às custas do seu crescimento em Cristo. Nós sabemos que as provações moldam o caráter e estamos dispostos a sofrer, conforme observamos os nossos filhos sofrerem, para que um fim maior seja realizado na nossa vida e na deles.

8. Pais Cristãos esperam que seus filhos se adaptem ao seu mundo, mas que não se sintam confortáveis nele.

Os nossos filhos vivem neste mundo, mas esperamos que apenas como peregrinos e forasteiros. Pela graça de Deus, nós esperamos que eles estejam desconfortáveis aqui, pois eles estão em seu percurso para a cidade celestial.

9. Pais Cristãos encorajam os seus filhos a perseguirem a humildade, até mais do que a autoconfiança.

A autoconfiança é boa, mas não se ela triunfa sobre a humildade. A humildade é boa, até mesmo quando ela triunfa sobre a autoconfiança.

10. Pais Cristãos ensinam os seus filhos a buscarem a resposta fora de si mesmos, ou seja, em Cristo, ao invés de olharem para dentro de si mesmos.

Buscar a Deus, em Cristo, é a sua única esperança.

11. Pais Cristãos encorajam os seus filhos à independência, mas apenas conforme eles crescem na dependência do Senhor.

Nenhum de nós é verdadeiramente independente, e precisamos ensinar esta verdade para os nossos filhos. Conforme eles crescem em independência, em relação aos seus pais, a nossa espectativa é que eles estejam crescendo em uma ardende dependência no Senhor.

12. Pais Cristãos valorizam a vontade de servir mais do que o seu anseio de liderar.

A liderança Cristã revira tudo de cabeça para baixo. Os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.

13. Pais Cristãos valorizam o caráter mais do que as conquistas.

O valor do caráter prevalece sobre o das conquistas na “economia” de Deus, e portanto também em nossa missão como pais Cristãos.

14. Pais Cristãos aprovam que os seus filhos olhem para o seu Pai no céu mais do que para o seu pai e mãe na terra.

Nós prontamente apontamos para fora de nós mesmos. Eles têm um Pai Celestial mais seguro e fiel do que nós.

15. Pais Cristãos buscam treinar os seus filhos para colocar os outros antes de si mesmos.

Amor sacrificial domina a nossa fé, e nós desejamos que isto também os domine.

16. Pais Cristãos oram por seus filhos.

Ser um pai ou uma mãe Cristãos não é um empreendimento solitário. Se fosse, nós falharíamos. Ao invés disso, nós temos um Pai Celestial que cuida de nós, ouve as nossas orações, e ama conceder boas dádivas aos Seus filhos. Nós erguemos nossos filhos, em oração, na esperança deles serem os Seus filhos, e na espectativa de que Ele irá cuidar deles, assim como Ele cuida de nós.

***
Autor: Jason Helopoulos
Fonte: The Christward Collective
Tradução: Os Puritanos

Meninos anseiam ser homens

image from google


Nossa sociedade não possuiu, para os homens, conceitos como ritos de passagem para a vida adulta, fato este que não se repete com meninas. Elas tem a garantia de duas fases bem marcadas: a menstruação e festa de debutantes, que as apresentam socialmente e emocionalmente para a vida adulta.


Meninos não possuem um correlato, sendo deixados a própria sorte nesse quesito, principalmente por ausência paterna, motivada por excesso de trabalho do pai ou separação do casal, onde a guarda fica primariamente com a mãe.

Nisso, somos uma geração de homens criados por mulheres, e que delas recebem a concepção errônea do que é o masculino. É impossível aprender a ser um homem pelos ensinos de uma mulher.

Os garotos, assim abandonados, criam para si seus próprios "ritos de passagem", onde se juntam para, de forma coletiva e motivados por um desejo subconsciente, "inventar o que seja a masculinidade", daí temos tanto envolvimento de jovens em violência e promiscuidade, os tornando adeptos do conceito errado de ser macho. A ausência de uma figura paterna forte que eles respeitem e imponha limites os tornam esteriótipos, caricaturas do que imaginam ser o masculino, pela sua aplicação errada e falta de direcionamento.

Outra via comumente seguida é os vermos renegando a masculinidade por eles também imaginada, censuram em si mesmos as atitudes erradas do pai. Logo, se o pai traiu a mãe e a deixou (sem entrarmos no mérito da questão), o garoto busca se afastar, seja por decisão consciente ou inconsciente, da expressão sexual com mulheres, seja física ou psicológica. Assim temos meninos efeminados que cultuam em si ideais femininos para redimir em si mesmos as angústias percebidas na figura feminina materna. O que não confere as armas emocionais que poderia os prover com as habilidades no trato social com mulheres. Pois, para eles, a relação com mulheres se dará no nível mulher-mulher, e não homem-mulher. O que nos leva ao motivo de tantas relações fracassadas. Gerando mulheres frustradas pelas decepções amorosas com esses homens ensinando seus filhos mais conceitos errados, retroalimentando o ciclo.

Devemos lembrar que meninos querem ser aceitos em comunidades de homens e, na falta destes, buscarão aceitação naquilo que reconhecem como ideal ou em grupos que os acolham. O que abre as portas para todas as distorções imagináveis, criando uma sociedade doente.

Interessante notarmos que tais "ritos" por eles criados não conseguem efetivamente torna-los homens em suas próprias percepções, eles continuam sendo meninos e por isso a necessidade constante de repetir tais ritos continuamente. Um rito original para a vida adulta é um evento momentâneo e marcado no tempo, tem seu início e fim, que após cumprido não é retornado com o mesmo status. A partir dali temos um homem que se um dia voltar a participar desse rito, será auxiliando um menino (comumente seu filho) em seu momento. O que temos hoje é o inverso disso, eternos meninos presos em ciclos que não se findam em busca de uma sensação de saciedade que nunca virá. São meninos que a todo momento expressam sua frustração.

A função de um homem é formar novos homens, e tal função tem sido preterida pelos homens e usurpada por mulheres que, por militância e ideologias, querem emascular a sociedade. E vemos claramente a vontade de Deus no seguinte texto:
"Porquanto Eu o escolhi, para que instrua seus filhos e todos os seus descendentes acerca de conservarem-se no Caminho do SENHOR, praticando o que é justo e direito" - Gênesis 18:19

Normalmente termino meus textos com a minha visão para a resolução da questão por mim levantada, mas hoje desejo fazer diferente: convido você, homem, a ponderar sobre sua própria concepção de masculinidade e como tem se apresentado ao mundo. A sua função de formar novos homens têm sido realmente posta em prática?

Lembrando que o exercício da masculinidade não é apenas para próprio benefício, ou mesmo restrito apenas a família, mas se da em um contexto comunitário/social, onde o ensino contribui para o caminhar correto de todos.

***
Autor: Felippe Chaves
Divulgação: Bereianos

domingo, 25 de junho de 2017

Pastor se “converte” ao catolicismo e leva família e fiéis

Pare, leia e pense!

Um pastor pentecostal, acompanhado de sua família e um grupo de fiéis desligaram-se da Igreja Assembleia de Deus e se converteram ao catolicismo, passando a seguir o rito bizantino.
Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
Um pastor pentecostal, acompanhado de sua família e um grupo de fiéis desligaram-se da Igreja Assembleia de Deus de Tucson, no Arizona, Estados Unidos, e se converteram ao catolicismo, passando a seguir o rito bizantino.
As igrejas desse rito pertencem a um antigo ramo do catolicismo, embora sejam autônomas em relação ao rito e disciplina. De modo geral, estão igualmente submetidas ao papa e ao Vaticano.
A revista National Catholic Register divulgou recentemente a história do pastor Joshua Mangels (foto), que renunciou ao seu cargo na Assembleia de Deus no final do ano passado. Ao anunciar seu desligamento, afirmou que quem assim desejasse, poderia ir com ele.
Surpreendentemente, vários membros tomaram essa decisão. Cerca de um mês depois do anúncio, foram batizados em uma igreja católica de Tucson.
O pastor comentou que, embora o seu ministério na igreja pentecostal lhe desse prazer, nos últimos anos começou a se sentir “frustrado pelos vaivéns da doutrina, as modas e pressões da comercialização da igreja”.
Ao voltar para casa depois de uma conferência de pastores sentia-se decepcionado e começou a escutar as homilias de um padre que um amigo lhe tinha indicado. O conteúdo das pregações, segundo Mangels, era impressionante. “Era como um gole de água fresca. Escutei durante horas”.
Ele afirma que recebeu informações sobre os Padres de Igreja e parte de sua história que não conhecia. Decidiu fazer sua própria pesquisa. “Quando li os pais da Igreja, os sacramentos começaram a ter significado e comecei a ver como a Eucaristia era central para a Igreja primitiva. Se a Eucaristia foi ordenada por Cristo, quero receber isso do Senhor”, relata.
Conta que ele e a esposa começaram a ler constantemente sobre a história do catolicismo e começou a ensinar os fiéis de sua igreja sobre tudo que aprendera. “Adorava pastorear, adorava pregar. Eu falava em reuniões de todo tipo, mas descobri que agora eu era católico no meu coração”, lembra Mangels.
Quando ele conheceu o padre Bob Rankin, da Igreja Católica Bizantina de Tucson, começou a ouvir mais sobre a teologia dogmática e a eclesiologia católica, até que se convenceu que precisava tomar essa decisão, mesma sabendo que seria rejeitado pelos membros da sua igreja.
Para sua surpresa, mais de uma dezena decidiu juntar-se a ele, enquanto a maioria continuou fazendo parte da Assembleia de Deus e procurou outro pastor para a congregação.

Com informações Gospel Prime e ACI Digital
Imagem: reprodução
Did you find apk for android? You can find new Free Android Games and apps.

Cristãos desafiam Estado Islâmico e evangelizam muçulmanos durante o Ramadã

Apesar do Estado Islâmico ter alertado que o período do Ramadã seria `sangrento´, cristãos egípcios estão partindo o pão com seus vizinhos muçulmanos

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
Em uma bela demonstração de solidariedade, os cristãos no Egito estão partindo o pão com seus vizinhos – sobretudo muçulmanos – para demonstrar o amor de Jesus, apesar de uma recente série de ataques do Estado islâmico contra sua comunidade.
Em maio, homens armados do Estado Islâmico abriram fogo em um ônibus, que levava um grupo de cristãos coptas a um mosteiro, matando pelo menos 29 pessoas, entre adultos, idosos e crianças. O ataque seguiu o bombardeio de duas igrejas cristãs no Domingo de Ramos – ataques estes também de responsabilidade do Estado Islâmico, que deixaram mais de 100 pessoas mortas ou feridas.
Dias antes do início do mês do Ramadã – que vai de 26 de maio a 24 de junho – o Estado Islâmico alertou que este seria um período “sangrento para os infiéis” (cristãos e judeus, por exemplo). Mas a violência não impediu os cristãos coptas de continuarem com uma tradição antiga de preparar refeições diárias para os muçulmanos em suas comunidades durante todo esse período.
De acordo com o Christian Post, os coptas estão montando mesas nas ruas, perto de suas casas e servindo refeições caseiras gratuitas para as pessoas que passam e já estão parando com o jejum naquele dia.
“Eles convidaram a mim e meus filhos e fiquei surpreso”, disse Tarek Ali, um muçulmano que mora na região. “Eles colocaram a mesa na rua, sem se importar se somos muçulmanos. Eles puxaram a todos que estavam quebrando o jejum para se sentar à mesa”.
Enquanto os coptas, que representam cerca de 10% da população egípcia (92 milhões), estão sendo marcados como alvos, após a recente série de ataques, estes cristãos também estão se recusando a deixar que o medo os impeça de compartilhar o amor de Jesus.
“Eu criei o filho deste homem (ao lado de meu próprio filho) e ele é muçulmano”, disse Dawoud Riyad, um cristão que servia as refeições no Cairo, enquanto apontou para um vizinho. “Todos vivemos na mesma praça, todos somos amigos”.

Com informações Christian Post e Guiame
Imagem: reprodução

Homem conhece a Cristo ao ser preso na Ásia Central

Um homem começa a ler a Bíblia na prisão e tem sua vida totalmente transformada: "Eu desejei viver eternamente"

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
Em uma pequena aldeia da Ásia Central vive * Viktor, um cristão que abriu seu próprio negócio, há quatro anos, com a ajuda da Portas Abertas. Recentemente, a equipe foi visitá-lo. Ao longe, já se podia ver um celeiro cheio de alimento para gado, blocos de sal, grãos para aves e comida para cães. Viktor vai ao encontro dos colaboradores e agradece por terem feito uma longa viagem para visitar seus negócios e ministério. Ele conta que as pessoas vêm de longe para fazer suas compras naquele lugar.
“O nome dessa aldeia ‘aoul’ significa ‘revolução’ e é para isto que estamos aqui, para trazer uma verdadeira revolução e levar as pessoas da morte para a vida”, compartilha o cristão que conheceu a Cristo no ano de 1996. “Eu não procurava Deus e nem estava interessado nessa fé, na verdade, eu negligenciava as questões espirituais. Na época, eu havia infringido a lei e era procurado pela polícia. Sou ucraniano e me mudei para cá justamente para fugir das autoridades”, conta.
“Meu vício me seguiu. Eu tinha apenas 24 anos quando cheguei e já era dependente de heroína. Além de ser usuário, eu também traficava, até que fui pego com quatro quilos de drogas, então fui preso. Depois de dez noites sem dormir, meu colega de cela que tinha uma Bíblia, me ofereceu para ler, mas aquilo não fazia o menor sentido para mim, porque eu sentia um vazio muito grande por dentro e não queria nem mesmo continuar a viver. Eu não tinha ideia de quanto tempo ficaria ali, então continuei com a leitura, até que li sobre a vida eterna e desejei ela para mim”, revela.
*Nome alterado por motivos de segurança.
Com informações Portas Abertas
Imagem: reprodução/ilustrativa
Did you find apk for android? You can find new Free Android Games and apps.

sábado, 24 de junho de 2017

Jovens se convertem após verem sua mãe ser morta por não negar a Jesus


Os filhos da cristã Workitu foram impactados pela fé de sua mãe, que acabou sendo assassinada pelo próprio marido, após não negar a Jesus.

Workitu foi assassinada pelo próprio marido muçulmano, após ela se recusar a negar sua fé em Cristo. (Foto: Portas Abertas)
Workitu foi assassinada pelo próprio marido muçulmano, após ela se recusar a negar sua fé em Cristo. (Foto: Portas Abertas)

Os filhos de uma mulher cristã que foi assassinada por seu próprio marido, porque ela se recusou seu marido muçulmano abraçaram o cristianismo depois de testemunhar a coragem de sua mãe diante da perseguição extrema.
A Missão Portas Abertas (EUA) compartilhou a história de Workitu, uma mulher que se converteu ao cristianismo no ano passado, na região SNNP, dominada pelos muçulmanos, ao sul da capital da Etiópia, Addis Abeba.
Na tentativa de convencer Workitu a renunciar a sua fé em Jesus e voltar para o Islã, seu próprio marido e outros membros da comunidade a espancaram e ameaçaram matá-la.
Workitu contou aos líderes da igreja sobre a violência que sofreu nas mãos de seu marido, e eles aconselharam-na a denunciar isso às autoridades por escrito. Em fevereiro, ela escreveu uma carta à polícia e a funcionários do governo local para denunciar o abuso, dizendo-lhes que temia por sua vida. No entanto, de acordo com fontes, os funcionários ignoraram seu pedido de proteção e agora que ela foi assassinada, negam ter recebido a carta.
Eventualmente, o marido de Workitu e um vizinho, enfurecidos por ela ter se recusado a negar a Cristo, exigiram que ela doações feitas pelo governo, que ela havia coletado antes para sua família. Quando ela se recusou, eles começaram a espancá-la e continuaram atacando-a até ela desmaiar.
Os aldeões levaram Workitu a uma clínica em uma cidade próxima, mas depois de quatro dias ela foi encaminhada para outro hospital. Ela durante a transferência de um local para o outro, cinco dias após o ataque.
No entanto, o que o homem quis usar para o mal, Deus usou para o bem (Gênesis 50:20): após a morte de Workitu, seus dois filhos, de 17 e 20 anos, disseram aos líderes cristãos que queriam saber mais sobre Jesus, a quem sua mãe adorava e chegou a morrer por causa Dele. Posteriormente, os jovens, juntamente com outro aldeão, amigo íntimo de Workitu, se converteram ao cristianismo.
"Workitu é como Estêvão", comentou um evangelista local. "Sua morte foi homenageada pela nova vida que seus filhos encontraram. Eu sei que ela ficaria extremamente encantada se tivesse visto a decisão dos filhos, de seguir a Cristo".
De acordo com o relato bíblico encontrado em Atos, Estêvão foi condenado à morte por causa de sua fé. Enquanto ele estava morrendo, ele orou a Deus para receber Seu espírito, e ainda pediu que aqueles que o matavam tivessem seus pecados perdoados.
Enquanto mais de metade da população da Etiópia é cristã, existem áreas no país da África Oriental, onde são minoria e, portanto, submetidos à perseguição. A Etiópia atualmente é classificada como a 22ª na lista de observação mundial de países onde os cristãos correm maior risco por causa de sua fé.

Fonte: Guiame



“Eu amo São João”: Pr Calvino Rocha sobre João Batista, o santo que dá nome à festa popular

Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins.
“Eu amo São João”, inicia o pastor em mais uma edição de seu vlog “Café com Fé”. A escolha do tema não poderia ser mais relevante, uma vez que no dia de hoje em todo Brasil, milhares de pessoas se reúnem para celebrar a festa que leva o nome do santo.
No entanto, ele não se refere à festa que veio de Portugal para o Brasil e que mexe profundamente com o nordeste, especialmente com as cidades de Campina Grande e Caruaru, mas ao João Batista, primo de Jesus e um grande homem de Deus, que foi visitado por dúvidas em um momento difícil, mas nunca perdeu de vista a sua vocação.
Curiosamente, entre os mais entusiastas do santo se encontram muitas vezes aquelas pessoas que menos conhecem sua história. Aliás, parece-nos verdadeiro o fato de que muitos destes devotos foliões não participariam das comemorações que são realizadas em nome do santo patrono, caso conhecem aquilo que a Bíblia diz sobre ele.
Neste breve vídeo, o pastor fala sobre a importância de João Batista, e de como este homem santo foi fiel a Jesus, não esboçando jamais a menor sombra de desejo de lhe usurpar o lugar ou de ter algum protagonismo em relação ao Salvador.
Assista:
Postado com permissão.
Imagem: Cabeça de João Batista, por um pintor espanhol anônimo.
Museu de Arte de Cleveland

sexta-feira, 23 de junho de 2017

A Vida de George Whitefield (1714-1770)

Pregador ao ar livre


Mais de 100 mil homens e mulheres rodeavam o prega­dor, há mais de duzentos anos, em Cambuslang, Escócia. As palavras do sermão, vivificadas pelo Espírito Santo, ou­viam-se distintamente em todas as partes que formavam esse mar humano. É-nos difícil fazer uma idéia do vulto da multidão de 10 mil penitentes que responderam ao apelo para se entregarem ao Salvador. Estes acontecimentos ser­vem-nos como um dos poucos exemplos do cumprimento das palavras de Jesus: "Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fa­rá maiores do que estas, porque vou para meu Pai" (João 14.12).
Havia "como um fogo ardente encerrado nos ossos" deste pregador, que era Jorge Whitefield. Ardia nele um zelo santo de ver todas as pessoas libertas da escravidão do pecado. Durante um período de vinte e oito dias fez a incrí­vel façanha de pregar a 10 mil pessoas diariamente. Sua voz se ouvia perfeitamente a mais de um quilômetro de distância, apesar de fraco de físico e de sofrer dos pulmões.Não havia prédio no qual coubessem os auditórios e, nos países onde pregou, armava seu púlpito nos campos, fora das cidades. Whitefield merece o título de príncipe dos pregadores ao ar livre, porque pregava em média dez vezes por semana, e isso fez durante um período de trinta e qua­tro anos, em grande parte sob o teto construído por Deus -os céus.
A vida de Jorge Whitefield era um milagre. Nasceu em uma taberna de bebidas alcoólicas. Antes de completar três anos, seu pai faleceu. Sua mãe casou-se novamente, mas a Jorge foi permitido continuar os estudos na escola. Na pensão de sua mãe, fazia a limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar. Estranho que pareça e ape­sar de não ser salvo, interessava-se grandemente pela lei­tura das Escrituras, lendo a Bíblia até alta noite prepa­rando sermões. Na escola era conhecido como orador: Sua eloqüência era natural e espontânea, um dom extraordiná­rio de Deus, dom que possuía sem ele mesmo saber.
Custeou os próprios estudos em Pembroke College, Ox­ford, servindo como garçom em um hotel. Depois de estar algum tempo em Oxford, ajuntou-se ao grupo de estudan­tes a que pertenciam João e Carlos Wesley. Passou muito tempo, como os demais do grupo, jejuando e esforçando-se para mortificar a carne, a fim de alcançar a salvação, sem compreender que "a verdadeira religião é a união da alma com Deus e a formação de Cristo em nós."
Acerca da sua salvação, escreveu algum tempo antes de morrer: "Sei o lugar onde... Todas as vezes que vou a Ox­ford, sinto-me impelido a ir primeiro a este lugar onde Je­sus se revelou a mim, pela primeira vez, e me deu o novo nascimento".
Com a saúde abalada, talvez pelo excesso de estudo, Jorge voltou a casa para recuperá-la. Resolvido a não cair no indiferentismo, inaugurou uma classe bíblica para jo­vens que, como ele, desejavam orar e crescer na graça de Deus. Visitavam diariamente os doentes e os pobres e, fre­qüentemente, os prisioneiros nas cadeias, para orarem com eles e prestarem-lhes qualquer serviço manual que pudes­sem. Jorge tinha no coração um plano que consistia em pre­parar cem sermões e apresentar-se para ser separado para o ministério. Porém quando havia preparado apenas um sermão, seu zelo era tanto, que a igreja insistia em ordená-lo, tendo penas vinte e um anos apesar de ser regra não aceitar ninguém para tal cargo, com menos de 23 anos.
O dia antes da sua separação para o ministério, passou-o em jejum e oração. Acerca desse fato, ele escreveu: "À tarde, retirei-me para um alto, perto da cidade, onde orei com instância durante duas horas, pedindo a meu favor e também por aqueles que estavam para ser separados comi­go. No domingo, levantei-me de madrugada e orei sobre o assunto da epístola de Paulo a Timóteo, especialmente sobre o preceito: 'Ninguém despreze a tua mocidade'. Quando o ancião me impôs as suas mãos, se meu vil cora­ção não me engana, ofereci todo o meu espírito, alma e cor­po para o serviço no santuário de Deus... Posso testificar; perante os céus e a terra, que dei-me a mim mesmo, quan­do o ancião me impôs as mãos, para ser um mártir por aquele que foi pregado na cruz em meu lugar".
Os lábios de Whitefield foram tocados pelo fogo divino do Espírito Santo na ocasião da sua separação para o mi­nistério. No domingo seguinte, naquela época de gelo espi­ritual, pregou pela primeira vez. Alguns se queixaram de que quinze dos ouvintes enlouqueceram ao ouvirem o ser­mão. O ancião, porém, compreendendo o que se passava, respondeu que seria muito bom, se os quinze não se esque­cessem da sua "loucura" antes de chegar o outro domingo.
Whitefield nunca se esqueceu nem deixou de aplicar a si as seguintes palavras do Doutor Delaney: "Desejo, todas as vezes que subir ao púlpito, considerar essa oportunida­de como a última que me é dada de pregar, e a última dada ao povo de ouvir". Alguém assim escreveu sobre uma de suas pregações: "Quase nunca pregava sem chorar e sei que as suas lágrimas eram sinceras. Ouvi-o dizer: 'Vós me censurais porque choro. Mas, como posso conter-me, quando não chorais por vós mesmos, apesar das vossas al­mas mortais estarem a beira da destruição? Não sabeis se estais ouvindo o último sermão, ou não, ou se jamais tereis outra oportunidade de chegar a Cristo!" Chorava, às vezes, até parecer que estava morto e custava a recuperar as forças. Diz-se que os corações da maioria dos ouvintes eram derretidos pelo calor intenso de seu espírito, como prata na fornalha do refinador.
Quando estudante no colégio de Oxford, seu coração ar­dia de zelo e pequenos grupos de alunos se reuniam no seu quarto, diariamente; eles eram movidos, como os discípu­los logo depois do derramamento do Espírito Santo, no Pentecoste. O Espírito continuou a operar poderosamente nele e por ele durante o resto da sua vida, porque nunca abandonou o costume de buscar a presença de Deus. Divi­dia o dia em três partes: oito horas sozinho com Deus e em estudos, oito horas para dormir e as refeições, oito horas para o trabalho entre o povo. De joelhos, lia, e orava sobre as leituras das Escrituras e recebia luz, vida e poder. Le­mos que numa das suas visitas aos Estados Unidos, "pas­sou a maior parte da viagem a bordo, sozinho em oração". Alguém escreveu sobre ele: "Seu coração encheu-se tanto dos céus que anelava por um lugar onde pudesse agradecer a Deus; e sozinho, durante horas, chorava comovido pelo amor consumidor do seu Senhor". Suas experiências no ministério confirmavam a sua fé na doutrina do Espírito Santo, como o Consolador ainda vivo, o poder de Deus ope­rando atualmente entre nós.
A pregação de Jorge Whitefield era feita de forma tão vivida que parecia quase sobrenatural. Conta-se que, certa vez pregando a alguns marinheiros, descreveu um navio perdido num furacão. Tudo foi apresentado em manifesta­ções tão reais que, quando chegou ao ponto de descrever o barco afundando, alguns marinheiros pularam dos assen­tos, gritando: "Às baleeiras! Às baleeiras!". Em outro ser­mão falou acerca dum cego andando na direção dum pre­cipício desconhecido. A cena foi tão real que, quando o pre­gador chegou ao ponto de descrever a chegada do cego à beira do profundo abismo, o camareiro-mor, Chesterfield, que assistia, deu um pulo gritando: "Meu Deus! ele desa­pareceu!"
O segredo, porém, da grande colheita de almas salvas não era a sua maravilhosa voz nem a sua grande eloqüên­cia. Não era também porque o povo tivesse o coração aberto para receber o Evangelho, porque era tempo de grande decadência espiritual entre os crentes.
Também não foi porque lhe faltasse oposição. Repeti­das vezes Whitefield pregou nos campos, porque as igrejas fecharam-lhe as portas. Às vezes nem os hotéis queriam aceitá-lo como hóspede. Em Basingstoke foi agredido a pauladas. Em Staffordshire atiraram-lhe torrões de terra. Em Moorfield destruíram a mesa que lhe servia de púlpito e arremessaram contra ele o lixo da feira. Em Evesham, as autoridades, antes de seu sermão, ameaçaram prendê-lo, se pregasse. Em Exeter, enquanto pregava a dez mil pes­soas, foi apedrejado de tal forma que pensou haver chega­do para ele a hora, como o ensangüentado Estevão, de ser imediatamente chamado à presença do Mestre. Em outro lugar, apedrejaram-no novamente, até ficar coberto de sangue. Verdadeiramente levava no corpo, até a morte, as marcas de Jesus.
O segredo de tais frutos na sua pregação era o seu amor para com Deus. Quando ainda muito novo, passava noites inteiras lendo a Bíblia, que muito amava. Depois de se converter, teve a primeira daquelas experiências de sentir-se arrebatado, ficando a sua alma inteiramente aberta, cheia, purificada, iluminada da glória e levada a sacrifi­car-se, inteiramente, ao seu Salvador. Desde então nunca mais foi indiferente em servir a Deus, mas regozijava-se no alvo de trabalhar de toda a sua alma, e de todas as suas forças, e de todo seu entendimento. Só achava interesse nos cultos e escreveu para sua mãe que nunca mais volta­ria ao seu emprego. Consagrou a vida completamente a Cristo. E a manifestação exterior daquela vida nunca exce­dia a sua realidade interior, portanto, nunca mostrou can­saço nem diminuiu a marcha durante o resto de sua vida.
Apesar de tudo, ele escreveu: "A minha alma era seca como o deserto. Sentia-me como encerrado dentro duma armadura de ferro. Não podia ajoelhar-me sem estar toma­do de grandes soluços e orava até ficar molhado de suor... Só Deus sabe quantas noites fiquei prostrado, de cama, ge­mendo, por causa do que sentia, e ordenando, em nome de Jesus, que Satanás se apartasse de mim. Outras vezes pas­sei dias e semanas inteiros prostrado em terra, suplicando para ser liberto dos pensamentos diabólicos que me dis­traíam. Interesse próprio, rebelião, orgulho e inveja me atormentavam, um após outro, até que resolvi vencê-los ou morrer. Lutei até Deus me conceder vitória sobre eles".
Jorge Whitefield considerava-se um peregrino errante no mundo, procurando almas. Nasceu, criou-se e diplo­mou-se na Inglaterra. Atravessou o Atlântico treze vezes. Visitou a Escócia quatorze vezes. Foi ao País de Gales vá­rias vezes. Visitou uma vez a Holanda. Passou quatro me­ses em Portugal. Nas Bermudas, ganhou muitas almas para Cristo, como nos demais lugares onde trabalhou.
Acerca do que sentiu em uma das viagens à colônia da Geórgia, Whitefield escreveu: 'Foram-me concedidas ma­nifestações extraordinárias do alto. Cedo de manhã, ao meio-dia, ao anoitecer e à meia-noite, de fato durante o dia inteiro, o amado Jesus me visitava para renovar-me o cora­ção. Se certas árvores perto de Stonehourse pudessem fa­lar, contariam acerca da doce comunhão, que eu e algumas almas amadas desfrutamos ali com Deus, sempre bendito. Às vezes, quando de passeio, a minha alma fazia tais in­cursões pelas regiões celestes, que parecia pronta a aban­donar o corpo. Outras vezes sentia-me tão vencido pela grandeza da majestade infinita de Deus, que me prostrava em terra e entregava-lhe a alma, como um papel em bran­co, para Ele escrever nela o que desejasse. De uma noite nunca me esquecerei. Relampejava excessivamente. Eu pregara a muitas pessoas e algumas ficaram receosas de voltar a casa. Senti-me dirigido a acompanhá-las e apro­veitar o ensejo para as animar a se prepararem para a vin­da do Filho do homem. Oh! que gozo senti na minha alma! Depois de voltar, enquanto alguns se levantavam das suas camas, assombrados pelos relâmpagos que andavam pelo chão e brilhavam duma parte do céu até outra, eu com mais um irmão ficamos no campo adorando, orando, exul­tando ao nosso Deus e desejando a revelação de Jesus dos céus, uma chama de fogo!"
- Como se pode esperar outra coisa a não ser que as multidões, a quem Whitefield pregava, fossem levadas a bus­car a mesma Presença? Na sua biografia há um grande nú­mero de exemplos como os seguintes: "Oh! quantas lágrimas foram derramadas, com forte clamor, pelo amor do querido Senhor Jesus! Alguns desmaiavam e quando re­cobravam as forças, ouviam e desmaiavam de novo. Ou­tros gritavam como quem sente a ânsia da morte. E depois de eu findar o último discurso, eu mesmo senti-me tão ven­cido pelo amor de Deus que quase fiquei sem vida. Contu­do, por fim, revivi e, depois de me alimentar um pouco, es­tava fortalecido bastante para viajar cerca de trinta quilô­metros, até Nottingham. No caminho, a alma alegrou-se cantando hinos. Chegamos quase à meia-noite; depois de nos entregarmos a Deus em oração, deitamo-nos e descan­samos na proteção do querido Senhor Jesus. Oh! Senhor, jamais existiu amor como o teu!"
Então Whitefield continuou, sem cansar: "No dia se­guinte em Fog's Manor, a concorrência aos cultos foi tão grande como em Nottingham. O povo ficou tão quebrantado que, por todos os lados, vi pessoas banhadas em lágri­mas. A palavra era mais cortante que espada de dois gu­mes e os gritos e gemidos alcançavam o coração mais endu­recido. Alguns tinham semblantes pálidos como a palidez de morte; outros torciam as mãos, cheios de angústia; ain­da outros foram prostrados ao chão, ao passo que outros caíam e eram aparados nos braços de amigos. A maior par­te do povo levantava os olhos para os céus, clamando e pe­dindo a misericórdia de Deus. Eu, enquanto os contempla­va, só podia pensar em uma coisa: o grande dia. Pareciam pessoas acordadas pela última trombeta, saindo dos seus túmulos para o juízo."
"O poder da presença divina nos acompanhou até Baskinridge, onde os arrependidos choravam e os salvos ora­vam, lado a lado. O indiferentismo de muitos transformou-se em assombro, e o assombro, depois, em grande alegria. Alcançou todas as classes, idades e caracteres. A embria­guez foi abandonada por aqueles que eram dominados por esse vício. Os que haviam praticado qualquer ato de injus­tiça foram tomados de remorso. Os que tinham furtado fo­ram constrangidos a fazer restituição. Os vingativos pedi­ram perdão. Os pastores ficaram ligados ao seu povo por um vínculo mais forte de compaixão. O culto doméstico foi iniciado nos lares. Os homens foram levados a estudar a Palavra de Deus e a terem comunhão com o seu Pai, nos céus".
Mas não foi somente os países populosos que o povo afluiu para o ouvir. Nos estados Unidos, quando eram ain­da um país novo, ajuntaram-se grandes multidões dos que moravam longe um do outro, nas florestas. O famoso Ben­jamim Franklin, no seu jornal, assim noticiou essas reu­niões: "Quinta-feira o reverendo Whitefield partiu de nos­sa cidade, acompanhado de cento e cinqüenta pessoas a cavalo, com destino a Chester, onde pregou a sete mil ou­vintes, mais ou menos. Sexta-feira pregou duas vezes em Willings Town a quase cinco mil; no sábado, em Newcas­tle, pregou a cerca de duas mil e quinhentas, e na tarde do mesmo dia, em Cristiana Bridge, pregou a quase três mil; no domingo, em White Clay Creek, pregou duas vezes (descansando uma meia hora entre os sermões a oito mil pessoas, das quais, cerca de três mil, tinha vindo a cavalo. Choveu a maior parte do tempo, porém, todos se conserva­ram em pé, ao ar livre".
Como Deus estendeu a sua mão para operar prodígios por meio de seu servo, vê-se no seguinte: Num estrado pe­rante a multidão, depois de alguns momentos de oração em silêncio, Whitefield anunciou de maneira solene o tex­to: "É ordenado aos homens que morram uma só vez, e de­pois disto vem o juízo". Depois de curto silêncio, ouviu-se um grito de horror, vindo dum lugar entre a multidão. Um pregador presente foi até o local da ocorrência, para saber o que tinha acontecido. Logo voltou e disse: - "Irmão Whi­tefield, estamos entre os mortos e os que estão morrendo. Uma alma imortal foi chamada à eternidade. O anjo da destruição está passando sobre o auditório. Clame em alta voz e.não cesse". Então foi anunciado ao povo que um den­tre a multidão havia morrido. Então Whitefield leu a se­gunda vez o mesmo texto: "É ordenado aos homens que morram uma só vez". Do local onde a Senhora Huntington estava em pé, veio outro grito agudo. De novo, um tremor de horror passou por toda a multidão quando anunciaram que outra pessoa havia morrido. Whitefield, porém, em vez de ficar tomado de pânico, como os demais, suplicou graça ao Ajudador invisível e começou, com eloqüência tremenda, a prevenir os impenitentes do perigo. Não deve­mos concluir, contudo, que ele era ou sempre solene ou sempre veemente. Nunca houve quem experimentasse mais formas de pregar do que ele.
Apesar da sua grande obra, não se pode acusar White­field de procurar fama ou riquezas terrestres. Sentia fome e sede da simplicidade e sinceridade divina. Dominava to­dos os seus interesses e os transformava para glória do rei­no do seu Senhor. Não ajuntou ao redor de si os seus con­vertidos para formar outra denominação, como alguns es­peravam. Não, apenas dava todo o seu ser, mas queria "mais línguas, mais corpos, mais almas a usar para o Se­nhor Jesus".
A maior parte de suas viagens à América do Norte fo­ram feitas a favor do orfanato que fundara na colônia da Geórgia. Vivia na pobreza e esforçava-se para granjear o necessário para o orfanato. Amava os órfãos ternamente, escrevendo-lhes cartas e dirigindo-se a cada um pelo no­me. Para muitas dessas crianças, ele era o único pai, o úni­co meio de elas terem o sustento. Fez uma grande parte da sua obra evangelística entre os órfãos e quase todos perma­neceram crentes fiéis, sendo que um bom número deles se tornaram ministros do Evangelho.
Whitefield não era de físico robusto: desde a mocidade sofria quase constantemente, anelando, muitas vezes, par­tir e estar com Cristo. A maior parte dos pregadores acham impossível pregar quando estão enfermos como ele.
Assim foi que, aos 65 anos de idade, durante sua sétima viagem à América do Norte, findou a sua carreira na Ter­ra, uma vida escondida com Cristo em Deus e derramada num sacrifício de amor pelos homens. No dia antes de fale­cer, teve de esforçar-se para ficar em pé. Porém, ao levan­tar-se, em Exeter, perante um auditório demasiado grande para caber em qualquer prédio, o poder de Deus veio sobre ele e pregou, como de costume, durante duas horas. Um dos que assistiram disse que "seu rosto brilhava como o sol". O fogo aceso no seu coração no dia de oração e jejum, quando da sua separação para o ministério, ardeu até den­tro dos seus ossos e nunca se apagou (Jeremias 20.9).Certo homem eminente dissera a Whitefield: "Não es­pero que Deus chame o irmão, breve, para o lar eterno, mas quando isso acontecer, regozijar-me-ei ao ouvir o seu testemunho". O pregador respondeu: "Então ficará desa­pontado; morrerei calado. A vontade de Deus é dar-me tan­tos ensejos para testificar dele durante minha vida, que não me serão dados outros na hora da morte".
E sua morte ocorreu como predissera.
Depois do sermão, em Exeter, foi a Newburyport para passar a noite na casa do pastor. Ao subir para o quarto de dormir, virou-se na escada e, com a vela na mão, proferiu uma curta mensagem aos amigos que ali estavam e insis­tiam em que pregasse.
Às duas horas da madrugada acordou. Faltava-lhe o fô­lego e pronunciou para o seu companheiro as suas últimas palavras na Terra: "Estou morrendo".
No seu enterro, os sinos das igrejas de Newburyport dobraram e as bandeiras ficaram a meia-haste. Ministros de toda a parte vieram assistir aos funerais; milhares de pessoas não conseguiram chegar perto da porta da igreja, por causa da imensa multidão. Conforme seu pedido, foi enterrado sob o púlpito da igreja.
Se quisermos os mesmos frutos de ver milhares salvos, como Jorge Whitefield os teve, temos de seguir o seu exem­plo de oração e dedicação.
- Alguém pensa que é tarefa demais? Que diria Jorge Whitefield, junto, agora, com os que levou a Cristo, se lhe fizéssemos essa pergunta?
De: 11/01/2012
Por: (extraido do livro hérois da fé)

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *