segunda-feira, 29 de maio de 2017

Como lidar com sentimentos de culpa pelo pecado?

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Ultimamente vivi um período difícil no que diz respeito a sentimentos de culpa. Isso exigiu de mim uma busca por respostas nas Escrituras. Tais respostas trouxeram conforto ao meu coração. Assim, resolvi redigir este artigo a fim de compartilhar aquilo que aprendi para que outras pessoas também encontrem na graça alívio para a consciência pesada. Vou discutir alguns versículos e algumas doutrinas que são de grande relevância ao se lidar com sentimentos de culpa.

A TRISTEZA PELO PECADO

É possível perceber entre os cristãos dois exageros diante do pecado. Alguns cristãos se acostumaram com seus pecados, não tem mais esperança de vencê-los e se entregaram a eles. Já não sentem repugnância, nem lamentam seus erros. Cair e recair em pecados tornou-se algo que não os afeta, ou que não os afeta tanto assim. O cristão verdadeiro, por outro lado, entristece-se profundamente mesmo diante do menor pecado cometido e se mostra resoluto em abandoná-lo. Neste ponto é importante olhar para um versículo:

Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” - Provérbios 28.13

O arrependimento verdadeiro é evidenciado por uma firme resolução de não pecar novamente[1]. O cristão não está meramente decidido a pecar menos, nem a esperar que o tempo passe ou que alguma coisa aconteça para que ele pare de pecar. O cristão está decidido a não pecar mais. O verbo para “abandonar” no hebraico é “azab” e tem os significados de “afastar”, “renunciar”, “recusar”, “remover” e “deixar para trás”. [2] Isso não significa que o arrependimento verdadeiro só ocorre quando a pessoa não volta mais a cometer o mesmo pecado, mas sim que só há arrependimento verdadeiro quando a pessoa está decidida a não mais cometer o pecado do qual está arrependida.

No outro extremo estão os cristãos que tem clareza da culpa pelos seus pecados, mas por outro lado, o perdão lhes parece distante e obscuro. Essa tristeza não os leva a abandonar seus pecados, na verdade geralmente tem o efeito contrário. A graça de Deus é tão obscurecida pela tristeza que a pessoa não encontra esperanças de que seu pecado possa ser removido e abandonado. Assim descreveu Spurgeon essa condição:

“A Graça está ali, é verdade, mas o Medo cega a melhor natureza, e fixa seu olhar somente no corpo dessa morte. Olhar para a velha natureza raramente é uma operação prazerosa, especialmente se esquecermos que ela foi crucificada com Cristo. Eu suponho que, se qualquer um de nós pudesse ver o seu próprio coração da maneira como ele realmente é, ele enlouqueceria.” – Charles Spurgeon [3]

As certezas bíblicas sobre o perdão de Deus devem sujeitar nossos sentimentos. Duas passagens bíblicas são de relevância neste ponto:

A tristeza segundo Deus produz um arrependimento que leva à salvação e não remorso, mas a tristeza segundo o mundo produz morte.” - 2 Coríntios 7.9

No seio da igreja de Corinto havia cristãos cometendo graves pecados. Até mesmo um irmão estava envolvido em um caso incestuoso e precisou ser disciplinado (1 Coríntios 5.1-13). Quando demonstrou genuíno arrependimento, Paulo orientou que a igreja deveria acolhê-lo “para que ele não seja dominado por excessiva tristeza.” (2 Coríntios 2.7). As duras exortações de Paulo produziram tristeza nos coríntios (v.8) e essa tristeza serviu para o propósito de gerar arrependimento (v.9). Esse arrependimento, por sua vez, produziu zelo (v.10). 

Esse objetivo da tristeza pelo pecado também pode ser observado em Salmos 32. Enquanto o pecado não é confessado, o coração do cristão se enche de tristeza (vv. 3,4), essa tristeza leva ao arrependimento e à confissão, de modo que a culpa do pecado é perdoada (v.5), isso, por sua vez, produz alegria (vv.1,2). A ordem que aparece nessas passagens é: (i) tristeza pelo pecado, (ii) confissão e arrependimento e (iii) alegria pelo perdão e zelosa dedicação à Deus. Assim, o sentimento de tristeza cumpre uma função específica – levar ao arrependimento e à confissão do pecado cometido. Após isso não há mais motivo para tristeza, mas sim para alegria. Paulo fala de outro tipo de tristeza diante do pecado, “a tristeza segundo o mundo” que produz remorso e morte. Essa é a tristeza que conduz à falta de fé no perdão de Deus [4]. Os cristãos devem lutar contra sentimentos de culpa e tristeza dessa natureza.

O ERRO DA AUTOPUNIÇÃO

É comum o ódio pelo nosso pecado se converter em ódio a nós mesmos. A coisa mais difícil é aceitar que Deus graciosamente perdoa os nossos pecados. Sentimos uma necessidade de nos punir pelo que fizemos e fazemos isso nos ferindo com uma tristeza excessiva e desnecessária. Por que fazemos isso? O inciso II do capítulo VII daConfissão de Fé de Westminster pode esclarecer isso:

“O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal.” [5]

Este é o estado natural do homem – estar sob as exigências de um pacto de obras. Todo homem não regenerado está debaixo do pacto de obras e não pode cumpri-lo. Isso certamente é desesperador. Naturalmente os homens sabem que precisam ser severamente punidos. A situação dos cristãos, porém, é outra. Deus estabeleceu com eles um pacto de graça (CFW VII.III), ainda assim os cristãos naturalmente acabam agindo como se ainda estivessem sob um pacto de obras, pois esse é o estado original do homem. É importante dar uma olhada em outro versículo agora:

Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” - 2 Coríntios 5.21

Jesus se tornou pecado por nós mesmo sem ter pecado. Isso significa que ele se tornou pecado não ontologicamente, mas sim por imputação, assim como nós nos tornamos justos, não ontologicamente (de fato, continuamos pecadores), mas sim por imputação. Uma ilustração pode esclarecer essa questão: 

Imaginemos uma escola em que os alunos para serem aprovados precisam ter a nota máxima. Pensemos em dois alunos: o aluno A foi tão mal na prova que possui uma nota negativa. O aluno B foi perfeito e possui a nota máxima ( +10). Quando o professor vai declarar quem será e quem não será aprovado, o aluno B pede ao professor que a nota do aluno A seja imputada a ele e que a nota dele seja imputada ao aluno A. Assim, o aluno A é declarado aprovado como se tivesse a nota máxima, enquanto o aluno B recebe a reprovação que deveria ser recebida pelo aluno A por sua nota negativa. É isso que Paulo está dizendo, a nossa nota negativa (nossos pecados) foram imputados a Cristo, o qual pagou a penalidade que nos cabia, enquanto a justiça perfeita de Cristo foi atribuída a nós e, por isso, Deus olha para nós como se nunca tivéssemos cometido um pecado sequer.

Temos duas doutrinas importantes nesse verso. A primeira é a doutrina da expiação (“Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado”). Cristo sofreu vicariamente (em nosso lugar) toda ira e punição pelos nossos pecados e assim proveu o pagamento que satisfez a justiça de Deus[6]. Dessa forma, nem mesmo Deus nos pune por nossos pecados, pois nossos pecados já foram punidos em Cristo. Por isso, a autopunição é uma afronta à suficiência do sacrifício de Cristo: “Permitir-nos a auto depreciação, e o sentimento como que de pagar uma penitência para Deus pelo pecado, é uma tortura triste e errônea. É falsa, é uma opressão ímpia”[7]. A correção divina deve ser vista como uma disciplina amorosa e paternal na vida dos crentes, nunca como uma punição por seus pecados (Hebreus 12.7)[8].

A outra doutrina presente no texto é a da justificação (“para que nele nos tornássemos justiça de Deus.”). Somos objetivamente declarados justos com base na obediência perfeita de Cristo e nos apropriamos subjetivamente da justificação através da fé: “nos tornamos justos diante de Deus pela graça, por causa de Cristo, mediante a fé” (Confissão de Fé de Augsburgo, artigo 4)[9]. Diante do tribunal de Deus somos vistos como se nunca tivéssemos cometido um só pecado sequer [10]. Isso deve ser suficiente para banir o peso de qualquer culpa de nossos ombros. Não há consciência tão pesada que não possa ser aliviada por Cristo.

O SENTIMENTO DE HIPOCRISIA

Como já vimos, o verdadeiro arrependimento produz zelo, dedicação e alegria. (Salmos 32.1-2; 2 Coríntios 7.10). Tristeza, remorso e culpa excessivos podem nos levar a um sentimento de hipocrisia que nos faça afastar da igreja, negligenciar as orações e nossos deveres espirituais. Podemos nos sentir muito impuros para orar ou fazer algo para Deus. Outras vezes queremos nos esconder de todos pelo sentimento de vergonha e hipocrisia. Um entendimento bíblico do que é hipocrisia pode corrigir isso. Vamos dar uma olhada em outro texto das Escrituras:

“...então você, que ensina os outros, não ensina a si mesmo” - Romanos 2.21

Paulo fala da hipocrisia dos judeus. Eles se orgulhavam de ser o povo da lei (v.17), consideravam-se superiores (v.18) e instrutores iluminados (v.19, 20). No entanto, racionalizavam seus pecados. Diziam-se contra o furto, mas achavam que a desonestidade nas relações comerciais com os gentios não era pecado (v.21). Pregavam que o adultério era imoral, mas escusavam-no com uma doutrina falsa sobre o divórcio (Mateus 19.9). Condenavam a idolatria, mas consideravam correto o uso de artefatos idólatras para fins comerciais e não viam problemas em apropriar-se deles como saque (v.22). Desse modo, os judeus hipócritas davam mau testemunho levando as pessoas a blasfemarem contra Deus (v.24)[11]. 


Assim, um hipócrita é alguém que (i) se orgulha soberbamente de sua santidade exterior; (ii) condena o pecado nos outros, mas não olha para seus próprios pecados (confira: Mateus 7.1-5); (iii) não considera seus comportamentos imorais como pecado, ao invés disso racionaliza-os e arruma desculpas para cometê-los sem que isso lhes afete a consciência e (iv) dão um mau testemunho levando os descrentes a blasfemarem contra Deus. Um pecador verdadeiramente arrependido não se encaixa nessas características e, portanto não deveria deixar que o sentimento de vergonha e hipocrisia prejudicasse seu zelo e sua dedicação a Deus.

DÚVIDAS SOBRE A PRÓPRIA SALVAÇÃO

Todo cristão deve lutar para ter plena certeza da sua salvação de forma que possa servir melhor a Deus. Veja como o Catecismo Maior de Westminster trata essa questão na pergunta 81:

Têm todos os crentes sempre a certeza de que estão no estado da graça e de que serão salvos?
A certeza da graça e salvação, não sendo da essência da fé, crentes verdadeiros podem esperar muito tempo antes do consegui-la; e depois de gozar dela podem sentir enfraquecida e interrompida essa certeza, por muitas perturbações, pecados, tentações e deserções; contudo nunca são deixados sem uma tal presença e apoio do Espírito de Deus, que os guarda de caírem em desespero absoluto.[12]

Calvino escreveu:

“Nós, de fato, enquanto ensinamos que a fé deve ser certa e segura, não imaginamos alguma certeza que jamais possa ser tangida por alguma dúvida, nem uma segurança que não possa ser atingida por alguma inquietude; senão que, antes, dizemos que os fiéis têm perpétuo conflito com sua própria desconfiança. Tão longe está de que coloquemos sua consciência em algum plácido repouso, o qual não seja absolutamente importunado por nenhuma perturbação! Todavia, por outro lado, de qualquer maneira que sejam afligidos, negamos que decaiam e se apartem daquela segura confiança que conceberam da misericórdia de Deus.”[13]

Em momentos de dúvidas quanto à nossa salvação devemos orar a Deus para que nos dê essa certeza (1 João 5.13-15). Um pecador arrependido que sente dúvidas quanto à sua própria salvação não precisa se desesperar:

“Há pessoas que não sentem fortemente a fé viva em Cristo, nem confiança firme no coração, nem boa consciência, nem zelo pela obediência filial e pela glorificação de Deus por meio de Cristo. Apesar disso elas usam os meios pelos quais Deus prometeu operar tais coisas em nós. Elas não devem se desanimar quando a reprovação for mencionada nem contar a si mesmos entre os reprovados. Pelo contrário, devem continuar diligentemente no uso destes meios, desejando ferventemente dias de graça mais abundante e esperando-os com reverência e humildade. Não devem se assustar de maneira nenhuma com a doutrina da reprovação os que desejam seriamente se converter a Deus, agradar só a Ele e serem libertos do corpo de morte, mas ainda não podem chegar no ponto que gostariam no caminho da piedade e da fé. O Deus misericordioso prometeu não apagar a torcida que fumega, nem esmagar a cana quebrada. Mas esta doutrina é certamente assustadora para os que não contam com Deus e o Salvador Jesus Cristo e se entregaram completamente às preocupações do mundo e aos desejos da carne, enquanto não se converterem seriamente a Deus.” – Cânones de Dort 1.16[14]

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredito que as questões consideradas neste artigo são de grande relevância para se lidar com sentimentos de culpa e seus efeitos. O cristão deve ter em mente que nesse mundo ele progride gradualmente num processo de santificação. Cada cristão enfrenta uma luta diária contra suas tendências pecaminosas. Esse processo, embora seja de progresso, não é linear, de modo que cristãos genuínos podem cair mesmo em pecados graves nessa caminhada. Sempre que fracassar, o crente deve buscar o reconfortante e gracioso perdão aos braços do Pai e estar decidido a abandonar seus pecados (Hebreus 4.14-16; 1 João 1.9; 2.2; Provérbios 28.13). É dever e responsabilidade de todo crente fazer morrer tudo o que pertence à sua natureza terrena (Colossenses 3.5). Finalizo com uma declaração da Confissão de Fé de Westiminster:

“O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos”. (CFW V.V)[15]

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Notas:
[1] Joel Beeke – A doutrina da eleição – o arrependimentohttp://www.os-puritanos.com/single-post/2015/12/01/O-Arrependimento-%C2%BB-Joel-Beeke
[2] Bible Hub: http://biblehub.com/hebrew/5800.htm
[3] Charles Spurgeon – Lançai for a o medo:
https://www.projetospurgeon.com.br/2012/01/lancai-fora-o-medo/
[4] Augustus Nicodemus – Arrependimentohttps://www.youtube.com/watch?v=ODJrUrslZfs
[5] Confissão de Fé de Westminsterhttp://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm
[6] Louis Berkhof (2012). Manual de doutrina cristã. São Paulo: Cultura Cristã, p. 63.
[7] Paul Maxwell – 7 Coisas a se fazer depois de olhar pornografia:
http://reformados21.com.br/2016/07/18/7-coisas-a-se-fazer-depois-de-olhar-pornografia/
[8] Franklin Ferreira & Alan Myatt (2007). Teologia Sistemática - VIDA NOVA, p. 624.
[9] Confissão de Ausburgo
http://www.monergismo.com/textos/credos/confissao_augsburgo.htm
[10] Stephen Kaung – Vendo Cristo no Evangelho:
http://www.preciosasemente.com.br/artigo.php?id=154&secao=1
[11] Augustus Nicodemos – A Hipocrisia e Seus Efeitoshttps://www.youtube.com/watch?v=HLSN6cAPMlk&t=39s
[12] Catecismo Maior de Westminster:
http://www.monergismo.com/textos/catecismos/catecismomaior_westminster.htm
[13] João Calvino. Institutas III.II.17, pp. 41-42:
http://www.protestantismo.com.br/institutas/joao_calvino_institutas3.pdf
[14] Cânones de Dorthttp://www.monergismo.com/textos/credos/dort.htm
[15] Confissão de Fé de Westminsterhttp://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm

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Autor: Bruno dos Santos Queiroz
Divulgação: Bereianos

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A ditadura da Coreia do Norte tem muito medo do Evangelho, diz missionário

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Kim Chung-seong é missionário e afirmou que as autoridades da Coreia do Norte têm medo da ação que a Igreja pode ter no país, porque o Evangelho traz a verdade que liberta.
Kim Chung-seong, um ‘desertor’ norte-coreano que agora trabalha como missionário, diz que apesar da Coreia do Norte ser considerada com maior nível de perseguição religiosa em nível mundial (segundo a lista anual da Missão Portas Abertas), a Igreja continua crescendo por lá.
“A coisa da qual o regime norte-coreano tem mais medo é a pregação do Evangelho”, disse ele na sexta-feira, durante a primeira Cúpula Mundial em Defesa dos Cristãos Perseguidos em Washington (EUA). “O Evangelho nos diz a verdade. Quando a luz brilha no quarto escuro, aquele quarto passa a ser iluminado”.
O missionário explicou que apesar dos esforços do governo na Coreia do Norte, a fé dos cristãos naquele país continua a crescer e se fortalecer.
“Eles (o governo) farão qualquer coisa para impedir a propagação do Evangelho na Coreia do Norte. [Mas] como você pode ver, não é possível bloquear a luz do sol com a nossa mão”, disse Kim.
A Missão Portas Abertas, uma organização que atende aos cristãos perseguidos em mais de 60 países, classificou a Coréia do Norte como “o lugar mais opressivo do mundo para os cristãos”, em sua lista mais recente, divulgada no início de 2017.
“Os cristãos são forçados a esconder completamente sua fé das autoridades governamentais, dos vizinhos e, muitas vezes, até mesmo de seus próprios cônjuges e filhos. Devido à vigilância sempre presente, muitos oram com os olhos abertos e as reuniões para cultos e a prática da comunhão são praticamente impossíveis”, explicou a organização.
“Todas as famílias cristãs são aprisionadas em campos de trabalho forçado, onde morrem números desconhecidos a cada ano. Além de serem presos, muitos também são torturados ou mortos nestes locais. Os que tentam fugir para a Coreia do Sul através da China também correm o risco de serem executados ou encarcerados, e aqueles que ficam para trás não costumam ficar em melhor situação”, acrescenta a organização.
De acordo com o jornal ‘The Sun’, Kim, de 41 anos, já foi cantor na antiga banda oficial do ditador norte-coreano Kim Jong-il, mas se viu obrigado a fugir para salvar a própria vida, usando apenas um par de calças, quando foi condenado aos 20 anos pelo regime totalitarista.
Ele chegou a ser recrutado como espião para os chineses, mas depois se converteu ao cristianismo e tornou-se pastor e radialista na Coreia do Sul, onde vive desde 2004.
Kim pediu aos cristãos de todo o mundo que orem pelos pela liberdade religiosa na Coreia do Norte.
“Peço que todas as comunidades cristãs internacionais orem para que os cristãos norte-coreanos realmente se envolvam e ajudem a difundir o Evangelho, não só através das obras das igrejas clandestinas, mas também através do governo e clamem pela liberdade religiosa”, disse Kim aos repórteres através de um tradutor, de acordo com um relatório da CNA.
O desertor explicou que o governo norte-coreano usa uma rede de “fachadas” – a Associação Cristã da Coreia – para identificar os cristãos no país, ao mesmo tempo retratando uma falsa narrativa sobre a liberdade religiosa no país.
Dos mais de 24,4 milhões de habitantes da Coréia do Norte, apenas 300 mil se identificam como cristãos, segundo a Coreia do Norte.
Através de seu trabalho com a Companhia de Radiodifusão do Extremo Oriente, Kim ajuda a a divulgar a mensagem do Evangelho, músicas cristãs e notícias de todo o mundo para os norte-coreanos, através de pen-drives USB e cartões de memória SD, de acordo com a CNA.
“No entanto, o trabalho mais importante é encher as mentes das pessoas da Coreia do Norte com a mensagem de Jesus Cristo, porque a verdade os libertará”, disse Kim à audiência na sexta-feira. “Esta é a minha oração sincera… que a verdade vai libertar cada um dos meus irmãos e irmãs da Coreia do Norte”.

Com informações Guiame
Imagem: reprodução
Via CCN

Caio Fábio preso pela Polícia Federal


O polêmico pastor Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça, teria sido preso ontem, quarta-feira (24) pela Polícia Federal por falsificação de documentos.
Segundo informações do JM Notícias e do Portal Gospel Prime, Caio Fabio, fundador do Caminho da Graça teria sido preso ontem, quarta-feira (24) pela Polícia Federal.

O portal divulgou um suposto áudio de Caio Fábio, no qual ele diz que estaria sendo conduzido para a superintendência da Polícia Federal e depois para a Papauda.
A prisão teria sido efetuada por conta do Dossiê Cayman, de 1998, processo que segundo Caio, já havia sido vencido há muito tempo e considerado como findo.
“Aquela ação lá de [19]98 do dossiê Cayman, teve vigência hoje e eu estou sendo conduzido para a superintendência da [Polícia] Federal e depois para a Papauda, num regime semiaberto. Não teve ainda nenhuma ação do meu advogado e eu mesmo estava absolutamente certo que esse era um processo vencido há muito tempo e acabado. Então, com toda tranquilidade, gostaria só que vocês informassem o pessoal da igreja…. o que aconteceu”, diz o material que reproduzimos à seguir:
Entenda o caso
O dossiê Cayman, como ficou conhecido, foi revelado em 1998, nas vésperas da eleição presidencial. Ele continha dados sobre uma empresa e de contas que supostamente eram controladas por Fernando Henrique Cardoso, candidato à reeleição.
O conjunto de papéis também mostrava depósitos de US$ 368 milhões nessas contas, dinheiro arrecado por meio de propina recebida pela privatização de empresas do setor de telecomunicações.
Entre as pessoas que integram o inquérito estavam os adversários políticos de FHC: Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Paulo Maluf, Ciro Gomes, Marta Suplicy, Marcio Thomaz Bastos, Leonel Brizola e Benedita da Silva.
Em seu depoimento ao caso, Lula afirmou ter tido um encontro com o pastor Caio Fábio e outro com o ex-ministro Luiz Gushiken. Ao perceber que os documentos eram falsos o PT não continuou as negociações sobre o dossiê.
Em 2011, a Folha de São Paulo divulgou que o pastor fora condenado pela juíza Léa Maria Barreiros Duarte a quatro anos de prisão por ser considerado o autor dos documentos, mas ele não foi preso.
“Essa sentença que saiu da parte desta juíza não tem nenhum fundamento na realidade do processo. A começar do fato de que esta ação foi movida contra mim em 1998 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Por volta de 2005/2006 ele determinou que o secretário da presidência da república fosse depor representando-o e me isentou de tudo”, contou.
“Meu coração está absolutamente em paz. Eu não irei a cadeia nenhuma”, garantia.
Caio Fábio disse na ocasião que mesmo se fosse preso receberia uma coroa de glória, pois a juíza agiu contrariando os depoimentos que o isentam da culpa. “No fim tudo isso vai contribuir para o meu bem porque eu amo a Deus”.
Com informações do Gospel Prime e JM Notícias.
Imagem: Youtube
Via CCN

quinta-feira, 25 de maio de 2017

`Se adorar a Jesus é crime, então vou cometer todos os dias´, diz cristão da Índia


Autoridades estão multando cristãos após descobrirem que eles estão indo à igreja e forçando-os a participarem de rituais de `reconversão´ao hinduísmo
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Autoridades em Chhattisgarh, na Índia, estão forçando os cristãos a voltar se submeterem a cerimônias de conversão ao hinduísmo, impondo-lhes multas e submetendo-os à humilhação pública.
Na vila de Junwani, por exemplo, os cultos cristãos realizados na última semana da Páscoa foram considerados “ilegais” pelas autoridades e as pessoas que foram a estes cultos foram multadas em cerca de 312 dólares, o equivalente a quatro ou cinco meses de salário de muitos cidadãos da região, de acordo com a organização International Christian Concern.
Como se não bastasse a repressão religiosa neste nível alarmante, um pastor local alertou que a situação ainda pode piorar.
“Esses cristãos de Junwani vão enfrentar uma situação ainda mais perigosa por terem escolhido seguir a Jesus”, disse ele à organização cristã. “A polícia mal dá ouvidos ao clamor deles”.
Alguns cristãos desafiaram abertamente as autoridades e contestaram as multas que lhes foram impostas. Um deles é Kanesh Singh, um homem de 55 anos que se dirigiu aos anciãos da aldeia sobre as multas.
“Que crime eu cometi para ter que pagar esta multa?”, disse Singh. “Eu não roubei nada, não abusei de nenhuma mulher, não briguei, não matei ninguém”.
“Se vocês acham que ir à igreja e adorar a Jesus é um crime, vou cometer esse crime todos os dias”, disse ele aos anciãos da aldeia, que haviam denunciado os cristãos às autoridades, para que as multas fossem aplicadas.
Outro cristão, Somari Komra, de 40 anos, também desafiou as autoridades que o interrogaram. Komra disse que tempos atrás ele estava sofrendo de “doença física e transtorno mental”, mas ninguém da comunidade ou entre as autoridades veio em seu auxílio.
No entanto, Jesus o curou quando começou a ir à igreja. Ele disse que não pararia de participar dos cultos de adoração e pagaria as multas que fossem necessárias, enfrentando as consequências de ser um cristão naquele local. Komra afirmou que se as autoridades quisessem evitar que ele fosse à igreja, deveriam ter assumido a responsabilidade de cuidar da saúde dele, antes que ele conhecesse a Jesus.
Devido à atitude de Komra, as autoridades pressionaram 15 famílias a abandonar o cristianismo e retornar ao hinduísmo.
A fé em segredo
Enquanto alguns crentes são ousados ??em declarar abertamente sua fé em Cristo, há outros que se sentem mais vulneráveis ??e, portanto, optam por praticar sua fé em segredo. Um deles é Shivaram Tekam, que foi forçado a dar “um par de galinhas, uma garrafa de vinho e 551 rupias [moeda local]” por ter ido a um culto cristão.
“Eu tive que fazer isso porque eu tinha ido à igreja no domingo de Páscoa”, disse Tekam.
Os anciãos da aldeia deram o “pagamento” de Shivaram como um oferenda ao deus deles e consideraram aquele ritual como “um sinal” de que ele estava retornando.
Com informações do Guiame e CPAD News
Imagem: Asia News

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ator de “Batman” diz que Jesus o curou de câncer

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Val Kilmer contou que sofria de câncer na boca, e atribuiu a cura a Jesus através de sua orações
Se você já viu o filme do super herói Batman dos anos 90, sem dúvida conhecer Val Kilmer, que protagonizou “Batman Forever” em 1995, juntamente com Jim Carrey que interpretou o vilão “Coringa”.
O que talvez você não saiba é que Val Kilmer é um cientista cristão e recentemente passou por um dos maiores desafios de sua vida: um câncer na boca.
Na última quarta-feira (17), o ator, de 57 anos, mencionou ao “Perguntas e respostas” que deseja que todos saibam que sua cura e superação ao câncer, veio de sua fé em Jesus Cristo.
“Estou agradecido por todas as orações e de todo o mundo. As pessoas que sabem que sou cientista, fazem suposições de que eu, de alguma maneira não saboto a oração, mas muitas pessoas foram curadas pelo poder da oração. Ao longo da história, muitos morreram por apenas confiar na medicina moderna”, disse Kilmer.
Ele citou Mary Baker Eddy, a mulher que fundou o “Christian Science”( movimento religioso que iniciou-se em 1866, em Boston, Massachusetts). De acordo com ela, a fé aprecia a Deus como “grande amor infinito, bom e que por meio da oração pode curar, resgatar e restaurar qualquer pessoa”.
Mary era estudante da bíblia que se converteu depois de ter sofrido uma grave lesão em 1866. “Ao ler os relatos de curas e poderosas de Jesus, um novo sentimento sobre Deus inundou meu pensamento, impulsada a entender o princípio das experiências, e ela continuou buscando e encontrando na Bíblia, leis de Deus que constituem hoje a base de seus ensinamentos e prática na Christian Science”, acrescentou Kilmer ao site oficial.
O câncer bucal de kilmer foi divulgado por primeira vez em 31 de outubro de 2016, pelo ator Michael Douglas em uma entrevista sobre o filme “The Ghost and the Darkness”. Kilmer lutava contra o câncer em segredo desde 2015, até que Michael Douglas revelou que “Kilmer se recuperava da enfermidade e passava bem”.
De acordo com WebMD, los homens são 2 vezes mais propensos a desenvolver o câncer bucal que as mulheres. Os fatores de risco para esta enfermidade são, o tabagismo, álcool em excesso, histórico familiar e exposição excessiva ao sol. Estima-se que 40 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer bucal em 2014.

Com informações Noticias Cristianas
Imagem: reprodução
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O papel do filho na família da aliança

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Sempre quando tratamos sobre o papel da família, geralmente, focamos nossos olhares para o pai e a mãe, para a função do esposo e da esposa, mas nunca olhamos diretamente para a função dos filhos. 

Quando se trata de filhos e família sempre analisamos algumas passagens, como Romanos 1.28-32 e 2Timoteo 3.1-5, as quais nos falam que uma das características de uma sociedade perversa e longe de Deus é o fato dos filhos serem desobedientes aos pais.

E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males,desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem. Rm 1.28-32 (Negrito acrescentado). 

E, também, como mostra Paulo ao jovem pastor Timóteo:


Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. (2Tm 3.1-5. Negrito  acrescentado). 

Em 2015, no aeroporto de Brasília, um voo atrasou cerca de 45 minutos porque uma criança se recusou a colocar o cinto de segurança. Uma criança, que não é dona do seu próprio nariz, fazer com que centenas de pessoas fiquem “reféns” por causa de uma birra é dar o poder à criança que não lhe pertence.


Há meios que contribuem para que ocorram esses desvios. Por exemplo, alguns métodos de ensino entendem que as crianças são uma tabula rasa as quais não precisam de professores, mas de educadores.

Outro meio que atrapalha na relação de pais e filhos é a intervenção do Estado. Devemos entender uma coisa, quando o Estado decidiu intervir na criação dos pais e filhos, a priori, o Estado estava tentando prevenir que as nossas crianças não sofram com espancamentos. No entanto, a sua intervenção foi além dos limites criando a “lei da palmada”, contrariando assim diversas passagens que falam da correção aplicada aos filhos (Pv. 13.24; 22.15; 23.13, 14; 29.15).

E, por fim, outra maneira que atrapalha o desenvolvimento das crianças é a adultização delas com algumas responsabilidades impostas, nas quais não pertencem a elas. E isso nós podemos ver em alguns filmes infantis. Por exemplo, Caçadores de Trolls. Um seriado fala sobre um garoto (Jim, de 15 anos) que é criado por uma mãe médica solteira que recebe uma convocação para se tornar um guerreiro, um caçador de Trolls. No entanto, mesmo que o filme foque no desenvolvimento heroico do garoto, há cenas claras de uma mãe que trabalha 24 horas por dia, mas quem cuida da casa é o garoto. 

Há uma enorme diferença entre um adolescente ajudar seus pais e um adolescente desenvolver responsabilidades de um adulto, as quais podem atrapalhar em sua vida, em um todo. Se nós prestarmos atenção, nesses últimos anos houve um surgimento de filmes em que os principais atores são crianças e eles carregam a responsabilidade de “salvar o mundo”, como os filmes: Como treinar o seu dragão (uma animação infantil que mostra um adolescente contrariando a vontade do pai – um matador de dragão – que vira amigo de um dragão e ensina ao pai como viver com o diferente e como ser um verdadeiro guerreiro); e o Hotel Transilvânia (outra animação infantil que mostra o Conde Drácula pai de uma adolescente que se apaixona por um humano contrariando a vontade do pai, mas no final a filha mostra como o pai pode viver mesmo com o contrário). 

No entanto, o apóstolo Paulo, indo ao contrário daquilo que o mundo diz, mostra que há um caminho mais do que excelente: A Palavra de Deus. 

Em Efésios 6.1-3 podemos ver o texto assim: A quem o filho deve obedecer (v.1); Como o filho deve obedecer (v.2) e; Por que o filho deve obedecer (v.3).

A quem o filho deve obedecer – 6.1

Parece estranho fazer tal afirmativa – de que os filhos devem obedecer seus pais -, mas não é.

Quando olhamos para a Lei de Deus, vemos que ela pode ser dividida em duas tábuas: A primeira relaciona-se com Deus e a segunda se relaciona com o próximo. E o mandamento que abre a segunda tábua é justamente o que Paulo tem em mente: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êx 20.12). 

Obedecer significa colocar-se debaixo da voz de alguém, dar ouvidos. Mas esse “dar ouvidos” não é como uma obrigação cega, e sim, com respeito a fim de considerá-los e até, no futuro, sustentá-los. Obedecer no Senhor não se aplica somente se o pais são crentes ou não, significa que Deus está ordenando. Em Colossenses 3.20 podemos ver uma explicação a isso: “é grato diante do Senhor”, ou seja, faz parte de nossa devoção a Deus sermos obedientes aos nossos pais. Basta ver Lv 19.2,3a, o texto mostra que a relação de santidade ao Senhor está, também, relacionada ao fato de os filhos obedecerem seus pais.

Portanto, um filho que diz que serve ao Senhor e não obedece a seus pais, ele, na verdade, não ama a Deus e nunca obedecerá a nenhum superior. E ai nós podemos entender o porquê dos filhos viverem em pé de guerra com seus pais, não é porque os pais são quadrados ou retrógrados, mas porque os filhos não vivem em devoção a Deus, possuem uma comunhão prejudicada com o Senhor. 

Como o filho deve obedecer – 6.2


A forma que a Bíblia coloca de como os pais devem ser obedecidos é através de honra (reverência). Enquanto alguns filhos têm rancor, raiva, não perdoam e desonram seus pais, aquele que serve ao Senhor devem honrar e amar a seus pais.

Devemos entender uma coisa, entre os mandamentos qual a diferença de desobedecer a Deus com desonras e idolatrias e o pecado de desonrar os pais? Nenhuma! Filhos que desobedecem aos pais, não obedecem outras pessoas. Filhos que não honram seus pais, não honram a Deus. A palavra “honra” (Êx. 20.12) é a mesma utilizada em algumas passagens para falar da honra que o povo eleito deve dar a Deus (cf. 1Sm 2.30 [honrar]; Sl 22.23 [reverenciar]; Pv 3.9 [honrar]; Is 24.15 [glorificar]). 

É o primeiro mandamento como promessa, pode-se entender a primeira promessa da segunda tábua dos dez mandamentos. Deus promete abençoar aqueles que honram, respeitam e amam a seus pais.

Por que o filho deve obedecer? – 6.3

A promessa para aqueles que honram seus pais é: “Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.

Aqui não devemos entender que os filhos que honram e amam seus pais terão vinda longa ou serão bem-sucedidos, mas que a vida em sociedade será bem e longa. Ou seja, uma sociedade bem fundamentada começa com uma família que serve e ama ao Senhor.

Mas podemos entender esse “para que te vá bem, e seja de longa vida sobre terra” de uma outra maneira. Pois, se olharmos para Êx. 20.12 veremos que Paulo não usa o mesmo tom da promessa que Moisés relata: “para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Êx. 20.12). Veja que o texto se refere à terra que o povo estava prestes a possuir, e Paulo não menciona isso. 

Quando olhamos para um dos temas principais de Efésios - que é o tema da “nova criação” (Ef 2.15; 3.9; 4.13, 24) -, podemos entender que a ideia da nova criação esteja por detrás do pensamento do apóstolo, como mostra Frank S. Thielman: 

“Os filhos cuja obediência aos pais tem origem no compromisso com 'o Senhor' (6.1) viverão eternamente, não numa terra em particular, com fronteiras nacionais, como o antigo Israel, mas numa terra sem fronteiras, como Deus pretendia que fosse ao criá-la.

Ou seja, uma das formas que os filhos podem mostrar publicamente que fazem parte da "nova criação" é obedecendo e honrando aos seus pais. 

Conclusão 

A obediência aos pais não faz, somente, parte de nossa devoção a Deus, mas expressa a realidade da nova criação em Cristo Jesus e uma vida cheia do Espírito Santo.

Aplicação 

Devemos obedecer aos nossos pais em tudo, indistintamente? Não! As ordens que eles nos dão que contrariam a vontade de Deus podem ser desobedecidas com amor (cf. Dt 13.6-8).  

Não copie seus amigos. Basta lembrar do relato que 1Reis nos mostra. No capítulo 12.6-11 o autor relata que Roboão estava com uma dúvida de como ele deveria tratar o povo. Ele pediu conselho aos anciãos sobre como poderia proceder, e eles disseram ao jovem rei que deveria ser amigo do povo (vv. 6,7), no entanto, ele rejeita. Não satisfeito, o texto mostra que ele busca conselhos com os jovens da cidade os quais haviam crescido com ele (vv. 8-10) e o conselho deles fizeram com que Roboão fosse pior que seu pai. O final da história todos nós já sabemos: o povo de Israel se rebelou (vv. 16-19). 

Coloque em ordem o relacionamento com seus pais. Passe mais tempo com eles, pois um dia você terá que sair de casa e esse contato diminuirá. Lave louça com a sua mãe, lave o carro com seu pai, ajude-o consertar as coisas em casa, vá ao mercado com eles. Saia um pouco da rede social e socialize com seus pais. 

Você não conseguirá cumprir tudo isso sem a ajuda do Espírito Santo. Se nós olharmos Efésios 5.18 veremos que é dever do crente ser cheio do Espírito Santo e uma das características deste enchimento é o nosso relacionamento com os nossos pais. Portanto, rogamos ao Pai que Ele nos encha com o Seu Santo Espírito, para que possamos ter uma vida que glorifique o Seu nome e que tenhamos um relacionamento com nossos pais que expresse o nosso relacionamento com Deus. 

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Nota:
1 - THIELMAN, Frank, S. Efésios. In: BEALE, G. K., CARSON, D. A. (org). Comentário do uso do Antigo Testamento no Novo Testamento. – São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 1028

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Autor: Denis Monteiro
Fonte: Bereianos

sábado, 20 de maio de 2017

O fim da “Nova República”


Pare, leia e pense!

Delação premiada do grupo JBS atinge 1890 políticos, de vereadores ao presidente da república
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Ontem Lauro Jardim, do Globo, revelou que os donos da JBS – empresa que no governo PT se tornou uma das maiores do mundo – gravaram Michel Temer indicando seu ex-assessor para atuar numa operação de compra de silêncio de Eduardo Cunha. Há um grampo no qual Aécio Neves (afastado hoje do Senado pelo STF) pede R$ 2 milhões para arcar com sua defesa. E foi dito que o ex-ministro de Dilma, Guido Mantega, repassava propina a parlamentares petistas e aliados.
O Antagonista apurou que a delação premiada do grupo JBS atinge 1890 políticos, do presidente da República a vereadores. Ontem só se viu uma pequena parte da delação dos donos de um das maiores indústrias de alimentos do mundo. De acordo com Diego Escosteguy, a delação da JBS também cita pagamentos de propina para o Instituto Lula.
Mas que ninguém se engane. Temer e seus aliados (que chegaram ao poder com votos e apoio do PT) são só a outra metade da ORCRIM que capturou o Brasil: cortejaram UNE, MST e CUT; fizeram corpo mole ao não abolir a lei Rouanet e o imposto sindical; colocaram nas presidências da câmara e do senado dois investigados na Lava Jato; mantêm no governo vários ministros acusados de corrupção; agem para esvaziar a Lava Jato.



Para complicar o cenário político, se Temer renunciar, for cassado ou sofrer impeachment, quem assumirá a presidência será Rodrigo Maia; se ele virar réu, Eunício Oliveira assumiria; e se este virar réu, Carmen Lucia, presidente do STF, assume o cargo até que um novo presidente seja eleito indiretamente, pelo Congresso Nacional. Como tudo que está ruim pode piorar, o PSOL, partido de extrema-esquerda, começou uma campanha inconstitucional por “Diretas Já”, para lucrar com o cenário de aprofundamento da crise e tentar com que Lula – que deve ser condenado em 1ª instância em breve – seja candidato em nova eleição.
Se o PMDB é classificado como partido “pega-tudo” de centro, o PSDB só se diferencia do PT por ser a esquerda que sabe usar talheres numa refeição. Que a Lava-Jato prenda todos os corruptos travestidos de homens públicos, e que os partidos beneficiados pela corrupção sejam cassados.
Mas que não haja ilusões. Agora, tudo ficou mais difícil para os brasileiros, logo num momento em que a economia estava se recuperando. A aprovação das reformas trabalhista e da previdência será impossível. E o povo pagará caro pela corrupção endêmica que assola a estrutura política brasileira, pois a economia vai desabar junto com os políticos. O país – com 14 milhões de desempregados e um parque industrial seriamente afetado – vai mergulhar na pior crise política e econômica da sua história.
O Brasil realmente não é para iniciantes.
“Ergue-te, SENHOR, na tua ira; […] Desperta-te, meu Deus, tu que decretas a justiça. […] Que a maldade dos ímpios cesse, mas que o justo se estabeleça; pois tu, ó Deus justo, provas o coração e os pensamentos. Deus […] salva os retos de coração. […] O ímpio gera a perversidade, concebe a maldade e dá à luz a falsidade. Quem abre uma cova e a torna mais profunda, acabará caindo na cova que fez. Sua maldade recairá sobre sua cabeça […]. Eu louvarei o SENHOR segundo sua justiça e cantarei louvores ao nome do SENHOR, o Altíssimo.” (Sl 7.6,9-10,14-17)
Por Franklin Ferreira
Postado com permissão pela VINACC
Imagem: Reprodução

Mais de 1.600 são convertidas a Jesus após igrejas se unirem para evangelizar cidade


A união de mais de 350 igrejas está resultando em um grande avivamento no Texas. Os moradores locais estão sendo evangelizados nas ruas, escolas e restaurantes.
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Um movimento de evangelismo promovido por mais de 350 igrejas em Dallas/Fort Worth, no Texas, está resultando em um grande avivamento nos Estados Unidos.
Os cristãos que fazem parte do “reviveTX” têm como objetivo compartilhar o Evangelho com os moradores da região por 50 dias, em um período que se iniciou na Páscoa e vai até Pentecostes.
Os resultados testemunhados pelo ministério são surpreendentes — mais de 1.600 pessoas teriam crido em Jesus Cristo desde que o reviveTX começou, em abril. Os participantes do movimento estão pregando o Evangelho aos moradores de 10 regiões do Metroplex, no Texas.
Segundo Kyle Martin, fundador da organização Time to Revive, todos os voluntários foram equipados e treinados para compartilharem sua fé.
Para Martin, essa é uma forma de ver os cristãos retornando para os princípios da igreja descrita no livro de Atos. “É tão simples que as pessoas pensam: ‘Qual é o truque?’ Mas realmente não existem truques. Estamos apenas fazendo o que Deus nos pediu para fazer”.
Martin conta que os participantes vão às ruas para compartilhar o Evangelho pela manhã, tarde e à noite, mas isso não é tudo.
Imagem: ReviveTX Facebook
“O Senhor vem abrindo portas para nós entrarmos nas escolas públicas e compartilhar o Evangelho”, disse ele. “Estamos entrando em restaurantes fast-food e temos ido em vários estabelecimentos”.
“Aqui, os cristãos estão começando a realmente crer, pois eles já foram transformados por Cristo e querem compartilhar o Evangelho onde eles estiverem”, acrescentou Martin.
Além de serem evangelizados, Martin disse que os novos convertidos estão sendo discipulados pelo ministério reviveTX.
“Todas as noites em nossos cultos, a razão pela qual estamos vendo esse movimento é que estamos alinhando todas estas pessoas que conheceram o Senhor durante o dia”, explicou. “À noite, nós dizemos nos cultos: ‘Eu preciso de você para discipular essa pessoa’”.
ReviveTX está previsto para se encerrar em Pentecostes, no dia 4 de junho.
Com informções da CBN News
Tradução Guiame
Imagem: ReviveTX

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Afinal, o Que é Orar?

Augustus Nicodemus Lopes
Orar a Deus deveria ser uma coisa simples. Todavia, poucos assuntos precisam de mais esclarecimentos do que a oração. Há muitos conceitos errados sobre a oração por causa do misticismo e da superstição que acometem o ser humano (não somente os brasileiros), por falta de mais conhecimento bíblico sobre o assunto e por causa de ideias equivocadas que as pessoas têm sobre Deus. Seguem alguns pontos sobre oração que penso que são fundamentais e também relevantes para nós hoje. Estou pressupondo o básico: quem vai orar acredita que Deus existe e que Ele recompensa os que o buscam (Hb 11.1-2 e 6).
1 – Orar é basicamente apresentar a Deus, mediante Jesus Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, nossos desejos, necessidades, confissão de pecados, intercessões, agradecimentos. A razão é que somente o Deus Triúno conhece nossos corações, é capaz de atender os pedidos e o único que pode perdoar pecados. Portanto, não há qualquer fundamento bíblico para dirigirmos nossas orações a quaisquer criaturas, vivas ou mortas, mas somente ao Deus Triúno (2 Sm 22:32; 1Rs 8:39; Is 42:8; Sl 65:1-4;145:16,19; Mq 7:18-20; Mt 4:10; Lc 4:8; Jo 14:1; At 1:24; Rm 8:26-27; Jo 14:14 e dezenas de outros textos que falam de nos dirigirmos a Deus).

2 – O Novo Testamento nos ensina que devemos orar a Deus em nome de Jesus Cristo. A razão é que o pecado nos afastou de Deus e não podemos nos aproximar dele por nossos próprios méritos. Jesus Cristo é o único, na terra e no céu, que foi constituído pelo próprio Deus como mediador entre ele e os homens. Não há qualquer base bíblica para se chegar a Deus em oração pela mediação de qualquer outro nome. A Bíblia nos ensina que “não há outro nome dado aos homens” (At 4:12) e que “há somente um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo” (1Tim 2:5). (Ver ainda Jo 14:6; Ef 3:12; Cl 3:17;Hb 7:25-27;13:15).

3 – Orar em nome de Jesus é nos achegarmos a Deus confiados nos méritos de Jesus Cristo e no perdão de pecados que ele nos conseguiu por meio de sua morte na cruz. É pedir a Deus com base nos merecimentos de Cristo e não nos nossos. É renunciar a toda justiça própria e chegarmos esvaziados de nós mesmos diante de Deus, nada tendo para oferecer em nosso favor a não ser a obra daquele que morreu e ressuscitou por nós. Onde não houver esta disposição e atitude, invocar o nome de Jesus é vão. O nome de Jesus não é um talismã ou uma palavra mágica, ou a senha para desbloquear as bênçãos de Deus. Não funciona nos lábios daqueles que ainda confiam em si mesmos e na sua própria justiça, ainda que repitam este Nome dezenas de vezes em oração (Mt 6:7-8; 7:21; Lc 6:46-49; Jo 14:13,14; At 19:13-16; 1Jo 5:13-15; Hb 4:14-16).

4 – Embora possamos pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos, todavia, só deveríamos orar por aquelas que trazem a maior glória de Deus, que promovem o crescimento do Reino de Deus neste mundo e que são para nosso bem, sustento, proteção, alegria, bem como de nosso próximo. Foi isto que Jesus nos ensinou a pedir na oração do “Pai Nosso” (Mt 6:9-13), além de outras coisas afins (Lc 9:11-13). Assim, é tentar a Deus orarmos por coisas ilícitas e pedir coisas que Ele declara, na Bíblia, serem contra a sua vontade (Tg 4:1-3; Mt 20:20-28).

5 – Em nossas orações, deveríamos nos lembrar de orar por outras pessoas. A Bíblia nos ensina a pedir a Deus pelos irmãos em Cristo, pela Igreja de Cristo em todo o mundo, pelos governantes, por nossos familiares e pessoas de todas as classes, inclusive pelos nossos inimigos. Todavia, não há qualquer base bíblica para orarmos pelos que já morreram ou oferecer petições em favor dos mortos (Gn 32:11; 2Sm 7:29; Sl 28:9; Mt 5:44; Jo 17:9 e 20; Ef 6:18; 1Tm 2:1-2; 2Ts 1:11; 3:1; Cl 4:3).
6 – Deus nos encoraja a trazer diante dele as nossas petições. Todavia, ainda que a eficácia de nossas orações dependa exclusivamente dos méritos de Cristo, Deus nos ensina em sua Palavra que há determinadas atitudes nos que oram que fazem com que ele não atenda estas orações, como brigas entre irmãos, mundanismo e egoísmo, tratar mal a esposa, pecados ocultos, incredulidade e dúvidas, falta de perdão a quem nos ofende, hipocrisia, vãs repetições, entre outras coisas (Mt 5:23-24; Tg 4:1-3; 1Pe 3:7; Sl 66:18; Pv 28:13; Is 59:1-2; Tg 1:6-7; Mt 6:14-15; Mt 6:5; Mt 6:7-8). Por outro lado, se nossas orações são respondidas, isto não se deve à nossa santidade, mas à graça de Deus mediante Jesus Cristo, que nos habilita a viver de forma agradável a ele (1Jo 3:21-22), e ao fato de que as orações, por esta mesma graça, foram feitas de acordo com a vontade de Deus (1Jo 5:14).
7 – Deus requer fé da parte dos que oram (Hb 3:12; 11:6; Jer 29:12-14; Tg 1:5-8; 5:15). Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que imaginamos (Hb 4:14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1Jo 5:14-15). Orar com fé não significa determinar a Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem.
Se houvesse mais oração verdadeira a Deus por parte dos que professam conhecê-lo mediante Jesus Cristo, quem sabe veríamos aquele avivamento e reforma espirituais que tanto desejamos para nossa pátria?
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cron 7:14).

Fonte: O Tempora, O Mores

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