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terça-feira, 3 de julho de 2012

Deus não é seu empregado!


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Deus não é seu empregado!
Uma interpretação biblicamente correta dos textos
distorcidos pela “teologia” da Prosperidade
Versão 1.0
Por: Renato N. Fontes (renfontes@gmail.com)
Belo Horizonte, Brasil Junho/2008

Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que Ele prometeu aos que O amam?Tiago 2:5
Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, ali estará também o teu coração. Mateus 6:19-21
Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então é que sou forte. II Coríntios 12:10

Introdução
Este artigo é uma tentativa singela de colocar à disposição das pessoas uma boa e sólida interpretação de várias passagens bíblicas que têm sido, com muita freqüência, deturpadas por pessoas adeptas de uma doutrina que ficou conhecida como “teologia da prosperidade”, “evangelho da prosperidade” ou ainda “teologia da confissão positiva”. Os proponentes dessa doutrina, vários por falta de conhecimento e vários, infelizmente, por má fé e desonestidade, usam vários textos curtos das Escrituras, tirados do seu contexto, e torcem seu significado para fazer com que a mensagem transmitida seja exatamente o oposto do que a Bíblia ensina. Desta forma, essas passagens foram quase todas reunidas aqui e colocadas dentro do seu contexto imediato e também do contexto amplo da revelação bíblica, buscando-se assim seu verdadeiro sentido, aquele que é coerente com a mensagem do Deus que se fez pobre, não para que todos os cristãos usufruíssem de bênçãos materiais, mas para seguirmos os Seus passos e também abrirmos mão do que é nosso por amor aos outros.
A mensagem bíblica, de capa a capa, é de doação, de entrega, de amor, aquele amor que, conforme I Co 13, não busca os seus próprios interesses e tem sua maior expressão no ato dar a vida pelos outros. É verdade que Jesus se importa não só com nosso espírito mas também com todo o ser humano, integralmente. Por outro lado, nossa atitude frente a isso faz toda a diferença: baseado nessa verdade, vamos buscar benefícios para nós, como fazem os proponentes da teologia da prosperidade, ou será que isso nos fará ajudar o nosso próximo em primeiro lugar, como Jesus declara em Mt 25, quando diz, “tive fome, e me destes de comer, tive sede e me destes de beber”?
Meu desejo é que este texto abra os olhos de muitos, como um dia os meus também foram abertos! Se você, leitor, congrega em uma igreja onde se ensina essa doutrina, aconselho fortemente que tome uma atitude e pare de dar seus dízimos e contribuições para líderes que acreditam que têm o direito de “prosperar” às suas custas. Um fato muito curioso e fácil de notar é que quase todos os líderes que pregam essa doutrina de fato ficam ricos, porém suas ovelhas quase sempre continuam com o mesmo padrão de vida e nunca “prosperam” materialmente. Quando, entretanto, alguém acena com a possibilidade de parar de contribuir com a riqueza desses líderes, eles usam de intimidação e ameaçam até mesmo com a perda de salvação. É hora de dar um basta, isso é escravidão – o conhecimento da verdade liberta (Jo 8:32). Se algo não liberta, é porque não é verdade!
As citações bíblicas são da Edição Revista e Atualizada no Brasil, da SBB.

Marcos 11:24
Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
Esse versículo deve ser lido em equilíbrio com outro, que é I Jo 5:14: “... esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.” João diz que Deus realmente nos dá o que pedimos, contanto que seja a Sua vontade. Deus não é nem o Papai Noel nem muito menos o Gênio da Lâmpada (que chamava Aladim de “amo e senhor”) – não, Ele é o Senhor, e é Sua vontade soberana que determina o que Ele nos dará ou não. A questão é que os defensores da teologia da prosperidade e da confissão positiva dizem que sempre é vontade de Deus curar e dar riqueza, e citam como prova os demais versículos que serão discutidos abaixo. O fato, contudo, é que a vontade de Deus é insondável, oculta em sua maior parte aos seres humanos. Ninguém, exceto por muita presunção, pode dizer que conhece a vontade de Deus em todos os casos. Seus caminhos não são os nossos e Seus pensamentos também não são os nossos (Is 55:8). Seus juízos e Seus caminhos são inescrutáveis e insondáveis, como bem nos lembra Paulo em Romanos 11!

Isaías 53:4, citado em Mateus 8:17 e I Pedro 2:24
... curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.
... carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.
Os “teólogos” da prosperidade e da confissão positiva dizem que a passagem de Isaías, citada de novo em Mateus e I Pedro, provaria que Deus deve sempre curar, já que Cristo já levou nossas dores e enfermidades.
Tentemos, então, levar esse pensamento às suas conseqüências lógicas. Se Cristo levou todas as nossas dores (o que é fato), e se as implicações plenas disso valessem para nós na presente era (o que questiono aqui), não deveríamos sequer morrer, já que Ele também levou sobre Si a dor da morte.
Também jamais deveria haver perseguição aos cristãos por causa do Evangelho, já que Jesus também levou essa dor sobre Si. Mas, pelo contrário, a realidade da morte é reconhecida em toda a Bíblia como o curso normal da humanidade, maculada como é pelo pecado. Não somente isso, todo tipo de enfermidade deveria ser curada – no entanto, nunca ouvimos relatos de curas de amputados, por exemplo (ainda que ouvíssemos, afinal Deus também é poderoso para curar esse tipo de mal, isso não provaria nada). Assim, essa interpretação de Isaías 53 dada pelos teólogos da prosperidade não se harmoniza com a realidade dos fatos, nem a nossa nem muito menos a dos escritores bíblicos.
Como se deve entender, então, o versículo de Isaías? Basta colocá-lo dentro do contexto de toda a Bíblia, que diz que o homem foi expulso do Éden, e a Árvore da Vida ficou do “outro lado da porta” (até que ponto é uma árvore literal ou simbólica não faz a menor diferença neste caso). Acontece que apenas em Apocalipse, na Nova Jerusalém, é que o homem terá novamente acesso àquela árvore que é “para a cura de todas as nações”. Até então, Deus disse que a terra produziria “cardos e abrolhos”. É num mundo assim que vivemos, e não há distinção entre crentes e incrédulos, afinal Deus manda a chuva sobre justos e injustos (Mt 5:45). Na verdade, até o Novo Testamento menciona doenças que não foram curadas milagrosamente, como o caso de Timóteo (I Tm 5:23), que recebeu do apóstolo Paulo o conselho de tomar vinho por causa das suas “freqüentes enfermidades” no estômago.
Mas, se Is 53:4 só se aplicará plenamente na Nova Jerusalém, por que esse versículo é citado em Mateus, sendo cumprido aqui na terra? O que acontece, neste caso, é que os seres humanos tiveram um "aperitivo" dos efeitos de Isaías 53 quando Jesus esteve fisicamente aqui. É bíblico dizer que o Reino de Deus já chegou (Mt 3:2), porém ainda não na sua plenitude (tanto é que, como já foi dito, nós ainda morremos, ainda pecamos, ainda sentimos dores etc.).
Contudo, quando o Rei esteve fisicamente aqui, pudemos provar um pouco dessa plenitude. Aliás, analisando bem, Jesus ressuscitou apenas umas duas ou três pessoas: quantos mortos havia nos cemitérios judeus na época?
Quantos enfermos havia no tanque de Betesda, onde Jesus provavelmente só curou um? Mateus cita Isaías 53 porque o que possibilitou que as curas de alguns se tornassem reais é que Jesus já pagou pelo nosso pecado. Se Ele não tivesse levado sobre si nossas dores, nenhuma cura teria sido realizada quando Jesus veio. Mas Ele não curou 100% dos enfermos, tampouco ressuscitou 100% dos mortos. Isso só vai acontecer na segunda vinda, quando o Reino de Deus vier na sua plenitude.
E quanto a I Pedro? Coloquemos a citação em I Pedro dentro do contexto, e veremos que o apóstolo falava da cura do pecado (ou seja, saúde espiritual) e não de saúde física.

João 14:12
Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.
O versículo acima tem sido citado para dizer que nós podemos e devemos fazer a mesma quantidade e os mesmos milagres que Jesus fez, portanto indo contra a tese de que a presença física de Jesus na terra foi um pré-cumprimento dos benefícios plenos de Is 53:4. Se nós faremos as mesmas obras de Jesus, dizem eles, nada mudou desde que Jesus subiu aos céus.
Cabe aqui um esclarecimento. Depois que Jesus ressuscitou e subiu aos céus, realmente continuaram acontecendo milagres, e creio eu que aconteçam até hoje. Porém, estes não acontecem na mesma intensidade e freqüência que no tempo em que Jesus esteve fisicamente aqui. Não é todo dia que vemos alguém caminhando sobre as águas, uma tempestade sendo acalmada com uma palavra, mortos ressuscitando, cegos vendo e outros sinais dessa grandeza. Quando Jesus subiu aos céus, essas coisas se tornaram bem menos freqüentes e, ouso dizer, depois que morreram os apóstolos, ficaram ainda bem mais raras. Mas Deus não é o mesmo ontem, hoje e sempre? Sim, Ele é, mas isso não o obriga a agir sempre da mesma forma, e a evidência maior disso é que temos várias alianças diferentes na Bíblia, feitas entre Ele e os homens.
Entendamos, portanto, o que representam os milagres na história do cristianismo. Em II Co 12:12, Paulo deixa claro que os “sinais, prodígios e poderes miraculosos” eram suas “credenciais” como apóstolo. Em outras palavras, essas coisas distinguiam os cristãos comuns dos apóstolos, que eram aqueles que haviam recebido sua missão diretamente do Senhor e sobre o fundamento dos quais a igreja estava edificada. Por outro lado, em I Co 12:28, Paulo também fala de dons de milagres e dons de curas, dados a pessoas que não eram apóstolos. Ainda assim, os dois versos seguintes deixam claro que, assim como não são todos apóstolos, também não são todos que possuem esses dons. Tais dons existem e são para a edificação da igreja, mas não dados a todos os cristãos e nem têm a finalidade de fazer nossas vontades. Vale lembrar que eles são distribuídos conforme a soberania de Deus, que cura e realiza milagres quando quer. Nem mesmo Jesus curou todos os enfermos do seu tempo. Mas alguém pode dizer: “Jesus não curou todos aqueles que o buscaram corretamente?” Com certeza, só que o ato de buscar a Jesus é algo que primeiramente o próprio Deus coloca no coração do homem, em Sua soberania.
Voltando então a João 14:12, o que significa “farão obras ainda maiores que as que faço”? Primeiro, Jesus não se refere necessariamente aos milagres, uma vez que não usou qualquer uma das três palavras gregas comumente usadas para designá-los no Novo Testamento (traduzidas quase sempre como “sinais, prodígios e maravilhas”, como em II Co 12:12). Segundo, a interpretação mais sólida dessa frase é aquela que leva em conta que as “obras” de Jesus tinham e têm por finalidade fazer a vontade do Pai e proclamar o Reino de Deus. Aí fica fácil entender: Jesus levou a mensagem do Evangelho ao povo de Israel, e a igreja já levou a mesma mensagem até os confins da terra!

João 10:10b
...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
Os teólogos da prosperidade dizem que “vida em abundância” que Jesus veio para que tenhamos é uma vida de riqueza material e saúde. Será? O que pensariam disso os mártires, que, ao contrário da riqueza, ganharam como “prêmio” pela sua fidelidade o sacrifício da própria vida pelo Evangelho? O que pensaria disso aquele missionário que abandonou tudo para viver entre uma tribo selvagem da África, pegou malária e nunca ficou rico, mas por outro lado pregou o Evangelho para aqueles que nunca tinham ouvido falar em Jesus? O que pensaria disso aquela viúva pobre que deu as duas últimas moedas e que, pelo menos pelo relato bíblico, não consta que tenha ficado rica? O que pensaria disso aquela senhora pobre da igreja que tem sempre a casa aberta para receber pessoas em necessidade e sempre tem uma palavra de consolo?
Aliás, o que pensaria Paulo, que passou por inúmeras situações desfavoráveis, até mesmo fome (Fp 4:12)? Será que essas pessoas seriam consideradas como de “vida abundante” pelos teólogos da prosperidade? Por outro lado, será que eles consideram os ricos e poderosos do nosso mundo, incluindo aí criminosos e vários políticos desonestos, como pessoas de “vida abundante”?

Marcos 10:29 (e passagens paralelas: Mateus 19:29 e Lucas 18:29,30)
Tornou Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor de mim e por amor do evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna.
Creio que ninguém, em sã consciência, interpreta aquilo tudo literalmente. Se alguém levar o versículo inteiro ao pé da letra, será um pervertido sexual com centenas de filhos (e de mulheres também, se seguirmos a passagem paralela de Lucas!)... Aliás, Jesus falou aquilo para os discípulos. Não consta que Pedro e os demais tenham se tornado milionários depois de abandonar tudo para seguir Jesus – pelo contrário, a maioria deles se tornou mártires. Pedro, por exemplo, continuou vivendo como pescador, e ainda ganhou a "vida abundante" morrendo numa cruz de cabeça pra baixo (se é que é verdade essa história sobre a forma como o apóstolo morreu).
O que Jesus disse é que, se você abrir mão do que tem, vai ganhar uma nova família, vai pertencer à Igreja, ao corpo de Cristo, sua nova família, que representa 100 vezes mais mães, pais, filhos e casas. E, de brinde, ainda vai ganhar perseguições. Aliás, eu me pergunto, por que nenhum desses pregadores da prosperidade cumprem a primeira parte do versículo, que fala sobre abandonar tudo (isso eles só recomendam para as suas ovelhas, que abandonem tudo nas contas bancárias deles), ou ainda o que está um pouco antes, no verso 21, quando Jesus diz ao jovem rico que este deveria vender todos os seus bens e dar o dinheiro aos pobres?

II Coríntios 8:9
... pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
Citado fora do contexto, esse versículo parece indicar que Jesus se tornou pobre para que todos os cristãos se tornassem ricos. Comecemos a ler o capítulo 8, no entanto, e veremos que Paulo elogia a igreja dos macedônios, que era pobre, e dá um “sabão” na igreja dos coríntios, que era rica. A igreja que era pobre era a mais generosa (o que já contraria a teologia de que ofertar é "semear bens materiais", uma vez que eles eram liberais e continuavam pobres), enquanto que a igreja rica era a mais avarenta.
Paulo então repreende os coríntios, e os exorta a serem como Jesus, que era rico e se fez pobre. Se eles eram ricos, é porque um dia Cristo se fez pobre, e eles deveriam fazer o mesmo em prol do sustento de Paulo e outros apóstolos/missionários, abrindo mão de sua riqueza. Não está escrito ali que Cristo se fez pobre para todos os cristãos fossem ricos (tanto é assim que os macedônios ainda eram pobres, e não era por causa de falta de generosidade).
O que está escrito é que, se os coríntios eram ricos, era por causa da misericórdia de Cristo, que abriu mão da Sua própria riqueza em prol deles.

III João 2
Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.
Sabemos que Jesus prometeu perseguições (citando, de novo, Mc 10:29). No entanto, quem tem o costume de escrever "desejo que você seja perseguido”?
Mesmo que seja uma certeza da Palavra de Deus as perseguições por causa do Reino, ninguém as deseja, e isso é perfeitamente natural. Nosso desejo é saúde e prosperidade – agora, se Deus deseja dar isso para nós ou não, cada caso é um caso, e vai depender da soberania divina. Eu desejo saúde para todos os que amo (assim como o apóstolo João desejava a prosperidade do destinatário daquela carta), mas não tenho certeza se essa é a vontade de Deus. Se Ele quiser, na Sua vontade soberana, que alguém morra como mártir ou morra de câncer, essa pessoa tem que dizer como Jó, "o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o nome do Senhor". Mas eu posso perfeitamente escrever que o que eu desejo é saúde para quem quer que seja. Foi isso que João escreveu para seu destinatário, mas não necessariamente aquilo era a vontade de Deus. Não faria sentido João ter escrito "desejo perseguições pra você"...

Marcos 11:22,23
Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele.
Esse ensinamento de Jesus é usado para justificar o ato de falar com as enfermidades, e ainda o uso de verbos como “decretar” ou “determinar”, que são verbos perfeitamente adequados para estarem na boca do Deus Todo-Poderoso, mas nunca de criaturas finitas e falíveis como nós.
Temos, de fato, alguns exemplos bíblicos de pessoas falando para as coisas ou executando algum ato e algo acontecendo por causa disso. Temos o caso de Jesus, que repreendeu a tempestade e o mar se acalmou, e ainda repreendeu a febre da sogra de Pedro (Lc 4:39). Acontece que Jesus, mesmo assumindo forma humana, nunca deixou de ser Deus. Mesmo assim, temos casos de pessoas comuns fazendo algo semelhante: Moisés colocou o cajado no mar e este se abriu (Nm 14:16,21); recebeu ordem de Deus para apenas falar com a rocha e esta soltaria água (Nm 20:8); Pedro mandou o coxo se levantar e este foi curado (At 3:6), entre outras coisas. Será, então, que isso significa que podemos fazer o mesmo apenas tendo fé? Depende: fé em quê?
O verso 22 diz “tende fé em Deus”. Ter fé em Deus significa acreditar no que Deus falou. Foi Deus que falou com Moisés para falar com a rocha, que colocou no coração de Pedro a certeza de que o coxo seria curado, que falou que abriria o mar... Se Deus falar com certeza que uma montanha sairá do lugar, pode falar com ela que ela sai. Caso contrário, vai tudo continuar como está!
Essa passagem não é, portanto, uma carta branca para sair por aí “decretando” e “determinando” as coisas, mas, antes, é um convite a acreditar em tudo que Deus falar – se Ele falar, vai acontecer. Quem decreta e determina é Deus, nós só podemos proclamar o que Ele já decretou e determinou.

Lucas 6:38ª
... dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão.
Trata-se de mais um texto usado fora do seu contexto, principalmente pelos que gostam de dizer que as contribuições financeiras para a obra de Deus são uma espécie de barganha, que rende bens materiais para quem as dá. O argumento de Jesus começa no verso 27. “Amem os inimigos, ofereçam a outra face, bendigam (mesmo aqueles que os maldizem), dêem a quem pede etc.” No verso 31, Jesus arremata: “façam com os outros o que gostariam que os outros façam com vocês”. Se assim fizermos, se tratarmos bem as pessoas, se dermos nossas coisas para aliviá-las quando tiverem necessidade, a conseqüência lógica é que também elas nos socorrerão quando precisarmos – e nos darão medida plena, recalcada, transbordante... Se, por outro lado, as julgarmos com severidade (verso 37), seremos julgados assim também. É a lei da semeadura e da colheita. Tratem os outros bem e vocês receberão o mesmo em troca – e isso não tem nada a ver com dar ofertas à igreja em troca de bênçãos materiais.

Mateus 16:19, Mateus 12:29 e Marcos 3:27
Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa. Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa.
Essas passagens são usadas para justificar a expressão “tá amarrado em nome de Jesus”, ou qualquer outro ritual para “amarrar” os demônios (em algumas versões em inglês “ligar”, em Mateus 16, é “bind”, ou seja, “amarrar”).
Também são usadas para justificar doutrinariamente uma suposta “legalidade” que o diabo e os demônios teriam para agir. Em outras palavras, na teologia da prosperidade e da confissão positiva, quem dá poder para os demônios agirem (ou tira esse poder) são as pessoas e não Deus. Deus só observaria, passivo, as atitudes das pessoas, que neste caso dão ou tiram o poder para que os seres espirituais ajam. A soberania de Deus, assim, se torna um mero detalhe, e Deus, de supremo controlador e sustentador de todas as coisas, passa para o posto de mero expectador, sendo constantemente ameaçado pelas forças do mal e precisando constantemente ser defendido por ninguém menos que nós, criaturas com o poder de “amarrar” os demônios...
Primeiramente, é preciso mencionar que a gramática de Mt 16:19 não diz que nós “amarramos” ou “ligamos” na terra e só então se “amarra” ou “liga” algo nos céus, mas exatamente o contrário. O tempo verbal grego, literalmente traduzido, é: “tudo que ligardes na terra terá sido ligado no céu”. “Terá sido” implica que primeiro foi ligado no céu, para só então nós ligarmos na terra. Em outras palavras, primeiro no céu, depois na terra, essa é a ordem – como, aliás, qualquer outra coisa que Deus faz: primeiro Deus toma a iniciativa, depois ohomem segue o que Ele decretou. Esse entendimento acaba com o orgulho humano, uma vez que tira do homem qualquer possibilidade de mudar a Deus, que por falar nisso é imutável e sem qualquer sombra de variação (Tg 1:17). É verdade que Tiago diz que a oração do justo é eficaz, mas curiosamente o exemplo dado por ele foi o de Elias orando para não chover (Tg 5:17,18).
Quem, afinal, colocou no coração de Elias o desejo de orar para que não chovesse, foi o próprio Elias que convenceu a Deus ou foi Deus que moveu o profeta? Em segundo lugar, vale lembrar que o texto de Mateus não tem absolutamente nada a ver com “amarrar demônios”.
Quanto aos textos sobre “amarrar o valente”, é importante entender que Jesus não estava ensinando táticas para derrotar demônios, mas fazia apenas uma analogia entre um ladrão que invade uma casa e amarra o dono para poder roubar e aquele que expulsava os demônios (no caso, Ele próprio). Jesus havia sido acusado de expulsar demônios por ser o maioral deles, e usou dessa analogia para explicar que não fazia sentido expulsá-los sendo um deles, assim como não fazia sentido invadir uma casa sem amordaçar (ou amarrar) o dono desta. Além do mais, ainda que Jesus estivesse ensinando a amarrar demônios, quem disse que isso se faz gritando uma frase mágica?
Nunca é demais lembrar, também, que Jesus e os apóstolos só expulsaram demônios quando estes se apossavam das pessoas, eles nunca os expulsaram de um determinado lugar, como fazem alguns hoje.

Mateus 13:58 e Marcos 6:5,6
E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles. Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Admirou-se da incredulidade deles.
Segundo os proponentes da teologia da prosperidade e da confissão positiva, o poder de Jesus está limitado pela nossa fé. Quanto mais fé tivermos, dizem eles, mais poder Jesus terá, e a prova seria essas passagens, que dizem que Jesus “não pôde fazer muitos milagres em Nazaré por causa da incredulidade das pessoas”. Mais uma vez, Deus é privado da Sua soberania, já que só pode agir se os seres humanos permitirem.
O sentido dessas passagens, no entanto, fica claro quando entendemos para que serviam os milagres de Jesus. Um dos termos gregos usados para “milagre”, embora não seja o que foi usado nessas passagens, mas é muitas vezes usado indistintamente em outras, significa “sinal”. Um sinal é algo que se faz para que alguém veja e creia, ou seja, é como se fosse uma prova jurídica.
Aliás, esse é o termo preferido pelo evangelista João para se referir aos milagres de Jesus. Em Jo 20:30,31, está escrito: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
Em Lucas 4, temos um relato mais detalhado da ida de Jesus a Nazaré e da incredulidade das pessoas de lá, que chegaram ao ponto de tentar matá-lo. A pergunta óbvia que se faz é, por que Jesus iria desperdiçar sinais com pessoas que não estavam dispostas a crer? Não, Jesus não teve seus poderes limitados pela incredulidade do povo, simplesmente não quis fazer sinais se estes não serviriam para nada.

Deuteronômio 28:1-14, Gênesis 39:3, Êxodo 15:26, Josué 1:8, I Crônicas 22:13, II Crônicas 26:5, Salmo 1:3, Salmo 25:13, Salmo 112:1-3 etc.
São as únicas passagens bíblicas ou que prometem prosperidade para quem obedecer ao Senhor ou que relatam que alguém prosperou por causa disso. Não é por acaso que todas elas estão no Antigo Testamento. Na Nova Aliança, não há qualquer promessa de que quem for fiel aos mandamentos de Deus prosperará materialmente ou não estará sujeito às doenças que atingem os demais seres humanos. Assim como, na Velha Aliança, não havia qualquer “promessa”, como há no caso da Nova, de que quem servisse ao Senhor seria perseguido por causa da justiça – mesmo assim, vale lembrar que vários personagens do Antigo Testamento foram perseguidos, como Elias, Daniel e Jeremias.
O fato é que Deus se relaciona com as pessoas por meio de alianças. Estas alianças são feitas conforme o nível de maturidade espiritual na qual a humanidade se encontra. Exemplificando, ninguém trata o filho de 5 anos da mesma forma que trata o que tem 25. Quando o filho pequeno pede uma bala, o pai dá. Quando o filho adulto pede a mesma coisa, geralmente a resposta é “vá trabalhar!”... No Antigo Testamento, Deus tratava as pessoas como um pai trata um filho pequeno: obedeça, seja fiel, que você ganhará muitas recompensas, será feliz, suas colheitas nunca falharão, você será rico, sua mulher nunca será estéril (nem suas vacas), sua saúde será perfeita.
Desobedeça, e os céus não enviarão a chuva, as crias das suas vacas abortarão, seus inimigos o perseguirão... No Novo Testamento, por outro lado, depois que Jesus se humilhou e se esvaziou, tendo se tornado pobre mesmo sendo o criador de tudo e o dono de todo o ouro, Deus passou a tratar a humanidade como um pai que se relaciona com um filho maduro, ou seja, na base do amor e não mais das recompensas. A humanidade já estava madura para entender que deve se relacionar com Deus apenas pelo que Ele é, sem buscar bênçãos materiais e saúde em troca e sem obedecer só pelo medo da punição. Na Nova Aliança, as doenças já não são necessariamente punição pela desobediência, mas muitas vezes podem até ser bênção, já que é em meio à nossa fraqueza que o poder de Deus se aperfeiçoa.
O mais interessante é ver que, ainda na Antiga Aliança, muitos já tinham entendido essa verdade, principalmente no caso dos profetas que foram perseguidos. Notem como é tocante a oração de Habacuque: “ainda que a figueira não floresça, que falte tudo, que todas as colheitas falhem, eu contudo me alegrarei no Senhor” (Hc 3:17,18), ou ainda a forma como Jó, pelo menos no início, reage à perda de tudo: “o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Por mais absurdo que possa parecer, um defensor da teologia da prosperidade uma vez me disse que Jó errou por não buscar a cura...

Salmo 103:3
Ele é quem perdoa as tuas iniqüidades; quem sara as tuas enfermidades.
Davi estava num momento de alegria em que, provavelmente, tinha acabado de ver curado de uma doença, possivelmente a mesma referida nos salmos 51, 32 e 38, por causa do seu pecado. Ele diz à sua própria alma que seja grata ao Senhor, que é quem cura de todas as enfermidades. Só que Ele cura quando e como quer, e ainda assim se quiser. Eu concordo com Davi, Deus cura tudo (inclusive amputações!), mas só quando quer. Quando Ele diz não, eu me contento com o fato de que o poder dEle se aperfeiçoa na minha fraqueza, na minha enfermidade, na minha tristeza. Aliás, quando Paulo diz em II Co12:10 que “sente prazer nas fraquezas”, a palavra grega usada para “fraquezas” é exatamente a mesma usada em Mt 8:17 – ou seja, as fraquezas nas quais Paulo sentia prazer eram as mesmas que Jesus levou sobre Si! Por que os teólogos da prosperidade nunca mencionam isso? Será que eles não sabem, ou escondem deliberadamente?

Provérbios 18:21
A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.
Esse texto é usado para justificar muitas coisas, dentre as quais a doutrina das “maldições” e a própria confissão positiva, segundo a qual suas palavras (confissão, no caso) têm algum poder mágico no mundo espiritual.
O livro de Provérbios é um pouco mais complicado quando se trata de colocar passagens no contexto, já que cada provérbio é um dito isolado e não faz parte de uma unidade textual. Por outro lado, existe algo chamado “contexto amplo”, que é a idéia geral do autor ao escrever uma obra, e ainda o estilo literário.
Neste caso, vemos que o livro em questão contém conselhos para a vida prática, discorrendo sobre criação dos filhos, conduta ética, temor de Deus, sabedoria, obediência às autoridades e outras recomendações que, seguidas na nossa vida prática, produzem uma vida coerente e centrada na vontade de Deus. Desta forma, não se trata de um manual de batalha espiritual nem muito menos de um tratado teológico sobre a ação de anjos e demônios, mas é um livro bem “pé no chão”.
Dito isso, podemos entender que o verso em questão trata do uso da língua no nosso quotidiano, e do grande poder que ela tem: com a língua você pode magoar alguém, desfazer uma longa amizade, pode se meter em apuros, principalmente se ofender alguém com mais poder que você, mas também pode manifestar amor, produzir reconciliação, pode evitar até uma guerra.
Quem usa a língua com sabedoria comerá do fruto que essa mesma sabedoria produz, e é isso e nada mais que o verso em questão está dizendo. Em Tiago 3:1-12 temos o mesmo tema novamente, de forma mais elaborada.

I Samuel 24:6 e Salmo 105:15
E disse [Davi] aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR.
Dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas.
Com base nesses dois versículos, criou-se dentro do protestantismo o mesmo sistema sacerdotal católico, no qual há uma classe especial de “ungidos” que estão acima dos demais crentes e, além disso, não podem ser criticados ou questionados, pois afinal não se pode “tocar nos ungidos”. Esses tais se dizem procuradores de Deus, verdadeiros mediadores, como era, por exemplo, Moisés em relação ao resto do povo de Israel. Cito essas passagens aqui, portanto, por serem usadas com freqüência pelos líderes que ensinam a teologia da prosperidade.
Mas, afinal, o que significa “ungidos”? “Ungir” significa “derramar óleo sobre”, e era, na cultura judaica antiga, a forma como os sacerdotes e reis eram iniciados no seu ofício. Em outras palavras, a unção credenciava o indivíduo para ser mediador entre Deus e as outras pessoas. Por esta razão Jesus é chamado de Cristo ou Messias, que são palavras que significam “ungido”. No Novo Testamento, contudo, o termo “unção” só aparece duas vezes, dentro da mesma passagem, em I Jo 2:20 e 27, que é um texto que diz que todos nós recebemos a unção do alto – em outras palavras, bem de conformidade com a doutrina protestante, todos nós somos sacerdotes. A palavra “ungido”, por outro lado, só aparece na sua forma transliterada do grego, ou seja, Cristo, se referindo a Jesus e nunca aos líderes da igreja, nem mesmo aos apóstolos.
E quanto aos versículos de I Sm 24:6 e Sl 105:15? A primeira passagem fala de Saul, ungido como rei, e a segunda fala dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, que Deus aqui chama também de ungidos. “Tocar”, “estender a mão contra” e “maltratar”, em ambos os contextos, significa utilizar de violência física e não a crítica ou o questionamento. Não há qualquer legitimidade exegética para transpor essas passagens do seu contexto original e aplicá-las aos líderes da igreja, por mais abençoados que estes supostamente sejam. O leitor pode ficar tranqüilo, o seu líder não é infalível nem intocável, quem crê dessa forma é o catolicismo em relação ao papa. Se o seu líder falar ou ensinar algo que não se harmoniza com as Escrituras, ele deve sim ser confrontado (com respeito e submissão, obviamente, afinal, a não ser que ele seja um usurpador, Deus o colocou como líder) e, se ele tentar usar de intimidação citando as passagens já citadas, desconfie das intenções dele.

Caro leitor, se você gostou (também se não gostou) deste artigo e quiser fazer alguma observação, crítica, correção ou agradecimento, sinta-se encorajado a me escrever. Gostaria muito de saber sua opinião!

Referências bibliográficas auxiliares
Sobre a teologia da prosperidade:
HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em crise. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
ROMEIRO, Paulo. Evangélicos em crise: decadência doutrinária na igreja brasileira. São Paulo: Mundo Cristão, 1996.
YANCEY, Philip. Decepcionados com Deus. São Paulo: Mundo Cristão.
Sobre a interpretação bíblica:
FEE, Gordon D; STUART, Douglas. Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova, 1997.
ZUCK, Roy B. A interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1994.

Obs.: Agradecemos ao irmão Renato Fontes por disponibilizar este artigo.
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Razões porque não assisto a Avenida Brasil e as novelas da Globo


Por Renato Vargens

Eu não agüento mais as novelas da Rede Globo de Televisão, aliás, independente da emisora, eu não agüento mais novelas. Não suporto mais assistir em horário nobre à apologia a promiscuidade e imoralidade sexual. Eu estou cansado das cenas de violência e barbárie disseminadas pela televisão brasileira. Estou farto da política do pão e circo que “emburrece” a olhos vistos a sociedade brasileira.

Bom, antes que eu seja apedrejado por alguns defensores da teledramaturgia brasileira, quero ressaltar que sei que algumas novelas serviram como veículos de discussão, legitimação e crítica social. No entanto, não é de hoje que elas deixaram de ser um simples passatempo, para tornar-se um veiculo destrutivo da moral e da decência.

Veja por exemplo a novela das nove, cujo o nome é Avenida Brasil? Nessa novela, o adultério é incentivado, o sexo é banalizado e os evangélicos ridicularizados. Para exemplificar o que  estou falando, a novela em questão, tem um personagem de nome Vadinho, que tem várias mulheres. O que falar então do jogo sujo de alguns personagens que trapaceiam o tempo todo? E da ridicularização dos evangélicos que através da personagem Soninha Catatau são ridicularizados?
Ora, infelizmente as novelas têm nos últimos anos introduzido em nossos lares, gírias, neologismos, e conceitos anticristãos, isso sem falar no empobrecimento intelectual, onde o principal produto vendido aos expectadores é o lixo. As telenovelas têm ajudado a quebrar paradigmas na família, além de imprimir na sociedade brasileira, valores e modismos absolutamente antagônicos a Palavra de Deus.

Sem sombra de dúvidas prefiro a boa música, a leitura de um livro, um bate-papo gostoso, a conversa em volta da mesa, o gargalhada descompromissada do que ficar em frente da TV assistindo programas destrutivos à família e a sociedade brasileira.

Novelas? Eu estou fora, e você?
Renato Vargens

Brasília e Belo Horizonte terão unidades da Cristolândia



O ministério atua nas ruas da grandes cidades oferecendo ajuda para usuários de crack
Por Leiliane Lopes
Brasília e Belo Horizonte terão unidades da Cristolândia
A Junta de Missões Nacionais, da Convenção Batista Brasileira, tem trabalhado bravamente contra o crack, indo diretamente nos locais de maior concentração de usuários para resgatá-los e oferecer uma nova vida para essas pessoas.
As cidades de São Paulo e no Rio de Janeiro projeto Cristolândia já conseguiu recuperar centenas de pessoas, além da ajuda espiritual esses dependentes químicos que moram nas ruas dessas grandes cidades também recebem roupas, cuidados de saúde e os que desejam são encaminhados para centros de recuperação.
Agora a JMN estará inaugurando mais duas Cristolândias, uma em Brasília e outra em Belo Horizonte. Antes da inauguração desses ministérios as cidades receberão a mobilização chamada Trans Cracolândia que vai atuar na região diretamente com esses usuários de crack.
Em Brasília a Trans Cracolândia vai aconteceu no dia 2 de julho e a inauguração será no dia 7, o endereço é EQNP 32/36 – Área Especial G / Ceilândia Sul.
Já a capital mineira vai receber a Trans Cracolândia no dia 17 de julho e irá inaugurar o centro de atendimento no dia 4 de agosto na Rua Itapecirica, 251 – Bairro Bonfim, em Belo Horizonte.
A próxima cidade a receber a Trans Cracolândia será Recife, em Pernambuco. A mobilização está marcada para o dia 2 de agosto e quem quiser participar de qualquer uma dessas mobilizações pode procurar a JMN para se inscrever e assim aprender a evangelizar e a tratar dessas pessoas.
Fonte:gospelprime

Terroristas voltam a atacar igrejas no Quênia e deixam 15 cristãos mortos


Terroristas voltam a atacar igrejas no Quênia e deixam 15 cristãos mortos

Mais uma onda de ataques contra igrejas no Quênia é realizada por terroristas, desta vez, 15 cristãos foram mortos e várias pessoas ficaram feridas. De acordo com as autoridades do país, os terroristas utilizaram granadas para atacar duas igrejas que ficam na cidade de Garissa, no interior da África, próximo à fronteira com a Somália. O grupo Al-Shabab é o principal suspeito da autoria do atentado.
De acordo com informações de Kevin Mwachio, correspondente da BBC, na capital Nairóbi, o grupo terrorista disparou vários tiros contra a igreja onde estava sendo realizado um culto, logo após, eles lançaram granadas dentro do templo, os que tentaram fugir foram alvejados com tiros. Os ataques aconteceram pela manhã, deixando por volta de 40 feridos, alguns em estado grave, além de 15 que vieram a óbito.
No mesmo momento em que ocorria o primeiro ataque, um templo da igreja Católica também foi alvejado pelos terroristas na mesma cidade, granadas foram lançadas dentro da igreja deixando mortos e feridos. O chefe de polícia que acompanhou o caso falou sobre o atentado, “É uma cena terrível, ver os corpos estendidos, dentro das igrejas”.
A agência de notícias AFP informou que o Conselho Supremo do Quênia condenou os ataques, e afirmou que “todos os lugares de culto devem ser respeitados”.
Fonte: Gospel+

Atleta conta testemunho e 1500 pessoas se convertem em culto evangelístico


Atleta conta testemunho e 1500 pessoas se convertem em culto evangelístico

No mês de junho, o jogador de futebol americano Tim Tebow, um dos atletas mais influentes dos Estados Unidos na atualidade, participou de um culto evangelístico na cidade de San Diego, Califórnia. Tim deu seu testemunho diante de milhares de pessoas que estavam presentes no estádio Qualcomm levando 1500 pessoas a se converterem ao evangelho.
O evento, que foi organizado pela igreja Shadow Mountain Community Church, teve várias participações especiais, mas, a mensagem de Tim Tebow impactou as mais de 28 mil pessoas que estavam presentes no estádio. Ele as convidou a viverem uma vida dedicada à glória de Deus.
Ainda durante o seu discurso, o quarterback dos Jets de New York foi entrevistado pelo Dr. David Jeremiah, que é pastor da igreja que organizou o evento e também criador do programa de rádio “Turning Point”.
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 2 de julho de 2012

ABGLT solicita ao MP que estude proibição de venda do livro que relata suposto plano de ativistas gays para dominar a sociedade


ABGLT solicita ao MP que estude proibição de venda do livro que relata suposto plano de ativistas gays para dominar a sociedade

O livro “A Estratégia – O plano dos homossexuais para transformar a sociedade”, do reverendo Louis P. Sheldon, está sendo lançado no Brasil em meio a polêmicas com o movimento LGBT.
Sheldon é um reverendo presbiteriano que coletou dados e observações durante 33 anos, e transformou sua pesquisa em um livro, onde ele afirma que o movimento homossexual vem desenvolvendo um plano para dominar a sociedade.
O autor divide sua abordagem em duas partes, e na primeira, afirma que existe um paradoxo ou incoerência entre a conduta dos ativistas gays e suas afirmações, classificadas por ele como “fraudulentas”. Na segunda parte, o autor aponta que o “lobby homossexual” tem atacado os valores tradicionais e morais em várias esferas da sociedade. Há ainda sugestões do autor sobre como cristãos devem se portar na defesa do casamento tradicional.
A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transsexuais (ABGLT) enviou ao Ministério Público um ofício solicitando a proibição da venda do livro editado pela Central Gospel.
De acordo com o site Mix Brasil, no pedido, a ABGLT afirma que “entende que a liberdade de expressão não garante um direito à incitação do ódio, da intolerância e da discriminação contra homossexuais e pessoas LGBT em geral”.
O texto do ofício enviado ao MP requere que os promotores leiam o livro para avaliar seu conteúdo e decidirem se é possível uma ação para a retirada da publicação do mercado: “analisem o livro em questão para verificarem se entendem cabível uma ação judicial para que ele seja retirado de circulação, na mesma linha que o STF decidiu no julgamento do HC nº 82/424. Neste histórico julgamento, no qual o STF considerou o antissemitismo uma espécie de gênero de racismo, ele afirmou que a liberdade de expressão não garante um direito ao racismo e aos atos ilícitos em geral”.
Fonte: Gospel+

Arrogância, Principal Tentação do Reformado

Por Rev. Naziaseno C. Torres
O que leva reformados ao caminho da arrogância e soberba? Essa pergunta pode soar estanha e imprópria. Entretanto a altivez e o orgulho espiritual é um pecado no qual muitos reformados caem. A razão para o deslize – por incrível que pareça - é causado pelo conhecimento doutrinário que se recebe. O que fazer com ele? A resposta a essa pergunta é que faz toda a diferença.
Diz o velho jargão que “conhecimento é poder”. É fato que aqueles que têm contado com a fé reformada - e se afadigam no estudo da mesma - estão à frente daqueles cristãos evangélicos que só conhecem superficialmente o Evangelho de Cristo. Os reformados estão entre os leitores de livros doutrinários e históricos, freqüentam simpósios e encontros, além de utilizar ferramentas da mídia eletrônica para se atualizarem nos blogs e sites. Esse conhecimento os separa e os distingue das massas alienadas fabricadas pelo raso evangelicalismo moderno. Como resultado alguns reformados se julgam superiores ao demais gerando, assim, soberba e arrogância.
Estranho esse proceder, pois quanto mais conhecimento obtemos de Deus mais conscientes deveríamos ficar da nossa miséria e falência. Como resultado Isso deveria nos levar ao quebrantamento e a servidão de tal forma que consideraríamos os outros superiores a nós mesmos.
Ao contemplar a glória de Deus no Templo, após uma profunda crise , Isaías em êxtase gritou: “Ai de mim! Estou perdido!”. O peso da glória divina esmagou toda a prepotência e vaidade do profeta - fê-lo conhecer sua insignificância e vileza. Além disso, logo após essa confissão, brotou uma identificação com o próximo de tal maneira que o levou ao serviço: “eis-me aqui”. Essa visão reformou completamente o profeta. O conhecimento de Deus o lançou ao povo a fim de instruí-lo na verdade. Eis um homem consciente da sua miséria e depravação com uma mensagem de perdão e esperança nos lábios. A contemplação da majestade de Deus não levou Isaías ao orgulho espiritual e nem ao isolamento dos demais homens.
Mas, hoje, em muitos casos, não é isso o que acontece. Por quê? É simples: muitos têm uma apreensão intelectual da Verdade, porém essa nunca desceu para o coração. Assim sendo, o conhecimento de Cristo e da sua doutrina quando não nos leva à humildade, inevitavelmente, nos conduz à soberba e, por que não dizer, ao farisaísmo.
Às vezes ouço a antiga oração ecoando por aí: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, arminianos, pentecostais e dispensacionalistas, nem ainda como um liberal; leio a Confissão de Fé duas vezes por dia e dou o máximo de tudo quanto ganho para comprar livros reformados, freqüentar congressos e simpósios”. Esses se consideram justos e desprezam os demais. Algo não muito raro no nosso meio.
Concluo enfatizando que precisamos de um calvinismo experimental - uma reforma que nos leva a uma experiência diária de real quebrantamento diante de Deus e humildade perante os demais homens. O “eis-me aqui” de Isaías precisar ser acompanhado pelo “Ai de mim! Estou perdido!”. São essas duas expressões que devem moldar o caráter do reformado, pois somente assim poderemos fazer diferença no nosso meio e na nossa geração. Então, quando o discurso e a prática estiveram presentes na nossa fé reformada seremos realmente relevantes para o mundo. Porém, se tivermos apenas a fé reformada sem a experiência de vida reformada estaremos falando de nós para nós mesmos – presos no gueto da nossa própria vaidade e futilidade. Medite nessas cousas!

Rev. Naziaseno Cordeiro Torres
Pastor da Capela do Alto Alegre, Bahia
www.vozesdareforma.blogspot.com

MANIFESTO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL SOBRE ABORTO E HOMOFOBIA

A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, vem a público MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia.

I – Quanto à prática do ABORTO, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família.

Vistoque: (1) Deus é o Criador de todas as coisas e, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas; (2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano, e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto; (3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser; (4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira, e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima.

Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante.

II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todocidadãobrasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.

Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

Pensando biblicamente sobre o pretenso “casamento homossexual” (1)


O “pretenso ‘casamento homossexual’” está sendo intensamente debatido no mundo ocidental. Queremos ajudá-lo a pensar de forma bíblica e amorosa. Então, estamos começando uma série de artigos sobre o assunto. Abaixo segue a primeira parte traduzida da pregação de John Piper sobre “‘Digno de honra entre todos seja o matrimônio’ – Pensando biblicamente sobre o pretenso casamento homossexual” pregada no dia 16 de Junho de 2012.

Por John Piper
Seja constante o amor fraternal. Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos. Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados. Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem? (Hebreus 13:1-6)
A mensagem de hoje é construída em torno de oito pontos projetados para dar uma visão bíblica do casamento em relação à homossexualidade, e em relação à Emenda sobre Casamento proposta em Minessota. Eu pedi para lerem Hebreus 13:1-6 não porque darei uma exposição do texto, mas porque quero enfatizar aquela frase do versículo 4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio”. É isso que desejo progredir para a glória de Deus e para sua orientação e seu bem.

1. O casamento foi criado e definido por Deus nas Escrituras como uma união sexual e pactual entre um homem e uma mulher em uma aliança vitalícia e exclusiva entre eles, como marido e mulher, com o intuito de revelar o relacionamento pactual de Cristo com Sua Igreja, comprada por Seu sangue.

Isso é mais claramente visto em quatro passagens onde estas verdades são tecidas em conjunto.

1. Gênesis 1:27, 28

Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra… (Gênesis 1:27, 28)

2. Gênesis 2:23, 24

Então, Deus liga seu projeto de masculinidade e feminilidade com o casamento em Gênesis 2:23, 24. Quando a mulher é criada do lado do homem, este exclama: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
Em outras palavras, Deus criou a humanidade macho e fêmea para que houvesse uma união sexual de uma só carne e um apego pactual com o intuito de multiplicar a raça humana, e mostrar a aliança de Deus com seu povo, e finalmente a alinça de Cristo com sua Igreja.

3. Mateus 19:4-6

Surpreendentemente, Jesus pegou essa relação entre criação e casamento e aliança vitalícia, tecendo juntos exatamente esses dois textos de Gênesis. Mateus 19:4-6:
“Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher [Gênesis 1:27] e que disse [citando Gênesis 2:24]: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.”
E em nossa situação cultural, as palavras “não separe o homem o homem e a mulher que Deus ajuntou” tem um significado muito maior do que qualquer um pensaria que tivesse.

4. Efésios 5:24-32

Mais um texto sobre o sentido do casamento faz a distinção entre homem e mulher – esposo e esposa –como retrato pactualmente significativo de Cristo e da Igreja. Efésios 5:24-32:
“Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, [...] Eis por que [citando Gênesis 2:24] deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.”
Em outras palavras, desde o princípio houve um significado profundo e misterioso do casamento. E Paulo agora revela este mistério. E este o é: Deus fez o ser humano macho e fêmea com suas naturezas distintas de masculinidade e feminilidade e com papeis distintos no casamento para que no casamento, como marido e mulher, eles pudessem exibir Cristo a Igreja.
Os que significa que os papéis básico de um esposo e esposa não são intercambiáveis.  Marido exibe o amor sacrificial da liderança de Cristo  e a esposa exibe o papel submisso do corpo de Cristo. O mistério do casamento é que Deus tem essa exibição dupla (do marido e da mulher) em mente quando Ele criou a humanidade como macho e fêmea. Portanto, a realidade mais profunda do universo subjaz o casamento como uma união pactual entre um homem e uma mulher.

2. Não há algo como o pretenso “casamento do mesmo sexo”, e não seria sábio chamá-lo assim.

O ponto aqui não é apenas que o assim chamado “casamento homossexual” não deva existir, mas que ele não existe e não pode existir. Aqueles que acreditam que Deus nos falou verdadeiramente na Bíblia não devem ceder dizendo que a parceria comprometida e vitalícia de relações sexuais entre dois homens ou duas mulheres seja um casamento. Não é. Deus criou e definiu o casamento. E o que Ele uniu nessa criação e nessa definição não pode ser separado, e ainda chama-lo de casamento aos olhos de Deus.
[continua]
Por John Piper © 2012 Desiring God Foundation. Usado com permissão.
Tradução: Vinícius Musselman Pimentel
Fonte: Blog Fiel

IGREJA UNIVERSAL DO REINO DEUS COMPLETA 35 ANOS

Estou publicando esta matéria de Leiliane Roberta Lopes para que você possa conhecer um pouco como surgiu a Igreja Universal do Reino de Deus.

O ministério fundado em 1977 hoje está presente em mais de 180 países, mas vem perdendo público no Brasil





  • Templo da Igreja Universal do Reino de Deus.



    A maior denominação neopentecostal do país, a Igreja Universal do Reino de Deus, irá comemorar 35 anos de existência no próximo dia 9 de julho.
    O jovem evangélico que largou seu emprego para se tornar pastor começou a pregar em um coreto no Jardim do Méier, na zona norte do Rio de Janeiro até ter dinheiro para alugar um galpão para reunir as dezenas de pessoas que acompanhavam seus sermões.
    Esse jovem era Edir Macedo, que já era casado e pai de duas filhas. Ele contava com o apoio de seu cunhado, Romildo Ribeiro Soares, que antes frequentavam a Igreja Pentecostal de Nova Vida, liderada pelo bispo Walter McAlister.
    Em poucos anos a igreja que recebeu o nome de Igreja Universal do Reino de Deus passou a se espalhar em outros bairros do Rio de Janeiro e também para outras cidades brasileiras.
    Mesmo com o desligamento de R.R. Soares (que fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus), a IURD não retrocedeu e continuou a conquistar espaço no país.
    Logo ela se tornou a segunda maior denominação evangélica do país, sendo a primeira no segmento neopentecostal. Hoje a Igreja Universal está presente em mais de 180 países, tendo milhões de fiéis que são atraídos pelos trabalhos sociais, campanhas de evangelismo e também pelos programas de televisão e rádio.
    Ao longo desses 35 anos a Igreja Universal tem se mantido firme, com um público fiel até mesmo diante de lutas e perseguições, vale lembrar que em 1992 Macedo chegou a ser preso e vem desde então enfrentando muitos processos, acusações que vão pela forma como ele se refere as outras religiões e até mesmo pela forma como prega a chamada Teologia da Prosperidade.

    Réplica do Templo de Salomão sendo construída para ser a nova sede da IURD.
    Nos últimos anos, porém, o Censo do IBGE e também outras pesquisas realizadas como o Novo Mapa das Religiões da FGV apontam que há um declínio em relação aos números de membros da IURD.
    Nos últimos 10 anos o ministério liderado por Edir Macedo perdeu aproximadamente 229 mil pessoas, enquanto que duas igrejas que nasceram por divisões da própria IURD estão crescendo, elas são: Igreja Mundial do Poder de Deus e Igreja Internacional da Graça de Deus.

    Fonte:gospelprime

    ENCONTRÃO UNIFICADO DO SÍNODO DE GARANHUNS


    Nos dias 6 e 7 de julho de 2012 o Sínodo de Garanhuns estará promovendo na Igreja Presbiteriana de Salgueiro-PE o I Encontrão Unificado com o Tema: "Valorizando as Forças de Integração da IPB", na oportunidade estaremos contando com a participação dos Secretários Gerais do Trabalho: Feminino,  Masculino e da Mocidade da IPB.Faça a sua caravana e participe.
    O Presbitério de Garanhuns estará enviando vários representantes da Federação de SAF,s, Federação de UPH,s e da Federação de UMP,s para este evento, e está disponibilizando um ônibus que sairá na sexta-feira dia 6 de julho de 2012 às 12:00hs da Igreja Presbiteriana de Heliópolis Garanhuns, outros irmãos estarão indo de carro próprio. Maiores informações entre em contato com o pastor da sua igreja, com o presidente do PGAR Rev. Irineu Jr. ou o presidente do Sínodo  de Garanhuns Rev. Mariano Alves.




    domingo, 1 de julho de 2012

    Profecia do “Jesus Cristo Homem” não se cumpre



    Os sites da Igreja Crescendo em Graça direcionam os internautas para o canal de vídeo
    Por Leiliane Roberta Lopes
    Profecia do “Jesus Cristo Homem” não se cumpre
    O dia chegou! Essa era a frase dita pelos fiéis da Igreja Crescendo em Graça, fundada por José Luiz de Jesus Miranda que anunciou que no dia 30 de junho seu corpo seria transformado fazendo com que ele se tornasse imortal.
    A profecia do porto-riquenho de 66 anos também afirmava que 2/3 da humanidade morreria, que o Vaticano seria incendiado e que apenas os seus fiéis sobreviveriam. Nada disso aconteceu.
    Todos os sites da seita foram direcionados para o canal de Jesus Cristo Homem no Youtube, onde centenas de vídeos com ministrações e explicações sobre a suposta transformação podem ser visto.
    O mais recente recebeu o título “O Dia Chegou, A Era dos Imortais do 666 começa!”, nele José Luiz aparece dizendo que daquele dia em diante estaria governando o mundo com corpo imortal.
    Nos últimos dias a propaganda sobre a suposta transformação passou a ser anunciada em todo o centro da capital porto-riquenha mostrando uma foto do religioso sendo chamado de senhor e citando um versículo de Hebreus.
    No Twitter diversos internautas brincavam com a falsa profecia questionando aos seus amigos se todos estavam vivos ou se já tinha visto o Jesus Cristo Homem atravessando paredes com seu corpo transformado.
    Fonte:gospelprime

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