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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

OS 10 PRINCIPAIS ERROS DE UMA PREGAÇÃO NEOPENTECOSTAL


Por Renato Vargens

Antes de qualquer coisa gostaria de afirmar que acredito que boa parte dos pastores neopentecostais  amam a Cristo e desejam de servi-lo com integridade, honestidade e compromisso. Entretanto, em virtude do desconhecimento das Escrituras, além é claro de não terem sido qualificados para a pregação, cometem erros que muitas das vezes contribui com a maculação da mensagem. Nessa perspectiva não são poucas as ocasiões em que os pregadores neopentecostais erram feio passando aos seus ouvintes percepções equivocadas das Escrituras Sagradas.

Isto posto, gostaria de elencar aquilo que considero os 10 principais erros de uma pregação neopentecostal:
  
1-) Alegorização das Escrituras

Uma das principais características do pregador neopentecostal é o uso de alegorias em seus sermões. É comum por exemplo observamos muitos dos pastores neopentecostais dizendo aquilo que as Escrituras não ensinam. Outro dia eu ouvi um "Apóstolo" ensinando que os Jebuseus, heteus e amorreus (Dt 7:01; 20:17; Js 3:10) simbolizam, o diabo, a carne e o mundo. Para o pregador em questão toda vez que a bíblia faz menção aos amorreus, (Marcos 2: 3-12) significa que Deus deseja a morte do "eu". Noutra ocasião soube de um pregador que ensinou que os amigos do paralítico curado por Jesus simbolizavam, amor, compaixão, misericórdia e companheirismo. 

Caro leitor,  por favor pare e pense: não é isso que a Bíblia ensina não é verdade? O pregador poderia até dizer que os amigos do paralítico agiram com amor, compaixão, misericórdia, companheirismo e muito mais. Todavia, afirmar que os quatro representavam isso é demais da conta, não é mesmo? Quanto aos amorreus é uma forçação de barra  descomunal. Dizer que estes simbolizavam a morte do "eu" é demonstrar nenhum conhecimento de hermenêutica e exegese.

Alegorizar as Escrituras é um método de interpretação muito perigoso. O reformador alemão Martinho Lutero foi um grande defensor do método literal, em contraposição ao método alegórico que predominou na idade média.  Lutero dizia:  "As escrituras devem ser mantidas em seu significado mais simples possível e entendidas em seu sentido gramatical e literal, a menos que o contexto claramente o impeça”. João Calvino como Lutero, também rejeitava a interpretação alegórica das Escrituras. O reformador francês ressaltava o método histórico e gramatical, a natureza cristológica, o ministério esclarecedor do Espírito Santo e o correto tratamento das tipologias no Antigo Testamento

2-) Ausência de uma hermenêutica Bíblica

Um dos maiores problemas dos pastores neopentecostais  é a falta do conhecimento das regras da Hermenêutica Bíblica para a pregação da Palavra. Em virtude disso  é extremamente comum ouvirmos absurdos, que, muitas vezes, acabam causando enormes contradições doutrinárias e até mesmo as famosas “heresias de púlpito”. 

A expressão Hermenêutica provém da palavra grega “hermeneutike” que, por sua vez, se deriva do verbo "hermeneuo", significando: a arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos. Segundo a história Platão, foi o primeiro a utilizar essa palavra. A hermenêutica forma parte da Teologia exegética, ou seja, a que trata especificamente da interpretação das Escrituras.
 

À luz desta afirmação gostaria de levá-lo a refletir comigo sobre os princípios hermenêuticos usados por Calvino: 

1º - Calvino Renunciou a alegorias  entendendo serem elas armas de deturpação do sentido das Escrituras. 

2º   Calvino costumava enfatizar o sentido literal do texto.

3º   Ele acreditava que o ministro deveria ser inteiramente dependente da operação do Espírito Santo para a correta interpretação da Bíblia.

4º   Ele valorizava o estudo das línguas originais para melhor compreensão do ensino sagrado.

5º   Ele cria numa tipologia equilibrada, evitando impor a textos vetero-testamentários simbolismos que eles não suportam.

6.   E por fim ele acreditava que a melhor forma de se interpretar a Bíblia é a própria Bíblia.

3-) Exagero nas expressões coloquiais e chavões eclesiásticos

Uma das práticas pentecostais mais comuns é uso de chavões. Confesso que ouvir alguns dos nossos pastores pregando é um verdadeiro desafio. Se não bastasse o constante atentado ao vernáculo, suas mensagens estão repletas de expressões e chavões. É comum em meio às pregações ouvirmos: “Este varão é canela de fogo. Aquela irmãzinha que caiu no rétété. Deus desenrolou o mistério pro vaso? Eita manto, né? Não dá mole não que o chicote queima irmão! Ah! graças a Deus que eu conquistei a minha rebeca! Sim, porque jovem solteiro é treva, irmão! Tá amarrado! A abençoada é uma jovem crente! Consegui fugir dessa Jezabel que era laço! Julgo desigual não vale! É benção. Misericórdia! Oh glória! Somos cabeça, não cauda. Determine a benção! Quando eu era do mundo... Queima! Geração apostólica. Amém ou não amém? E diga  para a pessoa que está ao seu lado. Repita comigo!

 Pois é, em pregações deste tipo se gasta muito mais tempo usando os jargões evangélicos do que se proclamando a Palavra de Deus. Na verdade, boa parte dos pastores demonstram ao longo da aplicação da mensagem um completo despreparo teológico, optando assim escancaradamente pelo uso invariável de chavões.

Isto posto, é impossível não nos lembrarmos de homens como o Dr. Martin Lloyd-Jones. Nos cultos que pregava, centenas de pessoas eram atraídas pela pregação expositiva da Palavra de Deus. O doutor, como era chamado, levava muitos meses, até mesmo anos, a expor um capítulo da Bíblia, versículo por versículo. Os seus sermões muitas vezes duravam entre cinquenta minutos e uma hora, atraindo muitos estudantes das universidades e escolas em Londres que encantados ficavam com a pregação do evangelho.

Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava dizer quanto a Palavra de Deus. “A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho” Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas, devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do povo de Deus.

4-) O uso e a miscigenação de textos bíblicos com textos bíblicos fora de contexto

Essa é uma prática muito comum entre os pregadores neopentecostais. Para fundamentar sua teologia os pastores em questão misturam textos variados usando-os fora de contexto para justificar seus ensinos equivocados. Nessa perspectiva por exemplo é comum o pregador neopentecostal ao ensinar sobre sobre um determinado assunto usar versos isolados das Escrituras, misturando-os segundo seu próprio entendimento, criando assim distorções doutrinárias das mais sérias. O interessante é que dificilmente você encontrará um pregador neopentecostal pregando as Escrituras de forma expositiva, até porque, se pregasse expositivamente ele não teria como sustentar seus ensinamentos.

5-) A forte ênfase na satisfação das necessidades humanas

Uma das principais da ênfase da pregação neopentecostal é a satisfação das necessidades humanas. O púlpito neopentecostal não fala do pecado, das consequências dele, da salvação pela graça mediante a fé em Cristo Jesus, bem como das doutrinas fundamentais a fé cristã. Antes pelo contrário, no púlpito neopentecostal não há espaço para as doutrinas da graça, mesmo porque o foco principal do pastor neopentecostal é satisfazer o cliente.  

Caro leitor, se fizermos uma análise dos cultos neopentecostais chegaremos a conclusão que boa parte do tempo da reunião é focado exclusivamente no homem e em suas necessidades. 
6-) Foco constante em autoajuda e no bem estar humano 

Os púlpitos neopentecostais  estão repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento a técnicas de autoajuda. Nessa perspectiva é comum encontrarmos nas homilias neopentecostais ênfases quase que exclusivas na satisfação humana, para tanto, tornou-se comum por parte dos pastores neopentecostais o uso de técnicas de psicologia e psicanálise em suas homilias. Pois é, a impressão que tenho é que alguns pregadores em nome da "satisfação humana" abdicaram da mensagem da Cruz tornando-se   mestres de autoajuda, afagadores do ego. 

7-) Ausência das principais doutrinas cristãs como salvação pela graça, perdão de pecados e vida eterna

O pregador neopentecostal não prega sobre as principais doutrinas do Cristianismo. No púlpito neopentecostal não encontramos qualquer tipo de menção a doutrinas como Salvação pela graça, Imputação de pecados, volta de Cristo, destino eterno dos homens, juízo final e muito mais.

8-) Foco em riquezas e prosperidade
 

O pregador neopentecostal não tem outro tipo de pregação a não ser aquela que foque em  prosperidade, riqueza material e sucesso. No púlpito neopentecostal tudo está relacionado ao aqui e agora, e  o foco da mensagem é a satisfação humana. Para o pregador neopentecostal o que mais importa é a bênção de Deus sobre todos aqueles que invocarem poderoso nome do Senhor.

9-) Ausência do Evangelho

No púlpito neopentecostal prega-se tudo menos o evangelho. Nessa perspectiva dificilmente encontramos o pregador pregando sobre pecado, arrependimento, fé e necessidade de salvação. A mensagem do Evangelho para o pregador neopentecostal relaciona-se diretamente as bênçãos de Deus e nunca a necessidade de arrepender-se de salvação e vida eterna. 

10-) A super valorização do poder do diabo

Alguns pregadores neopentecostais enxergam o diabo em tudo. Os pastores em questão construíram em suas mentes a ideia de que a vida é um grande conflito entre forças opostas. 

O Movimento neopentecostal tem contribuído efetivamente com a propagação deste conceito, concedendo a Deus e o diabo; pesos idênticos. Para estes, a vida é uma grande trincheira, onde satanás e o nosso Deus lutam de igual para igual pelas almas da humanidade. Esta afirmação aproxima-se em muito da antiga heresia conhecida como maniqueísmo que ensinava que o universo é dominado por dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, o Diabo ou o mal absoluto. Infelizmente por considerar o bem e mal, como forças idênticas em peso e poder, os pregadores desta doutrina rejeitam a soberania de Deus sobre o inimigo de nossas almas.

Caro leitor, as Escrituras Sagradas em momento algum nos mostram um mundo dualista onde bem e mal protagonizam batalhas pirotécnicas cujo final é imprevisível. Antes pelo contrário, ainda que a Bíblia nos mostre as ações ardilosas de nosso inimigo, os quais não devem ser desprezadas, ela jamais trata do diabo como alguém que tem poder para se opor a vontade soberana de Deus.

Por favor, pare, pense e responda: Quem está regendo os acontecimentos na terra, Deus ou o diabo? Quem reina majestosamente no céu, Deus ou o diabo? Quem a Bíblia diz que estabelece e destitui reis, conforme a sua soberana vontade?

Ora, a visão de Deus reinando de seu trono é repetida nas Escrituras inúmeras vezes (I Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2). Na verdade, os muitos textos bíblicos possuem a função de nos lembrar em termos explícitos, que o SENHOR reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos. O senhorio de Deus é total e nem mesmo o diabo pode deter seu propósito ou frustrar os seus planos.

Os neomaniqueistas sem que percebam rejeitam o governo de Deus na história, fundamentando sua fé em achismos e impressões absolutamente antagônicas ao ensino bíblico. Nas doutrinas neomaniqueistas, Caim virou Vampiro, portais dimensionais se abriram, trazendo a tona lobisomens, dentre outras lendas e superstições absurdas. Além disso, batalhas hercúleas são travadas a cada dia no mundo espiritual por Deus e o diabo, demonstrando assim o “quão forte e poderoso é o inimigo de nossas almas”.

Caro leitor, Jesus Cristo é o libertador e rei triunfante, é o autor e consumador de nossa fé, o Senhor da gloria. Sobre ele satanás não teve controle, nem tampouco poder. Através da morte na cruz , Cristo quebrou as forças opressoras do diabo, transportando-nos graciosamente para o Reino de Deus Pai. A guerra já foi vencida! Louvado seja o seu santo nome por isso! Satanás não tem poder sobre os eleitos de Deus! Somos de Cristo, e com Cristo viveremos por toda eternidade!

Fonte:Blog Renato Vargens 

domingo, 13 de outubro de 2013

“Não ore para que a perseguição, no Quirguistão, pare”

Foram exatamente essas as palavras que a equipe da Portas Abertas Brasil ouviu na manhã dessa sexta-feira (11). Quem as proferiu foi um pastor quirguiz. Entre outros detalhes, ele contou que há lugares onde se um cristão morrer, é proibido enterrá-lo nos cemitérios locais, unicamente por conta de sua fé em Jesus
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“Eu não imagino cristãos sem perseguição, porque sem isso, não seremos fortes. Foi Jesus quem disse que, por causa do nome dele, iriam nos perseguir, odiar e até nos matar. Não podemos mudar isso. [Pelo contrário], somos felizes de ter isso em nossa vida. Queremos apenas ter força para evangelizar e receber as pessoas [que necessitam de apoio]”, afirmou o pastor.

Segundo ele, os primeiros cristãos quirguizes do país foram agredidos e torturados. “Este ano, um ministro quirguiz falou abertamente que o cristianismo era um ataque do ocidente que deveria ser parado e instou a população a lutar contra os cristãos”. Além disso, o pastor revelou que, na escola, as crianças cristãs são separadas das demais “como se fossem doentes”. “Orem por nós, pelo povo quirguiz e pelos cristãos, a fim de que manifestem amor e perdão aos perseguidores”, solicitou.

No Quirguistão, 49º país mais opressor aos cristãos, embora a Constituição do país garanta liberdade religiosa aos cidadãos, há cada vez mais restrições ao direito de se reunir e se expressar. O governo não apoia oficialmente nenhuma religião. No entanto, de acordo com um decreto de maio de 2006, o islamismo e a Igreja Ortodoxa Russa foram reconhecidos como “grupos religiosos tradicionais”.

Nesse mês de outubro, o mesmo pastor estará visitando igrejas brasileiras.Confira a agenda de visitas e não perca esta oportunidade de conhecê-lo e ouvir o
seu testemunho!
FontePortas Abertas Brasil

Publicações da namorada em rede social inspiram jovem cristão a noivar e realizar casamento no mesmo dia

Publicações da namorada em rede social inspiram jovem cristão a noivar e realizar casamento no mesmo dia

Um jovem cristão norte americano chamado Ryan Leak decidiu tornar o sonho de sua namorada, Amanda Roman, em realidade depois de descobrir que ela havia comentado a uma pessoa próxima que acharia interessante a ideia de noivar e casar no mesmo dia. Para isso o jovem, de 27 anos, decidiu utilizar a plataforma Pinterest para criar o casamento dos sonhos de Amanda.
Ryan Leak conta que achou várias dicas de casamento salvas em posts no perfil do Pinterest da namorada, e que não pensou duas vezes ao decidiu colocar todos os planos dela em prática.
Para isso, segundo o The Christian Post, Ryan, que é morador do Texas, planejou o casamento para Miami, e criou o pretexto de ajudar um amigo em uma suposta mudança, para que ele e Amanda pudessem viajar juntos. Porém, ela acabou descobrindo os planos do namorado ao ouvir uma conversa dele com funcionários do hotel, mas manteve o entusiasmo e, surpresa com a ideia, deu sequência aos planos de Ryan.
- O dia foi bem melhor do que eu queria de ter planejado. Na realidade, eu nunca pensei que seria capaz de retirar algumas ideias do que salvei no Pinterest, mas Ryan gosta de assumir riscos e ele não se contentou com uma versão diluída do meu ‘casamento dos sonhos’, se entusiasmou e fez tudo – afirmou Amanda.
Cristão devoto, Ryan Leak publicou um vídeo no YouTube, onde fala de seu relacionamento com Amanda e de como a fé é uma das coisas que une o casal.
- Sabemos por que damos certo juntos, e não é porque partilhamos os mesmos valores morais, não é porque estamos apenas atraídos um pelo outro e nos divertimos em datas e desfrutamos da companhia um do outro – afirma Ryan, que completa seu testemunho afirmando que a presença de Cristo em suas vidas é o que motiva o compromisso de lealdade do casal e que os permitiu se unir em aliança.
-”Mas o que realmente nos fez dar certo, o que nos faz seguir é Jesus Cristo. Não há nenhuma dúvida sobre isso, quando quer que refletimos sobre nossa rotina, ou quando pensamos em um casamento – finalizou.
Por Dan Martins
Fonte:Gospel+

sábado, 12 de outubro de 2013

Ezequiel 27 e a economia de livre mercado

 

Dentre todos os textos bíblicos, o capítulo 27 de Ezequiel talvez seja o que melhor exemplifique o funcionamento básico da economia de livre mercado e a benção que ela é (ao contrário do intervencionismo estatal). Apesar de o texto sagrado não ser prescritivo, mas descritivo, há ensinamentos valiosos a serem colhidos. E o que temos ali? Temos uma grande potência, que é Tiro, uma cidade "que habita nas entradas do mar, e negocia com os povos em muitas ilhas" (v. 3) e cuja força estava produção de mercadorias de muito valor para a época [1], as quais certamente eram objeto de cobiça entre as nações. "Quando as tuas mercadorias saiam pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão das tuas riquezas e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra", diz o verso 33. Temos também os seus diversos parceiros comerciais, os quais contribuíram para que aquela distinta cidade gozasse de todo aquele glamour. "No coração dos mares estão os teus termos; os que te edificaram aperfeiçoaram a tua formosura", diz o verso 4. De acordo com o profeta Isaías, Tiro tinha os "negociantes mais nobres da terra" (Is 23.8).
Não fosse as outras nações, porém, Tiro não teria sido lá grande coisa: seus navios não teriam os bancos feitos de marfim engastado e nem a vela feita de linho fino bordado (v. 6 e 7); não teria também os aromas finos (v. 22) e os tapetes coloridos (v. 23), pois tudo isso era importado (inclusive os homens que compunham o seu exército - v. 10). Tivesse, por exemplo, declarado guerra às outras nações, ela nunca poderia ter sido o que o texto diz que ela era. Ora, se o país X é farto em A mas escasso em B, e o país Y é farto em B mas escasso em A, nada mais sensato do que eles se ajudarem caso queriam sobreviver. O livre mercado, pois, é um dos meios que Deus instituiu para que os homens mantivessem o mínimo de comunhão entre entre si, cada um reconhecendo que precisa do outro, evitando, com isso, guerras e outras calamidades. Se as obras da Providência são a "mui santa, sábia e poderosa maneira [de Deus] preservar e governar todas as suas criaturas e todas as suas ações, para a sua própria glória", conforme nos ensina o Catecismo Maior de Westminster (Q 18), então podemos seguramente incluir a economia de livre mercado como sendo parte dessas obras [2].
Logo, é evidente que a Escritura não condena uma pessoa somente porque ela tem habilidades para a atividade comercial e prospera na vida por isso. Pelo contrário. Ainda em Ezequiel, no capítulo 28, versos 3 a 5, o rei de Tiro é até elogiado por sua destreza:
Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum que se possa esconder de ti. Pela tua sabedoria e pelo teu entendimento alcançaste para ti riquezas, e adquiriste ouro e prata nos teus tesouros. Pela extensão da tua sabedoria no teu comércio aumentaste as tuas riquezas.
A despeito de tudo isso, a queda de Tiro não tardaria (Ez 27.1-2; 27-36). Mas ela não se deu por conta da sabedoria do seu rei aplicada às relações comerciais, mas pela sua falta de temor ao Senhor, que é onde a verdadeira sabedoria começa (cf. Pv 9.10). O rei de Tiro estava usurpando a glória de Deus. "Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares”, dizia ele (Ez 28.3). Então Deus sentencia: "Acaso dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? Mas tu és homem, e não Deus, na mão do que te traspassa. Da morte dos incircuncisos morrerás, por mão de estrangeiros, porque eu o falei, diz o Senhor Deus" (Ez 28.9-10). E por quê? Isaías explica: "O Senhor dos Exércitos formou este desígnio [sobre Tiro] para denegrir a soberba de toda a glória, e envilecer os mais nobres da terra" (Is 23.9). Seja ela moral, espiritual ou mesmo financeira, "a soberbaprecede a ruínae a altivez do espírito precede a queda", como já alertava Salomão (Pv 16.18)É preciso saber lidar com as bênçãos de Deus, senão elas se nos tornam em maldição - não pelo seu valor intrínseco, mas por nossa própria incompetência em administrá-las.
Usufrua do livre mercado - é benção. Clame menos por intervenção do Estado - ele não foi constituído para tal. Não faça do livre mercado (nem da prosperidade que ele proporciona) o seu deus. Não faça do Estado o seu deus.
_______________________

[1] Segundo consta no Wikipédia, "a cidade de Tiro foi particularmente conhecida pela produção de um tipo de tinta púrpura bastante raro. Esta cor era reservada, em muitas culturas dos tempos antigos, para a realeza ou nobreza".
[2] É bem verdade que a economia de livre mercado seja incapaz de por si só erradicar toda a pobreza do mundo, mas pelo menos ela não vive prometendo isso, como o fazem os comunistas e as esquerdas de modo geral. A propósito, a única "igualdade" que o comunismo distribuiu (e continua distribuindo) pelo mundo foi a miséria, o que é fato para além de toda contestação.

Fonte:Optica Reformada

Cursos superiores podem ser ‘desperdício’ no Brasil? Opine


Diploma dá a jovens acesso a empregos que pagam melhor, mas qualidade dos cursos é duvidosa
Diploma dá a jovens acesso a empregos que pagam melhor, mas qualidade dos cursos é duvidosa
Embora tenham proliferado no Brasil nos últimos anos, muitos cursos superiores acabam não formando profissionais de qualidade, por isso, podem até acabar sendo um desperdício para a sociedade, de acordo com um especialista ouvido pela BBC Brasil.
Para Tristan MacCowen, professor de Educação e Desenvolvimento da Universidade de Londres, que há pelo menos uma década estuda a evolução do sistema educacional brasileiro, alguns desses cursos “não aumentam a capacidade de inovação da economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a perpetuar uma situação de desigualdade, já que continua a ser vedado à população de baixa renda o acesso a cursos de maior prestígio e qualidade”.
Aos poucos, segundo o especialista, estaria sendo consolidado no sistema de ensino superior brasileiro uma espécie de sistema “dual”, no qual os cursos e universidades mais disputados – públicos e privados – continuariam a receber principalmente estudantes da elite, enquanto boa parte da população de baixa renda acabaria em faculdades de segunda classe, “nas quais a experiência de aprendizagem seria bem diferente”.
Imagem: Divulgação“Em muitas das instituições de ensino superior acessíveis a essas classes não há estímulos para que os estudantes busquem conhecimento fora das salas de aula, nem oportunidades de pesquisa ou chances para eles expandirem sua experiência universitária”, diz o especialista. ”Muitos acabam sendo mais uma extensão do ensino básico e fundamental do que uma faculdade ou universidade propriamente ditas”.
Segundo a última pesquisa do Instituto Paulo Montenegro (IPM), vinculado ao Ibope, divulgada no ano passado, quatro em cada dez estudantes do ensino superior no Brasil não são “plenamente alfabetizados” – ou seja, não conseguem interpretar um texto, gráficos ou tabelas, nem fazer contas matemáticas um pouco mais complexas – por exemplo, envolvendo porcentagens.
“O problema é que o domínio da linguagem e da matemática são ferramentas básicas para que se possa avançar na aprendizagem de conteúdos mais complexos”, diz Ana Lúcia Lima, diretora do Instituto.
ProUNI
Segundo especialistas, a expansão da educação superior no Brasil na última década foi o resultado de dois processos combinados.
De um lado, em um cenário de maior crescimento e menor desemprego, muitos jovens da classe C se sentiram estimulados a estudar mais que seus pais para ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho e perspectivas de rendimento. Também aumentou a quantidade de famílias com recursos para investir em educação – o que ampliou a demanda por cursos e serviços nessa área.
Simultaneamente, foram adotadas uma série de políticas públicas para garantir que tal demanda fosse atendida.
Desde 2007, o Governo Federal procurou ampliar a oferta de vagas na rede pública via Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e universidades federais começaram a adotar sistemas de cotas raciais ou para alunos de escolas públicas.
Para as instituições privadas, o maior estímulo foi o Programa Universidade para Todos (ProUNI), que tem financiado, com bolsas parciais ou integrais, milhares de estudantes de baixa renda em cursos superiores por todo o país.
Com tais impulsos, o ensino superior privado tornou-se um dos segmentos mais promissores da economia brasileira. Em 2012, empresas do setor estiveram entre as que mais se valorizaram na Bovespa e não demorou muito para que se estabelecesse uma dinâmica de formação de megagrupos para atender o filão.
Por todo o país, novas faculdades têm recebido jovens que recebem bolsa do governo ou trabalham de dia para pagar os cursos que frequentam à noite.
“Temos pela frente um grande desafio para expandir a qualidade desses cursos e da formação básica dos estudantes que chegam a suas salas de aula”, diz Lima. “Isso é essencial para evitar que a escolaridade dos brasileiros avance apenas no papel”.
Qual é a sua opinião sobre o assunto? Deixe o seu comentário no Agreste Presbiteriano.
Fonte: BBC Brasil
Via Verdade Gospel

CULTO 129 ANOS DO TRABALHO FEMININO DA IPB

129 Anos



O Culto de Gratidão promovido pela CNSAFs será dia 9 de novembro, às 15 h,  na IP Betânia 

em Niterói


Av. Rui Barbosa, 679 – Niterói – RJ


TRABALHO FEMININO da IP do Brasil

BREVE  HISTÓRICO DO TRABALHO FEMININO
A IP chegou ao Brasil em 1859 com o jovem missionário americano Ashbel Green Simonton e, desde então, encontramos pequenos grupos de mulheres presbiterianas, surgindo cá e lá, para auxiliar no trabalho de cada congregação que ia sendo implantada. A Igreja crescia e se organizava. Ao mesmo tempo, também o trabalho feminino crescia e não demorou muito a organização em Sociedades Femininas, assim denominadas, ou funcionando sob outro título, mas sempre com o desejo de auxiliar cada igreja, cada congregação, consciente de seu papel como parte do Corpo de Cristo.

1ª SAF – A primeira Sociedade Feminina da qual se tem notícia e documentos comprobatórios é a do Recife, PE, criada em 11 de novembro de 1884, com o nome de “Associação Evangélica de Senhoras”, e tendo por finalidade realizar estudos bíblicos e arrecadar fundos para auxiliar os necessitados e a Igreja. Sua primeira  Presidente foi a Sra Carolina Smith.
 2ª SAF – Surgiu logo a seguir, em Rio Claro, SP, no dia 08 de janeiro de 1885, que primeiramente chamou-se Sociedade Boa Esperança, sendo presidida pela senhora Eulália Dagama, esposa do Rev. João Fernandes da Gama. Em1908, a sociedade passa a chamar-se Sociedade Auxiliadora de Senhoras Eulália Dagama.
Muitas outras foram se organizando; não havia, porém, contato entre elas. As atividades dependiam somente do espírito de iniciativa das senhoras locais.
Criação de Departamentos (grupos em que se divide a SAF)
Em 1920, a  SAF da IP de Lavras, Sul de Minas, implantou este tipo de atividade. Os departamentos criados foram em número de quatro. Receberam os nomes: Presbitério, Sínodo, Assembléia e Missões. Esses títulos funcionavam em rodízio anual, com o objetivo de instruir todas as senhoras quanto à existência, organização e função de cada trabalho representado pelo respectivo título.
1ª Federação (congregando as SAFs de um Presbitério)
Genoveva Marchant, missionária americana no Brasil por cerca de 50 anos e pedagoga, trabalhou na educação e difusão do evangelho em nosso país. Reconhecendo a necessidade de uma organização mais eficiente, por sua iniciativa formou-se a primeira Federação de Sociedades Auxiliadoras de Senhoras, a do Presbitério Sul de Minas, em maio de 1921, no templo da IP de Lavras. Esta 1ª Federação era composta de 12 SAFs.
2ª Federação
A próxima Federação a surgir foi a do Presbitério de Pernambuco, em 1924.
3ª Federação
Em 1925, em Alagoas, organizava-se a Federação do Presbitério Sul de Pernambuco-Alagoas, desdobramento da existente no Presbitério de Pernambuco. Sua 1ª Presidente foi Cecília Rodrigues Siqueira.
Primeiros passos para a expansão a nível nacional
1926 – Neste ano, uma comissão de 100 mulheres compareceu à Assembléia Geral (como era chamado, na época, o Supremo Concílio) reunida em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, para pedir a criação de Federações em todos os Presbitérios.  Isto somente vai acontecer de fato em 1928, ocasião em que D. Amélia Kerr Nogueira pronunciou convincente discurso perante a Assembléia, então reunida em Campinas, SP.
 Criação dos Círculos Conferenciais e comemoração do Dia Mundial de Oração Em 1926, a Federação Sul de Minas introduziu estas duas novidades no trabalho feminino; ambas deram tão bons resultados que continuam até hoje, mas tendo sido alterados seus nomes para “Círculos”  e  “Dia de Oração das SAFs do Brasil” (acontece, anualmente, na 1ª sexta-feira do mês de março).
1º Secretário Executivo
Em 1928 – Rev Jorge Goulart, nomeado na reunião da Assembléia Geral da Igreja, realizada em Campinas, SP
 4ª Federação
Em 1929   foi criada a Federação de SAFs do Presbitério de Minas
5ª Federação
Em 1929 – Federação de SAFs do Presbitério Oeste de São Paulo
6ª Federação
Em 1930 – Federação de SAFs do Presbitério Leste de Minas, exercendo a 1ª presidência Dª Cecília Rodrigues Siqueira, que trouxe consigo a experiência do trabalho realizado em Pernambuco.
E outras Federações foram sendo organizadas por todo o país, unindo as SAFs em cada Presbitério.
2ª Secretária Executiva do Trabalho Feminino
1932/ 1936 – Em 1932, por sugestão do próprio Rev. João Goulart, Dª. Genoveva Marchant foi eleita Secretária Executiva do Trabalho Feminino, trabalhando mais intensamente e, junto com uma comissão, preparou o Manual do Trabalho das Sociedades Auxiliadoras Femininas, editado em 1937, tendo também feito o levantamento histórico que integrou aquele manual.
*”Em 1936, na Assembléia geral da Igreja, realizada em Caxambu MG, o nome Secretária Executiva foi alterado para Secretaria Geral do Trabalho Feminino”.
1ª  Secretária Geral
1936 / 1938 –  Blanche Eunice Gomes Lício
Eleita na Assembléia Geral reunida em Caxambu, MG
 Manual do Trabalho Feminino
O Primeiro Manual começou a ser preparado em 1935 pela Comissão Permanente, mas só foi publicado pela Casa Editora Presbiteriana em 1937. Em todo o Brasil, o trabalho feminino foi uniformizado.  Hoje é adotado o Manual Unificado das Sociedades Internas, que dá esta unidade de funcionamento a todas as sociedades internas da IPB. 
2ª Secretária Geral
1938 / 1954 – Cecília Rodrigues Siqueira, que substituiu Dª Blanche e permaneceu no cargo por 15 anos. Na sua gestão foram organizadas as Confederações Sinodais.
 1º Congresso Nacional de SAFs
1941 – Ano da realização do 1º Congresso Nacional das Mulheres Presbiterianas, na IP do Riachuelo, cidade do Rio de Janeiro. Neste 1º Congresso foi solicitado que fosse mudado o nome das organizações locais de “Sociedade de Senhoras” para “Sociedade Auxiliadora Feminina”, a fim de incentivar o ingresso de moças, que com sua juventude e dinamismo  muito contribuíram para o crescimento do trabalho. Foi também aprovada a resolução de adotar como Dia da Mulher Presbiteriana o segundo domingo de fevereiro, em homenagem  ao aniversário natalício de D. Cecília Siqueira. 
Organização das Confederações Sinodais (congregando as Federações dos Presbitérios nos limites de um Sínodo)
Segundo o Rev. Júlio de Andrade Ferreira, em seu livro “A História da IP  do Brasil”, o ano de 1945 foi o ano da organização das primeiras Confederações Sinodais. A pioneira surgiu em Recife, a 21 de janeiro, no Sínodo Setentrional (abrangendo, na época, a região nordeste e a região norte); e, logo depois, no mesmo ano, nasceu a do Sínodo Minas Espírito Santo, a 23 de junho, em Governador Valadares.
Com o passar dos anos, em todos os Sínodos, as Confederações Sinodais foram sendo organizadas.
2º Congresso Nacional
De 14 a 18/02/1954 – no Colégio Bennet, no Rio de Janeiro quando Dª Nady Werner (Maria Auxiliadora Bittencourt Werner) assumiu Secretária Geral, sucedendo Dª Cecília Siqueira. Fundou o órgão oficial do Trabalho Feminino – a SAF em Revista, que começou em março de 1955 como um Boletim Informativo da Secretaria-Geral, uma única folha com notícias, estudos bíblicos e orientações. O segundo número saiu em junho e em 11 de outubro, no seu aniversário, tendo Dª Nady oferecido o terceiro número, agora já sob a forma de revista, tudo feito com recursos próprios.
3ª Secretária Geral
1954 / 1962 – Nady Werner
Realizações neste período: o fortalecimento das organizações existentes; a criação dos primeiros Cursos de Treinamento; o nascimento da SAF em REVISTA (1955), que, até hoje, é a publicação oficial do Trabalho Feminino/ IPB. 
3º Congresso Nacional
1958 – realizado no Colégio 2 de Julho, em Salvador, BA. Durante o Congresso chega a notícia de que o Supremo Concílio votou pela organização da Confederação  Nacional do Trabalho Feminino com a presença de representantes e 35 Federações e 6 Confederações Sinodais. É eleita a Dª Blanche Lício como primeira Presidente Nacional.  Realizações: mudança do Lema “Amar e Servir” (1º lema da SAF) para “Sê Tu uma Bênção” (que permanece até hoje). São nomeadas as primeiras Diretoras ou Assessoras (depois chamadas de Secretárias de Atividades).
1ª Diretoria da Confederação Nacional (eleita neste 3º Congresso Nacional)
1958 / 1962
Presidente: Blanche Gomes Lício
Vice Presidente: Acidália Gripp
Secretária: Ana Monteiro
Tesoureira: Eurídice Lima

No Egito, extremistas muçulmanos matam cristão e arrastam corpo pelas ruas para aterrorizar outros fiéis

No Egito, extremistas muçulmanos matam cristão e arrastam corpo pelas ruas para aterrorizar outros fiéis

A intolerância e extremismo de radicais islâmicos contra cristãos continuam movimentando a já turbulenta sociedade egípcia.
Um ataque contra fiéis coptas na cidade de Dalga, província de Minya, resultou na morte de um cristão, que havia sido sequestrado dias antes.
De acordo com informações do Barnabas Fund, um ministério missionário, após o enterro do cristão, os radicais da Irmandade Muçulmana, exumaram o cadáver e o arrastaram pelas ruas da cidade como forma de aterrorizar os demais cristãos.
A imprensa mundial tem noticiado que um pequeno êxodo de cristãos tem acontecido na região de Dalga. Mais de 20 mil já abandonaram casas e empregos, depois que as igrejas, empresas e até mesmo residências se tornaram alvo dos muçulmanos.
A revolta popular no Egito vem se arrastando desde a deposição do primeiro presidente eleito do país, Mohammed Morsi, que se posiciona politicamente a favor da maioria muçulmana.
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

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