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terça-feira, 17 de julho de 2012

A MORTE DA IGREJA DE JOHN WESLEY E GEORGE WHITEFIELD‏


Por Wesley Moreira
As manchetes que sairam essa semana sobre a convenção anual da Igreja Episcopal nos EUA são impressionantes. O endosso para pastores ‘cross dressing’ (travestis), o sacramento de bênçãos para cerimônias de casamento de pessoas do mesmo sexo e a venda do prédio da sua sede, por falência financeira.
O ramo americano da Igreja da Inglaterra (Anglicana) foi abandonada em massa por sua membresia em todo o país por causa dos princípios ambivalentes do liberalismo teológico adotados pela convenção. A Igreja Episcopal que foi a igreja do primeiro presidente, George Washington, está sendo corroida pelo liberalismo e já não é mais a maior denominação dos EUA, perderam membros de forma tão dramática que hoje existem 20 vezes mais Batistas que Episcopais. Os Católicos são mais numeroso que os Episcopais em 33 por 1. Há mais judeus nos EUA que episcopais e também há mais mórmons que episcopais.
Foi anunciado na convenção que outros seis bispos proeminentes da igreja estão abandonando a convenção americana e assumindo as suas enormes dioceses fora da convenção nacional americana. Esses Bispos estão se aliançando com grupos conservadores anglicanos na África e América do Sul.
Os participantes da convenção também foram informados de que a igreja gastou 18 milhões dólares este ano, processando suas próprias congregações locais que protestaram contra as políticas liberais da denominação e se separaram. A hierarquia da Igreja em Nova York ganhou nos tribunais as posses dos imóveis (templos e casas pastorais) comprada com dinheiro os fiéis e doações locais pois décadas atrás a liderança local passou os edifícios para o nome da convenção nacional.
Como resultado, algumas das maiores congregações Episcopais do mundo foram forçadas a abandonar seus templos e edifícios e começaram a se congregar em balcões alugados e ginásios de escolas. A convenção por sua vez, herdou por todo o país centenas de prédios vazios aos quais não tem dinheiro para manter.
Um dos pastores das igrejas locais que se separaram da igreja escreveu, “O castigo é que, depois de todos os processos para nos despejarem de nossos templos, eles agora serão despejados de sua luxuosa sede.”
Charlotte Allen, escritor cristão escreveu sobre as causas morte da Igreja Episcopal:
“Essa fragmentação acelerada da igreja, a separação de grandes paróquias e dioceses inteiras da denominação não foi somente causada por causa dos novos bispos homossexuais, a bênção de uniões do mesmo sexo ou a eleição de uma mulher como bispo presidente. Mas foi o liberalismo teológico que está desmantelando a igreja cristã no mundo como um todo. O cristianismo liberal que foi aclamado pelos seus entusiastas à 40 anos atrás como o futuro da igreja evangélica no mundo se enganaram. O liberalismo somente trouxe destruição. Somente alguns teológos mais teimosos deixam de admitir que as igrejas cristãs que têm secularizado a doutrina e suavizado os princípios morais estão em declínio e, no caso da Igreja Episcopal, estão se desintegrando.”
Katharine Jefferts Schori
Na abertura da convenção, nesse 8 de julho de 2012, a Bispa Presidente, Katharine Jefferts Schori pregou sobre a nova visão pós-cristã da igreja episcopal “Ela zombou da maioria das doutrinas fundamentais da fé cristã, incluindo o Deus da criação, da encarnação de Jesus e da Trindade. Ela zombou do Senhor, chamando-O de ‘Big Man’ enquanto apontava o dedo para todos os ouvintes e lhes gritavam: Vocês perderam o bonde (da historia)” testemunhou Dr. Sarah Frances Ives, que era uma das ouvintes.
A Bispa Jefferts Schori deixou um rastro de destruição atrás de si com esse sermão em que o Deus trino e eterno foi demolido e os seres humanos devem ter a ousadia de reivindicar seu lugar como deuses. Os sacramentos da Eucaristia e do Batismo foram transformados em coisas criadas por homens.
Em outras palavras, Jefferts Schori ensina que agora a humanidade, os animais e Deus são um mesmo indiferenciado. Esta é essencialmente uma forma de solipsismo, a crença é a crença metafísica de que a única coisa que alguém pode ter certeza é da existência de sua própria mente, a realidade que nos rodeia é aparentemente desconhecida e não pode ser mais do que parte dos estados mentais do Eu. Assim, todos os objetos, pessoas, são apenas emanações de sua mente e, portanto, a única coisa que alguém pode ter como segurança é a existência de si mesmo. Qualquer um pode ver que este é tanto heresia pura e total absurdo.
Episcopais precisam crêr que são criados à imagem de Deus e que são redimidos pelo sacrifício do Filho de Deus, mas não são Deus em sí mesmos e não estão derrubando a fronteira entre Deus e a humanidade como incentiva a Bispa Jefferts Schori que estimula os seus ouvintes a cruzar a fronteira para se tornarem iguais a Deus, um ensino que deve ser imediatamente repudiado com veêmencia por todos os crentes.
A Bispa Katharine Jefferts Schori realiza cerimônias do mesmo sexo em sua diocese em Nevada e recentemente começou a usar a frase ‘em nome da mamãe Jesus’ em seus sermões e orações para indicar a natureza gay de Jesus e a face feminina de Deus.
Entre os remanescentes conservadores na convenção estava o reverendo David Thurlow que tomou o pulpito para rejeitar a resolução:
“Por dois mil anos, a Igreja teve como claro o ensino sobre o matrimônio cristão e as normas bíblicas de comportamento sexual, baseados em decisões anteriores e resoluções da Igreja estamos comprometidos a não fazer qualquer alteração a este ensino tradicional.”
Da mesma forma, o Bispo Edward de Little of Northern, Indiana também discursou contra a resolução:
“O mundo cristão vai nos entender como tendo mudado a natureza do sacramento do matrimônio sagrado. O mundo cristão vai olhar para a liturgia e ver os votos, a troca de anéis, um pronunciamento e uma bênção e eles vão entender que aprovando o casamento homossexual nos mudamos uma doutrina cristã básica. Eu acredito que não somos livres para fazer isso.”
O dois discursos cairam em ouvidos surdos. Na verdade poucos delegados e membros da igreja ficaram surpreendidos com as resoluções para aceitar pastores travestis e transexuais.
Ao voltar para casa da convenção, o Bispo Peter H. Beckwith, líder da diocese de Springfield, Illinois, escreveu uma carta pastoral assumindo que a igreja Episcopal está “em crise”. Central Florida, Dallas, Fort Worth, Pittsburgh, California, e South Carolina que em conjunto assinaram em carta seu desligamento ao arcebispo de Canterbury, na Inglaterra.
Beckwith diz que o fracasso da resolução apresentada pelos conservadores para introduzir na declaração de fé da igreja “o compromisso imutável a Jesus Cristo como filho de Deus, e o único nome pelo qual qualquer pessoa pode ser salva” foi extremamente perturbador. Allen escreveu na sua carta de desligamento:
“Quando uma igreja cristã não pode endossar uma declaração teológica básica, encontrada diversas vezes no Novo Testamento, essa não é uma igreja cristã séria”.
Na convenção deste ano, o Bispo David Virtude relatou:
“Em todas as discussões e debates sobre o casamento do mesmo sexo e a ordenação de transexuais em nenhum momento alguém falou sobre o pecado. Um amigo meu, psicólogo opinou que falar de ‘pecado’ naquele ambiente seria considerado psicologicamente prejudicial e ofensivo para muitas pessoas, especialmente os gays, e isso está fora de questão. – Não toque na palavra pecado, por favor, nós somos episcopais – disse meu amigo.”
A maior atração da convenção foi o primeiro Bispo gay a ser ordenado na historia da igreja. Gene Robinson pregou com essas palavras:
“Nós permitimos ser reféns da Bíblia que está sendo usada por pessoas que a utilizam para nos agredir. O pecado de Sodoma não tinha nada a ver com sexo homossexual, mas com o fracasso social em cuidar dos pobres, as viúvas e os órfãos. Escritura não é tão verdadeira como alguns nos querem fazer crer.”
Antes de ser nomeado Bispo, Robinson abandonou sua esposa e filhos para assumir seu amante homossexual, algo que episcopais conservadores vêem como infidelidade e adultério severamente agravado pelo pecado e perversão sexual. O que certamente é o suficiente para desqualificar Robinson de qualquer tipo de liderança. Os conservadores, já em retirada da igreja, consideram a ordenação de Robinson como “a prova mais irritante de que a Igreja rejeitou a autoridade da Bíblica”.
Os adeptos do liberalismo teologico tiveram sucesso em fazer a igreja ser mais aceita pelo mundo. A relativização do pecado e da moralidade tornou as igrejas liberais ‘um com o mundo’ e já não podemos separar aquele que serve a Deus daquele que não serve.
Depois de traduzir e revisar essa noticia me veio a mente as palavras de Chesterton:
“Nunca derrube uma cerca até que você entenda a razão pela qual ela foi ali colocada”
Jesus que de relativo não tinha nada, em seu absolutismo e reconhecimento da autoridade da palavra que dEle mesmo testificava disse:
“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mat 5:17-19
***
Wesley Moreira é teólogo, tradutor e correspondente do Púlpito Cristão em Atlanta-EUA trazendo em primeira mão notícias sobre acontecimentos no meio evangélico dos Estados Unidos. Fonte: Beliefenet
Fonte:Pulpito Cristão

ORGANIZAÇÃO DA CONFEDERAÇÃO SINODAL CENTRAL FLUMINENSE


Organização das Confederações Sinodais
do
Sínodo Central Fluminense - SCF
Organização da CSTM Central Fluminense
José Roberto Albrecht
Grande festa Social e Espiritual marcou o Sínodo Central Fluminense no dia 30 de junho de 2012, num memorável encontro na 1ª Igreja Presbiteriana em Vilar dos Teles, RJ. Nesse dia ocorreu a organização das Confederações Sinodais das Sociedades Internas (Forças de Integração) desse Sínodo recém-organizado.
Os trabalhos iniciaram-se às 8h com um delicioso café e às 8h 30min, Culto Solene, dirigido pelo Rev. Sandro Moreira de Matos, Presidente do Sínodo Central Fluminense acompanhado no púlpito pelos irmãos: Rev. Carlos Eduardo Aranha Neto, SGTA; Presb. Haroldo Peyneau, SGTM, Presb. Paulo Roberto da Silveira Daflon, Presidente da CNHP; Presb. Alexandre Henrique M. Almeida, SGTUMP; Irmã Eloisa Helena Alves, Vice Presidente Sudeste da CNSAF, Presb. Daniel Brilhante, Vice Presidente Sudeste da CNUMP; Presb. José Roberto Albrecht, Vice Presidente Sudeste da CNHP e do Rev. Raulino Freitas da Silva, Vice Presidente do Sínodo Central Fluminense. Edificante mensagem do Presb. Alexandre Henrique M. Almeida, SGTUMP.
 Após o Culto, as Sociedades se dividiram e coube ao Presbítero Marcio Alves dos Santos, Secretário Sinodal de UPHs a organização da CSTM Central Fluminense. Tivemos a presença de 39 delegados, representantes das Federações de UPHs do Presbitério de Mesquita - PMEQ, Presbitério de São João do Meriti - PSJM e Presbitério de Vilar dos Teles - PVTL com a finalidade de eleição para nova Diretoria. O Presb. Marcio solicitou ao Presb. Haroldo que dirigisse a eleição e a nova Diretoria da CSTM Central Fluminense ficou assim constituída:
Presidente: Presb. Eraldo de Souza Rosa
Vice-Presidente: Presb. Cosme Fernandes Moreno
Secretário Executivo: Diác. Eraldo de Souza Rosa Júnior
Primeiro Secretário: Presb. Ari Navega Marné
Segundo Secretário: Presb. Luciano Alves da Silva
Tesoureiro: Presb. José Geraldo Mariano da Silva
Após a eleição o Presb. Albrecht orou e deu posse a Diretoria eleita, o moto foi recitado e cantado e o Rev. Raulino impetrou a Benção Apostólica, encerrando os trabalhos de organização da CSTM do Sínodo Central Fluminense. 

O DEUS GRANDE DAS PEQUENAS COISAS



Gastei vários anos de minha vida pensando que Deus queria que eu fizesse grandes coisas. Eu fazia as pequenas coisas também, mas tendo em vista que chegaria o dia em que faria grandes coisas.

Queria ser uma grande mulher usada por Deus como as mulheres da Bíblia, como as mulheres dos grandes missionários. Era isso que eu queria. No entanto, passei meus primeiros anos de ministério limpando bumbuns (3 filhos menores de dois anos), trocando fraudas, preocupada com o que fazer para alimentar bem a minha família. E a roupa suja que nunca acabava? E a casa que nunca se mantinha limpa? E os crentes que tinham que ser consolados, ouvidos, animados e doutrinados? Eu só tinha tempo para clamar a Deus, cuidar dos meus filhos e um pouco da casa. Não dava para trabalhar fora. Mas tudo bem, um dia eu seria uma grande mulher.

Mas depois de 10 anos de ministério, descobri que não havia feito nenhuma grande obra. Nada que merecesse uma menção honrosa, nenhum prêmio, nada... Eu continuava sendo uma pessoa comum.

Veja bem as coisas as pequenas coisas que eu fazia: hospedava muita gente e recebia outros para refeições, visitava pessoas enfermas, orava e intercedia pelas pessoas e por motivos que não compreendia, dava aula para crianças e para casais na Escola Dominical, reservava um tempo com Deus, orava com e pelos meus filhos, aconselhava o pastor meu marido, era sua amiga inseparável apoiando seu ministério. Preocupava-me pelo futuro dos meus filhos, buscava ser uma boa mãe, compreensiva, acolhedora, disciplinar sem ira, responsável e dar bom testemunho. Buscava ser uma boa esposa, não envergonhar meu marido, respeitá-lo, amá-lo, cuidá-lo. Orava pelos meus vizinhos, amigos e família. Buscava mostrar misericórdia, ser amorosa e ética. Tudo coisa comum, que todas nós fazemos. Nada que me convertesse em famosa. Ah, houve um tempo em que queria ser escritora. Escrever livros que arrancassem lágrimas das pessoas e que as ajudassem ver quão grande pessoa era eu.

Depois de 25 anos de ministério há algumas coisas que, de tanto Deus repetir, acabei aprendendo:
- As pequenas coisas são o nosso dia a dia;
- As pequenas coisas são mais difíceis de se ver e, por isso, mais difíceis de serem feitas cotidianamente;
- As pequenas coisas são mais difíceis de serem reconhecidas e aplaudidas;
- As pequenas coisas exigem disciplina e continuidade;
- As pequenas coisas exigem anonimato.

Mas as pequenas coisas são coisas que transformam vidas, são o toque do amor de Deus na vida das pessoas. Tenho aprendido através do evangelho a dar importância aos pequenos atos de amor que o Senhor quer que manifestemos dia a dia: "pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram" (Mt 25.35-36). Jesus neste texto fala das pequenas coisas cruciais para um ser humano manter-se vivo: alimento, água, casa, abrigo, roupas, hospedagem, cuidados, companhia e aceitação. Jesus falou dessas necessidades porque ele as sentiu na pele e se identifica com os necessitados. Por isso, a pergunta e o assombro dos justos: "Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?" (Mt 25.37-39). Jesus surpreende seus interlocutores se pondo no lugar dessas pessoas que recebem os pequenos atos de amor, as pequenas coisas: "O que vocês fizerem a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram" (Mt 25.40).

Você também se sente como eu que só faz pequenas coisas? Na verdade, o Deus criador de todo o universo se preocupa com os pequenos e cotidianos atos de cuidados e amor. Portanto, para fazer pequenas coisas temos que nos sentir pequenas mulheres, porque necessitamos de humildade e perseverança para fazer pequenas coisas. E isso para Deus é grande, porque são atos prestados diretamente a pessoa de Jesus.
 
Rosa Maria de Oliveira del Pino
Torrelodones - Espanha
APMT  

Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria


Mortes de cristãos ocorrem a cada semana no país
Por Jarbas Aragão
Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria
Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria.  Relatórios apontam que mais de 100 pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles.
Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam suas vidas na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção.
Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor quando fugiam de mais um ataque terrorista.
“Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinha ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.
Lideranças da Igreja confirmaram que mais de 100 membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.
“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. ”O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.
Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai mais além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia, invadir essas aldeias sozinhos. Eles precisam do apoio e colaboração dos moradores locais”, disse.
O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda.
“Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo ], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria “, acrescentou o pastor.
Fonte:gospelprime

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Suzane von Richthofen se converte em presídio de segurança máxima


Autoras de crimes brutais se convertem e levantam polêmica nas redes sociais
Por Jussara Teixeira
Suzane von Richthofen se converte em presídio de segurança máxima
Uma imagem exibida pelo Fantástico neste domingo (15) mostrando Suzane Richthofen e Anna Carolina Jatobá juntas no presídio do Tremembé, interior de São Paulo, chamou a atenção de todo o país. Sorridentes e descontraídas, elas andam pelo pátio da detenção, onde estão alojadas presas de alta periculosidade.
Segundo a reportagem, Suzane agora é pastora evangélica, função que também seria exercida por Anna Carolina, que prega para outras detentas no presídio de segurança máxima. As cerca de 153 mulheres que estão no local cometeram toda espécie de crime, inclusive assassinato de filhos, pais e maridos.
No local ainda está alojada Elize Matsunaga, que em junho desde ano confessou ter matado e esquartejado o corpo do marido, um dos diretores da empresa alimentícia Yoki.
As imagens e a notícia de que Suzane agora teria se tornado religiosa levantou desconfiança do público, que imediatamente foi às redes sociais comentar o fato.
A possível conversão dela, que foi pivô do caso que repercutiu em todo o país, está na natureza do crime cometido. O público ainda tem vivos na memória o caso da moça com ascendência alemã, que juntamente com dois comparsas planejou o assassinato dos pais visando a herança deixada por eles.
Segundo o Fantástico, Suzane desfruta de um bom relacionamento entre as detentas e as funcionárias da carceragem. Segundo o promotor Paulo José de Palma, “ela tem uma personalidade muito forte, ela sabe o que quer, sabe se relacionar com as pessoas que a cercam, e isso dentro da unidade prisional também ocorre”, diz.
Já Ana Carolina matou a enteada de 5 anos, Isabella Nardoni, jogando-a pela janela do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo. O ato, cometido juntamente com o marido e pai da criança Alexandre Nardoni, foi motivado pelo ciúme excessivo pela atenção que o pai dedicava à filha.
O marido Alexandre Nardoni, que participou do assassinato da própria filha, está na ala masculina da mesma instituição.
Segundo noticiado, ambos levam uma vida tranquila no presídio. Eles estariam adaptados à rotina do local e prestam serviços para reduzir a pena. Alexandre trabalha na lavanderia e a madrasta de Isabella conseguiu colocação na cozinha.
Segundo a reportagem do Fantástico, o clima no lugar é tranquilo e não há registro de rebeliões ou problemas de convivência. As imagens registradas mostram elas de uniforme e conversando entre as carcereiras.
As duas detentas ainda participam da oficina de costura e tem registrado ao longo do período enquanto presas bom comportamento. Suzane chegou a iniciar um projeto de aulas de inglês no local visando ensinar o idioma às presas, mas o mesmo foi suspenso.
Redes sociais
A notícia divulgada pela TV Globo de que Suzane teria se tornado evangélica e ocupa a função de pastora causou grande repercussão nas redes sociais. Não faltaram comentários cheios de ironia e sarcasmo.
A novelista Glória Perez escreveu no Twitter: “Suzane Richtofen virou pastora!!!!! E apareceu lépida e saltitante no #fantastico : impressionante como os psicopatas florescem na cadeia!”.
Já @Rafael_Iglesias comentou: “Suzane Von Richthofen e Anna Carolina Jatobá têm um bom relacionamento na prisão. Crimes em família unem as pessoas, nesse caso?”
Suzane, Ana Carolina e a esquartejadora da Yoki no mesmo lugar. É presídio ou a Fazenda?, ironizou Eduardo Barreto.
Fonte:gospelprime

Manifestantes do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira criticam Marcha para Jesus e relatam agressões verbais e físicas. Assista

Por Tiago Chagas
Manifestantes do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira criticam Marcha para Jesus e relatam agressões verbais e físicas. Assista
Durante a edição da Marcha para Jesus em São Paulo, no último sábado, 14/07, houveram protestos realizados pelo Movimento pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB), com voluntários que se reuniram com faixas e cartazes com frases contra o atual estágio da igreja.
Os protestos baseiam-se, segundo os idealizadores, em conscientizar as pessoas e convencer líderes a mudarem sua postura na condução da igreja evangélica como um todo.
A blogueira Vera Siqueira, esposa do pastor Paulo Siqueira, líder do MEEB, publicou artigo relatando a experiência do protesto e as “agressões verbais, físicas” por parte dos evangélicos que faziam parte da Marcha.
Segundo Vera, é necessário que o conceito atual da Marcha para Jesus seja modificado, pois da forma como está, acaba se tornando idolatria: “Para uma Marcha efetivamente para Jesus, é necessário nos desprendermos da veneração dos artistas gospel, pois em Cristo eles são exatamente iguaizinhos a nós: pessoas falhas, dependentes de Deus, e que carecem de Cristo, sem O qual perecerão eternamente. Para acabar com a ‘deusificação’ dos artistas gospel, numa Marcha realmente de Jesus eles não estariam inalcançáveis num palco, mas disponíveis a todos, como qualquer um ali, de modo que a aura de intocáveis se dissipe e as pessoas passem a vê-los como realmente são: indivíduos que Deus dotou de um talento musical, e que usam esse talento para dirigir o louvor a Ele”, pontua.
A crítica de Vera Siqueira aborda os princípios da igreja primitiva, em que os cristãos serviam a comunidade. Vera afirma que a Marcha deveria ocorrer “num local onde possa ser útil à comunidade; onde os líderes e os cantores se confundem com a multidão, pois todos são, em Cristo, filhos de Deus e ao mesmo tempo servos uns dos outros; onde as músicas remetem à adoração, com amor e temor ao Deus Santíssimo; onde alguns não se aproveitam para ganhardinheiro, vendendo apetrechos gospel; onde o espaço de adoração não é dividido com politicagem ou com a idolatria a líderes e artistas gospel”, frisa, citando as propagandas de candidatos que foram observadas durante o evento.
O colunista do Gospel+, teólogo Ruy Marinho, critica enfaticamente a organização da Marcha para Jesus: “Este evento vem sendo questionado por muita gente, em decorrência de ser organizado por uma única denominação com pessoas duvidosas à frente, bem como pelas práticas e resultados negativos de tais manifestações públicas”.
Em seu artigo “A Marcha que nunca foi para Jesus”, Marinho destaca que a origem do evento é questionável: “Começou na Inglaterra em meados de 1987, através de uma ação ecumênica entre protestantes e católicos de Londres. A organização foi iniciativa dos líderes carismáticos Britânicos Gerald Coates, Roger Forster, Lynn Green e Graham Kendrick [...]O que muitos não sabem é que estes líderes britânicos são adeptos de práticas neopentecostais controvérsias e de conceitos anti-bíblicos. Para se ter uma idéia, um dos idealizadores da Marcha é Gerald Coates, famoso carismático liberal Britânico, que tem como referência nada menos que Rodney Howard-Browne, Benny Hinn e Kenneth Copeland”, afirma.
Marinho diz ainda que a Marcha para Jesus é um evento onde práticas em desacordo com a Bíblia são postas em prática: “O que falar do misticismo, dos atos proféticos, do triunfalismo apostólico exclusivista e das profetadas que nunca se cumprem, dentre outros absurdos que testemunhamos todos os anos nesses eventos?”, questiona.
O blogueiro e ativista do MEEB, Wagner Lemos, também colunista do Gospel+, critica abertamente a Marcha, onde, segundo ele, reúnem-se “milhares de pessoas em um propósito que nem mesmo eles sabem”, e considera essas pessoas como “analfabetos bíblicos que colocam as palavras de um pastor ou apostolo como sendo lei determinada por Deus”.
Lemos também reprova o que classifica como “idolatria evangélica”, configurada segundo seu artigo através de “faixas na cabeça e camisetas dos cantores gospel favoritos” e cita a intolerância dos evangélicos participantes da Marcha para Jesus: “Atitudes como agredir os protestantes, tentar queimar nossas faixas e coisas do tipo não remete nem de longe atitudes de Cristãos verdadeiros compromissados com a palavra de Deus”, observa.
A distorção da mensagem cristã é ressaltada por Wagner Lemos, que cita as variações teológicas das mensagens pregadas no evento: “Vejo muitas heresias nessas Marchas! Determinam promessas para a Cidade… Exigem que Deus faça isso e aquilo em prol dos que marcham… Atos proféticos… Danças ao som de axé ou funk ditos evangélicos. No final das contas prega-se uma mistura de Teologia da Prosperidade com técnicas de Batalha Espiritual”.
Confira no vídeo abaixo, as imagens da manifestação do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira, divulgados no blog de Vera Siqueira:
Confira abaixo a íntegra do artigo “Marcha para Jesus em São Paulo 2012 – O que foi e o que poderia ter sido” de Vera Siqueira:
Este é o quarto ano em que o Movimento pela Ética Evangélica Brasileira participa da Marcha para Jesus em São Paulo. Nesses anos, vimos as mesmas coisas e sofremos agressões verbais, físicas e até tivemos material roubado, e esses relatos estão nos arquivos deste blog.
Desta vez, como sempre, nada mudou. Os mesmos líderes, as mesmas promessas vãs, o mesmo triunfalismo, a mesma alienação espiritual por parte de muitos ali presentes. O mesmo carnaval gospel.
Quem quiser saber como foi nossa participação na Marcha, é só assistir ao vídeo no final deste texto. Por ora, gostaria de refletir sobre como poderia ser a Marcha para Jesus.
Para começo de conversa, por que precisa ser uma Marcha, uma procissão gospel? Qual o sentido de levar uma multidão para caminhar pela Av. Tiradentes, em São Paulo? Quem conhece a região e quem participou da Marcha sabe que, nesse dia, não há uma viva alma andando por ali, que possa assistir ao evento. O trânsito é fechado, o comércio da região também. Não se vê pessoas nas janelas dos prédios, até por falta deles. Enfim, só quem vê que está acontecendo uma Marcha são os que efetivamente estão participando dela. Se a intenção da Marcha, segundo seus organizadores e participantes, é a de evangelizar, esqueceram de pensar num lugar onde efetivamente haja pessoas a serem evangelizadas ou ajudadas. Sugiro, numa próxima edição, que a Marcha em São Paulo ocorra na região da Cracolândia, na Baixada do Glicério, ou pelas ruas de algum bairro da periferia, com o fim de que pessoas possam ser realmente alcançadas.
A não ser que a intenção da Marcha não seja encontrar pessoas a serem evangelizadas e ajudadas, mas apenas demonstrar o poder dos evangélicos pela quantidade de participantes. Nesse caso, esqueçam o que sugeri, pois dará menos “ibope”.
Outra questão a ser repensada é a definição de louvor, presente na Marcha. Os que lá estão querem louvar a quem? A Jesus? Aos seus líderes eclesiásticos? Aos artistas gospel presentes? Isso é muito importante, pois impactará na forma de adoração.
Se a intenção, como se diz, é a de louvar a Deus, devemos ter em mente que as músicas devem nos levar ao Sagrado e à reflexão de nossa conduta em relação a Ele. Devemos enaltecê-Lo por quem Ele é, não buscar nas canções conforto para nossa situação. Devemos nos colocar em posição de arrependimento e respeito. Porém, como buscar tudo isso, em meio a letras que nos enaltecem como filhos-do-rei-que-tudo-venceram-e-tudo-podem-nessa-vida? Como matar a carne, se os ritmos nos remetem a danças sensuais? Tente “descer até o chão” com uma valsa, por exemplo. Não haverá vontade para isso. Agora, coloque um funk ou um axé que automaticamente o corpo fará os movimentos apropriados, pois o corpo tem uma memória que nos leva a repetir os movimentos que estão associados a cada ritmo.
Usar de Davi para justificar danças extravagantes é tirar uma passagem do seu contexto. Na igreja primitiva não havia danças, e nem havia clima para isso, já que aqueles cristãos estavam bastante ocupados servindo uns aos outros, adorando a Deus e orando por conta da perseguição que sofriam. O “mundo” persegue os que lhe fazem oposição. Se o “mundo” não está perseguindo a igreja brasileira, isso também é algo a se pensar, e nossa associação com o “mundo” (inclusive adotando seus ritmos e danças, fama e sucesso, entre outras coisas) se reflete no que transformamos a Marcha dita para Jesus: num verdadeiro carnaval fora de época, onde tudo é possível, contanto que as letras da música remetam a Deus ou aos crentes, e onde muitos fazem carreira e dinheiro como “levitas”,sendo na verdade astros ou estrelas da música gospel, inclusive tendo direito a fãs e a todo o glamour que o “mundo” reserva aos artistas seculares. Alguns astros gospel, inclusive, hoje já trabalham em gravadoras e na mídia do “mundo”, e acham isso bom.
Minha sugestão: se a intenção é louvar a Deus, que sejam abolidas, na Marcha, as canções com foco no crente, em sua provisão, em sua vitória. No lugar, canções que remetam ao conhecimento de Deus e à nossa gratidão por Ele ter nos amado primeiro. E nada de ritmos que remetam à carnalidade, afinal não estamos na Marcha para agradar aos desejos do nosso corpo. Como cristãos, nosso corpo está morto e somos novas criaturas em Cristo. A alegria do cristão não se manifesta na catarse musical e rítmica, como ocorre com quem não conhece a Jesus. A alegria do cristão se manifesta a todo o momento, em todo o lugar, inclusive nas celas das prisões e nos instantes de martírios terríveis. Essa é a verdadeira alegria, não a aparente, fabricada pela ingestão de drogas ou de músicas que nos levam ao delírio coletivo, como ocorre nas micaretas e raves do mundo secular.
Se a Marcha é para Jesus, deve seguir Seus ensinos. Um deles, e dos mais importantes (pois repetido em várias passagens, em algumas através de exemplos bem práticos) é que devemos servir uns aos outros, e que o maior deve servir ao menor. Assim, não há cabimento em ter autoridades eclesiásticas em cima de trios-elétricos, enquanto as multidões estão no chão. Pior ainda se pensarmos que, na multidão, há pessoas com deficiências físicas, idosos e pessoas com crianças de colo.
Como alguém acha que Jesus andaria nessa Marcha? E por que os líderes gospel não andam como Ele? A não ser que a Marcha não seja para Jesus, mas para alimentar egos humanos, é preciso que os líderes deixem seus pedestais e se mostrem iguais ao povo que arrebanham. O pastor tem cheiro de ovelha não por comprar tal aroma na perfumaria, mas por viver rodeado pelo rebanho.
Outra coisa altamente incômoda na Marcha é o comércio ali presente, onde se vende os nomes “Jesus”, “Deus é fiel”, “Eyshila”, “Fernanda Brum”, “Thalles”, “Cassiane”, “Mariana Valadão”, ao gosto do freguês. Ora, qual a necessidade de tudo isso?
É bastante desagradável ver um jovem com uma faixa ou bandana com o nome do artista gospel de sua preferência, pois isso remete ao fanatismo (por isso a palavra fã) dos que, no “mundo”, seguem seus ídolos humanos famosos. Por isso, para uma Marcha efetivamente para Jesus, é necessário nos desprendermos da veneração dos artistas gospel, pois em Cristo eles são exatamente iguaizinhos a nós: pessoas falhas, dependentes de Deus, e que carecem de Cristo, sem O qual perecerão eternamente. Para acabar com a “deusificação” dos artistas gospel, numa Marcha realmente de Jesus eles não estariam inalcançáveis num palco, mas disponíveis a todos, como qualquer um ali, de modo que a aura de intocáveis se dissipe e as pessoas passem a vê-los como realmente são: indivíduos que Deus dotou de um talento musical, e que usam esse talento para dirigir o louvor a Ele. Simples assim.
Além disso, há a questão da politicagem na Marcha dita para Jesus. Tal evento é palco para todo o tipo de candidato, contanto que tenha acordado com as lideranças eclesiásticas alguma forma de ajuda aos evangélicos. Assim, são distribuídos “santinhos”, políticos falam no palco principal ou nos trios-elétricos, e os fiéis têm seus votos negociados por suas lideranças, que “democraticamente” indicam qual o candidato a ser votado.
Numa verdadeira Marcha para Jesus, os políticos estariam bem longe, pois se o objetivo é demonstrar o amor a Deus, não é possível se aproveitar desse evento para exaltações humanas. Em Cristo somos livres, e livres até para, por nós mesmos, refletirmos sobre o que é melhor para nossa nação. Com certeza, o melhor não é aquele que beneficia apenas uma parte da população, mesmo que essa seja a nossa. O melhor é o que busca beneficiar à maior quantidade possível de pessoas, usando de justiça e não de conchavos do tipo toma-lá-dá-cá.
Vamos somar o que foi dito:
Uma Marcha num local onde possa ser útil à comunidade; onde os líderes e os cantores se confundem com a multidão, pois todos são, em Cristo, filhos de Deus e ao mesmo tempo servos uns dos outros; onde as músicas remetem à adoração, com amor e temor ao Deus Santíssimo; onde alguns não se aproveitam para ganhar dinheiro, vendendo apetrechos gospel; onde o espaço de adoração não é dividido com politicagem ou com a idolatria a líderes e artistas gospel.
Numa Marcha assim, onde os que estão no “mundo” verão os evangélicos servindo e adorando, creio que haveria campo para que muitos verdadeiramente se convertessem a Cristo. Na Marcha como ela hoje é, o resultado final é apenas a sujeira deixada nas ruas, que continuam vazias até o próximo dia útil, quando enfim haverá ali algum movimento.
Em outras palavras, hoje temos uma Marcha para a mídia ver, para demonstrar poder de barganha com o “mundo” (realize os desejos da liderança, e em troca temos toda essa multidão para lhe servir). Enquanto isso, esses líderes inescrupulosos se comprazem com o “mundo”, que se compraz em agradar aos evangélicos para, deles, conseguir o que quiser. Inclusive suas almas.
Será que essa Marcha exclusivamente para Jesus, conforme muitos sonham, um dia será possível?
Fonte: Gospel+

Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?

Por Augustus Nicodemus Lopes
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O termo “avivamento” tem sido usado para designar momentos específicos na história da Igreja em que Deus visitou seu povo de maneira especial, pelo Espírito, trazendo quebrantamento espiritual, arrependimento dos pecados, mudança de vidas, renovação da fé e dos compromissos com ele, de tal forma que as igrejas, assim renovadas, produzem um impacto distinto e perceptível no mundo ao seu redor. Entre os exemplos mais conhecidos está o grande avivamento acontecido na Inglaterra e Estados Unidos durante o século XVIII, associado aos nomes de George Whitefield, João Wesley e Jonathan Edwards. Há registros também de poderosos avivamentos ocorridos na Coréia, China, África do Sul. Há vários livros que trazem o histórico dos avivamentos espirituais mais conhecidos.

“Avivamento” é uma palavra muito gasta hoje. Ela está no meio evangélico há alguns séculos. As diferentes tradições empregam-na de várias formas distintas. O termo remonta ao período dos puritanos (séc. XVII), embora o fenômeno em si seja bem mais antigo, dependendo do significado com que empregarmos o termo. O período da Reforma protestante, por exemplo, pode ser considerado como um dos maiores avivamentos espirituais já ocorridos.

Há diversas obras clássicas que tratam do assunto. Elas usam a palavra “avivamento” no mesmo sentido que “reavivamento”, isto é, a revivificação da religião experimental na vida de cristãos individuais ou mesmo coletivamente, em igrejas, cidades e até países inteiros. Vários puritanos escreveram extensas obras sobre o assunto, como Robert Fleming [1630-1694], The Fulfilling of the Scripture, Jonathan Edwards [1703-1758] em várias obras e um dos mais extensos e famosos, John Gillies [1712-1796], Historical Collections Relating to Remarkable Periods of the Success of the Gospel [Coleção de Registros Históricos de Períodos Notáveis do Sucesso do Evangelho].

Mas, não foi por ai que eu comecei. O primeiro livro que li sobre avivamento foi Avivamento: a ciência de um milagre, da Editora Betânia. Eu era recém convertido e o livro me foi doado por um pastor que percebeu meu interesse pelo assunto. O livro tratava do ministério de Charles Finney, que ministrou nos Estados Unidos no século XIX, e registrava eventos extraordinários que acompanhavam as suas pregações, como conversões de cidades inteiras. Além das histórias, o livro trazia extratos de obras do próprio Finney onde ele falava sobre avivamento. Para Finney, um reavivamento espiritual era o resultado do emprego de leis espirituais, tanto quanto uma colheita é o resultado das leis naturais que regem o plantio. Não era, portanto, um milagre, algo sobrenatural. Se os crentes se arrependerem de seus pecados, orarem e jejuarem o suficiente, então Deus necessariamente derramará seu Espírito em poder, para converter os incrédulos e santificar os crentes. Para Finney, avivamento é resultado direto do esforço dos crentes em buscá-lo. Se não vem, é porque não estamos buscando o suficiente.

As idéias de Finney marcaram o início de minha vida cristã. Hoje, muitos anos e muitos outros livros depois, entendo o que não poderia ter entendido à época. Finney era semi-pelagiano e arminiano, e muito do que ele ensinou e praticou nas reuniões de avivamento que realizou era resultado direto da sua compreensão de que o homem não nascia pecador, que era perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo a oferta do Evangelho, sem a ajuda do Espírito Santo. As idéias de Finney sobre avivamento, principalmente o conceito de que o homem é capaz de produzir avivamento espiritual, influenciaram tremendamente setores inteiros do evangelicalismo e do pentecostalismo. Hoje, tenho outra concepção acerca do assunto.

Eu uso o termo avivamento no sentido tradicional usado pelos puritanos. E portanto, creio que é seguro dizer que apesar de toda a agitação em torno do nome, o Brasil ainda não conheceu um verdadeiro avivamento espiritual. Depois de Finney, Billy Graham, do metodismo moderno e do pentecostalismo em geral, “avivamento” tem sido usado para designar cruzadas de evangelização, campanhas de santidade, reuniões onde se realizam curas e expulsões de demônios, ou pregações fervorosas. Mais recentemente, após o neopentecostalismo, avivamento é sinônimo de louvorzão, dançar no Espírito, ministração de louvor, show gospel, cair no Espírito, etc. etc. Nesse sentido, muitos acham que está havendo um grande avivamento no Brasil. Eu não consigo concordar. Continuo orando por um avivamento no Brasil. Acho que ainda precisamos de um, pelos seguintes motivos:

1. Apesar do crescimento numérico, os evangélicos não têm feito muita diferença na sociedade brasileira quanto à ética, usos e costumes, como uma força que influencia a cultura para o bem, para melhor. Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários. A Inglaterra e a Escócia foram completamente transformadas por avivamentos há 400 anos.

2. Há muito show, muita música, muito louvor – mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra. Ele gera amor e interesse nos corações pela revelação inspirada e final de Deus. Durante os avivamentos históricos, as multidões se reuniam durante horas para ouvir a pregação da Palavra de Deus, para ler as Escrituras, à semelhança do avivamento acontecido na época de Esdras em Israel, quando o povo de Deus se quedou em pé por horas somente ouvindo a exposição da Palavra de Deus. Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias.

3. Há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade. Faz alguns anos recebi um convite para pregar numa determinada comunidade sobre santidade. O convite dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida como uma das evidências o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...” Ou seja, pode haver avivamento sem santidade! Durante um verdadeiro avivamento, contudo, os corações são quebrantados, há profunda convicção de pecado da parte dos crentes, gemidos de angústia por haverem quebrado a lei de Deus, uma profunda consciência da corrupção interior do coração, que acaba por levar os crentes a reformar suas vidas, a se tornarem mais sérios em seus compromissos com Deus, a mudar realmente de vida.

4. Um avivamento promove a união dos verdadeiros crentes em torno dos pontos centrais do Evangelho. Historicamente, durante os avivamentos, diferenças foram esquecidas, brigas antigas foram postas de lado, mágoas passadas foram perdoadas. A consciência da presença de Deus era tão grande que os crentes se uniram para pregar a Palavra aos pecadores, distribuir Bíblias, socorrer os necessitados e enviar missionários. Em pleno apartheid na África do Sul, estive em Kwasizabantu, local onde irrompeu um grande avivamento espiritual em 1966, trazendo a conversão de milhares de zulus, tswanas e africaners. Foi ali que vi pela primeira vez na África do Sul as diferentes tribos negras de mãos dadas com os brancos, em culto e adoração ao Senhor que os havia resgatado.

5. Um avivamento dissipa o nevoeiro moral cinzento em que vivem os cristãos e que lhes impede de ver com clareza o certo e o errado, e a distinguir um do outro. Durante a operação intensa do Espírito de Deus, o pecado é visto em suas verdadeiras cores, suas conseqüências são seriamente avaliadas. A verdade também é reconhecida e abraçada. A diferença entre a Igreja e o mundo se torna visível. Fazem alguns anos experimentei um pouco disso, numa ocasião muito especial. Durante a pregação num domingo à noite de um sermão absolutamente comum em uma grande igreja em Recife fui surpreendido pelo súbito interesse intenso das pessoas presentes pelo assunto, que era a necessidade de colocarmos nossa vida em ordem diante de Deus. Ao final da mensagem, sem que houvesse apelo ou qualquer sugestão nesse sentido, dezenas de pessoas se levantaram e vieram à frente, confessando seus pecados, confissões tremendas entrecortadas por lágrimas e soluços. O culto prolongou-se por mais algumas horas. E era um culto numa igreja presbiteriana! O clima estava saturado pela consciência da presença de Deus e os crentes não podiam fazer outra coisa senão humilhar-se diante da santidade do Senhor.

6. Um avivamento espiritual traz coragem e ousadia para que os cristãos assumam sua postura de crentes e posição firme contra o erro, levantando-se contra a tibieza, frouxidão e covardia moral que marca a nossa época.

7. Um avivamento espiritual desperta os corações dos crentes e os enche de amor pelos perdidos. Muitos dos missionários que no século passado viajaram mundo afora pregando o Evangelho foram despertados em reuniões e pregações ocorridas em tempos de avivamento espiritual. Os avivamentos ocorridos nos Estados Unidos no século XIX produziram centenas e centenas de vocações missionárias e coincidem com o período das chamadas missões de fé. Em meados do século passado houve dezenas de avivamentos espirituais em colégios e universidades americanas. Faz alguns anos ouvi Dr. Russell Shedd dizer que foi chamado para ser missionário durante seu tempo de colégio, quando houve um reavivamento espiritual surpreendente entre os alunos, que durou alguns dias. Naquela época, uma centena de jovens dedicou a vida a Cristo, e entre eles o próprio Shedd.

Não ignoro o outro lado dos avivamentos. Quando Deus começa a agir, o diabo se alevanta com todas as suas forças. Avivamentos são sempre misturados. Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo. Em alguns casos, houve rachas, divisões e brigas. Todavia, pesadas todas as coisas, creio que um avivamento ainda vale a pena.

Ao contrário de Finney, não creio que um avivamento possa ser produzido pelos crentes. Todavia, junto com Lloyd-Jones, Spurgeon, Nettleton, Whitefield e os puritanos, acredito que posso clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim. Foi isso que fizeram os homens presbiterianos da Coréia em 1906, durante uma longa e grave crise espiritual na Igreja Coreana. Durante uma semana se reuniram para orar, confessar seus pecados, se reconciliarem uns com os outros e com Deus. Durante aquela semana Deus os atendeu e começou o grande avivamento coreano, provocando milhares e milhares de conversões genuínas meses a fio, e dando início ao crescimento espantoso dos evangélicos na Coréia.

Só lamento em tudo isso que os abusos para com o termo “avivamento” tem feito com que os reformados falem pouco desse tema. E pior, que orem pouco por ele.

Fonte: O Tempora! O Mores!

Pare e Pense:A Marcha que nunca foi para Jesus!


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Por Ruy Marinho 

Hoje em São Paulo, vai acontecer mais uma edição da Marcha para Jesus. Este evento espalhou-se pelo Brasil de forma gradativa e hoje faz parte do calendário de várias cidades.

No Brasil, o evento começou a ser realizado em terras Pauliceias no ano de 1993, organizado pela Igreja Renascer em Cristo através de seus líderes, o “Apóstolo” Estevão Hernandes e “Bispa” Sônia Hernandes, ambos conhecidos internacionalmente após sérios problemas com a justiça brasileira e americana, em razão de suas respectivas infrações contravencionais. Além disso, são conhecidos por serem expoentes do neopentecostalismo, bem como por pregar as perniciosas doutrinas da restauração apostólica triunfalista e teologia da prosperidade.

Há muitos anos, este evento vem sendo questionado por muita gente, em decorrência de ser organizado por uma única denominação com pessoas duvidosas à frente, bem como pelas práticas e resultados negativos de tais manifestações públicas.

Antes de qualquer análise, é importante salientar a origem de tais eventos. O modelo original da Marcha para Jesus que a Igreja Renascer copiou é tão questionável quanto a existente em nosso país.

O conceito “Marcha para Jesus” começou na Inglaterra em meados de 1987, através de uma ação ecumênica entre protestantes e católicos de Londres. A organização foi iniciativa dos líderes carismáticos Britânicos Gerald Coates, Roger Forster, Lynn Green e Graham Kendrick. Segundo eles, a passeata pública foi feita para demonstrar a “unidade entre a Igreja” e expressar a fé cristã para a sociedade, bem como promover atos proféticos de batalha espiritual contra espíritos territoriais malignos, dominantes da Europa secularizada.

O que muitos não sabem é que estes líderes britânicos são adeptos de práticas neopentecostais controvérsias e de conceitos anti-bíblicos. Para se ter uma idéia, um dos idealizadores da Marcha é Gerald Coates, famoso carismático liberal Britânico, que tem como referência nada menos que Rodney Howard-Browne, Benny Hinn e Kenneth Copeland.

Coates nega abertamente a inerrância e suficiência das Escrituras, defende a benção de Toronto e o derramamento de Pensacola como “mover” do Espírito Santo, utiliza como fontes de ensino a espiritualidade Celta, além de emitir falsas profecias e apoiar falsos profetas como Paul Cain.[1] Lynn Green é um carismático ecumênico que defende a unificação doutrinária das religiões monoteístas, principalmente entre católicos e protestantes.[2] Roger Forster é um carismático controverso, árduo defensor da batalha espiritual e da luta contra espíritos territoriais malignos, através de atos proféticos e outras práticas místicas.[3] Por fim, Graham Lendrick é um ministro de louvor carismático, autor de músicas com letras teologicamente questionáveis, também defende o ecumenismo, a benção de Toronto e é adepto da confissão positiva.

Com estas informações, podemos ter uma ideia do que conceitua-se a original Marcha para Jesus. Entretanto, no Brasil o problema é muito mais grave.

Como todo ano, o evento reúne diversas denominações evangélicas, reunidas em uma grande procissão pelas ruas da capital paulistana. Mas qual o objetivo desta Marcha para Jesus no Brasil?

Segundo o “presidente” da Marcha para Jesus, “Apóstolo” Estevam Hernandes, “a Marcha Para Jesus não foi criada para exaltar nenhum homem, é a expressão do mover do Espírito Santo e um ato proférico!"(sic).[4] Frase contraditória, pois se Estevam é o presidente da Marcha para Jesus, automaticamente o mesmo será exaltado de alguma forma! Ora, presidente é aquele que exerce uma liderança máxima, que ordena, que delega, que dá a palavra final e que sanciona. Nem mesmo os líderes de outras denominações presentes na marcha possuem autoridade sobre o evento, quem dá as cartas é o líder da Renascer. Além do mais, todos sabem que os discípulos da Igreja dos Hernandes "lutam e morrem" por eles, tendo em vista o famoso jargão popularizado na época da prisão dos líderes da Renascer: "Espada pelo Apóstolo e pela Bispa!"

A justificativa para o “fundamento espiritual” do evento é pior ainda, vejamos:

A Marcha tem como fundamento bíblico as passagens de Êxodo 14, Josue 6 e João 13:35 [...]Todos os anos, a Marcha para Jesus têm revelado - em âmbito mundial - o poder e a misericórdia de Deus aos homens. Milhares de pessoas são curadas, libertas e restauradas.”[5]

Francamente, citar passagens do Antigo Testamento não justifica a realização da Marcha para Jesus. As “marchas” do povo Hebreu não tinham como alvo evangelizar ou curar, mas eram marchas de guerra, para conquistar povos ou exterminar inimigos, conforme a vontade de Deus naquela época. No Êxodo, o que ocorreu foi um livramento específico de Deus para com o povo Hebreu e não uma procissão evangelística. É totalmente anti-bíblico alegorizar tais passagens Veterotestamentárias como se o povo Israelita estivesse marchando para fora do Egito e para Canaã, de caras pintadas, com bandeiras e faixas, os levitas fazendo shows gospel com seus respectivos instrumentos, com o objetivo de “ganhar” para o Deus de Israel os egípcios e os cananeus!

Imaginem então, tomar de forma literal o texto de Josué 6 para os dias de hoje! Já que é para literalizar o texto, então os “marchadores” devem também tocar trombetas, marchar em volta da cidade sete vezes (não somente uma dentro da cidade), ficar silenciosos (sem trios elétricos, sem gritos e sem triunfalismos) nas seis primeiras voltas e só gritar na sétima.

O interessante é que não vemos em nenhum lugar no Novo Testamento a ordem evangelística de marchar para Jesus, ou no Antigo Testamento para Deus, muito menos nas literaturas dos pais da Igreja, reformadores, missionários e evangelistas por toda a história. Não há, absolutamente, nenhum fundamento espiritual cristão para se praticar marchas evangelísticas. Na verdade, eu não consigo imaginar como alguém pode se converter em um evento como este.

Além do “presidente” da Marcha para Jesus em destaque, também são destacados os trios elétricos que puxam a “micareta gospel”, ao som de músicas triunfalisticamente antropocêntricas, preparadas cuidadosamente para massagear o ego dos participantes em detrimento do evangelho que confronta o caráter. Uma “musicalidade” com direito ao melhor do gospel atual: funk, axé, pagode e até reggaeton! Aí eu pergunto: A conversão vem através do ato de levantar a mão e ir até a frente do trio em resposta a um apelo feito neste ambiente? É no mínimo questionável esse tipo de evangelismo, pois a palavra quase não é proclamada devido ao foco na euforia festiva, salvo raras exceções quando é falada ou cantada, mas de maneira superficial e distorcida, onde não há entendimento profundo das Escrituras.

Por falar em trio elétrico, muitos vêem os mesmos como uma grande oportunidade de promover seus interesses particulares. Afinal, trata-se de um evento com participação popular de mais de três milhões de pessoas em média. A ocasião é perfeita para os manipuladores de massa de manobra, principalmente políticos, dos quais com certeza vão aproveitar a véspera de ano eleitoral para articular alianças com o “povo gospel”.

O que falar do misticismo, dos atos proféticos, do triunfalismo apostólico exclusivista e das profetadas que nunca se cumprem, dentre outros absurdos que testemunhamos todos os anos nesses eventos? Em 2008, eu postei no meu blog alguns atos anti-bíblicos praticados na respectiva marcha. Pessoas anotavam pedidos e dificuldades num papel, colocava o mesmo dentro dos calçados com o intuito de "marchar" em cima para quebrar as maldições escritas no papel, profetizando a conquista de seus recpectivos pedidos (veja aqui). Ou seja, um ambiente neopentecostal, antropocêntrico em sua essência, onde é potencializada as mais variadas práticas místicas e anti-bíblicas que se pode inventar.

Posto isso, infelizmente concluo que a Marcha para Jesus no Brasil tornou-se num evento com quatro objetivos principais:
1 - Competir com a “marcha do orgulho gay” em termos numéricos;
2 - Servir como trampolim para promoção de cantores, líderes e políticos “gospel”;
3 - promover o comércio milionário de produtos/serviços gospel;
4 - Ser um transtorno para a ordem da cidade, por conta da perturbação do sossego público e do bloqueio ao trânsito, afastando as pessoas do evangelho, bem como envergonhando os cristãos que não compactuam com o evento.

O meu desejo é que o povo acorde de toda essa utopia prisional, que Cristo não seja utilizado como cabo eleitoral de algum político e que o cristianismo deixe de ser um trampolim para o sucesso de alguém. Marchemos pela ética evangélica brasileira!
Soli Deo Gloria! 

Notas:
1 – Para saber mais sobre quem são os fundadores da Marcha pra Jesus em Londres, veja estes links: http://op.50megs.com/ditc/coates.htm,
http://www.christian-witness.org/archives/van1997/gcoates_1.html e 
http://www.christian-witness.org/archives/cetf1998/brotherandrewdoor.html
 .
2 – Ibid.
3 – Ibid.
4 - http://www.marchaparajesus.com.br/2012/marcha.php
5 – Ibid.
 

Fonte: [ Bereianos ]
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domingo, 15 de julho de 2012

Tesouro do tempo das Cruzadas é descoberto em Israel


Nos próximos meses os estudiosos da Universidade de Tel Aviv estudarão as 400 gramas de moedas que foram encontradas
Por Leiliane Roberta Lopes
Tesouro do tempo das Cruzadas é descoberto em Israel
Arqueólogos encontraram 108 moedas durante uma escavação nas ruínas do castelo em Arsuf. O local foi usado estrategicamente durante o conflito religioso dos séculos 12 e 13 quando cristãos e muçulmanos travaram batalhas pelo controle da Terra Santa.
O tesouro foi descoberto dentro de uma jarra de cerâmica que estava sob uma lajota localizada no topo das ruínas que ficam à beira-mar, a 15 quilômetros de Tel Aviv.
O professor da Universidade de Tel Aviv que comandou a escavação acredita que essas moedas foram escondidas na época das cruzadas. “É uma descoberta rara. Não temos muito ouro que foi circulado pelos cruzados”, disse à Reuters.
Dados históricos mostram que em Arsuf as forças do rei inglês Ricardo Coração de Leão derrotaram o líder islâmico Saladino e 80 anos depois, em 1265, os muçulmanos, comandados por outro general, sitiaram a cidade durante 40 dias.
Depois desse período os muros externos caíram e os cavaleiros cruzados recuaram para o castelo que acabou sendo destruído.
O achado relembra o fato histórico e passa a servir como estudo para que os arqueólogos e historiadores consigam entender como eram as interações econômicas naquela época.
Até o momento eles trabalham com a ideia de que o ouro pertencia à Ordem de Malta, cujos membros habitavam no castelo, elas poderiam ser usadas para pagar o arrendamento das terras, ou talvez fossem o lucro das atividades industriais.
Não há nada comprovado até agora, a única coisa que os estudiosos têm certeza é que algumas dessas moedas foram cunhadas dois séculos antes no Egito. Nos próximos seis meses os 400 gramas de ouro serão estudados
Fonte:gospelprime

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