sábado, 17 de maio de 2014

Um pedinte cego se torna um apologista




por John Frame


Uma meditação em João 9:1-41

Digamos que você é cego de nascença. Seus pais, ou outras pessoas, tomaram conta de você até os doze anos, mais ou menos, e então você vira um pedinte. Agora você tem por volta de 35 a 40 anos, e a mendicância é a única vida que você conhece. Você conhece um pouco sobre religião, especialmente porque às vezes algumas pessoas se reúnem ao seu redor e discutem a sua situação de problema teológico: “Quem pecou, esse homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?”. Isso é um aspecto do que os teólogos chamam de “O Problema do Mal”. Então os teólogos ficam por perto, discutindo sobre você da mesma forma que as pessoas discutem sobre economia ou sobre o clima.

Certa vez, algo diferente acontece. É Sábado, e dessa vez, um dos homens da discussão não dá as respostas de sempre. “Nem ele nem seus pais pecaram”, ele diz, “mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele”. Então Deus é o culpado? Foi Deus quem fez isso comigo, você pergunta?

Mas o homem não apenas conversa. Ele cospe no chão, faz lama com sua própria saliva, e a coloca sobre seus olhos. Para que ele está fazendo isso? É algum tipo de brincadeira cruel, para fazer os teólogos rirem do homem que Deus cegou? Então o homem fala “Vá lavar-se no tanque de Siloé”. Bem, provavelmente isso não vai te machucar. E de qualquer forma, você precisa lavar essa lama do seu rosto. Então você vai e se lava. E algo incrível acontece: agora você enxerga!

Você se levanta e caminha, e você sabe exatamente para onde está indo! Você possui um olhar de confiança agora, e de alegria, tanto que as pessoas não sabem ao certo se era você mesmo a pessoa que mendigou por todos aqueles anos. E de repente, os teólogos querem conversar com você: não apenas sobre você, mas com você.

“Então, como foram abertos os seus olhos?”

“Bem”, você diz, “um homem misturou terra com saliva, colocou-a nos meus olhos e me disse que fosse lavar-me. Fui, lavei-me, e agora vejo”

“Onde está esse homem?”

“Eu não sei”. Você responde, sendo o mais honesto possível.

Mas eles perguntam novamente, “o que você diz desse homem?”. Hmm… Qual é a resposta certa? Um profeta? Os Judeus afirmam que ele não pode ser um profeta. Ele é um pecador. Ele não respeita o Sábado. Você diz “se ele é um pecador ou não, eu não sei. Mas uma coisa eu sei. Eu era cego, mas agora posso ver”.

Você mal conhece Jesus, mas de repente, você é um apologista. Apologética é dar a razão da nossa fé. Pedro diz “santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito” (1 Pedro 3.15-16). Você nunca sabe quando alguém vai te perguntar por que você crê, por que você vai à igreja, o que há de bom em Jesus Cristo.

Nós ensinamos apologética no seminário, e enquanto ciência, ela pode ser um pouco complicada. Nós refletimos sobre muitos argumentos a favor e contra o Deus da Bíblia, e sobre muitas formas de defender nossa fé. Muitos acadêmicos se sentem tão confiantes a respeito de seu método apologético que entram em tantas batalhas com outros apologistas quanto com não-cristãos.

Mas o ponto importante da apologética é simples, e todo cristão é chamado para ela. Toda vez que alguém te pedir para dar a razão da sua fé, você deve estar pronto para dá-la. Isso não é difícil. O homem nascido cego não sabia de muita coisa, mas ele sabia que somente Deus poderia fazer os cegos enxergarem. Ele inclusive entendia melhor o Problema do Mal do que os Fariseus: Deus o fez cego para glorificar-Se em Jesus. O cego de nascença não convenceu os Fariseus, mas esse convencimento cabe ao Senhor. Nossa função é de falar honestamente para as pessoas o que Deus fez em nossas vidas e porque nós cremos nele. Ao fazê-lo, nós desafiamos as afirmações que as pessoas usam para afastar Deus de suas vidas e de seus pensamentos. E, se Deus permitir e quiser, nosso testemunho os levará a Jesus.

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Fonte: Frame & Poythress
Tradução: Filipe Schulz
Via: Reforma 21

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O país da Copa: um país que vive de aparência

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Por Thiago Azevedo

Você sabe o que é viver de aparência? A resposta que vem à mente não pode ser outra – É o Brasil sediar uma copa. Um país com tanto déficit na educação, saúde, moradia... Um país que ainda detém altos índices de pessoas sem acesso à alimentação, saneamento básico etc. Este país teria condições de sediar uma copa, ou seria isso, viver de aparência? Pernambuco é um dos estados que receberá jogos do evento mundial na cidade de Camaragibe na Arena Pernambuco. Dizem os economistas, que o investimento direcionado ao evento mor, não resolveria a situação precária do país por completo, mas amenizaria e muito, algumas das carências nacionais mencionadas alhures.

A região metropolitana do Recife, desde ontem, passa por uma situação calamitosa provocada pelo movimento grevista dos policiais militares – estes almejam um reajuste salarial. Vários vândalos saíram às ruas – aproveitando a situação – e espalharam um verdadeiro clima de guerra na cidade, cenas dignas de um filme de terror – diversos arrastões, saques, roubos, tiros, desespero... A cidade de Abreu e lima foi a mais afetada – mais de 20 lojas foram arrombadas e saqueadas, diversos caminhões de carga foram interceptados nos engarrafamentos e saqueados. Os donos de algumas lojas tiveram que sair à guerra e defender a punho seus patrimônios – clima de guerra literalmente. Algo que chama atenção é que os roubos, furtos e arrombamentos dos estabelecimentos, eram cometidos por pessoas que aparentavam ser pessoas distintas – muitas destas bem vestidas, apresentáveis, uns com fardas de colégio, outros enchendo seus respectivos carros com os produtos saqueados... Estas pessoas corriam com o produto do roubo nas mãos e alguns ainda acenavam para as câmeras das emissoras que corajosamente registravam os fatos. Os produtos dos roubos eram os mais diversos – geralmente eletros-domésticos, televisão (talvez para assistir a copa numa TV maior), computadores, fogões, geladeiras etc. Boa parte do comércio amanheceu de portas fechadas por conta da situação calamitosa. Atitude semelhante tomou alguns bancos, bem como, alguns comerciantes informais. O governador em atividade João Lira solicitou ao executivo o auxílio da força nacional e o aporte do exercito brasileiro nas ruas da capital pernambucana. Os policiais do grupo de ações especiais da caatinga e um reforço policial provindo do estado de Maceió também foram acionados. 

Mas, o que chama atenção nisso tudo, é o comportamento humano. Certa pessoa que reside em Abreu e lima – cidade mais afetada na confusão – contou-me que ouvia claramente seu vizinho, homem honesto e pai de família, chamar seus filhos para juntos praticarem furtos na cidade. Alegava o homem que se todos estavam fazendo eles também poderiam fazer. Lembrei-me de um dito diabólico – a situação faz o ladrão. Como explicar este comportamento? Esta atitude não é viver de aparência também? Particularmente falando, acredito que sim. O ser humano demonstra com esta atitude que não conhece a si mesmo e que há algo dentro dele que pende para o erro – como um carro desalinhado. Isso se dá pela natureza caída que há neste homem, e aliado a isso, um afastamento da pessoa divina – fósforo, gasolina e palha, uma hora ou outra a explosão ocorre. O homem em sua grande maioria, e em qualquer lugar do mundo, necessita de outro homem que o contenha de agir de forma errada, pois há uma tendência no interior do ser humano que leva ao erro. O homem necessita de fiscais que o acompanhe a fim de manter a harmonia ética na cidade. Mas basta estes fiscais se ausentarem para se conhecer quem de fato este homem é – caído e degenerado pelo pecado. Nunca vi os ensinos de Santo Agostinho fazer tanto jus na cidade do Recife – cidade que tanto amo – como nos últimos acontecimentos. Agostinho alega que se não fosse o pecado original não seria necessária a presença destes fiscais, guardiões... Ou seja, a polícia só existe por conta do próprio homem, para fiscalizar o próprio homem cujo pecado original degenerou.
Assim, pois, a humanidade toda seria tão feliz como eram os primeiros homens, quando nem as perturbações anímicas os inquietavam, nem os incômodos corporais lhes causavam mal, que transmitiram a seus descendentes, nem seus descendentes a iniqüidade merecedora de condenação.¹ 

Lembro-me das palavras do professor Marcos Roberto Nunes Costa²  – “Quer saber quem é o homem e conhecê-lo de fato? Tire a polícia das ruas ou do campo de futebol”. Estamos vendo em Recife quem de fato é este monstro chamado HOMEM. Ora, se com polícia já é difícil – o monstro quer nos atormentar – avalie na ausência desta?


Mas, há uma grande contradição nisso tudo. Há pouco, era este mesmo “cidadão” que saia às ruas para protestar, para reivindicar seus direitos, para protestar contra injustiças, contra os políticos corruptos de Brasília e contra os roubos destes. Falavam mal da corrupção que há no nosso país e criticavam o sistema. Logo vem à mente algumas perguntas: quem é você para protestar contra injustiças se você é injusto? Quem é você para protestar contra corrupção se você é corrupto? Quem é você para falar de ladrões quando você é tanto quanto? Desculpem-me todos vocês que participaram desta vergonha na capital de nosso estado, mas acredito que quando vocês saem às ruas para protestar e fazer manifestações, isso não passa de viver de aparência!!

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Notas:
[1] De civ. Dei., XIV, 13, 1 – Cidade de Deus
[2] Ex presidente da Sociedade Brasileira de Filosofia (2003-2011). Doutor em Filosofia pela PUCRS com área de pesquisa em Filosofia medieval com especialização no pensamento de Santo Agostinho. Atualmente é professor do departamento de Filosofia da UFPE.

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Sobre o autor: Thiago Azevedo além de ser pecador e não merecedor da graça divina, mora em Recife-PE. Crê nas Sagradas Escrituras como sendo sua única regra de fé e prática, adere os princípios da reforma protestante. Casado com Mercia Litian há 7 anos, formado em teologia pelo STPN, graduando em teologia pala Universidade Metodista de São Paulo (EAD), graduando em Filosofia pela UNICAP Congrega na Igreja Evangélica Livre de Olinda-PE.

Divulgação: Bereianos
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Deus emprega de modo justo agentes ímpios



Por João Calvino


Uma dificuldade maior é-nos apresentada por aquelas passagens das Escrituras onde se diz que o próprio Satanás e todos os ímpios são controlados e dirigidos pela vontade de Deus. Pois a mente natural dificilmente pode compreender como Deus pode operar pela instrumentalidade deles, e ainda permanecer livre de toda a culpa e lavrar uma sentença justa contra Seus próprios agentes. Para enfrentar esta dificuldade, alguns inventaram uma distinção entre aquilo que Deus faz e aquilo que Ele permite. Mas isso, embora seja bem intencionado, é uma tentativa para vindicar a honra de Deus por meio de uma teoria falsa; porque Ele mesmo repudia tal defesa ao dizer claramente que faz as coisas referidas. Inúmeras passagens das Escrituras comprovam claramente que os homens não realizam nada senão de acordo com o decreto sigiloso de Deus.

Quando o salmista diz: "No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada"(Sal. 115:3), fica evidente que isto inclui todas as ações dos homens; e esta verdade é vista mais claramente em ocorrências especiais. Sabemos pelo livro de Jó que Satanás se apresenta diante de Deus para receber ordens tanto quanto os santos anjos que obedecem de boa vontade. Logo, quando Satanás e os sabeus afligiram e roubaram a Jó, ele reconheceu que a mão de Deus o fizera, e disse: "O Senhor o deu, e o Senhor o tomou." Da mesma maneira, quando foi da vontade de Deus que Acabe fosse enganado, "Então saiu um espírito e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o enganarei." Disse o Senhor: "Tu o enganarás, e ainda prevalecerás; sai, e faze-o assim." Se a cegueira e a estultícia de Acabe lhe sobrevieram como julgamento da parte de Deus, a teoria de uma simples permissão é vã; porque seria absurdo para um juiz meramente permitir a execução de uma sentença, e não decretar que fosse executada.

E mais: era o propósito dos judeus destruir a Cristo; Pilatos e os soldados cumpriram seus desejos furiosos, mas os discípulos confessaram na linguagem solene da oração que os ímpios fizeram somente o que a mão de Deus e o Seu propósito predeterminaram (At. 4:27-28). Eu poderia aduzir muitos outros exemplos de outras partes das Escrituras.

Aquilo que Salomão diz a respeito do coração do rei, isto é, que está na mão do Senhor que o dirige para onde quiser, é igualmente verdadeiro acerca dos corações de todos os homens. Até os conceitos de nossas mentes são dirigidos pelo poder sigiloso de Deus para cumprir Seus propósitos. Nada pode comprovar isto mais claramente do que o fato de que Deus tão frequentemente nos diz que cega as mentes dos homens, aflige-os com delírio, derrama sobre eles o espírito do sono, fere-os com loucura, endurece seus corações. (Ver Rom. 1:26 e 11:8). Muitos, conforme dissemos, atribuem todas estas declarações à "vontade permissiva de Deus" mas esta solução não me parece sábia, visto que o Espírito Santo expressamente declara que a cegueira e a loucura são infligidas sobre os ímpios pelo reto juízo de Deus.

Até este ponto tenho apenas exposto o que é aberta e claramente ensinado nas Escrituras; portanto considerem que tipo de censura tomam sobre si todos aqueles que estigmatizam os oráculos sagrados com difamação. Se disserem, "Tais coisas estão além do nosso conhecimento, e queremos crédito pela nossa modéstia em deixá-las como estão", eu respondo: "O que pode ser mais arrogante do que falar uma única sílaba contra a autoridade de Deus, e dizer: "Eu penso de modo diferente", ou "É melhor não tocar em tais doutrinas?" Semelhante arrogância não é novidade; pois em todos os tempos houveram homens ímpios, sem Deus, que têm atacado esta verdade como cães furiosos. Tais insolentes descobrirão que as palavras de Davi são verídicas, que Deus"será tido por justo... no seu julgar" (Sal. 51:4).

Tem-se argumentado que, se nada acontece senão segundo a vontade de Deus, então Ele deve ter duas vontades contrárias, pois secretamente decreta o que na Sua lei abertamente proíbe. É fácil desmascarar esta falácia, mas antes de fazer isso, deixem-me lembrar aos meus leitores que se trata de uma cavilação contra o Espírito Santo e não contra mim; pois o Espírito Santo certamente ensinou a Jó a dizer: "O Senhor o tomou", quando salteadores o despojaram dos seus bens. Está escrito também que os filhos de Eli não obedeciam a seu pai, porque o Senhor resolvera matá-los (1 Sam. 2:25). Assim também, em tempos posteriores, a Igreja diz que Herodes e Pilatos conspiraram juntos para fazerem o que a mão de Deus e o Seu propósito predeterminaram (At. 4:27-28). Realmente, se Cristo não tivesse sido crucificado pelo desígnio de Deus, como poderíamos ter obtido a redenção?

O fato é que Deus não está em desacordo com Si mesmo, nem sofre mudança Sua vontade, nem finge que não deseja as coisas que deseja. Sua vontade é una e indivisa, mas parece-nos, por causa da fraqueza do nosso entendimento, que está em desacordo com ela mesma. Sobre este assunto Agostinho tem uma declaração com a qual todas as pessoas piedosas concordarão: "Alguns homens têm bons desejos que não estão de acordo com a vontade de Deus, e outros têm maus desejos que estão de acordo com a vontade de Deus. Por exemplo, um bom filho pode corretamente desejar que seu pai viva, ao passo que é a vontade de Deus que morra; e um mau filho pode maldosamente desejar que seu pai morra, quando é também a vontade de Deus que o pai morra. E mesmo assim, o filho piedoso agrada a Deus ao desejar aquilo que não é da vontade de Deus; enquanto o filho ímpio desagrada a Deus ao desejar aquilo que é da vontade de Deus." 

Deus às vezes cumpre Seus propósitos justos mediante os maus propósitos dos ímpios. O mesmo escritor (Agostinho) diz que os anjos apóstatas e todos os ímpios, no que lhes dizia respeito, fizeram aquilo que era contrário à vontade de Deus; mas, quanto à Sua onipotência, era impossível para eles fazerem qualquer coisa contra a Sua vontade; pois, enquanto agem em oposição à vontade de Deus, ela é cumprida por eles. Acrescenta que um Deus bom não permitiria que o mal fosse feito, a não ser que um Deus onipotente pudesse transformá-lo em bem.

Uma resposta semelhante pode ser dada a outra objeção que tem sido feita contra a verdade que agora estamos considerando. A objeção é a seguinte: Se Deus não somente emprega a instrumentalidade dos ímpios, como também governa seus planos e paixões, porventura não seria Ele o autor de todos os seus crimes? E quanto aos homens que estão sujeitos à Sua vontade, não estariam injustamente condenados por cumprirem Seus decretos? Este falso raciocínio confunde a vontade de Deus com Seu mandamento, embora fique evidente por muitos exemplos que há uma diferença muito grande entre eles. Foi a vontade de Deus que o adultério de Davi fosse vingado pela imoralidade de Absalão (com as concubinas do seu pai); mas não se segue que Deus ordenou a Absalão cometer tal ato incestuoso; a não ser que possamos falar assim a respeito de Davi, da mesma maneira que ele fala das maldições de Simei. Quando o rei disse: "Deixai-o, que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou" (2 Sam. 16:11), de modo algum recomendava Simei por sua obediência a Deus; mas, reconhecendo que a língua maligna daquele homem era o flagelo de Deus, submeteu-se pacientemente a ser castigado por ela. Devemos apegar-nos firmemente ao princípio de que os ímpios, por cujo intermédio Deus realiza os Seus justos julgamentos e decretos, não devem ser considerados inculpáveis como se tivessem obedecido ao Seu mandamento, mandamento este que atrevida e deliberadamente quebram.

É sábio abraçarmos com mansidão e humildade tudo quanto é ensinado nas Sagradas Escrituras. Aqueles que têm a insolência de difamar suas doutrinas soltam suas línguas contra Deus e não são dignos de mais refutação.

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Fonte: CALVINO, João. As Institutas: Edição Clássica. Vol. 1, Cap. XVIII. São Paulo: Cultura Cristã, 2006
Via: O Calvinista
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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Ed René Kivitz lê desabafos de pastores: não quero mais ser evangélico


Caio Fábio, Ricardo Gondim e Ariovaldo Ramos fazem críticas ao modelo das igrejas evangélicas brasileiras
por Leiliane Roberta Lopes

Ed René Kivitz lê desabafos de pastores: não quero mais ser evangélicoEd René Kivitz lê desabafos de pastores: não quero mais ser evangélico
O pastor Ed René Kivitz lançou um projeto no Youtube narrando a insatisfação de três pastores conhecidos que não querem mais ser considerados como evangélicos.
A primeira mensagem lida foi o desabafo de Caio Fábio. Intitulado de “Está insuportável”, o texto lido por Kivitz critica a atual situação das igrejas evangélicas que deixaram de pregar a Graça falando apenas de sacrifícios financeiros.
“É insuportável ver o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de Deus para que se façam novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente, e Deus só atende se alguém fizer voto de frequência ao templo, e de dinheiro aos sacerdotes do engano e da ganância”, escreveu Caio Fábio.
Ed René Kivitz, pastor da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo, leu todo o desabafo que versa sobre diversos problemas encontrados nas igrejas evangélicas brasileiras.
O segundo vídeo é o desabafo do pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, que escreveu um texto intitulado de “Estou Cansado”. Kivitz leu o artigo dizendo que se trata de um “desabafo de um homem de Deus”.
Gondim criticou a religiosidade e já começou dizendo que está preparado para as críticas que irá receber, mas que está cansado com o meio evangélico.
“Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não aguento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento, e que se aplicavam à Israel, para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio”, escreveu Gondim.
Para ele as pregações atuais são propagandas enganosas e há diferença entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
“Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los! Sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais”, criticou o líder da Betesda.
O terceiro vídeo de Ed René Kivitz é o desabafo do pastor Ariovaldo Ramos, o texto lido se chama “Não quero mais ser evangélico”.
“Ser evangélico significa fazer parte do segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do cristianismo”, disse Ramos citando que quer voltar para Jesus. “Voltemos a ser adoradores do Pai”, convida.
Ariovaldo Ramos pede para que os cristãos voltem para o Evangelho, deixando práticas erradas que buscam uma relação de troca com Deus.
“Não quero mais ser evangélico, como o é entendido hoje nesse país. Quero ser só cristão. Um cristão integral, segundo a reforma e os pais da igreja. Adorando ao Pai em espírito e em verdade. Comungando, em busca da prática da unidade do novo homem, criado por Cristo à sua imagem, e praticando a missão integral”, escreveu.
No final de cada vídeo, Kivitz afirma que ao ler tais desabafos ele está concordando e fazendo um tributo aos três pastores. “São homens diferentes, cada um com sua história, cada um com sua dor, cada um com sua fé, cada um com sua experiência com Deus, cada um com seu pecado, oculto ou revelado; mas homens que tem tentado andar com Deus, e homens de quem eu tenho andado perto o suficiente para acreditar que, de fato, eles tem feito o que podem para andar com o Senhor”.
Assista:


Fonte:gospelprime

Destrua uma igreja em 4 passos

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Por Tim Challies


Pouco tempo atrás, soube de um prédio de uma igreja em nossa vizinhança que estava à venda. Por anos a Grace Fellowship Church esteve procurando um prédio para ser nosso, então pensamos em dar uma olhada. Aquela havia sido uma congregação próspera. Cristãos fiéis contribuíram sacrificialmente para construir aquele prédio. Eles o consagraram ao Senhor e adoraram ali por muitos anos. Ainda assim, agora aquela construção estava abandonada, decadente e à venda.

O que aconteceu? Como aquela igreja passou de próspera para enferma? Como passou de saudável para doente até a morte? Acho que sei como. Creio que Paulo nos conta em sua segunda carta à Timóteo, a carta que ele escreveu apenas dias ou semanas antes de sua morte. Nela, no capítulo 4, ele olha para o futuro, vê uma igreja sendo destruída e nos avisa como aquilo aconteceu. É tão direto quanto 4 simples passos.

Antes de partirmos para os quatro passos, precisamos nos atentar para um detalhe crítico: essa igreja destrói a si mesma. A igreja não é fechada por causa da perseguição do governo; não é afligida pela pressão cultural e não sucumbe aos ataques de outra religião. Essa igreja é erodida por dentro, do meio da congregação. Essa igreja é destruída por pessoas que dizem agir no nome de Jesus.

Aqui estão os quatro passos simples que levam à auto-destruição de uma igreja.

Passo 1: Rejeite a verdade

Paulo avisa Timóteo que eles “se recusarão a dar ouvidos à verdade”. O primeiro passo para se destruir uma igreja é distanciar-se do que é verdade, perdendo o interesse na verdade como Deus a revela, cansando-se do que Deus diz que é verdadeiro e amável. O que uma vez foi amor pela verdade se torna agora um desagrado e desgosto em relação à verdade; o que antes era ódio ao erro se torna agora um interesse e fascínio pelo erro. Corações começam a endurecer.

Passo 2: Rejeite quem fala a verdade

Ao se distanciarem da verdade, eles necessariamente tornam-se contra quem diz a verdade. Então, Paulo avisa Timóteo que esse dia chegaria: “não suportarão a sã doutrina”. Não é que as pessoas não saberão o que é verdade, mas que elas não vão mais suportar o que é verdadeiro. Porque elas passaram a odiar a verdade, elas agora odiarão aqueles que proclamam a verdade. Os mesmos mestres que uma vez os atraíram, agora os repelirão.

Passo 3: Abrace falsos mestres

A igreja rejeitou a verdade e aqueles que ensinam a verdade. E depois? É obvio e inevitável: eles abraçarão falsos mestres. “Cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos”. Conforme essas pessoas vão sendo endurecidas pelo pecado, conforme elas crescem em sua rebelião, desejarão ser guiadas por pessoas que as dizem aquilo que elas querem ouvir. Paulo usa uma ótima imagem para descrever isso: ouvidos coçando. Esses ouvidos anseiam a novidade, algo que de alguma forma será aceito pela sociedade e palatável ao mundo sem Deus. Eles prontamente encontrarão esse tipo de mestre que justificará seu afastamento da verdade e que validará a sua rebelião.

Passo 4: Abrace a falsa doutrina

Uma vez que eles rejeitaram a verdade e quem diz a verdade e uma vez que encontraram mestres que agradam os seus ouvidos, eles “entregar-se-ão às fábulas”. Agora eles abraçarão o erro, a completa heresia. Serão tão endurecidos em seus pecados que acreditarão que o erro é bom e verdadeiro. Serão tão iludidos e rebeldes que celebrarão o que Deus odeia e o farão no nome de Deus. Eles vaguearão, como ovelhas tolas indo para longe do bom pastor. O caminho estreito da salvação não deixa espaço para se vaguear, mas o caminho largo da destruição tem todo o espaço que eles precisam para vaguearem para cá e para lá.

E eles morrerão. No fim, aqueles que clamaram agir no nome de Cristo serão expostos como contrários a Cristo. Aquela igreja, aquela congregação, morrerá.

O que aconteceu com aquela igreja que um dia adorou naquele prédio que visitamos e queríamos comprar? As pessoas desenvolveram coceiras nos ouvidos. Não mais apoiaram a sã doutrina e acumularam para si mesmos mestres que se encaixavam às suas próprias paixões. Se distanciaram da verdade e vaguearam em direção a mitos e fábulas.

A evidência desses mitos estava clara. O hinário deles tinha músicas como “Mãe e Deus”, que diz “Mãe e Deus, à vocês cantamos: amplo é o seu ventre, quente é sua asa”. O website deles continha um vídeo de um pastor submetendo-se a um processo de mudança de gênero com o total suporte da igreja. A literatura deles explicitamente negava que Cristo é o único caminho para Deus dizendo que “Deus atua em nosso mundo através de um Espírito misterioso que não reconhece distinções nas portas de entrada de capelas cristãs; budistas; hinduístas; ou templos Sikh; cabana aborígene, mesquita islâmica ou sinagoga judaica”.

Nós não ficamos com aquele prédio. A construção foi vendida e, se eu entendi corretamente, logo virá a baixo. No fim das contas, os líderes denominacionais responsáveis pela venda não queriam o evangelho naquele prédio, eles queriam retirar dinheiro daquele prédio. Eles precisavam do dinheiro para ajudar duas outras congregações suas que inevitavelmente também acabarão.

Dois mil anos atrás, Paulo escreveu para o jovem Timóteo e contou a ele exatamente como essa igreja e muitas outras parecidas com ela morreriam. Ele também deu a Timóteo um dever que evitaria sua própria igreja de experimentar uma destruição similar e de hesitar com ouvidos coçando. Mas deixarei isso para um outro dia.
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Fonte: Challies.com 
Tradução: Kimberly Anastacio
Via: Reforma 21

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Sete Problemas com a Expiação Universal Arminiana

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Por Joel R. Beeke


Na teologia do Arminianismo nos é dito que Cristo morreu para tornar possível que todas as pessoas sejam salvas, se assim elas desejarem. Esta é uma rejeição da visão Reformada, que afirma que Cristo morreu para, verdadeiramente, salvar um povo em particular escolhido por Deus. O Arminianismo é, de longe, a visão mais popular acerca da expiação na Igreja Cristã de hoje. Não obstante, sérias objeções devem ser apresentadas contra a redenção universal arminiana, que são estas:

 Ela calunia os atributos de Deus, dentre os quais, o seu amor. O Arminianismo apresenta um amor que, na verdade, não salva. É um amor que ama e então, se recusado, transforma-se em ódio e ira. Não é o amor que permanece imutável de eternidade a eternidade. Ela calunia a sabedoria de Deus. Deus faria um plano para salvar todos, mas não o cumpriria? Ele seria tão tolo a ponto de seu Filho ter pagado a salvação para todas as pessoas se sabia que seu Filho não obteria aquilo pelo que pagou? Eu me sentiria tolo se eu fosse numa loja comprar algo, e então saísse sem ele. No entanto, o Arminianismo nos pede para acreditarmos que essa é a verdade da salvação – que o pagamento foi feito, uma redenção, e, ainda assim, o Senhor se afastou sem aqueles que ele redimiu. Essa visão calunia a sabedoria de Deus. Ela calunia o poder de Deus. O universalismo arminiano nos obriga a acreditar que Deus era capaz de realizar o aspecto de merecimento da salvação, mas que o aspecto de aplicação é dependente do homem e seu livre-arbítrio. Ele nos pede para acreditar que Deus operou a salvação de todas as pessoas, até certo ponto, mas não salvou ninguém. Ela calunia a justiça de Deus. Cristo satisfez a justiça de Deus para todas as pessoas? Será que Cristo recebeu a devida punição por todas as pessoas? Se sim, como Deus pode ainda punir alguém? É justiça punir uma pessoa pelos pecados de outra e mais tarde punir novamente o infrator inicial? Dupla punição é injustiça.

 Ela desabilita a divindade de Cristo. Um Salvador derrotado não é Deus. Este erro ensina que Cristo tentou salvar todos, mas não obteve êxito. Ele nega o poder e a eficácia do sangue de Cristo, uma vez que nem todos aqueles por quem Ele morreu serão salvos. Assim, o sangue de Cristo foi desperdiçado quando derramado por Judas e Esaú. Grande parte da sua obra, lágrimas e sangue foi derramada em vão.

 Ela mina a unidade da Trindade. Assim como os pais devem trabalhar juntos para conduzir uma família com eficácia, assim o Deus Triúno trabalhou, cada uma das três Pessoas, com propósitos e objetivos idênticos. Uma Pessoa não pode ter em mente salvar algumas pessoas, que a outra Pessoa não determinou salvar, mas é exatamente isso que, implicitamente, o universalismo arminiano ensina. Ele nega a eleição soberana do Pai, uma vez que Cristo teria morrido por mais pessoas do que Deus decretou salvar, fazendo, portanto, com que Cristo tenha uma agenda diferente da do Pai. Isso teria sido um anátema para Jesus, que afirmou que todo o seu ministério redentivo foi conscientemente designado para realizar um plano divinamente arranjado (João 6.38-39). Da mesma forma, a redenção arminiana nega o ministério salvador do Espírito Santo, uma vez que afirma que o sangue de Cristo tem uma aplicação mais ampla do que a obra salvífica do Espírito. Qualquer apresentação da salvação que faça com que a obra do Pai ou a obra do Espírito na salvação fiquem eclipsadas pela obra de Cristo contradiz a unidade inerente da Trindade. Deus não pode estar em contradição consigo mesmo. Arminianismo é universalismo inconsistente.

 Ela rejeita todos os outros pontos do Calvinismo. A visão arminiana da expiação rejeita a doutrina da depravação total do homem, ensinando que o homem possuía dentro de si a capacidade para receber e aceitar a Cristo. Ela rejeita a eleição incondicional, ensinando que Deus elege com base na fé prevista. Ela rejeita a graça irresistível, ensinando que a vontade do homem é mais forte que a vontade de Deus. Ela rejeita a perseverança dos santos, ensinando que o homem pode apostatar da fé.

 Ela diminui a glória de Deus. Se Deus faz todas as coisas na salvação, Ele recebe toda a glória. Mas se Deus pode fazer muito e não tudo, então a pessoa que completa a aplicação da salvação recebe ao menos alguma glória. É por isso que há tanta ênfase no evangelismo em massa sobre a livre vontade do homem. A expiação universal exalta a vontade do homem e avilta a glória de Deus.

 Ela perverte o evangelismo. Hoje em dia ouvimos repetidas vezes mensagens evangelísticas, que dizem: “Cristo morreu por você. O que você vai fazer por Ele?” Porém, nunca encontramos na Bíblia que a alguém seja dito pessoalmente: “Cristo morreu por você”. Em vez disso, encontramos a obra de Cristo explicada e seguida por um chamado a todas as pessoas: “Arrependei-vos e crede no evangelho”. A mensagem não é: “Creia que Cristo morreu por você” ou “Creia que você é um dos eleitos”. A mensagem é: “Creia no Senhor Jesus Cristo e você será salvo”.

 Ela denigre a eficácia intrínseca da própria expiação. Os arminianos ensinam que a obra de Cristo induz o Pai a aceitar graciosamente o que Jesus realizou no lugar de uma completa satisfação da Sua justiça. É como se Jesus persuadisse ao Pai a aceitar alguma coisa menos do que demandado pela justiça. Foi por isso que Armínio afirmou que quando Deus salvou pecadores, Ele mudou-se do seu trono de justiça para o seu trono de graça. Todavia, Deus não possui dois tronos. O seu trono de justiça é o seu trono de graça (Salmo 85.10). O arminianismo esquece que a expiação não conquista o amor de Deus, mas, sim, que a expiação é a provisão do seu amor.

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Fonte: Joel Beeke
Tradução: Rev. Alan Renne Alexandrino Lima
Via: Cristão Reformado
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Iniquidade e Perversidade: Marcas do Mundo na Igreja

  

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Por Pr.  João de Souza
Existem Dois TIPOS de iniquidade:. Uma pessoa coletiva ea  A Pior iniquidade E AQUELA Que Sai do Âmbito Fazer individuo e se impregna POR Toda a Sociedade.
Veja hum Tipo de iniquidade social.  Um individuo Que ajudou a Construir UMA Nação se aposenta DEPOIS de trabalhar 35 Anos com hum Salário referencial de 5,4 salarios minimos, e dez Anos DEPOIS Percebe que era SUA Aposentadoria achatada Parágrafo Menos de Dois Salários.  ISSO . E UM Tipo de iniquidade  Políticos com Cargas Governamentais Opaco Localidade:. Localidade: Não se contentam com Seu Salário e votam Parágrafo si mesmos Aumentos exorbitantes  IstoÉ iniquidade.  Pastores Que Vivem nababescamente à Custa de SUAS Igrejas.  IstoÉ iniquidade.
A Diferença Entre a iniquidade da Igreja e do Governo Opaco E OS SEUS governantes exercem Cargas n'uma Estrutura iníqua los Opaco o grande chefe E satanas.  Profetas OS, ó Senhor Jesus E os apóstolos de Semper denunciaram Que O Mundo FAZ Parte de hum Sistema satânico e, governantes de Sistema Operacional, ATE MESMO Bons cristãos, levados Pela Estrutura iníqua Opaco impera No Mundo, intenções Por Melhor Que da Sejam SUAS, acabam POR Entrar na Corrente DOS iníquos.
Iniquidade na biblia Localidade:. Localidade: Não Diz Respeito apenas AOS Pecados de Pessoa uma, Mas AOS Pecados Da coletividade, Da Sociedade e de governos SEUS  E o Governo Opaco ora apeia do Poder parece ter Sido o Mais iníquo de Todos, o o Porque POR Trás dos Benefícios Sociais Opaco Alega ter trazido AO Povo, FOI O MAIS Que da oprimiu A Classe DOS Aposentados EO Que da MAIS SEUS enriqueceu políticos e simpatizantes.
Agora, Nao apagar das Luzes, Os deputados aprovaram hum aumento sustanciais salarios de SEUs;  debochando do povo OS elegeu Opaco!  Voce. TEM IDEIA Fazer Que da E ganhar 26 mil Mês POR - Livres!  - E ter Todas Como regalias e mordomias do Governo?  Aluguel de apto em Brasília, Telefones, Combustível, ternos Novos, Carros à Disposição etc enquanto a maioria do povo brasileiro Ganha o Salário Mínimo?
Voce. Localidade: Não Acha Que E iniquidade hum Funcionário do Governo se aposentar com ganhos reais, los Opaco Seu Salário Mantem se de Semper atualizado, enquanto o Trabalhador Fazer regime CLT Localidade: Localidade: Não tenha reajustes Pelo Menos de um parágrafo repor Inflação  IstoÉ se Chama iniquidade!  Ó o Porque Este Sistema e Tao fazer iníquo QUANTO O da Índia Opaco Dividir O Povo los castas.
Sim, o o Porque a iniquidade de hum governante pesa Mais Diante de Deus Fazer Opaco UMA iniquidade de hum pecador Opaco apenas peca contra Seu Proprio Corporativa.  Um governante iníquo peca contra de Todos os Filhos de Deus e contra o proprio Deus!  Um governante iníquo afronta o senso de Justiça de Deus e zomba de Deus.  Sera, o Condenado o Porque pisa o pobre!  E os deputados e Senadores acabaram de pisar debochadamente Fazer pobre e sobre OS Opaco OS elegeram!  Mais Que Isto É, o Estação zombando da Bondade e da Misericórdia de Deus!
Sempre era Achamos Que o Pecado de Sodoma apenas de Prostituição sexual, sodomia UO Práticas sexuais, mas nao.  ó profeta Ezequiel denuncia Sodoma da seguinte forma: "Eis Que ESTA FOI UMA iniquidade de Sodoma, tua Irmã: Soberba, fartura de pão e Próspera Teve tranquilidade ELA e Filhas-SUAS;  mas Nunca amparou o pobre EO necessitado "(Ez 16,49).
Veja Bem Como o profeta Mensura a iniquidade de hum Povo.
E Passo, daqui los Diante de hum FALAR da Igreja Como Sendo ESTA UMA POR condenada Sodoma Deus.  Sim, o o Porque a Prática da iniquidade E Própria dos governos, JA Opaco UMA Estrutura do Poder ESTA NAS Mãos Fazer Inimigo de Deus.  Localidade: Não E Possível, Nao entanto, Que UMA Igreja Que Deveria Ser hum Líder na Prática da Justiça, tenha Incorporado los SUA Estrutura UMA MESMA iniquidade dos governos.
1 Soberba ..   Uma Igreja brasileira Temperatura se Destacado Pela Soberba, Pelo Orgulho, e Tomou Para Si UMA frase Fazer Lula, "nunca Antes na História Desse País", Como hum DiZer: Nunca Antes na História da Igreja ... Como se um Igreja N º s Dias de Hoje estivesse cumprindo Seu verdadeiro Papel na Sociedade.  Deus condenou Sodoma, Nao apenas pelas Práticas sexuais, mas pelas Práticas Sociais.  Uma Soberba lev à Luxúria e estabele lev à perversão sexual.  Uma ESTA institucionalizada Igreja Tão OU MAIS iníqua regimes Que Da OS Governamentais.  Serviços Estes PODEM iníquos o o Porque a iniquidade FAZ Parte DNA de Seu, mas UMA Igreja Deveria ter o DNA de Deus!
2. Fartura de pão e tranquilidade.   Como benesses Governamentais EAO Que da o Estação nenhum Poder inimagináveis ​​São Paulo.  SEUS Líderes possuem NAS Mãos o Poder de Compra, um capacidade de Adquirir o Que querem com o Dinheiro dos contribuintes.  Miquéias, o profeta Disse que tal Políticos, enquanto o Estação deitados, maquinam a iniquidade e Pensam los Como Fazer o mal!  "À Luz do dia praticam o mal, o o Porque O Poder ESTA Mãos los SUAS.  Se cobiçam campos, OS arrebatam - Condenação Fazer profeta AOS grileiros Opaco roubam Como terras Parágrafo Seu Proprio Poder - se casas, Como tomam ... "(Mq 2.1-2).
Mas, e Quanto Quanto lideranças da Igreja?  Alguns Dirigentes de Denominações possuem Casas em recorre Localidade: Não passar Parágrafo exterior Como Férias;  Vivem, nababescamente, CARTOES Usam Sem Limite - afinal UMA Igreja despesas Paga SUAS - e espiritualmente debocham daqueles sobre quem de de Enguias impõem Seu disciplinar regime.  Raras São Como Exceções.
A maioria dos Líderes denominacionais vive com fartura de pão e com tranquilidade, enquanto exigem de SEUS Membros Ofertas e primícias ameaçando-os de Maldição Caso nao contribuam.  IstoÉ iniquidade.  Deus condenou Sodoma o o Porque o Povo daquela Cidade Localidade: Não amparava o pobre necessitado OE!
.. 3 Ó pobre E Desamparado   Deus condenou Sodoma Pelo Orgulho e Pela fartura EO o Porque Localidade:. Localidade: Não socorria OS Pobres NAS SUAS Necessidades  Uma Igreja Que Localidade: Não Olha Parágrafo Como Necessidades Fazer pobre, Que se esquiva de defensor OS Necessitados vive o Papel . de Sodoma  A Igreja de Semper Desen injustiçados Sair los DEFESA DOS, dos Opaco sofrem, dos Opaco São desprezados pelas autoridades;  . desen Semper Sair los Defesa dos Menos Afortunados Socialmente  Sempre entro los Opaco áreas de Risco los vielas e becos das vilas Pobres da Minha Cidade, fico hum Imaginar Opaco AQUELA gente Localidade: Não Teve sorte UMA MESMA Fazer Restante da População, e POR ISSO Localidade: Não lhes restou alternativa Senão hum hum barraco de Montar Localidade: Não Pedaço de Estreito de terra, Parágrafo CRIAR SEUS Filhos e sobreviver.  Por Pouco Localidade: Não fomos criados NUMA dessas vilas paupérrimas, Nao Fosse UMA Habilidade de papai de se esforçar e trabalhar duramente.
Na Cidade Onde resido E Comum ver NAS áreas Pobres, Pequenos Jardins floridos, arvores frutíferas na Frente da Casa, minúsculas Hortas cultivadas los FAIXAS estreitas de terra, Indicativo de Opaco OS Habitantes Localidade: nao o Estação marginais ali POR Serém - Perigosos - mas o o Porque . FORAM marginalizados Pelos governos  Uma Única Entidade Que lhes presta alguma Assistência e UMA Igreja!  Mas Localidade: Não UMA Igreja Como Estrutura UO Sistema: QUEM Ampara ESSA gente São Irmãos los Cristo Opaco socorrem e ajudam cessos Pobres com SEUS próprios Recursos, porqué UMA Denominação idade Como UMA sanguessuga.  Pegam los Vez de dar!
E Localidade: Não E admissível Opaco UMA Igreja deixe penetrar los SUA Estrutura UMA MESMA iniquidade Opaco ESTA impregnada nn governos.  E UMA afronta a Deus hum CONSTRUCAO DE mega-Templos Para O Deleite Das Sociais PESSOAS;  Construções Opaco indicam o Quanto a Igreja vive na . Luxúria E Localidade: Não Orgulho  Deus Localidade: Não Precisa de Grandes Templos;  . Precisa de Opaco PESSOAS LHE São Templo  . ENTRE E COMO PESSOAS Que Deus habita, e NAO DENTRO DOS mega-Templos  A Construção de Grandes Templos E indício de iniquidade.
Por Outro Lado louvo a atitude de Queridos Irmãos Que, à Semelhança dos Primeiros Discípulos se entregam e se despojam de Todos os Recursos de parágrafo socorrer OS Desvalidos, Pobres OS, bêbados, drogados e ósmio recolhem los SEUS Abrigos Parágrafo Deles Cuidar.  ESSES Irmãos Localidade : Não Contaminação com UMA Ajuda das Denominações, o ajudar o Porque Entidades Sociais Opaco Localidade: Não Sejam de SUA Igreja Localidade: Não Traz nomo NEM AO fama pastor e SUA Denominação.
Aqui MESMO los Porto Alegre a Sociedade Emanuel, Uma Entidade recolhe pentecostal hum Escória da Sociedade Parágrafo SUAS casas e abrigos à Custa de grande Sacrifício.  E, pasmem!  ajudada E POR PESSOAS muitas Opaco Localidade: Não São Membros de Igrejas, ALÉM de Ser perseguida . Pelo Poder Público  Sim, o iníquo o Porque o Governo nada Faz, mas Exige dos Opaco FAZEM Que tenham casas e abrigos de Primeiro Mundo Parágrafo socorrer OS Opaco NEM TEM Mundo!  A iniquidade ea perversidade Localidade: nao permitem Opaco se FAÇA O BEM, engravatados SO POR ISSO do Poder Público CRIAM Colares que impedem que a Igreja exerça Seu verdadeiro Trabalho.  ISSO E também iniquidade.
ASSIM, MEUS Leitores, um MESMA iniquidade Opaco grassa o Governo, o Poder Público também grassa uma Igreja!
Felizmente, Deus haverá de Se erguer hum favor DOS injustiçados e galardoará OS Que ajudam Necessitados da OS.  Eu Deveria me calar, Como Afirma o profeta, mas Como calar Diante da iniquidade reinante No Mundo?
"Localidade: Não admira Opaco num ritmo mau Como Este Como PESSOAS Que Tem Juízo fiquem de boca Fechada!  Procurem Fazer o Que E Certo e Localidade:. Localidade: Não o Que E Errado, Parágrafo Que Voces vivam  ASSIM Sera, Será, será Verdade o Que Voces dizem , E ISTO, Que o SENHOR, o Deus Todo-Poderoso, ESTA COM VOCES.  Odeiem Aquilo Que è mau, AMEM O Opaco e bom e façam COM respeitados Opaco OS DIREITOS de Todos Sejam nn Tribunais.  TALVEZ o SENHOR, o Deus Todo- Poderoso, tenha Compaixão das PESSOAS Fazer Seu Povo Que escaparem da Destruição "(Am 5,13-15).
Fonte: [ Pastor João ] Via: [ Ministério Batista Beréia     
  
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Mãe, uma mestra do bem

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Por Rev. Hernandes Dias Lopes


Hoje é o dia das mães e, queremos homenagear essas mestras do bem. Queremos falar do seu papel e do seu valor como educadoras, como rainha do lar, como a guarda das fontes. É claro que existem mães omissas, mães insensatas, mães sem amor natural, que induzem seus filhos ao erro. Nosso foco, entretanto, é ressaltar o papel da mãe cristã, que é exemplo para os filhos, que ora por eles e os educa com firmeza e doçura, transmitindo-lhes as sagradas letras. Há muitas mães dignas de destaque na Bíblia e na história. Há muitas mães merecedoras dos nossos maiores encômios também em nosso meio, porém, destacarei três mães da Bíblia. Vamos aprender com elas.

1. Joquebedeuma mãe que ousou lutar pela sobrevivência do seu filho.Moisés, filho de Joquebede, deveria ser passado ao fio da espada ou jogado aos crocodilos do rio Nilo, logo ao nascer. A perseguição aos israelitas recém-nascidos no Egito era sangrenta e a chance de escapar da tragédia era humanamente impossível. Joquebede, entrementes, não desistiu do seu filho. Ela montou um plano para salvar seu filho da morte. Ela transcendeu o comum. Deus honrou seu gesto e salvou seu filho das águas do Nilo. A providência divina fez o menino Moisés parar no palácio de Faraó e retornar aos braços de Joquebede para ser amamentado. Foi nesse tempo, da primeira infância de Moisés, que sua mãe deu tudo de si para transmitir ao seu infante as verdades que mais tarde governariam a sua vida. Foi o ensino aprendido com sua mãe que levou Moisés a rejeitar as glórias do Egito por causa do opróbrio de Cristo. Precisamos de mães que invistam tempo na vida espiritual de seus filhos. Mães que busquem a salvação de seus filhos mais do que seu sucesso. Mães que dêem o melhor do seu tempo para inculcar nos filhos as verdades eternas, verdades essas que os ajudarão a tomar as mais importantes decisões ao longo da vida.

2. Anauma mãe que ousou consagrar o seu filho para Deus. Ana era estéril, porque o próprio Deus havia cerrado a sua madre. No seu tempo, esse era um problema doloroso, que trazia muitos estigmas. Ana teve ainda que enfrentar a zombaria da sua rival, a incredulidade do seu marido e a censura do seu sacerdote. Ela, contudo, não desistiu. Continuava orando e chorando diante de Deus, pedindo-lhe um filho. Houve um dia, porém, que ela resolveu fazer um voto a Deus. Prometeu-lhe que se Deus lhe desse um filho, o devolveria para o Senhor por todos os dias da sua vida. Deus ouviu o seu clamor e ela concebeu e deu à luz a Samuel, o maior juiz, o maior profeta e o maior sacerdote da sua geração. Precisamos de mães que ousem consagrar o melhor daquilo que Deus lhes tem dado ao Senhor. Mães que coloquem seus filhos no altar. Mães que consagrem seus filhos para Deus, para cumprirem os soberanos propósitos de Deus.

3. Eunice, uma mãe que educa o filho pelo exemplo e pelo ensino. Eunice era mãe de Timóteo e filha de Loide. Cresceu bebendo o leite da piedade e transmitiu a seu filho as mesmas verdades aprendidas em seu lar. Nela habitava uma fé sem fingimento. Essa mesma fé, ela transmitiu para seu filho. Eunice era uma mulher comprometida com a Palavra de Deus. Ela ensinou a Timóteo as sagradas letras desde a sua infância. A palavra grega usada é brefos, que quer dizer “desde o ventre”. Essas sagradas letras tornaram Timóteo sábio para a salvação. Mais tarde, Timóteo tornou-se discípulo do apóstolo Paulo e constitui-se num dos maiores pastores da igreja cristã, aquele que haveria de dar continuidade ao ministério do grande apóstolo dos gentios. Você mãe, é desafiada a andar com Deus, a ensinar os seus filhos a Palavra de Deus e a prepará-los para serem vasos de honra nas mãos de Deus.

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Fonte: Hernandes Dias Lopes
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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Como a Eternidade Influencia as Tarefas de uma Mãe? – John Piper


ComoAEternidadeInfluenciaAsTarefasDeUmaMae



“A mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada.” (Provérbios 30.31)
Em um podcast chamado “Pergunte ao pastor John”, John Piper fala sobre como a eternidade influencia as tarefas de uma mãe. Confira:
Conheça um excelente site para mulheres cristãsMulheres Piedosas
Por: John Piper. © 2008 Desiring God Foundation. Website: www.pt.desiringgod.org. Original: How Can Eternity Influence a Mother’s Daily Tasks?

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