quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Evangélico, surfista e chefe da Lava-Jato: quem é Deltan Dallagnol

Casado e pai de um casal de filhos, Dallagnol se apresenta no twitter como “um seguidor de Jesus”. Com a família, frequenta a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba. Na quarta-feira, promotor fez a apresentação das evidências reunidas pelo MPF para denunciar Lula por corrução e lavagem de dinheiro.
O coordenador da força-tarefa da Lava-Jato é movido por sua fé. Deltan Martinazzo Dallagnol acredita que pode mudar a forma de combater a corrupção no país. Os brasileiros se acostumaram a ver pela TV o procurador longilíneo, de bochechas rosadas, cabelo bem aparado, óculos de aro fino e trajado de terno preto quando irrompe um novo ato bombástico da operação — o mais recente foi a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A imagem de Dallagnol também se associou às 10 medidas de combate à corrupção, projeto que chegou ao Congresso com a assinatura de mais de 2 milhões de pessoas. Em busca de apoio, o procurador peregrinou por igrejas batistas. Em fevereiro, ao ser anunciado por um pastor no Rio de Janeiro para uma palestra à noite, mesclou fé e bom-humor.
— Na minha oração de hoje, pedi duas coisas. A primeira, que todos saiamos daqui edificados para fazer mais justiça. A segunda, como estamos em um ambiente noturno, foi para que vocês não dormissem.
Casado e pai de um casal de filhos, Dallagnol se apresenta no twitter como “um seguidor de Jesus”. Com a família, frequenta a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba. A partir dos cultos, elevou sua palavra contra a corrupção, que ecoou por escolas, associações, clubes e o plenário do Congresso. Em junho, durante audiência com parlamentares, sentenciou:
— A corrupção é uma assassina sorrateira, invisível e de massa. Ela é uma serial killer que se disfarça de buracos de estradas, de falta de medicamentos, de crimes de rua e de pobreza.
Descrito por amigos como metódico, carinhoso e sossegado, Dallagnol muda o estilo quando sobe no skate ou pega uma prancha. Em 2014, no início da Lava-Jato, viajou para surfar na Indonésia. Desde então, sua única praia é a investigação que desbaratou o esquema de desvio de recursos da Petrobras. Aos 36 anos, coordena a força-tarefa responsável pelos casos de primeira instância da operação, grupo composto por 11 procuradores, que denunciou 239 pessoas, entre elas os maiores empreiteiros do país, e provoca pânico na classe política.
A trajetória de Dallagnol começa no sudoeste do Paraná. Ele é natural de Pato Branco, cidade conhecida dos colorados por ser o berço do atacante Alexandre Pato. Filho de um promotor de Justiça, nasceu em 1980 e aprendeu em casa a separar diversão e trabalho. Nas classes do Colégio Mater Dei, evitava a “turma da bagunça”. Gostava de escrever redações e participava de peças de teatros.
— Ele não era de conversa fora de hora. Prestava atenção, era observador e muito educado — recorda a professora Ivete Bridi Rotava.
A professora reencontrou o antigo aluno em maio passado, quando ele voltou a Pato Branco para duas palestras intituladas a “A Sociedade contra a Corrupção”. Desceu no acanhado aeroporto do município e concedeu entrevista ainda na pista.
— Foi uma emoção rever aquele menino. Não me surpreende ele ter ido tão longe, tinha uma família muito presente — diz Ivete.
Festejado em Pato Branco, Dallagnol não é unanimidade em Curitiba. A exemplo do juiz federal Sergio Moro, o trabalho do procurador suscita paixões e ódios, inclusive na faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde estudou. Apesar das divergências, ex-professores concordam: foi um “aluno modelo”. Com médias altas, obteve o diploma e, um ano depois, passou no concurso do Ministério Público Federal (MPF). Tinha apenas 22 anos.
Na graduação, tabelou com o Direito Privado. A monografia tratou de “correção monetária e juros no mútuo bancário”. A guinada à área criminal ocorreu no MPF. No início da carreira, atuou no caso Banestado. Depois, fez mestrado em Harvard. Na prestigiada universidade americana, estudou as provas indiretas, que também o ajudam a embasar as denúncias da Lava-Jato. Diretor da FGV-Direito Rio, Joaquim Falcão observa que Dallagnol se encaixa no “arquétipo” da nova geração de procuradores e juízes.
— Eles têm por volta de 40 anos, fizeram concurso público, ou seja, acreditam na meritocracia, lidam bem com tecnologia, têm formação internacional e são bem pagos em termos de servidor — descreve.
Para Falcão, uma das virtudes do coordenador da força-tarefa é o poder de síntese.
— O profissional de Direito do passado se alongava para falar. Dallagnol tem comunicação sintética, rápida e visual. Seus PowerPoints fazem sucesso. Viram brincadeiras na internet, mas conseguem transmitir a mensagem. Como os processos são de interesse público, a divulgação é a força da Lava-Jato.
De fato, a comunicação é um dos pilares da estratégia do procurador e seus colegas. Quando aparece para uma entrevista, fica claro que ele preparou cada tópico da fala e não foge do roteiro. Assim, dribla a timidez. Cordial, emprega frases de efeito, que também recheiam os processos. Para ele, por exemplo, Lula é o “comandante máximo” do desvio de recursos da Petrobras.
Advogados e procuradores mais experientes não aprovam o estilo. Adversários dizem que Dallagnol quer “santificar” a Lava-Jato. Colegas negam. Explicam que ele acredita na necessidade de mudanças na legislação, cujas brechas garantem a impunidade.
O credo colocou as medidas contra corrupção entre as prioridades do procurador paranaense, que enfrenta críticas com dados e frases fortes. Em debates, ouve juristas reclamarem do teor das propostas, consideradas pesadas contra os réus, capazes de criar um Estado policialesco. Deltan não recua. Relator das medidas na Câmara, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) entende todo o empenho.
— Dallagnol estudou a operação Mãos Limpas na Itália. Lá, chegou um momento em que, para se proteger, a classe política fragilizou a legislação e a corrupção aumentou. Ele quer que o Brasil escreva uma história diferente.
CCNews, com informações do ZH Notícias.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Refutando as Seitas - Parte 1 (Testemunhas de Jeová)

image from google


Nesta série de dois artigos analisaremos as principais crenças heterodoxas de duas seitas que vem crescendo de modo assustador e que tem enganado muitas pessoas sinceras. Iremos expor fatos e ensinos que muitas vezes são desconhecidos até mesmo pelos próprios membros dessas religiões. O objetivo desta série é alertar os filhos de Deus quanto aos ataques que essas seitas fazem contra a ortodoxia cristã. Primeiramente, proporemos uma definição heresiológica de seita e exporemos as falsas doutrinas da 
Organização Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová, num segundo artigo trataremos das heresias da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Em ambos os artigos, fontes primárias foram consultadas a fim de não se atacar espantalhos, mas sim fazer uma análise fiel e séria desses movimentos.
A religião das Testemunhas de Jeová não é uma Igreja Cristã, mas uma seita. Essa posição é negada pela Organização Torre de Vigia, que entende que “Longe de ser uma seita perigosa, a religião das Testemunhas de Jeová beneficia seus membros e outras pessoas.”[1] Contudo, a verdade de uma religião não é determinada pragmaticamente, as Testemunhas de Jeová negam os pilares básicos da Ortodoxia Cristã, e não se pode pensar que alguém seja verdadeiramente salvo sendo fiel aos ensinos básicos dessa religião. 

A princípio é importante definirmos o sentido em que a palavra seita é usada neste artigo. A palavra “seita”, conforme usada aqui, se refere a todo grupo religioso que nega as doutrinas centrais do Cristianismo, em especial (mas não só) as relacionadas à Salvação, Bíblia e Trindade, representadas pelo acrônimo SBT[2]:

  • S: Salvação pela Graça, sem méritos humanos – Efésios 2.8-9
  • B: Bíblia como Palavra de Deus e única regra de fé – João 17.17
  • T: Trindade: Um só Deus subsistindo em Três Pessoas distintas – Mateus 28.19[3]

Vejamos, de maneira geral, um pouco sobre as Testemunhas de Jeová:



    BREVE RESGATE HISTÓRICO [4], [5], [6]
  • 1870: Charles Taze Russell lidera um grupo de estudantes da Bíblia.
  • 1876: O ano de 1914 é marcado como a data do Fim da Era Cristã.
  • 1879: A revista a Sentinela condena toda a Cristandade como a “Babilônia”.
  • 1882: Ocorre a publicação de um artigo contra a Trindade.
  • 1884: É Fundada a Sociedade Torre de Vigia.
  • 1909: A Sociedade Torre de Vigia muda para Brooklin – NY.
  • 1916: Morte de Charles Taze Russel.
  • 1918: Prisão de Joseph Rutherford, sucessor de Russel.
  • 1919: Rutherford é liberto da prisão. 
  • 1931: Os estudantes da Bíblia adotam o nome Testemunhas de Jeová. 
  • 1950: É Publicada a Tradução do Novo Mundo e a partir de então a religião cresce. 

A História das Testemunhas de Jeová é marcada por várias profecias falsas não cumpridas, como marcação de datas para o Amargedom, a exemplo de 1914 e 1915 (Fim dos governos humanos), 1918 (Queda da Cristandade), 1925 (Ressurreição dos patriarcas), 1975 (Milênio). Além de 330 mudanças de crenças, sendo a última (a qual tenho informação até a data desta publicação) relacionada ao início do que eles chamam de “cativeiro babilônico”. A mudança é explicada na Sentinela de 1 de Março de 2016[7]. 


Segue-se alguns exemplos de ensinos que mudaram e hoje não são ensinados mais: A porta do céu fechou em 1935, pode-se comemorar natal e aniversários, Jesus merece adoração relativa, as autoridades de Romanos 13.1 são Deus e Cristo, os sodomitas serão ressuscitados[8], transplante de órgãos é canibalismo, vacinação é pecado, a Pirâmide de Gezé é a pedra de Testemunho de Deus, a presença de Cristo começou em 1874, Miguel em Apocalipse é o Papa; a geração de 1914 vai estar viva no Amargedom. 

CRENÇAS SOBRE A BÍBLIA 

Na prática, as Testemunhas de Jeová dão mais autoridade às publicações da Torre de Vigia do que à própria Bíblia, seja por ensinar que só a organização pode interpretá-la corretamente, seja por dizer que a leitura da Bíblia somente não é suficiente para compreender o plano divino (confira: 1 João 2.27): 

“Assim, a Bíblia é um livro de organização e pertence à... organização, não a indivíduos, não importam quão sinceramente creiam poder interpretar a Bíblia... a Bíblia não pode ser devidamente interpretada sem ter presente a organização visível de Jeová Deus.” (A Sentinela, 1968).[9]

“...as pessoas ao estudarem apenas a Bíblia não podem discernir o plano divino... se alguém puser de lado os Estudos das Escrituras [isto é: as publicações da Organização], ... após os ter lido por dez anos – se então os puser de lado e ignorá-los ... dentro de dois anos estará em trevas. Por outro lado, se tivesse lido os Estudos das Escrituras [isto é: as publicações da Organização], com suas referências, e não lessem uma página da Bíblia sequer, esse alguém estaria na luz no fim de dois anos...” (A Sentinela, 1910).[10]

A versão da Bíblia das Testemunhas de Jeová, chamada de Tradução do Novo Mundo também apresenta vários erros, tais como, o acréscimo do nome “Jeová” 237 vezes no Novo Testamento, a substituição de “cruz” por “estaca”, a tradução “A Palavra era um deus” em João 1.1, a substituição de “Espírito” por “força ativa” em Gênesis 1.2 e a tradução “prestar homenagem” ao invés de “adorar” em Hebreus 1.6. 

CRENÇAS SOBRE DEUS

As Testemunhas de Jeová negam os ensinos bíblicos de que há um só Ser divino (1 Coríntios 8.5-6), de que Deus é Onipresente (Jeremias 23.23-24; 1 Reis 8.27) e de que Ele sabe todas as coisas (Hebreus 4.13). Além de ensinarem que Deus tem copo[11]:

“Sabemos que é comum as pessoas dizerem que há somente um Deus, mas não é isso que a Bíblia ensina. Ela diz que há somente um Deus todo poderoso e esse é jeová que merece nossa adoração. Entretanto ela ensina que outros seres são considerados divindades secundários por terem origem em jeová, mas não devem ser adoradas.” (Daniel Oliveira) [12]

“Muitas pessoas acreditam que Deus é onipresente, ou seja, que ele está literalmente em todo lugar e em tudo... segundo a Bíblia, Jeová Deus tem um lugar de morada... O fato de Jeová ter um lugar de morada indica que ele não está em todos os lugares ao mesmo tempo”.[13]

A ideia de que Deus ‘sabe tudo’ pode facilmente levar alguns a concluir que Deus sabia de antemão que Adão e Eva o desobedeceriam... Jeová usa sua habilidade de prever as coisas de forma seletiva, quando isso é necessário e de acordo com as circunstâncias.[14]

CRENÇAS SOBRE JESUS

As Testemunhas de Jeová ensinam que Jesus é um deus poderoso, a primeira criatura de Jeová e o arcanjo Miguel. Ensinam também que Jesus não morreu numa cruz, e que seu corpo foi destruído ou “evaporou” depois de sua morte. Alegam que Jesus ressuscitou apenas como espírito. Em contraste, a Bíblia dá indicações de que o arcanjo Miguel não é Jesus (Daniel 10.13), de que Cristo morreu numa cruz de braços abertos (João 20.25; Mateus 27.37) e ensina que Ele ressuscitou em corpo físico (Lucas 24.39). Além disso, a Bíblia Sagrada apresenta Jesus como Deus absoluto:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com o Deus e Deus era o Verbo. Ele estava no princípio com Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito” - João 1:1-3

Senhor, foste tu quem fundou a Terra e fizeste o universo com as tuas mãos, contudo, isso um dia desaparecerá, mas Tu permaneces para sempre, tudo acabará como roupa velha e Tu os mudarás como vestuário que deixa de ser usado, mas Tu és sempre o mesmo e tua vida não tem fim.” - Hebreus 1:10

CRENÇA SOBRE O ESPÍRITO SANTO

A Torre de Vigia nega o ensino bíblico de que o Espírito Santo é uma pessoa divina (Atos 13.2) e o próprio Jeová (2 Coríntios 3.17-18). O ensino jeovista é de que o espírito santo é a força ativa onipresente e invisível de Jeová:

“O espírito santo é a mesma força que Deus usou para criar o universo. Podemos ver isso no segundo versículo da Bíblia. Gênesis 1.2 diz ‘A força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas. ’ ... O espírito santo é a força ativa invisível que Deus usa para realizar seu propósito e expressar sua vontade.”[15]

CRENÇAS SOBRE A SALVAÇÃO [16]

Ensinam que há salvação somente sendo fiel aos ensinos da organização Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová:

“Aqueles que desejam a salvação têm de vir à organização de Jeová, e encontrar entrada nela e permanecer ali permanentemente” - The Watchtower, 1951 
“...o testemunho dado agora ainda inclua o convite de vir à organização de Jeová para a salvação” – Sentinela, 1981
“Mas, se nos afastarmos da organização de Jeová, não haverá outro lugar para ir em busca de salvação” - A Sentinela, 1993 [17]

A religião das Testemunhas de Jeová divide os salvos em dois grupos, ignorando o ensino bíblico de que o povo de Deus seria “um só rebanho” (João 10.16):


  • 144000: filhos de Deus, serão poderosas criaturas espirituais no céu, nascem de novo, são batizados com espírito santo, participantes do Novo Pacto, podem comer da Santa Ceia, os ungidos, têm Jesus como Mediador.
  • Grande Multidão: População de súditos do Reino. Poderão perder a salvação nos primeiros 1000 anos no paraíso. “Deus não as adota como filhos espirituais, assim como faz com os 144.000.”  (Sentinela, Fevereiro de 1988)[18]

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Diante dos absurdos ensinados pelas Testemunhas de Jeová, cabe a nós pregarmos a elas a verdade, tomarmos cuidado com suas heresias de perdição e demais erros doutrinários, além de orarmos por elas. A Organização Torre de Vigia é um instrumento usado pelo maligno que têm levado muitas pessoas sinceras ao erro e ao engano. Sigamos as instruções de Paulo:


Eu lhes digo isso para que ninguém os engane com argumentos aparentemente convincentes. Porque, embora esteja fisicamente ausente, estou presente com vocês em espírito, e alegro-me em ver como estão vivendo em ordem e como está firme a fé que vocês têm em Cristo. Portanto, assim como vocês receberam a Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão. Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e, por estarem nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude.” - Colossenses 2:4-10

___________

Fontes:
[1] https://www.jw.org/pt/testemunhas-de-jeova/perguntas-frequentes/testemunhas-de-jeova-sao-seita
[2] https://www.youtube.com/watch?v=4Ebg7xHP5Z4
[3] http://mcapologetico.blogspot.com.br/2010/06/como-identificar-uma-seita.html
[4] Testemunhas de Jeová (2014). O Reino de Deus já Governa! 
[5] https://www.youtube.com/watch?v=G7VM4wONldw 
[6] https://www.youtube.com/watch?v=yP3znEYjX-0
[7] https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/a-sentinela-estudo-marco-2016/perguntas-dos-leitores/
[8] http://www.4jehovah.org/pt-pt/10-perguntas-para-as-testemunhas-de-jeova-sobre-a-historia-da-torre-de-vigia/
[9] http://extestemunhasdejeova.net/forum/viewtopic.php?f=12&t=17567
[10] http://www.extj.com.br/a-biblia-para-as-testemunhas-de-jeova-apenas-um-livro-de-consulta-e-referencias/
[11] http://www.oapologistadaverdade.org/2015/03/deus-e-onipresente-fonte-da-ilustracao.html
[12] https://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2013/12/26/ensina-a-biblia-uma-sueicao-funcional-de-cristo/
[13] http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102011131
[14] http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2011006
[15] http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2010734
[16] http://mcapologetico.blogspot.com.br/2015/03/a-soteriologia-tj-arminiana-calvinista.html 
[17] http://www.cacp.org.br/tjs-salve-organizacao-todo-poderosa/
[18] http://www.4jehovah.org/pt-pt/sera-que-as-crencas-das-testemunhas-de-jeova-provam-que-apenas-elas-sao-a-unica-religiao-verdadeira/

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Autor: Bruno dos Santos Queiroz
Divulgação: Bereianos

Muçulmano se converte ao ler a Bíblia pela primeira vez: “Hoje eu adoro a Cristo”

Adam era um muçulmano devoto, que odiava cristãos. No entanto, ao ler a Bíblia pela primeira vez, foi despertada nele uma nova fé.
Adam era um muçulmano devoto, que odiava cristãos. No entanto, ao ler a Bíblia pela primeira vez em sua vida, seu sentimento de ódio se transformou em amor e despertou nele uma nova fé, conforme relata a organização Portas Abertas.
Elias, primo de Adam, foi o primeiro a se converter ao cristianismo em uma região islâmica da África, onde vivem. Porém, sua nova fé gerou conflitos em sua família muçulmana, que o rejeitou.
Adam era um dos membros da família que estava inconformado com a conversão de Elias. “Um dia, quando eu vi Elias na cidade carregando sua Bíblia, eu o confrontei. Ele me mostrou o versículo de João 14:6, onde Jesus diz: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’”, Adam lembra.
“Eu me senti tão ofendido! Eu joguei a Bíblia no chão e pisei nela. Eu até tentou agredir Elias”, acrescentou.
Pouco depois do encontro, Adam se encontrou com um amigo que passou a ser um muçulmano devoto. “Ele me repreendeu, dizendo: este livro que você pisoteou é realmente verdadeiro”, recorda.
As palavras de Jesus não saíram de sua cabeça. Adam, então, procurou um evangelista que vivia na região, que o ensinou a respeito de Cristo, da Bíblia e do Alcorão. Diante dos novos ensinamentos, a fé cristã foi despertada no coração do jovem.
“Depois, eu fui até Elias e pedi desculpas pelo que fiz”, disse Adam. “Felizmente, ele me perdoou. Hoje, nós adoramos a Cristo juntos e amamos uns aos outros mais do que antes”.
Adam e Elias foram expulsos de casa pela família — ou então seriam mortos. Hoje, os primos encontraram abrigo em uma comunidade de cristãos que passaram por experiências semelhantes e hoje vivem sob os cuidados da Portas Abertas.
Cenário da perseguição
De acordo com a organização, a perseguição aos cristãos está crescendo em todo o mundo. Mais de 7 mil cristãos foram mortos por sua fé entre 1 de novembro de 2014 e 31 de outubro de 2015.
Outro levantamento feito pelo grupo registrou que mais de 3 mil cristãos foram mortos por motivos relacionados à fé em 2016. Além disso, mais de 2.400 igrejas foram atacadas, danificadas ou destruídas durante este período.
Com informações Guiame
Imagem: Reprodução 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Nick Vujicic visita e evangeliza detentos de 600 prisões dos Estados Unidos; assista

O evangelista Nick Vujicic, que nasceu sem braços e pernas, visita mais de 600 prisões levando a mensagem do evangelho, esperança e amor.
Vujicic, conhecido pelo mundo como o “evangelista sem limites”, e por seu testemunho de superação e está em turnê pelo Brasil, tem visitado e levado seu exemplo, testemunho, fé e evangelho a diversas prisões pelos Estados Unidos.
“Deus está usando a história de Nick para levar esperança e fé em Jesus aos que estão presos. Atualmente, temos 601 prisões que participam do projeto em 21 estados. Orem pelos 8 estados que mostraram interesse em participar, estamos esperando confirmação. Deus é muito bom”, publicou Nick no Facebook.
Este ano, Vujicic esteve na prisão de Telford em Boston, Texas, onde compartilhou a mensagem de Deus aos internos. O evangelista foi capaz de chamar a atenção dos que estavam atrás das grades, porque falou com eles baseado em seu ponto de vista.
“As pessoas podem vir aqui e dizer, ‘sejam positivos’. Isso é fácil dizer, porque essa pessoa voltará pra casa e vocês ficarão aqui e não podem sair”, disse Vujicic.
Mas apesar desta realidade desconcertante, Vujicic afirmou em sua palestra que “Há esperança além do que vocês veem”.
“Me apresento a vocês sem braços e pernas, e te digo que não sou deficiente. Quero que saibas que só porque você está atrás das grades desta prisão, não quer dizer que não possas encontrar liberdade, a verdadeira liberdade é encontrada em Jesus”, disse.
Vujicic compartilhou a história de um detento que conheceu em uma das prisões, que lhe disse que ele podia estar preso, mas sua alma era livre em Cristo. Um exemplo, é que os guardas da prisão, podem ir todos os dias de volta pra casa e estar com seus familiares, mas não são livres se não creem em Jesus.
Confira a agenda de Nick no Brasil:
1. Rio de Janeiro – ARENA RIO (Terça-Feira, 13/12/2016 17-22h)
2. Belo Horizonte – ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA (Quarta-Feira, 14/12/2016 17-22h)
3. Fortaleza – CENTRO OLÍMPICO (Sexta-Feira, 16/12/2016 17-22h)
4. São Paulo – ANHEMBI – PAVILHÃO OESTE (Sábado, 17/12/2016 16-22h) * Participação especial do Dr. Augusto Cury
5. Porto Alegre – ARENA DO GRÊMIO (Domingo, 18/12/2016 16-22h)

Por Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução

Anos após sequestrarem missionários jihadistas se convertem a Cristo

Uma missionária que foi sequestrada nas Filipinas, deu testemunho da conversão dos seus sequestradores, que hoje, cumprem pena na prisão de segurança máxima em Manila.
FILIPINAS – Gracia Burnham e seu esposo Martín, e mais 18 cristãos foram sequestrados no ano de 2001, pelo grupo terrorista jihadista Abu Sayyaf, que os mantiveram como reféns por um ano na selva de Mindanao.
Finalmente, o exército filipino interveio em junho de 2002 para liberar os reféns cristãos, mas tristemente, o esposo de Gracia morreu durante a operação de resgate.
Recentemente, Gracia voltou as Filipinas, depois de 14 anos, e disse que foi devastador ter perdido o esposo, mas milagroso, pelo fato de haver recuperado sua liberdade.
Burnham narra o que Deus a ensinou durante o cativeiro: “No meu caso, o que aprendi foi o que sou em Cristo. Creio que se perguntassem aos meus filhos, diriam que sou outra pessoa, saí diferente da selva. Depois do que passei, vi meu pecado e meu ódio por essas pessoas (os sequestradores), e foi impactante. Mas quando vi quem realmente era, então aprendi sobre a graça de Deus de uma forma totalmente nova”.
Muitas situações milagrosas aconteceram desde então. “Soube que alguns dos rapazes que participaram do sequestro, mudaram de vida, graças ao casal de missionários que compartilharam a Palavra de Deus na prisão. Até agora, quatro ex terroristas conheceram a Jesus como Salvador”.
“Deus escreve realmente boas histórias. Tudo isto está acontecendo na prisão nas Filipinas, e eu nem sabia, mas o Senhor me permitiu ser parte desta história, por isso estou muito agradecida a Ele”, disse a missionária.
Também expressou como sua experiência influenciou seus pensamentos sobre missões. “Creio que minha filosofia sobre missões é somente amar pessoas e convidá-los a conhecer a Cristo. Devemos contar nosso testemunho de vida, e como Deus pode trabalhar em seus corações e suas vidas”, disse.
Com informações Acontecer cristiano
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução
Via CCNews

Cientistas reconhecem que “Vida eterna” existe

Cientistas afirmam que a morte não pode ser o final como muitos temem; e que o ser humano tem alma que ‘sai de seu corpo’ após a morte.
Pode até soar como um mito sobrenatural, mas a ideia de que a consciência humana sobrevive a morte foi reconhecida e apresentada por um grupo de cientistas reconhecidos.
O cientista britânico vanguardista da teoria inquietante afirma que os seres humanos tem almas que não morrem junto com o corpo.
Muitos não sabem o que é exatamente a consciência, mas o físico Roger Penrose sustenta que isso explica porque muitos podem ter experiências de sobrenaturais perto da morte.
“Se o paciente morre, é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo, talvez indefinidamente como alma”, disse Roger.
A teoria de Roger é respaldada pelos investigadores do reconhecido Instituto Max Planck de Física em Munique.
Os físicos sustentam que nosso universo físico é só um lado da perspectiva, e que quando a morte chega ao corpo, e a vida é infinita no além.
Dr. Hans-Peter Dür, ex chefe do Instituto disse: “O que consideramos ‘aqui e agora’, neste mundo, na realidade é somente um nível de matéria compreensível. O além é uma realidade infinita e muito maior”.
“O corpo morre, mas o campo quântico espiritual continua. Desta maneira, sou imortal”.
No início do ano, outra considerável afirmação “da outra vida” foi feita por um violinista que com doença cardíaca terminal, sobreviveu à 17 paradas cardíacas, experiências bem perto da morte, que o levaram afirmar que há vida após a morte.
Com informações BTN
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução web
Via CCnews

Deputada é condenada a pagar 5 mil euros por citar bíblia

A deputada francesa Christine Boutin foi condenada a pagar 5.000 euros de multa por mencionar ensinamentos bíblicos sobre homossexualidade.
FRANÇA – Christine Boutin, deputada francesa, foi condenada a pagar 5.00 euros por expressar sua opinião sobre a homossexualidade. Em abril de 2014, a deputada do partido Movimento Popular e União para a Democracia Francesa, concedeu uma entrevista para a Revista Charles, onde lhe foi perguntado sobre homossexualidade.
A deputada francesa mecionou uma passagem bíblica para responder ao entrevistador e disse que “Eu jamais condenei um homossexual. A homossexualidade é uma abominação. O ser humano não. O pecado nunca é aceitável mas o pecador sempre é aceito”.
Deste modo, Boutin exerceu seu direito de liberdade de expressão e, como cristã, se limitou ao citar uma passagem bíblica (em Levíticos 18:22), sobre o homossexualismo, deixando claro a diferença entre “pessoas e seus atos”. No entanto, 2 anos mais tarde, a Corte de Apelações de Paris confirmou a multa de 5.000 euros aplicada à deputada por “incitar publicamente o ódio”.
Além da multa, será obrigada a indenizar a “Mousse” e “Le Refuge”, associações francesas do lobby LGBT, o valor de 2.000 euros, já que estes apresentaram acusação particular.
Ambas associações celebraram a condenação e ressaltaram que “com eles a justiça francesa mandou uma mensagem clara à sociedade”.
Na Espanha
A Lei LGBT apresentada por Cristina Cifuentes e aprovada pela Assembleia de Madri abraçou a causa da ideologia de gênero, discriminando e sancionando a todos que pensam de maneira contraria e obrigando a qualquer entidade, pessoa ou organização a expressar de acordo com seus critérios.
Com informações Noticias Cristianas
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução web
Via CCNews

Cristianismo e Aborto

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A demanda por aborto não é exclusividade de um único país, mas é comum hoje a todo o mundo ocidental. De um lado, certamente, havemos de reconhecer – e é muito importante que se entenda – que políticas a favor da legalização do aborto têm sido cada vez mais impostas verticalmente, a partir de governantes que seguem agendas políticas conscientemente dentro do processo de subversão cultural do Ocidente; de outro lado, devemos reconhecer que tal demanda é apenas a consequência de um longo processo de entropia cultural do mundo outrora cristão. Falha quem resume o problema apenas ao primeiro aspecto, julgando que tudo não passa apenas de uma militância revolucionária em favor de modelos socialistas; nesse sentido, a igreja muito comumente falha ao negar que exista tal militância, entendendo o problema como exclusivamente cultural. Mas é fato que a agenda revolucionária tem o único propósito de forçar, de impulsionar os resultados desse descarrilamento intelectual e espiritual do Ocidente. Os revolucionários, de certa forma, querem acelerar o processo que muitos deles creem ser a consumação dos tempos do humanismo. A demanda por aborto não surgiu por coincidência: ela é fruto de uma cosmovisão. 

DEUS ESTÁ MORTO

Francis Schaeffer entendeu que a cosmovisão naturalista-materialista é incapaz de prover dignidade ao homem, ou mesmo de garantir o sonho iluminista de “direitos humanos”. Se Deus não existe, se o universo é movido por forças mecânicas impessoais, segue-se que não existe espaço para o indivíduo humano. O abandono de Deus significa também a desumanização do homem. Hoje, o homem não é mais Imago Dei; antes, ele é visto como um animal, um macaco com cérebro avantajado, ou, como no caso das teorias comportamentalistas dos psicanalistas, uma espécie de “máquina biológica”. A definição de vida e de humano perde-se nessa falta de padrão absoluto, e, por essa razão, vários abortistas desumanizam os bebês em gestação, tratando-os como “amontoados de células”. Cortá-los em pedaços com tesouras cirúrgicas acaba sendo como cortar uma laranja. 

Se há um grande evento que explique a demanda por aborto, é a “morte de Deus” percebida por Nietzsche. Ao contrário do que muitos conservadores costumam pensar, Nietzsche não “matou Deus”. Nietzsche jamais acharia que Deus realmente pode morrer, porque Deus não é físico ou mortal. O filósofo alemão simplesmente percebeu que Deus já estava “morto” para o homem de seu tempo: Deus, mesmo que exista, tornou-se irrelevante para o homem moderno. Isso necessariamente afeta todas as áreas da vida humana e o modo pelo qual o homem se relaciona com o próximo e com a própria realidade. 

Se o homem não presta contas a Deus e se nada no mundo funciona segundo um propósito por ele criado, é necessário reinterpretar todas as relações humanas.  Na melhor das hipóteses, o casamento em um mundo onde Deus não existe acaba tendo uma função “social” de educar crianças para a vida em “sociedade” – algo que o marxismo há muito deseja corrigir com a possibilidade da tutela das crianças pelo próprio Estado em creches, como hoje acontece na Coréia do Norte. Mas à medida em que a religião se tornou cada vez mais irreal para o homem moderno, o casamento deixou de ser um pacto entre um homem e uma mulher que tornar-se-iam uma só carne diante do Deus Triúno, passando a ser um contrato: “você me dá prazer e felicidade e eu te dou o mesmo”. Se você não está feliz no casamento, divorcie-se. Este é o conselho oferecido pela nossa cultura. O casamento torna-se um objeto de consumo. Necessariamente, o mesmo efeito estende-se a todas as relações sociais, incluindo a maternidade. Num mundo extasiado pelo entretenimento e pela busca do prazer momentâneo e nauseante, o casamento e a maternidade tornam-se pouco atrativos. Na verdade, tornam-se mesmo empecilhos indesejáveis para as fracas mentes jovens. 

Isso envolve também um outro efeito da morte de Deus: a insegurança sobre o futuro, a ausência de Providência divina. É por isso que alguns abortistas argumentam que um filho em determinado momento da vida pode atrapalhar os planos futuros, as realizações profissionais, etc. Isso significa, em parte, negar a Providência de Deus. Devemos nos perguntar – e incluímo-nos nesta pergunta também – se essa mesma mentalidade ateísta não está hoje presente em parte da cultura contraceptiva de muitas famílias cristãs. Será que essa cultura que demanda por aborto, por uma vida livre de responsabilidades e esforço, tem algum reflexo na igreja de Cristo?

Semelhantemente, sem Deus, o Estado toma o papel de predestinador da vida humana. Se Deus não é predestinador, o Estado assume a função divina de conduzir a humanidade a um propósito preordenado. O controle populacional torna-se necessário e desejável. Se o mundo está superpopuloso, como advoga a teoria malthusiana, liberemos o aborto em nome de “um mundo melhor”. Sabe-se que a Planned Parenthood, recentemente envolvida num escândalo de venda de órgãos de bebês abortados nos EUA, foi criada por uma nazista cujo objetivo era controlar o crescimento populacional de negros nos EUA. Se Deus está morto, o homem é livre para ser o predestinador de si mesmo. 

LA LIBERTÉ

A Escritura testemunha que o desejo de ser livres de Deus tenta a humanidade há tempos: mais precisamente, desde o jardim do Éden. Em Gênesis 3, a serpente diz a Eva que Deus lhe proibira de comer o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal porque “Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus” (Gn 3:5). Esse é o conceito de liberdade da serpente: liberdade de Deus, para ser deuses para si mesmos. Eva e Adão desejaram ser deuses para si mesmos, descobrindo, sem Deus, o que era o bem e o mal. Mas a princípio, Eva precisou apartar-se da pressuposição de que o universo fora criado por Deus para uma possibilidade aprioristicamente antinomista: “é bom que eu seja livre para conhecer por mim mesma”. Eva lançou a determinação de Deus sobre a malignidade daquele ato para a esfera da mera “opinião”, crendo que os conceitos de bem e mal fossem ideias “platônicas” (anacronicamente falando) autoexistentes e independentes dEle. O desejo de ser livres de Deus foi herdado por toda a humanidade na depravação total que nos aborrece. Deus, sob esse ponto de vista, é o vilão, o tirano que tira do homem sua liberdade de autodeterminação. E a “morte de Deus”, no Ocidente, nada mais é do que a manifestação do pecado original em nossos tempos. 

Nessa tendência, a Nova Esquerda e alguns libertários estão unidos (nem todos os libertários são favoráveis ao aborto). Segundo o argumento de Murray Rothbard, em The Ethics of Liberty [A Ética da Liberdade], o feto deve ser visto

(1) como um invasor que a mulher tem o direito ou não de permitir a estadia dentro de si; (2) como incapaz de ser o agente de um "contrato" (sic), de forma que o aborto não seria uma quebra de contrato; (3) razão pela qual exigir que a gestação seja mantida significaria prender a mulher num contrato de escravidão; (4) e que o feto, mesmo que seja considerado humano, não pode ser mantido exceto pelo consentimento da mãe, porque nenhum ser humano tem o direito de ser "parasita" [sim, ele usa este termo] de outro, i.e., se um ser humano adulto não tem esse direito, então o bebê em gestação também não tem.

Rothbard, citando a professora Judith Thomson, chega a questionar a doutrina do "direito à vida", porque este pressuporia a obrigação de outrem prover o sustento para a vida de um indivíduo – virtualmente, todos –, e que ninguém tem essa obrigação absurda.

Esse famoso libertário, a despeito de suas opiniões corretas e úteis no campo econômico, dá ao indivíduo o tipo de liberdade que a serpente ofereceu a Eva. Por isso, com propriedade, afirmamos que sua proposta é diabólica. As relações pessoais são vistas em termos de "contratos", não de Pacto com Deus, imanentizando a soberania e oferecendo ao indivíduo uma experiência atomística. A soberania humana sobre o próprio corpo na verdade é secundária; e trata-se de um equívoco dos próprios conservadores a retirada das esferas da vida do Estado para concedê-las à propriedade privada, pois, agindo assim, continuamos dentro do espectro iluminista, já que as esferas – todas elas – pertencem antes a Deus. A relação familiar, verdadeiro dom divino, é um símbolo da própria Trindade e não é vista dentro do escopo do direito de propriedade privada, mas dentro de um propósito criacional do qual o homem, degenerado por sua natureza totalmente depravada, quer sempre se desfazer. 

Com relação à liberdade, é preciso ter em mente que as pessoas nem sempre se referem à mesma coisa quando se valem do termo. Como R. J. Rushdoony ensina em Roots of Reconstruction [Raízes da Reconstrução], o conceito de liberdade no Ocidente sofreu severas mudanças desde a Idade Média. Para Anselmo, a liberdade do homem consistia em liberdade para praticar o bem. O conceito cristão de liberdade na esfera das relações públicas era basicamente a de liberdade religiosa contra o Estado, resultado de um longo processo histórico de conflitos entre a igreja, príncipes e imperadores. Com o Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa, chegando até a Revolução Russa, cada vez mais a liberdade transformou-se numa liberdade contra Deus. Primeiramente, o homem deveria conformar-se com a natureza; e, por sua vez, a moral cristã, sendo “sobrenatural”, tornou-se logo um elemento estranho indigno de influenciar as decisões dos indivíduos e sociedades. Sem reconhecer a doutrina do pecado original, todos os desejos humanos começaram a ser vistos como “naturais”. Um dos primeiros a perceber isso, segundo Rushdoony, foi o Marquês de Sade. Depois dele, Max Stirner zombaria dos homens de seu tempo que, rejeitando a existência de Deus, ainda apegavam-se a qualquer ideia de lei moral. Stirner acusava-os de serem “cristãos enrustidos”. A única consequência lógica para a morte de Deus, então, seria a anarquia. Nietzsche percebeu o mesmo e sonhou com o seu super-homem (Übermensch), além do bem e do mal. Para Nietzsche, o cristianismo era o verdadeiro niilismo, que negava ao homem o desejo de “viver”, segundo sua vontade de poder. Novamente, entendam, Nietzsche inicia sua jornada com o desejo de “vida”. Para o cristianismo, a ideia de pecado aprisionava o homem, visto que a felicidade neste mundo configurar-se-ia como uma impossibilidade, devendo, antes, ser esperada somente no próximo mundo. Os reflexos de sua obra estão presentes em todas as artes no sécuo XX: na literatura, na pintura, no cinema e, como diz Rookmaaker, até mesmo no jazz e em seus descendentes musicais. Esse impulso por uma vida acima do bem e do mal enraizou-se na mentalidade ocidental.

L’ÉGALITÉ

A modernidade, como já temos visto, segue a lógica da emancipação. Albert Camus, em O Homem Revoltado, entende que os revolucionários franceses mataram o Rei Luís XVI como uma forma de matar o próprio Deus, porque a autoridade do rei provinha – segundo as doutrinas esposadas – de um direito divino. Luís XVI não era um tirano caricato, mas, nas palavras do mesmo Camus, um homem fraco e bondoso, que tinha o livro Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, como leitura pessoal. O absurdista francês escreveu que “o julgamento do rei é o ponto de partida de nossa história contemporânea. Ele simboliza a dessacralização dessa história e a desencarnação do Deus cristão”. E como cristãos, sabemos que as autoridades instituídas, todas elas, são levantadas por Deus. Matar Deus significa iniciar também uma crise de autoridade. Na perspectiva dos revolucionários, o rei – como o Deus cristão com sua lei sobrenatural – era um usurpador do poder do povo.

A democracia liberal surge, portanto, envolta nessa grande crise de autoridade, na qual Deus foi “morto”. Deus foi sacrificado para que “o povo” ficasse com sua divindade. O igualitarismo radical requer o fim de toda a autoridade, e aquela é a única justiça que o homem sem Deus idealizou. Novamente, voltemos nossos olhos para Adão e Eva no Éden: seu desejo era igualdade com Deus. Adão e Eva precisaram negar a autoridade de Deus em favor de seu desejo por divindade.

Depois da muito justa abolição da escravidão – não pouco impulsionada por pregadores como John Wesley e o próprio Charles Spurgeon, já que ela ia de encontro à lei de Deus, e, afinal, concretizada pelo cristão William Wilberforce, na Inglaterra  –, os emancipadores seguiram seu curso contra todas as relações sociais que funcionam com qualquer autoridade: a mulher deve ser emancipada do homem; o jovem, do ancião; o trabalhador, do empregador; e assim por diante. Se não há igualdade absoluta, não há liberdade verdadeira, mas opressão. 

Mas a igualdade absoluta, em si mesma, não passa de uma abstração. O cristianismo, que influenciou o liberalismo original, estabelece, como percebeu Abraham Kuyper, uma igualdade diante de Deus e o regime das leis. Trata-se apenas de um aspecto. No Antigo Testamento, os homens tinham uma quantidade maior de penalidades do que as mulheres em virtude de sua responsabilidade maior. As Escrituras reconhecem a diferença entre os sexos, embora de forma bem diferente do chauvinismo iluminista. A tentativa de igualar homens e mulheres em todos os aspectos acaba tornando-se uma luta contra a própria realidade. E, nesse ponto, a luta revolucionária assume um caráter mais explicitamente herético, deixando à mostra seu ancestral: o gnosticismo.

GNOSTICISMO

Um aspecto que devemos enfatizar na questão do aborto é sua proximidade cada vez maior do gnosticismo. Uma das diferenças entre homens e mulheres está justamente na maternidade. A maternidade impede uma “igualdade radical”: mães têm licença maternidade, acabam tendo que sacrificar tarefas ou estudos para cuidar dos bebês nos primeiros meses ou anos. A busca por “igualdade”, portanto, passa por uma negação da própria biologia, das relações familiares e dos desejos maternais inatos, vistos como inferiores, escravizadores e malignos. Para muitas mulheres, o aborto é uma questão de liberdade: sobre o próprio corpo; sobre o mundo da necessidade (da obrigação maternal) para com o filho e a consequente necessidade do casamento. No fim das contas, a liberdade exigida pelas feministas torna-se uma luta contra a realidade criada por Deus: a realidade é má e a biologia é um fator desfavorável à mulher, como se ambas (a realidade e a biologia) tivessem sido criadas por um deus maligno. As semelhanças dessa mentalidade com o gnosticismo original não são poucas, tampouco são coincidências. Necessariamente, o movimento feminista se lança numa luta por androginia, a fim de retirar das mulheres a identidade materna; e os gnósticos, por seu turno, como vê-se no Evangelho de Tomé, defendiam a androginia como um ideal do asceta e criam num deus andrógino. De semelhante modo, os cátaros, que tinham um forte viés gnóstico, eram avessos à procriação. Portanto, os cristãos estão lidando com um problema, sobretudo, de natureza espiritual.

A associação entre feminismo e gnosticismo está muito além do que a da mera aparência. Os teólogos liberais têm confessadamente buscado fontes gnósticas em sua reinvenção do cristianismo. A teologia feminista por trás da ordenação de mulheres tem colocado os apócrifos como fonte de autoridade e retalhado o Antigo Testamento, também a exemplo dos primeiros gnósticos. 

A luta pela legalização do aborto e por liberdade absoluta nada mais é do que o efeito do pecado original nos nossos tempos. Essa luta é sobretudo uma luta contra Deus e sua Lei. Uma revolta primordial que diz respeito ao que há de mais básico no coração.

CRISTIANISMO E O ABORTO

R. J. Rushdoony, em O Ateísmo da Igreja Primitiva, descreve brevemente sobre a luta dos primeiros cristãos contra o aborto praticado no Império Romano como uma de suas grandes batalhas. “Os cristãos”, diz ele, “criaram o hábito de ir imediatamente aos locais em que os bebês eram abandonados – para serem devorados por cães ferozes, como disse Tertuliano – para recolherem esses recém-nascidos e distribuí-los entre as famílias”. O teólogo afirma ainda que a vitória contra o aborto foi a primeira grande vitória do cristianismo. O aborto era a segunda questão mais importante da igreja, abaixo somente da disputa entre a soberania de Cristo e a soberania do imperador.

Precisamos ter em mente que a legislação que pune o aborto no Ocidente é única na história da humanidade. Rushdoony, em suas aulas, reiterava como todos os povos, embora tivessem algumas proibições à prática, não opunham-se a elas em princípio. Quando os inimigos de Cristo forçam a aprovação de leis pró-aborto, eles estão atacando uma bandeira tipicamente cristã.

AGENDA REVOLUCIONÁRIA

João Calvino disse que o verdadeiro pastor “tem duas vozes: uma para chamar as ovelhas e outra para espantar os lobos devoradores.” O cristão não pode fingir que essas ideias têm se espalhado por todo o Ocidente por acidente. Há uma estrutura comprometida com esse processo. O ministro do Supremo Tribunal Luís Roberto Barroso tem ligações com George Soros, recentemente denunciado por todo o mundo por financiar grupos de esquerda e influenciar políticas de seu interesse. A educação pública tem sido, há muito tempo, a maior arma na difusão da religião do homem caído. Paralelamente, as artes têm servido como ponta de lança, ocupando uma esfera onde os cristãos não têm influência, defeito denunciado por Schaeffer e Rookmaaker. Cientistas e médicos como o dr. Drauzio Varela, que por vezes parece mais preocupado em envolver-se com questões éticas do que as que são de sua especialidade, têm sempre apelado ao esquema fato-valordenunciado por Nancy Pearcey, em A Verdade Absoluta. Eles julgam-se mais neutros, cobram-nos autoridade, mas quando dizem que o aborto é questão de “saúde pública”, ou que o aborto deve ser legalizado para o “bem” das mulheres que abortam clandestinamente, além de incorrerem em falácias grosseiríssimas, apelam eles mesmos conceitos de bem e mal que sua cosmovisão simplesmente não suporta! Se Deus não existe, não há bem algum em ajudar ou prejudicar quem pratica o aborto. Tal é sua inconsistência e sua falsa piedade!

Os valores religiosos e cristãos são deixados fora do debate como subjetivos, particulares, sem legitimidade nas questões “éticas” dos nossos tempos. E os cristãos historicamente são corresponsáveis por isso – desde que, pela ascensão do pietismo, nos acomodamos na zona de conforto da “tolerância estatal” de nossa própria existência como um departamento de Estado encarregado de criar não bons cristãos, mas cidadãos obedientes ao deus-Estado – por termos abandonado aquela vocação puritana que tanto influenciou os EUA e que até hoje serve como contrapeso aos abusos do estatismo. Nossos países estão secularizados; nossas universidades, humanistas. 

Cornelius Van Til ressaltou a importância de educadores cristãos para enfrentarmos as presunções humanistas e trazer o cristianismo de volta à batalha. O homem ocidental está confuso, perdido por falsos messias, cego para o próprio pecado. Sobre a modernidade, é elucidativo o comentário de Guilherme Groen Van Prinsterer, intelectual e estadista holandês, que influenciou Abraham Kuyper, no livro “Incredulidade e Revolução”, de 1845.

Para podermos medir o peso real da influência fatal deste século [século XVIII], devemos ter presente que o que ele fez foi converter o bem em mal. Me refiro a seu programa em favor da 'justiça', da 'liberdade', da 'tolerância', da 'humanidade' e da 'moralidade'. A princípio esta era se vestiu com estas ideias, assim como Satanás pode se disfarçar de anjo de luz. Estas ideias não foram cultivadas em seu próprio campo, mas em terreno cristão. Uma vez que a ortodoxia não foi capaz de preservar sua rica herança, caiu nas mãos dos filósofos, e o que eles fizeram com ela? Apesar de toda a jactância deles, estes tesouros arruinaram-se sob sua administração, coisa que não deve assombrar-nos. Querer reter as conclusões, abandonando as primeiras premissas; reter as águas enquanto tapam a fonte. Querer desfrutar da sombra, enquanto cortam os galhos da árvore. É de esperar-se que plantas que cresceram às margens da correnteza do evangelho se sequem se as transplantarmos para a terra seca. Pior ainda, em um terreno venenoso como o do ateísmo, as plantas se converteram em vegetais que, embaixo de suas cores brilhantes e doces fragrâncias, escondem toxinas mortais. As ideias de liberdade, tolerância, etc. – palavras mágicas que o homem pensou resumir como cume da sabedoria e da felicidade – foram destruídas, desmoronando como meras palavras. De tal forma que não apenas não se cumpriram as promessas, mas que ocorreu exatamente o contrário. A injustiça suplantou a justiça; a coerção, a liberdade; a perseguição, tolerância; a barbárie, a humanidade; e a decadência, a moralidade.

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Autor: Antonio Vitor
Divulgação: Bereianos

domingo, 4 de dezembro de 2016

Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes

Co-piloto falecida queria ser pastora e sobrevivente é parte de grupo de louvor


Chapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventesChapecoense: testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes
Este sábado marca a despedida dos mortos no acidente na Colômbia que vitimou 76 pessoas no voo fretado pela Chapecoense. Apenas 6 sobreviveram, 4 brasileiros e dois bolivianos. O velório coletivo na arena Condá, em Chapecó, será acompanhado por milhares de pessoas. Cerca de 900 jornalistas de 15 países farão a cobertura do acontecimento, que causou comoção em todo o mundo na última semana.
Entre a tristeza geral, alguns testemunhos de fé de vítimas e sobreviventes estão sendo divulgados pela internet. O momento é delicado. A ATEA, associação de ateus brasileira quis fazer piada com a situação, ridicularizando o fato de vários jogadores serem evangélicos e foi duramente criticada nas redes sociais. Os militantes ateístas tiraram a postagem do ar e pediram desculpas.
Atletas do Atlético Nacional, time que enfrentaria a Chapecoense na final da copa Sul-Americana, chegaram a dizer que viam a tragédia “como uma mensagem de Deus para que melhoremos a nossa vida”.
Independentemente de religião, toda vida é preciosa e precisa ser valorizada. Abaixo, o portal Gospel Prime faz um apanhado do que está sendo divulgado por amigos, familiares das vítimas e pelos sobreviventes. São demonstrações que lembram como todos estão sujeitos as intempéries da vida, justos e injustos e ajudam na reflexão sobre o destino final de cada ser humano.
Em especial, por que para os cristãos há uma promessa: “nem a morte, nem a vida…  poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38,39)

Queria ser pastora

A boliviana Sissy Arias, tripulante da aeronave da LaMia, fazia sua primeira viagem como co-piloto. Ex-modelo, aos 29 anos ela tinha muitos planos para o futuro. O pastor dela, Marco Nuñez Del Arco, publicou uma homenagem no Facebookonde elogiava a fé de Arias. Também revelou que ela era líder de uma célula e desejava ser pastora. Ele escreveu:
“Você tinha uma graça especial… Você levava Deus a sério e decidiu viver para Ele. Ao fazer isso, você servia aos outros. Sei que você queria segui-lo com todo o seu coração e ser uma pastora. Eu disse que certamente Deus gostaria de te usar… Sempre falava o quanto gostava deu sua célula. Quantos de teus amigos também conheceriam a Jesus como você conhecia…  Eu admirava a maneira como você adorava a Deus e amava a sua igreja. Eu sei que em breve nos veremos Sissy… Sei que agora você está com sua coroa diante do Rei. Além disso, o Rei retorna e, em breve, o louvaremos juntos novamente … E desta vez será para sempre!”.

Parte do louvor

O tripulante boliviano Erwin Tumiri ficou conhecido por ter sobrevivido ao seguir “os protocolos de segurança”. Ele também tem dado graças a Deus pelo livramento. O jovem faz parte do grupo gospel “Ajayu”, palavra que significa “alma” no dialeto aimara, falado na Bolívia. Ele toca vários instrumentos.
O primeiro dentre os sobreviventes a receber alta, ele conta ainda que não fora chamado pela empresa para esse voo, mas a pedido de um colega que não podia ir, acabou indo em seu lugar. De acordo com o Protestante Digital, os companheiros de Tumiri no grupo de louvor dizem que estão gratos a Deus e muito felizes pelo livramento.

Encontro glorioso

O paraguaio Gustavo Encina, piloto da Lamia, fazia parte da tripulação do avião. Nas primeiras horas após o acidente, seu nome foi identificado pela imprensa colombiana como o piloto do avião. Posteriormente, esclareceu-se que ele era piloto, mas neste voo estava apenas na equipe de apoio. A aeronave era conduzida pelo também paraguaio Miguel Quiroga.
última mensagem de Encina no Facebook, postada horas antes da tragédia que ceifaria sua vida, viralizou. Publicada na última segunda-feira, trata-se de uma reflexão sobre a vida, mas para alguns era uma “profecia” do que aconteceria. Ele costumava escrever na rede social sobre sua fé em Jesus e a importância que isso tinha na sua vida. Sua mensagem derradeira dizia:
“Bom dia! Como você olha para sua vida? Para frente ou para trás? Que o Senhor te dê a graça para largar as coisas, até mesmo aquelas que consideras preciosas nesta vida, e te permita olhar mais para adiante, onde Cristo te espera para um encontro glorioso que te abrirá as portas da eternidade”.

Sobrevivência foi “milagre”

Segundo informa o site Protestante Digital, a aeromoça  boliviana Ximena Suarez Otterburg, o boletim médico afirma que a sobrevivência dela à queda do avião foi “um milagre”.
Suarez é evangélica e vem usando seu perfil do Facebook para falar de sua fé. Em suas  postagens mais recentes, disse não conseguir “explicar” o que aconteceu. Também afirmou esperar que mesmo em meio a tudo que acontecer, “que Deus receba a glória”.
Jogador sobrevivente quer pregar a Cristo
O zagueiro Neto, que  sobreviveu, passou por uma cirurgia difícil, mas está fora de perigo. Membro de uma igreja batista, circula nas redes sociais um depoimento de um amigo do jogador, afirmando que ele recebeu um livramento para que possa testemunhar. Também revelou o desejo de Neto em pregar o evangelho “por muitos anos”. Diz a postagem:
“Meu irmão, Deus te permitiu passar por essa, pois a obra do Pai na sua vida será muito grande. Lembro da nossa última conversa, onde você me falou que queria viver muitos e muitos anos para levar o Evangelho! Deus cuidou de você, meu irmão. Logo você estará em casa”, escreveu Andre Cioatto, amigo próximo do jogador.
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Oito membros da Igreja Quadrangular

Nenhuma igreja sofreu tanto o impacto da queda do avião quanto a Igreja do Evangelho Quadrangular Jardim Itália, em Chapecó, Santa Catarina. Nove de seus membros estavam no voo: oito jogadores e um médico da equipe.
O dr. Márcio Koury, além do trabalho no time de futebol, fazia parte do Projeto Lucas, que atendia crianças carentes em unidades móveis na periferia da cidade.
Também frequentavam a Quadrangular jogadores como Bruno Rangel, Gil e Ananias.
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Fonte: Gospelprime

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