segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

10 maneiras do pastor "matar sua igreja"


Por Renato Vargens

Essa semana eu escrevi um texto tratando de 10 maneiras de uma igreja "matar" o seu pastor (leia aqui).

Hoje, resolvi fazer o inverso, isto é, escrevi sobre 10 maneiras de um pastor "matar" sua igreja, até porque, um mal pastor pode "destruir" uma igreja, senão vejamos:

O pastor contribui com a morte da sua igreja quando:

1- Em vez de pregar exclusivamente as Escrituras prega o "evangelho" da auto-juda.

2- Prefere pregar doutrinas descabidas como a teologia da prosperidade, confissão positiva, unção apostólica, bem como atos e decretos espirituais.

3- Quando não pastoreia o rebanho, ouvindo, cuidando, exortando, corrigindo e amando as ovelhas que o Senhor lhes confiou.

4- Excercendo um ministério despótico e ditadorial onde a sua vontade é imperiosa e inquestionável.

5- Preocupando-se mais com números do que pessoas.

6- Tratando a igreja como um negócio particular visando exclusivamente lucro e sucesso.

7- Quando por conviniência tolera o pecado jamais exercendo disciplina e correção.

8- Pregando um evangelho falso cujo centro é o homem e não Deus,

9-  Não tendo uma vida piedosa, temente a Deus e dependende de sua palavra.

10- Não exercendo uma vida de oração.

Pense nisso!

Renato Vargens

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Não se case antes de estar segura em Cristo

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Por Daniele Bosqueti


Certa vez li o seguinte trecho de um livro:

Muitas noivas enquanto caminham pela nave da igreja dizem em segredo: “Salve-me, salve-me”. É o grito silencioso de um coração desesperado que está amando a ideia do amor, amando a esperança de que alguém vai amá-la tanto que irá finalmente sentir-se satisfeita consigo mesma. Mas antes que cometa um erro trágico, você deve aprender a arte de sentir-se aquecida sozinha! (“A Dama, Seu Amado e Seu Senhor” de T.D. Jakes Ed. Mundo Cristão) 

Isso me fez refletir no que de fato significa: “aprender a arte de sentir-se aquecida sozinha”? 


Primeiramente, podemos nos autoavaliar e perguntar: O que me deixa aquecida? São as coisas deste mundo ou são as eternas? Uma questão importante que devemos considerar é que, nenhuma de nós podemos nos sentir “aquecidas”, senão em Cristo Jesus. Um dos versículos que pode nos esclarecer isso está em Romanos 8.15,16:

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

A palavra 
Aba vem do aramaico, que expressa intimidade entre o filho e o pai. Isso significa que o próprio Espírito Santo convence-nos de que fazemos parte da família de Deus. Esta expressão, "Aba Pai, consiste na consciência convicta da adoção. Sobre isso a Confissão de Fé de Westminster, capítulo XII, nos diz o seguinte:

Todos os que são justificados, Deus se digna fazer participantes da graça da adoção em e por seu único Filho Jesus Cristo. Por essa graça eles são recebidos no número e gozam a liberdade e privilégios dos filhos de Deus, têm sobre si o nome dele, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com ousadia, ao trono da graça e são habilitados a clamar: Abba, Pai; são tratados com piedade, protegidos, providos e corrigidos por ele, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e recebem as promessas como herdeiros da eterna salvação (Confissão de Fé de Westminster, 17 ed, São Paulo : Editora Cultura Cristã,  2001).

Se uma pessoa não consegue crer que está segura nos braços do Pai, em Cristo Jesus, ela jamais irá sentir-se 
aquecida, nem sozinha, nem com o melhor esposo do mundo! 

Devemos aprender a selecionar de forma sábia as prioridades em nossa vida, considerando que, aquilo com o que se gasta mais tempo é o que tem mais valor para você. Se você gasta mais tempo buscando um amor incondicional em alguém, está na hora de dar um basta! Você precisa gastar mais tempo buscando as coisas do Reino de Deus.

Devemos ter consciência de que nenhum grande amor nos amará mais que o próprio Deus. Por isso, não devemos nos lançar aos braços de um homem, que também é um pecador, esperando que tal homem supra todas as nossas necessidades, especialmente as emocionais, mesmo que ele seja um exemplo de homem piedoso. Se fizermos isso seremos mulheres frustradas, pois o único que nos suprirá em imensa misericórdia é nosso Senhor. 

E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Lucas 12.28-31). 

Caso a sua resposta, referente a pergunta do início do texto, foi de que sente-se aquecida com as coisas deste mundo, seja carreira profissional, bens materiais, etc., arrependa-se e busque o Senhor, em oração, para que Ele restaure a sua fé e clamar Aba Pai, assim como fez Jesus em Marcos 14.36.  

O casamento não é um refúgio emocional, nem o lugar para sentir-se segura em si mesma. Portanto, antes de tomar a decisão de viver o resto de sua vida ao lado de um homem, o seu marido, com o propósito de glorificar a Deus, esteja segura em Cristo! Não há alicerce mais forte, não há amor maior que este! 

Quando percebermos isso em nosso coração, jamais iremos nos refugiar no amor de um casamento, pois estaremos tão satisfeitas e seguras no Senhor que seremos as provedoras do mais doce amor que um filho de Deus possa receber, sendo ele o nosso cônjuge.
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Divulgação: Bereianos

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Navigium Isidis - Origem do Carnaval

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Por Rev. Ericson Martins


A expressão latim Navigium Isidis significa: “Navegação de Isis”, nome dado a uma festividade romana, anual, dedicada a Isis. Ela era uma deusa egípcia. Apesar de ser uma entidade egípcia, tornou-se popular entre os gregos e chegou a Roma, no período helenístico, com seu culto e festividade, os quais integravam religiões de mistério. As festas incluíam uso de máscaras para ocultar a identidade dos participantes, orgia pública em nome do amor, bebedices, mutilação de genitais, simbologias pagãs e, dentre outras práticas, uso de grandes carros, em forma de navios, que tomavam as ruas da cidade anunciando a chegada de Osíris (esposo de Isis na Mitologia Egípcia).¹ Tal festividade sobreviveu a grandes perseguições, em Roma, em razão da sua característica religiosamente sincrética e tolerante, ao contrário do Cristianismo primitivo, motivo pelo qual foi rigidamente perseguido.

Esta celebração prevaleceu no Panteão Romano até o IV Século quando o Cristianismo foi declarado religião oficial do Império. Daí em diante, Navigium Isidis tornou-se uma prática proibida, porém, clandestinamente, perpetuou-se até ser incorporada, pela Igreja Católica Romana, na Idade Média (após adaptações) e renomeada como carnis valles (latim: “prazeres da carne”) que deu origem à palavra carnaval em Português. O carnaval era um período, de sete dias, antes da carnis levare (sem carne) ou Quaresma (40 dias antes da Páscoa sem contar os domingos). Autorizadas pela Igreja, as pessoas poderiam explorar nestes sete dias de carnaval incessantes prazeres da carne, porém a Quaresma, iniciada pela Quarta-Feira de Cinzas (1º dia), deveria ser respeitada com jejum, período este em que a carne vermelha estaria proibida.

O carnaval chegou ao Brasil através dos portugueses e rapidamente foi aceito, tornando-o, séculos depois, conhecido em todo o mundo por tais festividades repletas de criatividade artesanal, carros alegóricos e coloridos, mulheres seminuas e danças sensuais.

A palavra “carne”, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento possui 262 ocorrências (basar ou sarx) e seus principais significados são a carne como alimento, constituição física do homem ou animal, semelhança ou parentesco humano; contudo, sobressai, especialmente no Novo Testamento, o sentido de desejo e práticas pecaminosas, como existência humana em oposição à santidade de Deus e por ele exigida, como destaca o apóstolo Paulo em Romanos 7:5, 8:7-8, 13:14 e Gálatas 5:19-21, e a Confissão de Fé de Westminster.² Os prazeres da carne, neste sentido, nunca foram aceitos pelas Escrituras como prática dos verdadeiros cristãos.

Por que, como Igreja, não incentivamos ou celebramos o carnaval apenas como festividade em si, sem conotação religiosa?

Primeiro, porque é uma festividade de natureza historicamente religiosa, segundo a qual promove idolatria. Sem o aspecto religioso, não é carnaval.

Segundo, porque, como Igreja, honramos única e exclusivamente o Deus Trino, ou seja: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Terceiro, porque os desejos pecaminosos inerentes à raça humana são intensamente provocados na prática que envolve obras contrárias à santificação. Alguém poderia interpretá-la como uma festa ingênua e sem motivação idólatra, mas isto não muda a sua realidade.

À semelhança do carnaval, qualquer festividade que promova a idolatria e a licenciosidade moral ou social, é claramente desautorizada pelas Escrituras. Não somos contra festas ou contra a promoção de alegria, mas sim a qualquer meio festivo que desobedeça ao ensino bíblico de honrar somente a Deus por meio de Jesus Cristo, bem como de desenvolver a santificação da sua Igreja. Leia também 1 Tessalonicenses 4:3-8. 

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Notas:
[1] BAILE, 2006, p. 13-22 e 39; GONZÁLES, 2007, p. 27
[2] Confissão de Fé de Westminster, I-1, XIII-2

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Fonte: PIPG - Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Portas Abertas divulga classificação da perseguição a cristãos no mundo




A Portas Abertas, missão que denuncia a perseguição religiosa a cristãos, divulgou a edição 2015 da Classificação da Perseguição Religiosa. . A lista relaciona 50 países segundo o grau de perseguição que os habitantes cristãos enfrentam. Sua atualização é feita considerando-se os acontecimentos e o ambiente religioso do país ao longo do ano anterior.

Os dez países onde os cristãos enfrentaram a maior pressão e violência em 2014 foram: a Coreia do Norte, Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria. 

Neste ano, dois países ingressaram na lista dos 10 onde há mais perseguição aos cristãos: o Sudão (de 11º para 6º); e a Eritreia (de 12º para 8º). Outra mudança é a entrada de três novos países: México (38º), Turquia (41º) e Azerbaijão (46º).

Desde 2002, e também para a Classificação dos Países Perseguidos 2015, a Coreia do Norte continua a ser o lugar mais difícil do mundo para praticar o cristianismo.

Classificação da Perseguição Religiosa:
1. Coreia do Norte
2. Somália
3. Iraque
4. Síria
5. Afeganistão
6. Sudão
7. Irã
8. Paquistão
9. Eritreia
10. Nigéria
11. Maldivas
12. Arábia Saudita
13. Líbia
14. Iêmen
15. Uzbequistão 
16. Vietnã
17. República Centro-Africana
18. Catar
19. Quênia
20. Turcomenistão
21. Índia 
22. Etiópia
23. Egito
24. Djibuti
25. Mianmar
26. Territórios Palestinos
27. Brunei
28. Laos
29. China
30. Jordânia
31. Butão
32. Comores
33. Tanzânia
34. Argélia
35. Colômbia
36. Tunísia
37. Malásia
38. México
39. Omã
40. Mali
41. Turquia
42. Cazaquistão
43. Bangladesh
44. Sri Lanka
45. Tajiquistão
46. Azerbaijão
47. Indonésia
48. Mauritânia
49. Emirados Árabes Unidos
50. Kuwait

Para mais informações sobre cada país, acesse este link.

Via: Ultimatoonline

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Como se pode não falar de Deus depois de Auschwitz?

Hoje completam-se 70 anos da libertação, pelo Exército Ver Auschwitz. Sem dúvida, é uma data que deve semelho, de Auschwitz, rede de campos de concentração nazistas no sul da Polônia. Estima-se que mais de 1 milhão de judeus foram assassinados emr lembrada.

Ultimato também não quis deixá-la no esquecimento. “O campo de Auschwitz deve continuar como uma amarga lembrança da maldade e impiedade humanas”, disse a edição 330 em 2011.

Em 1998, nosso redator foi a São Paulo e teve uma triste conversa com Bella Herson, uma das sobreviventes de Auschwitz, que veio morar no Brasil poucos anos após a II Guerra. Em seu trabalho “Judeus na Polônia”, Bella termina dizendo que “A Polônia é o maior cemitério judaico do mundo e, segundo o costume judaico, se alguém colocar uma pedrinha em qualquer parte do solo polonês, certamente estará homenageando, sob ela, uma inocente vida judaica”. Bella fez uma confissão às avessas: “Se existiu Auschwitz, não pode existir Deus”.

Outro sobrevivente, porém, não chegou à mesma conclusão de Bella. Em seu mais famoso livro (“Em Busca de Sentido”, com mais de 9 milhões de exemplares vendidos), o psiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl explicou a razão de sua sobrevivência: “Não há dúvida de que o amor-próprio, quando ancorado em áreas mais profundas, espirituais, não pode ser abalado por uma situação de tremendo sofrimento”. Ultimato deu destaque aos pensamentos de Frankl – “o salmista do século 20” - na edição 327, em 2010.

A mesma edição que entrevistou Bella Herson também trouxe a vergonhosa denúncia de que oantissemitismo foi, ao longo de séculos, propagado pelas igrejas cristãs.

O “Mineiro com Cara de Matuto” foi à Auschwitz em 18 de dezembro de 2002 e viu com seus próprios olhos os lugares, os objetos e as marcas do sofrimento das vítimas do nazismo. 

“As lembranças estão ali, em salas enormes e envidraçadas. Numa delas havia uma montanha de cabelos. Em outras, vários objetos de uso pessoal, como pentes, escovas, sapatos, roupas, panelas e outros utensílios de cozinha. Havia também próteses dentárias e muletas. A maior parte das roupas era de crianças. Diante da sala onde só havia malas, o Mineiro fez questão de anotar o nome e a procedência de alguns de seus proprietários: Klara e Sara Fochtmann (de Viena), Herman Pasternak e Irene Bermann (de Hamburgo) e Marie Kafka (de Praga). Esta última era irmã do escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924). Ela e mais duas irmãs morreram em Auschwitz”, relatou o Mineiro. 
Ele lembrou que Auschwitz é “o lugar mais notório de genocídio da história e a maior sepultura coletiva do mundo” e que o museu que agora está lá é o “mais triste cartão postal da cidade”.

A edição 327 listou, em ordem cronológica, alguns dos lances mais importantes do antissemitismo e da Segunda Guerra Mundial.

Ler sobre os horrores da Segunda Guerra, ouvir depoimentos de sobreviventes, ver documentários e filmes. Tudo isso gera uma mistura de sentimentos no coração: indignação, tristeza, pena, etc. Mas também é verdade que muitas perguntas ainda estão sem respostas, tanto do lado de quem crê em Deus quanto de quem não crê. “Como Deus permitiu isso acontecer?”, perguntariam os que não têm fé. “Como o ser humano, dotado da luz poderosa da razão e da ciência, pôde fazer isso?”, perguntariam os religiosos, estupefados com a arrogância e com a maldade dos que se sentiram superiores.

A verdade é que não há respostas definitivamente esclarecedoras, porque a ferida ainda dói e o que aconteceu foi algo absurdo. Mas há esperança. A mesma que teve Viktor Frankl e a mesma que tem o teólogo Jürgen Moltmann, o “profeta da esperança”:

“Sem o conhecimento de Cristo pela fé, a esperança se torna uma utopia que paira em pleno ar; sem a esperança, entretanto, a fé decai, torna-se fé pequena e finalmente morta. Por meio da fé, o homem entra no caminho da verdadeira vida, não somente a esperança o conserva neste caminho. Desta forma a fé em Cristo transforma a esperança em confiança e certeza; e a esperança torna a fé em Cristo ampla e lhe dá vida”.

Em 1948, o jovem Moltmann teve que confrontar-se com a grande pergcadounta da época: “como se pode falar de Deus depois de Auschwitz?”. Num relato autobiográfico, o profeta da esperança conta: “Nos campos na Bélgica e na Escócia experimentei o colapso das minhas certezas, e neste colapso encontrei uma nova esperança na vida cristã”. A partir de então, Moltmann começou a se perguntar: “Como se pode não falar de Deus depois de Auschwitz?”.

*Publicado no 27/01/2015 na Ultimato online
Equipe Editorial Web
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

10 MANEIRAS DE UMA IGREJA "MATAR" SEU PASTOR

Por Renato Vargens


O ministério pastoral é extremamente árduo. Servir a Cristo como pastor ao contrário do que alguns pensam não é nada fácil. Na verdade, não são poucos os líderes que vivem debaixo de uma enorme pressão espiritual. A igreja em alguns casos é implacável exigindo do pastor muito mais do que ele pode dar.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos afirma que cerca de 90% dos pastores estão trabalhando entre 55 a 75 horas por semana. O percentual de esgotamento está no máximo, com somente 50% dos pastores cumprindo seus anos de trabalho como pastor. A pesquisa também afirma que mais de 50% dos graduados nos seminários deixam o ministério depois de 5 anos. Mais de 1200 pastores a cada mês deixam o ministério devido a tensão ou situações relacionadas com a igreja, assuntos familiares ou falha moral.

Pois é, complicado não é mesmo? Para piorar a situação existem igrejas que se tornaram "experts" em maltratar seus pastores. Eu particularmente, conheço inúmeras igrejas que de forma acintosa e perversa arrebentaram com as vidas de seus líderes. 
Lamentavelmente o  "pacote de maldades" de algumas igrejas para com o seu pastor é de deixar qualquer um ruborizado. 
Veja por exemplo algumas atitudes que podem contribuir para a "morte" do pastor:
1-) Trate-o com desdém, minando pelos cantos da igreja sua autoridade espiritual.
2-) Trate mal sua esposa e exija dela mais do que ela pode dar.
3-) Trate mal seu filhos chamando-os de pestinhas ou coisa pior, colocando sobre eles um peso que  não foram chamados a suportar.
4- ) Pague um salário de fome para ele.
5-) Desrespeite-o publicamente.
6-) Semeie duvidas no coração dos irmãos quanto ao caráter dele.
7-) Desvalorize seus ensinos e pregações.
8-) Comporte-se dolosamente falando mal dele para a liderança da igreja. 
9-) Murmure o tempo todo demonstrando sua insatisfação com o trabalho desenvolvido.
10-) Faça-o trabalhar além da conta não concedendo a ele o direito a férias e descanso.
Que Deus tenha misericórdia do seu povo!
Renato Vargens

Ensinando o Breve Catecismo de Westminster para Crianças

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Por Rev. Ewerton B. Tokashiki


Ensinar crianças é algo maravilhoso. É participar de sua formação. Penso que devemos estudar com elas o Breve Catecismo de Westminster, porque ele foi preparado para crianças, e elas são aptas para aprender o seu conteúdo. Aqui ofereço algumas sugestões bem práticas de como preparar uma simples aula para nossas crianças. Estas sugestões se aplicam para professores que lecionam para a faixa etária de 7 a 9 anos [a turminha do "eu já sei ler"]: 

1. Comece fazendo uma revisão da aula da anterior. Mesmo que quem lecionou seja outra pessoa, isso é necessário, por 2 motivos: 1) as perguntas do Breve Catecismo possuem sequência lógica e deve haver a construção didática na memória das crianças. 2) descubra o que eles aprenderam, e como a sua aula somará no conhecimento adquirido deles, progredindo com novas informações. 

2. Memorização da pergunta/resposta do Breve Catecismo que será o tema de estudo da aula. Eles conseguem e devem ser incentivados a memorizar a pergunta e resposta. Se cada um aluno tiver o seu próprio Breve Catecismo é o ideal, senão, escreva no quadro, ou numa cartolina, ou use de forma dinâmica o data show! 

3. Escolha sempre 1 versículo bíblico que resuma a sua aula. Veja que o próprio Breve Catecismo tem vários versículos chaves em cada pergunta/resposta. É só escolher 1 que melhor se encaixe com a sua aula. 

4. Elucidação da pergunta/resposta do Breve Catecismo. É aqui que entra a lição e explicação da perg/resp do BC. Você pode fazer isto: 

        4.1. Explicando cada parte da resposta do BC; 
        4.2. Contando uma história bíblica ou moral; 
        4.3. Assistindo um breve vídeo ou desenho [no máximo 15 minutos] e                 conversando sobre ele depois; 
        4.4. Fazendo uma atividade lúdica [boneco, recortes, pintura,                               artesanato, etc.] 

5. Aplicação da lição. Aqui algumas perguntas devem ser respondidas: 

        5.1. O que esta perg/resp quer dizer mesmo? Realmente entendi? 
        5.2. Como viverei esta verdade? 
        5.3. Como praticar esta verdade em casa? 
        5.4. Como praticar esta verdade na escola? 
        5.5. Como praticar esta verdade na igreja? 
        5.6. Como praticar esta verdade no esporte? 
        5.7. Como praticar esta verdade com meus amigos? 
        5.8. Como posso ensinar esta verdade pra outras pessoas? 
        5.9. O que não posso fazer que contradiz essa verdade? 
        5.10. O que posso fazer para ser melhor com o que aprendi? 

Espero que estas orientações ajudem a preparar a nossa aula com zelo pela verdade, fidelidade ao Senhor e amor aos nossos pequeninos.

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Fonte: IPB - Site Oficial

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

IGREJA PRESBITERIANA TEM PROGRAMA DE RÁDIO

A Igreja Presbiteriana de Garanhuns voltou esta semana a ter o seu programa diário de rádio. O programa “Cristo é a Resposta” é veiculado na Rádio Sete Colinas FM (100,5 Mhz), de segunda a sexta, das 06h30 às 07h. O responsável pelo programa, e também apresentador, é o Rev. Inaldo Peixoto, pastor da Igreja Presbiteriana Central, que este ano comemora 115 anos de Fundação.

O Programa tem como objetivo levar aos ouvintes a Palavra de Deus, cumprindo o papel de evangelização. A grade de programação se divide entre mensagens bíblicas, momentos de louvor por meio de músicas e entrevistas com Pastores das demais Igrejas Presbiterianas de Garanhuns. A intenção é alcançar a todas as pessoas.

“Nós temos o compromisso de levar a Palavra de Deus a maior quantidade de pessoas que pudermos. E entendemos que o rádio na nossa região, nos dá essa possibilidade, por ser ainda o meio mais utilizado para a informação. É uma ação para a honra e a glória do nome do Senhor”, afirma o Pastor Inaldo Peixoto.

O programa “Cristo é a Resposta” tem o patrocínio de Ferreira Costa e do Colégio Quinze de Novembro.

Texto: Jacqueline Menezes 
Foto/Arte: Ana Paula da Silva 

Fonte: Blog de Roberto Almeida

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Augusto Cury lança bíblia de estudo e diz ser um “cristão sem fronteiras”


O psiquiatra e escritor Augusto Cury, conhecido por seus livros de sucesso, vai lançar uma bíblia de estudo: a Bíblia King James Atualizada “Freemind”, pela Editora Abba Press. O evento de lançamento vai ocorrer no dia 05 de julho, na Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo (SP). 

Além da clássica versão King James, a Bíblia também traz cerca de 200 páginas com a tese de doutorado de Augusto Cury, chamada de “Freemind – Mentes Livres” com 24 princípios básicos, além de reflexões, exercícios e dinâmicas, que podem ser praticadas em grupo ou individualmente. A metodologia traz ferramentas psicossociais que auxiliam os usuários de drogas/álcool a lidar com suas mentes.

Na entrevista a seguir, Augusto Cury admite que já foi “um dos maiores ateus que pisou nesta terra. Mas depois de estudar a personalidade de Jesus sob o crivo da ciência, percebi claramente que ele não cabe no imaginário humano. Tornei-me um cristão sem fronteiras”.

1. Como a psiquiatria pode contribuir para uma leitura mais profunda da Bíblia? E como a Bíblia pode contribuir para um olhar mais maduro da psiquiatria? É possível fazer a relação entre as duas?

A psiquiatria é uma área nobre da medicina que estuda a mente humana e procura tratamentos científicos para os transtornos psicológicos. Importantes descobertas da ciência chegaram à conclusão de que na base de muitas doenças psiquiátricas, há, além de fatores genéticos e predisposições familiares, causas relacionadas à falta de proteção emocional, crise no gerenciamento da mente, traumas, perdas, sofrimento por antecipação, conflitos na relação entre pais e filhos e entre casais.

Mais de três bilhões de pessoas, mais da metade da população mundial, cedo ou tarde desenvolverão uma doença psíquica. E elas não escolhem cor, raça, religião, cultura. E a minoria vai se tratar. E o tratamento é caro. Por isso desenvolvi o “Freemind” e o estou disponibilizando gratuitamente. Embora as editoras que o publiquem, como a Aba Press, tenham seus custos e necessitem cobrar pelos livros, mas eu não recebo literalmente nada, a não ser o prazer em contribuir com a humanidade. 

Aprender a doar-se sem esperar o retorno, entender que por detrás de uma pessoa que fere há uma pessoa ferida, colocar-se no lugar dos outros, nunca exigir o que os outros não podem dar, aprender a arte de perdoar e de se perdoar, contemplar o belo e conquistar aquilo que o dinheiro não compra, são ferramentas psicológicas fundamentais que constam tanto da psicologia moderna como do pool de ferramentas que Jesus, como o Mestres dos mestres, ensinou e trabalhou amplamente em seus discípulos. O Freemind aborda todas essas técnicas. 

Essas ferramentas também constam do programa EI (escola da inteligência) para prevenir ansiedade e outros transtornos emocionais e desenvolver a inteligência socioemocional das crianças. Eu não apenas renunciei aos direitos autorais do Freemind, mas também aos direitos do programa EI. O Freemind é para os adultos e a EI é para entrar na grade curricular das escolas das crianças e adolescentes. Pais e diretores de escolas deveriam conhecê-lo com urgência. É como uma vacina emocional. 

Como toda vacina nenhuma é 100% segura, mas pode ser extremamente útil. Seu filho sabe proteger a emoção e lidar com a ansiedade? Tem autoestima sólida e sabe se colocar no lugar dos outros? Pense nisso e acesse contato@escoladainteligencia.com.br. Quem quiser acessar o Freemind, além da versão King James, acesse o site do escritor.

2. Muitos relacionam a religião com fanatismo e, consequentemente, com desequilíbrios emocionais e mentais. Que contribuições o Cristianismo poderia dar para nossa saúde mental e emocional?

O fanatismo, o radicalismo, a rigidez, a necessidade neurótica de estar sempre certo, são sintomas de doenças psíquicas. Se as religiões e as ciências humanas tivessem estudados as ferramentas psicológicas que Jesus utilizou na educação da emoção dos seus alunos ou discípulos, a humanidade não seria a mesma. Por exemplo, no exato momento em que Judas o traiu, ele não fechou as janelas do seu cérebro e, portanto, não reagiu por instinto, condenando e excluindo seu traidor. Ao contrário, para espanto da psiquiatria e psicologia, Jesus abriu as janelas da memória e deu uma resposta bombástica que retirou Judas das fronteiras das janelas Killer ou traumática. Como digo no livro “Felicidade Roubada, o Mestre dos mestres” abriu o circuito da memória do seu traidor.

O que ele fez? Conquistou o território da emoção para depois o da razão. Ele exaltou seu traidor, o chamou de amigo e lhe fez uma pergunta (Amigo, para que vieste?). Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para transformar os pequenos em grandes. Quase Judas reescreve sua história, corrige seus erros e se torna um grande pensador, mas infelizmente entrou numa janela Killer da culpa fatal e se autopuniu. Muitos pais e casais, inclusive cristãos, destroem suas relações, porque fazem o contrário do que Jesus fez. São especialistas em apontar falhas e criticar. Não entendem que ninguém muda ninguém. Temos o poder de piorar os outros e não de mudá-los. Só podemos contribuir com eles se aprendemos a elogiar antes de criticar.

Muitos religiosos fundamentalistas cometeram atrocidades em nome de Cristo, feriram, excluíram, mataram. Enfim, criaram um Cristo a imagem e semelhança da sua vaidade. Se de fato conhecessem o homem que dividiu a história, a humanidade não seria manchada de sangue, violência e hipocrisia ao longo das eras. Jesus foi “o poeta da generosidade” e da inclusão social. Investiu tudo o que tinha nos que pouco tinham. Nunca pressionou ninguém a segui-lo. Não queria mentes adestradas, mas mentes livres que o amasse o seguisse espontaneamente.

Os ensinamentos do maior educador da história é um convite a sabedoria, a tolerância e a saúde emocional.

3. Você é cristão? Qual sua experiência de fé?

Fui um dos maiores ateus que pisou nesta terra. Mas depois de estudar a personalidade de Jesus sob o crivo da ciência, percebi claramente que ele não cabe no imaginário humano. Tornei-me um cristão sem fronteiras. Mas não defendo uma religião, e dentro das minhas limitações procuro como escritor através do Freemind contribuir com a saúde emocional de todos os homens. Escrevo para dezenas de milhões de pessoas, inclusive para acadêmicos e ateus. 

Tenho amigos íntimos e preciosos no protestantismo, no catolicismo, no budismo em outras religiões. Acho importante que as pessoas através de suas religiões busquem ao Deus Vivo. Mas não podemos esquecer que uma pessoa é verdadeiramente madura quando ama os que pensam diferente e tem um caso de amor com a humanidade, como amplamente fez Jesus, caso contrário irá atirar pedras. A única vez que ele aceitou estar acima dos homens foi quando tremulava sobre um madeiro. Ele desculpou seus torturadores e abraçou o condenado ao seu lado como um príncipe, mesmo sem usar os braços e ainda protegeu sua mãe com a expressão “mulher, eis ai teu filho”. Parece fria a sua resposta, mas foi carregada de afeto. Lembrou-se que Maria era a mulher das mulheres, mas um dia ela o perderia. Pediu que Joao cuidasse dela em seu lugar. Ele foi Freemind, teve uma mente livre, mesmo quando o mundo desabava sobre ele. Quem reagiu como ele na história? Freud, Einstein, Marx, Spinosa, Sartre, Kant, Hegel?

Como digo no livro “Pais inteligentes formam sucessores e não herdeiros”, ele formou pensadores ou sucessores que construíram seu legado e se curvaram em agradecimento a tudo e a todos e não herdeiros irresponsáveis, ingratos, flutuantes e imediatistas e que vivem na sombra dos seus pais e líderes. Ele foi Freemind e produziu inúmeros Freeminds. Quanto ao que sou, minhas interpretações e minha história gritam por mim mais do que minhas palavras.


Fonte:Ultimatoonline

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Homossexuais na igreja: continuem lendo Efésios

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Por Rick Phillips


A ala progressiva do evangelicalismo parece estar escalando em suas demandas de que igrejas baseadas na Bíblia aceitem a homossexualidade como estilo de vida aceitável. Um exemplo disso é um vídeo recente de Nadia Bolz-Weber intitulado “Eu Sou a Igreja”. O vídeo traz uma série de jovens que resumidamente afirmam o porquê de irem à igreja, se identificam com alguma das nomenclaturas LGBT e insistem que devem ser aceitos como cristãos. A mensagem básica é “Eu sou um cristão homossexual e não sou um problema”. Claro, todo o objetivo do vídeo é fazer sua sexualidade o problema e exigir aceitação de cristãos cujas consciências proíbem tal coisa. O destaque vem ao final, quando Bolz-Weber lê Efésios 2.14-15 para concluir: “Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade” (NVI).

Antes de dar razões pelas quais esse tipo de apresentação não é persuasiva aos cristãos que discordam, deixe-me dizer que sou tocado pessoalmente por qualquer profissão sincera de fé na graça de Jesus Cristo. O primeiro rapaz no vídeo fala de receber graça e perdão no evangelho, e eu não olho para ele apenas com mais um “gay”, como ele coloca, mas como um pecador que, como eu, tem um amplo leque de necessidades espirituais que são satisfeitas apenas em Jesus Cristo. Eu louvo o Senhor por isso. Uma mulher chamada Kathleen se alegra ao dizer que “eu não tenho nada que me faz merecedora ou digna”. Pecadores de todos os tipos se alegram nessa mesma misericórdia ao nos chegarmos a Deus e Cristo. Por mais que saiba que esses homens e mulheres estejam sendo destacados para advogarem por uma única questão, eu sei que são pessoas cujas identidades transcendem em muito sua sexualidade e que Jesus realmente é o Salvador de todos que vão a ele em fé.

Entretanto, há preocupações vitais que não posso deixar de lado, dada a obrigação, como cristão, de ser fiel a Cristo e, como pastor, de afirmar a Palavra de Deus. Deixe-me responder, então, a esse vídeo com três críticas, a saber: 1) nem todas as divisões são a mesma coisa; 2) o evangelho inclui transformação de vida em direção à santidade; e 3) ser parte do Corpo de Cristo envolve obrigações morais.

1. Nem todas as divisões são a mesma coisa. Quando Paulo falou de “barreiras” na passagem de Efésios citada por Bolz-Weber, ele estava se referindo à divisão entre judeus e gentios. Cristo derrubou uma divisão étnica/cultural, deixando claro que povos hostis são feitos um só ao serem trazidos para Deus por meio do sangue de Cristo (Efésios 2.13-16). Embora o homossexualismo claramente envolva uma subcultura, também é definido pela Bíblia em termos morais. A questão, então, não é se cristãos bíblicos podem aceitar pessoas de uma subcultura sociológica diferente – nós podemos, e devemos, fazê-lo – mas se nós podemos aceitar um comportamento moral que é especificamente condenado na Bíblia. É por isso que eu peço que Nadia Bolz-Weber continue lendo Efésios. Em Efésios 5.5 ela vai encontrar Paulo escrevendo: “Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus”. A comparação com outras passagens como 1 Coríntios 6.9 remove qualquer dúvida que Paulo está incluindo o homossexualismo e os desvios sexuais relacionados. Assim, por mais que possamos concordar honestamente que etnias e raças são abraçadas pela unidade do corpo de Cristo, não podemos admitir que comportamento sexual deva ser tratado da mesma forma. Essa é a questão que não vai ser deixada de lado pelos cristãos bíblicos, não importa quanta pressão seja aplicada sobre nós: a Bíblia proíbe que cristãos sejam homossexuais. Assim, não podemos concordar com a categoria do Cristão Homossexual.

2. O evangelho inclui transformação de vida rumo à santidade. Uma asserção feita no vídeo é que ser cristão significa que não precisamos mudar. Isso é simplesmente uma negação do evangelho, que inclui não apenas perdão, mas também santificação. A boa nova é tanto o perdão dos pecados por parte de Cristo quanto sua vitória sobre o pecado na vida do crente. Com isso em mente, vemos que a demanda para aceitar homossexuais como cristãos está aliada às tendências antinomistas crescentes no evangelicalismo atual. Uma mulher no vídeo fala que “sugerir que eu preciso mudar é dizer que eu sei melhor do que Deus o que Deus planejou para a minha vida”. Ela não percebe que a Bíblia diz a ela o que Deus planejou para as nossas vidas, inclusive nossa transformação moral, especialmente. Foi com a pureza sexual especificamente em mente que Paulo escreveu “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição”. Dizer que meu Cristianismo não impõe demandas à minha sexualidade é simplesmente negar o senhorio de Jesus Cristo sobre uma das partes mais integrais da vida. Qualquer que seja a questão, seja sexualidade, uso do dinheiro ou a forma com que tratamos as pessoas no trabalho, Cristo é Senhor e Ele insiste, de fato, que mudemos, mesmo quando nos cobre com sua justiça e nos reveste do poder do Espírito Santo. Aqui, novamente, a questão central é nossa submissão às Escrituras como Palavra de Deus. Nós podemos afirmar que mudar a sexualidade significa dizer que “eu sei melhor que Deus”, mas quando a Bíblia fala claramente sobre determinado assunto, então a fé nos obriga a buscar a mudança, pela graça que Deus dá.

3. Ser parte do Corpo de Cristo envolve obrigações morais. Isso, provavelmente, foi a questão que mais me chamou a atenção ao assistir o vídeo. Um homem chamado Jim declara “eu sou a igreja, independente da minha sexualidade”. Entretanto, de acordo com a Bíblia, é especificamente porque cristãos são o corpo de Cristo que devemos ser santos. Falando especificamente sobre indecência sexual, e escrevendo a crentes imersos em uma cultura sexualmente perversa, Paulo fez o apelo urgente de que ser parte do corpo de Cristo requer que sejamos puros: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo?” (1 Coríntios 6.15); “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6.19-20). A questão aqui era sobre adultério com uma prostituta, mas toda a pureza sexual está implícita, incluindo a proibição bíblica da homossexualidade.

Sinto muito que, nesse vídeo, esses homens e mulheres sejam transformados no próprio “problema” que eles afirmam ressentir. De fato, eles não são “um problema” para mim, mas pessoas de valor inestimável cujo relacionamento com Cristo tem implicações eternas. Entretanto, o cuidado para com eles como pessoas e a preocupação com seu senso de bem estar em nossas igrejas não pode se sobrepor ao nosso compromisso com o ensinamento claro de Deus em sua Palavra. Não importa quantos testemunhos sejam apresentados exigindo que abramos mão, devemos sempre abraçar o ensinamento da Bíblia. Com isso em mente, deixe-me concluir com dois comentários dirigidos especificamente a qualquer um dos homens e mulheres do vídeo que possam estar lendo isso, ou outros leitores que compartilham das mesmas orientações sexuais.

Primeiro, crer em Jesus significa crer em toda a sua Palavra, que fala clara e inescapavelmente sobre a pecaminosidade do homossexualismo. Eu sei que há estudiosos que afirmam que ela não o faz, mas igrejas fiéis à Bíblia, em geral, não são persuadidas por eles. Essa é a questão. Ao invés de exigir que desistamos do que estamos convencidos ser uma questão de fé e obediência a Cristo, te pedimos encarecidamente que considere as razões pelas quais aceitamos os ensinamentos da Bíblia sobre esse assunto. Há boas discussões sobre a questão de qual é o ensinamento da Bíblia sobre homossexualidade, e é nisso que o foco deve estar.

Segundo, há uma grande diferença entre o desespero quebrantado por conta do pecado e uma exigência desafiadora para que o pecado seja aceito. Cristãos são todos pecadores indignos do amor de Deus, mas que encontram perdão em sua graça, junto com o poder para mudar. Se você diz “eu realmente estou quebrantado, confuso e sofrendo. Eu recebo tudo que Jesus oferece e demanda, incluindo a mudança moral que eu não posso alcançar por mim mesmo. Eu preciso de seu amor, suas orações e sua ajuda”, você vai encontrar o acolhimento compassivo de seus amigos cristãos. Mas se você diz “eu exijo que vocês aceitem meu comprometimento com o que a Bíblia declara que é pecado”, então nossa negação em concordar não é uma questão de ódio contra você, mas uma demonstração de amor por Cristo e Sua Palavra. E também é, creio, uma forma de demonstrar amor a você, já que Paulo disse que àqueles que continuam lendo Efésios:

Seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Efésios 4.15)

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Fonte: Reformation21
Tradução: Filipe Schulz
Via: Reforma21
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série: Homens de Deus - Parte II

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John Stott
Por Renato Vargens


Um dos ministérios cristãos mais profícuos do século XX é o do Teólogo anglicano John Stott. Particularmente seus escritos, textos e livros em muito me influciaram, despertando no inicio da minha caminhada cristã um enorme desejo de servir ao Senhor no seu reino.

John Stott nasceu na Inglaterra em 27 de abril de 1921. Foi um agnóstico até 1939, quando ouviu uma mensagem do reverendo Eric Nash e se converteu ao cristianismo evangélico. Estudou Línguas Modernas na Faculdade Trinity, de Cambridge. Foi ordenado pela Igreja Anglicana em 1945, e iniciou suas atividades como sacerdote na Igreja All Souls, em Langham Place. Lá continuou até se tornar pastor emérito, em 1975. Foi capelão da coroa britânica de 1959 a 1991.
Stott tornou-se ainda mais conhecido depois do Congresso de Lausanne, em 1974, quando se destacou na defesa do conceito de Evangelho Integral - uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus não apenas na dimensão espiritual, mas também na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos.

Em 1982, fundou o London Institute for Contemporary Christianity, do qual hoje é presidente honorário. Escreveu cerca de 40 livros, entre os quais Ouça o Espírito, ouça o mundo (ABU), A Cruz de Cristo (Vida) e Por que sou cristão (Ultimato).

John Sttot é também considerado uma das mais expressivas vozes da Igreja Evangélica contemporânea. A sua obra mais conhecida Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de "o mais respeitável clérigo no mundo hoje".

Isto posto sou tomando pela convicção de que os defensores da teologia da prosperidade tivessem lido os livros deste nobre senhor, a Igreja de Cristo neste Tupiniquim país tivesse tido um rumo diferente.
Renato Vargens 
Fonte: [ Blog do autor ]

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