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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Muçulmanos fazem ritual macabro com sangue de cristãos decapitados


Blogueiro convertido mostra muçulmanos jogando futebol com cabeça de cristãos mortos
por Jarbas Aragão

Muçulmanos fazem ritual macabro com sangue de cristãos decapitados
Muçulmanos fazem ritual macabro com sangue de cristãos decapitados

Irmã Hatune Dogan, uma freira da Igreja Ortodoxa Síria, está fazendo uma série de denúncias assustadoras. Depois de ser divulgado que alguns cristãos estavam sendo decapitados e outros crucificados, agora o nível da barbárie parece sem precedentes.
Durante uma entrevista que teve ampla repercussão, a irmã Dogan afirma que radicais islâmicos estão vendendo frascos com o sangue dos cristãos que eles decapitaram.  Segundo ela, esse sangue é usado em um ritual considerado santo pelos muçulmanos, que ao mesmo tempo expia pecados e dá acesso ao céu.
Os cristãos são decapitados em cerimônias em que são forçados a se ajoelhar, com as mãos e pés atados. Os radicais muçulmanos leem uma sentença de morte imposta por que a vítima se recusou a renunciar ao cristianismo e adotar o Islã. Após a cabeça da vítima ser cortada, o sangue é drenado em bacias e depois engarrafado.
A freira explica que a venda do sangue cristão “é um grande negócio” e “com esse dinheiro, os terroristas muçulmanos pode comprar mais armas”.
Desde o início da guerra civil na Síria que Dogan e outros líderes religiosos vem postando vídeos na internet para denunciar os massacres de cristãos. Ela explica que já recebeu 18 ameaças de morte em sete línguas diferentes, mas que vai continuar denunciando os massacres.
Walid Shoebat, um cristão árabe que foi membro do grupo extremista OLP, antes de se converter, afirma que as denúncias de Hatune são dignas de credibilidade. Ele escreveu em seu blog que “A disposição de Hatune para ajudar os perseguidos é tão grande que ultrapassa o que os demais estão fazendo hoje no Oriente Médio”. Shoebat escreveu ainda que ele mesmo já chamara atenção para isso quando publicou um vídeo de muçulmanos jogando futebol com as cabeças dos cristãos que eles mataram. (Imagens assustadoras: Se quiser assistir clique aqui).
Nascida na Turquia e formada em teologia na Alemanha, a irmã Hatune Dogan já visitou 38 países e trabalhou no Ministério da Caridade e Serviço Social, na Turquia, na África, na Índia e no Oriente Médio.
Michael Maloof, um ex-analista de política de segurança do Departamento de Defesa dos EUA, afirma que Hatune é hoje um alvo preferencial da al Qaeda e de sua afiliada na Spiria, a Jabhat al-Nusra. Com informações WND.
Fonte:gospelprime

A Soberania de Deus e o Evangelismo



Por Paul Helm


Muitas pessoas lutam com a soberania de Deus na eleição, porque acreditam que ela exclui a prática do evangelismo. Elas se perguntam: se as pessoas são ou não eternamente eleitas, que bem fará a pregação? Que diferença fará? No entanto, como a Escritura ensina, a soberania de Deus na eleição e a prática do evangelismo não são inimigas, mas amigas. O evangelismo está enraizado na eleição, e enquanto o homem planta e rega a semente do evangelho, Deus traz o crescimento.

Os Meios e os Fins

A soberania de Deus na salvação é mais clara e nitidamente vista no ensino da Escritura sobre a eleição. A eleição é "incondicional", isto é, a escolha de Deus não se baseia em nada de bom ou meritório do escolhido, algo louvável que tencione ou influencie Deus em sua escolha. Ao invés disso, a escolha de Deus é feita exclusivamente com base na Sua boa vontade.

Pode parecer que essa escolha faz qualquer atividade humana desnecessária. Como poderia uma criatura afetar algo? Mas considere este simples exemplo: suponha que Deus quer eternamente que você receba uma carta minha. Para que isso ocorra, outras coisas devem acontecer primeiro. Obviamente, eu devo escrever a carta, e em seguida dar um jeito de entregar a carta para você. Essas atividades - a escrita e o envio da carta - não acontecem à parte da vontade e propósito do Deus Todo Poderoso, mas como parte de Sua vontade e propósito. Elas são meios para o fim: você receber uma carta minha.

O que isso mostra? Mostra que nos desígnios divinos, meios e fins estão conectados. Talvez, ao eleger pessoas "em Cristo", Deus poderia ter imediatamente os glorificado. Mas de acordo com a Escritura, Ele não escolheu fazer isso. Em vez disso, ele usa meios. Ele nos apresenta as boas novas da salvação. Como Ele faz isso? Ele com certeza poderia ter feito isso transmitindo as boas novas de forma imediata à mente de alguém através de um sonho ou um "sussurro". Mas, na verdade, Ele o faz pela dupla ação da "Palavra" e do "Espírito".

A Escritura tem várias maneiras diferentes de deixar isso claro. Nos Evangelhos, tem a parábola do semeador: "Eis que o semeador saiu a semear". A semente é a Palavra, os vários tipos de solo são os diferentes tipos de corações. "Quanto ao que foi semeado em boa terra, este é aquele que ouve a palavra e a compreende. Ele dá fruto" - Mt 13v23. Portanto, existe a semente semeada, e existe fruto, de acordo com o tipo de solo. E isso representa ouvir a Palavra, entendendo-a, e sendo frutífero. Ninguém pode "entender" a Palavra sem ela ter sido "semeada" primeiro.

Aqui está um segundo exemplo. Vejamos as palavras da Grande Comissão encontrada no final do evangelho de Mateus: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo que eu vos tenho mandado" - Mt 28v19-20. Jesus instrui ou ordena à Seus onze discípulos para "fazerem discípulos". E como eles farão isso? "Ensinando-os [as pessoas de todas as nações] a observar tudo o que vos tenho ordenado". Discipulado vem através do ensino que Cristo ordenou a Seus primeiros discípulos.

Paulo usa uma linguagem muito semelhante a de Cristo na parábola do semeador quando descreve seu ministério, tanto a importância quanto as limitações deste, ele escreve: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento" - 1Co 3v6. O que ele está dizendo aqui? Que ele semeou a semente e seu companheiro o pregador Apolo acompanhou e - por meio do que ele ensinou - "regou" o que Paulo havia semeado. Mas quem fez crescer? Só Deus, através do Seu Espírito, deu vida - entendimento, fé e obediência - àqueles que se tornaram crentes em Corinto.

Da mesma forma, outras coisas que Paulo escreve ecoam o ensino da Grande Comissão de Jesus. Por exemplo, em Romanos capítulo dez, Paulo discute a relação entre invocar a Cristo, a confiar nele, e pregar a necessidade de rogar pelo Salvador:

"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?E como crerão naquele de quem não ouviram falar?E como ouvirão, se não houver quem pregue?E como pregarão, se não forem enviados?" - Rm 10v14-15.

As perguntas de Paulo respondem a si mesmas: sem a fé não haverá súplica; sem o ouvir não haverá fé; sem a pregação não há como ouvir e sem o envio não haverá pregação.

Todas estas passagens têm uma coisa em comum. Elas revelam a conexão, conexão estabelecida na sabedoria de Deus, entre comunicar o evangelho através da pregação - semeando, ensinando, chamando e regando - e a crença - fé e invocação do Senhor, a conversão a Cristo em seus diversos aspectos. Portanto, sob circunstâncias normais, a pregação e o ensino são os meios indispensáveis ​​do Senhor para trazer homens e mulheres à fé em Cristo. É claro que apenas a pregação não é suficiente. O próprio Deus deve preparar o coração, e pelo Seu Espírito só Ele pode "dar o crescimento". Mas Ele normalmente o faz "pela Palavra" proclamada pelos ministros do evangelho.

Eleição

Há uma passagem que acima de todas as outras na Bíblia claramente estabelece o âmbito desta interação entre meios e fins, a eleição de um lado e a glorificação de outro. Em Romanos capítulo oito, Paulo ensina que o propósito final de Deus para o Seu povo é a sua conformidade à imagem de Seu Filho. Como devemos entender isso?

A resposta de Paulo leva primeiramente o leitor de volta para "aqueles que são chamados segundo o seu propósito" (v. 28). Estes, segundo ele, são pré-conhecidos por Deus. Isto é, Ele sabe antes de nascerem quem são essas pessoas, pois Ele os escolheu. E Ele os predestina para serem conformes à imagem de seu Filho, Jesus Cristo (v.29). E o que esta predestinação envolve?

"E aos que predestinou, também os chamou, e aos que chamou, também os justificou, e aos que justificou, também os glorificou" (v. 30). Em poucas palavras, o apóstolo leva o leitor de eternidade a eternidade. Para enfatizar a certeza e a plenitude desse processo, Paulo usa o verbo no passado, como se todos os santos já estivessem desfrutando da glorificação. Mas para o nosso objetivo, precisamos destacar duas palavras que são essenciais e importantes: chamou e justificou. Elas salientam a necessidade do eleito de ser glorificado através da ação do Espírito de tirá-los da escuridão espiritual - o novo nascimento - e a necessidade deles mudarem sua condição, uma vez que seus pecados foram perdoados e a justiça de Cristo é imputada a eles.

Quando essas mudanças, regeneração e justificação, ocorrem? A resposta é: durante a vida terrena dos homens e mulheres. Por quais meios? Pela comunicação e apresentação do evangelho através da pregação e do ensino. Além disso, essas mudanças ocorrem pela ação soberana de Deus, o Espírito Santo, que abre os olhos para a compreensão, renova a vontade, concede o arrependimento e a fé que justifica, e permite o crescimento da virtude cristã, isto é, a santificação.

Vendo por Outro Lado

Assim, a pregação é normalmente um meio indispensável para chamar os eleitos de Deus. De forma paralela, ouvir e fazer esforço para compreender a pregação do evangelho é indispensável. Não faz sentido algum dizer: "Ou eu sou eleito ou não sou. De qualquer maneira, não há porquê ouvir uma boa pregação. Pois, se eu sou eleito, de um jeito ou de outro Deus vai me levar para o céu. E se eu não sou, eu posso encontrar maneiras melhores de gastar o meu tempo do que indo à igreja". Jesus, por exemplo, destacou a importância de ouvir com atenção: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça" - Mt 13v43. O que Jesus queria dizer? Que devemos ouvir atentamente, com o objetivo de adquirir "entendimento". Depois de Sua ressurreição, Jesus passou um tempo abrindo o entendimento dos discípulos para compreenderem a Escritura (v. Lc 24v45). Se estamos confusos e perplexos, devemos continuar a examinar a Escritura com todas as nossas forças - uma vez que que a Escritura interpreta a Escritura - e rogar a Jesus por entendimento. Paulo conta como os cristãos de Tessalônica vieram a fé em Cristo da seguinte forma: "Quando você recebeu a palavra de Deus, que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas como aquilo que realmente é, a palavra de Deus" - 1Ts 2v13.

A linha de raciocínio que diz: "Ou eu sou eleito ou não, de qualquer forma, é inútil atentar à Palavra de Deus", comete o mesmo erro da crença de que a eleição eterna de Deus faz a pregação desnecessária. Eles separam o fim da eleição - a renovação na imagem de Cristo - dos meios de comunicar o evangelho através da pregação e as outras maneiras que Deus ordenou. Isso divide o que Deus tem, de fato, unido. "O que Deus uniu não separe o homem".

Traduzido por: Lidiane Cecilio
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Comentário sobre Romanos 9 - A Eleição é de Indivíduos ou de Nações?

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Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


A chave para entendermos Romanos 9 é a intenção de Paulo, o que ele quer mostrar? A resposta está nos versículos iniciais, 1-5. Ele está triste porque Israel rejeitou Jesus Cristo. Este fato poderia levantar a questão de que a promessa de Deus havia falhado (verso 6). Paulo evita este problema explicando que a promessa foi feita aos descendentes espirituais de Abraão e não aos seus descendentes físicos. Nem todos de Israel são filhos de Deus (verso 6-7). E estes indivíduos, os descendentes espirituais, a quem as promessas foram feitas, e que serão salvos, foram chamados soberanamente por Deus de entre a nação de Israel. Paulo prova isto mostrando a escolha soberana de Isaque e de Jacó. Eles foram escolhidos enquanto indivíduos, embora, certamente, esta escolha venha a ter algum reflexo em seus descendentes (versos 8-13). O ponto de Paulo é que somente os escolhidos de entre a nação de Israel é que creram (e crerão) em Cristo. São indivíduos escolhidos de entre uma nação, para a salvação. Desta forma, Paulo mostra que as promessas de Deus a Israel não falharam, pois dentre a nação Deus sempre escolheu soberanamente, e não por obras, aqueles israelitas individuais que viriam a crer em Jesus Cristo, como o próprio Paulo.

Em resumo, seguem algumas razões pelas quais o argumento central de Romanos 9 é eleição para a salvação e vida eterna, e que na elaboração da argumentação, Paulo menciona Jacó e Esaú como indivíduos e não como nações, embora os descendentes deles viriam a sofrer os reflexos desta escolha individual.

(1) Toda a seção (Romanos 9-11) é sobre a segurança eterna de pessoas. Eleição de nações não faria qualquer sentido contextual. Paulo disse aos cristãos de Roma que nada poderia separá-los do amor de Deus (Rm 8:31-39). A objeção que provocou a resposta de Paulo em romanos 9-11 foi esta: “Como podemos ter certeza de que as promessas de Deus são seguras, visto que Israel, a quem também promessas foram feitas, não creu no Messias?” A resposta de Paulo é que apenas os indivíduos eleitos dentro de Israel é que estão seguros.

(2) A eleição de Jacó sobre Esaú (Romanos 9:10-13) pode ter implicações nacionais, mas começa com dois indivíduos. Não podemos esquecer este fato.

(3) Jacó foi eleito e Esaú rejeitado antes que tivessem feito algo de bom ou ruim. O texto está falando de indivíduos que podem fazer o bem e o mal. Não fala de nações que sairiam deles e que fariam bem ou mal. O bem e o mal referido é de pessoas, indivíduos, chamados Jacó e Esaú.

(4) Rom. 9:15 enfatiza a soberania de Deus na escolha de indivíduos. "Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia." O pronome “quem” é um singular masculino. Se Paulo estivesse falando de nações, poderia ter usado um pronome plural.

(5) Rom 9:16 está claramente lidando com pessoas: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre”. “Quem quer” θέλοντος e “quem corre” τρέχοντος são dois singulares masculinos. É difícil ver implicações nacionais em tudo aqui. É sobre o desejo e esforço individual. 

(6) Rom 9:18 fala do endurecimento de Faraó, um indivíduo. Não está tratando do endurecimento do Egito, mas da pessoa de seu rei, Faraó. Após falar do endurecimento, Paulo resume o que ele está tentando dizer usando pronomes singulares masculinos: “Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz”. Se Paulo estava falando de eleição e endurecimento de nações, ao terminar o exemplo pessoal e individual de Faraó ele deveria ter dito que ele endurece e tem misericórdia das nações que quer.

(7) A objeção em Rom. 9:14, “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus?” - faz pouco sentido se Paulo estivesse falando sobre a eleição corporativa ou nacional. A acusação de injustiça poderia facilmente ser respondida se Paulo estivesse dizendo que a eleição de Deus é apenas em relação às nações e não tem a intenção salvadora.

(8) Da mesma forma, a objeção em Rom. 9:19 fica totalmente sem sentido se Paulo não estiver falando de eleição individual. “Algum de vocês vai me dizer: “Se é assim, como é que Deus pode encontrar culpa nas pessoas? Quem pode ir contra a vontade de Deus?” (NTLH). A questão que o opositor de Paulo está levantando é que Deus parece injusto com indivíduos, ao endurecer alguns e ter misericórdias de outro como lhe apraz, e não com nações.

(9) Em Rom 9:14-29 temos uma “diatribe”, um recurso de retórica em que o escritor responde os questionamentos de um opositor imaginário. Os questionamentos estão em Rm 9:14 e Rom 9:19. É um artifício muito bom, mas somente se o autor está entendendo corretamente o opositor. Todos os dois questionamentos do opositor (9:14 e 9:19) tem a ver com a injustiça de escolher uns e deixar outros. Paulo poderia ter corrigido este equívoco e dito, “não estou falando de pessoas, mas de nações”. Contudo, ele aceita como legítima a objeção e responde em termos da eleição de indivíduos. 

(10) Em Rom 9:24 Paulo diz que Deus chamou os “vasos de misericórdia”, que Ele preparou para glória “de antemão” (são os eleitos mencionados no capítulo todo) “não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios”. É difícil ver eleição nacional aqui, pois Deus chamou estas pessoas "dentre" todas as nações, ἐξ Ἰουδαίων (de entre os judeus) e também ἐξ ἐθνῶν (de entre os gentios). Os vasos de misericórdia, que são a descendência espiritual de Abraão, em quem se cumprem as promessas, são chamados por Deus de entre na nação de Israel e de entre as nações gentílicas.

(11) Em Romanos 11:1-10, quando Paulo volta a falar da eleição de israelitas individuais de entre Israel étnico, fica claro que os eleitos são pessoas de entre a nação de Israel, os sete mil que não dobraram o joelho a Baal (Rm 11.4), aos quais Paulo se refere como a eleição da graça” (Rm 11.5). Isso nos diz duas coisas: 1) eles são sete mil indivíduos que Deus tem mantido crentes dentro da nação de Israel, e não uma nova nação. 2) Esses indivíduos são mantidos por Deus na fé no Deus verdadeiro, não se curvando diante de Baal (ou seja, eles permaneceram fiéis a Deus). Ou seja, a eleição mencionada por Paulo é de indivíduos para a salvação.

Para você não pensar que estes argumentos são meus, consulte estes comentaristas que seguem esta mesma linha de raciocínio:

Jamieson, Robert, A. R. Fausset, and David Brown. Commentary Critical and Explanatory on the Whole Bible. Oak Harbor, WA: Logos Research Systems, Inc., 1997.

Lange, John Peter, Philip Schaff, F. R. Fay, J. F. Hurst, and M. B. Riddle. A Commentary on the Holy Scriptures: Romans. Bellingham, WA: Logos Bible Software, 2008.

Boa, Kenneth, and William Kruidenier. Romans. Vol. 6. Holman New Testament Commentary. Nashville, TN: Broadman & Holman Publishers, 2000.

Henry, Matthew. Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible: Complete and Unabridged in One Volume. Peabody: Hendrickson, 1994.

Carson, D. A., R. T. France, J. A. Motyer, and G. J. Wenham, eds. New Bible Commentary: 21st Century Edition. 4th ed. Leicester, England; Downers Grove, IL: Inter-Varsity Press, 1994.

Spence-Jones, H. D. M., ed. The Pulpit Commentary: Romans. The Pulpit Commentary. London; New York: Funk & Wagnalls Company, 1909.

Wuest, Kenneth S. Wuest’s Word Studies from the Greek New Testament: For the English Reader. Grand Rapids: Eerdmans, 1997.

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Texto ReferênciaCredo House Ministries
Fonte: Rev. Augustus Nicodemus, via Facebook, em resposta a um comentário sobre o vídeo "A eleição em Romanos 9 é de indivíduos ou de nações?"
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cores mencionadas na Bíblia são descobertas em tecidos encontrados no deserto


Novas descobertas arqueológicas afetam edificação do Terceiro Templo
por Jarbas Aragão

Cores mencionadas na Bíblia são descobertas em tecidos encontrados no deserto
Novas descobertas arqueológicas afetam edificação do Terceiro Templo
Os tecidos estavam em cavernas de Wadi Morbaat, localizadas ao sul de Qumran, na área do deserto da Judeia onde os Manuscritos do Mar Morto foram encontrados, nas décadas de 1940 e 1950. Um estudo detalhado analisou os materiais de 180 amostras desses tecidos. A maioria deles foram pintados com substâncias derivadas de plantas.
O exame minucioso do material foi coordenado pela doutora Orit Shamir, restauradora de resultados orgânicos da Autoridade de Antiguidades. As cores foram testadas usando instrumentação de análise avançada para identificação de corantes (HPLC) pelo doutor Sukenik e assistida pelos doutores Alexander e Rwak.
As peças ainda preservam suas cores originais, as mais prestigiada do Israel antigo: o azul, o roxo e o escarlate. Acredita-se que eram usados no vestuário dos moradores ricos da região. “A importância destes tecidos é extremamente significativa, praticamente não há paralelos para eles no registro arqueológico”, afirmou Yoli Shwartz, porta-voz Autoridade de Antiguidades de Israel em um comunicado.
Para os que não estão familiarizados com os relatos da Bíblia, no livro de Êxodo, Deus dá a Moisés instruções precisas para a construção do tabernáculo. A fabricação de peças de vestuário sacerdotais, que incluíam fios azuis e roxos e vermelhos (escarlate). Durante centenas de anos, os estudiosos questionaram se realmente havia a coloração azul celeste descrita na Bíblia. Os estudiosos levantavam inclusive a hipótese de o tchelet (Azul Celeste), na realidade seria o roxo ou o púrpura, pois o segredo de sua fabricação havia se perdido.
A análise moderna mostra que eles foram pintados com dois materiais muito valorizados na antiguidade, o argaman (roxo) retirado de um tipo de espinho e do pulgão armênio. A terceira peça indica que os fios foram pintados quando exposto à luz ou cozidos depois de tingidos e mostram a utilização adicional de um tipo de caracol para se alcançar a tonalidade azul.
A importância da descoberta tem um forte apelo religioso. Desde agosto de 2013, estão sendo treinados em Israel os cohanim (sacerdotes) numa iniciativa do Instituto do Templo. Eles se preparam, juntamente com várias outras organizações, a reerguer o Beit HaMikdash (Templo de Salomão) em Jerusalém.
Tecido sacerdotes
Embora muitos utensílios do chamado Terceiro Templo já estejam prontos, os estudiosos judeus estavam divididos sobre as vestes do Sumo Sacerdote, que comandaria os sacrifícios.
Havia uma disputa sobre como seria sua roupa, uma vez que grande parte das instruções de Êxodo são específicas, mas quase impossíveis de serem reproduzidas sem um parâmetro de comparação. Com essa descoberta, será possível eliminar qualquer dúvida pendente sobre como deve ser as roupas sacerdotais, algo que pode causar o fim de algumas divisões e uma reprodução fidedigna às instruções contidas em Êxodo. Com informações The Blaze.
Fonte:gospelprime

A Cruz de Cristo – Michael Haykin


ACruzDeCristo

Nesse artigo, Michael Haykin nos mostra, através do exemplo de Andrew Fuller, a importância da cruz de Cristo:
Quem, na opinião de Charles Haddon Spurgeon, foi o maior teólogo do seu século? Bem, ninguém mais do que Andrew Fuller, o pastor batista e teólogo missionário que pastoreou durante a maior parte da sua vida, em Kettering, Northamptonshire, na antiga Inglaterra. Se alguém perguntasse a Spurgeon as razões de sua admiração por Fuller, uma razão que ele poderia dar seria a ênfase de Fuller sobre a centralidade na cruz.
Em toda sua vida cristã, Fuller foi convencido de que a cruz de Cristo era a essência do Cristianismo. Em 1802, ele defendeu que “ela é o ponto central no qual se encontram e são unidas as linhas da verdade do evangelho”. Assim como o sol é absolutamente vital para a manutenção do sistema solar, assim “a doutrina da cruz é para o sistema do evangelho; é a sua vida”. Outras observações semelhantes aparecem em uma série de obras de Fuller. Em um sermão pregado em 1801, Fuller traz à memória de seus ouvintes: “Cristo crucificado é o ponto central no qual se encontram e são unidas todas as linhas da verdade do evangelho. Não há outra doutrina nas Escrituras que tenha uma relação tão importante”. A morte redentora de Cristo, Fuller declarou em 1814, nada mais é do que “o sangue vital do sistema do evangelho”. Em resumo, a cruz é “a magnífica peculiaridade e a principal glória do cristianismo”, e tudo o que for equivalente ao próprio evangelho: “A doutrina da salvação através de Cristo… é, por sua primazia, chamada de evangelho”.
Diante dessa visão sobre a morte de Cristo, não ficamos surpresos em encontrar Fuller afirmando a respeito da doutrina da cruz, que “Deus, em todas as eras, se deleitou em honrar”. Qualquer que seja o lugar onde a igreja tenha experimentado tempos de vitalidade e vigor espiritual – “tempos de grande avivamento”, como Fuller os denominou – ali a obra expiatória de Cristo obteve um lugar de exaltação. Fuller observou que essa foi a doutrina central da Reforma, e à qual os Reformadores deram proeminência. Foi o tema principal dos puritanos e dos antepassados espirituais de Fuller, não conformistas do século XVII. Em seus dias, os triunfos missionários dos morávios nas Índias Ocidentais, entre os esquimós, e na Groelândia, foram triunfos da cruz: a “doutrina da expiação pela morte de Cristo (…) forma o grande assunto de seu ministério”. Quando Fuller olhou além da realidade histórica para a eternidade e o céu, ele foi convencido de que ali, também, a cruz era o “tema preferido” de seus habitantes.
2013_TBT_03_March_200x1000Michael Haykin é professor de história da igreja e espiritualidade bíblica no Southern Theological Baptist Seminary, em Louisville, Kentucky, onde também trabalha como diretor do Centro de Estudos Batistas Andrew Fuller. Haykin é autor de inúmeros livros.
Por Michael Haykin. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: The Cross of Christ
Este artigo faz parte da edição de Dezembro de 2012 da revista Tabletalk.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: A Cruz de Cristo – Michael Haykin

“Mulher mais feia do mundo” usa sua fé para superar barreiras


Jovem cristã faz campanha contra bullying na internet
por Jarbas Aragão

“Mulher mais feia do mundo” usa sua fé para superar barreiras
"Mulher mais feia do mundo" usa sua fé para superar barreiras
Imagine descobrir um dia que existe um vídeo no YouTube com fotos suas e o título “a mulher mais feia do mundo”. Tudo piora quando o vídeo alcança 4 milhões de acessos. Você contata a pessoa que postou, que sequer te conhece e pede que ela remova, mas essa pessoa recusa.
Foi exatamente isso que aconteceu com Lizzie Velasquez, uma americana de Austin, Texas, de 23 anos. Ela nasceu comSíndrome Neonatal de Progeróides, uma doença genética rara que a impede de ganhar peso. Somente três pessoas no mundo sofrem com essa anomalia que impede Velasquez de engordar.
Atualmente, pesa apenas 26 quilos e seu organismo não consegue adquirir qualquer gordura corporal. Por causa de sua magreza, o seu sistema imunológico é bem mais fraco do que o de uma pessoa comum. Como seu metabolismo é diferente, a jovem precisa comer algo a cada 20 minutos para ter uma vida quase normal. “Já visitei vários médicos diferentes durante toda a minha vida e, simplesmente, não há respostas”, lamenta.
Além disso, nasceu cega do olho direito. Infelizmente, desde pequena, Lizzie sofre bullying por causa da doença e o apelido de “a mulher mais feia do mundo” ainda a persegue. Ela conta que recebe e-mails ofensivos por causa da aparência. “Eu sou humana. É claro que essas coisas me magoam. Mas não vou deixar que isso me limite”, desabafa.
Contudo, ela não se trancou em casa sentindo pena de si mesma. Velasquez tomou o caminho inverso. Decidiu enfrentar o tema do bullying de frente e começou a dar palestras nas escolas sobre o tema. Em pouco tempo chamou atenção da mídia e apareceu em vários programas de TV. Lançou um site para fazer campanhas contra o bullying na internet. Também é autora de três livros sobre o assunto. O mais recente chama-se Be Beautiful, Be You [Seja bonita, seja você mesma].
Em entrevista à revista Charisma, ela conta que grande parte de sua força vem da decisão que tomou de entregar sua vida a Cristo. Ela afirma que sua fé permite que ela suporte melhor tudo, desde o desprezo dos outros até suas enfermidades físicas.
“Tem sido a minha rocha para atravessar isso tudo, preciso sempre de um tempo para ficar sozinha, orar e falar com Deus. Sei que Ele sempre estará lá para mim”, conta. Formada recentemente na Universidade do Estado do Texas, ela diz que este ano tentará romper mais limites. “Mesmo quando parece que as coisas nunca vão melhorar, que os tempos são muito sombrios, se você tiver fé e continuar a insistir, poderá vencer qualquer obstáculo”.
Assista:
Fonte:gospelprime

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Juntos para servir


“Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” Isaías 40.31

2014 Juntos para servir.jpg
Recentemente Deus me deu o privilégio de conhecer Sam, um cristão sudanês originário da região das Montanhas Nuba — localidade em que acontecem bombardeios, confrontos armados e muitos cristãos são perseguidos. Além de conhecê-lo, pude ainda participar de sua cerimônia de graduação em Teologia na Faculdade Cristã Emanuel, localizada no Sudão do Sul e mantida pelos parceiros da Portas Abertas.

Em uma conversa com Sam, ele disse algo que me chamou a atenção: "Na minha aldeia, não temos liberdade para servir o nosso Deus. Conheço pastores e irmãos que estão presos, foram espancados. Outros até morreram. Mesmo assim, não vejo a hora de estar lá para pregar o evangelho. Que privilégio é poder servir a Deus e o meu povo. Por favor, leve meu agradecimento aos cristãos brasileiros que nos têm apoiado em meio a toda perseguição. Obrigado por estarem aqui e em outros lugares do mundo conosco".

Essa frase de Sam tem tudo a ver com o tema da Portas Abertas Brasil para 2014:Liberdade para servir. Aprenderemos, ouviremos e refletiremos ao longo deste ano sobre nossa liberdade, como cristãos brasileiros, para servir nossos irmãos perseguidos; bem como a respeito da liberdade que esses irmãos encontram em Cristo a despeito da opressão que sofrem.

Tal liberdade nos permite a fazer grandes planos. Meu sonho, e também o da Portas Abertas Brasil desde sua fundação, é que cada cristão brasileiro conheça e se envolva com seus irmãos perseguidos. Você pode pensar que é um alvo audacioso. Sim, realmente é. Contudo, com o poder e a direção do Senhor, e por meio de seu envolvimento e parceria, creio que poderemos realizá-lo.

Há um provérbio africano que diz: "Se você quiser ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado". A Bíblia afirma essa mesma ideia em Eclesiastes 4.9: "É melhor serem dois do que um”.

Convido você a usar sua liberdade a serviço dos perseguidos, divulgando esta causa e abençoando-o com seu engajamento. Envolva-se neste ministério, continuando a ser parte deste sonho: de que todo cristão brasileiro ouvirá e se envolverá com os cristãos perseguidos para que todo o Corpo tenha liberdade para servir ao nosso Deus. Juntos, podemos ir ainda mais longe.

Marco CruzSecretário Geral
Portas Abertas Brasil
FonteRevista Portas Abertas

3 COISAS IMPORTANTES PARA 2014

Como viveremos em 2014? Você fez planos ou projetos para este novo ano? Está cheio de sonhos?! que bom, pois quem não sabe para onde vai não chega a lugar algum. Mas, além dos nossos planos, eu e você iremos precisar de três coisas importantes  para alcançarmos os nossos objetivos e vivermos para a glória de Deus em 2014. Estas três encontram-se em I Corintios 13.13 em são indispensáveis para a vida do cristão.

 1- Fé  - a fé é o primeiro efeito da vocação, sendo que por ela o homem responde ao chamado de Deus,  o homem agrada a Deus e vive para glória de Deus. O autor aos Hebreus nos ensina que ´a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem´ (Heb. 11.1) . Pela fé homens e mulheres de Deus fizeram diferença e  marcaram a história para glória de Deus, assim como podemos contemplar na galeria dos heróis da fé de hebreus capítulo 11. Neste ano, você precisará viver pela fé, isto é, fundamentado na Palavra de Deus e no Deus da Palavra para alcançar os seus objetivos, porque sem Ele nada podemos fazer Jo 15.5.



2-Esperança - Como disse Jonathan Edwards: ´Esperança em Deus e em Suas promessas é, de acordo com as Escrituras, uma parte importante da verdadeira religião´. O apóstolo Paulo menciona esperança como uma das três grandes coisas que formam a verdadeira religião (I Cor. 13:13). Esperança é o capacete do soldado cristão. "E tomando como capacete, a esperança da salvação" (I Tess. 5:8). É âncora da alma:"da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segurae firme" (Heb. 6:19). Às vezes o temor a Deus e a esperança são unidos como indicadores do caráter do verdadeiro crente: "Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia" (Sal. 33:18).       Meu irmão que o oxigênio significa para os pulmões é a esperança para o sentido da vida. Neste anos nós vamos enfrentar lutas, mas não podemos desanimar, precisamos ouvir o que o profeta Jeremias nos ensina em Lamentações dizendo:´quero trazer a memória o que me pode dar esperança´  Lm 3.21. A nossa esperança está em Deus, pois as suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos, Ele não muda (Ml 3.6), mas é fiel Lm 3.23.


3-Amor - As Escrituras colocam a verdadeira religião exatamente na emoção do amor: amor por Deus, por Jesus Cristo, pelo povo de Deus, e pela humanidade. Os versículos que nos ensinam isto são inúmeros. Deveríamos observar, entretanto, que as Escrituras falam da emoção contrária, o ódio - o ódio pelo pecado - como uma parte importante da verdadeira religião. "O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal" (Prov. 8:13). Conseqüentemente, as Escrituras chamam os crentes a provarem sua sinceridade do seguinte modo: "Vós, que amais ao Senhor, detestai o mal!" (Sal. 97:10).
        Portanto, meus amados que neste ano, possamos viver pela fé, cheios de esperança, amando a Deus e uns aos outros para glória de Deus e detestando tudo que não vem de Deus.

Feliz 2014.


Pr.  Eli Vieira

Deus e nossas emoções

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Por Jonathan Edwards


As Escrituras, em toda parte, colocam a verdadeira religião principalmente em nossas emoções - no medo, esperança, amor, ódio, desejo, alegria, tristeza, gratidão, compaixão e zelo. Consideremo-las por um momento.

Medo - As Escrituras fazem do temor a Deus a parte mais importante da verdadeira religião. Uma designação muitas vezes dada aos crentes pelas Escrituras é "tementes a Deus", ou aqueles "que temem ao Senhor." É por isso que a verdadeira piedade é comumente chamada "o temor a Deus".

Esperança - Esperança em Deus e em Suas promessas é, de acordo com as Escrituras, uma parte importante da verdadeira religião. O apóstolo Paulo menciona esperança como uma das três grandes coisas que formam a verdadeira religião (I Cor. 13:13). Esperança é o capacete do soldado cristão. "E tomando como capacete, a esperança da salvação" (I Tess. 5:8). É âncora da alma:"da esperança proposta; a qual temos por âncora da alma, segurae firme" (Heb. 6:19). Às vezes o temor a Deus e a esperança são unidos como indicadores do caráter do verdadeiro crente: "Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia" (Sal. 33:18).

Amor - As Escrituras colocam a verdadeira religião exatamente na emoção do amor: amor por Deus, por Jesus Cristo, pelo povo de Deus, e pela humanidade. Os versículos que nos ensinam isto são inúmeros, e vou tratar do assunto no próximo capítulo. Deveríamos observar, entretanto, que as Escrituras falam da emoção contrária, o ódio - o ódio pelo pecado - como uma parte importante da verdadeira religião. "O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal" (Prov. 8:13). Conseqüentemente, as Escrituras chamam os crentes a provarem sua sinceridade do seguinte modo: "Vós, que amais ao Senhor, detestai o mal!" (Sal. 97:10).

Desejo - As Escrituras mencionam muitas vezes o desejo santo, expresso em anseio, fome e sede de Deus e de santidade, como uma parte importante da verdadeira religião. "No teu nome e na tua memória está o desejo da nossa alma"(Is. 26:8). "A minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, numa terra árida, exausta, sem água" (Sal. 63:1). "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos" (Mat. 5:6).

Alegria - As Escrituras falam da alegria como uma grande parte da verdadeira religião. "Alegrai-vos no Senhor, ó justos" (Sal. 97:12). "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos" (Fil. 4:4). "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria," etc. (Gal. 5:22).

Pesar - Pesar espiritual, contrição e coração quebrantado são uma grande parte da verdadeira religião, de acordo com as Escrituras. "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados" (Mat. 5:4). "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus"(Sal. 51:17). "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e vivificar o coração dos contritos". (Is. 57:15).

Gratidão - Outra emoção espiritual sempre mencionada nas Escrituras é gratidão, especialmente como expressa no louvor a Deus. Aparece tantas vezes, principalmente nos Salmos, que não preciso mencionar textos particulares.

Misericórdia - As Escrituras freqüentemente falam da compaixão ou misericórdia como essencial na verdadeira religião. Jesus ensinou que a misericórdia é uma das exigências mais importantes da lei de Deus: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" (Mat. 5:7). "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei, a justiça, a misericórdia e a fé" (Mat. 23:23). Paulo enfatiza esta virtude tanto quanto Jesus o fez:"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia" (Col. 3:12).

Zelo - As Escrituras dizem que o zelo espiritual é uma parte essencial da verdadeira religião. Cristo tinha a realização dessa qualidade em mente quando morreu por nós: "O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (Tito 2:14).

Mencionei somente alguns textos, de um número enorme, que colocam a verdadeira religião exatamente em nossas emoções. Se alguém quiser contestar isto, deve jogar fora a Bíblia e encontrar outro padrão pelo qual julgue a natureza da verdadeira religião.

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