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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

De mosquitos e camelos





Por Cláudio Marra

De acordo com Jesus, os fariseus de seu tempo eram guias cegos que coavam o mosquito, mas engoliam o camelo (Mt 23.24). Ao fazer essa declaração Jesus estava repetindo o que acabara de afirmar sobre o cuidado deles com as coisas menores, enquanto se esqueciam das mais importantes. Davam o dízimo da menta, do endro e do cominho, verdadeiras pragas em qualquer horta, mas ignoravam a justiça, a misericórdia e a fidelidade, desse modo coando um mosquito enquanto engoliam o camelo.

Precisamos conferir as prioridades e valores em nossas escolhas e posições. Não será difícil ficar com um pé no farisaísmo. Ou com os dois pés.

Lembro-me de um irmão de outras terras que nos visitou no Brasil. Era dezembro e ele ficou muito chocado por ver que enfeitamos nossos ambientes com árvores de Natal. Para ele, com suas origens pagãs esse símbolo não deveria ser adotado entre nós. Sua adoção – definiu ele sem concessões – era pecaminosa. Para ele não se tratava de uma questão de gosto ou preferência. O homem ficou ofendido com essa sombra de paganismo entre os crentes brasileiros. Algum tempo depois, tive o privilégio de encontrar esse irmão em seu próprio país e de participar de um jantar oferecido por ele. Grande anfitrião, assim que terminou de orar agradecendo a refeição ele nos informou que seria servido vinho, mas os que preferissem poderiam pedir cerveja. Alguns disseram fervorosamente amém. Outros concordariam que bebidas alcoólicas não são para o crente uma questão de preferência, em qualquer dosagem que seja. Isso não é coisa para cristãos, insistem. É pecado. Esses assim “escandalizados” ficarão ofendidos com o mundanismo dos “beberrões” e alguns deles só deixarão de lamentar essa falta grave quando estiverem no domingo à tarde assistindo pela televisão um jogo de futebol de seu time, numa flagrante quebra do Dia do Senhor. Exatamente. Temos entre nós também os que se lembram do caráter sagrado desse dia e ficarão ofendidos com essa violação, insistindo então que ela não configura apenas um jeito diferente de ser crente. É pecado mesmo.

A lista de ofensas e de reações a elas poderia continuar, mas que ninguém suponha estar eu a zombar dessas e de outras sensibilidades. Comentando a passagem sobre os fortes e os fracos da Igreja de Roma, Hendriksen menciona o que “os dois grupos – os fortes e os fracos – tinham em comum: os membros de cada grupo devem ser considerados como crentes genuínos (Rm 14.1-4, 6, 10, 13), cada grupo criticava o outro (14.3-4, 13)”, mas “cada grupo terá de prestar ao Senhor contas de si mesmo (14.11)”. É evidente que minha citação dessa passagem fará os chamados fracos em qualquer dos pontos mencionados saltar e afirmar que estamos falando de problemas diferentes. Tipicamente, a escolha de cada um é – na opinião dessa mesma pessoa – a escolha que todos deveriam fazer.

Se vamos, porém, ser fiéis à Escritura, teremos de recordar que Jesus não descartou a minuciosa contabilidade dos fariseus. O que ele fez foi restabelecer a ordem das prioridades. Os fariseus davam o dízimo de tudo, mas não se empolgavam com “os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé”. Daí o veredito inclusivo do Mestre: “devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt 23.23).

Séculos antes desse episódio, colocado diante de Deus em julgamento por sua rebeldia (Mq 6.1-2) o povo de Judá sugeriu que o próprio cumprimento das práticas cerimoniais parecia não estar satisfazendo as exigências divinas. Daí sua pergunta provocativa e insolente: “Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus excelso?” (Mq 6.6). O que haveria de agradar um Deus tão exigente? O que ele quer, afinal? A resposta do Senhor dada pelo profeta ecoa ao longo dos séculos e chega até nós: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6.8).

Ao fim e ao cabo, mosquitos e camelos são ambos impuros. Jesus nos ensina o que é melhor para o povo de Deus.

O Senhor luta por nós!



O Senhor luta por nós!  Ele conhece os nossos corações, o tempo de nossa vida, os sentimentos não explicados e o ambiente incerto ao redor. E Ele luta por nós.
Ele, que luta por nós, não é um mero valente do seu povo, um guerreiro de grandes vitórias ou um rei amado pela nação. É o Senhor todo poderoso, Criador dos céus e da terra, Governante absoluto de tudo o que existe, Feitor da luz e da vida, Rei dos reis, Controlador do universo, Salvador da humanidade, Resgatador dos perdidos e Pai de seus filhos. E Ele luta por nós.
A convicção de que o Senhor dos Senhores luta por nós produz dois efeitos sobre nossos corações. O primeiro é de descanso, pois aquele que controla todas as coisas controla também a nossa vida. Aquele que rege o universo tem poder sobre nossos corações, relacionamentos, corpos, provisões e futuro. Descansemos no Senhor que luta por nós. Coloquemos perante Ele nossas aflições e peçamos o retorno das noites bem dormidas e do riso aliviado. Ele cuida de nós.
O segundo efeito é de expectativa no Senhor. Se Ele luta por nós, qualquer coisa nova pode acontecer! Qualquer coisa pode mudar, qualquer situação pode ser consertada, qualquer pessoa pode ser quebrantada, qualquer pecado pode ser perdoado. Se Ele luta por nós, podemos, a qualquer momento, ser curados da enfermidade mais profunda que amedronta o corpo e a alma. 
Descansar em Deus e esperar em Deus, porque Ele luta por nós.
Encontramos esta palavra de encorajamento à nossa fé em Deuteronômio. Moisés a proferiu ao povo de Israel em um momento emblemático de sua jornada. Após 40 anos peregrinando no deserto, o povo se vê próximo ao rio Jordão, prestes a entrar na terra prometida. Vivia, assim, o momento de pesado cansaço pela peregrinação longa e árida e, por outro lado, profunda esperança para entrar na terra tão esperada. Moisés, usado por Deus, encoraja o povo lembrando como o Senhor foi fiel no passado. Amanhã não seria diferente. Moisés declara que o povo ainda passará por muitas provações e que aquele não é, enfim, o momento de descanso. E falando sobre reis e reinos que ainda os confrontarão ele lhes diz: “não os temais, pois o Senhor luta por vós” (Dt 3.22). 
A caminhada é longa e ainda não cruzamos o Jordão, mas esta verdade nos levará até o final, na paz de Deus. O Senhor luta por nós!
Por
Ronaldo Lidorio
Ronaldo Lidório é doutor em antropologia e missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.

Fonte:ultimatoonline

Deus é amor


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Por Augustus Nicodemus Lopes

Em sua recente entrevista à revista VEJA, Rob Bell usou a declaração bíblica “Deus é amor” como argumento para embasar sua expectativa de que ao final todos os seres humanos serão salvos.

Não quero aqui repetir as observações que fiz à tal entrevista em post anterior. Vou me concentrar apenas numa análise crítica do uso desta frase “Deus é amor” por Rob Bell e seus seguidores.

Vou começar lembrando que antes de Rob Bell outros já usaram esta expressão bíblica (1Jo 4.8 e 16) para defender ideias estranhas. Cito particularmente os defensores do teísmo aberto ou da teologia relacional. Para eles, o atributo mais importante de Deus é o amor. Todos os demais estão subordinados a este. Richard Rice, um proponente do teísmo aberto, em seu artigo “Biblical Support for a New Perspective” [“Base Bíblia para uma Nova Perspectiva”] publicado num livro de teístas abertos cita um leque eclético de neo-ortodoxos e liberais, tais como Heschel, Barth, Brunner, Kasper e Pannenberg para apoiá-lo na afirmação que o amor “é mais importante que todos os outros atributos de Deus”, até mesmo “mais fundamental… O amor é a essência da realidade divina, a fonte básica da qual se originam todos os atributos de Deus.” 

Com base neste conceito da predominância do amor, eles negam que Deus conheça o futuro, pois seu amor o impede de limitar a liberdade de suas criaturas de qualquer modo ou maneira. Deus é amor, e isto significa que ele é sensível para com suas criaturas e que constrói o futuro junto com as decisões delas. O futuro, portanto, é sempre aberto e indeterminado. Nem Deus o conhece, pois em nome do amor abriu mão da sua onisciência.

É claro que estas conclusões não podem ser consideradas nem mesmo como cristãs. Mas note que elas foram alcançadas a partir do uso errado do conceito de que Deus é amor. No caso, o erro maior foi esquecer que além de ser amor, Deus também é onisciente e onipotente e que seu amor não o obriga a renunciar a nenhuma de suas características ou atributos em seu relacionamento com suas criaturas. Penso que este é exatamente o mesmo tipo de erro em que Rob Bell e seus defensores incorrem ao usar a expressão “Deus é amor” como base para sua expectativa da salvação universal. Explico.

1 – Apenas quatro vezes no Novo Testamento encontramos afirmações sobre o que Deus é, três delas feitas por João: Deus é “espírito” (Jo 4.24), “luz” (1Jo 1.5) e “amor” (1Jo 4.8,16). A quarta é “Deus é fogo consumidor” (Hb 12.29; cf Dt 4.24). Estas afirmações não são definições completas de Deus – não tem como defini-lo no sentido estrito do termo –  mas revelam o que ele é em sua natureza. “Deus é amor” significa que ele não somente é a fonte de todo amor, mas é amor em sua própria essência. É importante, entretanto, lembrarmos que se Deus é amor, ele também é espírito, luz e fogo consumidor. Temos de manter em harmonia estes aspectos do ser de Deus, pois só assim poderemos compreender como um Deus, que é amor, castiga os ímpios com ira eterna. Conforme escreveu John Stott em seu comentário de 1João 4.8 e 16, “Aquele que é amor é luz e fogo também”.

“Fogo” e “luz” são metáforas, é verdade. Mas, metáforas apontam para realidades. No caso, elas querem simplesmente dizer: “Deus é santo, verdadeiro, ele se ira contra o pecado e não vai tolerar a mentira. Ele punirá os pecadores impenitentes”. Basta ler o contexto das passagens citadas acima para que se verifique o que estou dizendo.

Portanto, não sendo a única passagem que se refere a Deus usando o verbo ser, “Deus é amor” não pode ser entendida como uma definição exclusiva da essência de Deus, enquanto que tudo o mais que é dito sobre Deus usando-se o mesmo verbo ser é entendido como atributos secundários. Isto é exegese preconceituosa.

2 – Na revelação que fez de si mesmo, Deus sempre manifesta o equilíbrio perfeito entre os seus atributos, entre amor, misericórdia e compaixão, de um lado, e justiça, retidão e santidade, de outro. Há várias listas destas qualidades de Deus no Antigo Testamento, mas tomo apenas uma, bem representativa. Moisés desejou ver a Deus e Deus se fez revelar pela proclamação de seus atributos:
E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração! (Ex 34:6-7).

Impossível não notar o equilíbrio entre amor e justiça, misericórdia e ira.

3 – Alguns querem fazer a diferença entre amor e atributos, dizendo que Deus é amor em sua essência e que seus atributos estão subordinados ao amor. Os pontos 1 e 2 acima já são suficientes para mostrar que não podemos dizer que Deus é somente amor. Mas, tudo bem. Vamos conceder, apenas para argumentarmos, que o amor de Deus, por ser a sua própria natureza, prevalece sobre seus atributos, como justiça e santidade, por exemplo. O que isto quer dizer? Que em determinadas situações Deus deixa de ser santo, justo, reto e verdadeiro para mostrar amor? Alguém pode me mostrar uma única passagem na Bíblia onde Deus agiu de maneira injusta, desleal, mentirosa e preconceituosa em nome de sua natureza amorosa?

A maior manifestação do amor de Deus foi enviar seu Filho Jesus Cristo para morrer por pecadores para satisfazer a sua justiça e as demandas de sua santidade. Se Deus fosse amor do jeito que esse pessoal diz, ele teria simplesmente deixado sem castigo os pecados e perdoado todo mundo, sem precisar castigar seu Filho amado em lugar de pecadores. Mas, não é isto que a Bíblia diz. Portanto, o fato de que Deus é amor em momento algum anula o outro fato, que ele é santo, justo e reto.

4 – Basta olharmos a história bíblica para percebermos que este Deus que é amor não deixou de mandar o dilúvio para destruir o mundo dos ímpios e nem fogo do céu para destruir Sodoma e Gomorra e nem ainda de castigar os anjos que se rebelaram contra ele. Na verdade, o apóstolo Pedro usa todos estes episódios narrados no Antigo Testamento como tipo ou figura do castigo eterno que Deus tem preparado para os libertinos, ímpios e pecadores impenitentes:

Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo, especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo (2Pe 2:4-10).

Comentando os mesmos episódios, Judas diz que eles são “exemplo do fogo eterno” (Judas 7).

5 – Outro ponto: será que Deus só ama os pecadores e ímpios? Não ama ele aqueles de seu povo que foram injustiçados, violentados, torturados e mortos pelo nome de Cristo? O Deus que é amor é o mesmo Deus que tomará vingança daqueles que maltrataram, perseguiram e mataram seu povo. É assim que Paulo conforta os crentes da cidade de Tessalônica, que estavam passando por severa perseguição:

É justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam; e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder (2Tess 1:6-10).

Este conforto que Paulo oferece na passagem acima é bem vazio se todos serão salvos, inclusive os torturadores, assassinos e perseguidores do povo de Deus através da história. Paulo não conforta os crentes perseguidos dizendo que no final todos serão salvos, inclusive os seus perseguidores. Ao contrário, Paulo emprega a justiça de Deus e a condenação eterna deles como consolo para os atribulados.

E onde ficam as palavras de Deus dada aos mártires, que nos céus clamavam por vingança?

Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram (Ap 6:9-11).

Esses mártires conheciam a Deus tão bem a ponto de darem suas vidas por ele. Será que pediriam o castigo de seus verdugos a Deus se acreditassem que, sendo amor, Deus iria salvar a todos no final? E por que Deus, caso pretendesse salvar tais ímpios da condenação eterna, consolou os mártires dizendo que aguardassem mais um pouco e então seu pedido seria atendido - é só ler o resto do livro de Apocalipse para ver que estes ímpios, junto com Satanás e seus anjos, serão atormentados para sempre no lago de fogo e enxofre, a segunda morte (Ap 20:10; 21:8).

6 – Deus é amor. E se tem uma coisa que ele ama acima de tudo é o seu Filho Jesus Cristo, várias vezes chamado na Bíblia de “o Amado” (Mt 3:17; 17:5; Ef 1:6; Col 1:13; etc.). Contudo, submeteu-o ao sofrimento do inferno eterno durante aquelas poucas horas na cruz, a ponto de, antes, Jesus ter pedido três vezes para ser poupado (Getsêmani) e de gritar na cruz, “por que me desamparastes?” O que Deus fará, pergunta o escritor de Hebreus, aos que desprezam Jesus Cristo?

De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10:29-31).

As Escrituras deixam claro que todos pecaram e carecem da glória de Deus. Não há um único justo. Todos merecemos a condenação eterna. O amor de Deus consiste em resgatar os que ele quis da justa condenação, não sem antes ter providenciado a satisfação requerida por sua santidade. Mesmo que somente um fosse salvo da condenação eterna pelo sacrifício de Cristo, o amor de Deus já teria triunfado sobre o pecado e a morte.

Não tenho prazer na realidade do sofrimento eterno. Não prego sobre o inferno com satisfação. Tento fazê-lo com lágrimas nos olhos. Mas confesso que não consigo perceber no conceito da punição eterna qualquer injustiça, crueldade, maldade, ou falta de amor em Deus.

Lançamento da primeira operadora gospel de celular marca o aumento da segmentação de produtos para evangélicos



Lançamento da primeira operadora gospel de celular marca o aumento da segmentação de produtos para evangélicos

A segmentação de produtos voltados a evangélicos tem crescido consideravelmente, e no Chile, uma prova disso é o lançamento da primeira operadora de celular voltada para cristãos.
Chamada de Telefónica Móvil Netline Limitada, a empresa utiliza a infraestrutura da gigante multinacional Movistar, como rede e antenas, e ainda oferece aplicativos para a leitura diária da Bíblia e também serviço de mensagens de texto com conteúdo cristão.
-Nós somos um fornecedor como os demais existentes, mas temos um nicho e uma proposta de valor diferente do que ocorre no mercado, porque não podemos competir em igualdade – afirma um dos gerentes, Joel Bendersky.
A empresa incentiva os fiéis a trabalharem como representantes da empresa na divulgação do serviço, possibilitando assim a geração de renda para si próprio, ou para as igrejas onde são membros, segundo informações do site Noticia Cristiana.
Joel afirma ainda que a ética é uma das principais marcas da empresa: “Existem muitas variáveis e nosso compromisso é usar os valores que eles têm como um conceito importante transparência, avisando quando há uma cobrança especial. Essa é uma qualidade que temos para alcançar as pessoas que são mais simples, para que eles entendam o que eles estão contratando”.
Entre os atrativos da nova operadora gospel, está o desconto de 50% para ligações entre evangélicos que usam o serviço da operadora: “A ideia também é que esses pastores ou bispos, possam enviar mensagens para a sua congregação para comunicar uma emergência ou algum tipo de evento”, revelou Joel Bendersky.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Homem invade igreja tentando matar esposa e acaba atacando o pastor



O crime aconteceu na zona Norte da cidade de Porto Velho no último domingo
por Leiliane Roberta Lopes

Homem invade igreja tentando matar esposa e acaba atacando o pastorHomem invade igreja tentando matar esposa e acaba atacando o pastor

Fiéis de uma igreja evangélica do bairro São Sebastião, Porto Velho (RO), ficaram apavorados quando durante o culto do último domingo (2) um homem invadiu o local procurando sua esposa e acabou atingindo o pastor com uma facada.
Identificado como Glimoaldo Monteiro, o jovem de 25 anos chegou armado com uma faca e começou a procurar sua esposa no meio dos fiéis. Como ela não estava ali ele ficou insatisfeito e quebrou o vidro da porta do templo. O pastor tentou interferir, mas acabou sendo agredido com um golpe de faca.
No meio do ataque muitas mulheres, principalmente idosas, desmaiaram com medo da ação criminosa. Os relatos do boletim de ocorrência também afirmam que o acusado usou uma enxada para danificar outros objetos da igreja.
Depois de destruir o templo, Glimoaldo tentou fugir, mas foi seguido por moradores que só não o lincharam porque uma equipe policial chegou para levá-lo à delegacia. 
As informações são de Rondônia Ao vivo  via gospelprime

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PASTORES X PADRES

 No dia 4 de dezembro de 2012, no Ginásio de Esportes do SESC de Garanhuns-PE, aconteceu uma partida de Futsal Inédita entre os pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil e Batista, contra os padres da Diocese de Garanhuns. A partida preliminar foi entre os Radialistas 1 x 1 Empresários de Garanhuns, o Jogo principal foi entre os Pastores  x Padres. Os jogos tiveram como principal propósito, arrecadar alimentos não perecíveis para ajudar aqueles que estão sofrendo com a SECA em nossa região, onde só nosso município já são quatorze mil cadastrados na defesa civil, mas toda a nossa região está sofrendo com esta grande seca que tem atingido todo o nosso agreste meridional e outras  partes do Nordeste.
Os pastores venceram o jogo por 5 a 1, mas a maior vitória foi a arrecadação de alimentos que serão entregues aqueles que estão  sofrendo por causa da seca. Agradecemos a todos que participaram deste jogo solidário.Ore ao Senhor para que Ele mande chuvas para mudar a situação  crítica em que se encontra o nosso Nordeste.



Comercial da Nike afirma que grandeza não vem de cima



O vídeo mostra que não basta "ser escolhido" para ter sucesso
por Leiliane Roberta Lopes

Comercial da Nike afirma que grandeza não vem de cimaComercial da Nike afirma que grandeza não vem de cima

O novo vídeo comercial da marca Nike traz um texto bastante controverso que está sendo interpretado como uma negação de que Deus é a fonte da grandeza.
Entre os trechos que a interpretação pode ser exatamente essa de que Deus não basta para uma pessoa ter sucesso podemos citar as frases: “a grandeza não vem de cima” e “grandeza não é para os escolhidos”.
Os atletas que ilustram o comercial são Neymar e Anderson Silva que treinam pesado dando sentido ao texto que fala sobre esforço para conseguir ser grande.
“Pensar que grandeza é pros escolhidos é o que te paralisa”, diz outro trecho narrado no vídeo. A palavra escolhido é um dos termos muito usados no meio evangélico para se referir a pessoas que se destacam sejam em suas atividades profissionais ou até mesmo em seus cargos na igreja.
Ao contrário do que é dito no comercial, o lutador Anderson Silva já fez declarações dizendo que seu talento “é milagre de Deus” e que em sua opinião o talento que o faz ter sucesso nos octógonos significa ter algo diferente colocado pela mão de Deus.
Assista:
Fonte:gospelprime

Pastores se encontram em Brasília e reafirmam aproximação com a Rede Globo



Líderes de 17 estados se juntaram para definir alguns temas importantes como a lei da criação do Dia do Nacituro.
por Leiliane Roberta Lopes

Pastores se encontram em Brasília e reafirmam aproximação com a Rede GloboPastores se encontram em Brasília e reafirmam aproximação com a Rede Globo

Na última sexta-feira (30) pastores e líderes evangélicos se encontraram em Brasília em uma reunião da Concepab (Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil) para ratificar a aproximação com a Rede Globo.
Pastores de 17 estados brasileiros fazem parte desta confederação que entre os assuntos acordados, confirmaram o apoio deles ao Festival Promessas 2013, reiterando o que foi definido na reunião entre pastores e o diretor da emissora que aconteceu no final de novembro. Em contrapartida a Globo estará fazendo a cobertura das Marchas para Jesus que acontecem em diversas cidades no ano que vem.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, na pauta da reunião o tema político quase não foi citado, mas os pastores chegaram a conversar sobre projetos para a criação do Dia do Nacituro, um projeto em favor da vida e contra o aborto.
A respeito de alianças políticas para as próximas eleições os pastores definiram que só darão apoio político para candidatos que tiverem os mesmo interesses e posições sobre assuntos como o aborto, o combate ao infanticídio e outros temas.
Fonte:gospelprime

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Time de futebol quase é multado por agradecer a Deus conquista do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro


Time de futebol quase é multado por agradecer a Deus conquista do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro

O Chapecoense, time de futebol de Santa Catarina que disputava a Série C do Campeonato Brasileiro, garantiu em novembro sua participação na Série B da competição em 2013. Porém os agradecimentos a Deus feitos pelos atletas da equipe na comemoração da conquista quase renderam uma pesada multa para o time.
De acordo com os relatos do árbitro da partida, Luiz Flávio de Oliveira, nos acréscimos da etapa final os jogadores catarinenses que estavam no banco de reservas “vestiram por cima do uniforme uma blusa onde constava ‘Deus é fiel, Série B 2013 (na frente) e nas costas estava escrito ‘Jesus Você’, e o desenho de um coração”.
Por causa da comemoração, o time foi denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e corria o risco de ser multado em até R$ 100 mil, por “descumprir regra de obrigação legal”, conforme previsto artigo 191, inciso I, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A denúncia era por descumprir a regra da FIFA, que afirma ser proibida qualquer mensagem de cunho religioso dentro de campo pelos atletas.
Em sessão da Quarta Comissão Disciplinar do STJD, os auditores responsáveis pelo caso não viram qualquer gravidade no fato, e absolveram o clube catarinense por maioria de votos, segundo informações do TNH.
Por Dan Martins, para o Gospel+

A tristeza de Deus segundo Deus


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Por João Calvino

A fim de entendermos o que significa "tristeza de, ou segundo Deus" (2Co 7.10), precisamos observar como Paulo contrasta isto com o seu oposto - "a tristeza do mundo". Devemos considerar também o mesmo contraste entre duas espécies de alegria. Há a alegria do mundo, na qual os homens, em seus desatinos e sem qualquer reverência para com Deus, se deleitam nas coisas ilusórias deste mundo e se embriagam com os seus deleites transitórios, de tal maneira que de nada mais cuidam senão das coisas terrenas. Por outro lado, há a alegria segundo Deus, alegria esta na qual os homens buscam em Deus toda a sua felicidade, se deleitam em sua graça; e ao menosprezarem o mundo, realçam o fato de que ao desfrutarem das prosperidades terrenas é como se delas não desfrutassem, e mesmo na adversidade têm o seu coração iluminado.

Da mesma forma, a tristeza deste mundo existe quando o coração humano se perturba em meio às aflições terrenas e é submerso em pranto; mas a tristeza segundo Deus existe quando os homens elevam seus olhos para Deus e consideram que a sua miséria consiste em serem eles privados da graça divina, e, temendo o seu juízo, choram seus pecados.

Paulo afirma que este tipo de tristeza é a causa e a origem do arrependimento. Isto precisa ser cuidadosamente observado porque, a menos que o pecador se aborreça de si mesmo, de tal modo que odeie sua própria vida e, em profunda tristeza, confesse seu pecado, ele jamais se converterá ao Senhor. Mas uma pessoa não pode sentir este tipo de tristeza sem que experimente uma mudança de coração. Assim, o arrependimento tem início com a tristeza, porque, como já disse, ninguém pode tomar o caminho certo sem que primeiro odeie seu pecado, e onde não existe ódio ao pecado também não pode haver auto-recriminação e tristeza.

Paulo nos apresenta uma belíssima descrição de arrependimento quando diz que esse arrependimento não traz nenhum pesar. Porque, por mais amargo possa ele ser no primeiro teste, os resultados benéficos que fluem dele o fazem desejável. A frase pode ser tomada como referindo-se à salvação antes que ao arrependimento; porém, em minha opinião, ela se ajusta melhor ao arrependimento, como se dissesse: "O resultado final nos ensina que esse tipo de tristeza não nos deve ser penoso nem humilhante, porque, por mais amargo que seja o arrependimento que nos domine, ele é denominado como sendo algo que não nos traz nenhum pesar, em virtude do precioso e agradável fruto que ele produz."

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Por João Calvino (1509-1564)
Fonte: Exposição de 2Co 7:10 (Comentário Bíblico João Calvino, Ed. Fiel, pág.194) 
Via: O Calvinista 

Apresentadora do SBT diz que defensores do Estado laico são intolerantes



Ela acredita que depois de serem contra o ensino religioso e crucifixos nas repartições públicas, os laicistas se levantarão contra a Constituição Federal.
por Leiliane Roberta Lopes

Apresentadora do SBT diz que defensores do Estado laico são intolerantesApresentadora do SBT diz que defensores do Estado laico são intolerantes

Ao comentar a notícia sobre a decisão da juíza Diana Brunstein, da 7ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, que negou o pedido do MPF de retirar a frase “Deus seja louvado” das cédulas de real, a apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT Brasil, criticou os defensores do Estado laico e concordou com o presidente do Senado que classificou o pedido como “falta do que fazer”.
A decisão foi dada na última sexta-feira (30) e no mesmo dia se tornou reportagem no jornal da emissora de Silvio Santos. Ao fazer o comentário, a jornalista disse que os laicistas são “intolerantes” e que estão perseguindo o cristianismo.
“Liberdade, honestidade, respeito, justiça são todos princípios do cristianismo, o mesmo cristianismo que vem sendo perseguido pelos defensores do estado laico. Intolerantes, eles são contra o ensino religioso, são contra as cruzes em repartições públicas e agora voltaram sua ira contra a minúscula citação nas notas de real”, disse Sheherazade.
A jornalista cita que a Constituição Federal pode ser o próximo alvo dos defensores do Estado laico, que vão se voltar contra a citação de Deus contida na Carta Magna, mas que para isto terão que entrar com um pedido de emenda constitucional que tem um processo bem mais longo do que estas ações cíveis movidas por eles.
Veja:
Fonte:gospelprime

domingo, 2 de dezembro de 2012

Pesquisa afirma que cristão preferem evangelizar amigos


A má imagem da Igreja e de alguns líderes religiosos estaria interferindo de maneira negativa no evangelismo
por Leiliane Roberta Lopes

Pesquisa afirma que cristão preferem evangelizar amigosPesquisa afirma que cristão preferem evangelizar amigos

Uma pesquisa realizada pela Aliança Evangélica no Estados Unidos conseguiu mostrar que a maioria dos cristãos preferem evangelizar seus amigos.
O estudo tinha como objetivo mostrar as mudanças que o processo de evangelismo tem sofrido entre os religiosos do século 21.
Das pessoas entrevistas, 80% afirmaram que é mais eficaz pregar em grupos onde há uma intimidade, pois assim eles se sentem mais seguros para compartilhar suas crenças.
Outros 9% preferem o método de pregação nas ruas, dizendo que esta é a forma mais eficaz para falar de Jesus. O evangelismo ao ar livre era mais comum no século 19 e em meados do século 20, perdendo um pouco de adeptos nos últimos anos.
A pesquisa da Aliança Evangélica também conseguiu mostrar que boa parte dos cristãos, 57%, acredita que as ações falam mais que palavras na hora de evangelizar.
Outra forma citada pelos participantes do estudo para falar do amor de Deus foram os projetos comunitários, 55% deles acreditam que as pessoas conhecem a Jesus participando destes trabalhos.
Para o diretor da Aliança Evangélica, Dave Landrum, “esta pesquisa mostra que, embora a confiança para compartilhar nossa fé tenha tido sucesso nos últimos anos, é preciso que aconteça de maneiras diferentes”.
O ponto crítico da pesquisa aponta que para 87% dos entrevistados a imagem pública da Igreja e de alguns líderes religiosos está influenciando de forma negativa na hora de fazer o evangelismo.
Fonte: Gospelprime

sábado, 1 de dezembro de 2012

NASA desmente “fim do mundo” e alerta sobre suicídios



Teorias que preveem catástrofe no dia 21 de dezembro se multiplicam
por Jarbas Aragão

NASA desmente “fim do mundo” e alerta sobre suicídiosNASA desmente “fim do mundo” e alerta sobre suicídios

Após receber uma verdadeira enxurrada de cartas, e-mails e mensagens, enviadas por mais de 5 mil pessoas preocupadas com as teorias que anunciam o fim do mundo para o dia 21 deste mês, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) emitiu um “desmentido” oficial.
Através de uma conferência online, que contou com a participação de diversos cientistas, emitiu um parecer negando que haja indícios que o fim da planeta esteja próximo.
O astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da NASA, demonstrou preocupação em “falar mais diretamente” às pessoas e publicou um vídeo no YouTube, explicando porque o mundo não vai acabar.
Veja aqui o vídeo:
“Fiz isso porque muitas pessoas escrevem para a NASA pedindo respostas sobre essas teorias do fim do mundo. Particularmente, estou preocupado com as crianças que me escreveram afirmando que estão com medo, que não conseguem dormir nem conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio”, explica Morrison.
“Um professor chegou a dizer que alguns pais de seus alunos estariam planejando matar os filhos para escapar desse ‘apocalipse’. O que pode parecer uma piada para muitos, ou é um mistério para outros está realmente preocupando algumas pessoas. Por isso é importante que a NASA responda a essas perguntas enviadas”.
O principal problema é a enorme quantidade de rumores difundidos pela internet em relação ao que supostamente ocorrerá dia 21. A mais conhecida teoria está relacionado com a última data do calendário da antiga civilização maia.
Outro forte rumor envolve o planeta “Nibiru’ e tem origens nos textos do escritor Zecharia Sitchi, datados da década de 1970. Segundo suas teorias, documentos da civilização Suméria, que habitava a Mesopotâmia, preveriam que um planeta se chocaria com a Terra, causando sua destruição.
“A data para o suposto choque inicialmente apontava para maio de 2003. Como nada aconteceu, foi mudado para dezembro de 2012, que coincide com o fim de um ciclo no antigo calendário maia”, assevera o site da NASA que agora tem um espaço dedicado ao assunto.
A Agência Espacial Norte-Americana explica que não há evidências concretas de que os planetas do nosso sistema solar estejam “se alinhando”, como afirmam algumas teorias. Além disso, explica que mesmo que isso ocorra, seus efeitos sobre a Terra seriam mínimos.
O site com os desmentidos científicos esclarece ainda que não há qualquer indício de uma tempestade solar fora do normal no final do ano e nega veementemente que haja algum corpo celeste em rota de colisão com a Terra.
“Simplesmente, não há base para essas afirmações”, diz a NASA. “Se esse Nibiru, ou Planeta X, fosse real e estivesse vindo em direção à Terra, nossos astrônomos já estariam observando isso há pelo menos uma década e seria algo visível a olho nu”.
Fonte:gospelprime

Teologia da Prosperidade - Uma corrida para a ruína


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Por Josemar Bessa

Por que como um câncer a “teologia da prosperidade” foi se alastrando numa metástase diabólica no seio da igreja protestante? O que vemos hoje (Se olharmos com olhos espirituais e bíblicos), é uma terra arrasada, escombros e ruínas (Como Jeremias viu Jerusalém ) daquilo que devia ter sua existência (igreja) com o único propósito de proclamar a glória de Deus.

Não é difícil resistir algo inicialmente, mas a medida que o tempo passa, a cobiça domina, nossos olhos se tornam a única porta de “verdade” para a “igreja”. Esquecemos a Palavra. A igreja hoje é o retrato fiel dos seus líderes. Um retrato do coração e ambição mundana. “Mas eles foram a causa da sua ruína e da ruína de todo o Israel” (2Cr 28.23).

Acaz voltou de Jeová para servir aos deuses de Damasco. Como hoje. E por quê? Porque a Síria estava gozando de prosperidade. Ao ver o que Acaz viu, a igreja começou a imitar o mundo, e igrejas ao olharem as outras foram imitando a imitação do mundo – Resultado? Metástase que parece irreversível.

O que Acaz fez? “Ele ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco que o haviam derrotado, pois pensava: ‘Já que os deuses da Síria os têm ajudado, oferecerei sacrifícios a eles para que me ajudem também’. Mas eles foram a causa de sua ruína, e da ruína de todo o Israel”.

Não há outro resultado possível. O pragmatismo não pode dirigir quem quer ser guiado por Deus – mas sim uma confiança absoluta em Sua Palavra. O que valia para Israel vale para a igreja no século XXI – A conseqüente introdução de falsos deuses e a profanação do culto a Deus ( e como esse culto tem sido profanado hoje no altar de Mamom ) tornou-se a ruína de Acaz e seu reino.

Esta é a ruína da igreja, a mesma de Acaz e Israel. E ela acontece pelos mesmos motivos. Os ídolos modernos tomaram completamente o lugar da Palavra de Deus e sua glória. Os ídolos estão navamente estabelecidos e adorados alegremente em nossos dias.

Nada mais trágico do que ver o próprio homem ( e igreja ) se arruinando: “...eles foram a causa da sua ruína e de todo o Israel” (2Cr 28.23). Acaz claramente é o tipo de muitos e muitas igrejas destruidoras de si. “A tua ruína, ó Israel, vem de ti” (Os 13.9) – Como seria bom se houvessem vários Oséias proclamando hoje, mas na verdade são tão poucos. Acaz quis ser seu próprio mestre – Esqueceu Deus, esqueceu Sua Palavra – Só conseguia ver a “prosperidade” da Síria. Ficou fascinada e paralisado como uma presa diante da serpente. Isso sempre arruína – arruinou o filho pródigo – arruinou Acaz – arruinou Israel, e arruinará milhões e milhões de outros.

É a arrogância que faz pastor imitar pastor, igreja imitar igreja – todos indo em direção a ruína da “Teologia da Prosperidade”. A arrogância e a arbitrariedade ao pecar: “Andou nos caminhos dos reis de Israel” (2 Rs 16.3,4). Essa é uma corrida morro abaixo. Cada vez mais a velocidade aumenta e o abismo se aproxima – Esta é uma corrida para a ruína.

Um dia a idéia mundana de “prosperidade” custará muito caro. Acaz esbanjou tesouro em sua cópia da adoração dos deuses da Síria invejando a sua prosperidade. Mas é bom que se diga aos iludidos, Acaz gastou muito e ganhou pouco. Isto vale para a igreja e para as pessoas individuais.

Desperdício! O trágico é que nossa vida aqui não é um recurso inesgotável e logo nosso tempo se encerrará. Que legado trágico deixaremos as próximas gerações. Nossas existências só se justificam se forem para a glória de Deus – o mesmo vale para a igreja em geral. Desperdício e muitos outros caminhos errados são caros e ruins.

Quando estamos obstinados, como os dias em que vivemos hoje na igreja, nós somos capazes da loucura de desafiar Deus. Acaz desafiou a punição: “Mesmo nessa época em que passou por tantas dificuldades, o rei Acaz tornou-se ainda mais infiel ao Senhor” ( 1Co 28.22) – Ele estava focado na “prosperidade” dos deuses da Síria. Esta rebeldia ao claro ensino de Deus e contra toda a correção sempre leva à ruína certa.

Nossa geração se acha esperta em seu pragmatismo. Diz “Rico sou e de nada tenho falta” – nós sabemos a resposta que Deus deu a igreja que afirmou isso. Acaz era muito sagaz, e bajulava os grandes. Aos nossos olhos isso parece uma tática perfeita – está funcionando, eles são grandes, por que não nos ajuntarmos a eles? Acaz fez uma cópia do altar dos deuses da Síria e levou para sua casa. Quem é que perece mais rapidamente? Os espertos demais para serem simples e simplesmente seguirem o seu Deus.

Vamos ser justos, Acaz era um homem de “bom gosto” – sabia admirar coisas que fascinam os nossos corações. Ele admirava as antigüidades e o estético na religião. Ah! O estético na religião nunca foi tão admirado como agora.

Se um homem ( Líder ) começasse se enamorar da prosperidade e dos deuses da Síria que supostamente era sua origem – e que levou Acaz a se prostituir com ele – e a grande maioria do povo e dos líderes bradassem contra – Deus ainda estaria sendo honrado em nossos púlpitos e não Mamom. Mas existem loucuras que são coletivas – como isso é real hoje no meio da “igreja”. Veja que quem era para trazer Acaz a razão estava tão fascinado quanto ele: “O sacerdote Urias construiu um altar conforme as instruções que o rei Acaz tinha mandado” (2Rs 16.11). Entre todas as coisas destruidoras na igreja hoje, nós podemos afirmar sem medo de erra – Maus ministros são terríveis destruidores.

Qual é o modelo para a igreja hoje? Quem são seus heróis? Paulo falou “sede meus imitadores como eu sou de Cristo” – Quem dera fosse esse o modelo atual. Acaz imitou pecadores prósperos. O rei da Assíria tornou-se seu tipo, seu paradigma... Isso é conduta ruinosa e destruidora. Ele abandonou todo o culto a Deus. Podemos estar dentro de edifícios adorando e já termos abandonado todo o verdadeiro culto a Deus. Acaz “trancou as portas da casa do Senhor” (2Cr 28.24). Este é o clímax de sua rebelião – não havia lugar para o verdadeiro Deus e os deuses da Assíra que davam “prosperidade”. É verdade, Cristo disse que você não pode servir a Deus e ao dinheiro, a Deus e a Mamom ao mesmo tempo. Isso não pode ser feito nem nos dias de Acaz, nem nos dias de Jesus – e não se engane, nem pela igreja dos nossos dias.

No final de tudo – e o final das escolhas atuais não podem ser diferentes, os deuses falsos foram a ruína de Acaz.

Uma ruína sugere muitas reflexões. Mas a corrida morro abaixo aos deuses da prosperidade é tão desenfreada que não há tempo para reflexões. O que foi? O que poderia ter sido? O que é? O que será? Um dia sentaremos entre as ruínas como Jeremias se sentou entre as ruínas de Jerusalém e choraremos e lamentaremos como ele. Meditações entre ruínas podem ser úteis, apesar de tardias, àqueles que se inclinam a repetir como nossa geração, a experiência de Acaz.

Muitos serão arruinados: “Foram a ruína dele e de todo o Israel” – pelo ensino não estamos enchendo a igreja de verdadeiros israelitas, mas de sírios. Pelo exemplo e pelo ensino estamos fazendo pagãos e não filhos de Deus. A sedução da “prosperidade” é tão grande – que pela sedução a virtude está sendo arruinada. Muitas vezes líderes (como Acaz) pela sua próprio presença destroem tudo o que é bom nos seus liderados. Muitas vezes alguém está tão contaminado, que mesmo no momento que não tem a intenção espalham o contágio, como a Peste Negra se espalhou por toda Europa. O contágio do pecado, da ambição, do amor ao dinheiro... A conduta dos Acazes de Hoje, sua religião perversa e deturpada arruína jovens, influencia os inseguros, sua linguagem e ensino influenciam e atraem os maus.

Lembremos a mensagem de Deus que se repete para nós hoje: “Mas eles foram a causa da sua ruína e da ruína de todo o Israel” (2Cr 28.23). Mas a igreja não poderá culpar só seus líderes, os Acazes de hoje – Deus diz “A tua ruína, ó Israel, vem de ti” (Os 13.9).

Fonte: Site do autor

Pesquisa revela que 7% dos católicos não creem em Deus


Frequência às missas caiu na Irlanda
por Jarbas Aragão

Pesquisa revela que 7% dos católicos não creem em DeusPesquisa revela que 7% dos católicos não creem em Deus

Mais de 20% dos católicos irlandeses não acreditam na ressurreição de Jesus nem que Deus criou o universo, afirma a pesquisa divulgada pelo Instituto Ipsos MRBI. Constatou-se também que 7% dos católicos sequer acreditam em Deus. Um número curioso em um páis que recentemente organizou o primeiro congresso mundial de ateus.
Quando se trata de tomar decisões morais sérias, mais de três quartos (78%) dos católicos irlandeses seguem sua própria consciência, em vez de lembrar do ensino da Igreja (17%). Quase metade dos católicos irlandeses (45%) não acredita no inferno, enquanto quase um quinto (18%) não acreditam que Deus criou o homem.
Por outro lado, 92% dos católicos irlandeses dizem acreditar em Deus, 82% acreditam no céu, 80% acreditam que Deus criou o homem e 84% acreditam que Jesus era o filho de Deus. Além disso, 78% acreditam na ressurreição de Jesus, enquanto 76 % acreditam que Deus criou o universo.
Quando se trata de frequentar as missas, a pesquisa revelou que 34% dos católicos irlandeses fazem isso uma vez por semana, 16% afirmam que “raramente/nunca” vão. No geral, a pesquisa revelou que 90% dos entrevistados consideram-se católicos, 2% é evangélico, 2% de outra religião, 5% não tem religião e 1% recusou-se a responder.
Cinqüenta e nove por cento associou a palavra “igreja” ao seu lugar de culto, enquanto 20% diz que “somos nós mesmos… o povo de Deus”.
Entre os entrevistados, 84% acreditam que os padres deveriam ter o direito de se casar e 7% são contra. Por outro lado, 80% acreditam que deveria haver sacerdotes mulheres, com 9% sendo contra.
Uma pergunta da enquete falava sobre a formação do mundo: criacionismo X evolucionismo. A pesquisa descobriu que 56% dos entrevistados acreditam que Deus criou o homem, com 18% dizendo acreditar na evolução. Curiosamente, 7% acreditam em ambas, enquanto 7% não acreditam em nenhum das duas. Doze por cento disse que não sabia.
Segundo o jornal Irish Times, que divulgou a pesquisa, desde 1996 o número de católicos irlandeses não sofre alterações significativas. Porém, nos últimos 14 anos, a frequência semanal à missa, caiu de 55%, em 1998, para 34% em 2012.
A maior queda na devoção foi notada entre os mais jovens. Apenas 17% das pessoas entre 18 e 34 anos de idade vão à missa semanalmente. Na faixa entre 34 e 54 são 31% e 57% das pessoas com mais de 55 anos o fazem.
Fonte:gospelprime

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