quinta-feira, 6 de junho de 2013

Vídeos, fotos, shows, e protestos de ativistas gays: Confira tudo que aconteceu na Manifestação Pacífica realizada por Silas Malafaia em Brasília

Vídeos, fotos, shows, e protestos de ativistas gays: Confira tudo que aconteceu na Manifestação Pacífica realizada por Silas Malafaia em Brasília

Anunciada por seu idealizador, o pastor Silas Malafaia, como a maior manifestação desde as Diretas Já, a “Manifestação pela liberdade de expressão, liberdade religiosa e família tradicional” reuniu milhares de evangélicos na tarde dessa quarta feira (05) em frente ao Congresso Nacional, em Brasília.
O evento contou com a participação de 40 mil manifestantes, de acordo com o comando da Polícia Militar (70 mil, segundo os organizadores), que tinham como objetivo protestar contra a descriminalização do aborto e o casamento gay e pedir liberdade de expressão religiosa.
Um palco montado em frente ao Congresso Nacional reuniu líderes evangélicos, políticos de vários partidos, dentre eles dezenas de parlamentares ligados à bancada evangélica se revezaram para discursar, e também artistas gospel, que fizeram diversos shows que entreteram os milhares de presentes.
Entre as lideranças evangélicas que apoiaram o evento, se destacam R.R. Soares, Márcio Valadão, Edir Macedo, Ronson Rodovalho, Luciano Subirá, José Wellington, Rina, e Valdemiro Santiago. Lideranças católicas como o cardeal Dom Odílio Scherer, considerado um dos principais arcebispos do Brasil, também apoiaram a manifestação.
A maioria dos discursos do evento foi entorno da polêmica sobre o casamento entre casais homoafetivos e os esforços de parlamentares ligados a movimentos sociais de tentar criminalizar a homofobia.
- A sociedade é livre para criticar evangélico, criticar católico, criticar deputado. Agora, se criticar a prática homossexual é homofobia. – declarou o pastor Malafaia, ressaltando que, na opinião dele, “não existe delito de opinião”, segundo o G1.
- Não existe opinião homofóbica. Existe homofobia. A sociedade é livre para criticar evangélico, criticar católico, criticar deputado. Agora, se criticar a prática homossexual é homofobia. Vai ver se eu estou na esquina – completou o pastor, que durante seu discurso chegou a afirma que o “ativismo gay” é “lixo moral”.
- Eles nos chamam de fundamentalistas. Fundamentalistas porque defendemos a família, defendemos valores morais, somos contra as drogas. Sabe o que eles são? Os fundamentalistas do lixo moral! Escreve aí que o pastor Silas Malafaia chamou o ativismo gay de fundamentalismo do lixo moral – declarou Malafaia.
Presente no evento, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), afirmou que os críticos do casamento homossexual não lutam contra os gays, e sim “a favor da família”.
- [O evento] é uma resposta aos governantes e a todas as pessoas que chamam de progresso aquilo que não é, que é retrocesso. A família é a base de toda a sociedade. A minha permanência na Comissão de Direitos Humanos é a favor da família. Eu mostrei isso sem xingamento, sem briga, sem nada – afirmou o parlamentar.
Silas Malafaia criticou ainda a tentativa de alguns parlamentares de regulamentar a atividade da imprensa, ato considerado pelo religioso como um atentado à liberdade de expressão. Segundo ele, para calar manifestações como a dele os políticos teriam que “rasgar a Constituição do Brasil”.
- Esses esquerdopatas querem controlar a imprensa. Estão pensando que somos uma Bolívia, uma Venezuela. Aqui não! Aqui é imprensa livre. Os esquerdopatas querem um novo marco regulatório para controlar a imprensa, o Estado e a sociedade. Querem colocar a mão na gente, querem colocar a mão em nós. E ninguém vai nos calar. Para calar a nossa voz, vai ter que rasgar a Constituição do Brasil.
Além dos presentes no local, o evento contou também com apoiadores através das redes sociais. No Twitter, várias pessoas usaram a hashtag #ManifestaçãoPacíficaEmBrasília, para publicar suas impressões sobre o evento.
- #manifestacaopacificaembrasilia eu apoio e oro por uma Igreja diferenciada e reconhecida por seus atos de amor – postou Helena Tannure.
- Que todo joelho se dobre ao poder de Deus sobre esta nação. #ManifestaçãoPacíficaEmBrasília – escreveu a psicóloga cristã Marisa Lobo. Pastores como Luciano Subirá e Antônio Cirilo também postaram a hashtag do evento em seus perfis na rede social, segundo o The Christian Post.
O evento organizado pelas lideranças evangélicas foi marcado também por manifestações contrárias, principalmente de ativistas ligados ao movimento LGBT. Durante a manifestação, um grupo carregando bandeiras do movimento gay gritou palavras de ordem a favor da união homoafetiva e do aborto.
Outro detalhe que marcou o evento foi a presença de ativistas do partido de Marina Silva, Rede Sustentabilidade, que aproveitaram a multidão reunida para coletar assinaturas de apoiadores.

Veja vídeos e fotos do evento:

Silas Malafaia discursando:
André Valadão canta “Milagres”
Thalles Roberto canta “Deus da Minha Vida”
Aline Barros canta “Apaixonado”
Aline Barros canta “Ressuscita-me”
Fotos:
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Ativistas do movimento gay marcam presença no evento
Ativistas do movimento gay marcam presença no evento
Por Dan Martins
Fonte:Gospel+

Ouvindo a Palavra de Deus na Igreja

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Por Jonathan Leeman


Se a vida espiritual vem através da Palavra de Deus (Isaías 55:10–11; Romanos 10:17; Tiago 1:21; 1 Pedro 1:23), por que não deixar a igreja para lá, com todos os seus aborrecimentos e apenas dedicar-se ao estudo da Bíblia? Pense no tempo que você pouparia, sem mencionar os problemas relacionais.

Ou, melhor, por que não baixar os podcasts dos três melhores pregadores a cada semana e ouvi-los? As chances são de eles serem melhores pregadores do que o velho pastor João da igreja do fim da rua. Posso ouvir um "amém"?

Suspeito que muitos cristãos devem ter uma vaga ideia de que há algo errado nesse conselho. Mas o fato de que esperamos tão pouco de nossos pregadores em termos de exposição bíblica, o fato de que poucos preciosos segundos são dedicados à verdadeira leitura bíblica em nossas reuniões semanais, o fato de que mal pensamos em não ficar acordados nas noites de sábado para não adormecermos no meio do sermão de domingo, sugerem que nós não compreendemos realmente o vínculo estreito que há entre ouvir a Palavra na igreja e o nosso crescimento cristão individual e coletivo.

Para os iniciantes, a Palavra de Deus cria a igreja, e não cristãos avulsos. Forma um grupo de crentes que estão unidos por uma aliança em um Senhor, uma fé, um batismo, e uma remissão de pecados. "Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas".(Atos 2:38, 41; 4:4; 6:7). A Palavra de Deus na verdade cria as igrejas locais. Nela, você e eu somos unidos a outros cristãos, e a igreja local é o lugar no planeta terra onde demonstramos e praticamos a unidade gerada na Palavra.

Portanto, você verá que o entendimento e a obra viva da Bíblia têm um maior benefício no contexto de membresia da igreja. Seguem sete motivos para que o nosso crescimento esteja centralizado no ouvir a Palavra de Deus no contexto da igreja local:

1. Pela obediência. O autor de Hebreus diz aos seus leitores, "Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima". (Hebreus 10:24–25). Como podemos animar e encorajar outros quando nós nos reunimos? Com a Palavra de Deus. É isso que vemos a igreja primitiva fazer—reuniam-se para ouvir e encorajar: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações". (Atos 2:42).

2. Para receber os dons de Jesus. Paulo nos diz que depois que Jesus ascendeu aos céus, ele deu dons de pastores e mestres para sua igreja (Efésios 4:8– 11). Seus presbíteros são presentes. Eles são melhores do que qualquer presente que você possa encontrar em uma árvore de natal, porque com seus dons eles vão edificar a você e seus irmãos e irmãs em Cristo até que vocês alcancem a maturidade, unidade, e a medida da plenitude de Cristo (vv. 12–14). Pense nisso: Jesus o ama tanto que pegou um monte de homens pelo colarinho, os tirou de suas carreiras, e lhes disse para dedicarem suas vidas para servir você e seus amigos cristãos favoritos através do estudo e do ensino da Bíblia — toda semana. Você não fica maravilhado? E mesmo se o pastor famoso do podcast for um pregador melhor, ele não conhece a sua congregação e ele não está aplicando a Palavra a você como faria o velho pastor João.

3. Pelas ilustrações vivas da palavra. Paulo escreve, "Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós". (Filipenses 3:17; 2 Timóteo 3:10–11). Paulo quer que os cristãos tenham palavras e ilustrem essas palavras. Precisamos de uma comunidade eclesiástica ao nosso redor para nos exemplificar a mensagem. Pastores, em especial, devem vigiar sua "vida e doutrina".

4. Pelas amizades divinas. Imitamos e seguimos os nossos amigos, adotando sua linguagem e padrões de vida. Gastamos dinheiro onde eles gastam dinheiro. Criamos nossos filhos como eles criam seus filhos. Oramos como eles oram. Os amigos de fora da igreja certamente são valiosos, mas as amizades que temos na igreja serão feitas pela mesma ministração da Palavra, dando-lhes a oportunidade de estender aquela ministração com mais atenção um sobre a vida do outro durante a semana.

5. Pelo aprendizado sobre como alinhar nossos corações ao coração de Deus por meio da canção. O cantar é uma atividade na qual a Palavra de Deus agarra nossos corações e alinha as nossas emoções e afetos com as d'Ele. Portanto, as canções de uma igreja devem conter nada mais do que as palavras, paráfrases ou verdades das Escrituras. As igrejas cantam juntas porque isso nos ajuda a ver que os louvores, as confissões e as resoluções do nosso coração são compartilhados. Não estamos sozinhos.

6. Pelo aprendizado da oração. Se Deus alinha nossos afetos e emoções à sua Palavra pela canção, ele nos ensina a alinhar nossas vontades e ambições à sua Palavra através da oração. Aprendemos a orar biblicamente ao ouvir a oração dos santos irmãos mais velhos. As orações do cristão entram em conformidade com as intenções da Palavra de Deus. Assim, vamos adorar, confessar, agradecer e pedir por coisas que a sua Palavra revela.

7. Pelos não cristãos e pelo evangelho. Pergunte a qualquer não cristão o que aconteceu em uma reunião de igreja que ele tenha ido, e (esperamos que) ele ou ela relate que a Palavra de Deus foi discutida, e talvez tenha sido tocada (leia 1 Coríntios 14:24). Paulo lembra os gálatas de que eles receberam o evangelho quando Cristo foi publicamente exposto por meio da pregação como crucificado (Gálatas 3:1). A reunião centralizada na Palavra é onde Deus colocou uma embaixada entre as nações para declarar: "Jesus é o Senhor. Volte-se para Ele".

Portanto, escute com atenção aos domingos. Faça anotações. Depois, discuta a passagem com sua família. Que suas orações sejam guiadas pelos pontos principais da pregação durante o resto da semana. Encoraje seus presbíteros com a oração. E, assim, agradeça a Deus por sua Palavra, sua igreja, e seus ministérios. Que presentes incríveis.

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- Sobre o autor: Jonathan Leeman é o diretor editorial do 9Marks e autor de Reverberation: How God's Word Brings Light, Freedom, and Action to His People (Repercussão: Como a Palavra de Deus Traz Luz, Liberdade e Ação para Seu Povo) e Church Discipline: How the Church Protects the Name of Jesus (Disciplina Eclesiástica: Como a Igreja Protege o Nome de Jesus).

Fonte: Editora Fiel

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sertão pernambucano recebe Encontro de Parceiros da Tearfund


Foto: Higor Gonçalves/DiaconiaA agência de cooperação inglesa Tearfund promoveu, entre os dias 20 e 24, no município de Afogados da Ingazeira, a edição anual do seu Encontro de Parceiros Nacionais. Realizado no salão de eventos do Hotel Brotas, o evento reuniu cerca de 50 representantes de organizações e redes apoiadas pela entidade no Brasil.


Durante cinco dias, o evento abordou temas como pobreza e transformação, mobilização de Igrejas, ciclo de projetos, gênero, educação, fé, “advocacy” (engajamento), política, ação e inclusão social. Na programação: palestras, oficinas, paineis, visitas às famílias rurais apoiadas pela Diaconia na região, relato de experiências, testemunhos e casos de vida. Participaram do Encontro de Parceiros a Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), Rede Fale, Ação Evangélica (ACEV), Editora Ultimato, Aliança Evangélica, Missão AMAI, Rede Mãos Dadas, Claves Brasil, Instituto Solidare, A Rocha Brasil, dentre outros parceiros. “O encontro teve o objetivo de proporcionar compartilhamento, troca de experiências e fortalecimento mútuo entre os vários parceiros que apoiamos no Brasil”, destacou Serguem Jessui, representante nacional da Tearfund. 

Os dois primeiros dias foram marcados pela realização de uma oficina sobre políticas de proteção à infância, facilitada pela assessora das áreas de direitos da criança, gênero e grupos vulneráveis da sede da entidade na Inglaterra, Aneeta Willians. O debate prosseguiu até a manhã da quarta-feira (22). Logo após, no início da tarde, Serguem Jessui apresentou a perspectiva da Tearfund sobre os temas pobreza e transformação social. “A pobreza é um trágico fenômeno mundial. Mas a questão da desigualdade, principalmente na América Latina, cujos índices são elevadíssimos, merece atenção especial de nossa parte”, destacou.

Depois da palestra, o encontro teve continuidade com a oficina sobre Ciclo de Projetos, facilitada pelo coordenador político pedagógico da Diaconia, Marcelino Lima. O momento foi dividido em duas partes: na primeira, uma breve introdução; já na última, que ocorreu no início da tarde do dia seguinte (23), enfatizou-se o subtema Marco Lógico. Marcelino Lima utilizou a própria abordagem da Tearfund sobre Ciclo de Projetos na condução da oficina. Para fechar a quarta-feira, houve uma reunião que marcou a criação de uma coalizão entre as organizações evangélicas na incidência de questões socioambientais na região Semiárida.

Vivência de campoNa manhã da quinta-feira (23), penúltimo dia do encontro, os representantes foram divididos em quatro grupos para uma vivência de campo. As equipes visitaram propriedades de famílias agricultoras locais beneficiadas pelos projetos da Diaconia no Sertão do Pajeú. “Visitamos a família dos agricultores seu Valmir e dona Edna. Foi uma alegria grande ver que, em meio a toda estiagem que já se prolonga por mais de dois anos, eles colhem frutas, verduras, hortaliças. Canteiros de alface, feijão verde, tomate cereja, couve, cebolinha, quiabo, destacam-se exuberantes em meio à terra seca. A poucos metros dali é possível caminhar pelo leito de um rio que, literalmente, evaporou. Mas graças a orientação para captação e armazenamento de águas das poucas chuvas que ocorrem e também sobre a construção de poço, eles têm água para viver e para cultivar alimentos e criar algumas cabras”, relatou Wilson Costa, diretor executivo da Aliança Evangélica.

Na parte da tarde, após a exposição da segunda metade da oficina sobre Marco Lógico, houve uma apresentação sobre a perspectiva institucional da Tearfund acerca do tema gênero, conduzida pela assessora Aneeta Willians. Utilizando o mesmo mote, o assessor político pedagógico da Diaconia em Natal, pastor Airton Schroeder, tratou das ações emancipatórias junto às Igrejas evangélicas. Finalizando o debate, Serguem Jessui abordou possíveis as ações estratégicas que as congregações podem adotar no trato da questão. O penúltimo dia do Encontro de Parceiros terminou com um painel de experiências sobre o trabalho das organizações convidadas nas regiões do Agreste e Sertão.

Dia 24O último dia começou com uma apresentação institucional da Diaconia, conduzida pelo diretor executivo da organização, Pastor Armindo Klumb. Em seguida, Pr. Airton Schroeder apresentou o trabalho do Fórum Amigos Posithivos, inciativa apoiada pela Diaconia em Natal e que tem a proposta de difundir informações sobre HIV/AIDS a partir de uma perspectiva de prevenção e superação do preconceito. Em seguida, foram apresentadas a experiência do coletivo de Igrejas Ecocidadãs, as ações das congregações no tocante a governança e transparência pública e o acúmulo das Igrejas Evangélicas na abordagem dos direitos humanos no município paraibano de Souza.

À tarde, o assessor do Departamento de Diálogos Sociais da Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Alexandre Brasil tratou do tema “Igreja, Pobreza e Mobilização”. O momento, que continuou à noite, contou com a presença de líderes evangélicos do Sertão do Pajeú. O Encontro de Parceiros Nacionais da Tearfund terminou, no restaurante do hotel, com uma celebração do Ministério Sal da Terra.

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Com informações de Higor Gonçalves (Diaconia).

Assembleia anual da Igreja Luterana elege primeiro bispo homossexual da denominação

Assembleia anual da Igreja Luterana elege primeiro bispo homossexual da denominação

Depois da polemica mudança em suas regras no ano de 2009, que passou a permitir que gays e lésbicas recebam cargos eclesiásticos, a Igreja Evangélica Luterana dos Estados Unidos elegeu nesta sexta-feira, seu primeiro bispo abertamente homossexual, para um mandato de seis anos.
Pastor da Igreja Luterana da Fé e professor de teologia confessional da Universidade Luterana da Califórnia, o bispo eleito foi o reverendo Dr.R Guy Erwin, que foi ordenado como sacerdote em maio de 2011.
Erwin afirma ter esperado vários anos para ter esse reconhecimento que, segundo ele, fornece uma “fé profunda na presença de Cristo em sua Igreja, vivida em 20 anos de experiência paroquial combinada com o ensinamento na universidade e no seminário”.
A mudança que permitiu a eleição do sacerdote homossexual ao cargo causou grande repercussão na igreja no ano em que foi imposta, e afastou cerca de 600 comunidades da maior denominação luterana dos EUA. Segundo a agencia AP, a eleição de Erwin aconteceu durante uma assembleia anual no sul da Califórnia.
A porta-voz da igreja, Melissa Ramirez Cooper, comentou a eleição do novo bispo afirmando se tratar de um reconhecimento que a Igreja Luterana pertence a Cristo, e que nela há um lugar para todos.
- A Igreja Evangélica Luterana nos EUA, é uma igreja que pertence a Cristo, e nela há um lugar para todos. A escolha do pastor Erwin ilustra o que muitos na igreja de quatro milhões de membros acreditam: Deus chama cada um de nós pelo seu nome – declarou Cooper.
Por Dan Martins
Fonte:Gospel+

As consequências do feminismo



Neste vídeo, Voddie Baucham Jr. alerta para as consequências do feminismo na sociedade e a importante obrigação do homem na edificação de sua família. Assista: 


Transcrição:

Uma das consequências óbvias, ainda que não mencionada, do movimento feminista, é a feminização dos homens e a emasculação dos homens. Os homens não sabem mais como, nem têm a permissão para serem homens. E, por conta disso, temos pais que estão desconfortáveis em exercer seus papéis de sacerdote, profeta, provedor e protetor em seus lares.

É responsabilidade do pai representar sua família diante de Deus e representar Deus diante de sua família. É responsabilidade do pai treinar e discipular seus filhos, de acordo com Ef. 6:1-4, também o discipulado de sua esposa. Esse lavar da água pela Palavra (Ef 5:26) que é imitado do relacionamento entre Cristo e Sua igreja.

Então, é da mais alta importância que os pais assumam seus papeis. Primeiro, porque é o que Deus ordena. Segundo, porque, de acordo com Efésios 5, no casamento, estamos pintando uma figura do relacionamento entre Cristo e Sua igreja. Então, se eu, como homem, não estou representando meu papel corretamente, estou distorcendo o evangelho, estou representando de forma errada o meu Salvador e estou privando minha esposa e meus filhos do meio mais importante que Deus deu para liderá-los na tarefa de serem fiéis seguidores de Jesus Cristo. Então, é da mais alta importância que eu cumpra esse papel.

Também é importante porque, como pai, estou inculcando na mente dos meus filhos o que meus rapazes procurarão ser e o que minhas filhas procurarão achar em um futuro cônjuge.

Se eu falhar no meu papel de pai, haverá implicações multigeracionais.

Tradução e legendas: Saulo e Lísia.
Fonte: Monergismo

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terça-feira, 4 de junho de 2013

O universo existe para mostrar o infinito valor de Jesus em ardente adoração (John Piper)


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Neste vídeo, trecho da pregação Abraçando o Sofrimento, John Piper declara que tudo é para a glória de Deus através da exaltação de Jesus.
Por John Piper © 2013 Desiring God Foundation. Pregado no Passion 2013. Usado com permissão. Website em português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: John Piper – Passion 2013 – Embracing Suffering [Full HD Sermon]

Igreja doméstica em Mianmar cresce em meio à perseguição

Stephen* é filho de um tenente-coronel que se converteu ao cristianismo em 1970. Depois de terminar os estudos teológicos, ele iniciou uma igreja doméstica no centro de Mianmar, um país de maioria budista que ocupa o 32º lugar na Classificação de países por perseguição (ranking anual das nações onde os cristãos são severamente hostilizados por conta de sua fé)
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"Quando eu comecei, a igreja era uma estrutura de dois andares com paredes de bambu e tinha um telhado de palha", disse Stephen, pai de dois filhos. "Era muito quente durante o verão e, durante a estação chuvosa, a água vazou muito através do telhado".
Quando a igreja cresceu, o lugar onde eles se encontraram para a adoração tornou-se muito congestionado para a congregação, então Stephen decidiu que precisava expandir. Instantaneamente, seu ministério encontrou a oposição das autoridades locais, que foram pressioná-lo a assinar um papel alegando que ele iria parar a construção.
"Oficiais chegavam repentinamente", disse ele. "Por isso, tivemos de trabalhar de noite, enquanto os vizinhos dormiam. Mas eles nos denunciavam às autoridades".
No entanto, isso não os impediu de terminar o trabalho e a igreja foi concluída e inaugurada em junho de 2006. Meses depois, as autoridades locais retornaram e insistiram para que a placa da igreja fosse removida. Apesar disso, Stephen e os cristãos continuaram a testemunhar de Cristo.
Por causa de sua persistência e perseverança, muitas pessoas de diferentes origens religiosas – budistas, muçulmanas e hindus - foram atraídas para Cristo. O Senhor lhes acrescentava pessoas, diariamente. Este crescimento teve bons resultados, embora o governo tenha emitido um mandado proibindo a igreja de realizar cultos, em 2008. Ele afirmou que o evangelho pode ser compartilhado sem a aprovação das autoridades. Nenhuma reunião com mais de 10 pessoas foi permitida.
As pressões e as proibições pareciam não ter efeito sobre Stephen e os cristãos. "Nós continuamos a testemunhar de Cristo", disse Stephen. "Nós conduzimos os cultos de casa em casa. Tivemos até canção de Natal, cantada na casa de um funcionário local. Por isso, ele nos deu permissão para celebrar o Natal no prédio da igreja".
O ministério da Portas Abertas em Mianmar ajuda pastores como Stephen, a realizarem seminários de preparação para a perseguição e fornece ajuda prática. "Estamos fortes e Deus continua a nos conceder bênçãos. Agora, a igreja tem aumentado e temos batizado centenas de novos cristãos em um período de 13 anos".
O que começou como uma igreja com sete cristãos, agora é uma congregação com 200 membros. Mas alguns deles são deserdados, abandonados e amaldiçoados por seus pais e parentes. "Mesmo assim, eles são fortes na sua fé", compartilhou Stephen, que ofereceu abrigo e oportunidades de renda para os cristãos perseguidos em sua igreja.
 Pedidos de oração
  • Ore por Stephen e pelos membros de sua igreja, para que continuem a preservar na fé, embora estejam sendo perseguidos por vizinhos e funcionários locais.
  • Interceda pelos cristãos do centro de Mianmar, para que eles tenham sabedoria e discernimento para testemunhar a seus vizinhos budistas.
  • Peça ao Senhor que fortaleça o ministério Portas Abertas a fim de que consiga recursos para abrir seminários de preparação para a perseguição que alcancem mais cristãos em Mianmar.
*O nome e outros detalhes foram alterados para a segurança do cristão.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoPriscila Slobodticov

Marcha para Jesus em Manaus leva 1 milhão de pessoas às ruas


O evento superou a expectativa dos organizadores que esperavam 500 mil pessoas
por Leiliane Roberta Lopes

Marcha para Jesus em Manaus leva 1 milhão de pessoas às ruasMarcha para Jesus em Manaus leva 1 milhão de pessoas às ruas
A cada ano que passa a Marcha para Jesus em Manaus (AM) conquista um número maior de pessoas e já se torna a segunda maior no Brasil. No dia 1º de junho o evento reuniu mais de 1 milhão de pessoas pelas ruas da cidade, orando e cantando louvores à Deus.
O número foi confirmado pela Polícia Militar e as imagens mostram as ruas tomadas por fiéis que seguiam os trios elétricos que conduziam o povo da Rua Japurá, no Centro, até o Sambódromo onde aconteceram os shows de artistas evangélicos.
O percurso começou às 13h e a multidão chegou ao destino final por volta das 19h20. Ali cantores dos mais diversos estilos se apresentaram, inclusive o cantor Kleber Lucas que foi a grande atração da noite.
Em Manaus a Marcha para Jesus é organizada pela Ordem de Ministros Evangélicos do Amazonas (OMEAM) que tinha como expectativa receber 500 mil fiéis. Em 2012 com a gravação do CD/DVD do Diante do Trono, o evento reuniu 800 mil pessoas.
A prefeitura da capital apoio o evento e destinou 281 policiais, 150 agentes de trânsito e 14 bombeiros para acompanhar a Marcha para Jesus. Eles se colocaram em pontos estratégicos para reforçar a segurança dos participantes. Com informações G1.
Fonte:gospelprime

Eu vou à Manifestação Pacífica em Brasília dia 05 de Junho



Por Maya Felix
  

Não moro em Brasília, mas vou à manifestação pacífica promovida pelo pastor Silas Malafaia em Brasília, dia 05 de junho. Será um esforço significativo para mim, sob vários aspectos. Mas eu vou.

Vou porque concordo com as razões da manifestação. Vou porque a manifestação política e pacífica de grupos sociais é garantida pela Constituição Federal, assim como a manifestação de pensamento, de expressão e de culto. Vou porque vejo diariamente tentativas de partidos governistas de violar a Constituição Federal em vários de seus artigos no que diz respeito à liberdade de culto – particularmente do culto cristão-evangélico. 

Vou porque, como evangélica, penso que é legítimo, democrático e necessário que nós, evangélicos, nos levantemos agora para defendermos nossos pontos de vista diante de um Governo cujo partido e aliados constantemente trabalham para levar a cabo políticas que contrariam nossas crenças e nossos princípios. Também pagamos impostos. Também votamos. Também trabalhamos duramente. Também pensamos.

Estarei lá, dia 05 de junho, às 15h, em frente ao Congresso Nacional. Vou pacificamente. Vou certa do que defendo. Vou porque creio que o Estado laico não justifica a perseguição religiosa que ora ocorre no Brasil sob os rótulos de “combate à homofobia” (leia-se: kit gay nas escolas públicas), “defesa dos direitos da mulher” (leia-se: defesa do aborto), “defesa do estado laico” (leia-se: destruição de símbolos culturais que remetem ao cristianismo) e tantos outros, cujo deslizamento de sentido opera a justificativa para atos que vão de processos penais a pastores e evangelistas por exposição da Palavra bíblica a ameaças de fechamento de igrejas.

Eu vou. Sou cidadã, pago impostos altíssimos, trabalho duramente e respeito meu próximo. Apesar disso, manifestações de “cristianofobia” tornam-se corriqueiras no Brasil. Assistimos a insultos, ofensas e desrespeitos diversos a políticos evangélicos, trechos da Bíblia, santos católicos, religiosos evangélicos e católicos e até ao Papa, como veio a público na Parada Gay de São Paulo, no último domingo dia 02/06. Assistimos a tudo isso e nos calamos, e creio que é chegada a hora de manifestarmos nossa indignação diante dessa situação injusta. 

Vou porque o que o Governo Federal, parlamentares e ministros do STF têm chamado de “respeito às minorias sexuais” mostra-se, progressivamente, a simples concessão de privilégios a uma minoria que, de modo truculento, manipula dados a fim de mais confortavelmente ter a aprovação da opinião pública, impor seus pontos de vista e exigir a aprovação da sociedade às suas práticas sexuais. Para isso, tentam desmoralizar um segmento religioso que condena suas ações. Insultam-nos, atacam-nos e nada dizemos.

Vou porque me sinto diariamente desrespeitada, ofendida e discriminada, como evangélica. Como eu, conheço tantos mais que chegam a ter medo de expor seus pontos de vista em determinados meios sociais e profissionais. No entanto, reza a Constituição Federal, em seu Artigo 5º, incisos IV, VI e XVI: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.”
 
Por isso tudo, irmãos, eu vou.

Sinais e Selos de União

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Por  Joel Beeke


Assim como ele chamou o mundo á existência pelo poder de sua Palavra (Sl. 33:6-9; Hb. 11:3), assim também Deus traz sua igreja à existência pelo poder do chamado do evangelho (2Ts. 2:13-14; 1Pe. 2:9-10). Tal chamado nos invoca à união com Cristo pela fé, como um povo sob o Deus trino (Ef. 4:4-6). A igreja é definida por nosso chamado á comunhão com Cristo e uns com os outros, como Paulo lembra aos coríntios: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos. [...] Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1Co. 1:2a, 9; e ao longo do capítulo).

A comunhão com Deus em Cristo está no âmago do cristianismo empírico. A plenitude da alegria da igreja é ter comunhão uns com os outros e com o Pai e o Filho (1 João 1:3-4). Por causa de nossa união com Cristo como membros de seu corpo, a igreja (Ef. 1:22-23), o Espírito de Cristo que habita em Cristo como cabeça, habita em todos os seus membros (Rm. 8:9).

O Espírito que habita é a essência de nossa comunhão com o Pai e com o Filho (2Co. 13:14; Ef. 2:18). João Calvino disse: “O Espírito Santo é o elo pelo qual Cristo eficazmente nos une a si mesmo” (Institutas 3.1.1). Como marido e mulher são “uma só carne,” nós somos “um só espírito” com o Senhor Jesus (1Co. 6:16-17). Imagine o quão próximo você seria de um amigo se sua própria alma pudesse habitar nele. Tal é a intimidade de Cristo com cada um de seus membros através da habitação do Espírito Santo. Esse mesmo Espírito nos batiza em um único corpo de Cristo, nos unindo em fé, adoração e serviço (1 Co. 12:12-13; Confissão Belga, Artigo 27).

Portanto, não deveria ser surpresa que os sacramentos da igreja confirmam e manifestam nossa união com Cristo e uns com os outros. Gálatas 3:26-28 diz:

"Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus."

Gálatas 3:26 diz claramente que somos salvos pela fé, não por qualquer uma de nossas obras, quer sejam obras morais como guardar os Dez mandamentos, ou obras cerimoniais como a circuncisão, o batismo ou a Ceia do Senhor (veja também 2:16; 5:2). Ainda assim, o versículo 27 diz que aqueles que foram batizados, se revestiram de Cristo e, portanto, são “um em Cristo.” Como isso deve ser entendido? Eles devem olhar para seu batismo não como uma causa, mas como um sinal de sua união com Cristo pela fé e, nele, uns com os outros. Em seu Catecismo de 1545, Calvino estabelece esta definição:

O que é um sacramento? Uma atestação da graça de Deus que, por sinal visível, representa coisas espirituais para cunhar as promessas de Deus mais firmemente em nossos corações, e tornar-nos mais certos delas. (Q. 310)

Se o próprio sacramento do batismo nos uniu a Cristo e nos salvou, seria inconcebível para Paulo escrever que “Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho” (1Co. 1:17). Por que pregar o evangelho se os resultados desejados poderiam ser obtidos simplesmente ao batizar todas as pessoas? O evangelho, não o batismo, é “o poder de Deus para a salvação” (Rm. 1:16). Calvino disse:

Não devemos ser tomar o sinal terreno de maneira a buscar nossa salvação nele, nem devemos imaginar que ele tem um poder peculiar incluso nele. Pelo contrário, devemos empregar o sinal como uma ajuda, para nos levar diretamente ao Senhor Jesus, para que encontremos nele nossa salvação e [...] felicidade. (Catecismo Q. 318)

Assim, Paulo nos adverte em 1 Coríntios 10:1-5 que nós podemos receber os sacramentos mas ainda sermos incrédulos, não-convertidos e, derradeiramente, rejeitados por Deus:

Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo. Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.

Note como ele faz alusão aos sacramentos da nova aliança falando do batismo, de comida e de bebida. Sacramentos não salvam e nem podem salvar.

Isso significa que o batismo e a Ceia do Senhor são apenas cerimônias de recordação? De maneira nenhuma. Os apóstolos frequentemente exortaram os crentes a olhar para trás para seu batismo como um sinal de sua união com aquele que morreu e ressuscitou (Rm. 6:3-4; Gl. 3:27; Ef. 5:25-26; Cl. 2:12; 1Pe. 3:21-22). O pão que partimos e o cálice que abençoamos são a comunhão do corpo e do sangue de Cristo (1Co. 10:16). Utilizados em fé, são meios de aproximar-se de Cristo, acessar os benefícios de sua obra expiatória aplicando-a a nós mesmos e encontrando graça para viver para Deus (Rm. 6:1-14).

Os sacramentos são meios pelos quais Cristo, através da obra de seu Espírito, oferece as si mesmo a nós para ser recebido por fé. É por isso que Paulo falou de receber comida e bebida “espirituais” de Cristo (1Co. 10:3-4), de ser batizado pelo Espírito e beber do Espírito (12:13), assim como ser cheio do Espírito (Ef. 5:18).

Calvino escreveu: “Se falta o Espírito, os sacramentos não podem efetuar nada.” (Institutas 4.14.9). E mais:

O Espírito verdadeiramente é o único que pode tocar e mover nossos corações, iluminar nossas mentes e encorajar nossas consciências; para que tudo isso seja julgado como sua própria obra, que louvor seja atribuído a ele somente. Não obstante, o próprio Senhor faz uso dos Sacramentos como instrumentos inferiores como lhe convém, sem que eles de maneira nenhuma depreciem o poder de seu Espírito. (Catecismo Q. 312)

Quando a igreja se reúne em nome de Cristo e celebra a Santa Ceia em memória dele, temos real comunhão ou comunhão espiritual com Cristo. Note a repetição da palavra “comunhão” (do grego koinōnia: “comunhão, participar ou partilhar em comum”) de várias formas em 1 Coríntios 10:16-20:

Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes [koinōnoi] do altar?  Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados [koinōnous] aos demônios.

O que Paulo quis dizer ao falar que participar do pão e do cálice é a “comunhão” do corpo e do sangue de Cristo? Em parte, ele quis dizer que somos através disso unidos como “um corpo” (v. 17). Temos comunhão uns com os outros. Mas há mais. Calvino disse: “Mas de onde, lhes pergunto, vem essa koinōnia (comunhão) entre nós, senão pelo fato de que somos unidos a Cristo?” (comentário em 1Co. 10:16).

Paulo usa a mesma linguagem de koinōnia com respeito aos adoradores do Antigo Testamento. Comendo os sacrifícios, eles tinham comunhão no altar. Eles compartilharam uma refeição com Deus na base do sacrifício de sangue e através de um sacerdócio ordenado. A igreja compartilha uma refeição pactual com o Senhor, banqueteando em sua presença mediante graça comprada por sangue.

Paulo também usou a mesma linguagem para adoradores pagãos: eles têm comunhão com demônios. Eles adoram na presença de espíritos imundos. Paulo está dizendo que os adoradores de fato se conectam com os seres caídos que adoram. Se tomamos parte com demônios, esta é uma forma de adultério espiritual que provoca o ciúme de Deus (v. 22). Obviamente tal “comunhão” é uma realidade espiritual de grande significado. Paulo define essa adoração pagã em direto contraste com a Ceia do Senhor, obviamente querendo que as vejamos como paralelas (v. 21).

Assim, vemos o que Paulo quer dizer com “a comunhão do sangue de Cristo.” Nós renunciamos os poderes de Satanás e temos comunhão espiritual com o próprio Cristo, crucificado por nós, e agora ressurreto e exaltado como nosso Cabeça e Sumo Sacerdote espiritual. Nós banqueteamos nos benefícios de sua morte expiatória e no poder de sua vida infinita. Calvino disse que a Ceia é “um banquete espiritual, em que Cristo afirma a si mesmo como sendo o pão que dá vida, no qual nossas almas se alimentam de verdadeira e bendita imortalidade [João 6:51]” (Institutas 4.17.1).

Valorizemos os sacramentos como “preciosas ordenanças de Deus” para serem usados através da fé em Cristo. Se os usarmos como “hipócritas, nos quais o mero símbolo desperta orgulho,” nossa confiança é colocada no lugar errado, e os símbolos físicos são vazios. Mas se os recebermos como aqueles que são unidos a Cristo através de verdadeira fé, vemos “as promessas que eles exibem da graça do Espírito Santo” (comentário de Calvino em Gl. 3:27), e, através da fé, Cristo habitará cada vez mais em nossos corações (Ef. 3:16-17).

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Por Joel Beeke. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original:Signs and Seals of UnionEste artigo faz parte da edição de Fevereiro de 2013 da revista Tabletalk sobre “União com Cristo”.
Tradução: Alan Cristie. Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Sinais e Selos de União (Joel Beeke)

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Adolf Hitler era Cristão?

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As vezes, os neo-ateus querendo zombar do cristianismo dizem que Hitler era cristão. Porém, neste vídeo abaixo dois pesquisadores revelam a verdadeira religião que Hitler seguia e a sua "grande" jogada. Assista:


Fonte: Dica do Rudy Souza, via Facebook.

Quem quiser se aprofundar a respeito, assista um complexo documentário sobre a história de Hitler, aqui.

666? Tatuagens eletrônicas devem substituir senhas em breve


Contas de e-mail, celular e transações comerciais seriam autenticadas pelo corpo.
por Jarbas Aragão

666? Tatuagens eletrônicas devem substituir senhas em breve666? Tatuagens eletrônicas devem substituir senhas em breve
É difícil pensar em viver sem internet e celular nos dias de hoje. Contudo, difícil imaginar que só poderemos acessá-los usando “tatuagem eletrônicas”, capazes de criptografar senhas. E elas devem se tornar realidade muito em breve. Regina Dugan, diretora da divisão de projetos especiais da Motorola, que hoje pertence ao Google, mostrou em uma entrevista recente que isso já existe.
A empresa gigante e uma das mais influentes do mundo divulgou recentemente que o instituto MC10 (da Motorola) e as equipes de engenheiros da Google já possuem um protótipo do que deve aposentar de vez as senhas.
Rápida e eficiente para a autenticação de usuários que desejam usar seus celulares e acessar seu e-mail, a própria diretora já tem uma marca tatuada em seu braço. “Alguns jovens provavelmente não gostariam de usar um relógio, mas com certeza fariam uma tatuagem dessas apenas para chatear seus pais”, justifica.
Ao mesmo tempo, Dennis Woodside, CEO da Motorola, explica que os pequenos circuitos eletrônicos são flexíveis e podem ser fixados em qualquer parte do corpo. Essas tatuagens foram desenvolvidas primeiramente para o uso médico, mas as empresas de tecnologia acreditam que elas podem servir como o meio mais seguro para  evitar fraudes e roubos em transações eletrônicas no futuro.
Regina mostrou ainda que estão trabalhando numa outra opção inovadora, chamada de “autenticação vitamínica”; Trata-se de uma pílula que traz consigo um minúsculo equipamento que pode transmitir senhas, fazendo com que o corpo do usuário seja um “token”. Desse modo seria possível não apenas abrir contas de e-mail e celulares mas também caixas eletrônicos e automóveis com computador de bordo.
Regina ainda justifica que não faz sentido usar um sistema de autenticação em vestimentas, que poderiam ser roubadas ou copiadas. Por isso, a tatuagem ou a pílula chamada de Proteus Digital Health, já estão patenteadas e receberam a aprovação do Food and Drug Administration, órgão regulador americano. Elas já estão sendo testadas e os resultados até agora tem animado seus criadores. Com informações de VEJA e Tech Tudo.
Fonte:gospelprime

Caminhada Presbiteriana em Copacabana pela Cidadania – para ONU e Globo ver!?

PARE, LEIA E PENSE!

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Por Luciano Sena


Bem, a tal "caminhada" ano passado em Copacabana, foi, pelo que sei, uma manifestação presbiteriana sem impacto, e muito menos em favor do Evangelho. Houve esforço, mas sem grande significado mesmo para os presbiterianos brasileiros.

Os últimos acontecimentos envolvendo o principal expoente dessa passeata, o Rev Marcos Amaral, acendeu uma luz de alerta para a mim. Quando "voltei a fita" e comparei os temas abordados pela tal passeata, cheguei a seguinte conclusão - O reverendo Marcos Amaral está usando a IPB para se promover por meio desta passeata!

Veja os motivos:

1. A Rede Globo, deu cobertura antecipada em um site da emissora. Sabemos que a amizade de Amaral com a Globo não é de agora...

2. Curioso, a Globo cobrir um evento evangélico sem expressão significativa nem audiência!?

3. O tema da passeata não tem apresentação* alguma do Evangelho: “Cidadania, ponha Fé nessa ideia”. Isso se alinha com o liberalismo teológico que levou Jesus vomitar várias igrejas presbiterianas pelo mundo.

*Apesar de o Reverendo Hernandes ter pregado a Palavra no evento, enfatizando Cristo como salvador, porém, a meu ver, até ele foi usado neste interesse de Amaral, assim como toda a IPB.

4. Alguns trechos da postagem do site revela a sutil linguagem política que agrada a ONU. Observe:

“[os presbiterianos] a partir dessa caminhada, a ampliação de seu diálogo com a sociedade civil, tendo como base os valores cristãos: erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.”
“manifestarão a importância da igreja (IPB) como defensora da cidadania e seu alinhamento com as metas da ONU para a construção de um mundo melhor, que a igreja compreende estarem de acordo com os ideais cristãos...”
O reverendo Marcos Amaral afirmou para o site: "'Todos que estão comprometidos com a construção de um mundo melhor são nossos convidados, religiosos ou não. O que desejamos é uma grande parceria na busca incansável por justiça, verdade, solidariedade e igualdade. Estendemos oficialmente nosso convite ao Prefeito de nossa cidade, ao Governador do Estado do Rio de Janeiro, ao Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, bem como à ABI, OAB, a todas as igrejas protestantes e históricas e a tantas outras entidades representantes das variadas áreas da sociedade civil', declara o coordenador geral da Caminhada Presbiteriana, o Reverendo Marcos Amaral."
Fonte: Rede Globo

No site do Sínodo de Guanabara falou de sua missão de atender o chamado da ONU: 

“Ao vermos a sociedade levantar a bandeira contra a intolerância, ao vermos a ONU mandar emissários ao Brasil e receber relatório concluindo, após investigação sistemática que, das treze maiores capitais brasileiras pesquisadas, todas apresentam sinais de intolerância religiosa, diante do que, conclui o relatório entregue a ONU: É o Brasil é um país intolerante e os evangélicos estão na base desse grave problema social, político e ético; concluímos que nós presbiterianos somos intolerantes quando não levantamos a nossa voz para dizer à sociedade brasileira que não concordamos com a intolerância e que nosso olhar cristão não se alinha com tais práticas... Nesse momento a ONU conclui que 2/3 dos conflitos no mundo, têm em sua base a intolerância religiosa. O que ganharia a IPB? Seria reconhecida como única igreja brasileira, e verdadeiramente protestante, capaz de transparecer alinhamento ético com tema de tal relevância, e isso não é pouca coisa.”
Fonte: Sinodo da Guanabara

Como é que a executiva do Supremo Concílio ainda libera R$ 100.000,00 para este evento em 2013 (veja aqui), que obviamente envolve um nome que é alvo de polêmica e duras críticas por parte da maioria dos presbiterianos?

Quantas revistas (do modelo das revistas de escola dominical) poderiam ser impressas com a Confissão de Fé de Westminster e serem distribuídas aos crentes presbiterianos que nem sequer sabem desses símbolos, usando esse recurso de 100.000,00 Reais?

Espero que Deus mostre-nos que dinheiro "sagrado" é para coisas sagradas e não para interesses espúrios...

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