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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Silas Malafaia afirma que o Conselho Federal de Psicologia está a serviço o ativismo gay, e lança a campanha “Eu apoio Silas Malafaia”



Silas Malafaia afirma que o Conselho Federal de Psicologia está a serviço o ativismo gay, e lança a campanha “Eu apoio Silas Malafaia”

As afirmações do pastor Silas Malafaia sobre a homossexualidade, ressaltadas pelaparticipação do pastor no programa “De Frente com Gabi”, motivaram uma nota do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que comparou suas declarações com a inquisição, e afirmou ser lamentável “que exista um profissional que defenda uma posição de retrocesso”.
Como resposta, Malafaia publicou um vídeo no qual afirma que o Conselho está a serviço do ativismo gay, e que o mesmo foi ideologizado por uma “esquerda medíocre que não suporta crenças e valores do cristianismo, mas sim crenças e valores do humanismo ateísta”.
O pastor afirma ter ficado com vergonha da nota publicada pelo Conselho, visto que ele não se apresenta como psicólogo, mas como pastor. Assim, Malafaia questiona qual a relação do CFP com seus posicionamentos enquanto líder religioso. O pastor continua em seu vídeo tecendo uma série de críticas ao conselho que, segundo ele, quer calá-lo. Citando trabalhos do psicanalista Sigmund Freud, Malafaia defende que a homossexualidade pode sim ser reorientada, e que a psicologia não é uma ciência exata.
- Quer dizer que a psicologia passou a ser ciências exatas? Deixou de ser ciências humanas? Quer dizer que já está definido tudo sobre homossexualidade? Quer dizer que não pode haver divergências? – questionou Malafaia, que disse ainda que o conselho é inquisitório.
O pastor cita ainda o artigo 5º da Constituição Brasileira, como fundamento para sua liberdade de crença e opinião, que ele diz estar sendo cerceada pelo CFP.
O posicionamento do pastor motivou também a criação de uma petição pública pela cassação do seu registro de psicólogo. Em seu site, o pastor respondeu à manifestação afirmando se tratar de um movimento feito por “intolerantes gays”, e lançou a campanha a favor de uma petição similar em seu apoio.
A manifestação, que pretende reunir cerca de 100 mil assinaturas e será destinada à presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP/RJ), está sendo combatida pelo pastor com uma segunda petição, que tem como objetivo reunir 200 mil assinaturas, o dobro da proposta pela primeira.
Intitulada “Silas Malafaia, Eu Apoio”, a campanha rapidamente atingiu um grande número de apoiadores como o cantor David Quinlam, a psicóloga Marisa Lobo e o deputado federal Marco Feliciano, o que a levou a angariar milhares de assinaturas.
Em seu vídeo, Malafaia concluiu afirmando que ninguém vai calá-lo, e que o Conselho Federal de Psicologia “perdeu a chance de ficar quietinho, de não escrever asneira e nem instrumentalizar o CFP com instrumentos do ativismo gay”.
Assista ao vídeo na íntegra:
Leia a resposta do pastor ao abaixo-assinado:
Na entrevista com a Gabi, como também nos meus programas, eu nunca me apresento como psicólogo, e sim como pastor, e os próprios entrevistadores assim me reconhecem, é só verificar. Eu pergunto:
O que o conselho de psicologia tem a ver com isto? Estou garantido pela Constituição Federal no seu artigo 5º que me garante liberdade para expressar meus pensamentos, e não posso ser privado por convicções políticas, filosóficas, e religiosas. Os que se dizem injustiçados se tornaram os maiores intolerantes. Querem criminalizar a opinião.
Peço a sua ajuda para fazer parte de um abaixo assinado para enviar ao CFP pela não cassação do meu registro de psicólogo. Não podemos nos omitir. Eles querem calar a nossa voz. Acesse, preencha seus dados e assine. É simples e rápido.
Links sobre o caso:
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

João Calvino e a ação missionária



Na primeira parte deste artigo falamos a respeito da contribuição de João Calvino para a reflexão teológica sobre a missão de Deus e a missão da igreja. Concluímos que ele poderia ser considerado o “pai da teologia de missão protestante”. Diante desta contribuição, não nos surpreendemos que além do seu empenho acadêmico e literário, João Calvino também teve uma ação missionária de grande impacto. Vejamos mais.
 
1. O missionário. Aos vinte e sete anos de idade, o próprio Calvino saiu do seu país nativo, a França, e foi como missionário para Genebra, na Suíça. 
 
2. A escola missionária. A partir de 1542, protestantes de toda a Europa refugiaram-se em Genebra e nos treze anos seguintes a população da cidade duplicou. Aos poucos, Genebra se tornou não só um centro de refúgio como também um centro de preparo missionário. João Knox, mais tarde, disse que esta era “a mais perfeita escola de Cristo que jamais houve na terra desde a época dos apóstolos”. Lá, Calvino ensinava a teologia reformada, a evangelização e a plantação de igrejas e enviava os alunos para toda a Europa.
 
“Por meio da ida e vinda destes refugiados, e por meio dos escritos evangélicos da imprensa de Genebra, e tudo em latim, francês, inglês e holandês, a fé  reformada foi exportada vastamente, mesmo para a Polônia e a Hungria. Por correspondência, Calvino encorajou, guiou e dialogou com essa diáspora de cristãos evangélicos que testemunhavam sob perseguição”.1
3. O envio missionário. Em Genebra, Calvino estabeleceu uma escola para abrigar refugiados protestantes de toda a Europa. Por exemplo, em 1561, enviou mais que 140 como missionários para a França, o norte da Itália, a Holanda, a Escócia, a Inglaterra e até a Polônia. Além destes, Calvino enviou os primeiros dois missionários protestantes na história para um outro continente. Ele os enviou em 1566 para o Brasil, mais que 233 anos antes do envio missionário de William Carey, tido como “pai das missões modernas”. 
 
Qual foi o impacto deste esforço? Consideremos a França, país onde Calvino começou a enviar missionários em 1553. Dois anos depois, em 1555, cinco igrejas reformadas foram estabelecidas. Mais quatro anos depois, já eram quase mil e em 1562 havia 2150 igrejas com uma membresia total de três milhões, 17% de toda a população da França!2 Tudo isto pelo esforço de pouco mais de 140 missionários, enviados por Calvino de uma cidade de 20 mil habitantes em período tão curto. Foi um projeto monumental!
 
Mas o impacto dos missionários de Genebra não se limitava à França. O movimento se espalhou muito mais do que isto, passando a ter grande influência também na Holanda, na Inglaterra, na Escócia, na Alemanha, na Polônia e na Hungria, e até no Brasil.
 
4. Os métodos missionários. Já mencionamos a importância da pregação da Palavra de Deus para a prática missionária. Este era o método missionário de Calvino por excelência. Não deve ser abusado de tal forma a manipular as pessoas. Pois a igreja deve apresentar argumentos persuasivos, mas com mansidão, a fim de atrair os curiosos para que estes venham livremente (comentários de Miqueias 4.3 e Filemom 10). Calvino também insistia que os cristãos jamais devem usar a força física ou o poder militar para impôr a fé aos incrédulos (comentário de Miqueias 4.3). 
 
Em segundo lugar, e seguindo o exemplo de Cristo em Marcos 9.38, ele enfatizava que a igreja deveria orar pedindo que Deus envie trabalhadores para a colheita.
 
Terceiro, a igreja deveria também “recrutar a sua força e dirigi-los eficazmente, para que o seu labor não fosse em vão” (comentário sobre Isaías 49.17).
 
Em quarto lugar, os crentes devem liderar pelo exemplo e viver de modo coerente com a sua fé (comentário de Isaías 2.3).
 
E finalmente, segundo Calvino, os cristãos, sendo ricamente abençoados, devem entusiasmadamente compartilhar as suas riquezas com os outros (comentário de 2 Coríntios 1.4). Isto inclui a oração pelos perdidos (comentário de 1 Timóteo 2.4). 
 
Conclusão
Numa época em que “missão” era a linguagem para descrever o relacionamento da trindade e a doutrina católica da sucessão apostólica impedia a reforma da igreja, não nos surpreendemos com o fato de que João Calvino, de modo semelhante aos outros reformadores, não falasse de “missões” e pouco aproveitasse da “Grande Comissão” para encorajar o avanço da igreja pela Europa e além. Entretanto, é erro grosseiro concluir que ele não possuía um senso agudo da necessidade “missionária”. E não só possuía como também o advogava intensamente, primeiro, pelo exemplo da sua própria pessoa ao assumir o desafio de liderar o movimento protestante de Genebra em direção a outro país; segundo, por meio do preparo e envio missionário de outros por toda a Europa e até ao Novo Mundo; e, acima de tudo, por meio dos seus escritos onde expunha a chegada do reino de Cristo e a necessidade consequente da pregação da Palavra de Deus pela igreja, como principal instrumento de Deus para a salvação dos eleitos. 
 
Assim, não é exagero afirmar, que a medida que a teologia bíblica que enfatiza o “missio Dei” por meio do “regnum et missio Christi” forma o ponto de partida para a melhor missiologia contemporânea, João Calvino pode facilmente receber a distinção de ser o “pai da missiologia contemporânea protestante”.
 
Notas:
1. LAMAN, Gordon D. “The Origin of Protestant Missions,” 59.
2. LAMAN, Gordon D. “The Origin of Protestant Missions,” Reformed Review 43 (1989): 59; KINGDON, Robert M. Geneva and the Coming of the Wars of Religion in France (Genève: Libraire E. Droz, 1956), 79.
 

É teólogo, missionário da Igreja Presbiteriana Independente, capelão d’A Rocha Brasil e surfista nas horas vagas. Pela Ultimato, é autor de A Visão Missionária na Bíblia eTrabalho, Descanso e Dinheiro. É blogueiro da Ultimato.
Fonte:ultimatoonline

Silas Malafaia desafia Eli Vieira a provar cientificamente seus argumentos


Pastor dá “resposta final” a geneticista.
por Jarbas Aragão

Silas Malafaia desafia Eli Vieira a provar cientificamente seus argumentosSilas Malafaia desafia Eli Vieira a provar cientificamente seus argumentos

Quase ao mesmo tempo em que respondeu à tentativa do Conselho Federal de Psicologia em cassar seu diploma de psicologia, o pastor Silas Malafaia deu um “ponto final” ao debate com Eli Vieira.
Vieira, que se apresenta como biólogo e doutorando em genética, gravou um vídeo de 14 minutos questionando os argumentos usados por Malafaia durante a entrevista com Marilia Gabriela no início do mês. Ele afirma que, ao nascer, uma pessoa não tem muitos comportamentos, e apresentou uma pesquisa que diz existir genes que contribuem para a manifestação da orientação sexual.
No vídeo publicado ontem (15) em seu site Verdade Gospel, o pastor Silas faz uma diferenciação sobre o que é “verdade científica” e “teoria científica”. Malafaia cita argumentos científicos como os dos doutores em genética Francis Collins e John Thay. A questão toda é a existência ou não de um “gene homossexual”.
No que seria sua tréplica, já que respondeu ao primeiro vídeo do biólogo em forma de texto e foi rebatido da mesma forma,  Malafaia desafiou Vieira a provar seus argumentos cientificamente e disse que não discutirá mais o assunto porque seus argumentos são frágeis e tratam-se de suposições não de verdades científicas comprováveis.
Assista (Eli Vieira):
Assista (Silas Malafaia):
Fonte:gospelprime

‘Vício da pornografia é maior que o da cocaína’, diz psicóloga


A psicóloga cristã, Marisa Lobo, conhecida por publicamente defender os princípios cristãos, falou abertamente sobre sexualidade e pornografia, durante o Encontro de Jovens, em União da Vitória.
Citando o que o apóstolo Paulo disse em Romanos 7: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”, Marisa alertou os jovens sobre a tentação da pornografia e do pecado sexual.
Como exemplo, ela citou aqueles que por curiosidade começam a acessar o vídeos pornográficos na Internet.
“Tem o momento em que você está lá, sem pensar em nada, e de repente aparece um vídeo pornô. Ai tem os ‘abelhudos’ (gíria para curiosos) que dizem ‘vou dar uma clicadinha para ver como é’. E vê um, dois, três, quando vê, viciou! (sic)”, explicou Marisa, segundo vídeo postado no Youtube.
A psicóloga então deu o alerta de que “o vício da pornografia é maior que o da cocaína. E é muito mais difícil se livrar do vício sexual do que do vício de pornografia”.
Segundo ela, o mundo promove uma cultura de liberdade com relação ao sexo. “O mundo é muito relativista. No mundo você pode fazer o que você quiser. No mundo, quanto mais sexo você fizer é melhor (…)”.
Entretanto, ela volta aos princípios cristãos, sugerindo que o sexo deve acontecer durante o casamento. “Nós temos princípios e nós temos regras. E as regras do Cristianismo são essas. E regras claras objetivas que não geram frustração”.
“Eu tenho o dia que Deus preparou para mim. Eu tenho o dia do meu casamento. Eu tenho a mulher. Eu tenho o homem que Deus preparou para mim”.
Marisa Lobo afirma ainda que quando casados, o homem tem o papel e a responsabilidade de trabalhar para dar bom sustento à mulher. Mas, a mulher também pode colaborar com isso.
Porém, segundo ela, as pessoas estão perdendo valores, não sabendo a definição dos papéis sexuais do homem e da mulher e isso está “gerando conflito”. “As mulheres não sabem mais o que elas são. Os papéis não estão definidos mais”.
E conclui: “A falta de definição dos papéis sexuais do homem e da mulher é o que está gerando transtorno psicológico nos jovens”.
Fonte: TCP

O Fundamento da Igreja e a Fé


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Por Mauro Meister

Em Mateus 16 temos a narrativa de um diálogo entre Jesus e seus discípulos durante um "retiro espiritual" que fizeram pelas "bandas de Cesaréia de Filipe" (v. 13). Afastado das multidões, das controvérsias com os fariseus e outros adversários, das tremendas demandas diárias que recebia de todos à volta, o Senhor chama aqueles que estavam mais próximos à reflexão, para lhes mostrar alguns dos fundamentos sobre os quais a "sua igreja" seria continuada e firmada na face da terra.

Com a excelência da pedagogia que sempre é evidente nos Evangelhos, nosso Senhor começa a sua lição sobre os fundamentos da Igreja com uma pergunta que vai levar a uma outra: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?".  Certamente, o simples invocar do nome "Filho do Homem" já faria com que os discípulos refletissem a respeito das mais diversas conversas e discussões acaloradas, tidas depois das leituras dos textos da Torá aos sábados na Sinagoga. Quem é o "Filho do Homem" segundo os Salmos ou o Daniel, ou mesmo na forma como a expressão é empregada para chamar o profeta Ezequiel?  Quem é esse a quem tanto esperamos, era a pergunta no ar?

A resposta estava pronta, mostrando que havia algumas principais correntes de interpretação entre os doutos, correntes essas que se espalhavam na opinião do povo: João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas... (v. 14). Mal sabia o povo que o Filho do Homem já andava entre eles a cerca de 30 anos, e pouquíssimos o reconheceram, dentre eles, alguns cegos, exatamente para mostrar que o real problema da humanidade não é a cegueira física, mas a cegueira espiritual.

Continuando com a sua sutil e certeira pedagogia, Jesus faz, então, a pergunta que realmente interessa: "Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?" (v. 15). Observe que a associação é imediata: "o Filho do Homem" e quem "eu sou".  Aqui está a primeira lição direta: Jesus é o Filho do Homem anunciado no Antigo Testamento.

Como é usual, Pedro sai na frente ao dar a resposta. É peculiar de Pedro adiantar-se em falar e agir. E a resposta de Pedro é direta: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v. 16). A resposta é carregada de conceitos teológicos fundamentais que são trazidos pelos textos da Lei, dos Salmos e dos Profetas. Em resumo, Pedro faz uma associação teológica dizendo que o Filho do Homem é o mesmo Messias, que é o Cristo e que este mesmo é o Filho do Deus vivo, e, afinal, era este homem que estava diante dos seus próprios olhos na região de Cesaréia de Filipe. A partir desta realidade, aprendemos alguns importantes princípios no diálogo que se desenvolve.

Princípio da Revelação

Na resposta do diálogo, Jesus mostra, então, o primeiro grande fundamento sobre o qual a sua igreja está firmada: a iluminação do Espírito Santo sobre a Revelação, ou como chamarei aqui, o Princípio da Revelação.  O Senhor Jesus diz que não foi carne ou sangue que fizeram Pedro reconhecer esta verdade revelada nas Escrituras e agora exposta diante de seus próprios olhos, mas o próprio Deus. Esta é uma das fundamentais diferenças entre o cristianismo e outras religiões. A revelação que vem da parte de Deus e que corresponde à realidade dos fatos. Jesus é aquele que a Escritura diz que ele é. Jesus é aquele que ele mesmo diz ser. Jesus é aquele que Deus diz ser! Temos aqui três ideias básicas. Primeiro, que a revelação passada se cumpre em Cristo, afinal, ele é o Messias prometido. Segundo, que a revelação presente, na encarnação do Filho do Deus vivo, é superior. Não no sentido de que a revelação anteriormente dada fosse imperfeita, mas agora, ela é completa e plena. Tudo o que Deus quis revelar, mostrou-nos no seu Filho (Hb 1.3; Jo 1.18). E terceiro, aprendemos que a iluminação individual é fundamental. O verso 17 nos ensina que Deus revelou a Pedro esta verdade. Os escribas, fariseus e todos os estudiosos da época tinham as mesmas fontes que Pedro tinha, mas foi Pedro quem conectou os pontos da revelação passada com a revelação presente diante dos seus olhos. Esta mesma verdade é viva hoje quando, pela iluminação do Espírito Santo, percebemos na Escritura a verdade de Deus. Crer na revelação da Palavra de Deus é uma bem-aventurança: "Bem-aventurado és, Simão Barjonas". Sobre esta revelação é que a fé da Igreja deve ser fundamentada.

Princípio da Edificação

A resposta de Jesus a Pedro começou com uma troca de palavras: você disse que eu sou o Cristo, e eu digo, Simão Barjonas (Simão filho de Jonas), que você é pedra (o significado do apelido de Simão, Pedro). Jesus usa deste trocadilho para trazer à luz uma das mais importantes verdades a respeito da fé da Igreja: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja" (v. 18).

O catolicismo romano imediatamente interpretou o jogo de palavras, Pedro e pedra, como sendo a mesma palavra e nisto construiu a doutrina do papado, sendo Pedro o primeiro desta suposta sucessão. Mas há aí uma falácia. Quando Jesus diz "esta pedra", não refere-se a Pedro, mas à verdade pronunciada por Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". É sobre esta verdade que a Igreja irá subsistir, a obra do Filho de Deus. O próprio Pedro, refletindo sobre esta verdade, fala-nos em sua primeira epístola: "Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido" (1Pe 2.6).

A grande lição aprendida aqui é que a Igreja de Jesus nunca poderá ser edificada sobre fundamentos humanos. Sempre que interferimos e nos colocamos no lugar do fundamento verdadeiro encontramos diante de nós uma igreja falsificada, trasvestida e irreconhecível como igreja de Cristo.

Princípio da Propriedade

Da mesma forma como a igreja não pode ter fundamentos lançados por homens, ela não pode ter homens como seus proprietários! No final do verso 18, o Senhor Jesus usa a expressão "minha igreja". A igreja é dele, sua noiva, pela qual ele tem verdadeiro zelo e compromisso. Com base nesta verdade é que são feitas muitas promessas à Igreja e a respeito da Igreja, dentre elas, a de que vai ele apresentá-la sem mancha, ruga ou mácula.

O Senhor sabe que é necessário cumprir toda a sua obra pela Igreja, para que possa resgatá-la de forma completa. Por isto mostra aos seus discípulos:  "Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia" (v. 21). Ele diz "minha igreja"  porque ele é o único dono dela, trabalhou até a morte para que pudesse comprá-la com seu sangue e ninguém mais pudesse clamar posse sobre ela e seus membros. A Igreja de Jesus não existiria como tal sem a sua morte e ressurreição, o que lhe dá completa posse dela.

Princípio da Autoridade

Por último, podemos perceber o princípio da autoridade de Cristo sobre a sua Igreja. Para demonstrar este princípio temos, em primeiro lugar, a afirmação desta autoridade: "E as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (v.18b). O conceito é, de certa forma, muito simples: o fato da Igreja ter a autoridade da revelação de Deus, ser a propriedade e a edificação de Cristo, não há nada neste mundo, nem o próprio inferno, que possa se colocar contra ela e vencer. Assim, a verdadeira Igreja de Cristo não tem o que temer; não há poderes que possam terminá-la, porque ela pertence a Cristo. Aliás, opor-se à obra de Cristo na Igreja é obra de Satanás e é por isto que Pedro é repreendido severamente ao opor-se, quando foi dito que era necessária a morte e ressureição do Senhor.

Por outro lado, a verdadeira Igreja trabalha como uma agência do céu aqui na terra. O Senhor afirma: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus" (v.19). Veja que o texto é muito claro em dizer que a ordem da ação de ligar e desligar começa no céu e é implementada na terra pela Igreja. Acredito que aqui temos o ensino claro, somado ao contexto de Mateus 18.15-18, onde aparece a mesma expressão, que a Igreja tem a obrigação de admitir e demitir aqueles que não cogitam das coisas de Deus. A Igreja tem a responsabilidade de abrir e fechar a porta para que as "portas do inferno" não operem dentro dela mesma. Logo, a Igreja na terra deve viver na busca de realizar a vontade soberana do Pai do céu.

E como, afinal, esta fé deve ser vivida aqui na terra?

"Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.  Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.  Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?  Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.  Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino" (16.24-28).

O que o texto nos mostra é que a vida de fé na igreja deve ser vivida em torno da cruz! É, com certeza, uma vida de negação dos padrões da individualidade egoísta para viver os padrões da vida do bem-aventurado. Da mesma forma como era necessário que o Senhor fosse a Jerusalém para passar pela cruz, o cristão toma a sua cruz e segue a Jesus nos passos da ressurreição.

__________________________
- Sobre o autor: Mauro Meister é graduado pelo Seminário Presbiteriano do Sul. Fez mestrado em Teologia Exegética do Antigo Testamento no Covenant Theological Seminary e doutorado em Línguas Semíticas, com especialização em hebraico, na Universidade de Stellenbosch, na África do Sul. É pastor da Igreja Presbiteriana Barra Funda, em São Paulo, presidente do Conselho de Educação Cristã e Publicações da Igreja Presbiteriana do Brasil e membro do Conselho Editorial da Cultura Cristã (Casa Editora Presbiteriana). Atua no campo da educação básica como Diretor Executivo da Associação Internacional de Escolas Cristãs (ACSI). É autor do livro "Lei e Graça" (2003) e de artigos na revista Fides Reformata, da qual é co-editor.

Fonte: Editora Fiel

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

QUEM É O CABEÇA DA IGREJA: O PAPA OU CRISTO?


Por Hernandes Dias Lopes
Com a renúncia de Bento XVI mais uma vez o mundo inteiro discute quem é o cabeça da igreja? Será o papa? Será o papa a pedra fundamental da igreja, o sumo pontífice e o substituto de Cristo na terra?
O que a Bíblia diz a esse respeito? A Bíblia diz que Cristo é o cabeça da igreja: “… como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo” (Ef 5.23).
A Bíblia diz que Cristo é a pedra sobre a qual a igreja está edificada: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (At 4.11);
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.11);
“e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo” (1Co 10.4).
A Bíblia diz que Cristo é o sumo pontífice ou seja o supremo e único mediador entre Deus e os homens: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5).
A Bíblia diz que o Espírito Santo é o substituto de Cristo na terra: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco” (Jo 14.16).
É melhor ficar com a Bíblia, porque Jesus disse que a Palavra de Deus é a verdade “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17) e as Escrituras não podem falhar: “a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35).
***
Hernandes Dias Lopes, via blog Ministério Beréia. Divulgação: Púlpito Cristão.

MINHAS IMPRESSÕES SOBRE 15ª CONSCIÊNCIA CRISTÃ


Por Renato Vargens
Terminou ontem a noite em Campina Grande na Paraíba, o XV encontro para uma Consciência Cristã. Durante sete dias, preletores de todo Brasil, ministraram a Palavra de Deus a um público aproximado de sessenta mil pessoas. Na ocasião líderes como Hernandes Dias Lopes, Aurivam Marinho, Geremias do Couto, Mauro Meister, Norma Braga, Joaquim de Andrade, Ricardo Bitum, José Bernardo, Jay Baumann e outros tantos mais abrilhantaram o evento anunciando com profundidade o Evangelho de Jesus.
O Encontro para a Consciência Cristã pode ser considerado o maior da América Latina. Nele são abordados temas como apologética, família, eclesiologia, música, comportamento, politica, dentre tantos outros mais.
Quanto à participação popular tivemos uma enorme multidão participando entusiasticamente de cada seminário, além obviamente de lotar as plenárias noturnas. De fato, Deus se fez presente naquele lugar, abençoando pastores, igrejas e milhares de pessoas de todo Brasil, levando-nos a crêr que em Cristo, podemos desfrutar de momentos preciosos de comunhão e edificação no Senhor.
Nessa Consciência Cristã, eu particularmente fui marcado por dois momentos. O primeiro quando cinco mil pessoas se ajoelharam diante do Eterno, clamando a Deus pelo Brasil e por um avivamento. O segundo quando milhares de irmãos em Jesus, deixaram de lado suas diferenças denominacionais e juntos celebraram a ceia do Senhor. Que momentos preciosos foram aqueles! Deus foi glorificado naquele lugar!
Parabéns a Vinacc e ao povo paraibano pelo XV Encontro para a Consciência Cristã. Minha oração, desejo e expectativa é que em 2014, na XVI edição do evento, a graça de Deus se manifeste de forma especial sobre a Paraíba e o Brasil trazendo sobre essa sofrida nação lampejos de um salutar avivamento.
Soli Deo Gloria!
Renato Vargens
Fonte: Púlpito Cristão

Sobre Espiritualidade, Místicos e Neoliberais

Por 
A espiritualidade, tema antigo da praxis católica, tornou-se ultimamente um assunto da agenda protestante. Quando ouvi pela primeira vez evangélicos propondo a espiritualidade, fiquei curioso, embora não muito interessado. A proposta passava pelos escritos e experiências dos místicos do período medieval (o quadro ao lado é o êxtase de Tereza de Ávila) e eu não via o que podíamos aprender deles nessa área. As justificativas apresentadas para a busca de uma comunhão maior com Deus pareciam ter algum fundamento. Criticou-se a superficialidade da piedade cristã moderna, o desinteresse atual da Igreja por exercícios espirituais como meditação e contemplação, e a influência nefasta daquele tipo de teologia sistemática tradicional que faz uma abordagem mecanicista da realidade e não dedica espaço para a oração. Mas será que os padres místicos medievais poderiam servir de modelo para o avivamento espiritual tão necessário em nossos dias?

Mais tarde, ouvi a mesma proposta vinda de gente que defendia o diálogo com o catolicismo e a Igreja Ortodoxa via misticismo medieval, que funcionaria como uma espécie de ponte para esse diálogo. Depois me inteirei que vários teólogos católicos modernos estão afinados no mesmo discurso. E quando finalmente ouvi neoliberais se dizendo místicos e espirituais, e defendendo a mesma coisa, fiquei de orelha em pé. Por que neoliberais, que acreditam que a verdade evolui e muda, que são críticos ferozes de tudo que é antigo na Igreja, agora resolveram beber no misticismo medieval?

Preciso esclarecer, de saída, que não estou dizendo que todo mundo que defende aspectos da espiritualidade medieval para hoje é neoliberal. Preciso também esclarecer que, a princípio, estou aberto para aprender com os cristãos do passado, ainda que sejam católicos romanos medievais. Também quero acreditar que os atuais proponentes evangélicos da espiritualidade estão examinando tudo e retendo apenas o que é bom. Não sei, contudo, como conseguirão separar a mística medieval da teologia medieval, eivada do catolicismo que foi denunciado pelos Reformadores.

Mas o meu objetivo nesse post é o interesse dos neoliberais no misticismo medieval. Algo não está batendo direito, a não ser que tenham encontrado no misticismo dos monges semelhanças com a espiritualidade em que acreditam.

A primeira pode ser o foco na experiência, a ausência da Bíblia e o conseqüente esvaziamento de conteúdo teológico. Sei que alguns místicos citavam a Bíblia, mas vai uma distância muito grande entre fazer isso e desenvolver uma espiritualidade que seja decorrente da teologia bíblica. A piedade ascética certamente não era moldada pelas Escrituras, a começar pelos votos de abstinência, a auto-flagelação, o isolamento social e uma vida dedicada à contemplação. Para não falar na busca de Deus de forma direta. A mística medieval, com raras e notáveis exceções, é voltada para a experiência interior, para a busca do êxtase, do mistério, de uma comunhão com Deus que não tenha troca de conteúdos, onde o homem não fala teologicamente e Deus também não responde teologicamente. A mesma coisa ocorre com os herdeiros pós-modernos de F. Schleiermacher, o pai do liberalismo protestante. Para ele a religião consistia no senso interior de dependência de Deus, não na aderência a qualquer conteúdo doutrinário. Na mesma linha, Paul Tillich, influenciado pelo místico Meister Eickhart, disse, “se a oração é trazida ao nível de uma conversa entre dois seres, é blasfema e ridícula” (Teologia Sistemática, I, 112). Os neoliberais, ao final, também concordam que o âmago da religião é a experiência individual direta com o inefável. E assim, encontraram nos monges suas almas-gêmeas.

Uma segunda semelhança aparente entre a espiritualidade medieval e a neoliberal é a teologia natural. O Deus que desejam encontrar em suas experiências é aquele de quem podem aprender pela natureza ou dentro de si mesmos. A contemplação meditativa e a comunhão mística com a natureza, seus rios, montanhas, florestas e vales (quem não lembra do “irmão sol” e da “irmã lua” de Francisco de Assis?) colabora para a mística medieval, que nesse ponto não somente é similar à religiosidade neoliberal, mas também à espiritualidade pagã, conforme post de Mauro Meister aqui no blog.

Terceira, a abertura para novas revelações. Grande parte das experiências dos místicos medievais consistia em visões ou contemplações diretas de Deus. A famosa mística medieval, a freira beneditina Hildegard (1098-1179), por exemplo, teve visões de Deus desde os três anos, nas quais Deus revelou-lhe a natureza dele e do universo. Sua obra Scivias, um clássico do misticismo medieval, relata essas visões. Já o famoso Inácio de Loyola, depois de ler o livro Vida de Cristo do monge místico Ludolfo da Saxônia (séc. XIV), experimentou visões místicas de Cristo e da virgem Maria. A própria Teresa de Ávila, ícone da espiritualidade medieval, narra em Castelo Interior como, em uma série de experiências místicas, Jesus veio a ela pessoalmente, a partir das quais ela começou a amá-lo apaixonadamente. Neoliberais não têm visões, mas acreditam que a verdade sempre está evoluindo, que Deus está sempre revelando coisas novas à Igreja. Em ambos os casos, místicos e neoliberais buscam a Deus sem a mediação das Escrituras.

A quarta semelhança pode ser o messianismo não-conformista. Muitos místicos se isolaram em protesto contra a corrupção da Igreja de sua época. Eles queriam reformá-la e livrá-la de suas corrupções. Inconformados, retiraram-se em busca de maior comunhão com Deus. O misticismo deles vem dessa vida de isolamento, dedicado à contemplação, fechados em seus mosteiros ou perdidos em cavernas e desertos. Os neoliberais também são messiânicos e se julgam comissionados a reformar por inteiro a Igreja de seus dias, embora adotem a tática de ficar dentro dela, em vez de sair.

Uma quinta semelhança é a crença última na salvação por obras. O misticismo medieval era ascético – algo bastante diferente da doutrina paulina da justificação pela fé somente. Sua busca da espiritualidade nascia da crença medieval de que o homem colaborava ativamente para a sua salvação e ascensão a Deus. Os neoliberais, da mesma forma, acreditam que a salvação não será pelo sacrifício vicário de Cristo, mas pela evolução pessoal do homem.

A última semelhança é o ateísmo lingüístico. Muitos místicos seguiram a idéia de Plotínio de que Deus está acima da razão e das palavras e que só pode ser conhecido quando alguém transcende esse mundo e se torna um com ele, numa união mística. Não se pode falar sobre Deus e nem se escrever sobre ele. De maneira incrivelmente semelhante, o neoliberalismo rejeita a proposicionalidade da revelação bíblica e insiste que não se pode falar de Deus ou se escrever sobre ele de forma significativa (é por isso que neoliberais acabam se tornando poetas, pois só lhes resta a poesia como forma de comunicação). Uma linguagem onde não se pode falar sobre Deus, ou o ateísmo lingüístico, une as duas espiritualidades.

Não me admira que os neoliberais tenham tanto interesse nos monges. Afinal, são pássaros da mesma plumagem. E não é de estranhar que os Reformadores rejeitaram em geral o misticismo medieval. Calvino e Lutero, tinham profundas diferenças com relação aos conceitos dos místicos sobre Deus, o homem e a salvação.

Como reformado calvinista, ainda tenho escrúpulos quanto a buscar modelos de espiritualidade em místicos ascetas medievais, cuja teologia estava impregnada de conceitos errados sobre essas coisas. Se eles oravam mais, jejuavam mais e contemplavam mais, não me impressiona. Como Calvino, digo que deveriam trabalhar mais para não viver às custas dos outros, enquanto ficavam contemplando, meditando e cantarolando.

Creio que o misticismo bíblico – união com Cristo realizada na sua morte, vivida pelo Espírito, celebrada na Ceia e vivenciada pelo uso dos meios de graça – continua sendo o padrão para os cristãos. O que falta em muitos é a disposição para vivê-lo.

Fonte:O Tempora-O Mores

As aventuras de Pi: pastor Ciro Zibordi diz que o “belíssimo” filme transmite a “mensagem falsa” do ecumenismo. Leia na íntegra


As aventuras de Pi: pastor Ciro Zibordi diz que o “belíssimo” filme transmite a “mensagem falsa” do ecumenismo. Leia na íntegra

O filme As aventuras de Pi, indicado ao Oscar 2013 em onze categorias, foi tema de um artigo do pastor Ciro Zibordi.
A história contada pelo longa-metragem envolve superação e coragem, e retrata a história de um jovem náufrago que precisa conviver com um tigre bengala no meio do oceano.
Zibordi ressalta a beleza da história contada, mas atenta às mensagens implícitas no filme: “Peço ao leitor que não me veja como um estraga-prazeres. Meu objetivo é apenas fazer um alerta, visto que não conformar-se com o mundo denota, também, não se deixar enganar pelas influências filosóficas maléficas prevalecentes no mundo (Rm 12.1,2)”, diz, embasando seus argumentos a partir do ponto de vista bíblico.
Segundo o pastor Zibordi, a proposta da história é promover o ecumenismo: “Fica claro, especialmente no início e na conclusão da história do jovem indiano Pi, que o autor da obra tem como objetivo apresentar a mensagem de que todos os caminhos (ou religiões) levam a Deus”, pontua
Lembrando que o filme foi baseado na obra Life of Pi, de Yann Martel, Ciro Zibordi menciona um trecho do livro para reforçar sua tese.
“No livro — e não no filme — o personagem de Martel, já adulto, afirma: ‘A primeira vez que topei com uma Bíblia na mesinha de cabeceira de um quarto de hotel no Canadá, caí em prantos. Logo no dia seguinte, mandei uma contribuição para os Gideões e incluí um bilhete insistindo para que eles ampliassem a sua rede de distribuição. Pedi que não se limitassem aos quartos de hotéis, mas incluíssem todo e qualquer lugar onde viajantes exaustos e esgotados pudessem deitar a cabeça, e disse ainda que não deviam deixar ali apenas Bíblias, mas também outros escritos sagrados’”, reproduz, como forma de reforçar sua tese.
O livro Life of Pi tornou-se best seller mundial e foi traduzido para mais de 41 idiomas. No Brasil, enfrenta acusações de plágio da obra Max e os Felinos, de autoria de Moacyr Scliar, segundo informações do site Cinema com Rapadura.
Ciro Zibordi lembra que o filme “incentiva a comunhão com Deus”, que “pode ser o Deus dos cristãos, ou o dos muçulmanos, ou os muitos deuses do hinduísmo”, e observa que “essa mensagem é politicamente correta, agradável, pacificadora… Ao mesmo tempo, é falsa”.
Assista no vídeo abaixo, ao trailer do filme As aventuras de Pi, dirigido por Ang Lee:
Confira abaixo, a íntegra do artigo “O que há por trás das aventuras de Pi”, do pastor Ciro Zibordi:
O filme As Aventuras de Pi é muito bonito, divertido, cheio de emoção, efeitos especiais e belíssimas paisagens. A história, realmente muito cativante, gira em torno da inusitada convivência, em alto mar, de um jovem com um tigre-de-bengala! Não é por acaso que o livro já foi traduzido para 41 idiomas e esteve na lista dos mais vendidos do New York Times por mais de um ano.
Não vou contar a história de Pi, pois alguém pode estar interessado em assistir ao filme ou, pelo menos, ler o livro, publicado no Brasil pela Editora Nova Fronteira. Mas farei uma abordagem crítica sobre a mensagem central do autor do romance: o espanhol Yann Martel. Peço ao leitor que não me veja como um estraga-prazeres. Meu objetivo é apenas fazer um alerta, visto que não conformar-se com o mundo denota, também, não se deixar enganar pelas influências filosóficas maléficas prevalecentes no mundo (Rm 12.1,2).
Fica claro, especialmente no início e na conclusão da história do jovem indiano Pi, que o autor da obra tem como objetivo apresentar a mensagem de que todos os caminhos (ou religiões) levam a Deus. Martel advoga o ecumenismo. Para ele, o importante é estar em contato com Deus, que pode ser conhecido através do hinduísmo, do cristianismo, do islamismo, do budismo, etc.
No livro — e não no filme — o personagem de Martel, já adulto, afirma: “A primeira vez que topei com uma Bíblia na mesinha de cabeceira de um quarto de hotel no Canadá, caí em prantos. Logo no dia seguinte, mandei uma contribuição para os Gideões e incluí um bilhete insistindo para que eles ampliassem a sua rede de distribuição. Pedi que não se limitassem aos quartos de hotéis, mas incluíssem todo e qualquer lugar onde viajantes exaustos e esgotados pudessem deitar a cabeça, e disse ainda que não deviam deixar ali apenas Bíblias, mas também outros escritos sagrados”.
A bem da verdade, o belíssimo filme Life of Pi (título original) incentiva a comunhão com Deus. Mas que Deus? Pode ser o Deus dos cristãos, ou o dos muçulmanos, ou os muitos deuses do hinduísmo. O importante é acreditar que existe uma força superior que rege o Universo. Essa mensagem é politicamente correta, agradável, pacificadora… Ao mesmo tempo, é falsa! Por quê? Porque só existe uma única porta para a salvação: Jesus Cristo (Jo 3.16; 14.6).
Mas, além de defender o pseudo-evangelho ecumênico, que contraria a verdade bíblica de que o Senhor Jesus é o único que pode conduzir o homem a Deus (Jo 10.9; 1 Tm 2.5), o personagem Pi opõe-se — acredite — à pregação tradicional do Evangelho, de cima do púlpito. Em outra parte do livro está escrito: “Nada de preleções tonitruantes lá do púlpito, ou condenação de igrejas ruins, nem olhares vigilantes, simplesmente um livro de textos sacros esperando calmamente para dizer olá, tão delicado e poderoso quanto o beijo de uma garotinha no nosso rosto”.
Como se costuma dizer nas redes sociais, fica a dica.
Ciro Sanches Zibordi
Por Tiago Chagas
Fonte: Gospel+

Evangelista sem braços e pernas divulga 1ª foto do filho



Apesar de não ter braços e pernas, o evangelista Nick Vujicic corre o mundo testemunhando o amor de Deus
Por meio de sua página oficial do Facebook Nick Vujicic, cristão e evangelista famoso por não ter braços e pernas, divulgou a primeira imagem do seu filho.
Na descrição da foto o evangelista disse: “Muito obrigado a todos por todo seu amor e orações! Kiyoshi James Vujicic nasceu com 3,63 kg e com 55 cm. Mamãe, Kanae, o fez excelente”.
Em agosto do ano passado, Nick anunciou, também por meio da rede social, que seria pai.
O autor de “Vida Sem Membros” se casou com Kanae Miyahara, na Califórnia (EUA). Por não possuir membros inferiores e superiores, Nick usa a aliança como pingente em um cordão.
Nick postou a imagem de seu filho Kiyoshi James Vujicic na rede social
O evangelista nasceu com uma síndrome de tetra-amelia, uma desordem rara caracterizada pela ausência dos quatro membros (braços e pernas).
Apesar de ser portador de deficiência física, Nick, para muitos, se tornou um exemplo de superação e fé.
Superação que o motivou a dar palestras pelo mundo, momento em que ele fala do papel de Deus em sua vida, que antes era cheia de depressão e amargura.
“Eu encontrei o sentido de minha existência e também o propósito de minha circunstância. Porque eu tenho visto muitas pessoas completas por fora, mas que não conhecem a verdade. É a verdade que te liberta e quem o filho liberta é livre de fato”.
Através de sua página no Facebook, Nick recebe, diariamente, milhares de agradecimentos por suas palestras motivacionais e também utiliza a rede social para divulgar mensagens que falam sobre o amor de Deus e toda a sua misericórdia divina.
Deixe o seu comentário.
Fonte: TCP via Verdade Gospel

Ministério da Saúde publica cartilha que ensina aborto passo a passo



Ministério da Saúde patrocinou cartilha de 10 páginas, que instrui como usar medicamento abortivo
Uma cartilha pró-aborto, denominada ‘Protocolo Misoprostol’, foi publicada pelo Ministério da Saúde e ensina passo a passo como realizar um aborto usando o remédio Misoprostol. A publicação foi denunciada pela ONG Brasil Sem Aborto e gerou manifestação de líderes evangélicos, como o pastor Abner Ferreira, Vice-presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro (COMERJ).
O remédio, mais conhecido pela marca Cyotek, tem a comercialização proibida no Brasil, e na cartilha não há assinatura ou menção a nenhum responsável técnico, o que descumpre padrões estabelecidos para o setor.
Embora os impressos encomendados pelo Ministério da Saúde sejam voltados a obstetras, a linguagem utilizada no trecho que ensina o método abortivo foge ao padrão técnico comumente usado em documentos médicos.
Na nota publicada pela Brasil sem Aborto, o trecho a seguir revela a suspeita da ONG quanto à publicação da cartilha: “Mais do que ao médico que precisa tomar decisões de tratamento, o folheto parece dirigir-se a pessoas que já conseguiram ou pretendem conseguir clandestinamente a droga e tem dúvidas sobre como utilizá-la para realizar o aborto”.
No ano passado, noticiou-se que o Ministério da Saúde estaria preparando uma cartilha de orientação para mulheres que decidissem abortar. A denúncia de agora reforça a tese levantada anteriormente.
Reação
Pr. Abner Ferreira escreve artigo denúncia e pede explicações ao ministro da Saúde
O pastor Abner Ferreira, que também é presidente das Assembleias de Deus do Ministério do Campo de Madureira (RJ), escreveu um artigo denunciando a publicação ‘Protocolo Misoprostol’:
“VEJAM ISTO: UMA CARTILHA ILEGAL, PARA PROMOVER UM REMÉDIO PROIBIDO NO BRASIL, ESTIMULANDO O EXERCÍCIO DE UMA ATIVIDADE ILÍCITA E CRIMINOSA, VISANDO ESTIMULAR O HOMICÍDIO DE CRIANÇAS NO BRASIL”.
No texto, pastor Abner cita que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pode ter criado uma situação constrangedora para o Governo. “O ministro está patrocinando através de órgão público, mais precisamente da Secretaria de Atenção a Saúde, um material que instrui o crime de aborto (…) O material dito ‘neutro’ e ‘isento’ ao Governo é vergonhoso e eticamente doloso. É vergonhoso porque se pratica o engajamento mais descarado, mas sem qualquer identificação de pessoas, autores, colaboradores, etc. E é eticamente dolosa porque apela à mentira”.
O responsável pela publicação é o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde e o texto também se encontra disponível na Biblioteca Virtual do Ministério.
“ESTOU NO AGUARDO DA FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA, CONVOCAR O SENHOR MINISTRO ALEXANDRE PADILHA, PARA EXPLICAR O PROPÓSITO E A LEGALIDADE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM PROMOVER ESTA CARTILHA HOMICIDA”, desabafou o pastor.
Em seu artigo, ele também lembra que, quando candidata, “Dilma Rousseff assinou um termo de compromisso com os evangélicos no qual se comprometeu de não encaminhar ao Congresso qualquer proposta que tratasse de alterações de pontos de temas concernentes à família, incluindo o aborto”.
A questão, classificada pelo pastor Abner como “absurdamente inconstitucional” trará, segundo ele, “sérias consequências ao Governo, pois expressa o interesse do senhor ministro Alexandre Padilha em fomentar as políticas de incentivo ao aborto, ou, no caso, da descriminalização da prática”.
Pastor Abner Ferreria encerra sua colocação pedindo ao ministro da Saúde que não traia o compromisso assumido pela presidente Dilma com os envangélicos brasileiros, assim como o juramento feito pelo ministro, que é médico, em favor da vida humana. “RESPEITE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA NO BRASIL, QUE PRECONIZA A INVIOLABILIDADE DA VIDA”.
Fonte:Verdade Gospel

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