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quarta-feira, 20 de junho de 2012

CARTA A UM UNIVERSITÁRIO CRISTÃO





Por Alderi Souza de Matos [1]


Caro irmão em Cristo,

Você tem o privilégio de frequentar um curso superior, algo que não está disponível para muitos brasileiros como você. Todavia, esse privilégio implica em muitas responsabilidades e em alguns desafios especiais. Um desses desafios diz respeito a como conciliar a sua fé com determinados ensinos e conceitos que lhe têm sido transmitidos na vida acadêmica.
Até ingressar na universidade, você viveu nos círculos protegidos do lar e da igreja. Nunca a sua fé havia sido diretamente questionada. Talvez por vezes você tenha se sentido um tanto desconfortável com certas coisas lidas em livros e revistas, com opiniões emitidas na televisão ou com alguns comentários de amigos e conhecidos. Porém, de um modo geral, você se sentia seguro quanto às suas convicções, ainda que nunca tivesse refletido sobre elas de modo mais aprofundado.
Agora, no ambiente secularizado e muitas vezes abertamente incrédulo da universidade, você tem ficado exposto a ideias e teorias que se chocam frontalmente com a sua fé até então singela, talvez ingênua, da infância e da adolescência. Os professores, os livros, as aulas e as conversas com os colegas têm mostrado outras perspectivas sobre vários assuntos, as quais parecem racionais, científicas, evoluídas. Algumas de suas crenças e valores parecem agora menos convincentes e você se sente pouco à vontade para expressá-los. No intuito de ajudá-lo a enfrentar esses desafios, eu gostaria de fazer algumas considerações e chamar a sua atenção para alguns dados importantes.
Em primeiro lugar, você não deve ficar excessivamente preocupado com as suas dúvidas e inquietações. Até certo ponto, ter dúvidas é algo que pode ser benéfico porque ajuda a pessoa a examinar melhor a sua fé, conhecer os argumentos contrários e adquirir convicções mais sólidas. O apóstolo Paulo queria que os coríntios tivessem uma fé testada, amadurecida, e por isso recomendou-lhes: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos" (2 Co 13.5). As dúvidas mal resolvidas realmente podem ser fatais, mas quando dão oportunidade para que a pessoa tenha uma fé mais esclarecida e consciente, resultam em crescimento espiritual e maior eficácia no testemunho. O apóstolo Pedro exortou os cristãos no sentido de estarem "sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1 Pe 3.15).
Além disso, você deve colocar em perspectiva as afirmações feitas por seus professores e colegas em matéria de fé religiosa. Lembre-se que todas as pessoas são influenciadas por pressupostos, e isso certamente inclui aqueles que atuam nos meios universitários. A ideia de que professores e cientistas sempre pautam as suas ações pela mais absoluta isenção e objetividade é um mito. Por exemplo, muitos intelectuais acusam a religião de ser dogmática e autoritária, de cercear a liberdade das pessoas e desrespeitar a sua consciência. Isso até pode ocorrer em muitos casos, mas a questão aqui é a seguinte: Estão os intelectuais livres desse problema? A experiência mostra que os ambientes acadêmicos e científicos podem ser tão autoritários e cerceadores quanto quaisquer outras esferas da atividade humana. Existem departamentos universitários que são controlados por professores materialistas de diversos naipes - agnósticos, existencialistas e marxistas. Muitos alunos cristãos desses cursos são ridicularizados por causa de suas convicções, não têm a liberdade de expor seus pontos de vista religiosos e são tolhidos em seu desejo de apresentar perspectivas cristãs em suas monografias, teses ou dissertações. Portanto, verifica-se que certas ênfases encontradas nesses meios podem ser ditadas simplesmente por pressupostos ou preconceitos antirreligiosos e anticristãos, em contraste com o verdadeiro espírito de tolerância e liberdade acadêmica.
Você, estudante cristão que se sente ameaçado no ambiente universitário, deve lembrar que esse ambiente é constituído de pessoas imperfeitas e limitadas, que lidam com seus próprios conflitos, dúvidas e contradições, e que muitas dessas pessoas foram condicionadas por sua formação familiar e/ou educacional a sentirem uma forte aversão pela fé religiosa. Tais indivíduos, sejam eles professores ou alunos, precisam não do nosso assentimento às suas posições antirreligiosas, mas do nosso testemunho coerente, para que também possam crer no Deus revelado em Cristo e encontrem o significado maior de suas vidas.
Todavia, ao lado dessas questões mais pessoais e subjetivas, existem alegações bastante objetivas que fazem com que você se sinta abalado em suas convicções cristãs. Uma dessas alegações diz respeito ao suposto conflito entre fé e ciência. O cristianismo não vê esse impasse, entendendo que se trata de duas esferas distintas, ainda que complementares. Deus é o criador tanto do mundo espiritual quanto do mundo físico e das leis que o regem. Portanto, a ciência corretamente entendida não contradiz a fé; elas tratam de realidades distintas ou das mesmas realidades a partir de diferentes perspectivas. O problema surge quando um intelectual, influenciado por pressupostos materialistas, afirma que toda a realidade é material e que nada que não possa ser comprovado cientificamente pode existir. O verdadeiro espírito científico e acadêmico não se harmoniza com uma atitude estreita dessa natureza, que decide certas questões por exclusão ou por antecipação.
Mas vamos a alguns tópicos mais específicos. Você, universitário cristão, pode ouvir em sala de aula questionamentos de diversas modalidades: acerca da religião em geral (uma construção humana para responder aos anseios e temores humanos), de Deus (não existe ou então existe, mas é impessoal e não se relaciona com o mundo), da Bíblia (um livro meramente humano, repleto de mitos e contradições), de Jesus Cristo (nunca existiu ou foi apenas um líder carismático), da criação (é impossível, visto que a evolução explica tudo o que existe), dos milagres (invenções supersticiosas, uma vez que conflitam com os postulados da ciência), e assim por diante. Não temos aqui espaço para responder a todas essas alegações, mas perguntamos: Quem conferiu às pessoas que emitem esses julgamentos a prerrogativa de terem a última palavra sobre tais assuntos? Por que deve um universitário cristão aceitar tacitamente essas alegações, tantas vezes motivadas por preferências pessoais e subjetivas dos seus mestres, como se fossem verdades definitivas e inquestionáveis?
O fato é que, desde o início, os cristãos se defrontaram com críticas e contestações de toda espécie. Nos primeiros séculos da era cristã, muitos pagãos acusaram os cristãos de incesto, canibalismo, subversão e até mesmo ateísmo! Foram especialmente contundentes as críticas feitas por homens cultos como Porfírio e Celso, que questionaram a Escritura, as noções de encarnação e ressurreição, e outros pontos. Eles alegavam que o cristianismo era uma religião de gente ignorante e supersticiosa. Em resposta a esses ataques intelectuais surgiu um grupo de escritores e teólogos que ficaram conhecidos como os apologistas e os polemistas. Dentre eles podem ser citados Justino Mártir, Irineu de Lião, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes, que produziram notáveis obras em defesa da fé cristã.
Em nosso tempo, também têm surgido grandes defensores da cosmovisão cristã, tais como Cornelius Van Til, C. S. Lewis, Francis Schaeffer, R. C. Sproul, John Stott e outros, que têm utilizado não somente a Bíblia, mas a teologia, a filosofia e a própria ciência para debater com os proponentes do secularismo. Além deles, outros autores têm publicado obras mais populares acerca do assunto, apresentado argumentos convincentes em resposta às alegações anticristãs. Um bom exemplo recente é o livro de Lee Strobel, Em Defesa da Fé, que possui um capítulo especialmente instrutivo sobre uma questão até hoje não aclarada pela ciência, ou seja, a origem da vida. É importante que você, universitário cristão, leia esses autores, familiarize-se com seus argumentos e reflita de maneira cuidadosa sobre a sua fé, a fim de que possa resistir à sedução dos argumentos divulgados nos meios acadêmicos.
Outra iniciativa importante que você deve tomar é aproximar-se de outros estudantes que compartilham as mesmas convicções. É muito difícil enfrentar sozinho as opiniões contrárias de um sistema ou de uma comunidade. Por isso, envolva-se com um grupo de colegas cristãos que se reúnam para conversar sobre esses temas, compartilhar experiências, apoiar-se mutuamente e cultivar a vida espiritual. Muitas universidades têm representantes da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e de outras organizações cristãs idôneas que visam precisamente oferecer auxílio aos estudantes que se deparam com esses desafios. Não deixe também de participar de uma boa igreja, onde você possa encontrar comunhão genuína e alimento sólido para a sua vida com Deus.
Em conclusão, procure encarar de maneira construtiva os desafios com que está se defrontando. Veja-os não como incômodos, mas como oportunidades dadas por Deus para ter uma fé mais madura e consciente, para conhecer melhor as Escrituras, para inteirar-se das críticas ao cristianismo e de como responder a elas, para dar o seu testemunho diante dos seus professores e colegas, por palavras e ações. Saiba que você não está só nessa empreitada. Além de irmãos que intercedem por sua vida, você conta com a presença, a força e a sabedoria do Senhor. Muitos já passaram por isso e foram vitoriosos. Meu desejo sincero é que o mesmo aconteça com você. Deus o abençoe!



[1] Alderi Souza de Matos é doutor pela Boston University e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Por pressão do Vaticano, Brasil tira referência a aborto do texto final da Rio+20


Por pressão do Vaticano, Brasil tira referência a aborto do texto final da Rio+20

O novo projeto de texto final da Rio+20, apresentado na manhã desta terça-feira (19) teve uma modificação feita por pressão do Vaticano sobre as autoridades brasileiras. O Brasil retirou do texto a expressão “direitos reprodutivos”, que designa a autonomia da mulher para decidir quando ter filhos.
O novo texto fala sobre o direito de acesso a métodos de planejamento familiar, fazendo uso do termo “saúde reprodutiva”, e mantém as referências à Declaração de Pequim, de 1995, que, entre outros temas sobre igualdade de gêneros, trata de direitos sexuais femininos. Com status de observador na ONU, o Vaticano, queria também que essas referências fossem removidas do texto.
A mudança foi motivo de protesto entre representantes de entidades feministas. Beatriz Galli, da ONG feminista Ipas, afirma que a exclusão do termo vai contra uma promessa feita nessa segunda-feira (18) pela diplomacia brasileira, de que mantê-lo era um compromisso com a Secretaria das Mulheres da Presidência.
Segundo a Folha de São Paulo, o texto inicial foi defendido por Bolívia, Peru, México, Uruguai, Canadá, Islândia e EUA.
A Santa Sé, que já pressionava sobre as mudanças desde o início, foi diretamente apoiada nessa decisão pelo Chile, Honduras, Nicarágua e Egito, que alegaram não reconhecerem “direitos reprodutivos”, e pela República Dominicana, Rússia e Costa Rica que sugeriram acrescentar ao termo o qualificativo “de acordo com as leis nacionais”.
Questionado sobre o assunto, o observador permanente do Vaticano na ONU, arcebispo Francis Chullikat, afirmou que não comentaria o tema enquanto as negociações estivessem em andamento.
Fonte: Gospel+

Denúncia: evento LGBT em Brasília defende que crianças mexam sexualmente em outras do mesmo sexo


Por Paulo Teixeira 

Denúncia: evento LGBT em Brasília defende que crianças mexam sexualmente em outras do mesmo sexo
No dia 15 de maio deste ano foi realizado em Brasília o 9º Seminário LGBT.
O encontro proposto pelo deputado Jean Wyllys (PSOL) teve a temática voltada a ‘crianças gays’ (vê se pode!) sob o tema “todas as infâncias são esperança” e foi realizado na Comissão de Direitos Humanos e de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.
Além de discursos veementes pela volta do kit gay do MEC, proposto na  época em que Fernando Haddad era Ministro (atual candidato do PT à prefeitura de SP), uma outra proposta enfocou que crianças sejam livres para conhecer sexualmente o corpo das outras, menina com menina, assim como menino com menino.
“Deixem a crianças brincarem em paz. Isto as tornará adolescentes e adultos mais inteligentes epotencialmente mais perspicazes e no enfrentamento e na transformação do mundo que lhes deixamos como herança”, disse uma debatedora. Para ela, este tipo de ‘brincadeira’ não levará as crianças a serem homossexuais ou lésbicas.
Que loucura ‘científica’ e ‘sociológica’ é essa?
Deixar crianças do mesmo sexo ‘brincarem em paz‘, estimulando o órgão genital uma das outras, torná-lhes-á futuramente mais inteligentes?
O objetivo é tentar mostrar que os adultos homossexuais são mais inteligentes, uma raça superior, pois tiveram liberdade desde a infância e nunca foram reprimidos, com isto são mais livres para pensar e olhar o mundo de forma mais humana ?
É evidente que este tipo de discurso não se cerca de alicerce científico, nem mesmo fundamenta-se em aceitável estudo do comportamento social, mas trata-se de uma implícita mensagem subliminar, cujo fim é mostrar às crianças, com materiais como o kit gay, que somente serão inteligentes, no futuro, aquelas que desde cedo começarem a ter uma relação homossexual. Um verdadeiro ataque à inocência infantil.
Outras aberrações foram ditas no encontro (link do vídeo no fim deste artigo).
O deputado e ex-BBB Jean Wyllys aproveitou para alfinetar pastores e psicólogos cristãos. Ao referi-se aqueles que foram buscar ajuda por ‘estarem dentro do armário’, disse que estes caíram nas mãos de ‘psicólogos charlatães e pastores curandeiros’.
Em outro momento, o ex-BBB manifesta indignação quanto aos fundamentos bíblicos. Para ele, aqueles que se apegam à Bíblia, ao pé da letra, são fundamentalistas religiosos.
O que dizer então do texto abaixo?
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Co 6.9-10, versão NVI)
Pelo lógica do deputado, todo cristão que interpreta o texto citado, ipsis litteris, é um fundamentalista religioso. Logo, são extremistas religiosos.
Um outro ativista, ao comentar sobre pedofilia, citou que mais de 70% dos pedófilos são pessoas ligadas à família da criança abusada. Os outros 30%, segundo ele, talvez seja formado por pastores e padres.
Se alguém imagina que as ações homossexualistas propostas pelos ativistas gays, Brasil afora, são finitas, engana-se. As ações são nos três entes federativos – União, estados e municípios - e conta com apoio de grandes órgãos da imprensa, como também de diversos políticos.
Em São Paulo, por exemplo, os ativistas gays do PT exigem que Fernando Haddad (ex-ministro do MEC), candidato à prefeitura de São Paulo, adote o kit gay para crianças do ensino básico, como também a contratação de professores travestis. Para Haddad, caso vença as eleições, a exigência dos ativistas, em relação ao kit gay municipal, não será difícil de ser implementada, pois poderá aproveitar o ‘cacife’ adquirido durante a confecção do kit gay do MEC.
Quando assisti o vídeo fiquei pasmado, aterrorizado.
Nossas crianças precisam de ajuda e de apoio.
O que se espera agora é que a sociedade brasileira reaja a essa nefasta tentativa de atingir as crianças brasileiras, em particular aquelas que dependem do ensino público, foco dos materiais ‘didáticos’.


Por 

Paulo Teixeira é carioca, cristão evangélico da igreja Assembleia de Deus e atua na internet como blogueiro e articulista, desde 2007, focando assuntos sociais, políticos e religiosos, analisando-os sob a ótica cristã. Licenciado em matemática pela Universidade Castelo Branco (UCB/RJ) e graduando em história pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

terça-feira, 19 de junho de 2012

Famílias evangélicas têm suas casas destruídas e incendiadas por católicos tradicionalistas


Famílias evangélicas têm suas casas destruídas e incendiadas por católicos tradicionalistas

No final da última semana 19 casas de famílias indígenas foram destruídas por um grupo de católicos tradicionalistas na comunidade Yashtinin, município de San Cristóbal de Las Casa, em Chiapas no México. O motivo da violência foi o fato dessas famílias professarem a fé protestante. Além de terem suas casas destruídas, e uma delas incendiada, as famílias foram expulsas do município.
A perseguição religiosa está presente há anos na etnia tzotzil, mas a tensão entre os grupos se tornou mais intensa nos dias que antecederam o ato de violência, quando um grupo de católicos ameaçou expulsar do povoado os evangélicos, se estes não rejeitassem sua fé e se submetessem publicamente ao catolicismo e aos seus costumes.
Segundo o site Acontecer Cristiano, após a celebração de um culto no domingo (10), na igreja Maranata, os católicos encarceraram os evangélicos em uma prisão rural e, após os libertar, afirmaram que eles não tinham mais o direito de viver na comunidade.
Jesús Felipe Hernández, pastor dos evangélicos que foram expulsos da comunidade, contou como aconteceu a ação. “Tivemos que sair à noite porque estávamos com medo de ficar na comunidade”, disse Hernandez, informando ainda que dezenas de pessoas com facões e machados destruíram suas casas e queimaram uma delas. O pastor acrescentou que o único crime deles foi “buscar a Jesus e anuncia-lo aos nossos irmãos”.
O pastor ressalta que o motivo da perseguição foi “uma celebração que é permitida pelas leis mexicanas, e pela Bíblia”. Ele conta ainda que cerca de 40 pessoas, membros da igreja Maranata, não obedeceram à ordem de expulsão e foram ameaçados que, se não deixassem Yashtinin em três dias, iriam ser amarrados, queimados vivos e suas mulheres e meninas seriam estupradas, segundo informou Hernandez.
O pastor Esdras Alonso González tem feito um apelo entre as autoridades públicas para a proteção das comunidades indígenas onde os conflitos religiosos estão se intensificando, e afirma que a recente agressão agrava ainda mais o conflito da intolerância religiosa.
Fonte: Gospel+

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - NOVA DATA PARA O FIM: 2034



A Torre de Vigia passou todos os limites de bom senso, senso crítico e discordância da Palavra de Deus. Soube com bastante atraso que os líderes desse grupo resolveram acabar com o mundo no ano de 2034, conforme revista A Sentinela, de 15.12.2003, página 15, parágrafos 6 e 7.

Como todos já sabem, a Torre marcou o fim de todos os sistemas mundiais, notadamente do Cristianismo e de todos os cristãos para os seguintes anos: 1914, 1918, 1920, 1925, 1975 e, agora, 2034. A cada profecia não cumprida, esses líderes assinam o próprio atestado de inidoneidade teológica. Isto é, estão despreparados para entender as Escrituras e para ensino.

O novo cálculo para chegar ao ano 2034 é dos mais prosaicos e até hilariantes. Vejam: 1914, somado a 120 de pregação antes do dilúvio (?) resulta no ano de 2034. A liderança do grupo continua com a obsessão por 1914, ano em que Jesus teria vindo de forma invisível. Onde foram buscar essa data? Chegaram a um ponto em que não podem voltar. O único remédio é continuar sustentando o insustentável.

Considero uma falta de respeito com os fiéis seguidores da Torre, já tão massacrados com previsões que nunca se cumprem e com proibições as mais estapafúrdias e antibíblicas.

Já sabemos o que dirão em 2035, quando a profecia não se cumprir. Dirão que seus seguidores compreenderam mal a cronologia bíblica; que não era uma realidade, mas uma possibilidade; que uma nova luz raiou no canal de Jeová; que as testemunhas não precisam ficar desiludidas; que continuem na Torre, a única detentora da verdade. Passados alguns anos, um novo cálculo, uma nova luz, uma nova mentira.

Cito apenas um versículo para desmascarar tais falsos mestres:

“Acerca daquele dia e daquela hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mt 24.36 – Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas).

Os falsos profetas não respeitam nem a versão bíblica por eles adotada. Não respeitam nada. Não aceitam de seus vassalos qualquer questionamento. Pairam acima de qualquer suspeita. Ameaçam com exclusão os que duvidarem, e continuam dando sustentação a mentira de que são o canal entre Jeová e os homens. Jesus tem uma palavra para eles:

“Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque ele é mentiroso e pai da mentira” (Mt 8.44).

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
Ministério Palavra da Verdade ]

Fonte: [ http://tempodejabuticaba.blogspot.com ] 
Via [ Caminhando na Graça, de Graça ]

Pastor Renato Vargens afirma que aproximação entre liberais e neopentecostais “é um namoro que preocupa”.


Pastor Renato Vargens afirma que aproximação entre liberais e neopentecostais “é um namoro que preocupa”. Leia na íntegra

O pastor Renato Vargens fez análise sobre a aproximação entre duas linhas teológicas existentes dentro do setor evangélico: liberais e neopentecostais.
Em seu artigo, reproduzido no Púlpito Cristão, Vargens afirma que“neopentecostais tem aplaudido, comentado e repassado [...] algumas frases de efeito proferidas pelos liberais” e que esse vínculo “poderá produzir males quase que irreparáveis”.
A preocupação do pastor se dá, segundo seu texto, pela “fraqueza teológica dos neopentecostais”, que podem ser influenciados pelos liberais, que atuam como “um câncer que vagarosamente arrebenta a saúde da Igreja”.
Vargens afirma que “os neopentecostais e suas doutrinas espúrias tem sido severamente criticados pela ortodoxia evangélica” e que essas críticas “tem proporcionado a descoberta da verdade bíblica por milhares de nossos irmãos”.
Sobre o movimento de interpretação teológica liberal, o pastor Renato Vargens cita afirmação do reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus para ilustrar sua postura: “Liberais são parasitas, e assim como um vírus se instala num organismo debilitando o corpo do individuo, da mesma forma eles se instalam na igreja sugando-a até ficar só a carcaça, para depois buscar outro hospedeiro”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Liberais e Neopentecostais, um novo e perigoso caso de amor”, do pastor Renato Vargens:
Tenho reparado nas redes sociais que muitos dos neopentecostais tem aplaudido, comentado e repassado aos seus amigos virtuais, algumas frases de efeito proferidas pelos liberais. Neste perspectiva se tornou comum encontrar os adeptos do neopentecostalismo vibrando com expressões do tipo:
“Mais do que entender a Biblia, o importante é saber respeitar outras pessoas, ter compaixão de quem sofre, pois no fundo a Biblia é isso.”
“Pessoas que destilam ódio em nome da doutrina religiosa podem ter encontrado religião, mas não Deus. Deus é amor e misericórdia.”
“Deus é amor e se manifesta de forma diferente nas religiões.”
“Os evangélicos precisam rever seu conceito medieval de salvação”
“Juízo eterno? Não! Deus é amor, no final de tudo o amor prevalecerá e todos os homens serão salvos”
“Não julguemos os homens, nem tampouco as suas doutrinas, isso não nos cabe. Vamos amar as pessoas, tratando-as com o amor do Cristo.
Pois bem, os liberais não se cansam de falar de amor. Em quase todos os seus textos é comum encontrarmos a afirmação de que Deus é amor e que em virtude disso, ele não julga ninguém, não condena ninguém. Todavia, os adeptos do liberalismo teológico se esquecem que as Escrituras apontam para o fato inexorável de que Deus além de amoroso é justo, e que no dia final, há de tratar com os homens consoante os seus pecados.
Ora, antes que me apedrejem, gostaria de afirmar que é claro que eu sei que Deus é amor. As Escrituras afirmam isso de forma inequívoca. O que seria de nós sem o amor e a graça de Cristo? O que seria das nossas miseráveis vidas se Jesus não tivesse morrido por nós na cruz? Que amor maravilhoso é esse, não é verdade? Entretanto, o fato de saber que Deus é amor, não me dá o direito de distorcer a verdade. JESUS CRISTO, a expressão máxima do AMOR, é também a mais absoluta VERDADE (João 14:6).
Bom, talvez você esteja se perguntando: Tudo bem, mais o que isso tem há ver com os neopentostais?
Tudo! Deixe-me explicar!
Os neopentecostais e suas doutrinas espúrias tem sido severamente criticados pela ortodoxia evangélica. É comum encontrarmos na blogosfera cristã inúmeros textos refutando as heresias do neopentecostalismo, o que de certa forma tem proporcionado a descoberta da verdade bíblica por milhares de nossos irmãos. Em contrapartida, um número incontável de neopentecostais tem rechassado a postura conservadora por parte da igreja brasileira, alegando que falta entre os que combatem o neopentecostalismo, amor e compaixão. Nesta perspectiva os neopentecostais em questão, tem vibrado com as expressões de “tolerância” usada pelos liberais, o que infelizmente tem proporcionado a aproximação destes dois grupos.
Prezado amigo, todos sabemos das distorções teológicas do neopentecostalismo e dos seus malefícios para a igreja brasileira, no entanto, o que muitos de nós desconhecemos é que o liberalismo teológico é muito pior. Sim! O liberalismo teológico é um câncer que vagarosamente arrebenta a saúde da Igreja. Como bem afirmou Augustus Nicodemus os “Liberais são parasitas, e assim como um vírus se instala num organismo debilitando o corpo do individuo, da mesma forma eles se instalam na igreja sugando-a até ficar só a carcaça, para depois buscar outro hospedeiro”
Caro leitor, o que me preocupa é fato de que em virtude da fraqueza teológica dos neopentecostais os liberais encontrem espaço em seus arraiais, instalando em suas débeis estruturas de pensamento, um tipo de vírus, que se não tratado com firmeza poderá produzir males quase que irreparáveis.
Sem sombra de dúvidas esse é um namoro que me preocupa!
Pense nisso!
***
Renato Vargens é pastor, conferencista e escritor e faz coluna no Púlpito Cristão
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Iº ENCONTRÃO UNIFICADO DO SÍNODO DE GARANHUNS


Nos dias 6 e 7 de julho de 2012 o Sínodo de Garanhuns estará promovendo na Igreja Presbiteriana de Salgueiro-PE o I Encontrão Unificado com o Tema: "Valorizando as Forças de Integração da IPB", na oportunidade estaremos contando com a participação dos secretarios gerais do trabalho feminino,  masculino e da mocidade da IPB.Faça a sua caravana e participe.

Igrejas gueto – Uma análise do perfil missionário brasileiro (1ª parte)


O censo de 2010 apresenta um novo perfil religioso brasileiro, que progressivamente vem sendo marcado pelo contexto evangélico. Há 30 ou 40 anos atrás a imagem que se tinha de “crente”, era a pessoa que não faz isto, aquilo, etc. Tal percepção foi o resultado da proliferação dos grupos pentecostais (Assembleia de Deus, principalmente) que a partir da década de 1950 passaram a evangelizar maciçamente a nossa gente (e glória a Deus por ainda fazerem isto). O momento recente, porém, tem sido marcado pela maior e lamentável ascendência dos grupos neopentecostais (igrejas como a Universal do Reino de Deus, Renascer em Cristo, Mundial do Poder de Deus, etc.) que possuem uma teologia distorcida e, por esta razão, difundem uma prática deturpada, e não raro, herética. Se por um lado eles falam da salvação pela fé em Jesus, por outro fazem vergonhosa barganha de bênçãos, quando não escandalizam com a ostentação e mal uso de riquezas1 materiais em um país com milhões de miseráveis.
Notoriamente, as denominações do grupo conhecido como “tradicionais” têm experimentado uma estagnação e diminuição do percentual em relação ao crescimento populacional nacional, como se verifica no caso dos presbiterianos. A história eclesiástica registra amplamente que nossa pátria foi inicialmente evangelizada por evangélicos reformados, e que a costa do Nordeste, por um curto período, teve a forte influência da igreja reformada holandesa durante o tempo do príncipe Maurício de Nassau, influência que foi fortemente perseguida e banida com o retorno do catolicismo do governo português. Lançando um pouco mais de luz sobre o caso do presbiterianismo, em 1959, no centenário da Igreja Presbiteriana do Brasil, Juscelino, então presidente da república, esteve presente ao culto de ação de graças na catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro. Naquela época, os presbiterianos eram o maior grupo denominacional do país. Um pouco mais de 50 anos depois, os presbiterianos do Brasil, em termos numéricos, apresentam uma representatividade nacional acentuadamente diminuída. Talvez com uma menor proporcionalidade, praticamente o mesmo ocorreu com a maioria das denominações históricas, com algumas exceções regionalmente localizadas.
Isto nos leva a perguntar: O que aconteceu com as igrejas históricas (Batistas, Presbiterianas, Metodistas, Congregacionais)? Por que não foram elas as comunidades evangélicas que se expandiram e influenciaram mais amplamente o nosso povo? Não estavam elas estabelecidas no início missionário nacional, e não foram bem estruturadas entre nós? O que aconteceu com a teologia de qualidade que não produziu evangelização de quantidade? Deveríamos interpretar este fato como uma ação soberana de Deus ou como uma inércia de nossas igrejas face às outras que cresceram? Será que a prática missionária de igreja local deixou de refletir a obediência à ordem de pregar o evangelho? Nossa proposta aqui não é a de fazer uma avaliação do crescimento denominacional, mas, com sinceridade, avaliarmos o que aconteceu para não repetimos os erros ao pastorearmos a igreja que em primeiro lugar é do Senhor, e com humildade e santidade podermos planejar ações missionárias. Para tanto, o nosso enfoque será o de buscar orientação na Palavra de Deus, nossa única regra de fé e prática, para conhecermos o papel da igreja e do crente no mundo e não apenas sua atuação dentro da igreja.

O perfil evangelístico-teológico
Necessitando estabelecer os trilhos teológicos os quais orientam as nossas reflexões, se faz preciso, além de fincar sólidas e profundas estacas nas Sagradas Escrituras e observá-las unicamente através da hermenêutica da intenção autoral e da interpretação sincrônica, a qual reconhece que há a necessidade de compatibilizar o tempo do autor e nosso tempo atual, deixo claro que opto pela doutrinária reformada calvinista para explicitar a linha diretriz na confecção de uma proposta teológica-prática de missão. Tendo como ponto de partida a posição contemporânea adotada por vários missiólogos que classificam a teologia de missão, a grosso modo, em dois grandes grupos: os evangelicais e os ecumênicos, 2 parece-nos mais coerente e adequado classificar, pelo menos, três grandes posições teológicas quanto a ação da igreja no mundo: “igrejas de gueto”, “igrejas de absorção” e “igrejas peregrinas”. Essas opções não apenas produzem uma linha de ação missionária, mas definem como a igreja age. A terceira posição é aquela que servirá como prática missionária que abraçamos e propomos.

Igreja gueto
Este é o tipo de comunidade cristã que abraça a teologia do “saia do meio deles”. Agem se fechando em um casulo e encarando todo o resto como externo e desconexo à realidade e responsabilidade do crente. Podemos dizer que algumas igrejas históricas se enquadram neste perfil, se fechando sem assumir deturpações doutrinárias. Ao se analisar as posições missionárias que produzem o gueto, se faz necessário observá-las por dois ângulos.
a) O gueto isolacionista tradicional
Este grupo abraça uma proposta que tem levado cristãos a produzirem uma cidade-igreja dentro da cidade-secular. Ao longo das últimas décadas, foram criados “guetos de artistas, superestrelas e apresentadores, com versões cristãs de tudo que há no mundo”3, para assim ser permitido o envolvimento do cristão em tais atividades. A maior incidência desta postura diz respeito à preservação tradicionalista (que é diferente de preservar uma tradição – 1 Co 11.16) produzida na maioria das igrejas evangélicas históricas e principalmente nas pentecostais mais antigas, onde o descompasso com a realidade da cidade é frequentemente grande e conflitante. Prega-se, por exemplo, que o convertido, de imediato à conversão, deve proceder um completo rompimento das amizades com incrédulos. Tal postura, além de ser antimissionária, lança fora os elos para o testemunho, impondo que o novo cristão imediatamente se desfaça das amizades com os de fora-da-igreja por amor do evangelho. Afinal de contas, dizem eles, “seus amigos-irmãos” agora estão apenas na igreja. Descontextualizando as Escrituras, os defensores do gueto questionam: “que união pode haver entre o crente e o incrédulo?” (2 Co 6.16). Mesmo reservando o espaço da igreja peregrina para fazer a proposta da fé reformada da participação evangelística da igreja no mundo e estabelecer os seus limites, é preciso registrar aqui que o gueto religioso não reflete o ensino bíblico do agir de Jesus, nem tão pouco a estratégia de evangelização e o ensino da participação social do apóstolo Paulo4, nem muito menos satisfaz os requisitos da hermenêutica reformada. Não advogando a parceria ou cumplicidade para com o mal, nem a comunhão ou associação com pecadores para a prática do pecado, reiteramos a afirmação do apóstolo Paulo: “Já em carta vos escrevi que não vos associeis com os impuros; refiro-me, com isso não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis que sair do mundo. Mas agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão ou roubador; com esse tal, nem ainda comais.” (1 Co 5.9-10)
A ação missionária de gueto adotada pelo grupo “tradicional” apresenta fortes cores especialmente em duas áreas: na participação social e na vida cultural. Na primeira área o envolvimento é aceito só se for com entidades sociais evangélicas e com a finalidade de evangelizar. No que se refere às parcerias com a comunidade citadina ou com o governo civil para ações de cunho social, a igreja é levada a não participar, verificando-se exceções quando um líder do governo pertencer à igreja. John Stott bem qualificou este tipo de isolacionismo ao rejeitar a ação social praticada como meio de evangelismo do tipo “açúcar para formiga, isca no anzol”5. Para Stott, a ação missionária biblicamente coerente consiste de “ação social parceira da evangelização”6.
Quanto à questão da participação cultural ou utilização de seus itens na vida cotidiana, a distância se torna quase intransponível. Bem pertinente ao enfoque urbano é a abordagem feita por Michael Horton no seu livro “Cristo e a Cultura” 7. Ele tem como ponto de partida a avaliação de Reinhold Niebuhr 8, sendo a primeira das cinco classificações, “Cristo contra a cultura”, a que melhor define as atitudes da ação missionária de gueto tradicional. A formação de guetos “cristãos contra a cultura” não é coisa nova e pode ser sublinhada em quatro períodos. Logo nos primeiros cristãos, pode-se identificar uma forte reação à cultura, afinal “é difícil ter uma visão otimista do impacto sobre a cultura quando se está sendo jogado aos leões, e as perseguições intensificavam as experiências de deserto desses cristãos primitivos que almejavam uma cidade melhor”.9 Embora não fosse a posição adotada por todos os Pais da igreja, Tertuliano pregava uma franca rejeição da cultura e até à filosofia ao dizer: “O que tem Atenas a ver com Jerusalém?”10, expondo um descompasso do viver cristão proposto pela cidade de Jerusalém em contradição à idolatria praticada em Atenas.
Posteriormente, o segundo momento apresentou o surgimento dos mosteiros. Por crerem que o afastamento do mundo era fator de crescimento espiritual, a prática da clausura tornou-se formadora de guetos por excelência. O monasticismo surgiu com a grande marca da ordem beneditina, também como uma reação ao engessamento eclesiástico. O clericalismo (acessos espirituais e privilégios exclusivo dos clérigos) havia abraçado quase que totalmente o estilo e valores mundanos, tornando a proposta cristã praticamente indissolúvel com a cultura. Contudo, o gueto não foi total; esse movimento monástico marcou definitivamente o trabalho missionário por séculos tanto nas cidades quanto nas áreas rurais. Os monges foram, praticamente, os grandes missionários da Igreja Católica Romana11, e os responsáveis pelo anúncio da fé católica em quase todo continente europeu, tendo atingido também cidades da Ásia.12
O terceiro “avivamento” do gueto cristão tradicional se deu com os grupos anabatistas na época da Reforma do século 16. Eles reagiram não apenas contra Roma, mas também contra a “tolerância” dos reformadores com a igreja romana. Eles rejeitaram qualquer semelhança com os rituais e práticas católicas, tais como o batismo por aspersão, formas de culto, vestimentas, relação próxima com o estado, etc. Tal postura produziu uma visão separatista da igreja e sua relação com a sociedade não cristã. O gueto mais uma vez se instalou. O quarto movimento diz respeito à época de hoje e tem se instalado nas cidades sem produzir barreiras geográficas. Para a “igreja gueto” do século 21 a expansão do Reino de Deus é, via de regra, interpretada como a construção de um império cristão dentro da cidade pagã. No contexto urbano atual, grupos de igrejas evangélicas de tendência exclusivista, abraçam o gueto missionário que a Reforma procurou desfazer13. Alguns chegam ao extremo de recusar servir o exército ou participar de cargos públicos, como fizeram os anabatistas separando-se fisicamente da cidade-do-homem, ao tempo que estabeleciam utopias espirituais dentro e fora dos limites das cidades.14 Nas palavras de Horton: “Eventualmente, chegamos ao ponto de possuir nossas próprias estações de rádio e televisão, cinemas, ‘show de entrevistas’, cruzeiros, estrelas de rock, divertimentos e outros apetrechos do hedonismo moderno, sem ter que se preocupar com deixar o gueto. Chamamos isto de evangelismo e talvez até intencionássemos que fosse evangelismo, mas acabou criando apenas mais uma igreja que é do mundo, mas não está no mundo, ao invés de estar no mundo e não ser do mundo.”15.
b) O gueto isolacionista radical
O outro grande grupo da ação missionária de gueto é uma contradição, pois defende o “isolacionismo radical”. Ele é formado por aqueles que defendem e radicalizam a posição da igreja como o “porto seguro” e ao mesmo tempo o quartel general divino das operações da “batalha espiritual”contra o domínio territorial de Satanás. Radicalismo é o termo que melhor define este tipo de ação missionária. A cidade é vista como dominada por principados e potestades demoníacos que são chamados de “governadores espirituais territoriais”. O contexto urbano é entendido como lugar maldito, a cidade é toda perversa, diabólica e odiosa. Ela é o palco de uma guerra entre Deus e Satanás, onde a igreja é o exército divino e os habitantes da cidade os “filhos de Magogue”16.
Os que defendem esta “missiologia de guerra” reduzem a prática missionária à tarefa de levar a igreja a fazer incursões de sobrevivência para si mesma na cidade e planejar uma estratégia para “amarrar” e “destronar” os demônios que governam a cidade, antes de efetuar embates e resgates que produzam “libertação espiritual”. Claramente é pregado, embora dê-se ênfase no poder do Espírito Santo, que a salvação de muitas pessoas na cidade dependerá de como a igreja age contra os principados urbanos do mal. O método assume maior poder do que a própria soberania de Deus. Paradoxalmente, verifica-se que tal posição priva a igreja da participação social e política na cidade, ação que é vista como associar-se ao inimigo ou conceder-lhe trégua. Por outro lado, aceitam-se participações e doações mundanas que venham a beneficiar a “cidade-igreja”, afinal “guerra é guerra”.
O gueto cristão radical, ao abraçar o dualismo entre o secular e o sagrado, torna quase que imperceptível a doutrina da graça comum, limita a extensão da vitória de Jesus sobre o reino de trevas ao contexto da igreja e confere a esta uma missão que difere da Missio Dei (Missão de Deus). Não é à toa que o missiólogo M. A. C. Warren constata: “Nossa teologia de missões tem sido muito, demasiadamente, relacionada com o resgate de almas e fazer continuar flutuando a pequena arca de salvação, e muito, muito pouco com a segurança dos direitos da Cruz do Redentor em todas as partes do seu domínio. Temos tido uma pobre visão da graça e limitadíssima percepção do pecado.”17.
Seja qual for o tipo de isolacionismo, a opção pelo gueto missionário produz na igreja um grande distanciamento do seu campo missionário e rejeita a proposta do Cristo que se fez gente e viveu a sua realidade urbana. Ao viver e apreciar a sua “ostra missionária”, a igreja volta-se tanto para si mesma que deixa de perceber e praticar sua natureza missionária de ir ao mundo e produzir um encontro com uma mensagem de boas notícias. Ecoa para nós ainda hoje a observação feita por Hendrick Kraemer: “No exato momento em que uma igreja principia a afastar-se da introversão em que está imersa, por aceitar que basicamente é uma instituição estruturada, e olha para o verdadeiro campo, o mundo, um novo realismo se desperta. Um sem-número de perguntas imediatamente assalta tal igreja, perguntas como: O que sou? Para que fim existo? Estou alcançando plenamente esse objetivo? Onde e como vivo? Num gueto ou em contato com o mundo? O mundo escuta quando lhe falo; em caso negativo, por que não? Estou ou não proclamando de fato o evangelho? Por que se levantou esse muro de separação entre o mundo e aquilo que devo representar? Conheço ou não o mundo em que as pessoas vivem? Por que visivelmente me consideram vestígios de um mundo que pertence irrevogavelmente ao passado?” 18.
A teologia de gueto pode produzir pelo menos cinco graves conseqüências para a igreja, e podem ser identificadas como verdadeiras fábricas de cristãos defeituosos.
1. Os Et’s do Céu
Alegando que o crente “não é deste mundo”, este tipo de gueto desenvolve um estilo de vida que produz uma verdadeira alienação do contexto onde a igreja está inserida. Só se tem amigos na igreja, as pessoas do mundo são inimigas. Na verdade, acreditamos que o afastamento do mundo é bíblico e correto quando se refere ao sistema diabólico e a não participação do crente nas suas corrupções, violências, injustiças e imoralidades. Contudo, o gueto missionário torna-se inaceitável quando prega a total exclusão de qualquer participação social; quando incentiva a ruptura de relacionamentos, mesmo que íntegros, com os incrédulos; quando não se crer que Deus também é Deus das cidades tipo “Babilônia”; quando se vive esperando apenas o “ir para o céu” e em quanto isto vive como um “alienígena celeste” entre os humanos da terra que não se compadece nem chora os seus pecados.
2. Quase tudo é do Diabo
É frequente encontrar na igreja tipo gueto uma forte ênfase no poder e ação de Satanás. Apenas a igreja é a “ilha de paz e segurança”. Fora da igreja é “batalha espiritual”. Há grupos que chegam ao extremo de ver demônios em quase tudo (plantas, locais da casa, pneus de carro, doenças), ou então se dedicam a descobrir quais são as “entidades” que governam um estado, uma cidade ou um bairro. Parece que o Salmo 24 não faz parte da Bíblia, e que Jesus na Cruz e por sua ressurreição, não destruiu de vez o poder de Satanás (Cl 2.13-15; Hb 2.14-14; 1 Pe 3.22).
3. A igreja é a ilha de salvação
Ao fechar-se como comunidade isolada do mundo, a igreja que abraça o gueto se posiciona como uma espécie de “única ilha de salvação”, e os crentes vão ao mundo para “salvar alguns perdidos” e trazê-los para dentro da ilha e, geralmente, quando chegam, lhes são exigidas penosas regras do tipo “pode-não-pode” que, frequentemente, vão além das recomendações bíblicas.
4. Paranoia espiritual
Não raro encontramos crentes que por “fraqueza espiritual” ou fragilidade de sua base doutrinária, não conseguem dizer “sim” plenamente às imposições que o gueto faz, e por isso vivem uma vida dupla. No mundo eles são e agem com o padrão semidiabólico (não se entregam de todo), na igreja vestem a “farda que todos usam”. É o famoso “um pé no mundo e outro na igreja”. Essa duplicidade produz uma tensão tão violenta e destrutiva que, mais cedo ou mais tarde, termina se rompendo e a enfermidade espiritual fica exposta.
5. Separação do que é sagrado e do que é secular
Geralmente o gueto gera coisas que são sagradas (só para Deus ou propriedade de Deus), e coisas que são profanas ou seculares (propriedade de Satanás ou do mundo). Produzem conceitos tais como o local (templo) onde a igreja se reúne é sagrado, mas a sala da casa e o carro do crente não. Coisas e roupas que não podem ser usadas nas reuniões das igrejas, podem em reuniões equivalentes no mundo, etc. Esta divisão, em parte, é a consequência de uma crença errônea que o Diabo é proprietário da criação de Deus.
Notas:
1. Em fevereiro de 2001, a líder da igreja Renascer em Cristo, foi foco de uma reportagem onde a líder ostentou carros importados e até o casamento suntuoso de sua filha com uma festa para mais de 1000 convidados, e tudo isto como conseqüência de sua ‘fidelidade” e “santidade” diante de Deus. Ver Revista Veja de fev/2001, São Paulo: Editora Abril, 2001.
2. Na verdade não se pode fazer uma distinção muito rigorosa, pois para a classificação “evangelical” há pelo menos 4 ou 5 outras sub-classificações. Ver David Bosch, Witness to the World, 28-9.
3. Michael Scott Horton, O Cristão e a Cultura. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998, p. 10.
4. Este aspecto da participação da igreja evangelizando o ambiente urbano é abordado mais amplamente por Joseph Aldrich, que advoga para a igreja na cidade a quebra do paradigma do uso de campanhas de evangelização do tipo “venha e ouça o pastor fulano de tal”. Aldrich alerta que tal abordagem necessita ser trocada pela formação de relacionamentos íntegros com os não evangélicos de tal forma a proporcionarem testemunho cristão relevante, abrindo as portas para a evangelização por amizade. Ver Joseph C. Aldrich, Amizade: A Chave para a Evangelização. São Paulo: Edições Vida Nova, 1987.
5. John R.W. Stott, Christian Mission on the Modern World. Langdom: InterVarsity, 1975, p. 26. Em português, publicado pela Editora Ultimato com o título “A Missão Cristã no Mundo Moderno”.
6. Ibid., p. 27.
7. Horton, O Cristão e a Cultura, p.10.
8. Ibid., 41-7. O autor mesmo não concordando integralmente com a classificação de Niebuhr, a considera útil para organizar as idéias. As cinco classificações são: Cristo contra a cultura; O Cristo da cultura; Cristo acima da cultura; Cristo e cultura em paradoxo; e por fim Cristo o transformador da cultura.
9. Ibid. Grifo nosso.
10. Ibid.
11. Kenneth C. Latourette, A History of Christianity. New York: Harper Collins, 1975, vol 1, p. 233.
12. Joseph Cullen Ayer, A Source Book for Ancient Church History: From The Apostolic Age To The Close Of The Councilar Period. NY, Charles Scribner’s Sons, 1948, p.585.
13. Horton, O Cristão e a Cultura, 139. O autor afirma que o catolicismo medieval sagrou o monge que rejeitava a atividade mundana, porém o protestantismo, em especial o calvinismo, chamava o crente para uma ação dentro do mundo.
14. Ibid., p.42.
15. Ibid., p.141-2.
16. No contexto brasileiro, quem melhor reflete esta visão da cidade, são os grupos neo-pentecostais. Contudo, há grupos evangélicos tradicionais influenciados pela doutrina belicosa de “Batalha espiritual” a qual possui expoentes como o conhecido teólogo norte-americano Peter Wagner, e no Brasil destacam-se, entre outros, Walnice Milhomes e Neusa Itioka no seu artigo “A Missão da Igreja e o Confronto com a Opressão Espiritual e as Práticas Demoníacas” em A Missão da Igreja, Valdir Raul Steuernagel, Org., Belo Horizonte: Missão Editora, 1994, p.197-212. Ver também Augustus Nicodemus Lopes, O Que Você Precisa Saber Sobre Batalha Espiritual. São Paulo: SOCEP, 1998.
17. M. A. C. Warren, The Christian Mission and the Cross em Mission Under the Cross, Norman Goodall, Org., London: Edinburg Press, 1953, p.36.
18. Hendrick Kraemer no seu livro The Communication of The Christian Faith citado por David J. Hesselgrave, A Comunicação Transcultural do Evangelho: Comunicação, Missões e Cultura, vol. 1, São Paulo: Edições Vida Nova, 1996, p. 21. Destaques em itálico nosso.
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Sérgio Paulo Ribeiro Lyra é pastor e coordenador do Consórcio Presbiteriano para Ações Missionárias no Interior. Autor do livro “Cidades para a Glória de Deus” (Visão Mundial). É missiólogo e professor do Seminário Presbiteriano em Recife (PE).
Fonte:ultimatoonline

Papa: ‘Escândalos sexuais de padres abalaram credibilidade da Igreja’


O papa Bento 16 fez declarações neste domingo (17) referentes aos casos de padres que abusaram sexualmente de crianças na Irlanda. Segundo o pontífice, os “pecados cometidos por sacerdotes e pessoas consagradas contra pessoas confiantes a seus cuidados”, das quais “abusaram” em vez de lhes mostrar o caminho a Cristo, “abalaram a credibilidade da mensagemda Igreja”.
Essas declarações foram feitas em um vídeo enviado por ocasião do encerramento do 50º Congresso Eucarístico Internacional, realizado nos últimos dias em Dublin, Irlanda.
Bento 16 lamentou que “a gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e amor” como a da Igreja na Irlanda, tenham sido “afetadas de maneira terrível com a divulgação dos pecados cometidos por sacerdotes e pessoas consagradas”, em alusão aos casos de abusos sexuais a menores por parte de religiosos no país.
“Como se explica que pessoas que recebem regularmente o corpo do Senhor e confessam seus pecados no sacramento da Penitência tenham pecado desta maneira? Continua sendo um mistério. Mas, evidentemente seu cristianismo não estava alimentado pelo encontro com Cristo”, declarou Bento 16.
No último dia 12 de junho, o cardeal Marc Ouellet, legado pontifício no 50º Congresso Eucarístico Internacional, se reuniu com vítimas de abusos sexuais por parte de clérigos, a quem pediu perdão em nome do papa e da Igreja e expressou “vergonha e remorso”.
Em 2009, foram divulgados dois relatórios oficiais irlandeses que revelaram que durante décadas centenas de crianças desse país sofreram abusos sexuais por parte de sacerdotes.
Após conhecer estes casos, o papa disse que estava “desolado e angustiado” e que compartilhava com os fiéis a “indignação, a traição e a vergonha” por esses delitos sexuais.
Fonte: Folha Gospel

Terroristas do Boko Haram cumprem ameaças, atacam igrejas e matam cristãos



Um carro queima depois da explosão de uma bomba na Igreja Católica de Santa Teresa em Madalla, Suleja, na Nigéria, em 25 de dezembro de 2011
Após atendados a bomba contra cinco igrejas cristãs do estado de Kaduna, no norte da Nigéria, um novo atentado matou e feriu dezenas de pessoas neste domingo (17) em Jos, também localizada no norte do país.
Um homem do grupo Boko Haram detonou explosivos fora de uma igreja, e, no mesmo dia em outra localidade, homens armados abriram fogo contra fiéis em outra igreja.
Testemunhas afirmaram que houve muitos mortos. “Podemos afirmar que dezenas de pessoas morreram nessa explosão de violência”, declarou à AFP um porta-voz da Agência Nacional de Emergências (Nema), Yushau Shuaib, segundo publicação no G1.
No primeiro ataque, um carro-bomba foi em direção à Igreja Cristo de Deus em Jos. A bomba foi detonada nas proximidades da comunidade cristã, o choque do carro e a explosão derrubou parte do prédio, ferindo mais de 40 pessoas e causando a morte de outras cinco, incluindo o homem bomba.
No segundo ataque, que ocorreu no mesmo dia, homens armados abriram fogo contra fiéis dentro da igreja, duas pessoas foram mortas e algumas ficaram feridas.
No norte da Nigéria, região onde foi decretado o estado de emergência, opera a grupo radical islâmico Boko Haram, que recentemente advertiu que todos aos cristãos que vivem no norte do país devem sair para o sul, onde a maioria da população é cristã.
Os cristãos tornaram-se o principal alvo do Boko Haram, após a vitória do presidente Jonathan nas eleições de abril de 2011. Um cristão do sul é líder do partido democrático do povo.
O grupo Boko Haram assumiu a autoria dos atentados cometidos há uma semana contra duas igrejas, delegacias e civis. O movimento radical luta para impor a lei islâmica na Nigéria, de maioria muçulmana no norte e cristã no sul.
Boko Haram, cujo nome significa ‘a educação não islâmica é pecado’, iniciou sua campanha violenta em 2009, quando o seu fundador, Mohammed Yousef, morreu sob custódia policial.
O grupo terrorista já foi responsabilizado pela morte de cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria em ataques no norte da Nigéria, segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas nigerianas, Oluseyi Petinrin.
Fonte: The Christian Post

ENCONTRO DE JOVENS: 1º SEM JOÃO, COM CRISTO


          No próximo sábado  dia 23 de Junho de 2012 às 19:30 os Jovens da Igreja Presbiteriana Filadélfia de Garanhuns estarão promovendo o " I SEM JOÃO, COM CRISTO" . O Encontro de Jovens será realizado pela UMP e UPA da Igreja. Venha participar conosco deste momento, quando estaremos proclamando somente a Glória de Jesus.

Local: Rua Tobias Barreto, 30 - Jardim Petrópolis,  Garanhuns-PE




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