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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Cinco coisas para ensinar seus filhos neste Natal



Por Christina Fox


Mãe, eu preciso acrescentar algo a minha lista de Natal”.

Novamente estamos perto do Natal. As lojas estão adornadas com todas as coisas vermelhas e verdes. Caixas de correio e caixa de email estão cheias com anúncios, vendas e catálogos. Pacotes lindamente embrulhados estão na linha de frente da mente de todos—especialmente das crianças.

O Natal fornece uma maravilhosa oportunidade para derramar as verdades do Evangelho nos corações de nossas crianças. É uma época ideal para mostrá-las o grande presente que elas jamais poderiam receber, o presente de Jesus Cristo.

Abaixo há uma lista de verdades importantes para ensinar nossas crianças neste Natal:

1. A História da Redenção

Durante o Advento, com a antecipação do dia 25, nós podemos ensinar e preparar nossas crianças para celebração do nascimento de Jesus. Em nossa família, nós gostamos de começar com a história da Criação e diariamente caminhar através da história da Redenção até chegarmos ao nascimento de Cristo no dia de Natal. Nós falamos sobre a queda e a promessa de Deus de enviar o Salvador em Gênesis 3:15. Nós lemos sobre a promessa feita a Abraão que Ele reafirma no Velho Testamento. Nós discutimos Moíses e aquele “que é maior do que Moíses” e viria. Nós lemos as profecias em Isaías. Nós olhamos como toda a Bíblia aponta para nosso Redentor.

2. Humildade de Cristo

Para o mundo, o dia de feriado trata-se de extravagância, abundância, e tornar cada detalhe uma imagem perfeita. A história de Jesus, entretanto, é sobre humildade. O tempo de Natal fornece uma grande oportunidade para ensinar nossas crianças sobre o que significa ser o maior no reino (Mateus 20:26-28). Seus pais, seu local de nascimento, sua cidade natal, e seu ato de tomar forma humana são todas demonstrações de humildade. A maioria das pessoas esperava que o Messias nascesse num castelo, e não um estábulo. A maioria esperava que Ele vivesse uma vida de realeza, não pobreza. A maioria esperava que Ele conquistasse os romanos, e não que fosse crucificado por eles. Leia Filipenses 1:21 e mostra a suas crianças a humildade de Cristo.

3. Deus opera através da Fraqueza

De forma similar, ensinar nossas crianças como Deus opera através da fraqueza é outro tópico para ser ensinado no Natal. Deus sempre escolhe as coisas improváveis e fracas para usar em sua história da Redenção.  Maria era uma garota pobre e simples de uma cidade insignificante. Pedro era um pescador ignorante. Isto é visto mais dramaticamente na morte de Jesus na cruz em nosso lugar e sua ressurreição no terceiro dia, nos assegurando vitória sobre a morte e o pecado.

4. Deus mantém Suas promessas

Outra verdade importante que podemos enfatizar com nossos filhos durante esta época é que Deus mantém suas promessas. Nós podemos começar com a promessa do Salvador depois da queda e ir através do Antigo Testamento, observando a promessa de Deus para redimir seu povo, culminando na promessa cumprida em Cristo.

5. Os Nomes de Cristo

Ano passado, meus filhos aprenderam um nome diferente de Deus todos os dias durante o Advento. Nós estudamos nomes tais como Messias, Cordeiro de Deus, Emanuel, Alfa e Omega, e Príncipe da Paz. Ensinar as crianças os nomes de Jesus o que eles significam os ajudam a conhecer mais sobre Jesus, seu caráter e o que Ele tem feito. Fizemos uma corrente ligando papéis com nomes diferentes em cada um . Outra maneira de ensinar os nomes pode ser criar um ornamento de Natal para cada um e pendurá-los na árvore de Natal cada vez que você estudar esse nome.

Aproveite esta época do ano para ensinar seus filhos sobre o menino Jesus. Gaste tempo na palavra, mostrando para eles o Messias prometido e como esta promessa foi cumprida no bebê nascido em Belém. Ajude eles a ver que Jesus é o maior presente que eles jamais poderiam receber e o maior presente que eles podem compartilhar com os outros.

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Fonte: desiringGod
Tradução: César Augusto Vargas Américo
Divulgação: Bereianos

Alerta aos Reformados sobre a santidade de vida



Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Amo a literatura produzida pelos antigos puritanos. Sólida, bíblica, profunda, muito pastoral e prática. A santidade defendida e pregada pelos puritanos aqueceu meu coração, quando eu era novo convertido, e se tornou o ideal que eu decidi perseguir até hoje. Um breve resumo do pensamento puritano sobre a santidade está na Confissão de Fé de Westminster, no capítulo “Santificação”:

I - Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo criado em si um novo coração e um novo espírito, são além disso santificados real e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, pela sua palavra e pelo seu Espírito, que neles habita. 
II - Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável - a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne.
III - Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que ficam, contudo, pelo contínuo socorro da eficácia do santificador Espírito de Cristo, a parte regenerada do homem novo vence, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.

Era esse conceito de santificação que eu gostaria de ver difundido como sendo o conceito reformado. Como sempre existe alguma confusão sobre este assunto, apresento aqui algumas reflexões adicionais sobre o tema da santidade.

(1) A santidade deve ser buscada ardorosamente sem, contudo, perder-se de vista que a salvação é pela fé, e não pela santidade – Muitos reformados tendem à introspecção e a buscar a certeza da salvação dentro de si próprios, analisando as evidências da obra da graça em si para certificar-se que são eleitos. Se a busca contínua pela santidade não for feita à luz da doutrina da justificação pela graça, mediante a fé, levará ao desespero, às trevas e à confusão. Devemos buscar ser santos olhando para Cristo crucificado e morto pelos nossos pecados. Somente conscientes da graça de Deus é que podemos prosseguir na santificação, reconhecendo que esse processo é evidência da salvação.

(2) A santidade não se expressa sempre da mesma forma; ela tem elementos culturais, temporais e regionais – Sei que não é fácil distinguir entre a forma e a essência da santidade. Para mim, adultério é pecado aqui e na China, independentemente da visão cultural que os chineses tenham da infidelidade conjugal. Contudo, coisas como o uso do véu pelas mulheres me parecem claramente culturais. Quero insistir nesse ponto. A santidade pode se expressar de maneira contemporânea e cultural, não está presa a uma época ou a um local. Reformados modernos devem resistir a tentação de recuperar o estilo dos antigos puritanos da Inglaterra, Escócia, Holanda e Estados Unidos. 

(3) A santidade pessoal pode existir mesmo em um ambiente não totalmente puro – Chega um momento em que devemos nos separar daqueles que se professam irmãos, mas que vivem na prática da iniqüidade (1Coríntios 5). Contudo, creio que há um caminho a ser percorrido antes de empregarmos a separação como meio de preservar a santidade bíblica. Os crentes são chamados a se separar de todo mal, inclusive dos pecadores (Salmo 1). Mas a separação bíblica é bem diferente daquela defendida por alguns reformados modernos, que têm dificuldade de conviver inclusive com outros reformados dos quais discordam em questões que considero absolutamente secundárias. Não é fácil, mas teoricamente posso ser santo dentro de Sodoma e Gomorra. Posso ser santo na minha denominação, mesmo que ela abrigue gente de pensamento divergente do meu. 

(4) A santidade pode ocorrer mesmo onde não haja plena ortodoxia – Por incrível que pareça, a tolerância e a misericórdia marcaram os puritanos ingleses do século XVII. Foi somente a fase posterior do puritanismo que lhe deu a fama de intolerância. John Owen, o famoso puritano, pregou em 1648 um extenso sermão no Parlamento Britânico, na Câmara dos Comuns, intitulado “Sobre Intolerância”, no qual defendeu, mais uma vez, a demonstração do amor cristão e a não-intervenção dos poderes governamentais nas diferenças de opiniões eclesiásticas (Works, VIII, 163-206). Para mim, a graça de Deus é muito maior do que imaginamos e o Senhor tem eleitos onde menos pensamos. Assim, creio que exista santidade genuína além do arraial reformado. Não estou negando a relação entre doutrina correta e santidade. O Cristianismo bíblico enfatiza as duas coisas como necessárias e existe uma relação entre elas. Contudo, por causa da incoerência que nos aflige a todos, é possível vivermos mais santamente do que a lógica das nossas convicções teológicas permitiria. Cito o famoso puritano John Owen mais uma vez:

“A consciência de nossos próprios males, falhas, incompreensões, escuridão e o nosso conhecimento parcial, deveria operar em nós uma opinião caridosa para com as pobres criaturas que, encontrando-se em erro, assim estão com os corações sinceros e retos, com postura semelhante aos que estão com a verdade” (Works, VIII, 61).

Acredito que a teologia reformada é a que tem melhores condições de oferecer suporte doutrinário para a espiritualidade, a santidade e o andar com Deus. Os reformados brasileiros são responsáveis por mostrar que a teologia reformada é prática, plena de bom senso, brasileira e cheia de misericórdia.

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Fonte: Rev. Augustus Nicodemus, via Facebook
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FARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na Colômbia


Católicos e evangélicos são igualmente perseguidos na região
por Jarbas Aragão

FARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na ColômbiaFARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na Colômbia
Os cristãos da Colômbia tem vivido este ano em constante perigo, por causa de ameaça de grupos guerrilheiros das FARC. Eles proibiram os cultos nas áreas rurais sob seu controle, especialmente no sul do país, e têm extorquido pastores e padres.
Estima-se que 150 igrejas foram obrigadas a fechar desde julho, quando a frente 32 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia/Exército do Povo (FARC-EP) lançou uma ofensiva, proibindo a celebração de missas e cultos em cidades e vilas menores.
Para se reunir, a maioria das congregações precisa pagar uma espécie de “taxa de proteção” ao grupo rebelde. Os cristãos que correm maior risco são aqueles que ainda se reúnem nas casas e os líderes que viajam para se encontrar com eles. “Sempre que meu marido ou outro líder da igreja decide pregar no campo, só posso pedir: Senhor, proteja e dê segurança a cada um deles”, diz Jeanet Ortiz Pinto, esposa do evangelista itinerante Angel Pinto.
“Meu coração está triste ao ver o que está acontecendo ao nosso redor”, afirma ele. O casal pastoreia a Igreja de Deus em Puerto Asis, desde 1988. Angel também é um pastor itinerante, que visita continuamente várias igrejas recém-plantada no Estado de Putumayo. Durante seu ministério, que já dura mais de 25 anos, Pinto foi expulso da igreja cinco vezes por grupos armados. Duas vezes ele foi ameaçado de morte por violar as proibições impostas pelas FARC contra a pregação.
Ele diz que não tem medo e explica que sua congregação tem um ministério que resgata e cuida dos chamados órfãos de guerra. Algumas dessas crianças são filhos de membros da igreja que morreram nas mãos da FARC.
Mesmo assim, ele sabe que as FARC já mataram centenas de líderes de igrejas evangélicas nos últimos anos, incluindo alguns de seus colegas de ministério em Puerto Pinto Assis. Após as ameaças da guerrilha, seis padres foram expulsos de suas paróquias na região, de acordo com informações da imprensa.
O governo colombiano realizou reuniões de paz com as Farc em Cuba, para chegar a uma solução para o conflito que já dura décadas. Eneida Herrera, uma evangélica professora de Finanças Públicas na Universidade do Américas, lamentou que a igreja sofra com a violência de grupos armados e faz um alerta. “Caso as negociações de Havana não produzam nada de positivo, podemos esperar uma onda de violência maior do que tem acontecido até agora”.
Pedro Mercado, vice-secretário da Conferência Episcopal da Igreja Católica, declarou que estava “muito preocupado pois… Há mais ameaças de segurança a nossos padres e bispos, e restringe nossa liberdade de pregar a palavra de Deus”.
Fonte:gospelprime

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Princípios para as amizades de homens piedosos

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Por Carlos Mendes


Homens piedosos precisam de bons amigos. Amigos nos enriquecem, nos empobrecem, nos alegram, nos irritam, nos magoam! Todos querem amigos, mas nem todos estão dispostos a terem amigos. Não há dúvida de que queremos desfrutar de amizades sinceras, mas, infelizmente, muitas de nossas igrejas não se prestam a ser um ambiente onde as verdadeiras amizades, amizades desinteressadas e leais possam se desenvolver. No entanto, antes de procurarmos termos amigos devemos procurar ser amigos como Jesus foi. Neste artigo, gostaria de destacar, a partir de uma leitura do livro Homens do Futuro de Douglas Wilson, alguns princípios para a amizade entre homens piedosos.

Boas amizades são encontradas em igrejas fieis.

As escrituras vão orientar homens a ter amizades saudáveis e não só isso, vão ensinar também como devem ser essas amizades. As amizades são uma realidade pactual na vida dos servos de Deus, portanto, é difícil ter boas amizades fora da comunidade do pacto, ou seja, fora da igreja. Mas, preciso fazer esse comentário, hoje em dia, essas amizades não serão encontradas em qualquer igreja, é importante que seja uma igreja onde a Palavra é fielmente pregada e que em todas as áreas ela é biblicamente orientada. Desta forma, o primeiro passo para se encontrar uma boa amizade é que ela seja encontrada em uma igreja fiel às escrituras. Portanto, quando for mudar de cidade pense nisso antes de fazer a escolha pra qual cidade vai mudar. A igreja que você frequentará influenciará profundamente nas amizades que você e sua família terão e consequentemente na sua visão de mundo.

Evite homens iracundos.

As Escrituras nos orientam a evitar homens contenciosos (Pv 16.28). Homens iracundos com certeza vão magoar seus amigos (Pv 17.9). Além do mais, a ira é um pecado contagioso, sendo assim, a probabilidade de você também se tornar alguém irado é grande.

Ame seus amigos, mas não dependa deles.

Aqueles que dependem desesperadamente de seus amigos, dificilmente farão boas amizades. O amigo é aquele que serve, não aquele que suga os que estão à sua volta (vampiros emocionais). Um amigo verdadeiramente piedoso não faz exigências emocionais, mesmo que essa exigência seja feita em nome da amizade. Tome cuidado para não entrar em uma amizade com alguém que manipula as emoções. Sentimentos de pena e dependência são sinais de que a amizade não é boa.

Evite amigos bajuladores.

As Escrituras nos alertam também para amizades interesseiras (Pv 19.4-7). Esse tipo de amizade provoca armadilhas (Pv 17.18). Amigos assim estão apenas interessados em nosso “valor monetário”, não em nossos valores eternos. Fuja deles!

Amizades crescem em torno de pontos em comum.

As grandes amizades devem crescer em torno de interesses comuns. Mas qual dever ser o ponto em comum? O maior interesse em comum que uma amizade deve ter é que ambos cresçam em semelhança a Cristo (Rm 8.28,29).

Verdadeiros amigos fazem sacrifícios uns pelos outros.

Uma verdadeira amizade é definida pela disposição de ambas as partes em fazer sacrifícios. Afinal, o maior amigo de todos os tempos fez o maior sacrifício de todos (Jo 15.13-15). Da mesma forma, bons amigos são dispostos a doar-se e sacrificar-se. Os amigos de verdade estão por perto nas adversidades, não apenas nos momentos oportunos para serem vistos como “bonzinhos”, na verdade, neste momento, os verdadeiros amigos se tornam irmãos (Pv 17.17). O amigo de verdade é fiel mesmo quando a aflição passa a fazer parte da amizade. Um verdadeiro amigo ama em todo tempo.

Busque ter amigos sábios.

Algo maravilhoso é ter amigos que nos orientam biblicamente quando somos insensatos (Pv 27.9-11). Um amigo estulto não é muito útil, principalmente nos momentos de aflição. Bons amigos nos encorajam a fazer o certo e nos desencorajam a fazer o errado. Verdadeiros amigos vão nos dissuadir a fazer o errado. No entanto, amigos devem ter o cuidado para não se intrometer ou dar palpite quando não é necessário. Por exemplo, piadas de mau gosto que ridicularizam o amigo, que o diminuem e ressaltam defeitos devem ser evitadas. Não que o bom humor não seja necessário em uma boa amizade, mas as brincadeiras devem ter os seus limites, o sacarmos e as ironias devem ser evitados. Nenhuma amizade verdadeira é possível separada da amizade com Deus (Tg 2.23).

Amizade e casamento.

Boas amizades nos preparam para bons casamentos. Elas nos ensinam o significado do verdadeiro companheirismo, sendo assim, conseguimos ver nossas esposas como companheiras também (Ml 2.14). Um homem que não compreende o significado da amizade não aprende a ser um bom marido.

Seja honesto com seus amigos.

A honestidade amorosa é essencial para um bom relacionamento, mesmo que às vezes ela promova alguns problemas. Alguns amigos nos ouvem, outros não. No entanto, um dos principais objetivos da amizade é fazer o outro crescer em Cristo e para isso há necessidade de se falar a verdade em amor.

Amigos não crentes.

As escrituras não nos proíbem de ter amigos não cristãos. O apóstolo Paulo, por exemplo, possuía amigos não crentes (At 19.13). E ele mesmo não proibia o relacionamento com os pagãos (1 Co 10.27). Mas é o tipo de amizade que tem que ser cuidadosamente analisada, pois é um grande perigo que o não crente influencie o amigo crente mais do que o contrário. O padrão é que se tenham amizades piedosas (Sl 119.63). Seja criterioso, e analise se seu amigo incrédulo é um refugiado do mundo (interessado no evangelho) ou um propagandista dele. E o seu amigo não é alguém atraído pela fé evangélica, então não é uma boa que essa amizade continue (Pv 28.7).

Há limites para as amizades.

Pv 25.17 nos orienta que deve haver bom senso nas amizades, para que não exageremos e nos tornemos inconvenientes.

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Mudando de uma Igreja Liderada por Diáconos para uma Igreja Liderada por Presbíteros

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Em um dos meus primeiros pastorados, dois diáconos faziam algo incomum: eles efetivamente pastoreavam a congregação. Além daqueles dois homens, a igreja possuía uma estrutura de governo típica de uma igreja batista de meados do século vinte: oito diáconos serviam como uma diretoria, e a congregação como um todo votava em praticamente todas as decisões relacionadas à igreja em reuniões administrativas mensais. Os diáconos geralmente focavam em bens, finanças e brigas ocasionais.

Presbíteros com Outro Nome?

Contudo, tanto na natureza como na prática, esses dois homens faziam o trabalho de presbíteros. Eles simplesmente não possuíam o título. Eles pastoreavam a igreja e velavam por ela (Hb 13.17; At 20.28; 1Pe 1.2), ensinavam a sã doutrina (Tt 1.9), exerciam supervisão espiritual (1Pe 5.2) e serviam de exemplo de uma vida cristã fiel (1Pe 5.3).
Eu seriamente duvido que algum desses homens visse a si mesmo como um presbítero. Mas isso era precisamente o que a igreja deveria haver reconhecido. Em vez disso, a igreja confundia os ofícios bíblicos, os quais são importantes para a saúde da igreja, e esperava que os diáconos agissem como presbíteros sem as qualificações, os dons ou a autoridade necessária.
O problema poderia ter sido resolvido, meramente, mudando-seo título de todos os diáconos para presbíteros? Absolutamente não! Enquanto dois homens de fato cumpriam o ofício, os demais claramente faziam o papel de diáconos – servos da igreja –, embora ocasionalmente lhes fossem atribuídas responsabilidades de presbíteros.
Como pode essa igreja de “modelo diaconal” – ou qualquer igreja em situação similar – passar a reconhecer como presbíteros os homens qualificados? Primeiro, você, o pastor, precisaria lidar com os obstáculos que estão no caminho para adotar o modelo bíblico.

Obstáculos no Caminho da Transição para Presbíteros

1, A congregação provavelmente não compreende o ensino bíblico sobre os presbíteros. Ao passar a reconhecer homens como presbíteros, você está pedindo à congregação que compreenda e adote uma prática bíblica. Isso requer a exposição paciente da Escritura – engajando a congregação, os pequenos grupos e os indivíduos na tarefa de interpretar e aplicar a Palavra de Deus. Muitas objeções a mudanças na estrutura de governo perdem a sua força quando os cristãos pensam biblicamente.
2. Muitas congregações têm uma longa história com um congregacionalismo inchado e canhestro. Em vez de um congregacionalismo saudável e robusto, essa igreja que eu mencionei acima praticava uma microgerência congregacional. Nada era feito sem penosas reuniões administrativas, as quais com freqüência terminavam com sentimentos feridos e egos machucados. Mudar isso, novamente, requer ensino paciente e diálogo acerca das idéias do congregacionalismo no Novo Testamento e na história. Talvez seja necessário ensinar a igreja acerca de sua própria confissão doutrinária (se for uma boa confissão), explicar o que ela diz acerca dos ofícios de presbíteros e diáconos e, ao mesmo tempo, apresentar como o congregacionalismo chegou a este cenário particular. Tal estudo provê uma plataforma para apresentar o retrato de uma estrutura de governo eclesiástico bíblica e eficaz.
3. Ao mudar de um modelo de diáconos para um modelo de presbíteros, os diáconos que não forem escolhidos para se tornarem presbíteros podem ficar ciumentos. Esse ciúme pode transformar-se em dura divisão, talvez fazendo naufragar qualquer chance de a igreja mudar sua estrutura de liderança. Como lidar com isso? Assumindo uma visão de longo alcance acerca da liderança de presbíteros e diáconos. Concentre-se nas qualificações bíblicas para os diáconos atuais (1Tm 3.8-13), aumentando assim o padrão. Isso estreita o número de candidatos ao diaconato. Também trabalhe para esclarecer a distinção bíblica entre as responsabilidades dos dois ofícios. Um homem que simplesmente deseje um título não tem nenhum direito a adquiri-lo. Apresente as expectativas para diáconos e presbíteros de modo que a igreja antecipe sua prática bíblica. Alguns poucos podem continuar a alimentar ciúmes, mas a igreja provavelmente estará atenta a isso.
4. Talvez nenhum dos diáconos atuais esteja qualificado para servir como presbítero.Simplesmente mudar de um título para outro com deveres mais intensos não ajudará. Em vez disso, homens devem ser cultivados com a perspectiva de que venham a servir como presbíteros. Comece reconhecendo homens que pareçam ser “irrepreensíveis” (Tt 1.6). Ajude-os a desenvolver maior consistência em sua caminhada com Cristo.
Nutra-os na Palavra de Deus e na sã doutrina. Eles demonstram amor pela Palavra? Eles conseguem articular a sã doutrina? Após um período de diálogo constante sobre as Escrituras, dê-lhes oportunidades de ensinarem. Critique-os, encoraje-os e avalie-os. Eles são ensináveis e desejosos de ajudar o corpo a entender a Palavra de Deus?
Leve-os com você nas visitas pastorais. Eles se deleitam em pastorear o rebanho? Reconheça que alguns corretamente pertencem ao ofício de diácono. Todavia, alguns podem evidenciar as qualidades necessárias aos presbíteros. Continue a investir nesses homens. Dê-lhes responsabilidades de pastorear a igreja de modo que a congregação possa começar a ver o valor de ter presbíteros não remunerados.

Liderando a Transição

A verdadeira transição está além de todos esses obstáculos. Como pode um pastor liderar a transição de diáconos para presbíteros como os líderes espirituais da igreja?

Velocidade Mata

Como diz o adesivo de carro, “Velocidade Mata”. O mesmo pode ser dito acerca de uma atitude impaciente de transformar diáconos qualificados em presbíteros. Tentar fazer isso sem uma preparação adequada provavelmente trará caos, se não a repentina perda de um pastorado!
Quanto tempo é necessário para a transição? Isso varia, mas eu tendo a pensar que um mínimo de dezoito meses a três anos é necessário para alterar a estrutura de liderança de uma igreja. Por que tanto tempo? Porque a maioria das igrejas não possui clareza bíblica. Elas têm vivido com suas estruturas de governo sem as examinarem à luz da Escritura, e você, o pastor, está chamando-as a abandonarem posições mantidas por muito tempo.
Então, se você quer que isso mude, deve ensinar pacientemente a estrutura de governo bíblica, caminhando por diversas instâncias: o púlpito, estudos bíblicos, pequenos grupos, encontro de homens, conversas particulares, e assim por diante. Caminhar dessa forma é servir à igreja melhor do que propor uma mudança estrondosa na estrutura de governo. Mais importante, contudo, do que mudar o governo é ensinar a igreja a pensar biblicamente. Quanto melhor um pastor ensinar sua congregação a interpretar corretamente a Escritura, tanto mais apta ela estará a entender a liderança da igreja de modo bíblico e desejará mudar a si mesma, o que conduzirá a uma transição muito mais suave.

Seja Intencional

Seja intencional. Dê à congregação espaço para desenvolver um entendimento bíblico da estrutura de governo. Talvez você, o pastor, tenha se debruçado sobre questões de governo por vários anos. A igreja provavelmente precisará do mesmo período de tempo, se não mais. Poucos reagem bem a novos conceitos empurrados garganta adentro.

Conclusão

Então, fixe metas, mas seja paciente. Ensine, pregue e ore até que a igreja tenha prazer no evangelho. À medida que a congregação começar a compreender a natureza e a missão da igreja, ligue os pontos estruturais para ela. Com o tempo, é de se esperar que ela comece a responder à Palavra. Então apresente um plano para nomear homens qualificados, para que sirvam como presbíteros. Seguindo o método prescrito nos documentos constitucionais da igreja, revise a estrutura de governo de modo a refletir a liderança de presbíteros na congregação. E, ao longo da transição, busque avançar humilde e pacientemente para a glória de Cristo e o bem da sua igreja.
PorPhil Newton.
Phil Newton é o pastor principal da South Woods Baptist Church em Memphis, Tennessee, EUA, e o autor de Pastoreando a Igreja de Deus: Redescobrindo o Modelo Bíblico de Presbitério na Igreja (publicado em português pela Editora Fiel).
Tradução: Vinícius Silva Pimentel – Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Website:www.MinisterioFiel.com.br / www.VoltemosAoEvangelho.com. Original:  Mudando de uma Igreja Liderada por Diáconos para uma Igreja Liderada por Presbíteros
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Vereador quer transformar BH em referência nacional para cristãos no Carnaval


A Belotur ouviu a proposta, mas deixou claro que não irá promover nem divulgar os eventos que devem ser criados pela própria comunidade cristã
por Leiliane Roberta Lopes

Vereador quer transformar BH em referência nacional para cristãos no CarnavalImagem da festa Rebanhão do Senhor em 2012. Evento em Betim foi citado como exemplo de festa religiosa que BH pode sediar
Belo Horizonte pode se tornar uma referência nacional para cristãos no período do Carnaval. Esse é o projeto do vereador Marcelo Aro (PHS) que quer estimular as igrejas da capital mineira a realizarem eventos durante os dias de festa e atrair cristãos de todo o país.
Marcelo realizou uma audiência pública na Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo para apresentar seu projeto. Representantes da Belotur estiveram presentes para avaliar se a proposta é ou não viável e se aumentará o turismo na região.
O vereador lembrou que durante o Carnaval BH fica “parada” e “vazia” já que muitos moradores viajam para acompanhar as festas de outros estados como Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.
A ideia é fazer com que igrejas católicas e evangélicas se sintam motivadas a realizarem procissões, orações e apresentações de artistas cristãos e assim a economia da cidade será fortalecida pelo turismo que tais eventos gerarão.
O proprietário de lojas de artigos religiosos, Luciano Bretas, esteve na audiência e lembrou que a Igreja Canção Nova realizou em Betim (MG) um evento que reuniu 100 mil pessoas, no Rio de Janeiro a mesma igreja reúne no Maracanãzinho 200 mil pessoas.
Apesar da apresentação, o diretor de Eventos da Belotur, Felipe Barreto, se mostrou reticente quanto ao projeto e fez questão de lembrar que mesmo sem incentivo da prefeitura os últimos anos houve uma mudança significativa na cidade.
Barreto citou as dezenas de blocos de rua que reuniram milhares de pessoas nos carnavais passados, eventos que não precisaram de nenhum tipo de divulgação ou promoção.
A Belotur acredita que em 2014 o número de blocos e foliões irá triplicar e que a Prefeitura de Belo Horizonte já está se preparando para organizar o evento no sentido de preservar patrimônios, os direitos e a segurança de todos os cidadãos.
A resposta do órgão público ao projeto foi que o vereador e religioso primeiramente mobilizem a comunidade cristã para gerar a demanda e só então o órgão público irá avaliar os resultados, mas sem promover, nem divulgar tais eventos. Com informações EM.
Fonte:gospelprime

Igreja Universal é condenada a devolver mais de R$ 74 mil a fiel arrependida


Justiça considerou que valor concedido a pedido de pastor comprometeu o sustento da doadora
por Jarbas Aragão

Igreja Universal é condenada a devolver mais de R$ 74 mil a fiel arrependidaIURD é condenada a devolver mais de R$ 74 mil a fiel arrependida
Os tribunais do Brasil tem mostrado nos últimos meses uma série de casos de fieis que pedem de volta o dinheiro que doaram às igrejas que frequentavam. Houve o caso inclusive de um pastor que fez o mesmo.
O caso mais recente envolve a Igreja Universal do Reino de Deus. Uma fiel afirma que foi pressionada pelo pastor a fazer uma doação totalizando mais de R$ 74 mil. A quantia foi doada em 2003. Após ter entregue a oferta, teria entrando em depressão, perdeu o emprego e enfrentou dificuldades financeiras. Somente em 2010 recorreu à justiça em Brasília para anular a doação.
A igreja se defende, afirmando que ela tem capacidade de reflexão e discernimento e o fez de livre e espontânea vontade. Alega ainda que uma vez que não caberia a intervenção estatal no caso, pois ocorreu em um contexto religioso.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu que ocorreu uma violação do artigo 548 do Código Civil, segundo o qual “É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador”.  No entendimento do Tribunal, a fiel que antes era “possuidora de renda e bens, passou ao estado de desempregada, endividada e destituída da propriedade de bem imóvel”. A IURD contesta, afirmando que não se tratava de doação universal pois ela manteve seu imóvel, seu carro e parte da renda do trabalho.
Mesmo assim, o ministro Sidnei Benetti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão do (TJ-DF) que considerou que houve queda no padrão de vida da doadora. Não cabe mais recurso e a igreja terá de devolver a quantia.
No início do mês, houve um outro processo similar, onde um fiel alegava dano moral por ser “coagido” a doar. No entendimento do tribunal, quando uma pessoa se torna membro de uma instituição religiosa, automaticamente concorda com seus ensinamentos, por isso não pode alegar que sofreu “pressão psicológica indevida” por parte das lideranças religiosas.
Dois meses atrás, o advogado Ademar Volanski, que é evangélico, usou seu programa da web “Advogado ao Vivo”, para explicar que o fiel pode pedir reembolso de dízimos e ofertas na Justiça, desde que reúna provas de que doou para a igreja, e pode mover uma ação que anule essas doações. Com informações de Último Segundo.
Fonte:gospelprime

Calvinismo na Igreja Primitiva - As Doutrinas da Graça ensinadas pelos pais da Igreja

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Por C. Matthew McMahon - Tradução: Francisco Alison Silva Aquino


É importante notar que os pais da igreja primitiva tinham certas ideias que diferiam do contexto histórico da idade média, ou da reforma. Desta maneira, muitos dos termos e ideias que eles utilizavam “teologicamente falando” são abrigados diferentemente. Por exemplo, “regeneração” para os pais da igreja primitiva significava a “integridade da vida cristã”, ou o que nós poderíamos querer dizer como parte da santificação. Isso esclarece a enorme quantidade de passagens problemáticas que a maioria das pessoas não entenderia se elas os lessem, ou distorceriam para querer dizer algo mais. Em nossos dias, ou mesmo já na reforma, este termo “regeneração”, é usado mais especificamente em relação ao passo inicial da conversão que é operado pela mudança do coração pelo espírito de Deus sobre o pecador. Subsequentemente, muitos que se opõe contra o evangelho, vão aos pais da igreja simplesmente porque eles acreditam que a igreja primitiva não ensinava o que a reforma ensinou, ou que Westminster ensinou depois. Eles veem a teologia como progressiva. Isto é um erro. Cristo ensinou o mesmo evangelho que Agostinho, Gottschalk, Lutero, Calvino, os puritanos, ou a teologia de Princeton acreditavam—ou mesmo você. Cabe ao estudante organizar uma teologia histórica consistente baseada em uma representação delicada do contexto histórico para cada período da história da igreja.

Estas citações são simplesmente citações tiradas do contexto que ensina as doutrinas da graça. Isto não significa que são áreas incômodas da teologia de Tertuliano, ou difícil entender Agostinho. Isto significa que o estudante deve ser cuidadoso ao tomar os escritos deles como compêndios, não simplesmente textos de prova. Mas isto será de grande ajuda.

Depravação Total

Barnabé (70 D.C): “Aprenda: antes de nós crermos em Deus, a habitação do nosso coração era corrupta e débil.”

Inácio (110 D.C): “Aqueles que são carnais não podem fazer as coisas que são espirituais... nem podem os incrédulos fazer as coisas da fé.”

Justino, o Mártir (150 D.C): “Com a trapaça da serpente a humanidade cai em morte em Adão. Nós nascemos pecadores, nada de bom habita em nós... Pois nem pela natureza, nem pelo entendimento humano é possível para mim adquirir o conhecimento das coisas tão grandes e divinas, mas pela “energia” do espírito santo...Ele nos condenou da impossibilidade de nossa natureza obter vida...O livre-arbítrio nos destruiu; Nós que éramos livres nos tornamos escravos e por nossos pecados somos vendidos...sendo pressionados por nossos pecados, nós não podemos nos mover para Deus; nós somos como pássaros que tem asas, mas são incapazes de voar.”

Clemente de Alexandria (190 D.C): “A alma não pode subir nem voar, nem ser levantada sobre as coisas que estão nas alturas, sem a graça especial.”

Orígenes: “Nosso livre-arbítrio... ou natureza humana não é suficiente para buscar Deus de forma alguma.”

Eusébio (330 D.C): “A liberdade de nossa vontade em escolher as coisas que são boas está destruída.”

Agostinho (370 D.C): “Se, portanto, eles são escravos do pecado (2 Co 3.17), por que eles se gabam do livre-arbítrio? Oh, homem! Aprenda do preceito que você deve fazer; aprenda da correção, que é sua própria falha que você não tem poder...deixe o esforço humano, que pereceu por Adão, aqui ficar em silêncio, e deixe a graça de Deus reinar por Jesus Cristo...o que Deus promete, nós mesmos não fazemos através do livre arbítrio da natureza humana, mas ele mesmo pela graça dentro de nós...Os homens trabalham para encontrar em nossa própria vontade algo que é nosso mesmo e não de Deus; como eles podem encontrá-lo, eu não sei.”

Eleição Incondicional

Clemente de Roma (69 D.C): Portanto nos aproximemos dele em santidade da alma, erguendo mãos puras e imaculadas a ele, com amor em direção ao nosso gentil e compassivo pai porque Ele nos fez uma porção eleita para ele... Vendo então que nós somos a porção especial eleita de um Deus santo, façamos todas as coisas que dizem respeito à santidade... foi dado uma declaração das bem-aventuranças àqueles que tem sido eleitos por Deus através de Jesus Cristo, nosso Senhor, Jesus Cristo é a esperança do eleito...”

Barnabé (70 D.C): “Nós somos eleitos para esperança, enviados por Deus a fé, apontados para salvação.”

Inácio (110 D.C): “Aos predestinados antes de todos os tempos, isto é, antes da fundação do mundo, unidos e eleitos em uma paixão verdadeira, pela vontade eterna do pai.”

Justino, o Mártir (150 D.C): “Em todos esses discursos eu tenho trazido toda as minhas provas dos seus próprios escritos santos e proféticos, esperando que alguns de vocês possam ser encontrados dentre o numero de eleitos que através da graça que vem do Senhor, é deixado ou reservado para a salvação eterna.”

Irineu (198 D.C): “Deus tem completado o numero que ele antes determinou consigo, todos aqueles que estão escritos ou ordenados para a vida eterna... sendo predestinados na verdade de acordo com o amor do pai que nós pertenceríamos a ele para sempre.”

Clemente de Alexandria (190 D.C): “Pela fé os eleitos de Deus são salvos. A geração daqueles que buscam a Deus é a nação eleita, não um lugar [terreno], mas a congregação dos eleitos, que eu chamo igreja... se cada pessoa tivesse conhecido a verdade, todos eles teriam se movido para o caminho e não haveria eleição... vocês são aqueles escolhidos de entre os homens e aqueles que são predestinados de entre os homens, e em seu próprio tempo chamados, fiéis e eleitos, aqueles que antes da fundação do mundo são conhecidos intimamente por Deus pela fé; isto é, são apontados por ele à fé, amadureçam.”

Cipriano (250 D.C): “Esta é, portanto a predestinação que nós fielmente e humildemente pregamos.”

Ambrósio de Milão (380 D.C): “A predestinação da igreja de Deus tem sempre existido.”

Agostinho (380 D.C): “Aqui certamente, não há lugar para o vão argumento daqueles que defendem o pre-conhecimento de Deus contra a graça de Deus e consequentemente mantém que nós fomos eleitos antes da fundação do mundo porque Deus previu que nós seríamos bons, não que ele mesmo fizéssemos bons. Esta não é a linguagem dele quem disse: “Vós não escolhestes a mim, mas eu vos escolhi’” (João 15.16)

Expiação Limitada

Barnabé (70 D.C): “[Cristo falando] Eu assim oferecei meu corpo pelos pecados do novo povo.”

Justino, o Mártir (150 D.C): “Ele suportou os sofrimentos por aqueles homens de quem as almas são [na verdade] purificadas de toda iniquidade... como Jacó serviu Labão pelo gado que havia visto e de várias formas, assim Cristo serviu à cruz pelos homens de todo tipo, de muitas maneiras, adquirindo-os por seu sangue e o mistério da cruz.”

Irineu (180 D.C): “Ele veio para salvar todos, todos, eu digo, que através dele nascem de novo para Deus, bebês e pequeninos, e crianças, e jovens e velhos... Jesus é o Senhor daqueles que creem; mas não o Senhor daqueles que não acreditam. Portanto, Cristo é apresentado no evangelho exausto... prometendo dar sua vida em resgate de muitos.”

Tertuliano (200 D.C): “Cristo morreu pela salvação do seu povo... pela igreja.”

Cipriano (250 D.C): “Todas as ovelhas que Cristo adquiriu por seu sangue e sofrimentos são salvas... quem quer seja encontrado no sangue e com a marca de Cristo escapará... Ele redimiu os crentes com o preço do seu próprio sangue. Deixe-no temer morrer quem não é acreditado ter nenhuma parte na cruz e sofrimentos de Cristo.”

Lactâncio (320 D.C): “Ele estava para sofrer e ser morto pela salvação de muitas pessoas... quem sofreu a morte por nós, nos fez  herdeiros do reino eterno, tendo abdicado e deserdado o povo dos judeus... Ele tem estendido suas mãos em paixão e medido o mundo, que Ele podia ao mesmo tempo mostrar que um grande povo, colhidos de todas as línguas e tribos, deveriam vir abaixo de suas asas, e receber o maior e sublime sinal.”

Eusébio (330 D.C): “A que “nós” Ele se refere senão àqueles que creem nele? Para aqueles que não creem nele, Ele é o autor de seu fogo e inflamação. A causa da vinda de Cristo é a redenção daqueles que estavam para ser salvos por ele.”

Júlio (350 D.C): “O filho de Deus, pelo derramar de seu sangue, redimiu seus separados; eles são libertados pelo sangue de Cristo.”

Hilário (363 D.C): “Ele permanecerá à vista de Deus para sempre, tendo já tirado todos aqueles que Ele redimiu para serem reis do céu, e coerdeiros da eternidade, entregando a eles como o reino de Deus ao pai.”

Ambrósio (380 D.C): “Antes da fundação do mundo, era a vontade de Deus que Cristo deveria sofrer pela nossa salvação... Ele pode condenar a quem redimiu da morte, a quem ele ofereceu a si mesmo, cuja vida ele sabe que é a recompensa da sua própria morte?

Paciano (380 D.C): “Muito mais, Ele não permitirá que o que é redimido seja destruído, nem ele lançará fora aqueles a quem ele tem redimido com um alto preço.”

Epifânio (390 D.C): “Se vocês são redimidos... se, portanto vós sois comprados com sangue, não sois vós o numero daqueles que foram comprados com sangue, ó almas! porque negam o sangue, ele deu sua vida pelas suas próprias ovelhas.”

Jerônimo (390 D.C): “Cristo foi sacrificado pela salvação dos crentes... nem todos são redimidos, pois nem todos serão salvos, mas o remanescente... todos aqueles que são redimidos e libertos pelo seu sangue retornam a Sião, que tem preparado para ele mesmo por seu próprio sangue... Cristo veio redimir Sião com seu sangue... mas para que nós não devêssemos pensar que todos são Sião ou cada um é Sião é verdadeiramente redimido do Senhor, que são redimidos pelo sangue de Cristo formam a igreja... Ele não deu sua vida por cada homem, mas por muitos, isto é, por aqueles que creriam.”

Graça Irresistível

Barnabé (70 D.C): “Deus nos dá o arrependimento, apresentando a nós no templo incorruptível.”

Inácio (110 D.C): “Ore por eles, se eles podem se arrepender, o que é muito difícil; mas Jesus Cristo, nossa vida verdadeira, tem o poder disto.”

Justino, o Mártir (150 D.C): “Tendo algum tempo antes nos convencido da impossibilidade de nossa natureza obter vida, tem agora nos mostrado o salvador, que é capaz de salvá-los que do contrário era impossível serem salvos... o livre-arbítrio tem nos destruído; nós somos escravos do pecado.”

Irineu (180 D.C): “Não de nós mesmos, mas de Deus, é a bênção da nossa salvação... o homem que antes era cativo é tirado do poder da escravidão, de acordo com a misericórdia do Deus pai, e restaurando, dá salvação pela palavra; isto é, por Cristo, que muitos podem experimentalmente aprender que não por si mesmo, mas pelo dom de Deus, ele recebe imortalidade.”

Tertuliano (200 D.C): “Vocês acham, ó homens, que nós deveríamos já ter sido capazes de ter entendido essas coisas nas escrituras a menos que pela vontade dele que quer todas as coisas, tivéssemos recebido graça para entendê-las? Mas é claro que a fé não é dada a vocês por Deus pelo fato de vocês não a atribuírem a ele apenas.”

Cipriano (250 D.C): “Todo aquele que é grato é para ser atribuído não ao poder do homem, mas ao dom de Deus. É de Deus, eu digo tudo é de Deus o que nós podemos fazer. Sim, Não devemos nos gloriar em nada, desde que nada é nosso.”

Arnóbio (303 D.C): “Vocês colocam a salvação de suas almas em vocês mesmos, e confiam que vocês podem ser feitos deuses por seu próprio esforço interior, ainda que não é de nosso próprio poder alcançar as coisas de cima.”

Atanásio (350 D.C): “Crer não é nosso, ou em nosso poder, mas o espírito que está em nós, e habita em nós.”

Jerônimo (390 D.C): “Esta é a principal justiça do homem, acreditar que seja qual for o poder que ele pode ter, não é seu próprio, mas do Senhor quem o dá... vede quão grande é o auxílio de Deus, e quão frágil a condição do homem que nós não podemos por nenhum meio cumprir isso, que nós nos arrependemos a menos que o Senhor primeiro nos converta... quando Jesus diz “nenhum homem pode vir a mim”, ele quebra a liberdade orgulhosa do livre-arbítrio, pois o homem não pode desejar nada, e em vão ele se esforça...Onde está a ostentação do livre-arbítrio? Nós oramos em vão se é em nossa própria vontade. Por que os homens deveriam orar por aquilo que parte do Senhor que eles tem no poder do seu próprio livre-arbítrio?

Agostinho (370 D.C): “A fé ela mesma é para ser atribuída a Deus. A fé é um dom. Estes homens, porém, atribuem a fé ao livre-arbítrio, então a graça é rendida a fé não como um dom gratuito, mas como uma dívida... eles devem parar de dizer isso.”

A Perseverança dos Santos

Clemente de Roma (69 D.C): “É a vontade de Deus que todos a quem ele ama deveriam participar do arrependimento, e então não perecer com o incrédulo e impenitente. Ele estabeleceu isso por sua poderosa vontade. Mas se qualquer daqueles a quem Deus quer que participem da graça do arrependimento, deveriam depois perecer, onde está a sua soberana vontade? E como isto é resolvido e estabelecido por tal vontade dele?

Clemente de Alexandria (190 D.C): “A alma de um cristão nunca em qualquer tempo será separada de Deus... a fé, eu digo, é algo divino, que não pode ser despedaçada por qualquer amizade mundana, nem ser dissolvida por medo presente.”

Tertuliano (200 D.C): “Deus impediu que nós devêssemos crer que a alma de qualquer santo deveria ser retirada pelo demônio... pois o que é de Deus nunca é exterminado.”

Agostinho (370 D.C): “Destes crentes nenhum perece, porque eles foram todos eleitos. E eles foram eleitos porque eles foram chamados de acordo com o propósito, porém, não o seu próprio, mas de Deus... obediência então é um dom de Deus... isto, na verdade, nós não somos capazes de negar, que a perseverança no bem, progredindo até o fim, é também um grande dom de Deus.

OBS: Outros teólogos afirmavam essas doutrinas, como por exemplo:

Anselmo (1033): “Se você morreu em incredulidade, então Cristo não morreu por você.”

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Tradução: Francisco Alison Silva Aquino
Divulgação: Bereianos
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