sexta-feira, 11 de março de 2016

OS CRISTÃOS E OS PROTESTOS CONTRA O GOVERNO



ROMANOS 13.1-7, OS CRISTÃOS E OS PROTESTOS CONTRA O GOVERNO
Romanos 13.1-7 é um texto bíblico usado e abusado para justificar o silêncio e a omissão por parte dos cristãos, mesmo diante de governos autoritários ou totalitários.
Mas deve-se levar em conta os seguintes pontos:
1. Na Carta aos Romanos o poder pertence exclusivamente a Deus. As “autoridades do governo” nunca são chamadas de “poder” ou “poderes”, como se convencionou chamar na linguagem política contemporânea. Na carta, o único que tem poder é Deus, que vem a nós através do evangelho, que é Jesus Cristo morto e ressurreto, o único Senhor, e Senhor de todos. Já que o Deus todo-poderoso estabelece toda autoridade, essa tem um poder derivado e, por isso, limitado.
2. Romanos 13.1-7 trata da autoridade legítima ideal e a define: (a) esta é serva de Deus (“diakonos” [13.4], que pode ser traduzida como ministro, administrador ou empregado; e “leitourgos” [13.6], que designa o servo do Estado, aquele que faz um serviço para o povo) para o bem dos cidadãos; (b) recompensa o bem que é feito pelos que estão sob o seu governo; (c) e detém o poder da espada, sendo agente de punição contra quem pratica o mal – e por cumprir tais prerrogativas ordenadas por Deus, os cristãos se sujeitam “por causa da consciência” a tal autoridade e pagam tributos e impostos.
3. Quando as autoridades deixam de servir aos cidadãos, enaltecer o bem e punir o mal, DEIXAM DE SER AUTORIDADE LEGÍTIMA.
4. Logo, não são mais ordenadas por Deus. Se tornam a besta que surge do mar (Ap 13.1-10), tentando ser o idolátrico “Estado total”, que exige culto e submissão. E devem ser resistidas de toda forma legítima pelos cristãos, inclusive por meio da desobediência (como os apóstolos e cristãos mártires fizeram a partir do último quarto do século I d.C.; cf. At 5.29) e protestos (e.g. 1Rs 12.3,4; At 16.37; 21.37-39; 22.25-28; 23.17-22; 24.10,11,24-26; 25.8-12; 25.11; 26.1-32).
5. Duas citações de R. C. Sproul, que resumem o ensino global das Escrituras sobre a relação do cristão com o Estado, reforçam o que aqui é exposto:
“...Aqueles que se escondem atrás da ideia de que a igreja nunca deve falar sobre questões políticas esqueceram um princípio das Escrituras que podemos chamar de crítica profética. Pode ter sido politicamente incorreto o fato de Natã confrontar Davi sobre o seu adultério com Bate-Seba e o assassinato de Urias (2Sm 12.1-15a). Pode ter sido politicamente incorreto o fato de Elias enfrentar Acabe por seu confisco pecaminoso da vinha de Nabote (1Rs 21). Pode ter sido politicamente incorreto o fato de João Batista desafiar o casamento ilícito de Herodes, o tetrarca (Mt 14). Nesses e em outros exemplos das Sagradas Escrituras, vemos que os representantes da igreja não tentavam tornar-se o Estado, mas ofereciam uma crítica profética ao Estado — apesar das possíveis consequências. A igreja não é o Estado, mas é a consciência do Estado, e essa é uma consciência que não pode se dar ao luxo de tornar-se cauterizada e silenciosa.”
“A Igreja é chamada a ser um crítico do Estado, quando este falha em obedecer ao seu mandato debaixo da autoridade de Deus.”
6. Portanto, Romanos 13.1-7 não pode nem deve ser usado para justificar passividade ou omissão diante daqueles que traíram seu chamado e perderam a legitimidade de fazer parte da autoridade e ordem que vem de Deus.
Em países em que estes pontos foram compreendidos nunca houve ditaduras.

Fonte:https://www.facebook.com/ProfFranklinFerreira/posts/1022680011139080:0

Participar das manifestações pró impeachment é desrespeitar Romanos 13?


Volta e meia tenho sido abordado por alguns irmãos dizendo que um cristão que participa de manifestações populares pró- impeachment estão em rebeldia com a Palavra de Deus. Para justificar o que pensam usam o capítulo 13 de Romanos.

Primeiramente julgo que seja importante afirmar que acredito que todos aqueles que demonstram preocupação com Romanos 13, bem como o ensino de serem submissos às autoridades constituídas, demonstram desejo em obedecer a Palavra do Senhor o que é extremamente louvável. 

Em segundo lugar  é fundamental que todos entendam que ser a favor do impeachment não caracteriza rebeldia a Deus e sua Palavra. Na verdade,  o impeachment  faz parte das regras do jogo, além é claro,  do processo democrático estabelecido pela constituição.  

Em terceiro lugar  o processo de impeachment não é um golpe de Estado como estão afirmando os defensores da presidente Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores. No Brasil o Impeachment de um governante é um princípio constitucional e republicano, portanto, lícito. De acordo com a constituição brasileira, (Artigo 85, V) o presidente da República dentre inúmeras responsabilidades, deve zelar pela probidade da administração, o que não tem sido feito pela presidente Dilma Rousseff, visto que órgãos públicos, como por exemplo a Petrobrás foram saqueados por políticos inescrupulosos. 

O teólogo Francis Schaeffer costumava dizer que Deus estabeleceu o Estado como autoridade delegada e não é uma autoridade autônoma. O Estado deve ser um agente de justiça para restringir o mal, punindo o malfeitor, e para proteger os bons na sociedade. Quando ele faz o inverso, não tem autoridade legítima. Ele se torna uma autoridade usurpada e, como tal, se torna ilegal e tirana”. Já o professor Franklin Ferreira enfatiza que na Carta aos Romanos a ideia de Paulo é mostrar aos seus leitores que o poder pertence exclusivamente a Deus. Franklin diz que do ponto de vista escriturístico as “autoridades do governo” nunca são chamadas de “poder” ou “poderes”, como se convencionou chamar na linguagem política contemporânea. Na carta, o único que tem poder é Deus, que vem a nós através do evangelho, que é Jesus Cristo morto e ressurreto, o único Senhor, e Senhor de todos. Já que o Deus todo-poderoso estabelece toda autoridade, essa tem um poder derivado e, por isso, limitado. Alem disso, Franklin afirma que quando as autoridades deixam de servir aos cidadãos, enaltecer o bem e punir o mal, deixam de ser autoridades legítimas.

Em quarto lugar,  segundo as leis do país, o cidadão tem o direito de se manifestar publicamente e de forma democrática e pacífica sua satisfação ou insatisfação com o governo e o Estado. Para a Carta Magna brasileira não existe insubmissão ou insurreição em discordar, protestar ou manisfestar-se  contra qualquer tipo de governo.


Para ler mais sobre o impeachment sugiro a leitura do texto: "Pode o cristão defender o impeachment de Dilma Rousseff?" (aqui) e "Romanos 13:1-7, os cristãos e os protestos contra o governo" de Franklin Ferreira (aqui). 

Isto posto, afirmo que não existe insubordinação, insurreição ou até mesmo rebeldia em participar das manifestações públicas pró impeachment.

Pense nisso,

Renato Vargens

quinta-feira, 10 de março de 2016

IGREJA BATISTA PINHEIRO, MACEIÓ/AL, OFICIALIZA A ADMISSÃO DE PESSOAS HOMOAFETIVAS‏

PARE, LEI E PENSE!



Após 10 anos de discussão, a Igreja Batista do Pinheiro, Maceió/Al, em decisão histórica para uma comunidade batista, aprova a aceitação de pessoas homoafetivas como membros da igreja por batismo, carta de transferência e aclamação:

“Um Caminho ainda mais excelente. ” - I Coríntios 12:28. No último dia 28 de fevereiro do ano em curso, a Igreja Batista do Pinheiro reunida em assembleia extraordinária, aprovou por maioria absoluta de votos (129 favoráveis, 3 contrários e 15 abstenções) o parecer da diretoria executiva 2015 e 2016, que sugeria a aceitação de pessoas homoafetivas como membros da igreja por batismo, carta de transferência e aclamação. Desta forma, corajosamente os membros presentes na assembleia decidiram de forma histórica que qualquer pessoa que confesse Jesus de Nazaré como Senhor e Salvador da sua vida, independente da sua condição social, econômica e sexual será recebida formalmente no rol de membros da igreja.

Celebro esta decisão histórica com muito temor no coração, uma vez que a mesma encerra um debate de 10 anos, onde estudos bíblicos, encontros, mesas redondas, embates, debates e é obvio alguns arranhões (não teria como ser diferente) aconteceram no desenrolar deste período. Durante estes 10 anos fizemos questão de não abrir mão da Bíblia, pois, a mesma continua sendo nossa regra de fé e prática; mergulhamos o mais profundo que pudemos nos estudos exegéticos e hermenêuticos em busca de um consenso que trouxesse paz ao coração na hora de decidir. Também, não abrimos mão do respeito às opiniões divergentes, exercitando a paciência e crendo que no tempo determinado pelo Espírito Santo de Deus (Eclesiastes 3:1) as ideias, os olhos e os corações seriam abertos para enxergar o real sentido do debate, que constituía em aceitar e amar as pessoas nas suas particularidades, como o próprio Deus nos amou (Efésios 1:18 e 2:4,5).
 Nestes quase 46 anos de organização como igreja, nossa comunidade de fé sempre procurou estar atenta e sensível às vozes daqueles que não conseguem ter voz, nem ser ouvidos pela maioria, principalmente do mundo religioso formal. Lamentavelmente, constato numa rápida análise que com o passar dos tempos, o cristianismo e na maioria das suas igrejas se apegaram apaixonadamente muito mais por suas doutrinas, estruturas e estatutos do que pelas vidas/pessoas pelas quais Jesus de Nazaré derramou seu sangue. Tijolos, estatutos, estruturas e tantas outras coisas que geram disputas infindáveis em nosso meio, precisam dar espaço urgente ao grito silencioso do Espírito de Deus que tenta nos lembrar que não fomos chamados para ser régua do mundo, e sim, braços aconchegantes para todos e todas que estão cansados à beira do caminho (Mateus 11:28-30).

Depois de 10 anos discutindo, conversando, orando, chorando e não se deixando vencer pela força coercitiva do fundamentalismo machista e excludente que sempre predominou em nossas leituras e interpretações da Bíblia... 10 anos não são 10 dias ou meses, durante este longo tempo muita gente deu sua preciosa contribuição, costurando com oração, amor e lágrimas a decisão do último domingo. 

Louvo a Deus pela vida do irmão Júlio Daniel que corajosamente há 10 anos, de forma pura e até inocente declarou sua condição sexual publicamente na igreja, gerando na ocasião, desconforto para alguns e desafio para outros que a partir daquele momento começaram a considerar o tema de forma mais didática e pedagógica em oração.

Louvo a Deus por aqueles que não concordando com os debates e os encaminhamentos sobre a temática deixaram a igreja de forma respeitosa e pacífica sem provocar dissenções e dificuldades para comunidade de fé. Louvo a Deus pela vida dos nossos líderes eleitos da gestão 2015 e 2016 que de forma discreta, corajosa e temente ao Senhor Deus produziram um parecer equilibrado e robusto que levou a comunidade a aprová-lo com paz no coração. 

Louvo a Deus pela nossa pastora e teóloga Odja Barros, que sempre esteve disposta a escrever, pregar e apresentar seminários sobre a temática, sempre a convite da diretoria da igreja, demonstrando equilíbrio, respeito, imparcialidade e um temor ao Senhor Deus que arrebatou nosso povo em vários momentos com a Bíblia aberta e regada de lágrimas. 

Louvo a Deus por aqueles e aquelas que nestes 10 anos não arredaram o pé da igreja, em detrimento dos debates sobre a temática, sustentando a igreja em oração, recursos e acima de tudo protegendo a comunidade dos ataques e acusações covardes que muitos tentaram colar em nossa história. Parabéns para todos e todas que que fizeram e fazem a história recente da Igreja Batista do Pinheiro por mais esta decisão corajosa, que se soma à prateleira de decisões históricas importantes para a Igreja Evangélica Nordestina e Brasileira. 

Mais que uma decisão histórica, nos alegramos como comunidade de fé em darmos mais um passo rumo ao exercício do que acreditamos ser a proposta de Reino de Deus apresentada por Jesus de Nazaré como sendo um espaço de amor, respeito e acolhimento a todos e todas que desejem fazer parte e vivenciar o evangelho. Nas palavras do pastor e teólogo Marcos Monteiro, todo tipo de preconceito, exclusão, racismo, sexismo, machismo, desrespeito ao diferente e ganância precisam ser denunciados como um “desangelho” (não evangelho).

...I Co 12.13: “Passo agora a mostrar-lhes um caminho ainda mais excelente ” (verso 31b). Creio que a decisão do último domingo aponta a direção que a comunidade de fé chamada Igreja Batista do Pinheiro, pretende continuar seguindo que é tentar se manter de forma radical no caminho ainda mais excelente, que é o caminho do amor. Podemos errar, e vamos errar, somos humanos e imperfeitos. Entretanto, minha oração é que nossos erros sejam sempre numa tentativa insistente de se parecer cada vez mais com a proposta de graça e vida inaugurada e vivenciada em todo ministério do Senhor Jesus de Nazaré. Que possamos vir a errar, mais que nossos erros sejam por defender a vida acima de toda e qualquer injustiça, que nossa obsessão seja a mesma de Jesus de Nazaré que em vários momentos da sua breve vida, colocando-se ao lado dos excluídos do seu tempo trocou de lugar com os mesmos, sendo expulso do convívio social (Marcos 5: 14-17). O caminho do amor não é romântico, é duro muitas vezes, mas para quem crer e não abre mão de amar, qualquer preço a pagar é pequeno diante do que o poder do mesmo pode produzir na vida daqueles e daquelas que são alvo deste maravilhoso amor de Deus.

Maceió, 04 de março de 2016. Pr. Wellington Santos

Resposta do pastor Pr. André Nascimento a essa aberração:

Pessoal, a questão é séria e precisa ser analisada de forma séria.

Há tempos tenho me mantido em silêncio para não alimentar as fogueiras das discussões, porém, lá atrás, quando discutimos tanto sobre a questão do Ministério Pastoral Feminino, eu falei, com todas as letras, que o problema não estava no ministério, mas na teologia e na forma de fazer teologia que estava por trás. E disse, também na época, que aceitar a forma de fazer teologia que entendia que o Ministério Pastoral Feminino era aceitável era abrir as portas para que fosse usada pelos teólogos LGBT para defenderem que homossexuais não eram condenados pela Bíblia e, logo, deveriam ser aceitos pela igreja em seus rols de membros.

Pois eis que, no relato da referida igreja, vemos que a grande influência por trás desta decisão foi de... uma pastora! Não é difícil compreender que a mesma linha teológica usada por ela para defender seu ministério foi usada para defender a entrada de homossexuais no rol de membros. Logo, meus alertas se cumpriram. 

Eu sempre disse e tenho repetido: Estou aberto ao Ministério Feminino, se alguém me provar, na Palavra de Deus, que ele é aceitável. Até agora, mesmo após ler diversos textos e estudos apresentados, ninguém me convenceu e rebati todos os pontos apresentados. De igual forma tenho tratado a temática LGBT, com humildade estudando os textos originais e compreendendo o que é apresentado pelos teólogos que a defendem, e igualmente discordo de todos os pontos apresentados.

Meu parâmetro é unicamente a Palavra de Deus, em toda a sua inteireza. Eu não posso aceitar uma proposta de mudança com base em uma teologia liberal, que desconsidera a inspiração da Bíblia por parte do Espírito Santo, pois a consequência é esta que se apresenta. 

Oremos, meus irmãos, pois o caminho é que mais igrejas, seduzidas pela possibilidade de alargar seus arraiais, podem seguir por estas mesmas tortuosas veredas.

Abraços fraternos em Cristo,

Pr. André Nascimento

Pr. Auxiliar - PIB Araruama/RJ

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terça-feira, 8 de março de 2016

Origem do Dia Internacional da Mulher







O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.

Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Fonte: Familia

Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis

Dia Internacional da Mulher - Pare, leia e pense!

Você é uma mulher virtuosa? Você vale mais ou menos do que um rubi?

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  • O versículo 10 do capítulo 31 de Provérbios foi registrado da conversa entre a mãe do Rei Lemuel como conselho ao filho, entre outros muitos deste capítulo. Se naquela época era difícil para um homem encontrar uma mulher virtuosa, hoje é mais ainda.
    É importante salientar que este é o conselho inspirado de uma mãe, uma mulher, para seu filho. Homens sábios procurarão por uma mulher assim. Mulheres sábias, ajustarão suas vidas para serem esta mulher.
  • O que é uma mulher virtuosa?


    A virtude é um princípio de poder, a força de uma filha de Deus, um exemplo de pensamento e comportamento baseados em altos padrões, que incluem castidade moral, lealdade, fidelidade e pureza sexual e emocional.
    Para um casamento feliz, o ideal seria que tanto homem quanto mulher vivessem esse princípio ensinado neste provérbio. Deus criou o homem e a criação não se completou sem a mulher. Ele proporcionou a atração entre eles e o poder de criar vidas é Seu presente aos seus filhos. Ele ordenou o primeiro casamento.
  • Onde encontrar esta mulher?


    Neste mundo de confusão sobre a identidade da mulher, podemos aprender mais o que é necessário para sermos mais valorosas e preciosas. O que é esta mulher é definido nos versículos seguintes, de 10 a 31.
    Uma mulher virtuosa o é em todo tempo, em todas as coisas e em todos os lugares. Uma mulher virtuosa teme a Deus e é sábia (Provérbios 1:7) e cumpre Seus mandamentos (Salmos 112:1).
    Ela rejeitará ideias sobre mulheres que são contrárias à palavra de Deus. Ela não sucumbirá às dificuldades maritais porque sua confiança está no Senhor, não nas dificuldades. Isso também vale para sua aparência onde se veste com modéstia, cuidado dos filhos, respeito aos seus pais e aos pais de seu esposo, seu temperamento e autocontrole.
    Uma mulher que teme ao Senhor O coloca em primeiro lugar em todas as áreas de sua vida.
    Ter dignidade depende de saber o próprio valor e não se deixar levar por um vento qualquer em hora de solidão ou carência.
  • Quem a achará?


    Um homem que vê não somente sua beleza física, mas sua beleza interior, seu coração repleto de caridade, capaz de amar verdadeiramente.
    O homem que confia no Senhor e é diligente (Provérbios 18:22 e 19:14). O servo de Abraaão procurava uma esposa para Isaque. Ele encontrou uma que lhe deu água e aos seus 10 camelos sem que ele pedisse! Após a proposta, Rebeca estava pronta, pois temia ao Senhor, e era graciosa e diligente. (Gênesis 24:1-67)
  • Qual seu valor?


    Seu valor é imensurável, sua influência imprescindível. Ver-se como uma filha de Deus e não aceitar ser tratada por menos que isso traduz seu valor como herdeira das bênçãos divinas reservadas para sua vida.
    Mundo afora, quando um homem quer se casar com uma mulher, ele lhe dá um diamante que é mais caro que um rubi. Encontrar um diamante não é difícil. Salomão ao escrever o conselho da mãe do Rei Lemuel explicou qual o valor de uma mulher virtuosa: Ela deve temer a Deus (Provérbios 31:30), ser graciosa (Provérbios 11:16 e 30:21-23), trabalhadora (Provérbios 14:1 e 31:13-29).
    Uma mulher virtuosa vive sua virtude e reconhece seu valor. Somente assim, ela saberá reconhecer um homem valoroso e virtuoso, se se amar primeiramente.
  • Seu valor excede ao de joias preciosas


    Uma mulher virtuosa não precisa humilhar um homem para se amar e saber de seu valor. Ela entende seu papel na família e no casamento, como esposa, amiga e mãe.
    Uma esposa que teme a Deus respeitará os convênios do matrimônio (Salmos 34:9), é mais importante do que riqueza (Provérbios 15:16), fonte de felicidade e bênçãos (Salmos 128:1-4), é sábia (Salmos 111:10) e um anjo do Senhor (Salmos 34:7).
    Uma mãe virtuosa ensina seus filhos nesse caminho. Ela lhe ensina a respeitar todas as criaturas do Senhor.
    Uma mulher virtuosa não é perfeita, mas busca melhorar a cada dia independente se o mundo ou os outros façam sua parte ou não. Ela trabalha sua autoestima para que seu sorriso traduza seu amor.
    Uma mulher virtuosa age com ternura e gentileza. Ela sabe usar sua feminilidade e é feliz em sua própria pele. Um homem temente ao Senhor a reconhece e respeita como filha de um Pai eterno.
    A grande maioria das mulheres mundo afora está buscando encontrar-se. Ajude as mulheres que você conhece a descobrirem sua virtude, e um dia serem achadas, senão por aquele homem valente e gentil, por um Pai que as criou exatamente assim, mais valorosa que qualquer pedra preciosa.

C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise e doutoranda em Family Finances. Visite seu website.

PT: partido ou religião?

Pare, leia e Pense!



"O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada. Os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.

Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido."

Esta sentença, foi escrita por Eça de Queiroz em 1871, ao emitir sua opinião sobre o estado  de    putrefação que se encontrava Portugal. 

Engraçado que ao ler estas malfadadas frases, a impressão que tenho é que estamos lendo os Jornais do  Rio de Janeiro, São Paulo ou Brasília.

Pois é,  mesmo diante os escândalos da República, alguns ainda afirmam que o Brasil com o PT tomou jeito! Aliás, falando em PT, por acaso que você já reparou que os filiados deste partido, fazem dele uma "religião fundamentalista xiita" mais do que qualquer coisa? De fato é impressionante a quantidade de petistas que se indignam (além da conta) quando alguém discorda de suas opiniões emitindo um parecer contrário aos seus. Um exemplo disso é a forma como os seus militantes reagiram a ação da polícia federal na casa de Lula, quando este recebeu o mandado de condução coercitiva.
Pois é, o que me assusta é que mesmo diante da maior crise da Republica, adeptos do "lulapetismo" comportam-se como cegos, fechando os olhos para a roubalheira e corrupção existente nesse país.
Isto posto, é nítido que o PT é muito mais que um partido, é uma religião que cega o entendimento dos seus adeptos.
Pense nisso!

Renato Vargens

VATICANO NÃO QUER QUE MUÇULMANOS REFUGIADOS SEJAM EVANGELIZADOS



O cardeal alemão Gerhard Müller é Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé além de presidir a Comissão Teológica Internacional. O site católico Catholic Herald mostrou que ele está fazendo um apelo polêmico.

Para ele, os cristãos que estão ajudando os imigrantes muçulmanos que chegam diariamente à Europa não devem tentar convertê-los, mas sim amá-los “sem intenções ocultas”.
Para o cardeal, o proselitismo “é praticamente uma manipulação da consciência”. Ressaltou que a missão da Igreja é “ajudar a humanidade a se relacionar e amar os que estão fugindo da guerra e da perseguição”.

As declarações foram dadas recentemente, durante uma conferência internacional realizada no Vaticano, que estuda a primeira encíclica do Papa Bento XVI, Deus Caritas Est, que aborda a relevância da perspectiva cristã do amor no mundo de hoje.
Para Müller, a Igreja deve ajudar oferecendo mais que apenas as necessidades materiais. O mandamento de Jesus para amarmos o próximo, segundo ele, é uma chamada para que os cristãos manifestem o amor de Deus aos outros de modo especial pelas obras de caridade. No entanto, repudia que isso seja “um instrumento de proselitismo”.
“Um cristão sabe quando é hora de falar de Deus e quando é melhor ficar quieto. Às vezes, um testemunho silencioso é o melhor testemunho do amor de Deus “, asseverou.

Lembrou de maneira especial de sua terra natal, a Alemanha. Trata-se de um dos países onde a maioria dos imigrantes deseja morar. “Há entre estes imigrantes, a maioria dos quais são muçulmanos, aqueles que perguntam: ‘Por que são os cristãos – e não os nossos irmãos muçulmanos – que nos ajudam?’”, justificou o cardeal.
Para o líder religioso, isso seria motivo o suficiente para que eles entendessem o amor de Deus.

O compromisso com a caridade e o amor para com o próximo, disse ele, não pode se tornar “ativismo cego e um desejo fanático de reformar o mundo”. Embora não fosse capaz de citar casos onde os muçulmanos decidiram seguir a Jesus apenas pelo testemunho de católicos, enfatizou que usar as diferenças religiosas como pretexto para exclusão é contrária à fé.

Enquanto o cardeal contraria o mandamento bíblico de se anunciar o evangelho a todos (inclusive islâmicos), o governo alemão tenta lidar com a onda de violência sexual no país. As autoridades distribuíram uma cartilha de normas de comportamento após dezenas de mulheres terem sido assediadas por imigrantes nos últimos meses.

Curiosamente, dezenas de igrejas cristãs estão fechando e sendo colocadas à venda na Alemanha. Alguns deles estão sendo reformados e se transformaram em mesquitas. O país este ano verá o início da construção do que é chamado de o primeiro “templo da religião mundial”. Um prédio que servirá como sinagoga, mesquita e igreja ao mesmo tempo.


segunda-feira, 7 de março de 2016

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR





Por Tim Challies

Há uma pergunta que sempre aparece naquelas seções de Perguntas e Respostas que toda conferência cristã tem – aquelas seções que, às vezes, são o ponto alto de um bom evento. É a pergunta da justiça, e normalmente é mais ou menos assim: é justo que Deus puna pessoas para sempre? Na última conferência nacional Ligonier, ela foi feita assim: É justo que Deus puna uma pessoa eternamente por causa de pecados passageiros?

Liderados por R. C. Sproul, os palestrantes responderam de forma satisfatória. Mas depois que a conferência acabou, me peguei pensando mais a respeito dessa pergunta tão comum e pensei em escrever algo sobre ela. É uma questão de escala e proporção, não é mesmo? Nós entendemos que o pecado deve ser punido. Nossa natureza humana nos diz que é apropriado que haja consequências para o pecado. Então não é que nós pensemos que não é apropriado que haja algum tipo de punição, mas o que é justo em um caso específico. É certo dispensar um castigo tão eternamente severo?

Nós pensamos em uma pessoa bem normal que vive uma vida bem normal e peca de formas bem normal. Alguém que nunca comete algum daqueles pecados bem grandes. Alguém que não é nenhum Hitler, nenhum Charles Manson, nenhum Bin Laden. Alguém fiel ao seu cônjuge, que cuida bem das crianças, paga seus impostos em dia, mas que, no fim, morre sem fé em Jesus. É certo, é justo que essa pessoa passe a eternidade no inferno? O Deus que enviar essa pessoa para o inferno não é como o homem que bate em seu filho por derramar um copo de leite? Não há aqui algum tipo de exagero, de castigo arbitrário muito severo?

Eu entendo o raciocínio. Eu entendo a confusão. Mas eu creio que também entendo o porquê de chegarmos a esse tipo de conclusão. Nós pensamos assim porque olhamos para a questão pelo ângulo errado. É justo que Deus puna uma pessoa na eternidade por pecados passageiros? Quando perguntamos assim, tendemos a focar em nós mesmos. Eu só cometi esse pecado. Eu só cometi alguns pecados. Eu só cometi pecados mais ou menos graves. Eu não sou tão ruim quanto esse ou aquele cara.
Mas quando fazemos essa pergunta, devemos focar em Deus. Nós só podemos responder a pergunta da justiça quando vemos contra quem é que pecamos. Não é uma questão, primariamente, de quem pecou, mas contra quem o pecado foi. Olhamos para Deus e vemos sua majestade. Olhamos para Deus e vemos sua paciência. Olhamos para Deus e vemos seu amor. Olhamos para Deus e vemos sua santidade. Quanto mais olhamos para Deus, mais vemos a profundidade da nossa depravação em contraste com a pureza dEle. Quanto mais olhamos para Deus, mais entendemos o verdadeiro horror, alcance e objetivo de nosso pecado. Nós não estamos apenas agindo contra homens, mas tentando enfiar uma faca nas costas de Deus. Nós não apenas pecamos contra homens, mas traindo o nosso Criador. E agora, por fim, podemos enxergar que a consequência disso não é inapropriada de forma alguma.

A questão da justiça e a resposta que a Bíblia oferece requer que enxerguemos Deus como ele realmente é.

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Traduzido por Filipe Schulz no Reforma21

Resgatando nossa confessionalidade e reafirmando sua importância em nossos dias

image from google


De onde viemos e para onde vamos? Essa pergunta não diz respeito somente à nossa origem conquanto seres vivos e pensantes. Ela também aplica-se à questão da nossa confessionalidade.

Essa palavra (confessionalidade), que originariamente veio do meio acadêmico, aos poucos está se tornando mais e mais conhecida e empregada em nosso dia a dia, especialmente nas questões da nossa fé. Daí daremos o enfoque a essa palavra no nosso contexto presbiteriano, e falaremos aqui sobre a “confessionalidade presbiteriana”.

Vejamos primeiramente:

I – A essência da nossa confessionalidade

Olhando para as nossas origens destacamos que a nossa confessionalidade é: puritana, confessional e reformada (e tudo isso é sinônimo de “bíblico”).

A Igreja Presbiteriana em seu nascedouro é puritana. Os puritanos ingleses do século XVI eram homens piedosos que buscavam uma igreja pura, que não fosse influenciada e dominada pelo Estado. Para isso tiveram de lutar contra os vestígios remanescentes do catolicismo romano e expurgar do ministério e do meio da congregação todos aqueles que se comportassem como incrédulos e ímpios. Daí receberam o nome de “puritanos”. Não deveríamos nos esquivar dessa identificação, ainda que em nossos dias ela tenha uma conotação pejorativa da parte dos ímpios. Deus nos chama à pureza, e o crente deve amar a pureza que Cristo lhe conquistou na cruz.

Foram esses homens que produziram a Confissão de Fé de Westminster, os Catecismos Maior e Breve e um Diretório de Culto para instrução da Igreja na Assembleia que foi convocada em 12 de junho de 1643, em Londres. Muitas igrejas de confissão reformada adotaram esses Símbolos de Fé, inclusive a nossa amada IPB.

Por séculos as igrejas reformadas que adotaram esses Símbolos de Fé prevaleceram enquanto tantos modismos e pragmatismos devastaram outras denominações. Estes Símbolos de Fé são instrumentos de “fiel exposição das Escrituras Sagradas”. Não visam substituí-las, mas, sim, conduzir-nos no estudo e aplicação das Escrituras Sagradas ao nosso coração.

II – Resgatando a confessionalidade

“Mas, pastor, lá vem o senhor com doutrina de novo! Nós precisamos de ensinamentos que sejam atuais, que nos ajudem a enfrentar as questões do nosso cotidiano!”. Quase todos (senão todos) pastores que são zelosos pelo ensino e pregação doutrinária já ouviram esse tipo de comentário; e provavelmente, sucumbiram a ele.

É muito comum encontrarmos pastores que evitam ensinamento doutrinário nas igrejas, preferindo assuntos “do dia a dia”. Mas, queridos irmãos e colegas de ministério, definitivamente, esta não é a hora de cedermos a esses comentários. A Igreja de Cristo deve ser alimentada com a Sã Doutrina da Palavra de Deus. Não devemos ter medo de nos debruçarmos sobre esses assuntos, de transformá-los em algo prático (essa é a função daqueles que ensinam) para que as nossas Igrejas entendam que somente a Sã Doutrina sustentará seus corações quando as tribulações, provações e ataques vierem sobre nós.

Neste sentido, os nossos Símbolos de Fé são ferramentas imprescindíveis. Eles são riquíssimos, profundos e refletem com segurança o que a Palavra de Deus ensina. Por isso, faz-se necessário que os estudemos em nossas Escolas Dominicais, nos Estudos Bíblicos durante a semana, ou em outras reuniões da Igreja. Nós pregadores devemos saturar nossas exposições bíblicas citando trechos ou perguntas dos Símbolos de Fé explicando-os; devemos despertar a curiosidade das nossas ovelhas para conhecê-los, e, assim, amá-los. Devemos incentivar nossas crianças a memorizarem o Breve Catecismo, e os adultos, o Catecismo Maior, tal como era feito nas Escolas Dominicais, quando os professores davam a “tarefa da semana” que era a memorização de uma ou duas perguntas.

III – A importância da confessionalidade

A confessionalidade de uma igreja está diretamente ligada à sua estabilidade e crescimento. Alguém disse que as igrejas de hoje dão muita atenção à porta da frente, mas, pouca à porta dos fundos, ou seja, estão ansiosas para ver mais e mais pessoas entrarem na igreja, mas, não se preocupam em mantê-las. Daí tais igrejas serem comparadas a rodoviárias, pois, estão sempre cheias de pessoas, mas, a rotatividade destas faz com elas não permaneçam nas igrejas.

As nossas Igrejas que estão se empenhando para resgatar a nossa confessionalidade e identidade bíblica e reformada estão experimentando um crescimento consistente e constante; estão vendo pessoas entrando e permanecendo porque encontraram alimento real para os seus corações. Em dias como os nossos em que o descartável é a característica dos objetos, relacionamentos e das “programações” das igrejas, aqueles que bebem da Sã Doutrina e nela deleitam-se não saem atrás de “ventos de doutrinas”. Crentes que são alimentados com a Palavra de Deus e com pregação e ensino que refletem a autoridade da Palavra jamais se satisfarão com eventos e métodos carnais.

Numa época em que a identidade de tudo e de todos está sendo não só questionada, mas, desconstruída, nós, presbiterianos reformados e confessionais, devemos ser firmes e zelosos pela Palavra de Deus. Ele sabe recompensar os fiéis, “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos” (Hb 6.10).

***
Sobre o autor: Rev. Olivar Alves Pereira é Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, Teólogo, Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, professor de Teologia Sistemática, Teologia Contemporânea, Ética e História Bíblica, História e Teologia da Igreja, Educação Cristã e Teologia Sistemática, Sociologia e Ensino Religioso em seminários e escolas na região do Vale do Paraíba, também escreveu lições para a revista de EBD para os adultos da Editora Cristã Evangélica. É associado à Associação Brasileira de Conselheiros Bíblicos - ABCB. Na Política sou de Direita Conservadora.

Fonte: Noutesia

domingo, 6 de março de 2016

Testemunho de uma mulher virtuosa: Jean Fleming



Hoje eu vou escrever um pouco sobre a vida de uma mulher virtuosa, um exemplo de vida para nós mulheres cristãs. É sobre Jean Fleming!!

Jean Fleming é missionária tanto em casa como fora do lar. Ela compartilha sua fé corajosamente, e considera uma prioridade o discipulado de outras mulheres cristãs e conduz estudos bíblicos.

Ela ativamente apóia o ministério de tempo integral do marido, freqüentemente abre a sua casa para a hospitalidade cristã e serve na sua igreja local. Tanto em casa como país afora, ela cuidou de parentes tanto física como mentalmente debilitados por longos períodos. Os Flemings criaram três crianças e agora desfrutam seu papel como avós. Em meio a tudo, Jean escreveu vários livros e artigos.

Ela foi convertida no final da adolescência. Bem discipulada desde o começo, Jean prosperou numa dieta espiritual forte em disciplinas como leitura, estudo e meditação na Palavra de Deus, oração, comunhão, serviço, evangelismo, adoração, sossego e solidão, manter um diário e memorização da Bíblia. Ela sentia seu progresso espiritual quase diariamente. Tudo isso continuou depois que ela casou com seu igualmente-dedicado marido, Roger.

Então ela tinha três crianças com fraldas. Cuidar das necessidades mais básicas das crianças acabou com quase cada minuto de tempo que ela dedicava ao cuidado da sua alma. Seu desejo pelas coisas de Deus eram maiores do que nunca, mas seu tempo e energia tinham novas e fortes limitações, por causa de seus três filhos. E será que Jean reclamava de seus filhos?

Então veja como a Jean falou a jovens mães em situações semelhantes. Na verdade, o que ela falou foi: "Nesta época da sua vida, você não pode fazer o que está acostumada a fazer. Você não tem tempo para tudo que seu coração deseja experimentar em sua vida espiritual. Apesar disso faça o que você pode fazer, mesmo que seja muito pouco. Só não se engane pensando que você pode adiar sua vida devocional até que tenha mais tempo. Porque quando os anos passarem e você finalmente tiver mais tempo, seus hábitos espirituais estarão tão enferrujados que você não prestará mais atenção nenhuma à sua vida devocional."

Jean conta sua própria história. Ela mantinha Bíblias abertas em vários cômodos da casa: na cozinha, no quarto dos bebês, no banheiro, e ela olhava para elas quando podia. Enquanto esquentava uma mamadeira ou trocava uma fralda, ela dava uma olhada e talvez lesse somente um versículo. Mas esta disciplina lhe ajudava a manter a Palavra no coração e a presença de Deus na consciência. E à medida que as necessidades das crianças tornaram-se menos exigentes, suas disciplinas já estavam no ponto de receber qualquer tempo adicional que ela pudesse dar. Embora a Jean se sentisse quase espiritualmente dormente durante esses anos em comparação ao seu crescimento anterior como cristã, ela manteve viva as disciplinas espirituais pelas quais a alma dela floresceria nos anos que viriam.
Como a Jean com três crianças usando fraldas, você pode estar numa situação que reduz muito das suas atividades espirituais. Você pode estar olhando para muitos meses ou até mesmo anos de tais limitações. Faça o que você pode. Deus não nos ama mais quando fazemos mais, nem menos quando fazemos menos. Ele nos aceita, não por causa do que nós fazemos para Ele, mas por causa do que Ele fez por nós em Cristo.
A Bíblia diz: "Ele nos tornou aceitáveis no Amado" (1)[quer dizer, Jesus] (Efésios 1:6), e nada "poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 8:39). 
Ame a Deus e, dentro das limitações que Ele soberanamente colocou na sua vida neste momento, faça o que você pode. Pois tudo tem um tempo determinado pelo Senhor.
Que este pequeno, e ao mesmo tempo maravilhoso testemunho de vida da nossa amada irmã Jean Fleming possa ter edificado a sua vida, como edificou a minha. Como tenho seis filhos quero fazer o que ainda não posso, pois nós que temos filhos pequenos temos que priorizar o cuidado com eles.
Que Deus vos abençoe amadas virtuosas, em nome de Jesus!!
Fonte: Mulher Virtuosa

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