Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.

Seja o nosso parceiro neste ministério. Adquira o Ebook COMUNHÃO COM DEUS.
Seja o nosso parceiro neste ministério. Clique e o conheça

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível

Conheça e adquira o Ebook do Livro do Pr. Eli Vieira já está Disponível
Disponível na Amazon

sábado, 23 de janeiro de 2016

Atenção pais! Crianças de 6 a 10 anos estudarão Ideologia de Gênero em livros do MEC

image from google


Crianças de escolas públicas e privadas que estudarem com os livros didáticos/2016 do MEC para a primeira fase do Ensino Fundamental serão informadas sobre arranjos familiares de gays e lésbicas, com adoção de filhos. Elas tomarão conhecimento também de bigamia, poligamia, bissexualismo e transsexualismo. Aprenderão a observar melhor os próprios corpos e os corpos dos outros através de exercícios em sala de aula, orientados pelo livro didático. Os livros também lhes dirão das doenças sexualmente transmissíveis e dos mais diferentes métodos anticonceptivos. A ministração desses conteúdos se inicia já no 1º ano, com alunos de 6 anos de idade e, numa gradação de complexidade, estende-se ao 5º ano, quando os alunos têm 10 anos. 

Para a produção deste artigo, foram verificados livros de apenas onze editoras, das dezenove que tiveram suas obras recomendadas pelo Programa Nacional do Livro Didático/2016, do Ministério da Educação. Constatou-se que as onze editoras observadas trazem em alguns de seus livros o tema da Orientação Sexual e Familiar, de acordo com a Ideologia de Gênero. 

A estratégia pedagógica para o ensino desse conteúdo durante essa fase de estudos obedece ao princípio da repetição exaustiva do conteúdo. Durante o mesmo ano letivo o aluno ouvirá, lerá e fará exercícios seguidas vezes sobre o referido tema com professores e disciplinas diferentes: Geografia, Ciências, História, Ciências Humanas e da Natureza, etc. O discurso único na diversidade de disciplinas e professores confere maior credibilidade ao conteúdo. Além das aulas expositivas, os próprios livros encaminharão os alunos para atividades complementares sob a orientação dos professores como: leitura de livros, filmes, músicas, debates e produção de cartazes. 

Trata-se da aplicação do princípio segundo o qual uma história, mesmo que fantasiosa, quando repetida várias vezes, adquire valor de verdade. Neste caso, o esforço do MEC é para atender os objetivos de desconstrução da heteronormatividade e do conceito de família tradicional previstos no Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de dezembro de 2009.  

O artigo 226 da Constituição é ignorado completamente pelo material didático produzido pelo próprio Governo, para referir-se à formação de família. Enquanto a Constituição elege como base da sociedade a família que é formada pelo casamento entre "um homem e uma mulher", os livros ensinam às crianças que não há um modelo padrão de família e que o casamento é a união de "duas pessoas", independente do sexo. 

Mas o MEC também desconsidera a vontade majoritária do povo expressa por meio de seus representantes nos três níveis parlamentares, quando das votações dos Planos Nacional, Estaduais e Municipais de Educação. Nessas ocasiões, a inserção da Ideologia de Gênero nos planos de educação foi severamente combatida e rejeitada pela maioria dos parlamentares. Como se não bastasse, esse tema para o ensino da moral sexual das crianças na escola é amplamente reprovado pela maioria esmagadora da população, como demonstram pesquisas universais de opinião.

Levando-se em consideração que os conteúdos em referência sejam puramente ideológicos, visto que eles carecem de experimentação e consenso científico, qual a justificativa e o respaldo legal do Governo para jogar por terra a vontade do legislativo e da maioria do povo para adotar uma ideologia como política pública para todos? De acordo com documentos do MEC esta política de orientação sexual e familiar para as crianças constitui-se em tema transversal da educação e visa criar no futuro uma sociedade idealizada que aceite com normalidade as diferenças de gênero e de arranjos familiares. 

Ao afastar compulsoriamente a família dessa responsabilidade educadora para assumir o seu lugar, o Governo alinha-se ao pensamento fundamente da Ideologia de Gênero para quem a família não está devidamente preparada para a orientação sexual e familiar dos filhos. Isto porque não acompanha as mudanças sociais, é portadora de tabus e preconceitos arraigados em função da influência que recebe da tradição familiar e da religião.

A educação das crianças na escola, não somente pública mas também privada e confessional, era a última barreira a ser vencida pela revolução sexual e de costumes que o Governo apadrinha. Pelo visto ela foi vencida agora com a chegada desses livros, a menos que haja uma reação incisiva e qualificada da sociedade civil, declaradamente contrária à esse projeto, que busque proteger à integridade física, moral, emocional e psicológica das crianças em idade escolar.

Deixando a formalidade textual para encerrar o artigo, a palavra se abre para os pais de crianças em idade escolar, de cada cidade do país. Têm direito também a ela os parlamentares que na Câmara dos Deputados, no Senado, nas Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores debateram e votaram contra a inserção da Ideologia de Gênero nos planos de educação. Ao Ministério Público cabe o direito natural desse tipo de defesa pública. Que essas vozes se levantem contra a intenção de fazer das crianças da atual geração, cobaias para um projeto ideológico.

Para acessar às imagens de alguns desses livros, clique aqui!

***
Autor: Orley José da Silva, é professor em Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em estudos teológicos (SPRBC).
Divulgação: Bereianos

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

5 FORMAS DE ARRUINAR UM NAMORO SAUDÁVEL




Por Tim Challies

De repente, namorar ficou muito difícil. Deve ter havido um tempo em que era fácil – as pessoas sabiam o que se esperava delas e como deveriam se comportar (mesmo que, com muita frequência, elas iam lá e não se comportavam). Mas hoje eu converso com uma fila sem fim de jovens que estão presos entre o namoro, a corte e alguma mistura esquisita das duas coisas. Namorar se tornou a coisa mais difícil do mundo, provavelmente porque existem um milhão de livros e blogs dizendo como fazer. Não se pode mais apenas namorar – tem que namorar do jeito desse ou daquele livro. E, em algum ponto do caminho, o namoro acaba sendo arruinado.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais eu já vi pessoas arruinarem o que poderia ter sido algo muito bonito.

Eles começam a fazer sexo. A primeira e principal forma de arruinar um namoro perfeitamente saudável é adicionar sexo à receita. Sexo é para o casamento – vocês sabem disso. Deus criou o sexo para o casamento, não para o namoro. Deus criou o sexo para selar e celebrar a união do casamento, não para experimentar antes dele para saber se é bom ou não. O namoro simplesmente não tem a seriedade, o nível de comprometimento ou a sanção divina para suportar o sexo. Assim, não arruíne seu relacionamento adicionando a menor porção que seja de sexualidade. Haverá bastante tempo para bastante disso mais tarde. Você não vai se arrepender por ter esperado.

Eles deixam de se divertir. Namoro não é hora de sexo, mas é hora de se divertir. É hora de simplesmente aproveitar o tempo gasto junto com a outra pessoa, para aprender quem a outra pessoa é, para aprender o que mexe com a outra pessoa. Isso pode até ser feito de forma deliberada: sentem juntos e façam perguntas um ao outro, leiam livros sobre casamento juntos. Mas talvez a melhor abordagem seja no contexto do serviço (encontrem algo para servirem juntos na igreja!), da diversão (encontrem algo que os dois gostem e façam juntos!) e da informalidade (vocês não precisam planejar absolutamente tudo!). Uma vez que você tirou o sexo dos planos, você é livre para se divertir com a outra pessoa. No contexto da diversão, você vai aprender sobre quem ele ou ela é, o que ele ou ela valoriza e se vocês são compatíveis ou não. Não deixem de se divertir!

Eles sucumbem à introspecção mórbida. Obviamente, o namoro é um período propício a introspecção. É um tempo bom para olhar para dentro e se perguntar se você está pronto para ser um marido ou uma esposa, e pronto para se comprometer completamente com a outra pessoa. Isso é bom. Mas o que eu vejo frequentemente é um nível paralisante de introspecção que leva as pessoas ao desespero. A realidade é que nenhum de nós é completamente qualificado para ser um marido ou uma esposa. Você nunca será digno da honra de ter outra pessoa comprometendo sua vida a você. Nenhum de nós é a melhor escolha dentre as 7 bilhões possíveis no planeta. A maravilha do casamento é que um homem pecador e quebrado pode se casar com uma mulher pecadora e quebrada e, de alguma forma, construírem juntos um relacionamento belo e duradouro que reflete o brilho da glória de Deus e de seu evangelho. Se você esperar até ser digno do casamento, você nunca vai se casar. Se você esperar até estar perfeitamente aceitável, vai esperar para sempre. Você não pode esperar até estar completamente maduro para se casar; às vezes, você precisa se casar para continuar amadurecendo.

Eles mantém expectativas irreais. Se as pessoas são levadas à paralisia quando olham para dentro, elas podem igualmente serem levadas à paralisia quando olham para o cônjuge em potencial. Eu já vi muitas pessoas que tem expectativa irreais a respeito da pessoa com quem gostariam de se casar. Sabe qual é a verdade? Ela não é perfeita. Ela não é a melhor, mais piedosa ou mais bonita pessoa do planeta. Mas quem você pensa que é para pensar que merece tudo isso, o que é isso que você precisa? Quem você pensa que é para pensar “eu mereço mais do que isso?”. E aquele rapaz não é completamente gentil, doce e carinhoso o tempo todo. Mas, novamente, quem é você para merecer o homem perfeito? Todos nós nos casamos sendo pecadores. Todos nós casamos com pecadores. Embora você deva esperar muito do seu futuro cônjuge, é injusto esperar perfeição.

Eles vivem com medo. Se olharmos em busca de algo em comum nas outras formas de arruinar um namoro perfeitamente saudável, penso que encontraremos o medo. Muitas pessoas vivem com medo. Elas tomam as grandes decisões da vida por medo. Mas o namoro é uma época muito boa para se lembrar que servimos a um Deus que é soberano e comprometido com o nosso bem. As instruções dEle a respeito do casamento são básicas: case com um cristão, viva e morra pelo outro e permaneça assim até o fim da vida. Ele não apresenta longas listas de critérios, como você encontra em todos aqueles livros. Ele não descreve uma técnica ou uma metodologia. Ele apenas nos fala sobre o bem e a glória do casamento e espera que aqueles que desejam se casar busquem isso. E assim, de uma forma ou de outra, em meio a alegrias e dificuldades, ele derrama suas bênçãos.

***
Traduzido por Filipe Schulz no Reforma21

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

MISSIONÁRIO MORRE EM ATAQUE DA AL-QAEDA E ESPOSA COMENTA: “O CÉU GANHOU UM GUERREIRO”




Um missionário norte-americano foi uma das dezenas de vítimas que morreram durante um ataque da Al Qaeda no país africano de Burkina Faso, no último fim de semana.

Michael Riddering, que foi uma das 28 pessoas mortas por militantes ligados à Al Qaeda, em Ouagadougou (capital de Burkina Faso), na sexta-feira (15) à noite, era pai de quatro filhos e diretor de um orfanato e um centro de crise das mulheres na cidade de Yako, sua mãe in-law, Carol Boyle, disse à Associated Press.

Riddering, que viajou para Burkina Fase em 2011, juntamente com sua esposa, Amy Boyle-Riddering, passou pela capital do país na sexta-feira à noite para encontrar um grupo de pessoas que a aspiravam ser voluntariar para o trabalho no dirigido por ele.
Boyle explicou que Riddering chegou cedo para o café, onde ele deveria encontrar o grupo. Quando o ataque começou, Riddering estava no café, com um pastor local. Vários tiros foram disparados e Riddering e o pastor foram dispersos em diferentes direções.

O pastor, que arrumou chegou anotar o número do celular da esposa de Michael, ligou para o missionária, explicando o que tinha acontecido e dizendo onde eles estavam. Embora o pastor tenha sobrevivido, Michael acabou sendo baleado e morreu no local.

Antes de vender suas propriedades e bens para que eles pudessem se deslocar para Burkina Faso para desenvolver o trabalho no orfanato ‘Refúgio Les Ailes’, em Yako, no ano de 2011, Michael trabalhou como gerente de uma empresa de equipamentos para embarcações, enquanto sua esposa trabalhava como designer gráfica.

“Ele foi extremamente amado e respeitado”, disse a esposa do missionário. “Ele não era um hipócrita, ele não usava máscaras. Ele teve sua luz guia, e ele a seguiu”.

O orfanato comandado pelo Ridderings cuidava de 400 crianças, com salas de aula, uma clínica e um lar para mulheres vítimas de abuso. O orfanato foi patrocinado pela organização cristã missões “Sheltering Wings”, que patrocina uma série de missões na África Ocidental.
“Eles estavam ansiosos para continuar a trabalhar em Burkina Faso e criar seus filhos juntos”, disse um comunicado da Missão. “Tragicamente e inesperadamente, a vida de Mike foi interrompida. Sofremos com Amy e sua família, e todos que conheciam Mike”.

John Anderson, um membro do conselho da ‘Sheltering Wings’, disse à AP que Riddering era o tipo de homem que iria fazer o trabalho pesado que outros se esquivavam de fazer.
“Durante a crise do Ebola, quando era difícil encontrar pessoas para fazer a escavação, Mike saía e se juntava a eles para que pudessem continuar a fazer o trabalho”, disse Anderson. “E isso é trabalho árduo. Ele nunca parou de se mover e nunca parou de ajudar.”
De acordo com a CNN, o Ridderings adotaram dois de seus filhos, já quando moravam em Burkina Faso.

A ‘Sheltering Wings’ criou um fundo de doação on-line que irá apoiar Boyle-Riddering (esposa do missionário) e seus filhos durante este tempo perturbador em suas vidas.
“O céu ganhou um guerreiro! Eu sei que Deus tem um propósito em todas as coisas, mas às vezes é um completo mistério para mim”, postou Boyle-Riddering em seu perfil do Facebook. “Meu melhor amigo, parceiro e amor da minha vida. O melhor marido já visto. Um pai incrível para seus filhos. Meu coração está tão pesado e eu estou tendo dificuldade em acreditar que ele se foi. Mike foi um exemplo na maneira como ele viveu e amou. Deus seja glorificado! Mike Riddering, eu o amarei sempre! Você deixou um legado aqui. Eu só posso imaginar as aventuras que você está tendo agora”.

***
Fonte: Guiame, via Missão Mais

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

GOVERNO QUER BANIR A HISTÓRIA DO CRISTIANISMO DO CURRÍCULO ESCOLAR, DENUNCIA PROFESSOR




O governo federal voltou à carga para tentar mudar conceitos importantes da sociedade brasileira através da educação, com a criação silenciosa de uma proposta de unificação do currículo escolar no país.

De acordo com essa proposta, questões de história ligadas à origem do cristianismo ou ao surgimento da democracia ficariam de fora dos temas a serem tratados nas aulas de história ao longo dos nove anos que englobam os ensinos Fundamental e Médio.

O alerta foi feito pelo professor e historiador Marco Antônio Villa, comentarista da rádio Jovem Pan e colunista do jornal O Globo. Villa é um ferrenho opositor do governo petista e defensor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“O Ministério da Educação está preparando uma Revolução Cultural […] Sob o disfarce de ‘consulta pública’, pretende até junho ‘aprovar’ uma radical mudança nos currículos dos ensinos fundamental e médio — antigos primeiro e segundo graus. Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a ‘Base Nacional Comum Curricular’”, introduziu Villa em seu artigo publicado recentemente.
De acordo com o professor, a proposta do MEC “é um crime de lesa-pátria”, pois baniria a origem de diversas filosofias que não se alinham à ideologia socialista/comunista abraçada pelo Partido dos Trabalhadores e pretendida por seus políticos como absoluta no Brasil.

“Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição”, pontuou Villa.

Em sua análise da proposta, o professor concluiu que “os comissários-educadores — e sua sanha anticivilizatória — odeiam também a História Medieval”, pois omitiram os dez séculos marcados pela “expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, e as transformações econômico-políticas”.

“Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII […] [Os petistas não] perdoaram também a História do Brasil. Os movimentos pré-independentistas — como as Conjurações Mineira e Baiana — não existiram, ao menos no novo currículo. As transformações do século XIX, a economia cafeeira, a transição para a industrialização, foram desconsideradas, assim como a relação entre as diversas constituições e o momento histórico do país”, elenca.

Doutrinação
Essa não é a primeira tentativa de doutrinação do governo petista através da educação. Em 2015, o MEC havia tentado avançar na implementação da ideologia de gênero nas escolas públicas brasileiras e criou o Comitê de Gênero, para debater métodos de abordagem do assunto.

A iniciativa era uma clara tentativa de contornar a decisão do Congresso Nacional em 2014, que recusou a ideologia de gênero como tema de ensino nas escolas. O MEC já havia ignorado essa decisão e vinha exigindo que os estados e municípios instituíssem essa matéria no currículo escolar. A pressão do governo não surtiu efeito, e a maioria do deputados estaduais e vereadores também recusaram o tema em votações nas suas respectivas esferas.

Posteriormente, o Comitê de Gênero teve suas funções modificadas, assim como o nome. O então ministro, Renato Janine Ribeiro, terminou demitido por Dilma e substituído por Aloízio Mercadante (PT), na reforma ministerial.



QUERIDO CRISTÃO: CHEGA DE MIMIMI



O mimimi nasce no descontentamento. É o resmungar de uma barriga cheia. É o choramingar dos Israelitas que queriam os peixes, pepinos, e melões da escravidão ao invés de desfrutar a liberdade (Nm 11.5).

A atual “geração mimimi”1 reclama de tudo exceto suas próprias falhas. E este sentimento vem corrompendo o meio cristão. O povo de Deus – digo, o povo vitorioso que tem todo motivo para celebrar a esperança e glória em Cristo – se contenta em estar descontente. Nada está bom o suficiente para expressar gratidão. As obras de Deus não são tão maravilhosas assim; tudo está medíocre. E tudo é culpa dos outros.

Quando nos comparamos com outros. Para odiar sua vida basta idolatrar a vida de outrem. Quão rápido esquecemos que toda boa dádiva vem do alto. E assim a inveja alimenta nossa ingratidão. “Cobiçais e nada conseguis. Matais e invejais, e não podeis obter; brigais e fazeis guerras” (Tg 4.1).De fato, as Escrituras não condenem o choro em si. Tudo tem o seu tempo determinado, inclusive o tempo de chorar. Mas as Escrituras condenam a insatisfação por trás dos nossos mimimis. Ela surge de diversas formas:
  • Quando esperamos um tratamento especial por sermos cristãos. O simples fato de sermos seguidores de Cristo não nos dá direito as melhores faculdades ou os melhores empregos. O mundo não nos deve tratamento vip por sermos filhos do Rei. Muito pelo contrário. Os mártires descritos em Hebreus 11 dão testemunho que são as tribulações que produzem a perseverança (Rm 5.3).
  • Quando não reconhecemos nossas próprias falhas. Tantas vezes bancamos o ‘perseguido’, dizendo ser vitima do preconceito, quando na verdade as pessoas nos detestem, não por sermos cristãos, mas por sermos cristãos chatos, preguiçosos e arrogantes. Queremos tanto apontar o pecado alheio sem lidar com a trave em nosso próprio olho.
  • Quando somos insatisfeitos com o Oleiro. Com quanta facilidade reclamamos do que Deus tem feito em nossas vidas! Criticamos a forma que Ele utiliza nós, os seus vasos de barro. “Eu queria mudar o mundo mas estou aqui liderando uma pequena aula mediocre de EBD.” Veja: não pertençamos a mesma massa? Não fomos formados pelas mesmas Mãos Santas? E no fim, não diremos em uma só voz, “Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer” (Lc 17.10)? Logo, confie na sabedoria soberana do nosso Olheiro. Somos fruto das suas mãos e do seu amor.
  • Quando tentamos fazer o papel do Espírito Santo. Quantas discussões teológicas se tornam contenciosas porque um quer convencer o outro? E se esquece que é o Espírito Santo que convence da verdade. É Ele que nos edifica na maturidade cristã. Não devemos chorar pitangas quando alguém não concorde conosco. Calma, respire. Ore.

Cristão, da próxima vez que aparece uma oportunidade para fazer mimimi, escolha chorar pelas razões corretas:

  • Chore com aqueles que chorem.
  • Chore pelos seus próprios pecados. Ao invés de se comparar com os irmãos da sua igreja, compare-se com as Escrituras. E chore em arrependimento.
  • Chore pelos pecados do seu país. “O príncipe e o juiz exigem suborno; os nobres impõem seu próprio desejo. Todos eles tramam o crime” (Miquéias 7.3).
  • Chore em adoração. Considere o quão grande preço Cristo pagou na cruz; quão maravilhosa esperança é nossa; quão misericordioso é o nosso Deus. Somos co-herdeiros com Jesus Cristo “para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8.17). Pare e pense na eternidade que é reservada para você, pequeno vaso de barro. Viveremos no resplendor daquele que é Santo, Santo, Santo!

1 -A era dos direitos: geração “mimimi” acha que basta bater pé no chão para ganhar tudo de graça,  Rodrigo Constantino, veja.abril.com.br 

***
Do blog pessoal de Daniel Gardner

sábado, 2 de janeiro de 2016

O que fazer no primeiro dia do ano?


Por Renato Vargens

Nestes últimos dias tenho me dedicado a estudar sobre o vida do grande pregador britânico George Whitefield. Confesso que o testemunho de vida desde homem de Deus em muito tem me abençoado. 

Como hoje  é o primeiro dia de 2016, portanto, quero compartilhar com os irmãos uma bela experiência ocorrida com este grande pregador no dia 01 de janeiro de 1739. 

"Em primeiro de Janeiro de 1739, John e Charles Wesley, Juntamente Whitefield, Hinhan, Hall e Kinchin, reuniram-se com a pequena sociedade morávia em Fetter Lane, e começaram com orações públicas o ano novo, que se tornou propicio a uma avivamento espiritual. Essa reunião foi um verdadeiro pentecostes, conforme disse Whitefied. Cinco dias depois reuniram-se novamente a fim de conferenciarem entre si o que devia ser feito nas graves circunstâncias em que se achavam. Consagraram o dia ao jejum e oração e separaram-se, levando cada um consigo, segundo as palavras de Whitefield, a plena convicção de que Deus estava para fazer grandes coisas no meio deles."

Caro leitor, nesse mesmo ano, os irmãos Wesley e George Whitefield, deram inicio a algo que mudou a Inglaterra.  Neste tempo por pregar todo Conselho de Deus, as portas da Igreja Anglicana se fecharam a estes notáveis homens, levando-os a fazerem algo até então inusitado. 

Em 17 de fevereiro de 1739, Withefield pregou para 200 mineiros o Evangelho da salvação Eterna. Na sua segunda visita havia dois mil ouvintes, na terceira, entre quatro e cinco mil,  até que chegassem ao impressionante número de 20 mil pessoas.  A História conta que os ouvintes do pregador choravam copiosamente entregando suas vidas ao Criador.

Prezado amigo, uma reunião de oração no primeiro dia do ano moveu os céus. Deus pela sua graça tanto se agradou dos clamores feitos naquele lugar que respondeu com salvação e avivamento.

Hoje, primeiro de janeiro de 2016, gostaria de incentivá-lo a juntamente com sua igreja a clamar ao Senhor por misericórdia, quem sabe ele nos ouve, e muda a história da igreja evangélica brasileira, reconduzindo-nos a um único e genuíno avivamento.

Pense nisso!

Renato Vargens

04 razões porque a igreja brasileira está lotada de falsos convertidos




De norte a sul, de leste a oeste, em todo Brasil encontramos milhões de pessoas frequentando as igrejas evangélicas, contudo, ouso afirmar que boa parte daqueles que participam de nossos ajuntamentos, não foram regenerados pelo Espírito de Deus, nem tampouco se converteram ao Senhor. Na verdade, um número incontável  de "evangélicos" podem ser catalogados no rol dos falsos convertidos, isso porque, os seus testemunhos não condizem com sua fé, o que por si só nos fazem ruborizar de vergonha. Senão bastasse isso,  é absolutamente perceptível a ausência de frutos e arrependimento entre os chamados evangélicos, visto que a fé professada por esses não tem redundado em mudança de comportamento e vida.

Diante desse triste diagnóstico surge a pergunta: Por que nossas igrejas estão lotadas de inconversos? Quais são as razões para isso? Ora, não quero ser simplista em minha resposta, todavia, gostaria de elencar pelo menos 04 razões para isso:

1-) Abandonamos a pregação e a exposição das Escrituras. 

Lamentavelmente a igreja deixou de pregar a Palavra de Deus, preferindo anunciar um evangelho miscigenado, de conteúdo humanista e antropocêntrico, cujo objetivo final é a satisfação do cliente.

2-) Terceirizamos a liturgia, entregando na mão de músicos despreparados teologicamente a condução do culto.

No desejo de que a igreja cresça os pastores deixaram a direção do culto na responsabilidade de músicos e afins. O problema é que mediante canções estapafúrdias, bem como desprovidas de verdades bíblicas,  a teologia cantada aos poucos foi mudando o conteúdo do culto, levando a igreja a uma percepção absolutamente equivocada de quem seja Deus, como também as verdades fundamentais à fé cristã.

3-) A transformação do culto de louvor a Deus num culto de promoção de entretenimento.

A indústria do entretenimento tomou conta de inúmeras igrejas. Nessa perspectiva, pastores e lideres tem entendido que o culto a Cristo, precisa ser mais light, menos pesado, com uma pregação positiva, além é claro de proporcionar ao visitante a possibilidade de desfrutar de um ambiente com muita música, arte, teatro e shows. A conseqüência disso é que um numero enorme de pessoas,  não foram confrontadas pelo Evangelho, o que por conseguinte, não experimentaram a salvação em Cristo Jesus. ( para ler mais a respeito clique AQUI)

4-)  O critério usado para alguém se tornar  membro de nossas igrejas é raso, superficial, e inconsistente.`

O “evangelho” que temos pregado em nosso país tem contribuído para a inchação de nossas congregações, levando-nos a impressão de que este evangelho fashion é que faz a diferença no mundo em que vivemos.

Diante disso vale a pena perguntar: Será que as "portas de entrada" de nossas igrejas não estão escancaradas demais? Ora, não sei se você já percebeu, mas para se tornar membro de uma igreja local não precisa de muita coisa, não é mesmo? Basta o individuo "levantar sua mão, confessar Jesus", que tornar-se-á membro de uma igreja local, sem contudo que de fato tenhamos certeza de que nasceu de novo. 

Como já escrevi anteriormente penso que a  "catolização" dos evangélicos e a superficialidade de uma multidão de frequentadores de culto é um fator preocupante e que precisa ser tratado de forma firme por parte dos pastores brasileiros, até porque, se o não fizermos, experimentaremos em curto espaço de tempo o aparecimento de uma era pós-cristã.
Pense nisso!

Renato Vargens

Quando a moça que frequenta a igreja se comporta como "galinha"


Por Renato Vargens

Há pouco escrevi um texto sobre homens "galinha" (leiaaqui). 

Hoje, resolvi escrever sobre quando uma moça que frequenta a igreja e que  se comporta como "galinha."

Pois é, sejamos justos, se por um lado existem rapazes que comportam-se de forma equivocada "pegando" todo mundo, por outro, existem moças que se comportam da mesma maneira. 

Ora, vamos combinar uma coisa? O mundo comportar-se dessa forma e até compreensível, mesmo porque, as Escrituras nos ensinam que ele jaz no maligno. O que nos surpreende é ver esse tipo de comportamento na igreja. 

Confesso que tenho ficado abismado com algumas moças que influenciadas pelo feminismo e a liberação sexual se relacionam com vários parceiros no decorrer do ano. Nessa perspectiva tornou-se comum, encontrar "periguetes" nas igrejas cujo comportamento nos fazem ruborizar de vergonha. 

Caro leitor, acredito que os que se comportam desta maneira não nasceram de novo, até porque, as Escrituras nos mostram que todo aquele que foi regenerado pelo Espírito Santo anda em novidade de vida procurando assim agradar àquele que o redimiu e salvou. 

Isto posto, aconselho as moças que desenvolvem esse tipo de comportamento que procurem em Cristo a satisfação para a sua alma, até porque, nada nem ninguém, pode satisfazer o vazio existente no coração do homem.  Sugiro também aos rapazes que fujam deste tipo de relacionamento fugaz, que momentaneamente pode até trazer prazer e satisfação, mas, que no fim, produz profundas feridas na alma. E por fim, aconselho tanto rapazes como as moças a se guardarem no Senhor, esperando a hora certa, pra que com a pessoa certa possa dar inicio a um relacionamento saudável.

Verdadeiramente o "periguetismo" não convém a santos do Senhor.

É  que penso, é o que digo!

Renato Vargens

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

PASTOR PREGA PELA 1ª VEZ, APÓS TER SUA ESPOSA ASSASSINADA: `ESPERANÇA EM MEIO À DOR´





Pela primeira vez, desde que sua foi assassinada, durante um assalto em sua casa, o pastor Davey Blackburn pregou na última na semana, em um culto de sua igreja, em Indianápolis (EUA). Davey e Amanda Blackburn já tinham um filho pequeno e ela estava grávida, quando foi baleada pelo assaltante em sua própria casa, no dia 11 de novembro deste ano (2015).

Em sua mensagem compartilhada com sua congregação da Igreja Resonate, o pastor Blackburn confessou que chegou a sentir que os planos de Deus para a sua esposa e seu casamento haviam "sido frustrados", mas hoje entende que Amanda Blackburn está vendo o cumprimento de todas as promessas divinas em sua vida. 

"Esperança em meio à dor", ele disse à congregação. "Você não acha que eu disse a Deus: 'Deus eu sinto que suas promessas, os sonhos que você colocou no meu coração sobre Amanda... eu sinto que eles falharam'. Você não acha que eu disse isso? Amanda era uma das pessoas mais justas e piedosas que eu já conheci. [...] E ela está sendo abençoada por causa disso".

"Amanda experimentou [dessas promessas] e está passando por cada uma delas. Ela era justa e eu acredito que também era muito favorecida [por Deus]", disse Blackburn.


O pastor também confessou que muitas vezes se sente como como se ele estivesse em uma viagem sem volta para casa.
"Minha mente passa por essa progressão em voltar para casa, então eu percebo que eu não tenho uma casa, porque Amanda era a minha casa. Isso dói", disse ele.

"Às vezes eu sinto como se alguém pegasse a minha cabeça e a afogasse cada vez mais. Eu não tenho fôlego dentro de mim e eu me machuco tão profundamente e eu não poder respirar debaixo d'água e, ainda, por apenas um minuto, talvez uns dois dias, horas. Mas eu recebo este fôlego, eu sinto essa esperança. Eu também acredito que Amanda está entre os mártires. Sabe por quê? Porque ela e eu nos mudamos para nos aproximarmos de pessoas como estas pessoas que as mataram".

Davey Blackburn disse que ainda tem esperanças, mesmo sobre os homens acusados de matar sua esposa.

"E se esses três caras acabam encontrando Jesus com isso? Você já imaginou?", disse em sua mensagem.

Apesar de sua pregação na última quarta-feira, pastor Davey ainda deve ter mais um tempo de descanso, dado por sua igreja, em razão da sua terrível perda.





sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Calvino Contra o Natal? Cristãos Contra o Natal!


Como bem observou o Augustus, em seu último post, o impossível está acontecendo: temos um movimento crescente de “Cristãos Contra o Natal”! A chamada “festa máxima da cristandade” está sob ataque cerrado de vários flancos e desta vez a luta é interna! Multiplicam-se os textos e os posicionamentos não apenas contra as características eminentemente comerciais do feriado (esse viés sempre foi um legítimo campo de batalha dos cristãos), mas somos alertados que o Natal não é nada mais do que um feriado pagão assimilado pela igreja medieval, e que persiste no campo evangélico apenas por desconhecimento do seu histórico. Essa origem, além da exploração comercial, inviabilizaria a sua observância religiosa pelos cristãos sendo fútil a tentativa de se resgatar o conceito abrigado no desgastado chavão do “verdadeiro sentido do Natal” (postei algo sobre isso em 20 de dezembro de 2005).

A literatura já nos brindou com alguns exemplos de personagens que não gostavam do Natal. Temos Charles Dickens, no livro Um Conto de Natal (teria sido melhor traduzido como “Um Cântico de Natal”),[1] trazendo a história de Ebenezer Scrooge, durante um período de festividades natalinas. Scrooge era um homem rico, não ligava para ninguém; desprezava as crianças pobres; era avarento e egoísta. Teve, entretanto, um sonho no qual empobrece, modificando sua atitude para com a data. A mensagem de Dickens é que a “essência” do Natal conseguiu derreter aquele coração endurecido. Outro personagem famoso é o Grinch – da pena do escritor Dr. Seuss, que publicava seus contos em rimas. Ele escreveu Como Grinch Roubou o Natal,[2] que virou, anos atrás, um filme com o ator Jim Carey. A história retrata Grinch como uma criatura mal-humorada que tem o coração bem pequeno. Ele odeia o Natal – pois não consegue ver ninguém demonstrando felicidade – e planeja roubar todos os presentes e ornamentos para impedir a celebração do evento em uma aldeia perto de sua moradia. Para seu espanto, a celebração ocorre de qualquer maneira. A mensagem de Seuss é que a “essência” do Natal não estava nos presentes ou nos ornamentos – transcendia tudo isso.

Obviamente os “Cristãos Contra o Natal” não têm relação com qualquer desses personagens, ou com aquele outro, registrado nas páginas das Escrituras Sagradas, que também odiou o Natal – o Rei Herodes,[3] mas parece que está virando moda termos cristãos contra o Natal. Além das razões relacionadas com as origens e da distorção comercial já mencionada, temos cristãos que apresentam algumas razões teológicas firmadas em suas convicções do que seria ou não apropriado ao culto e celebrações na Igreja de Cristo.

Cristãos Reformados Contra o Natal!
No campo reformado, principalmente entre presbiterianos e batistas históricos, os argumentos contra o Natal são ampliados com uma veia histórica. Pretende-se provar que a verdadeira teologia da reforma e, principalmente, os reformadores e seus seguidores próximos, foram avessos à celebração do Natal. Argumenta-se que a celebração do Natal fere o “princípio regulador do culto”, defendido pela ala reformada da igreja. Conseqüentemente, se desejamos ser seguidores da reforma, teríamos que, coerentemente, rejeitar a celebração desta data. Nessa linha de entendimento, muitos artigos têm sido escritos[4] presumindo uma linha uniforme de pensamento nos teólogos reformados e correntes denominacionais reformadas no que diz respeito à rejeição da comemoração do Natal. Normalmente, também, o raciocínio se estende a outras datas celebradas no seio da cristandade, tais como a páscoa, que seriam igualmente condenáveis no calendário cristão. Por vezes, a defesa apaixonada deste ponto de vista tem resultado em dissensões e desarmonia no seio da igreja, ou de demonstração de um espírito de superioridade espiritual e auto-justiça, com críticas mordazes e ferinas aos que não se convenceram do embasamento teológico, histórico ou bíblico para a rejeição.

Deixando de lado a questão das origens – se elas têm a força de determinar a correção de uma observância religiosa – o que seria um ensaio à parte, será que a opinião dos reformadores foi sempre uniforme com relação à celebração do Natal e de outras datas importantes ao cristianismo? Será que houve sempre tanta harmonia assim, nas denominações reformadas, com relação à rejeição da comemoração do Natal resultando nessa tradição monolítica? Será que Calvino, realmente, se posicionou contra o Natal? Será que procede o que me escreveu uma vez um irmão reformado, dizendo que a rejeição do Natal seria “coerente com a fé cristã bíblica e reformada, principalmente com a posição presbiteriana histórica, a partir de Calvino e Knox”?

Calvino Contra o Natal?
A primeira coisa que temos a observar é que essa hipotética concordância entre Calvino e Knox não existiu. Nem há uma visão monolítica, sobre a questão, no seio reformado histórico, como muitos pretendem transmitir. Aquele irmão, em sua carta, desafiava: “por favor cite uma fonte primaria de onde Calvino aprova o Natal ou recomenda o mesmo”.

Bom, se é isso que vai ajudar, vamos a ela: uma das fontes primárias é uma carta de Calvino ao pastor da cidade de Berna, Jean Haller, de 2 de janeiro de 1551 (Selected Works of John Calvin: Tracts and Letters, editadas por Jules Bonnet, traduzida para o inglês por David Constable; Grand Rapids: Baker Book House, 1983, 454 páginas; reprodução de Letters of John Calvin(Philadelphia: Presbyterian Board of Publication, 1858). Nela, Calvino escreveu: “Priusquam urbem unquam ingrederer, nullae prorsus erant feriae praeter diem Dominicum. Ex quo sum revocatus hoc temperamentum quae sivi, ut Christi natalis celebraretur”.

Para alguns, isso bastaria para resolver a questão, mas para o resto de nós – entre os quais me incluo, a versão ao vernáculo é necessária. Possivelmente, uma tradução razoável para o português, seria (agradecimentos ao Rev. Elias Medeiros): “Antes da minha chamada à cidade, eles não tinham nenhuma festa exceto no dia do Senhor. Desde então eu tenho procurado moderação afim de que o nascimento de Cristo seja celebrado”.

Uma outra carta, de março de 1555, para os Magistrados (Seigneurs) de Berna, que aderentemente eram contra a celebração do Natal, diz o seguinte: “Quanto ao restante, meus escritos testemunham os meus sentimentos nesses pontos, pois neles declaro que uma igreja não deve ser desprezada ou condenada porque observa mais festivais do que outras. A recente abolição de dias de festas resultou apenas no seguinte: não se passa um ano sem que haja algum tipo de briga e discussão; o povo estava dividido ao ponto de desembainharem as suas espadas” (mesma fonte). No contexto, Calvino parece indicar que os oficiais que haviam abolido a celebração tinham boas intenções de eliminar a idolatria (vamos nos lembrar da situação histórica), mas parece igualmente claro que ele indica que, se a definição estivesse em suas mãos teria agido de forma diferente.

Historicamente, Knox e a igreja a Igreja Escocesa seguiram a opinião dos oficiais de Genebra. Ou seja, em seu contexto histórico de se dissociar de tudo que era catolicismo, reforçou a abolição das festividades, nas igrejas. Mas não esqueçamos que ele também rejeitou instrumentos musicais, cânticos, e várias outras formas de adoração – os “Reformados Contra o Natal” estão dispostos a segui-lo em tudo, como parâmetro infalível?

Ocorre que Calvino é sempre apontado como uma força instigadora e radical, na gestão de Genebra. Na realidade, entretanto, ele agiu, em muitos casos (como no incidente de Serveto) como um pólo de moderação e encaminhamento, mas nem sempre sua opinião prevaleceu. O governo de Genebra era conciliar e fazia valer a visão da maioria. Por exemplo, o Rev. Hérmisten Maia Pereira da Costa aponta que a persuasão de Calvino era a de que a Santa Ceia devia ser celebrada semanalmente, enquanto que nas cidades de Berna e Genebra, no máximo era celebrada quatro vezes por ano. Calvino deu até o que poderíamos chamar de um “jeitinho reformado” ou de um “jogo de cintura” notável. Hérmisten cita: “Calvino procurou atenuar a severidade destes decretos fazendo arranjos para que as datas da comunhão variassem em cada igreja da cidade, provendo assim oportunidade para a comunhão mais freqüente do povo, que podia comungar em uma igreja vizinha” [William D. Maxwell, El Culto Cristiano: sua evolución y sus formas, p. 140-141] Costume este que se tornou comum na Escócia. [Cf. William D. Maxwell, El Culto Cristiano: sua evolución y sus formas, p. 141].

Hérmisten aponta também que em Genebra os magistrados determinaram que a Ceia fosse celebrada no Natal, na Páscoa, no Pentecostes e na Festa das Colheitas [Vd.
John Calvin, “To the Seigneurs of Berne”, John Calvin Collection, [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 1998), nº 395, p. 163. Vd. também: William D. Maxwell, El Culto Cristiano: sua evolución y sus formas, p. 141]. A conclusão óbvia é a citada pelo Hérmisten: “As cinco festas da Igreja Reformada eram: Natal, Sexta-Feira Santa, Páscoa, Assunção e Pentecostes” (Cf. Charles W. Baird, A Liturgia Reformada: Ensaio histórico, p. 28)]. Podemos dizer que não havia, na essência da questão, celebração do Natal, em Genebra?

A suposta unidade monolítica e histórica dos reformados, sobre esta questão das celebrações de festividades do chamado “calendário cristão” é mais um mito do que verdade. Ousaríamos rotular o Sínodo de Dordrecht (Dordt) de “não reformado” – justamente de onde extraímos os Cinco Pontos do Calvinismo (em 1618)? Pois bem, em 1578, temos a seguinte decisão: “... considerando que outros dias festivos são observados pela autoridade do governo, como o Natal e o dia seguinte, o dia seguinte à Páscoa, e o dia seguinte ao de Pentecostes, e, em alguns lugares, o Dia de Ano Novo e o Dia da Ascensão, os ministros deverão empregar toda a diligência para prepararem sermões nos quais eles, especificamente, ensinarão a congregação as questões relacionadas com o nascimento e ressurreição de Cristo, o envio do Espírito Santo, e outros artigos de fé direcionados a impedir a ociosidade”. Assim, as igrejas reformadas procedentes do ramo holandês comemoram várias dessas datas até em dose dupla (incluindo o dia seguinte). Augustus mencionou não somente este trecho, mas adicionou a admissão dessa visão na Confissão de Fé de Westminster (Cap. 21) e na Confissão Helvética (XXIV). Não ve, igualmente, dano na celebração do Natal, um outro ícone reformado, Turretin (1623-1687)[5]. Ou seja, a rejeição do Natal, atualmente “ressuscitada”, não tem o respaldo histórico-teológico que pretende ter.

Obviamente todos esses referenciais históricos são importantes, mas o que firma a nossa convicção é a Palavra de Deus e nela aprendemos que a questão das origens não determina a propriedadeou não, de uma coisa ou situação, mas sim a atitude de fédo utilizante. Isso pode ser extraído de um estudo de 1 Coríntios 8.1-13; ou examinando como os artefatos e itens preciosos, surrupiados pelos Israelitas dos Egípcios (imediatamente antes do Êxodo), muitos dos quais com certeza utilizados em cultos e festividades pagãs, foram utilizados em consagração total (e sem restrições) no Tabernáculo (Ex 35 a 39). Das Escrituras, podemos inferir, possivelmente, que Jesus participou de celebrações de festividades que não procediam das determinações explícitas da Lei Mosaica, mas que refletiam ocorrências históricas importantes na história do Povo de Deus – como as festas de Purim[6] eHanucah[7] – deixando implícita a propriedade dessas celebrações, como algo que, provém “de fé”, não sendo, portanto, pecado. Romanos 14 e 15 trazem considerações sobre tais questões, demonstrando a necessidade da consciência pura, ao lado da preocupação com os irmãos na fé, para que procuremos “as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua”. É lá igualmente que lemos (14.15): “Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias; cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente”. Se Deus decidiu não disciplinar condenatoriamente a questão, não o façamos nós.

Um Feliz Natal Reformado a todos!


[1]
 Charles Dickens, Um Conto de Natal (S. Paulo: Rideel, 2003), 32 pp.
[2] Dr. Seuss, Como Grinch Roubou o Natal (S. Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000), 64 pp.
[3] Mt 2.1-18. Herodes, conhecido como “o Grande” e “Rei dos Judeus”, nasceu em 73 a.C. Filho de Antipater II – era da região chamada induméia e foi indicado pelo imperador romano Júlio César como “governador da Judéia”.
[4] Veja, por exemplo, Brian Schwertley e seu artigo “The Regulative Principle of Worship and Christmas”, postado, entre outros sites, em:http://www.swrb.com/newslett/actualnls/CHRISTMAS.htm (acessado em 18.12.2003).
[5] Turretin admite as celebrações de dias especiais pelas igrejas, desde que estes não sejam impostos por elas como matéria de fé, ou considerados mais santos do que os demais. Referindo-se à censura de igrejas que haviam escolhido não celebrar o Natal e outras datas, sobre outras igrejas cristãos, ele escreve: “não podemos aprovar o julgamento rígido daqueles que acusam essas igrejas de idolatria” (Institutes of Elenctic Theology (Philipsburg, NJ: Presbyterian & Reformed, 1994), vol 2 p. 100.
[6] Possivelmente a festividade relatada em João 5 – relacionada com os incidentes narrados no livro de Ester.
[7] Ou “Chanukah” – festividade originada na época dos Macabeus, em celebração ao livramento físico do Povo Judeu. Jesus estava em Jerusalém na época da celebração (João 10.23-30).

O MISTÉRIO E A GLÓRIA DA ENCARNAÇÃO





Por Mark Jones

Chegamos naquela época do ano em que muitos cristãos celebram a encarnação do Filho de Deus. Ao pensar a respeito e meditar sobre a encarnação, aqui estão algumas verdades para se ter em mente.

A encarnação tem sido chamada de milagre dos milagres

Ninguém além de Deus poderia pensar em uma “obra” assim. De fato, ninguém além de Deus poderia realizar uma obra tão difícil e gloriosa como a encarnação do Filho de Deus. Ela é a “a maior demonstração da sabedoria, bondade, poder e glória de Deus” (James Ussher). Ou, como Goodwin colocou de forma bela, “Céu e Terra se encontram e se beijam, a saber, Deus e homem”.

A encarnação deve nos deixar maravilhados

Por quê? Porque, como Bavinck diz, é “completamente incompreensível para nós como Deus se revela e, de certa forma, se faz conhecido, nas coisas criadas: eternidade no tempo, imensidão no espaço, infinidade no finito, imutabilidade na mudança, o ser que era tudo se tornando em nada. Esse mistério não pode ser compreendido; só pode ser gratamente reconhecido. Mas mistério e contradição não são sinônimos”.

A encarnação é o fato central da história e da confissão da igreja

“Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne” (1 Timóteo 3.16). Mesmo antes da Queda, Deus decidiu eternamente que o Filho deveria assumir a natureza humana, consistindo de corpo e alma. Como o Filho eterno, que não tem início nem fim, ele sempre foi conhecido como aquele que se tornaria “o encarnado”. Mas o que significa para o Filho de Deus se fazer encarnado?

A encarnação é um ato do Deus triúno

Todas as três pessoas da Trindade tem parte na encarnação do Filho de Deus. Em resumo, a autoridade do Pai, o amor do Filho e o poder do Espírito Santo estão trabalhando na gênese do Deus-homem, Jesus Cristo.

Hebreus 10.5 se baseia no Salmo 40.6 para falar do corpo que foi preparado para Cristo pelo Pai: “… antes, um corpo me formaste…”. O autor de Hebreus trata diretamente da humanidade de Cristo, incluindo um detalhe importante sobre quem “formou” o corpo que o Filho tomaria. Com “corpo”, o autor, por uso de uma sinédoque (a parte pelo todo), se refere à alma também. No contexto de Hebreus 10, a natureza humana de Cristo é necessária para Cristo poder oferecer um sacrifício.

O Pai “ordenou, formou, apropriou e permitiu que a natureza humana de Cristo viesse a existir e cumprisse o que lhe devia cumprir quando veio ao mundo” (William Gouge). Deus trabalha dessa forma com todos os seus servos a quem ele equipa para realizar tarefas especiais, especialmente seu Filho, que foi enviado pelo Pai à semelhança de carne pecaminosa (Romanos 8.3). Deus preparou um corpo sem pecado e habilitou Cristo com os dons e graças necessários para realizar a obra do mediador. Por fim, o Filho precisava de um corpo para poder oferecer um corpo. Ele precisava de um corpo para que sua ressurreição corpórea pudesse ser o protótipo da ressurreição dos nossos corpos.

Se o Pai foi responsável, como arquiteto mestre, por “projetar” e “preparar” o corpo que o Filho assumiria, o Espírito Santo, como um construtor mestre, foi o responsável pela formação de fato da natureza de Cristo no ventre de Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35). O Espírito Santo carrega a responsabilidade da vida espiritual e física de Jesus (Mateus 1.18, 20). Ussher fala do ventre de Maria como a “câmara-noiva” onde o Espírito “costurou esse nó indissolúvel entre nossa natureza humana com sua Divindade”. Que privilégio para o Espírito Santo, forjar a natureza humana de Jesus para a obra da redenção e, por consequência, da glorificação futura.

A decisão de fato, entretanto, de assumir a natureza humana, pertence ao Filho. Tudo que Jesus faz por seu povo deve ser voluntário, não forçado. Isso inclui a decisão de tomar para si a união de si mesmo com a natureza humana verdadeira (corpo e alma). Essa decisão pode ser chamada de “A decisão”, em termos de seu significado temporal e eterno para a humanidade.

O significado da encarnação é destacado pelo envolvimento trinitário de Deus nesse ato tão grandioso.

A encarnação é gloriosa

Na união das naturezas humanas e divinas, a maior distância possível permanece. O criados é identificado com uma criatura. Em Cristo, se vê a eternidade e a temporalidade, a bênção eterna e o sofrimento temporal, onipotência e fraqueza, onisciência e ignorância, imutabilidade e mutabilidade, infinidade e finitude. Todos esses atributos contrastantes se juntam na pessoa de Jesus Cristo. Como o puritano Stephen Charnock testificou de forma tão eloquente:

“Que maravilha que as duas naturezas infinitamente distantes fossem tão mais intimamente ligadas do que qualquer outra coisa no mundo. Que a mesma pessoa tivesse tanto glória quanto sofrimento; uma alegria infinita na Divindade, e um sofrimento inexprimível da humanidade! Que o Deus assentado no trono se tornaria um bebê na manjedoura; o criador trovejante se tornasse um bebê chorando e um homem sofrendo; a encarnação espanta os homens sobre a terra e os anjos no céu”.

A encarnação abre a possibilidade de comunhão entre Deus e o homem

O Filho, para usar as palavras de Warfield, “desceu uma distância infinita para alcançar a mais alta exaltação concebida pelo homem” (Filipenses 2.6-11). Deus não pode ter comunhão com o homem exceto por alguma forma de condescendência voluntária. Tal rebaixamento divino na encarnação não é apenas voluntária, mas também a mais gloriosa possibilidade, porque, através de Cristo, somos levados a Deus.

Afinal de contas, se Jesus fosse, em todas as coisas, apenas um homem, ele estaria na mesma distância infinita para Deus como nós estamos. Da mesma forma, se Jesus fosse, em todas as coisas, apenas Deus, ele estaria apenas do outro lado da mesma distância. Como o Mediador, entretanto, ele estreita o abismo entre o Deus infinito e o homem finito. Tudo que pertence a Deus, Jesus possui. Tudo que faz alguém verdadeiramente homem, Jesus possui. Dificilmente poderíamos melhorar o testemunho de Charnock:

“Ele tinha tanto a natureza que foi ofendida quanto a natureza que ofendeu: a natureza para agradar a Deus e a natureza para nos agradar: uma natureza onde ele experimentalmente conheceu a excelência de Deus, que foi agredida, e entendeu a glória devida a Ele, e consequentemente o tamanho da ofensa, que seria medida pela dignidade de sua pessoa: e uma natureza onde ele seria sensível às misérias contraídas pelo, e aguentar as calamidades devidas ao, ofensor, para que ele pudesse tanto ter compaixão quanto fazer a propiciação devida. Ele tinha duas naturezas distintas capazes das afeições e sentimentos das duas pessoas que o compunham; ele era tanto o juiz dos direitos de um quanto dos deméritos do outro”.

Jesus aprendeu e Jesus sabia de todas as coisas; Jesus morreu e Jesus dá vida para todos os seres viventes; Jesus foi amamentado por sua mãe e provê o alimento à sua mãe com o que ela o alimentava. Apenas a encarnação do Filho de Deus pode explicar essas afirmações. Assim, dizemos com Lutero:

“Todo o louvor a Ti, Deus eterno,

Que, revestido de sangue e carne,

Faz da manjedoura Teu trono,

Quando todo o universo Te pertence.

Aleluia!”

A encarnação do Filho de Deus significa que Jesus é eternamente Deus e homem

Ele não pode abrir mão de sua humanidade após ascender ao céu, como muitos cristãos imaginavam, e ainda o fazem. A união é indissolúvel; ele é o Filho de Deus ressurreto em poder, de acordo com sua humanidade (Romanos 1.4).

Isso nos mostra o quanto Deus ama “a carne” (isso é, a natureza humana). Deus se identifica para sempre com a humanidade por causa da encarnação. Assim, o céu um dia será um lugar “encarnado” nos Novos Céus e Nova Terra. Não “pecaminoso”, mas certamente um lugar onde seremos verdadeiramente humanos, porque seremos perfeitamente conformados, de corpo e alma, ao homem Jesus Cristo (Filipenses 3.20-21; 1 Coríntios 15.49).

Nosso pecado inerente será completamente abolido. Para que corpos e almas possam ser redimidos, Jesus deveria possuir um corpo e uma alma, visto que o que não fosse assumido por Cristo não poderia ser restaurado. Um não é mais importante que o outro, como se desejássemos o dia em que deixaremos nossos corpos para trás e nos tornaremos almas “flutuantes”. Longe disso. Desejamos o dia em que nossos corpos e almas serão ambos transformados à semelhança do glorioso corpo de Cristo (1 João 3.2).

A encarnação explica por que o céu será para sempre

Como estamos (corpo e alma) unidos a Jesus Cristo, nosso noivo (que possui tanto corpo quanto alma), o céu nunca acabará. Uma dessas coisas precisaria acontecer: Jesus precisaria deixar de existir, ou Deus precisaria pecar. Ambos são impossíveis. Por que Deus teria que pecar? Por que Deus precisaria aprovar nosso divórcio, algo que ele odeia (Malaquias 2.16), para que deixássemos de existir. A união entre a noiva e o noivo no céu é garantida pela imutabilidade de Deus, e pela de Cristo também, que mantém a união que não pode ser dissolvida.

A lei de Deus será cumprida no céu, tanto por Cristo quanto pelo seu povo. Nós, que entraremos no descanso do Sábado (Hebreus 4.11) não só iremos amar o Senhor nosso Deus com todo o nosso coração, alma, mente e forças (isso é, o primeiro, o segundo e o terceiro mandamentos), mas também iremos amar nosso noivo (o sétimo mandamento). O tipo de amor que Cristo terá por sua noiva nos manterá completamente a salvo de desejar qualquer outro amor.

A encarnação deve ser imitada

Paulo escreve “Tende em vós o mesmo sentimento” antes de descrever tudo o que esteve envolvido no Filho de Deus se humilhar até a morte, e morte de cruz (Filipenses 2.5-11). Depois das palavras “Cristo, nosso Redentor”, as palavras “Cristo, nosso Exemplo” são as mais precisas para os cristãos. Não nos é dito que devemos imitar um pedinte para exemplificar humildade, mas que devemos imitar o Deus glorioso. A graça da humildade cristã começa ao imitar a encarnação do Filho de Deus. Para imitar a encarnação, precisamos entendê-la; e para entendê-la, precisamos meditar nela. Sim, de fato, grande é o mistério de nossa religião:

“O criador do homem se fez homem,

para que Ele, Regente das estrelas, pudesse ser amamentado por Sua mãe;

para que o Pão sentisse fome,

a Fonte sentisse sede,

a Luz dormisse,

o Caminho se cansasse da jornada;

para que a Verdade fosse acusada de falso testemunho,

o Mestre fosse açoitado,

a Fundação fosse suspensa no madeiro;

para que a Força fosse enfraquecida;

para que o Cuidador fosse ferido;

para que a Vida morresse.”

– Agostinho de Hipona

***
Traduzido por Filipe Schulz no Reforma21

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

EMPREENDEDOR CAPIXABA CRIA APLICATIVO PARA ENCONTRAR IGREJAS




Um aplicativo promete aproximar ainda mais as igrejas do seu público permitindo a divulgação de suas promograções e outras informações sobre cultos e reuniões.

O app “Churches” foi criado pelo capixaba Ricardo Araújo, de 26 anos, e suas funcionalidades são gratuitas tanto para os espaços religiosos, quanto para os fiéis que buscam por programações em suas cidades ou regiões.

Lançado em novembro deste ano, o app Churches já possui 300 usuários ativos, 900 igrejas do Espirito Santo cadastras e várias avaliações positivas no Google Play.
Quem elogia a iniciativa do jovem é o diretor executivo da Convenção Batista do Espírito Santo, Diego Bravim, que afirma que “é de extrema importância essa aproximação da igreja com os fiéis através do aplicativo, uma vez que as pessoas estão cada vez mais ligadas aos aparelhos eletrônicos como os smartphones”.

Bravim destaca também que com o app Churches as pessoas poderão encontrar mais facilmente as informações sobre as igrejas. “Além disso, o aplicativo permitirá que as pessoas possam encontrar mais informações sobre determinadas igrejas em apenas um clique”.

Araújo trabalhou no projeto por um ano entre a criação e a divulgação, e hoje já consegue receber esse feedback positivo sobre o app que também permite o compartilhamento de fotos dos eventos, mensagens e localizações, além de ter um espaço exclusivo para os membros da igreja.

As igrejas que quiserem se cadastrar no app Churches precisam acessar o sitewww.churches.com.br, já os interessados em encontrar programações em igrejas próximas de sua casa pode baixar o aplicativo no Google Play. Até o final do ano o app será lançado também para os dispositivos do sistema iOS.


Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *