quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O Sábado e o adventismo

por Pr. João Flávio Martinez 



Ellen G. White e o seu significado para os adventistas:
sabado_adventista
“… Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato” – Livro “Sutilezas do Erro” (pág.35).
“Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que o genuíno dom da profecia seria manifesto na Igreja através das mensagens ou escritos de Ellen G. White… Eles são o cumprimento de Ap. 12:17…” – Livro “Estudando Juntos”, Finley, pg. 86.
“NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas” – Revista Adventista, fev. 1984, pág. 37.
“Disse o meu anjo assistente. ‘ Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que forem elas recebidas” - Primeiros Escritos, pág. 258.

  • O Que Ellen G. White Fala a Respeito do Sábado
“No lugar santíssimo vi uma arca… Na arca estava … As tábuas de pedra que se fechava como um livro. Jesus abriu-as, e eu vi os Dez Mandamentos … Numa tábua havia quatro mandamentos e na outra seis… Mas o quarto, o mandamento do Sábado, brilhava mais que os outros… O Sábado tinha aparência gloriosa – um alo de glória o circundava… Vi que o mandamento do Sábado não fora pregado na Cruz… Vi que Deus não havia mudado o Sábado… Mas o Papa tinha mudado o sétimo dia para o primeiro dia…” (Primeiros Escritos, pg. 32, 33).
“Vi que o Sábado é, e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos…”(Idem pg. 85).
“Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna” (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956). www.ellenwhitebooks.com.
“O Pr. Bates, o apóstolo da verdade sobre o sábado, tomou a liderança em advogar a obrigatoriedade da guarda desse dia (Livro “Primeiros Escritos, Prefácio Histórico XXII.
“Que é, pois, a mudança do Sábado, senão o sinal da autoridade da igreja de Roma – “a marca da besta”; O selo da lei de Deus se encontra no quarto mandamento… Os discípulos de Jesus são chamados a restabelecê-lo, exaltando o Sábado…” – (Livro: O Grande Conflito, Ed. condensada, 1992, pag. 267 e 269).
“Foi-me mostrada então uma multidão que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: Pesado foste na balança, e foste achado em falta. Perguntei (ao anjo) quem era aquela multidão. O Anjo disse: Estes são os que já guardaram o sábado e o abandonaram. Vi que eles haviam … enlameado o resto com os pés – pisando o sábado a pés; e por isso foram pesados na balança e achados em falta” (Primeiros Escritos, pág.37).

  • 7 Considerações Sobre o Sétimo Dia
Em primeiro lugar, a moral sabática não se refere a um dia específico da semana. Diz que devemos trabalhar seis dias e descansar no sétimo, ou seja, um dia de descanso semanal. No calendário romano cristão o dia de descanso é o Domingo, descansando nele estamos de acordo com a moral sabática – “Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho” (Êx. 20.9).
Segundo, se partirmos do princípio da criação, para construir o calendário, a história se complica. Deus criou o homem no sexto dia (Gn. 1.26-27), o sétimo dia da criação foi, portanto, o primeiro dia da semana do homem. Não se justificaria o homem ser criado em um dia e já descansar no próximo. Assim, o sétimo dia de Deus é o primeiro do homem. Seguindo a semana, de acordo com essa lógica da semana da criação, o dia de descanso do homem seria a Sexta-feira e não o Sábado.
Terceiro, Josué parou o Sol pelo período de quase um dia, somando-se a isso o retrocesso do relógio de Acaz, temos um dia inteiro em que o tempo teria ficado parado (Js. 10; Is. 38.8), assim a semana foi alterada e o Sábado virou Domingo!
Quarto, os dias da criação provavelmente não eram dias de 24 h, mas grandes períodos de tempo, pois como Adão teria visto as luminares, se a velocidade da luz das estrelas que vemos demorou milhares de anos para chegar até nós?
Quinto, em qual fuso horário deve-se guardar o Sábado? Pois quando é Sábado em um país é domingo em outro, como resolver essa problemática para que todos no planeta guardem o mesmo shabath de Deus?
Sexto, o Sábado deveria ser guardado do pôr-do-sol ao pôr-do-sol (Lv. 23.32). Então, como fazem os sabatistas do extremo norte para obedecer a esse mandamento, visto que o Sol pode demorar meses para se pôr?
Por último, o próprio Deus trabalhou no sétimo dia, veja – “Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito” (Gn. 2.2) e, segundo o evangelho de João, Ele nunca parou de trabalhar (cf. Jo. 5.17).
“… e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz” (Cl. 2.14); “mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (a Lei), permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele (a Lei e tudo o que nela está incluído, no nosso caso o Sábado) abolido” (II Co.3.14).

  • Refutando os Argumentos Adventistas Sobre a Divisão da Lei
Dizem os Adventistas: O que foi abolido na cruz foi apenas a Lei Cerimonial – a Lei de Moisés, mas o decálogo é moral e por isso não foi abolido.
Primeiro: A Bíblia fala que só há um legislador – Is. 33.22 e Tg. 4.12 – Então só há uma Lei.
Segundo: Diz que a Lei de Moisés e a Lei de Deus é “A LEI” – Ne. 8.1,8,14;
Terceiro: Jesus ensinou que o Decálogo faz parte da Lei de Moisés – Mc. 7.9-10, cf. Êx. 20.12; Jo. 7.19, cf. Êx. 20.13.
Quarto: Paulo classifica também o Decálogo de Lei Mosaica – Rm. 7.7, cf. Êx. 20.17.
Quinto: Estamos em uma nova dispensação muito superior a Lei – cf. Hb. 8.6;
Sexto: Vivemos debaixo da Lei de Cristo – I Co. 9.21; Gl. 6.2;
Por último, quem quer guardar dias sagrados ou ritos da Lei está fora da Graça – Gl. 4.10-11 e 5.4.

  • Dizem os Adventistas: “Roma teve um imperador que adorava o sol. Daí Sunday (dia do sol – do Inglês, Domingo). Por essa questão pagã, a tradição chegou até nossos dias”.
Refutação: Tão pagã quanto a palavra Sunday é Saturday (que quer dizer dia de Saturno), Sábado, em Inglês. Este dia, Saturday ou Sábado, era dedicado ao deus Saturno e prestava-se culto com orgias e muita bebida.
Sobre a Palavra Domingo: [Do lat. dies dominicu, ‘dia do Senhor’.] Dicionário Aurélio Séc. XXI.

  • O Sábado – Uma Sombra
“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl. 2.16-17).
“Porque nós, os que temos crido (em Cristo), entramos no repouso (Sábado ou descanso)… Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia” (Hb. 4.1-4).
“Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt. 11.28).

  • Para quem quiser guardar o Sábado
– Não sair de casa no sábado (Êx. 16.29);
– Não ferver ou assar comida (Êx. 16.23);
– Guardar o sábado dentro de casa (Êx. 16.29);
– Não acender fogo (Êx. 35.3);
– Não fazer viagens (Ne. 10.31);
– Não carregar peso (Jr. 17.21);
– Não fazer transações comerciais (Am. 8.5).

Fonte:CACP

Os adventistas do Sétimo Dia são evangélicos?

Por Renato Vargens



É impressionante o número de heresias propagadas por igrejas pseudocristãs, entre estas, encontram-se os Adventistas do Sétimo Dia.  Lamentavelmente encontramos entre os evangélicos o entendimento de que a Igreja Adventista é uma igreja Cristã. Entretanto, os ensinamentos de sua profetisa Ellen Gould White são absolutamente aberrativos, isto sem contar é caro, das falsas doutrinas por ela propagadas.

Pois é, o que me assusta é que os evangélicos além de ouvirem o herético grupo Voz da Verdade, escutam também os quartetos adventistas com suas doutrinas espúrias, convidando-os para cantarem em suas igrejas,  ministrar em seus simpósios e congressos, além de pregarem em seus cultos.

Caro leitor, talvez ao ler este texto você esteja dizendo consigo mesmo: Ah! que nada, bobagem isso, eles falam de Jesus, não vejo nada mal neles!

Pois é cara pálida esse é problema. A linha doutrinária dos adventistas é bem tênue. Eles ensinam doutrinas relacionadas a salvação e a vida absolutamente antagônicas as Escrituras Sagradas. Ellen Gould White chega a afirmar que ninguém pode ser salvo sem guardar o sábado e que o cristão que guarda o domingo tem a marca da besta. 

Veja por favor os vídeos abaixo com o Professor Flávio Martinez que é pesquisador do Centro Apologético Cristão de Pesquisas e tire as suas conclusões.

Renato Vargens





O que eu perco quando perco o culto?

image from google


Você pode imaginar a sua vida sem culto? Você consegue imaginar a sua vida sem se reunir regularmente com o povo de Deus, para adorá-lo em conjunto? O culto corporativo é um dos grandes privilégios da vida cristã. E talvez ele seja um daqueles privilégios que, ao longo do tempo, tomemos como certo. Quando eu paro para pensar a respeito, não consigo imaginar a minha vida sem culto. Eu nem mesmo desejo pensar nisso. Mas eu acho que vale a pena considerar: O que eu perco quando eu perco o culto?

Vivemos numa cultura consumista onde temos a tendência de avaliar a vida através de meios muito egoístas. Fazemos isso com o culto. “Hoje o sermão não falou comigo. Eu simplesmente não consegui apreciar as canções que cantamos nesta manhã. A leitura da Escritura foi demasiado longa”. Quando falamos dessa maneira podemos estar dando provas de que estamos indo à igreja como consumidores, como pessoas que desejam ser servidas em vez de servir.

No entanto, o ponto primário e o propósito de cultuar a Deus é a sua glória, não a satisfação das nossas necessidades sentidas. Nós adoramos a Deus, a fim de glorificar a Deus. Deus é glorificado no nosso culto. Ele é honrado. Ele é magnificado à vista daqueles que se juntam a nós.

Dessa forma, o culto rompe completamente com a corrente do consumismo e exige que eu cultue por amor da sua glória. Tenho ouvido dizer que o culto “é a arte de perder o ego na adoração de outro”. E é exatamente este o caso. Eu esqueço de tudo sobre mim e dou toda honra e glória a Ele.

O que eu perco sem o culto? Eu perco a oportunidade de crescer através de ouvir um sermão e de experimentar alegria por meio do cântico de grandes hinos. Eu perco a oportunidade de me unir a outros cristãos em oração e para recitar grandes credos com eles. Mas, mais que isso, eu perco a oportunidade de glorificar a Deus. Se eu parar de cultuar, estarei negligenciando um meio através do qual eu posso glorificá-lo.

Você vê? O culto não é sobre você ou sobre mim. O culto é sobre Deus. E, realmente, isso muda tudo.

Quando vejo o culto como algo que, em última análise, existe para o meu bem e para a minha satisfação, fica fácil tirar um dia de folga e pensar que a minha presença não faz nenhuma diferença. Mas quando eu venho para glorificar a Deus, eu entendo que ninguém mais pode tomar o meu lugar. Deus espera o levantar das minhas mãos, o erguer do meu coração e o levantar da minha voz a Ele.

Quando vejo o culto como algo que é todo sobre mim, fica fácil pular de igreja em igreja e estar sempre à procura de algo que se ajuste melhor a mim. Mas quando eu vejo a igreja como algo que é verdadeiramente sobre Deus, me pego procurando por uma igreja mais pura e melhor em adorar do modo exato como a Bíblia ordena – Eu procuro por uma igreja através da qual eu possa glorificá-lo cada vez mais.

Sem dúvida, o culto é um privilégio. Mas também é uma exigência, uma responsabilidade. E a maior responsabilidade, bem como o maior privilégio no culto, é trazer glória a Deus.

***
Autor: Tim Challies 
Fonte: What Would I Lose if I Lost Worship?
Tradução: Rev. Alan Renê Alexandrino Lima

12 proposições sobre um entendimento cristão de economia

image from google


Infelizmente, muitos cristãos americanos sabem pouco sobre economia. Além disso, muitos cristãos assumem que a Bíblia não tem absolutamente nada a dizer sobre isso. Mas uma cosmovisão bíblica, na verdade, tem muito a nos ensinar sobre assuntos econômicos. O significado do trabalho, o valor da mão-de-obra e outras questões econômicas são todos parte da cosmovisão bíblica. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer que a cosmovisão cristã não exige ou promove um sistema econômico específico.

Por causa disso, os cristãos devem permitir que os princípios econômicos encontrados na Escritura moldem nosso pensamento, embora reconhecendo, ao mesmo tempo, que podemos agir à luz desses princípios em qualquer cenário econômico, cultural ou geracional.

1. Um entendimento econômico cristão tem a glória de Deus como seu maior objetivo.

Para os cristãos, toda teoria econômica começa com um objetivo de glorificar a Deus (1 Coríntios 10.31). Temos uma autoridade econômica transcendente.

2. Um entendimento econômico cristão respeita a dignidade humana.

Não importa o sistema de crenças, aqueles que trabalham manifestam a glória de Deus, quer saibam ou não. As pessoas podem acreditar que estão trabalhando por seus próprios motivos, mas elas estão, na verdade, trabalhando a partir de um impulso pelo que foi colocado em seus corações pelo Criador para a Sua glória.

3. Um entendimento econômico cristão respeita a propriedade privada e a posse.

Alguns sistemas econômicos tratam a ideia de propriedade privada como um problema. Mas a Escritura nunca considera a propriedade privada como um problema a ser resolvido (ver, por exemplo, os Dez Mandamentos). A visão da Escritura de propriedade privada implica que este é o galardão pelo trabalho e domínio do indivíduo. O Oitavo e Nono Mandamentos nos ensinam que não temos o direito de violar as recompensas financeiras do diligente.

4. Um entendimento econômico cristão leva plenamente em conta o poder do pecado.

Levar o ensino bíblico sobre os efeitos penetrantes do pecado plenamente em conta significa que presumimos que coisas ruins acontecem em todos os sistemas econômicos. Um entendimento econômico cristão tenta atenuar os efeitos do pecado.

5. Um entendimento econômico cristão defende e recompensa a retidão.

Todo sistema econômico e de governo vem com incentivos embutidos. Um exemplo disso é o código tributário americano, que estimula procedimentos econômicos desejados. Se ele funciona ou não é uma questão de interminável recalibragem política. Contudo, na cosmovisão cristã, essa recalibragem deve continuar defendendo e recompensando a retidão.

6. Um entendimento econômico cristão recompensa a iniciativa, o empreendimento e o investimento.

Iniciativa, empreendimento e investimento são três palavras cruciais para o vocabulário econômico e teológico do cristão. A iniciativa vai além da ação. É o tipo de ação que faz a diferença. O empreendimento é o trabalho humano feito corporativamente. O investimento é parte do respeito pela propriedade privada encontrado na Escritura.

O investimento, pelo que se constata, é tão antigo quanto o Jardim do Éden. Aquilo que agrega valor é respeitável, e o impulso para agregar esse valor também. Assim, uma teoria econômica cristã culpa qualquer um que não deseja trabalhar, não respeita a propriedade privada e não recompensa o investimento.

7. Um entendimento econômico cristão busca recompensar e incentivar a moderação.

Em um mundo caído, dinheiro e investimento podem rapidamente ser distorcidos para fins idólatras. Por esse motivo, a moderação é um item muito importante na cosmovisão cristã. Em um mundo caído, a fartura de um dia pode se transformar em escassez no próximo. A moderação pode ser aquilo que vai possibilitar a sobrevivência em tempos de pobreza.

8. Um entendimento econômico cristão defende a família como a unidade econômica mais básica.

Quando pensamos sobre a teoria econômica embutida no início da Bíblia, o mandato de domínio é central, mas assim é a instituição divina do casamento. O padrão de deixar e dividir descrito em Gênesis 2 é fundamental para o nosso entendimento econômico.

Adão e Eva foram a primeira unidade econômica. Disto, conclui-se que a família (biblicamente definida) é a mais básica e essencial unidade da economia.

9. Um entendimento econômico cristão deve respeitar a comunidade.

A maioria dos pensadores seculares e economistas começam com a comunidade e, então, passam para a família. No entanto, pensar a partir das unidades econômicas maiores para as menores não somente não funciona na teoria, mas também não funciona na prática. Começar com a unidade da família e então evoluir para a comunidade é uma opção muito mais inteligente. A doutrina da subsidiariedade – que surgiu a partir da teoria da lei natural – ensina que o significado, verdade e autoridade residem na menor unidade significativa possível.

Se a unidade da família é deficiente, governo algum consegue fazer frente às necessidades de seus cidadãos. Quando a família é forte, o governo pode ser pequeno. Quando a família é fraca, contudo, o governo precisa compensar o prejuízo. Ao focar na família, respeitamos e aperfeiçoamos a comunidade.

10. Um entendimento econômico cristão recompensa a generosidade e a mordomia apropriada.

Os cristãos que estão comprometidos com a economia do Reino e com o bem da geração seguinte devem viver com uma perspectiva financeira orientada pelo futuro. Cada um de nós tem a responsabilidade, quer tenhamos muito ou pouco, de entender que nossa generosidade perdura muito além de nossa expectativa de vida.

Uma generosidade viva, a qual é tão evidente na Escritura, é essencial para uma cosmovisão econômica cristã.

11. Um entendimento econômico cristão respeita a prioridade da igreja e sua missão.

Os cristãos devem abraçar prioridades econômicas que o restante do mundo simplesmente não vai entender. Eles devem investir em igrejas, seminários e missões internacionais. Esses são compromissos financeiros cristãos distintivos. Nosso compromisso financeiro último não é para conosco mesmos ou nossos investimentos particulares, mas para o Reino de Cristo. Assim, os cristãos deviam sempre estar prontos a experimentar reviravoltas em suas prioridades e esquemas econômicos, pois as questões urgentes do reino podem intervir a qualquer momento.

12. Um entendimento econômico cristão foca no juízo e promessa escatológicos.

A vida e suas riquezas não podem proporcionar a alegria última. A cosmovisão cristã nos lembra que devemos viver com a ideia de que prestaremos contas ao Senhor pela administração de nossos recursos. Ao mesmo tempo, os cristãos devem olhar para a promessa escatológica dos Novos Céus e Nova Terra como nossa esperança econômica derradeira. Devemos juntar tesouros no céu, não na terra.

***
Autor: Albert Mohler
Fonte: Site do autor
Tradução: Leonardo Bruno Galdino

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

NOSSOS FRACASSOS PARA GLÓRIA DE DEUS


Partilhar1

Por Lucilene Brito

Vi um post no Facebook com o seguinte questionamento, feito pelo reverendo Josemar Bessa: ´´E se Deus quiser ser glorificado no seu fracasso? Tudo bem?“, a frase repercutiu em minha própria mente.

Pensar em fracassar é um medo geral nas pessoas, pois, aprendemos desde a infância que fracassar é ruim e significa que todos nossos esforços, sonhos, projetos e execuções estão dando errado e não irão prosperar; é dar um murro em ponta de faca… É lutar e não ver a solução dos problemas… É muitas vezes insistir e tentar, mas, sem que nada dê certo.

Para os triunfalistas, pensar na possibilidade de fracassar, estando em Cristo, soa como heresia e uma impossibilidade, mas a realidade é que não existe nada de herético em afirmar que Deus pode ter escolhido ser glorificado naquilo que me faz sofrer.
Em João 9:1-3, Jesus e seus discípulos passam por um cego de nascença e estes interrogam a Cristo, se quem pecou foi o homem ou seus familiares para que tivesse nascido cego. A resposta de Cristo é essa:

 ´´Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. “ (João 9:3).

Desta forma, Jesus mostra que é possível fracassarmos para que Seu nome seja glorificado. Quando olhamos para o mundo e vemos ação do pecado, também podemos afirmar que em muitos casos Deus permite calamidades, para que o nome dEle seja enaltecido. Veja que algumas orações bíblicas e alguns momentos de aproximação com o Senhor acontecem justamente em meio ao sofrimento.

Entre os salmos que compôs, Davi canta e disserta a respeito de várias temáticas, mas no Salmo 51, ele exprime uma oração e um arrependimento tão profundo, mostrando que é possível estar perto do Senhor em meio à dor e angústia.

Entenda que não estou dizendo que servimos um Deus sádico que tem prazer em infligir dor e pavor em Seus filhos, mas quero que você veja e entenda que se tudo está dando errado em sua vida, é porque existe um propósito e mesmo nessa adversidade o Senhor está contigo e está te ensinando a ser forte.

Antes da sua conversão, Paulo tinha tudo e era um grande ´´vencedor“ em seu tempo, mas, assim que se converteu a Cristo, começou a se deparar com o fracasso, apanhando, sendo preso, ofendido e ameaçado de morte, por pregar o evangelho da Salvação.

A Bíblia é vasta em exemplos de fracassos utilizados por Deus para que Seu nome fosse glorificado e não sou eu, tampouco você, as exceções. O verdadeiro Cristianismo verte sangue e a maioria de nós parece não se lembrar disso; crendo que o ´´somos mais que vencedores“ se refere a viver uma vida sem percalços aqui… Sempre puder, releia Romanos 8 em sua totalidade e veja que ali fala do Espírito e não da carne.

Este devocional não tem a finalidade de acabar com suas esperanças, nem dar tristeza ao coração, mas sim em te levantar do pó e conceder-lhe ânimo para marchar! O intuito é dar-lhe um choque de realidade e dizer a você: Se as coisas não vão nada bem, não desista! Confie mais em Deus, busque mais ao Senhor! As lutas de hoje vão passar, outras vão chegar e Deus quer que você aprenda a superar cada dificuldade.

Ao ler João 9 perceba, que depois de responder os Seus discípulos, Jesus cura o cego, e este sai feliz e contando a todos o milagre que recebeu. Ou seja, fracassos podem perdurar em sua vida e você nunca ter a satisfação total e perene em seus dias, mas o que Cristo quer é mostrar que você pode ser forte e confiar Nele, independente dos milagres ou não. Lembre-se: as batalhas, fracassos e lágrimas aqui, se tornarão no galardão que te espera lá… Então aguente firme e continue de pé, caminhando até o céu.


QUE DEUS TE ABENÇOE!

***
Reformai

terça-feira, 8 de novembro de 2016

10 DISCIPLINAS DE UM HOMEM PIEDOSO



Por R. Kent Hughes

Exercita-te na academia de Deus


Homens, jamais chegaremos a lugar algum na vida sem disciplina, mais ainda quando se trata de assuntos espirituais. Nenhum de nós é inerentemente justo, portanto as instruções de Paulo com respeito à disciplina espiritual em 1 Timóteo 4.7-8 assume uma urgência pessoal: “Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”. Essa palavra, “exercita-te”, vem da palavra grega da qual derivamos a palavra “academia”. Portanto, convido você para a academia de Deus – para um pouco de dor e um ganho formidável!

 1. Disciplina da pureza

A sensualidade é o maior obstáculo à santidade entre os homens cristãos. A queda do Rei Davi devia não apenas nos ensinar, mas botar para correr a sensualidade que há dentro de nós! Encha-se com a Palavra de Deus – memorize passagens como 1 Tessalonicenses 4.3-8, Jó 31.1, Provérbios 6.27, Efésios 5.3-7 e 2 Timóteo 2.22. Procure alguém que o ajudará a manter sua alma fiel a Deus. Uma mente pura é impossível se você vê TV e filmes descuidadamente ou visita sites pornográficos (1 Tessalonicenses 4.3-7). Desenvolva a consciência divina que susteve José: “Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39.9).

 2. Disciplina dos relacionamentos
Para ser tudo o que Deus quer que você seja, acrescente algum suor santo em seus relacionamentos! Se você é casado, você precisa viver Efésios 5.25-31: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25). Para aqueles que são pais, Deus apresenta um treinamento em uma frase pungente: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Relacionamentos não são opcionais (Hebreus 10.25); eles nos capacitam a desenvolvermo-nos no que Deus quer que sejamos e, de forma mais eficaz, a aprender e viver a verdade de Deus.

 3. Disciplina da mente

A possibilidade de possuir a mente de Cristo (1 Coríntios 2.16) traz à baila o escândalo da igreja de hoje – cristãos que não pensam de forma cristã, deixando nossas mentes indisciplinadas. O apóstolo Paulo entendeu isso bem: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8). Cada ingrediente é uma questão de escolha pessoal. Você jamais poderá ter uma mente cristã sem ler as Escrituras com regularidade, pois você não pode ser influenciado por aquilo que não conhece.

 4. Disciplina da devoção

Ler a Palavra de Deus é essencial, mas a meditação incorpora a Palavra e responde: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40.8). Além de instruções como Efésios 6.18-20, há duas boas razões para orar. Quanto mais que expomos nossas vidas ao sol incandescente da vida justa de Cristo, mais sua imagem será gravada em nosso caráter. A segunda razão é que a oração submete nossas vontades à vontade de Deus. Muitos homens não têm uma vida devocional eficaz porque nunca planejam por ela; eles nunca expõem suas vidas à sua luz pura.

 5. Disciplina da integridade

Dificilmente podemos exagerar a importância da integridade para uma geração de crentes tão parecidos com o mundo em conduta ética. Mas os benefícios da integridade – caráter, uma consciência limpa, intimidade profunda com Deus – prova a sua importância. Devemos deixar a palavra de Deus traçar nossas linhas de conduta. Nosso discurso e ações devem ser intencionalmente verdadeiros (Provérbios 12.22; Efésios 4.15), apoiado pela coragem de manter nossa palavra e defender nossas convicções (Salmo 15.4). Um antigo ditado resume isso: “Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino”.

 6. Disciplina da língua

“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tiago 1.260. O verdadeiro teste da espiritualidade de um homem não é sua habilidade para falar, mas, antes, sua habilidade de controlar sua língua! Oferecida a Deus em um altar, a língua tem um poder incrível para o bem. É preciso que haja devoção e determinação contínuas para nos disciplinarmos: “Quem guarda a língua guarda a sua alma” (cf. Provérbios 21.23).

 7. Disciplina do trabalho

Em Gênesis 1.1-2.2 encontramos Deus, o Criador, como um trabalhador. Uma vez que “criou Deus o homem à sua imagem” (1.27), a maneira como trabalhamos revelará o quanto permitimos que a imagem de Deus se desenvolva em nós. Não há distinção entre secular e sagrado; todo trabalho honesto devia ser feito para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Devemos recuperar a verdade bíblica de que nossa vocação é um chamado divino e, assim, ser liberados para exercê-la para a glória de Deus.

 8. Disciplina da perseverança

Hebreus 12.1-3 apresenta uma descrição da perseverança em quatro mandamentos. Despoje-se! “Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia” (v. 1). Isso inclui o pecado residual e qualquer outra coisa que atrapalhe. Corra! “…com perseverança, a carreira que nos está proposta” (v. 1). Cada um de nós pode terminar nossa corrida (ver também 2 Timóteo 4.1). Foque! “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (v. 2). Nunca houve um milésimo de segundo em que ele não confiou no Pai. Considere! Nossa vida deve ser usada considerando como Jesus viveu (v. 3).

 9. Disciplina da igreja

Você não precisa ir à igreja para ser um cristão; você não precisa ir para casa para ser casado. Mas em ambos os casos, se você não faz isso, você terá um relacionamento muito deficiente! Você nunca atingirá sua masculinidade espiritual plena, nem sua família alcançará sua maturidade espiritual sem compromisso com a igreja. Procure uma boa igreja, e comprometa-se inteiramente com ela. Sua participação deve incluir apoio financeiro, mas também incluir doar seu tempo, talentos, habilidades e criatividade para a glória de Deus.

 10. Disciplina da liberalidade

Como podemos escapar do poder do materialismo? Ao dar com um coração transbordante da graça de Deus, como os crentes na Macedônia, os quais “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8.5): é aqui que a graça de dar deve começar. Dar desarma o poder do dinheiro. Embora deva ser regular, dar também deve ser espontâneo e sensível às necessidades. E deve ser prazeroso – “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7). E Jesus disse: “Mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20.35).

Enquanto malhamos as disciplinas de um homem piedoso, lembremo-nos, com Paulo, daquilo que nos estimula a vivê-las – “não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).

***
Traduzido por Leonardo Bruno Galdino - Ministério Fiel - Voltemos ao Evangelho

R. Kenth Hughes (DMin, Trinity Evangelical Divinity School) é pastor sênior emérito da College Church em Wheaton, Illinois, e professor visitante de teologia prática no Westminster Theological Seminary, Philadelphia, Pennsylvannia.

DOCUMENTO DESCREVE COMO ESTADO ISLÂMICO DEVE ESTUPRAR ADOLESCENTES ESCRAVAS SEXUAIS


Partilhar


Um documento do Estado Islâmico foi descoberto durante uma ofensiva para retomar uma fortaleza iraquiana do grupo, em Mosul, e revelou as regras do grupo terrorista para o tratamento com escravas sexuais de minorias religiosas, incluindo pré-adolescentes, que são sequestradas e transformadas em concubinas.

Os documentos foram encontrados em vilas recém-libertadas pelas forças de coalisão iraquiana, que afirmam que o grupo é mais do que uma organização dedicada a espalhar o terror: eles tentam implementar sua forma de pensar e governar, em cada território que conquistam.

O documento que contém o logo com uma bandeira preta, que representa a facção terrorista, foi encontrado em alguns escritórios utilizados pelo grupo recentemente. Embora não tenha sido confirmada a autenticidade do documento, tropas iraquianas disseram que o documento pertence ao grupo.

Entre os documentos encontrados, está um panfleto que estabelece as regras e diretrizes para o lucrativo mercado de escravas sexuais dos militantes do Estado Islâmico.
Milhares de garotas de minorias religiosas têm sido tomadas como reféns, estupradas e espancadas pelos soldados do grupo do terror. O documento é um esboço sobre o que os militantes podem ou não fazer com as garotas que são tomadas como concubinas.

O panfleto contém 32 perguntas e respostas de como lidar com uma escrava sexual. De acordo com a agência de notícias Reuters, o documento claramente afirma que mulheres não-muçulmanas podem ser tomadas como concubinas. Especifica ainda que pré-adolescentes podem ser tomadas como concubinas, desde que não haja a penetração, embora o órgão genital possa ser estimulado. O documento aborda ainda se vários militantes podem ou não possuir uma mesma escrava sexual. Porém, de acordo com o folheto, apenas o dono pode ter relações sexuais com sua escrava, se ela possuir idade o suficiente para a penetração, baseado na lei do Estado Islâmico.

Os militantes tem frequentemente comprado, vendido e prostituído garotas de outras minorias religiosas, como se elas fossem propriedades. As leis do grupo informam que garotas entre 1 e 9 anos de idade podem ser vendidas por 172 dólares (cerca de 500 reais), enquanto que as meninas entre 10 e 20 anos de idade, por 129 dólares (400 reais aproximadamente). Quanto maior a idade, menor é o preço delas no mercado. Mulheres mais velhas, entre os 40 e 50 anos, podem ser vendidas por U$43 (130 reais).

Embora o regulamento do grupo estabelece que apenas o dono pode manter relações sexuais com a sua escrava, há relatos que muitas delas tem sofrido múltiplos abusos.


***
Traduzido por Edward Taiye Ogunniya no Consciência Cristã

VIII CONPLEI foi realizado em Sidrolândia, MS


Aconteceu o VIII CONPLEI – Congresso Nacional de Pastores e Líderes Indígenas, nos dias 12 a 16 de outubro, na cidade de Sidrolândia, MS, na aldeia Terena Córrego do Meio.
O evento que reuniu mais de 2.600 pessoas, teve a participação de representantes indígenas de diferentes pontos do Brasil, representantes de diferentes agências missionárias, entre eles o Rev. Sergio Paulo Nascimento, atual presidente da APMT, missionários da APMT que atuam em contexto indígena, missionários de diferentes agências, candidatos a missionários, representantes de igrejas locais, e estrangeiros.
A missionária da APMT, Dra. Maria Célia del Valle, com o apoio da missionária Dentista Rosa Maria da Silva, formaram uma equipe de assistência médica e odontológica para prestar serviços na área da saúde a os participantes. 
Foi eleita a diretoria para os próximos anos, sendo: Presidente Henrique Dias, Terena; Vice-Presidente, R. Cleo Macuxi; 1º Secretário Luiz Bitencourt, Terena; 2º Secretário Pr. Paulo Nunes; 1º Tesoureiro, Edson Oliveira Santos; 2º Tesoureiro, Pr. Hilário Kadiweu; Vogais: Pr. Jaime Baré e o Pr. Danilo Moreira.
Um dos momentos importantes, foi a apresentação e leitura da Declaração de Fe da Igreja Indígena, na língua terena e em português. Para conhecer o material CLIQUE AQUI 
O presidente re-eleito, Rev. Henrique Dias, Terena, explica que o CONPLEI almeja que a visão de alcançar as tribos do Brasil possa ser sua também.
O próximo encontro do CONPLEI, em 2020, será realizado no mês de Junho em Imperatriz no Maranhão.

Confira a nova edição da Revista Alcance


 EDITORIAL 
Agosto foi um mês intenso! Centenas de igrejas pelo Brasil a fora realizaram conferências e cultos missionários. Por isso, eu, membros da nossa Diretoria, e vários de nossos missionários que se encontravam em trânsito aqui no Brasil estivemos pregando e palestrando sobre missões em todos os finais de semana do mês. Cada um em uma cidade diferente. É estimulante ver igrejas locais da IPB realizando programações missionárias e louvo a Deus por essas iniciativas. Que continuem e venham muitas mais.
Por outro lado, nos demais meses do ano, são poucas as igrejas que continuam pulsando o vigor missionário. Então paira uma questão: é bom que a IPB enfoque mais fortemente a questão missionária em um mês do ano, entretanto deve haver muito cuidado para que não haja negligência nos outros onze meses.
Aqui em nossa Base é isto que fazemos: aplicamos todo o nosso empenho, de janeiro a dezembro, a fim de que a obra missionária transcultural seja disseminada continuamente por todo o país. Afinal, a Igreja existe para anunciar o Evangelho até que ele venha! Mt 24.14
Esta edição dá um enfoque especial ao Continente Europeu, a região do mundo que foi “berço do Cristianismo”, mas que hoje faz questão de dizer que “já evoluiu o suficiente para superar a necessidade de Deus”. Confira a matéria de capa.
A página 12 traz um excelente artigo que trata do crescimento do Islã na Inglaterra, cuja capital acaba de eleger um prefeito muçulmano.
A sessão “Da linha de frente” apresenta um panorama do ministério de Edilene Mendes Ferreira Michión, uma das primeiras missionárias presbiterianas que seguiram para a Europa. Ela chegou à Espanha em 1996, ou seja, vinte anos atrás.
A APMT, que hoje está com 200 missionários servindo em 40 países, tem em seu contingente cerca de 60 missionários estrategicamente posicionados no Velho Continente, revitalizando pequenas igrejas que estavam a um passo de serem desativadas por falta de membros e de pastores. Essas igrejas, agora, estão num processo de renascimento, de franca expansão. Outras novas igrejas também têm sido plantadas.
Esperamos que através desta edição da Revista Alcance, o Senhor desperte seu coração e também a sua igreja para orar mais pela expansão do Evangelho de Cristo na Europa e, ainda, para se envolver mais efetivamente a re-evangelização desse Continente.
Rev. Marcos Agripino
Executivo da APMT/Missionário na Base
____________________________________________________________________
 SERVIÇO 
Para assinar a Revista Alcance ou conhecer mais sobre essa edição da Europa, acesse a LOJA em nosso site e adquira seus exemplares. A cada 5 exemplares na assinatura coletiva para um mesmo endereço, você ganha uma revista de brinde. Adiquira já a revista e manteha-se informado sobre o mover de Deus no mundo, através dos 200 missionários da APMT espalhados em 40 países. 

Inaugurado novo templo em Pirada, Guiné Bissau




O sábado 22 e domingo 23 de outubro passado, ficou marcado na história como dias de muita alegria, gratidão e festa espiritual em Guiné Bissau.
Os missionários Rev. Antônio Xavier (Toni) e Nete, agradecem a parceria de igrejas, irmãos e amigos, no ministério de semear as Boas Novas, plantar igrejas e tradução das Escrituras.
Além da inauguração do novo templo, foi celebrado o batismo de 17 irmãos que professaram sua fé no Senhor Jesus Cristo.
No seu perfil do Facebook, Toni compartilhou: “Este fim de semana foi muito especial: celebramos ao Senhor no sábado (22) pelo novo templo da Igreja Presbiteriana de Pirada. No domingo a festa foi abrilhantada com a profissão de fé e batismos de 17 jovens e adultos, também foram batizadas 04 crianças. Uma benção! Glória Deus!
Louvamos a Deus pela vida dos nossos parceiros. Vocês fazem parte destas conquistas. Que o Senhor os abençoe!”
Conheça mais sobre os projetos missionários em Guiné Bissau e envolva sua igreja.
Para ver mais fotos no perfil do Facebook do missionário  CLIQUE AQUI
Fonte:APMT

Predestinação e Missões: como conciliar?


Pode parecer muita pretensão da minha parte abordar um tema tão delicado e já estudado exaustivamente por eruditos reformados como Calvino e outros. De fato, não me sinto em condições de faze-lo de forma técnica e profunda. Contudo, em face da prática missionária e de experiências vividas em muitas Igrejas no Brasil, sinto-me na obrigação de trazer o tema à tona, desta feita, relacionando-o a obra missionária.
E os eleitos?
Não raras vezes, aos falar de missões em igrejas presbiterianas pelo Brasil afora, ao enfatizar a necessidade de maior envolvimento missionário por parte do nosso povo, ouvi a pergunta: “Se Deus já predestinou, porque nos preocuparmos com a situação dos que ainda não ouviram falar do Evangelho?” ou “Se Deus já tem os seus eleitos, por que evangelizar?” ou ainda, “Se Deus predestinou, Ele não dará um jeito de salvá-los?”.
Predestinação e Missões: doutrinas antagônicas?
Pelas perguntas levantadas acima, fica parecendo que não há como conciliar a situação. Ou nos tornamos bons arminianos se quisermos fazer missões, ou permanecemos como bons calvinistas e deixamos tudo para a Soberania de Deus. Será isso, entretanto, que a Bíblia nos apresenta? Temos que, de fato, escolher uma opção em detrimento da outra? É claro que não. Se observarmos o que a Bíblia nos diz, sem pré-concebimentos humanos, iremos perceber como o plano salvífico de Deus é completo.
Analisemos, portanto, o assunto por partes.

O que a Bíblia fala sobre predestinação?
1. A Bíblia deixa claro que as pessoas que se convertem foram as que Ele escolheu ou elegeu previamente
Não fostes vós que escolhestes a mim, pelo contrario, eu que escolhi a vós” (Jo. 15:16); “Muitos são chamados mas poucos escolhidos” (Mat. 20:16); “Ele vos deu vida estando vós mortos em vossos delitos e pecados” (Ef. 2:1);“enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” ( At. 2:47b).
2. A Bíblia também declara que o Deus que escolhe executa um plano eterno para os escolhidos que vise a justificação dos eleitos, ou seja, a eleição e o passo inicial do plano de Deus. O Deus que escolhe também chama.
Até aqui tudo bem, nada de novo, nenhum problema! A questão começa quando deixamos de atentar para o fato de que Deus não só tem um plano, mas também tem um método. E mais, Ele o revelou nas Escrituras.
Qual o método de deus para chamar os eleitos?
Segundo o texto de Romanos 8:30, Deus não só escolheu um povo para si, mas também o chamou (do Grego kaleo). Sem sombra de dúvidas, o método de Deus para chamar os eleitos é a pregação. E a proclamação
do evangelho, as Boas Notícias. “A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus” (Rm 10:17). Por isso mesmo o apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, capítulo 10, ao apresentar e resumir todos os passos da atividade missionária, clama dizendo “Como ouvirão se não há quem pregue?”. Fora da proclamação das Boas Novas não há como os eleitos virem a Cristo. O Espírito Santo é quem, pela palavra, convence o mundo do pecado da justiça e do juízo, e os conduz a Cristo.
Firmeza e fervor
Quando olhamos para o livro de Atos, percebemos como os discípulos eram conscientes da doutrina bíblica, sem que isso os levasse a um “descanso” espiritual. O fato de saberem que Deus tinha um plano para a conversão dos eleitos não os impediu de também perceber que Deus só tinha um método para chama-los. Lucas nos diz que eles perseveravam na doutrina e na comunhão e, enquanto isso, o Senhor acrescentava à igreja os que haviam de ser salvos (Atos 2:47).
O Apóstolo Paulo foi um dos escritores do Novo Testamento que mais apresentou a doutrina da eleição, no entanto, foi um apaixonado por missões. Depois de mais de vinte anos de ministério desde Jerusalém até o Ilírico, ainda desejou chegar ate a Espanha. No final de sua vida, deu um conselho ao jovem pastor Timóteo: Prega a Palavra, quer seja oportuno quer não...” (II Tim. 4:2).
Concluindo, a doutrina da predestinação não pode ser usada como desculpa para não se fazer missões. Primeiro porque é tarefa incumbida à Igreja a oferta gratuita do evangelho a todos os povos. Segundo, porque o método de Deus, a proclamação da Palavra, é um mandamento divino. Finalmente, porque a predestinação nos motiva a proclamar, sabendo que em todas as partes da terra, em todos os tempos, Deus escolheu um povo para si e que os eleitos responderão de fato ao chamado do evangelho!



Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *