sexta-feira, 7 de abril de 2017

“A Cabana: O fim do discernimento evangélico”, diz Albert Mohler

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A Cabana é um alarme para o cristianismo evangélico. A popularidade desse livro entre os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico entre nós – uma falha no próprio entendimento do Evangelho de Cristo.
O mundo editorial vê poucos livros alcançarem o status de blockbuster, mas A Cabana, de William Paul Young já ultrapassou esse ponto. O livro, originalmente auto-publicado por Young e mais dois amigos, já vendeu mais de 10 milhões de cópias e foi traduzido para em mais de trinta línguas. Já é um dos livros mais vendidos dois últimos tempos, e seus leitores são muito entusiasmados.
De acordo com Young, o livro foi escrito originalmente para seus filhos. Essencialmente, a história pode ser descrita como uma teodicéia narrativa – uma tentativa de responder às questões sobre o mal e o caráter de Deus por meio de uma história. Nessa história, o personagem principal está enfrentando grande sofrimento após o seqüestro e homicídio brutal de sua filha de sete anos, quando recebe um convite que se torna um chamado de Deus para encontrá-lo na mesma cabana onde sua filha foi assassinada.
Na cabana, “Mack” se encontra com a divina Trindade: “Papa”, uma mulher afro-americana; Jesus, um carpinteiro judeu; e “Sarayu”, uma mulher asiática revelada como sendo o Espírito Santo. O livro é na maior parte uma série de diálogos entre Mack, Papa, Jesus e Sarayu. Essas conversas revelam um Deus bem diferente do Deus da Bíblia. “Papa” é alguém que nunca faz algum julgamento e parece muito determinado em afirmar que toda a humanidade já foi redimida.
A teologia de A Cabana não é incidental na história. De fato, em muitos pontos a narrativa parece servir apenas como estrutura para os diálogos. E os diálogos revelam uma teologia que é, no mínimo, inconvencional e indubitavelmente herética sob alguns aspectos.
Enquanto o dispositivo literário de uma “trindade” incomum das pessoas divinas é em si mesmo sub-bíblico e perigoso, as explicações teológicas são piores. “Papa” fala a Mack sobre o momento em que as três pessoas da Trindade “se manifestaram à existência humana como o Filho de Deus”. Em lugar algum da Bíblia se fala sobre o Pai ou o Espírito vindo à existência humana. A Cristologia do livro é semelhantemente confusa. “Papa” diz a Mack que, mesmo Jesus sendo completamente Deus, “ele nunca dependeu de sua natureza divina para fazer alguma coisa. Ele apenas viveu em relacionamento comigo, vivendo da mesma maneira que eu desejo viver em relacionamento com todos os seres humanos”. Quando Jesus curou cegos, “Ele o fez apenas como um ser humano dependente e limitado, confiando em minha vida e meu poder trabalhando nele e através dele. Jesus, como ser humano, não tinha poder algum em si para curar qualquer pessoa”.
Há uma extensa confusão teológica para desbaratar aí, mas é suficiente dizer que a igreja cristã tem lutado por séculos para ter um entendimento fiel da Trindade para evitar exatamente esse tipo de confusão – um entendimento que põe em risco a própria fé cristã.
Capa do livro “A Cabana”, de William P. Young
Jesus diz a Mack que é “a melhor forma para qualquer humano se relacionar com Papa ou Sarayu”. Não o único caminho, mas apenas o melhor caminho.
Em outro capítulo, “Papa” corrige a teologia de Mack ao afirmar “Eu não preciso punir as pessoas pelo pecado. O pecado é a própria punição, te devorando por dentro. Não é meu propósito puni-lo; minha alegria é curá-lo”. Sem dúvida alguma, o prazer de Deus está na expiação alcançada pelo Filho. Entretanto, a Bíblia revela consistentemente que Deus é o santo e correto Juiz, que irá de fato punir pecadores. A idéia de que o pecado é meramente “a própria punição” se encaixa no conceito oriental de karma, não no evangelho cristão.
O relacionamento do Pai com o Filho, revelado em textos como João 17, é rejeitado em favor de uma igualdade absoluta de autoridade entre as pessoas da Trindade. “Papa” explica que “nós não temos nenhum conceito de autoridade final entre nós, apenas unidade”. Em um dos parágrafos mais bizarros do livro, Jesus fala para Mack: “Papa está tão submisso a mim como eu estou a ele, ou Sarayu a mim, ou Papa a ela. Submissão não tem a ver com autoridade e não é obediência; tem a ver com relacionamentos de amor e respeito. Na verdade, somos submissos a você da mesma forma”.
A submissão da trindade a um ser humano – ou a todos os seres humanos – teorizada aqui é uma inovação teológica do tipo mais extremo e perigoso. A essência da idolatria é a auto-adoração, e a idéia de que a Trindade é submissa (de qualquer forma) à humanidade é indiscutivelmente idólatra.
Os aspectos mais controversos da mensagem do livro envolvem as questões de universalismo, redenção universal e reconciliação total. Jesus diz a Mack: “Aqueles que me amam vêm de todos os sistemas existentes. São Budistas ou Mórmons, Batistas ou Muçulmanos, Democratas, Republicanos e muitos que não votam ou não fazem parte de qualquer reunião dominical ou instituição religiosa”. Jesus acrescenta, “Eu não tenho nenhum desejo de torná-los cristãos, mas apenas acompanhá-los em sua transformação em filhos e filhas do meu Papa, em meus irmãos e irmãs, meus Amados”.
Mack faz então a pergunta óbvia – todos os caminhos levam a Cristo? Jesus responde “muitos caminhos não levam a lugar algum. O que significa que eu vou caminhar por qualquer caminho para te achar”.
Dado o contexto, é impossível não tirar conclusões essencialmente universalistas ou inclusivistas sobre o pensamento de William Young. “Papa” diz a Mack que ele está reconciliado com todo o mundo. Mack questiona: “Todo o mundo? Você quer dizer aqueles que acreditam em você, certo?”. “Papa” responde “O mundo inteiro, Mack”.
Tudo isso junto leva a algo muito parecido com a doutrina da reconciliação proposta por Karl Barth. E mesmo que Wayne Jacobson, colaborador de William Young, tenha lamentado que a “auto intitulada polícia doutrinária” tenha acusado o livro de ensinar a reconciliação total, ele reconhece que as primeiras versões dos manuscritos eram muito influenciadas pelas convicções “parciais, na época” de Young na reconciliação total – o ensino de que a cruz e a ressurreição de Cristo alcançaram uma reconciliação unilateral de todos os pecadores (e toda a criação) com Deus.
James B. DeYoung, do Western Theological Seminary, especialista em Novo Testamento que conhece William Young há anos, afirma que Young aceita uma forma de “universalismo cristão”. A Cabana, ele afirma, “está fundamentado na reconciliação universal”.
Mesmo quando Wayne Jacobson e outros reclamam daqueles que identificam heresias em A Cabana, o fato é que a igreja Cristã identificou explicitamente esses ensinamentos exatamente como são – heresia. A questão óbvia é: Como é que tantos cristãos evangélicos parecem não apenas serem atraídos para essa história, mas para a teologia apresentada na narrativa – uma teologia que em muitos pontos conflita com as convicções evangélicas?
Observadores evangélicos não estão sozinhos nessa questão. Escrevendo em The Chronicle of Higher Education (A Crônica da Alta Educação N. T.), o professor Timothy Beal da Case Western University argumenta que a popularidade de A Cabana sugere que os evangélicos talvez estejam mudando sua teologia. Ele cita os “modelos metafóricos não bíblicos de Deus” do livro, assim como o “não hierárquico” modelo da Trindade e, mais importante, “a teologia da salvação universal”.
Beal afirma que nada dessa teologia é parte da “teologia evangélica tradicional”, e então explica: “De fato, todas as três estão enraizadas no discurso acadêmico radical e liberal dos anos 70 e 80 – trabalho que influenciou profundamente a teologia da libertação e o feminismo contemporâneo, mas, até agora, teve pouco impacto nas conjecturas teológicas não acadêmicas, especialmente dentro do meio religioso tradicional”.
Ele então pergunta: “O que essas idéias teológicas progressivas estão fazendo dentro desse fenômeno evangélico pop?”. Resposta: “Poucos de nós sabemos, mas elas têm sido presentes nas margens liberais do pensamento evangélico por décadas”. Agora, continua, A Cabana tem introduzido e popularizado esses conceitos liberais mesmo em meio aos evangélicos tradicionais.
Timothy Beal não pode ser considerado apenas um “caçador de heresias” conservador. Ele está empolgado com a forma que essas “idéias teológicas progressivas” estão “se infiltrando na cultura popular por meio dA Cabana”.
De forma similar, escrevendo em Books & Culture (Livros & Cultura N.T.), Katherine Jeffrey conclui que A Cabana “oferece uma teodicéia pós-moderna e pós-bíblica”. Enquanto sua maior preocupação é o lugar do livro “em um cenário literário cristão”, ela não pode evitar o debate dessa mensagem teológica.
Ao avaliar o livro, deve manter-se em mente que A Cabana é uma obra de ficção. Mas é também um argumento teológico, e isso não pode ser negado. Um grande número de romances e obras de literatura notáveis contém aberrações teológicas e até heresias. A questão crucial é se a aberração doutrinária é apenas parte da história, ou é a mensagem da obra propriamente dita. Quando se fala em A Cabana, o fato mais perturbante é que muitos leitores são atraídos pela mensagem teológica do livro, e não enxergam como ela é conflitante com a Bíblia em tantos pontos cruciais.
Tudo isso revela um fracasso desastroso do discernimento evangélico. É difícil não concluir que o discernimento teológico é agora uma arte perdida entre os evangélicos – e essa perda só pode levar à catástrofe teológica.
A resposta não é banir A Cabana ou tirá-lo das mãos dos leitores. Não devemos temer livros – devemos lê-los para respondê-los. Precisamos desesperadamente de uma restauração teológica que só pode vir através da prática do discernimento bíblico. Isso requer de nós identificarmos os perigos doutrinários de A Cabana, para termos certeza. Mas nossa tarefa verdadeira é reaproximar os evangélicos dos ensinos da Bíblia sobre essas questões e cultivar um rearmamento doutrinário dos cristãos.
A Cabana é um alarme para o cristianismo evangélico. É o que dizem afirmações como as de Timothy Beal. A popularidade desse livro entre os evangélicos só pode ser explicada pela falta de conhecimento teológico básico entre nós – uma falha no próprio entendimento do Evangelho de Cristo. A perda trágica da arte do discernimento bíblico deve ser assumida como uma perda desastrosa de conhecimento bíblico. Discernimento não consegue sobreviver sem doutrina.

Com informações Voltemos ao Evangelho
Tradução: iPródigo
Imagem: reprodução web

Por que a América Latina é a única região do mundo onde o islã não cresce

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O islã é a religião que mais cresce no mundo. Espera-se que, até o final do século, ela ultrapasse o cristianismo para se tornar a religião com o maior número absoluto de fiéis do planeta.
Na América Latina, contudo, o aumento do número de seguidores do Corão não acompanha o ritmo registrado em outras partes do mundo.
Estudo feito pelo Centro de Pesquisas Pew, dos Estados Unidos, aponta a América Latina como a única região onde a taxa de crescimento da população estimada para 2050 supera com folga o aumento de muçulmanos.
O levantamento prevê que, entre 2010 e 2050, a região tenha uma população 27% maior e um incremento de 13% no número de seguidores do islã. Nesse mesmo período, o número de muçulmanos deve crescer 73% em todo o mundo, enquanto o crescimento populacional deve ser de 35%.
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Intitulado O Futuro das Religiões do Mundo, o estudo prevê que, em 2050, o número de muçulmanos no mundo será “quase igual” ao de cristãos, e que, “mantidas as tendências demográficas atuais, o número de muçulmanos deverá ultrapassar o de cristãos até o final do século”.
No que concerne América Latina e Caribe, o estudo usa dados de 19 países. Ele estima em 940 mil a população de muçulmanos na região para 2050, número inferior à quantidade de seguidores do islã registrada em 2010 em países como Espanha ou Itália.
O que explica o fato de o islamismo ser menos popular entre os latino-americanos? Veja abaixo, três aspectos que explicam tendência:
1. Poucos fiéis e pouco apelo a imigrantes
A América Latina é considerada uma região única porque abriga uma fração mínima dos cerca de 1,6 bilhões de muçulmanos no mundo e não registra um intenso fluxo migratório de pessoas procedentes de países onde o islã é a principal religião.
“Estimamos que em 2010 eram 840 mil vivendo em todos os países da região, incluindo o Caribe”, disse à BBC Conrad Hackett, demógrafo e diretor associado do Centro de Pesquisas Pew.
Segundo Hackett, não há nenhuma evidência de que o mesmo fenômeno observado nos EUA e no Canadá, onde a imigração impulsiona o crescimento do islã, esteja se repetindo em países latino-americanos.
Aumento da população muçulmana para 2050
Estados Unidos e Canadá 179%
África subsaariana 170%
Oriente Médio e Norte da África 74%
Europa 63%
Ásia-Pacífico 48%
América Latina 13%
Centro de Pesquisas Pew
“Na América do Norte, a população muçulmana não é muito numerosa, mas vemos uma tendência migratória em curso com grandes quantidades de pessoas chegando de países onde a maioria segue o islã. Nem todos os imigrantes são muçulmanos, mas eles são maioria”, explica o demógrafo.
Hackett diz que os EUA e o Canadá atraem imigrantes não apenas por oferecer melhores oportunidades econômicas, mas também porque têm programas para acolher refugiados e, no caso dos EUA, loteria de vistos. Em 2018 serão distribuídos, por seleção aleatória, 55 mil vistos de imigrantes a pessoas que nasceram em países com baixas taxas de imigração para os EUA.
O demógrafo admite que, por motivos econômicos, o fluxo migratório pode mudar e transformar a América Latina em destino de muçulmanos. Contudo, ele afirma que, até o momento, não há nenhuma evidência de que isso acontecerá no mesmo volume já registrado na América do Norte.
2. Conversões
O aumento de muçulmanos pode ser impactado pelo número de pessoas que se convertem ao islã.
Mas, segundo o levantamento, não há evidência robusta de que muitas pessoas estejam trocando suas religiões pelo islã na América Latina e no Caribe.
“Poderia fazer diferença se muita gente na região estivesse mudando de religião. Por exemplo, pessoas que cresceram católicas, mas se sentiram atraídas pelo islã e se convertem. Mas não há evidencia de que seja um fenômeno importante”, argumenta Hackett.
O especialista observa que trocas de religião na região ocorrem com mais vigor dentro do próprio cristianismo, com católicos passando a ser evangélicos.
“O pentecostalismo está crescendo mais rápido que o conjunto da população [na América Latina]”, afirma Hackett.
3. Número de filhos
O crescimento do islã é impulsionado também pelo alto número de filhos de muçulmanos, sua alta taxa de fecundidade.
“Na África, onde islã é muito forte, cada mulher tem 4, 5 ou 6 filhos, o que acelera o ritmo de crescimento da população tanto no caso dos muçulmanos quanto dos cristãos. Mas, na América Latina, ainda que a região já tivesse mostrado taxas elevadas no passado, em muitos países, as mulheres estão tendo 1, 2, 3 filhos”, aponta Hackett.
Para ele, é uma taxa relativamente modesta e não há evidências que indiquem que muçulmanas latino-americanas tenham mais filhos. Ele pondera, contudo, que suas estimativas são conservadoras, e que talvez a taxa de fecundidade entre as muçulmanas na região seja um pouco mais alta que a média.
Países da América Latina com mais muçulmanos
(números correspondentes a 2010)
Argentina 400.000
Venezuela 90.000
Brasil 40.000
Panamá 30.000
Colômbia 10.000
Honduras 10.000
Centro de Pesquisas Pew
“A Argentina, por exemplo, é o país da América Latina com maior número de seguidores do islã, mas não temos dados específicos sobre a taxa de fecundidade dos muçulmanos. Muitas vezes, quando um grupo de religiosos é muito pequeno, o censo não tem dados e fica difícil saber quais são suas características”, observa o demógrafo.
No Brasil, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou 35 mil seguidores do islã em todo país, mediante uma população total de 190,7 milhões, no censo de 2010. Um terço dos muçulmanos no censo estaria na região metropolitana de São Paulo – e muitos deles são convertidos.
Os números do IBGE para o Brasil, aliás, não seguem necessariamente as tendências para a região apontadas pelo Pew. Enquanto o centro americano prevê um crescimento de 13% na população muçulmana na América Latina entre 2010 e 2050, o IBGE diz que o número de muçulmanos no Brasil cresceu 29,1% de 2000 a 2010.
Mas, para Hackett, a América Latina com um todo tem uma população muçulmana tão pequena que, mesmo se houve uma grande onda de imigração de seguidores do islã na região, levaria um tempo para que ela passasse a crescer num ritmo maior que o do aumento da população total, como acontece em outros países, especialmente na Europa e na Ásia.

Com informações BBC – Brasil
Imagem: reprodução

O remédio do evangelho para a homossexualidade

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A Bíblia revela que o sexo foi criado por Deus e é bom. Foi ideia dele. Logo as primeiras palavras de Deus registradas e dirigidas à humanidade encapsulam os ensinamentos da Bíblia sobre o sexo: “
Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gênesis 1.28). Este mandamento positivo demonstra que o sexo foi designado para glorificar a Deus, fortalecer o vínculo entre marido e mulher, ser experimentado exclusivamente entre um homem e uma mulher no relacionamento conjugal e propagar a raça humana.

Neste lado da queda, o sexo e a sexualidade são distorcidos em graus menores ou maiores. No entanto, hoje existe a controvérsia intensa sobre a homossexualidade nos círculos evangélicos e, cada vez mais, nas igrejas reformadas também. Não somente a homossexualidade é frequentemente apresentada como boa, mas também é apresentada como algo a ser buscado com a bênção de Deus. É alarmante que a aceitação do comportamento homossexual entre evangélicos professos esteja aumentando. Nós ouvimos de algumas pessoas que o tipo de relações homossexuais que vemos hoje (amorosas, monogâmicas) não são abordadas nas Escrituras. Embora essa tendência pareça continuar, essas visões revisionistas devem ser rejeitadas pelos seguidores de Jesus Cristo.

A Palavra de Deus é firme em sua visão negativa da homossexualidade e do desejo sexual pelo mesmo sexo. A Bíblia é o padrão infalível pelo qual devemos ver a homossexualidade e entender o remédio do evangelho para isso. Infelizmente, a confiabilidade da Bíblia nessa área tem sido questionada atualmente por muitos que reivindicam a fé cristã. Os cristãos que veem a Escritura como autoritativa e inspirada não devem aceitar esta visão diluída da Palavra de Deus. A Bíblia revela a posição de Deus a respeito dos problemas do coração humano, sendo a homossexualidade um dentre muitos.

Como os cristãos devem pensar sobre a homossexualidade? Nós precisamos compreendê-la de três maneiras. Primeiramente, a homossexualidade nas Escrituras é sempre mencionada em termos de uma ação, algo feito fisicamente com outra pessoa ou um padrão de pensamento interno e ativo da mente e do coração. A palavra grega mais usada para descrever a homossexualidade no Novo Testamento é arsenokoites, que se refere a um homem deitado com outro homem. Portanto, sempre que é mencionada, é sempre definida em termos de uma atividade, um comportamento ou uma pessoa que se envolve nesse comportamento do coração e corpo.

Em segundo lugar, a homossexualidade é chamada de pecado em todas as passagens onde é mencionada. É proibida e é expressamente considerada como contrária à vontade de Deus. As Escrituras afirmam isso claramente em Gênesis 19.4-9; Levítico 18.22, 20.13; 1Timóteo 1.9-10 e Judas 7. Romanos 1.24-27 também descreve a atividade da paixão e da luxúria centradas no coração, bem como o comportamento. Isto se refere a homens e mulheres. O comportamento é listado em 1Coríntios 6.9-11, onde também aprendemos que esta foi a história de alguns cristãos na igreja primitiva. Entre os que tinham experimentado a salvação havia ex-praticantes da homossexualidade.

Portanto, não só o comportamento homossexual do corpo e do coração é definido como pecado, mas também é retratado como consequência e efeito da queda. Referindo-se à realidade do sexo ilícito, Levítico 18.6-19 lista mais de uma dúzia de formas de pecado sexual, incluindo a homossexualidade e o sexo com animais. Novamente, a gravidade do pecado sexual, particularmente da homossexualidade, é fortemente declarada em Romanos 1.24-26, usando frases vívidas e terríveis como “concupiscências de seu próprio coração”, “paixões infames” e ter uma “disposição mental reprovável”. Isso em adição aos versículos em Judas que falam de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” e de pessoas que “havendo-se entregado à prostituição... seguindo após outra carne”. Esta última designação está especificamente ligada ao que aconteceu em Sodoma e Gomorra.

Mas, Deus realmente deve comunicar que o mau uso do sexo nas formas acima mencionadas (e, por inferência, os desejos que levam a esse mau uso) é proibido e considerado como pecado? É claro. Nossos desejos, especialmente os nossos desejos sexuais, nunca são neutros. Ver o desejo pelo mesmo sexo como neutro, especialmente quando esse desejo objetifica a outra pessoa sexualmente ou vê a pessoa meramente como um objeto de paixão sexual, é entender mal a profundidade e a complexidade do pecado. Na Escritura, o coração é muitas vezes visto como o centro dos nossos desejos. Em Marcos 7.21, Jesus descreve o coração como o centro de toda imoralidade sexual e sensualidade. Essas inclinações são retratadas como coisas vis que vêm do interior. Ele está falando sobre desejo, seja o objeto desse desejo alguém do sexo oposto ou do mesmo sexo. Tiago 1.14-15 nos diz que somos atraídos e seduzidos por nossos desejos e que o desejo dá à luz o pecado. O desejo não é uma parte neutra do nosso ser, mas uma parte muito ativa dele.

Certamente essas perspectivas da Escritura são amplamente rejeitadas. Há um fator essencial na tentativa de legitimar a homossexualidade biblicamente. Em termos simples, na cultura de hoje, nossa sociologia está cada vez mais interpretando, definindo e determinando a nossa teologia. O que quero dizer com isso? Houve um tempo em que os crentes rotineiramente olhavam para a Bíblia, tanto para saber como pensar sobre as questões da vida quanto para encontrar soluções para os dilemas que enfrentavam, incluindo questões relacionadas ao sexo e à sexualidade. Isso não é mais assim. Hoje, o impacto e a influência da rede social de alguém e da experiência com amigos e familiares substituíram o que a Bíblia poderia dizer sobre esse assunto. Outro termo para entender esta transferência de autoridade e credibilidade para longe da Palavra de Deus em direção à experiência pessoal é a acomodação cultural. Hoje, parece que muitas pessoas acreditam que as Escrituras devem se curvar às nossas experiências ou às dos outros.

Devemos também notar que a homossexualidade nunca é descrita na Escritura como uma condição ou estado de existência. Ao contrário da ideia moderna de uma “orientação” homossexual inata — um termo usado frequentemente nos últimos vinte e cinco anos ou mais — esse conceito não é encontrado na Escritura. É assumido na Bíblia que podemos nos tornar inclinados ou “orientados” para qualquer coisa a que continuamente entregamos as nossas mentes e corações. Faça algo em pensamento ou em ação muitas vezes e por um período bastante longo, e isso se tornará enraizado em nós.

Contudo, precisamos ter cuidado com o pensamento simplista aqui, especialmente quando refletimos em nossa responsabilidade — algo que muitos não acreditam que têm quando se trata dos seus desejos pelo mesmo sexo ou do seu comportamento. Nós somos o produto das interações complexas de muitos fatores durante muitos anos. Por que alguns são propensos a qualquer número de persuasões psicossociais, incluindo ira, depressão ou dependência química? Eis a resposta: nem sempre escolhemos as nossas lutas ou tentações, embora assumamos a responsabilidade pelo que fazemos com elas. Elas se desenvolvem em nós através de uma interação complexa de temperamento, influências internas e externas, e de nossos próprios eus desejosos, arruinados e pecaminosos.

Nós facilmente e por natureza cooperamos com essas influências de modo que os hábitos do coração e o comportamento se tornem fortes e dominantes. Em certo sentido, somos a soma de milhares de pequenas decisões que tomamos. Nós temos cooperado com os nossos desejos cultivados. Assim, apesar dos fatores externos que podem ter estado envolvidos no desenvolvimento daquelas tentações que achamos particularmente atraentes, ainda assim somos responsáveis por ter vidas piedosas, inclusive na área da sexualidade.

Finalmente, precisamos entender que Deus oferece perdão, um testemunho limpo e restauração por meio de Jesus Cristo para todos os pecadores arrependidos, incluindo aqueles que têm um histórico de comportamento homossexual e outros pecados. Ele não somente nos perdoa por sermos propensos a abusar do seu dom do sexo e sexualidade, mas a sua graça verdadeiramente nos educa “para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tito 2.11-12). Isso não significa necessariamente que podemos fingir que não usamos o sexo como parte de nossa história ou que os desejos sexuais ilícitos não continuarão a nos incomodar ou ser uma fonte de tentação, mas isso significa que a graça de Deus nos dá poder para viver de modo transformado como seguidores de Jesus Cristo. Ele nos capacita a resistir à tentação e a viver para sua glória.

Cristo é mediador dessa graça e capacita os crentes; mas a igreja, o corpo de Cristo, também desempenha um papel crucial. Ouvi um pastor dizer: “O arrependimento mata aquilo que está me matando, sem matar a mim mesmo”. Eu não conheço alguém que possa fazer isso sozinho. Aprender a andar em obediência e a mortificar o nosso pecado e nossa natureza pecaminosa nunca é algo a ser tentado sozinho ou isoladamente. A mudança bíblica é uma atividade comunitária. O chamado da igreja é oferecer apoio e encorajamento àqueles que experimentam atrações pelo mesmo sexo e outras tentações sexuais. Caminhar com aqueles que são tentados dessa maneira significa que ajudamos a suportar os fardos das suas lutas e tentações, oferecendo amizade e companheirismo, e ajudando-os a crer pela primeira vez ou crer novamente no evangelho todos os dias. Isso é o que Cristo faz por nós e é o que precisamos fazer por outros que estão lidando com o pecado sexual. Ao fazer isso, também seremos lembrados de que nós também somos perdoados por nossas transgressões.

***
Autor: John Freeman
Fonte: Ligonier Ministries
Tradução: Camila Rebeca Teixeira
Revisão: William Teixeira

terça-feira, 4 de abril de 2017

42 paquistaneses cristãos preferem a morte que negar à Cristo

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Em maio de 2015 dois terroristas que bombardearam algumas igrejas do distrito de Youhanabad na capital de Lahore formam mortos, desde então, 42 cristãos estão presos, acusados pela morte dos dois terroristas.
Não há evidência ou qualquer prova que leve aos 42 homens, mas o juiz do caso, recentemente fez uma proposta que causou grande polêmica: “Eu garanto a liberdade de vocês, se, se converterem ao Islã”, disse Syed Anees Shah do tribunal ‘anti-terrorista’ de Lahore. Porém nenhum dos cristãos cedeu, apesar da condenação ser morte na forca.
Os líderes da igreja e ativistas cristãos entraram com uma ação governamental contra a promotora de Shah, que claramente tem comprometido a neutralidade do caso. Em entrevista ao jornal britânico ela diz que a oferta era “uma oportunidade de liberdade” dos presos.
O advogado de defesa dos 42 cristãos, Naseeb Anjum, disse à imprensa que esta foi a segunda tentativa de fazer com que os ‘suspeitos’ mudem de religião, convertendo-se ao Islã. Há 6 meses, uma oferta parecida foi apresentada, mas também foi rejeitada.
“Nosso governo deve se desfazer destes elementos que traem o sistema e levam o mal exemplo ao Estado com atos como este”, comentou Anjum.
Um organização britânica que tem tentado ajudar a provar que os acusados não tem ligação alguma com o assassinato dos ‘extremistas’, mas desconfia de infiltrados no governo.
Paquistão tem uma das mais severas leis de “blasfêmia” que prevê fortes punições, inclusive condenando à morte os que ofendem o Islã e aos que abandonam a crença.
O advogado cristão Nadeem Anthony, disse à algum tempo que Bibi recebeu proposta para converter ao Islã em troca da liberdade. Apesar da pena de morte, ela disse: “Minha fé está viva e nunca vou me ‘converter’”.

Conheça o caso de Bibi Aqui.
Com informações BTN
Imagem: reprodução web

sábado, 1 de abril de 2017

EVANGÉLICA, EX-DIARISTA RESGATA MAIS DE 200 CRIANÇAS DA POBREZA E DO TRÁFICO


Marlene desafiou o tráfico de drogas em sua comunidade e hoje alimenta mais de 230 crianças que viviam no mundo do crime.
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Marlene Garcia deixou no passado seu trabalho de empregada doméstica para alimentar cerca de 230 crianças no Morro da Macumba (SP).
Por mais de 20 anos, Marlene foi diarista, mas, no final da década de 1990, trabalhava em uma padaria. Um dia, em 1995, levou os pães que sobraram para a favela e distribuiu –formou-­se uma fila enorme.
Com a ajuda da filha, Vanessa Garcia, 33, ela levou as crianças para a igreja evangélica. Conseguiu aulas de teatro e de música. “Mas uma hora eu percebi que elas queriam mesmo era comer, porque não tinham comida em casa.”

Marlene então começou a pedir alimentos para conhecidos, como as ex-patroas e comerciantes. Dava comida até em garagens da favela. Quando viu, já tinha quase 200 crianças no seu pé.
TRÁFICO E MORTE
No fim dos anos 1990, o Morro da Macumba sofria com uma guerra entre traficantes. Quem viveu na favela na época conta que as crianças eram usadas como soldados, ou como escudos. Morriam.
Assim como o tráfico, a fome também fazia vítimas. Nos anos 2000, um garoto caçava latinhas em uma avenida de Interlagos, bairro onde fica a favela. Ele tinha 13 anos e era responsável pelos irmãos menores –a mãe é alcoólatra. Foi atropelado por um taxista que estava atrasado para uma entrevista de emprego.
Outros dois meninos morreram em cenas parecidas. “Eu via as crianças fazendo malabares no farol, pedindo batata frita no McDonald’s, revirando o lixo do Extra”, conta Marlene. “Vi que todas as crianças iriam morrer”.
Marlene e Vanessa encontraram, em 2005, um galpão na topo da favela, mas o local era usado como ponto de tráfico e cativeiro de sequestros. “Falamos com os traficantes, mostramos o nosso projeto”, lembra Vanessa. Eles toparam sair e o dono oficial do espaço também cedeu à vontade de Marlene.
PROJETO REVIVER
O projeto tem auxílio de outros: empresários pagam as contas, doam comida, amigos ajudam a limpar, a Pastoral da Criança doa metade dos alimentos. As crianças, que passam quatro horas do dia no galpão, têm reforço em matemática e português e aulas de inglês e francês (dada por voluntários). Brincam quase o tempo todo: na região há um grande shopping, mas poucas áreas públicas de lazer.
Quando uma criança cresce, costuma voltar para ajudar o galpão –várias já estão se formando na faculdade. Há 12 anos, o projeto virou oficialmente a ONG Reviver, que não recebe um centavo de nenhum governo, pois “políticos não entram”.
VALE DE OSSOS SECOS
Evangélica, Marlene usa uma imagem bíblica para explicar o nome da ONG: “Reviver é como se você estivesse num vale de ossos secos. Você faz força para levantar. Então você levanta. Revive e vai procurar emprego”
Aos 59 anos, Marlene é um exemplo de compaixão e solidariedade. Seu coração altruísta e sua empatia pelas vítimas da extrema pobreza foram a força-mor para a fundação deste grande projeto.
“Tenho muito dó de criança, não sei por que, começou do nada. Vejo uma com fome, pobrezinha, quero trazer para cá”, diz Marlene, hoje “mãe” de 230 crianças carentes que são alimentadas, bem cuidadas e instruídas nos caminhos do Senhor.
Redação Púlpito Cristão
Com informações da Folha de São Paulo
Imagem: Folha de São Paulo

sexta-feira, 31 de março de 2017

OS 10 PASTORES QUE NÃO CONSIDERO NEM ADMIRO

Sabendo que existem muitos pastores que são tóxicos e destroem o rebanho, decidimos fazer uma lista dos 10 pastores que não consideramos nem admiramos.

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O pastor deve ser um guia protetor para o rebanho. Acreditamos que estes falsos pastores precisam ser identificados e rejeitados.
Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.
Vamos lá então?
1- O que faz do púlpito um palco de shows.
A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.
2- O que explora financeiramente as ovelhas.
Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais). Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.
3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus.
Pastores que determinam lugar, dia e hora para Deus agir não merecem meu respeito. Segunda: Deus age na família; terça: nas finanças; quarta: Deus dá o Espírito Santo; quinta: Deus faz conversões e sexta: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem?
4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vem de Deus.
Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções (falsas) e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem.
5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar.
Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos.
6- O que faz com que seus fieis o adorem.
Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo.
7- O que usa o dinheiro dos dízimos e ofertas para seu próprio enriquecimento.
Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas da igreja que, segundo diz ele, é usado para a obra de Deus. Ele engana multidões que bancam sua vida de ostentação.
8- O que prega a teologia da prosperidade.
Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a Teologia da prosperidade é um câncer, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.
9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras.
Existem pastores que adoram inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreça seus pensamentos e desejos.
10- O que [acha] que determina a ação de Deus.
É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!
Esses são os pastores que não considero e não admiro.
E você? Tem algum pastor que você não considera nem admira? Escreva isso nos comentários!
Por André Sanchez
Blog Esboçando Ideias

Bancada evangélica diz que `diversidade de gênero´ não é papel do MEC

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Em resposta ao decreto 9.005/2017, assinado por Michel Temer, o deputado evangélico Flavinho (PSB-SP) pediu oficialmente a retirada da proposta de `debates sobre gênero´ nas escolas

A bancada evangélica quer que o Ministério da Educação (MEC) retire das funções de uma de suas diretorias o desenvolvimento de programas e ações sobre diversidade de gênero e orientação sexual. O pedido foi encaminhado por ofício ao ministro Mendonça Filho pelo deputado Flavinho (PSB-SP). Ele diz que a inclusão ou não dos temas como política pública da pasta deve passar pelo Congresso.
O deputado contesta um decreto do ministério, publicado no Diário Oficial da União em 14 de março, que reestrutura cargos da pasta. Em anexo, constam as atribuições de cada secretaria e diretoria do MEC. Flavinho diz que o ministério aproveitou a reconfiguração dos cargos para inserir entre as funções da Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania a elaboração de programas sobre os temas.
Desenvolver programas sobre “diversidade de gênero” e “orientação sexual”, no entanto, não é uma novidade na diretoria do MEC. Os termos já constavam como uma de suas obrigações em regra anterior ao decreto publicado este mês.
“A introdução destas terminologias não condiz com o anseio da imensa maioria dos cidadãos, sugiro assim que sejam retirados do decreto supracitado os termos ‘orientação sexual’ e ‘diversidade de gênero’ e aproveito para reafirmar que se o Executivo deseja tratar desta temática que encaminhe ao Congresso Nacional projeto de lei que verse exclusivamente sobre esta temática”, argumenta Flavinho, no ofício.
A bancada evangélica vive em constante patrulha sobre o MEC. Seus representantes monitoram a elaboração de políticas da pasta. Anualmente, nas discussões sobre atualizações da Base Nacional Comum Curricular, reúnem-se com secretários do MEC para tentar barrar a inclusão de questões ligadas à diversidade de gênero no texto.

Com informações O Globo
Imagem: reprodução web

Igreja Luterana ainda tem 70% dos fiéis apesar da ascensão do paganismo nórdico na Islândia

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As estatísticas oficiais mostram que 70% da população islandesa é registrada como membro da Igreja Luterana.
Nos últimos anos, a Islândia tem registrado um aumento significativo no número de seguidores de um movimento pagão chamado Associação Asatru. Trata-se hoje da religião que mais cresce no país.
Segundo estatísticas do governo, a igreja Luterana continua sendo a dominante no país, com 237.938 fiéis – o equivalente a 70% da população, um número que se mantém estável há décadas.
O luteranismo é um dos principais ramos do cristianismo ocidental, que tem por base a teologia de Martinho Lutero, um frade católico, reformador e teólogo alemão. Surge a partir dos esforços de Lutero em reformar a doutrina e prática da Igreja Católica Apostólica Romana, até então a única Igreja existente no ocidente, o que originou a Reforma Protestante. Esta teve como principal base a publicação das 95 Teses, que foram divulgadas nos territórios de língua alemã do Sacro Império Romano para propagandear os maiores princípios da Reforma, contrariando as autoridades governamentais e eclesiásticas da época.
A divisão entre os católicos romanos e os luteranos aconteceu em 1521, com a Dieta de Worms, onde Lutero e todos seus seguidores foram oficialmente excomungados pela Igreja Católica. A divisão tinha por base a doutrina da justificação, sendo que Lutero advocava-a através do princípio de que “a salvação vem somente pela graça, somente pela fé e somente por Cristo”, contrariando o ponto de vista romano, que se baseava em uma “salvação pelo amor e pelas boas obras”.
Hallgrímskirkja, ou Igreja de Hallgrímur, é uma das maiores igrejas luteranas da Igreja Nacional da Islândia, localizada em Reykjavík, capital da Islândia. Tem 74,5 metros (244 pés) de altura, e é a maior igreja na Islândia, e a sexta estrutura mais alta do país. Foi inaugurada em 1986.
O seu desenho foi projetado para imitar o movimento da lava de um vulcão. Em suas partes mais altas, acima do seu campanário, oferece vistas esplêndidas da cidade.
Mas o número de islandeses que reverenciam Odin, Thor e a deusa Freyja teve um aumento de 50% desde 2014, chegando a 3.583 fiéis, o dobro em relação ao período anterior àquele ano, segundo o jornal local Morgunbladid.
Estatísticas do governo islandês indicam que havia apenas 879 fiéis em 2005.
A maior autoridade da Associação Asatru é o compositor Hilmar Orn Hilmarsson, que é conhecido no exterior pelo seu trabalho com bandas como a Sigur Rós.
De acordo ele, o aumento do número de seguidores tem a ver com a cobertura midiática das coloridas cerimônias da Asatru. No entanto, as estatísticas oficiais mostram que 70% da população islandesa é registrada como membro da Igreja Luterana.

Redação Consciência Cristã
Imagem: reprodução web

O cristão pode possuir e portar arma de fogo?

Gun and Bible on American Flag
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O porte de armas de fogo é um assunto polêmico e divisor da cristandade, e não pretendemos escrever um texto sobre direito. O que vamos elucidar neste texto são alguns fundamentos bíblicos e algumas ideias que ajudam a responder à pergunta: O cristão pode possuir armas de fogo?
Em primeiro lugar, precisamos entender passagens bíblicas que abordam diretamente sobre o assunto. Passagens que deixam claro a idéia de que um filho de Deus tem direito de proteger sua vida e a sua família; Em segundo lugar, sim a arma de fogo é um instrumento que dever ser usado como última linha de defesa. Se um ladrão invadir sua casa a bíblia nos ensina que proteger sua família e a si mesmo é defesa, e, portanto o uso de arma ferir o invasor e este morrer, você não será culpado pelo sangue. Pessoas matam pessoas, armas são ferramentas assim como facas e todos os objetos que perfuram.
Mas existe um argumento “bíblico” que sempre é usado para negar a defesa da vida. Mateus 5.39, Jesus disse que não devemos resistir aos perversos e se este bater (Rhapizo = insulto) na sua face direita ofereça a outra face. Mas isso pode realmente ser interpretado para negar a defesa da vida? Não creio! Neste texto está claro que Jesus não usa esse argumento como critério absoluto em todos os casos, e, bater na face significa tapa no rosto com o dorso da mão. Tapa no rosto não vai ferir de morte alguém, mas vai insultar. Matar por causa de um insulto é força excessiva e também um ato banal e por conseqüência a quebra do sexto mandamento.
Segundo o Dr. Wayne Grudem, este argumento não pode ser válido nem para governos e nem para defesa da vida, caso contrário teríamos que validar como critério absoluto Mateus 5.42 que diz: “Dá a quem te pedir e não voltes as costas a quem te pedir emprestado”. Grudem  continua: “Se este verso fosse um requisito absoluto, qualquer mendigo seria capaz de levar um cristão à falência ao que lhe pedir mais”.
Mas então, o que de fato diz o texto? O texto de Mateus 5  é o Sermão do Monte e especificamente Cristo está ensinando sobre ser paciente diante de uma injustiça, insulto. Cabe ao filho de Deus (vítima) não se vingar do insulto. A vingança pertence a Deus e ao Estado que é seu braço.
O reformador João Calvino foi lúcido quando interpretou este verso, ele disse: “Quando a injustiça lhes é feita (aqui ele fala dos crentes), ele (agora fala de Cristo) deseja que eles sejam treinados por esse exemplo à mansa submissão, para que pelo sofrimento eles possam aprender a ser pacientes” (John Calvin, “Harmony of Matthew, Mark and Luke” Calvin’s Commentaries. Baker.  p. 299).
Observe, dar a outra face é anular o sentimento de vingança, conter o revide. Mas o que não podemos é cair em paradoxos: O mesmo Jesus que ensinou o exercício da paciência é o mesmo Jesus que tirou a cinta e golpeou os comerciantes frente ao templo. Portanto, existem situações em que a defesa é bíblica e justa! O que temos que compreender é a diferença entre vingança e autodefesa!
Defender a vida, a família, a nação e os inocentes!
Autodefesa implica defender sua vida, sua família, sua propriedade e sua nação. Isso significa que no âmbito civil você tem o direito de possuir armas como instrumentos de defesa e não para conclusão de vingança. Ter arma é um direito que preserva a liberdade. Concordo com o Dr. Wayne Grudem quando ele afirma: “Uma perda gradativa da liberdade humana é uma perda gradativa de nossa vida”.
Mas o cristão não é um pacificador? Sim, o cristão é um pacificador, mas não é um pacifista que acredita que se defender com uma arma é errado. Ele deve fazer tudo para promover a paz e evitar os caminhos da utilização de armas e das guerras. Mas sua última linha de defesa para preservar sua família e sua propriedade e manutenção desta paz para nação (ou até mesmo da própria nação que pode se tornar tirânica) são as armas e as guerras.
Não podemos ser ingênuos a ponto de crer que no mundo só existem pessoas boas, bem intencionadas e que vivemos na “era de aquários” paz e amor e flores ao som de “Imagine” de John Lennon. Não é esta a nossa realidade, principalmente com a crescente violência nas ruas e com a ascensão do islã e das ideologias socialistas mundo a fora.
E a quebra do sexto Mandamento?
Se a Bíblia diz no sexto mandamento que não podemos matar, então o cristão não pode possuir armas de fogo? Não tem nada a ver uma coisa com outra. O Sexto Mandamento diz respeito a crime premeditado, com a intenção de matar, planejar, arquitetar. É fazer de forma engenhosa um plano para tirar a vida do outro.
A quebra do sexto mandamento também se aplica em casos de morte por banalidade, vingança, insulto. Vamos deixar claro isto! Moisés que recebeu os Dez Mandamentos no Sinai teria depois entrado em contradição? Não! Moisés deixou claro que a legítima defesa é Bíblica e necessária, veja: “Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue”; Êxodo 22,2.
É a premeditação, a intenção do coração que vai definir a quebra do sexto mandamento, como bem disse Jesus: “Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás’, e ‘quem matar estará sujeito a julgamento’. Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento” (Mateus 5: 22).
Concordo com o Pr. Philip Graham Ryken quando diz: “O sexto mandamento proíbe é tirar a vida de forma injusta e banal”. Sim, aplica-se ao assassino a sangue frio, homicídio com raiva passional e homicídio culposo resultante de imprudência ou negligência. Por isso o mandamento teria uma melhor tradução se fosse: ‘Não matarás ilegalmente’. Claro que a versão tradutória de Êxodo 20.13 é ‘Loratzach’ que é ‘Não mate’! O mais próximo da tradução que elucidaria com clareza, seria: Não assassinarás. Tirada premeditada da vida imaculada – ou de um inimigo pessoal.
A legítima defesa tem um objetivo, a preservação da vida humana. Na última linha da defesa às vezes será necessário tirar a vida para salvar outra. Por isso, muitas vezes Deus ordenou que homens lutassem para proteger o povo ou livrar os seus inocentes dos inimigos. Dr. Norman Geisler no seu maravilhoso livro sobre Ética Cristã, esclarece bem este ponto. Ele escreve:
“A espada que foi dada a Noé foi usada por Abraão, quando ele engajou em uma guerra contra os reis que haviam cometido uma agressão contra seu sobrinho Ló’ (GN 14). Essa passagem indica a aprovação de Deus para realização de guerras, cuja finalidade era proteger o inocente de seus agressores’’.
Portanto, a quebra do sexto mandamento se aplica na banalidade, na intenção, na premeditação, jamais na defesa pessoal da família, defesa da propriedade – ou em defesa de inocentes – ou mesmo da nação.
E a posição do Novo Testamento em relação às armas?
Não existem muitas informações do mestre Jesus, mas há boas pistas! Vamos analisar alguns textos. Nosso primeiro texto no Novo Testamento é João 18.
“Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (João 18: 10,11).
Há algumas questões nestes versos que precisamos esclarecer:
Em primeiro lugar, Pedro andava armado, e sinceramente, não acho que Cristo não tenha percebido, já que a bainha ficava praticamente entre a cintura e o peitoral. Em segundo lugar, Pedro feriu de forma banal o servo do Sumo Sacerdote, já que Cristo estava sendo preso e não atacado. Em terceiro lugar, o Apóstolo Pedro andava armado, e o Senhor Jesus nunca pediu que ele jogasse a espada fora, quando Pedro atacou Malco, Jesus pediu que Pedro guardasse a espada. Em quarto lugar, Pedro cometeu um pecado tentando impedir o que Deus planejou para seu filho, a morte do cordeiro que aplacaria a ira divina contra os eleitos.
Portanto, se Jesus fosse um pacifista (diferente de ser pacificador) ele teria proibido o uso de armas desde o início da caminhada com os discípulos. Mas, mesmo Pedro ferindo um oponente, Jesus não pediu que ele jogasse fora a espada. É uma pista clara que o uso de espadas era comum entre os discípulos.
Nosso segundo texto vai nos fornecer mais pistas:
“Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a” (Lucas 22:36-38).
Este texto de Lucas tem duas interpretações:
Interpretação número 1: O texto pode ser uma analogia feita por Jesus para ensinar que os discípulos não teriam vida fácil depois de sua morte. O termo espada não é literal. E por isso no verso 38, Jesus ficou irritado por suas palavras não compreendidas e disse: Basta!
Interpretação número 2: O texto de Lucas 22.36-38 revela os instantes finais da jornada do Cristo com seus discípulos, nestes instantes finais Jesus está prestes a ser preso e por isso ele está preocupado não com ele, mas com os discípulos que não teriam vida fácil, seriam perseguidos de morte e, portanto, ele recomenda que compre espadas. Quando os discípulos mostraram as espadas, Jesus disse: Basta, no sentido de suficiência!
Eu creio que a interpretação de número 1 não se sustenta. É pouco provável! Em primeiro lugar, é fato que alguns dos discípulos andavam armados (Pedro sustenta essa tese) e este fato fortalece a ideia do texto de que Jesus estava realmente recomendando a compra de espadas para os outros que não usavam.
Em segundo Lugar, Jesus não recomendaria a venda da capa para compra de duas espadas se não fosse literalmente. O substantivo espada não é regido pelo verbo ter. Ele fica isolado na frase, O significado é: Aquele que não tem uma bolsa ou documento (e está, portanto, sem dinheiro) que venda a sua veste e compre uma espada.
Em terceiro lugar, a tensão do texto revela os instantes finais e os perigos que cercam os discípulos. A tensão exige autodefesa para os discípulos. A ideia de que Jesus recomenda a proteção aos seus é gritante neste texto.
Em quarto lugar, O termo “basta” no verso 38 tem algumas interpretações forçadas sobre este termo para sustentar a idéia de que Jesus disse aos discípulos, alguma coisa como: “Vocês não me entenderam, basta!” Esse é um argumento que não se sustenta, pois a palavra grega para basta é “ikanón”, que significa literalmente “é o bastante”, e se refere à quantia de dinheiro que tinha que ser paga para alguém que fosse solto da prisão – ou pagar uma quantidade de dinheiro exigida.
Está claro que Jesus está afirmando que a quantia paga pelas duas espadas era suficiente: Não precisa gastar mais dinheiro, pelo preço que foi pago as duas espadas já é suficiente.
O Cristão pode possuir e portar armas de fogo?
Antes de responder esta pergunta é necessário esclarecer que minha posição defende a ideia de que a arma seja obtida pelo rigor da lei. Mas neste país o governo não respeita a lei e muito menos a vontade do povo. Em 2005 foi realizado um referendo que pedia a posição do povo brasileiro sobre o tema comércio de armas. A pergunta era muito simples: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?” Os eleitores puderam optar pela resposta “sim” ou “não”, pelo voto em branco ou pelo voto nulo. O resultado final foi de 59.109.265 votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo “sim” (36,06%). Foi uma vitória esmagadora do povo, que por sinal deseja seu direito de portar e possuir armas, respeitado.
A resposta da pergunta inicial é muito simples: Com ficha limpa e seguindo todos os critérios estabelecidos por nossa Constituição Federal, sim, o cristão pode e tem todo o direito de promover sua segurança pessoal, da sua família e da sua propriedade usando como última linha de defesa arma de fogo. O Estado não tem competência para garantir segurança de cada cidadão deste país, o Estado não é onipresente, não consegue lidar com a violência neste país. O livro “mentiram para mim sobre o desarmamento”’ do Flávio Quintela e Bene Barbosa apresenta um quadro real do fracasso do Estatuto do desarmamento, veja:
             Número Total de Homicídios no Brasil
2003
                                51.043 (Gestão) presidente Lula
2004
                                48.374 (Estatuto entra em vigor)
2005
                                47.578 (Referendo de 2005)
2006
                                49.145
2007
                                47.707
2008
                                50.113
2009
                                51.424 
2010
                                52.257
2011
                                52.197
2012
                                56.337

O quadro revela que o estatuto entrou em vigor em 2004, que inicialmente diminuiu pouco a violência. Mas fracassou com o passar dos anos. Portanto, desarmar a população de bem não resolveu o problema, pelo contrário, aumentou a violência! Estima-se que em 2016 os índices de violência podem ter chegado a mais de 60 mil homicídios. E Bene Barbosa conclui:
“Na verdade esta é uma tarefa impossível, pois o estatuto não mudou o perfil criminal do Brasil, e não gerou resultados positivos nos índices de crimes violentos. Mas com certeza gerou incômodos a muitos cidadãos de bem que possuíam uma arma em casa”.
O Estatuto do Desarmamento não somente deixou o cidadão de bem inseguro, como ajudou aumentar a violência no país. O Bene Barbosa que tem lutado pelo fim deste estatuto é inclusive Presidente do Conselho de Administração na empresa Movimento Viva Brasil, uma empresa que luta pelo brasileiro de bem ter seu direito respeitado. Claro, o cidadão também tem sua escolha de não querer e inclusive discordar. Mas não pode contribuir com o governo para negar o direito do outro que deseja ter seu porte e posse de arma.
E os pastores? Estes devem respeitar a Constituição Federal, mas antes de tudo devem obedecer à lei de Deus: “Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29).
Não podemos desejar nossa segurança e restringir para o próximo, pois isso é hipocrisia! Amar o próximo como a si mesmo é também desejar que ele não seja atingido por essa violência descontrolada. O especialista em violência e escritor Norte americano John Lott Jr., no seu livro “Preconceito Contras as Armas”, nos aconselha sobre a questão: “Ao desarmar os cidadãos obedientes à lei, os controles sobre armas têm colocado o povo em perigo”.
Uma das “grandes vozes” do mundo evangélico se chama Pr. Silas Malafaia. Silas se posicionou de forma contraditória sobre o tema Estatuto do Desarmamento. Silas é contra o cidadão de bem, ficha limpa ter seu direito respeitado pela decisão do referendo de 2005. Mas o mesmo pastor defende (inclusive usando a Bíblia e a história de Neemias e seus seguranças) a ideia de ter seguranças armados o protegendo. E ainda manda um recado para quem quiser tentar contra vida dele. Veja o primeiro vídeo:
Agora vem a contradição! Ele é contra ao cidadão ter o direito de ter uma arma segundo as leis do país e ainda se revela ignorante a respeito da PL 3722/12. A PL 3722/12 é um Projeto de Lei que tem como objetivo estabelecer uma nova regulamentação para a aquisição, a posse, a circulação e o porte de armas no Brasil. Silas deseja segurança para ele e tem muitos recursos para isso. Mas nem todo cidadão tem o poder financeiro e o prestigio do Silas Malafaia. Veja a contradição:
A quem interessa o desarmamento?
Em primeiro lugar, o estatuto interessa ao Estado. O Estado não confia no seu povo e tem cada pessoa potencialmente como um futuro criminoso. O Estado quer agigantar-se e controlar seu povo. Concordo com Benjamin Franklin quando disse: “Quando todas as armas forem de propriedade do governo, este decidirá de que são as outras propriedades”.
Em segundo lugar, interessa aos partidos políticos de ideologia socialista. Estes gostam de desarmar o povo! Hitler, Mao, Fidel, Lênin e Stalin, Mussolini, todos estes ditadores socialistas desarmaram a população e estabeleceram regimes totalitários! E com o povo desarmado o resultado sempre é genocídio, holocausto, barbárie!
Greg Foste professor americano que é especialista em história da teoria dos governos, afirma: “Governos tiranos não são, na verdade, governos verdadeiros, mas gangues criminosas que se fazem passar por governos e, portanto, não tem o direito à obediência”.
Pense comigo: Na sua última linha de defesa, como a população enfrentaria um governo tirano e genocida? Com vassouras? Cantando em coral a musica Imagine de John Lennon e pedindo paz e amor?
Sim, o cristão defende a liberdade do cidadão. Um dos motivos do cristianismo ser tão odiado é sua defesa a liberdade, insistir durante séculos nos direitos universais do ser humano – tanto de cristãos como de todos. A liberdade de pensamento e o espaço de cada um deve ser respeitado, e cabe à Igreja o papel de influenciar a sociedade com o evangelho e também de conscientizar a população sobre seus direitos.

Por Heuring Felix Motta
Redação Consciência Cristã News
Referências Bibliográficas
  1. A ética dos Dez mandamentos –  Hans Ulrich Reifler – Vida Nova
  2. Bíblia de Genebra – Cultura Cristã
  3. Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental – Thomas E. Woods Jr. – Quadrante
  4. Ética cristã – Norman L. Geisler – Vida Nova
  5. Harmony of Matthew, Mark and Luke” Calvin’s Commentaries – John Calvin – Baker
  6. Léxico grego-português do Novo Testamento, domínios semânticos – SBB
  7. Mentiram para mim sobre o desarmamento – Flavio Quintela e Bene Barbosa – Vide Editorial
  8. Novo Testamento Interlinear – Waldyr Carvalho Luz – Hagnos
  9. O cristão e as questões de éticas da atualidade – Walter C. Kaiser Jr.
  10. Os Dez Mandamentos para os dias de Hoje – Philp Graham Ryken – CPAD
  11.  
  12. Estudo do vocabulário grego do Novo Testamento, volume l – Marvin R. Vincent – CPAD
  13. Política segundo a Bíblia – Wayne Grudem – Vida Nova
  14. Preconceito contra as armas – John Lott Jr. – Vide Editorial
  15. www.mvb.org.br/campanhas/pl3722/faq.php
  16. www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SEGURANCA/508833-COMISSAO-DE-SEGURANCA-APROVA-PORTE-DE-ARMA-PARA-ADVOGADOS.html
  17. www.bibliaonline.com.br/acf/atos/5
  18. www.monergismo.com/textos/etica_crista/biblia_autodefesa_walker.htm
  19. www.monergismo.com/textos/etica_crista/lei_biblica_autodefesa_einwechter.htm
  20. www.monergismo.com/textos/etica_crista/controle_armas_pratt.htm
  21. www.taurusarmas.com.br/
  22. www.youtube.com/watch?v=gztV-sjGQn0
  23. www.youtube.com/watch?v=mL6cNsTq8Wo
Fonte:CCN

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