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sexta-feira, 11 de maio de 2012

ESTUDOS MOSTRAM QUE CERCA DE 1,5 MIL PASTORES ABANDONAM O MINISTÉRIO PASTORAL TODOS OS MESES



Estudo mostra que cerca de 1,5 mil pastores abandonam o ministério pastoral todos os meses

O jornalista Marcelo Brasileiro publicou uma matéria na revista Cristianismo Hoje na qual falou sobre a quantidade crescente de pastores que abandonam o ministério pastoral por não suportarem as cobranças que esse sacerdócio exige.
A reportagem aponta pesquisas como a realizada pelo ministério LifeWay, que aponta que apesar de se sentirem privilegiados pelo cargo que ocupavam (item expresso por 98% dos entrevistados), mais da metade dos pastores entrevistados, ou 55%, afirmaram que se sentiam solitários em seus ministérios e concordavam com a afirmação “acho que é fácil ficar desanimado”.
Outra pesquisa sobre o tema é a do Instituto Francis Schaeffer, que revelou que, no último ano, cerca de 1,5 mil pastores têm abandonado seus ministérios todos os meses por conta de desvios morais, esgotamento espiritual ou algum tipo de desavença na igreja. Em uma das maiores denominações pentecostais do país, a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), cerca de 70 pastores saíram da igreja por mês desde o ano passado.
Não se trata de pessoas que abandonam a fé cristã, mas de líderes que deixam o púlpito por não suportarem o as exigências do cargo.
Temos como exemplo o pastor José Nilton Lima Fernandes, 41 anos, que durante todo o ano de 2011 esteve de licença e afirma que essa experiência lhe mostrou que é possível servir ao ministério pastoral sem estar dirigindo uma igreja. “Não acredito mais que um ministério pastoral só possa ser exercido dentro da igreja, que o chamado se aplica apenas dentro do templo. Quebrei essa visão clerical”, explica.
“Eu entrei num processo de morte. Adoeci e tive que procurar ajuda médica para me restabelecer”, completou o pastor, que conta ter pedido licença da sua função na Igreja Presbiteriana Independente (IPI) no final de 2010, depois de quase 15 anos enfrentando problemas.
Atualmente Nilton está casado novamente e retomou seu trabalho como pastor em uma IPI da zona leste da capital paulista.
Fonte: Gospel+

A MÃE DE MOISÉS


Meu nome é Joquebede, que quer dizer “Jeová é a minha glória”. Tenho algumas lembranças muito tristes, como o estupro de minha tia Diná e a vingança cruel que meu pai Levi e meu tio Simeão infligiram aos siquemitas. Sou casada com Anrão, que é meu sobrinho. Para mexer comigo, meu marido, de vez em quando, me chama de tia. Somos tementes a Deus. Acabamos de sair do Egito e estamos acampados ao pé do monte Sinai. Faraó custou a nos deixar sair e só o fez depois de grandes manifestações de julgamento da parte de Deus. Meus filhos Moisés e Arão foram os instrumentos que Deus usou para nos retirar do Egito. Nosso destino é Canaã, a terra que mana leite e mel,prometida aos nossos antepassados Abraão, Isaque e Jacó, que a percorreram de ponta a ponta. Estou bem avançada em anos. Não sei se chegarei até lá. Mas sinto-me realizada e profundamente grata a Deus por todos os seus benefícios.
Salvo do genocídio
Estou me lembrando agora de quando fiquei grávida pela terceira vez, há oitenta anos. A essa altura já tínhamos uma filha e um filho: Miriã e Arão. Os tempos eram muito difíceis. Faraó começava a apertar o cerco contra nós. Não valia a pena colocar mais filho no mundo. Anrão e eu evitávamos o relacionamento físico naqueles dias em que certamente poderia ocorrer uma gravidez. Mas houve um lapso e fiquei esperando um bebê. Orávamos diariamente para que fosse uma menina, porque Faraó havia ordenado a matança pura e simples de qualquer criança do sexo masculino nascida entre os hebreus. Era uma questão de segurança nacional, justificava o rei do Egito. Achamos por bem esconder a gravidez. Então passei a usar roupas ainda mais largas. De vez em quando uma comadre me dizia que eu estava engordando e eu, naturalmente, concordava com ela para encerrar a conversa o mais rápido possível. O parto foi bem discreto: meu marido mesmo cuidou de mim. Não era a menina que havíamos pedido insistentemente a Deus, mas um menino robusto e formoso. Todos nos entreolhamos e assumimos a situação. Como ninguém sabia da gravidez, resolvemos ocultar também a própria criança.
A tarefa não foi fácil. As fraldas eram lavadas e estendidas dentro de casa para não chamar a atenção das pessoas. Acho que nenhum recém-nascido tomou tanto mel quanto esse nosso filho: mal ele começava a chorar, Miriã pingava uma gota de mel na boca do garoto. Se insistisse no choro, a família inteira entoava o mais alto possível os cânticos do Senhor. Éramos conhecidos como a família cantante. Não podendo escondê-lo por mais tempo, calafetamos com betume e piche um pequeno cesto de junco e nele colocamos o menino, então com 3 meses de idade. Eu mesma levei o cestinho e o larguei no carriçal à beira do rio Nilo, nas proximidades do sítio onde a filha de Faraó costumava banhar-se. Era um lugar mais ou menos seguro, longe da correnteza, a salvo dos crocodilos, da famosa tilápia nilótica (que chega a pesar 90 quilos) e do peixe-elétrico (que é capaz de produzir uma descarga de 300 a 400 volts). Meu medo maior era de um tipo de cobra venenosa chamada naja haie, comum no Egito. Mas todo o nosso plano foi preparado na presença e na dependência de Deus, com muita oração. Desde o nascimento do menino, tive o pressentimento de que ele era formoso também aos olhos de Deus. Voltei para casa e deixei Miriã nas proximidades do lugar onde o menino ficara.
Salvo das águas
Deus fez infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos. O plano deu certo. A filha de Faraó desceu ao rio dos rios e logo viu o estranho cestinho. Curiosa, ela mesma o tomou e o abriu. Meu filho chorava — estava molhado de xixi, com fome e sem as gotinhas de mel de Miriã — e a princesa se ligou imediatamente a ele. Ela era uma das sessenta filhas de Ramessés II e se chamava Merris. A jovem logo percebeu que o menino era filho de hebreus e o adotou. Nesse momento, Miriã entrou em cena e se ofereceu para chamar uma mulher hebreia para amamentar a criança até o desmame. A princesa deu o seu consentimento — afinal o garoto estava morto de fome e chorava sem parar. Minutos depois, lá estava eu com meu próprio filho ao seio, sem que Merris soubesse que eu era a mãe dele. Por ironia da história, até recebi salário para cuidar do menino. A filha de Faraó deu-lhe o nome de Moisés, que significa “salvo das águas”. Só então percebi que nossas orações devem ser flexíveis e inteiramente sujeitas à vontade e à sabedoria de Deus. Felizmente, o Senhor não as ouviu ao pé da letra, quando lhe pedíamos que viesse uma menina e não um menino.
Salvo dos prazeres transitórios do pecado
Além de alimentar Moisés e lhe dispensar outros cuidados físicos, transmiti-lhe as primeiras impressões e informações recebidas de nossos ancestrais sobre Deus e sobre o nosso povo. Porém ele foi educado em toda a ciência dos egípcios. Tornou-se um homem poderoso em palavras e obras. Aos 40 anos, ele recusou ser chamado filho da filha de Faraó e se identificou conosco, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Abandonou o Egito e permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Mais tarde, já casado e com dois filhos, Deus lhe apareceu na terra de Midiã, numa chama de fogo, e o comissionou para liderar o êxodo de Israel.
Ao voltar ao Egito, aconteceu uma coisa terrível: Deus veio ao seu encontro numa estalagem e o quis matar. Pode parecer muito estranho o Senhor querer destruir o instrumento que Ele mesmo escolheu, preparou e equipou. Moisés e Zípora, sua mulher, logo entenderam que tratava-se de uma advertência divina para que eles circuncidassem os filhos, cumprindo assim “o sinal da aliança” dado por Deus a Abraão e aos seus descendentes.
Quanto ao êxodo e à nossa viagem até aqui, ao pé do monte Sinai, privo-me de narrar todos os fatos para não me alongar demais. Há vários dias, Moisés se encontra no alto do monte de Deus. Aqui embaixo há uma certa inquietação e uma movimentação que começa a me preocupar. Estou orando muito por Arão, três anos mais velho que Moisés. A responsabilidade dele é muito grande.
Nota
Retirado do livro Deixem Que Elas Mesmas Falem, de Elben César.
O título original é “Meu filho é homem. E agora?”.
Diretor-fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato, Elben César é autor de, entre outros, Mochila nas Costas e Diário na MãoPara Melhor Enfrentar o SofrimentoConversas com LuteroRefeições Diárias com os Profetas MenoresA Pessoa Mais Importante do MundoHistória da Evangelização do Brasil Práticas Devocionais. Ex-presidente da Associação de Missões do Terceiro Mundo e fundador do Centro Evangélico de Missões, do qual é presidente de honra, é também jornalista e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

OBAMA TRAI PRINCÍPIOS CRISTÃOS E SE DECLARA A FAVOR DE CASAMENTO GAY

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, trai suas convicções religiosas e se declara a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A confissão aconteceu em entrevista nesta quarta-feira, 9, à rede de TV “ABC”.
Segundo divulgado pela emissora, Obama afirmou que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deveria ser permitido, ressaltando que sua opinião é pessoal e que os Estados devem decidir a respeito. Obama é o primeiro presidente americano a expressar publicamente seu apoio ao casamento gay.
Obama, que sempre se declarou evangélico, tentou explicar o motivo de sua “mudança de ideia” dizendo que hesitou em apoiar totalmente o casamento gay por achar que a união civil seria suficiente. Mas disse ter conversado sobre a questão com sua equipe, sua mulher e filhas, que têm amigos cujos pais são casais homossexuais. O presidente citou integrantes de sua própria equipe que “estão totalmente comprometidos em relações homossexuais monogâmicas, e estão criando filhos juntos”.
Mencionou também sobre a política conhecida como “Don’t Ask Don’t Tell” (Não pergunte, não conte), que não permitia a manifestação de gays assumidos no serviço militar e que foi extinta no ano passado. E concluiu, segundo trecho transcrito pela emissora, dizendo: “É importante para mim ir adiante e afirmar que acho que casais de mesmo sexo devem poder se casar”.
Obama disse ainda acreditar que “todos os americanos devem ser tratados com igualdade e de forma justa”. A entrevista completa deverá ser veiculada nesta quinta-feira, 10, nos Estados Unidos.
Antes da entrevista, o presidente havia se limitado a indicar que estava “avaliando” sua opinião a respeito do assunto, que se tornou uma das principais discussões da campanha eleitoral nos Estados Unidos nos últimos dias.
No último domingo, 6, o vice-presidente, Joe Biden, disse em entrevista à “NBC”, que se sentia confortável com a ideia do casamento gay. Depois disso, aumentou a pressão para que Obama anunciasse sua posição sobre o tema. O ex-governador de Massachusets Mitt Romney, provável candidato republicano para a disputa presidencial com Obama, já declarou ser contra o casamento gay.
Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira, 8, apontou uma divisão do eleitorado americano sobre o tema, com 50% dos entrevistados declarando-se a favor do casamento gay e 48% dizendo-se contrários.
As uniões civis entre pessoas do mesmo sexo são legais em apenas seis dos 50 Estados americanos, além da capital, Washington.
Na última terça-feira, 8, a Carolina do Norte, Estado onde o Partido Democrata realizará sua convenção em novembro, aprovou uma legislação que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com a decisão, tornou-se o 31º Estado a ter a proibição.
Grupos de defesa dos homossexuais comemoraram a declaração de Obama. O “Human Rights Campaign” considerou que o presidente americano “fez história”. Representantes do “Centro para o Progresso Americano” disseram que o apoio do presidente é “um grande passo” em direção à igualdade nos EUA.
Fonte:verdade gospel

POLÍTICOS EVANGÉLICOS ORGANIZAM CAMPANHA CONTRA A MARCHA DA MACONHA EM RECIFE


Políticos evangélicos organizam campanha contra a Marcha da Maconha em Recife

Está programada para acontecer no próximo dia 20 em Recife a “Marcha da Maconha”, uma manifestação popular organizada com o objetivo de defender a descriminalização do uso da droga. Contrários à realização da marcha, deputados da Frente Parlamentar em Defesa da Família da Assembleia Legislativa de Pernambuco estiveram no Ministério Público para tentar impedir a organização do evento.
O grupo de parlamentares é ligado a igrejas evangélicas e, coordenados pelo deputado estadual e pastor Cleiton Collins (PSC), estiveram na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para denunciar a “Marcha da Maconha”, de acordo com o NE10.
“O objetivo da denúncia é pressionar o Poder Judiciário para proibir a realização da mobilização em defesa da maconha. O entorpecente funciona como porta de entrada para drogas mais pesadas, como o crack”, afirmou Collins, que esteve no MPPE com os deputados Adalto Santos e Ossésio Silva (PRB).
Além de denunciarem a realização do evento ao MPPE, os evangélicos irão realizar no próximo dia 20, a partir das 15h, a “Marcha da Família”. A manifestação, organizada pelos parlamentares evangélicos, sairá da Assembleia Legislativa e tem por objetivo ser um contraponto à manifestação em apoio à legalização da maconha.
Fonte: Gospel+

quarta-feira, 9 de maio de 2012

AS INDULGÊNCIAS: ABUSOS E FATOS




Por Wilson Porte Jr.
Dias atrás, um comentário que fiz sobre as indulgências causou má compreensão por parte de alguns colegas católico-romanos. Naquele comentário, falei brevemente sobre os abusos que alguns romanos no século XVI cometeram. Neste artigo, pretendo esclarecer de modo simples e breve o que penso sobre as indulgências.
Instância de uma "Carta de Indulgências"
do 19 de Dezembro de 1521
Johan Staupitz, na Alemanha, foi um destes que cometeram abusos. Antes dele, na Idade Média, outros divulgaram documentos falsos falando de indulgências de centenas ou milhares de anos. Todavia, vale ressaltar que a própria Igreja Católica Apostólica Romana foi contrária a tais abusos cometidos. O próprio Quarto Concílio de Latrão (1215), buscou negar tais alegações afirmando que as indulgências não devem ter mais de 40 dias. Nestes abusos, alguns chegavam a afirmar que “assim que uma moeda tilinta no cofre [de Roma], uma alma sai do purgatório”.
Quando os reformadores (século XVI) empreenderam uma batalha pelo Evangelho, buscaram escrever contra os abusos sobre a indulgência, e também contra aquilo que a Tradição e os Cânones da igreja afirmavam.
Verdade seja dita, as indulgências, como a maioria dos evangélicos a entende, não são o perdão dos pecados, muito menos a compra desse perdão. São o perdão das penas temporais, consequência dos pecados.
Explico: segundo o dicionário Oxford da igreja cristã (The Oxford Dictionary of the Christian Church), no artigo sobre asindulgências“para a doutrina católica, as indulgências são concedidas para perdoar as penas temporais causadas pelo pecado, ou seja, para reparar o mal causado como consequência do pecado, através de boas obras. Ou seja, você pecou, pelo “sacramento da confissão” você recebe o perdão mediado pela igreja/sacramento e, por alguma boa obra, também orientada pela igreja, você pode receber o perdão das penas temporais do seu pecado já perdoado.
Sei que é confuso, se você está estudando isso pela primeira vez. Mas, só para clarear um pouco, o Purgatório está ligado a estas penas temporais como um lugar onde a pessoa sofrerá as consequências do pecado dela, podendo sair de lá, inclusive, por indulgências praticadas por pessoas “vivas” em lugar daquela no Purgatório.
Segundo o Código de Direito Canónico“A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”. (Enchiridion indulgentiarum, Normae de indulgentiisLibreria Editrice Vaticana 1999, pág. 21; Código de Direito Canónico, cân. 992; e Catecismo da Igreja Católica, n. 1471).
As indulgências são um tipo de perdão e/ou “alívio” que a igreja dá àquele que está sofrendo as consequências de um pecado já perdoado. Preste atenção, o pecado já foi perdoado! Todavia, segundo a tradição romana, há uma “pena temporal” que permanece sobre o pecador. É essa pena temporal que a indulgência remove.
A igreja romana se entende no direito de administrar “as satisfações de Cristo” sobre quem eles quiserem. Isso é um absurdo! Segundo a Epístola do apóstolo Paulo aos Efésios, capítulos 1 e 2, estas “satisfações de Cristo” são aplicadas somente sobre a vida daqueles que a Santíssima Trindade predestinou para a santidade “antes da fundação do mundo” (Ef 1.4).
Todavia, a Enciclopédia Católica assim afirma: “no sacramento da Penitência a culpa do pecado é removida, e com ele o castigo eterno devido ao pecado mortais, ainda permanece a pena temporal exigida pela Justiça Divina, e essa exigência deve ser cumprida na vida presente ou no mundo vindouro, isto é, o Purgatório. Uma indulgência oferece ao pecador penitente meios para cumprir esta dívida durante sua vida na terra” (Catholic Encyclopedia, Indulgences).
Uma vez que a teologia romana entende que são necessários meios para cumprir ou pagar esta dívida, ela se choca com a última palavra de Cristo no Calvário: Τετέλεσται (tetélestai). Esta palavra está ligada à doutrina da Expiação, que, por si, está ligada à doutrina do Pacto da Graça. No ponto sobre a Expiação, entendemos que a satisfação de Cristo foi completa e perfeita – “está consumado” (João 19.30), da palavra grega Τετέλεσται (tetélestai). Quando Cristo disse “Τετέλεσται”, ele usou uma palavra comum aos mercadores daquele tempo. Quando se comprava algo a prazo, após o pagamento da última prestação dizia-se “está consumando” – Τετέλεσται. Ou seja, sua dívida foi totalmente paga, quitada, e você não deve mais absolutamente nada! Cristo satisfaz a ira e a justiça de Deus em nosso lugar. Uma vez que o Τετέλεσται foi pronunciado, não há mais “penas temporais”. Não há mais penas a serem pagas. Tudo já está pago. Apenas recebemos os benefícios desse pagamento pela fé, e SOMENTE pela fé (Gálatas 3.11; Habacuque 2.4; Romanos 1.17; Hebreus 10.38).
Segundo Jehan Cauvin (século XVI), “a doutrina romanista da satisfação priva a Cristo de Sua honra e glória e a consciência de certeza e paz”, Institutas 3, IV, 27.
O site Wikipédia traz no verbete indulgência a seguinte frase: “As indulgências removem, assim, algumas ou todas estas penalidades devidas pelos pecados dos fiéis; e pode ser feita em favor de si mesmo ou em favor de um defunto que está a ser purificado no Purgatório pelas suas penas temporais, dependendo da obra de indulgência. Ir ao cemitério rezar pelos falecidos, por exemplo, concede indulgência aplicável apenas a almas no purgatório”.
Embora eu respeite a opinião e crença dos romanos, deixo aqui meu esclarecimento e opinião quanto às indulgências. As entendo como totalmente desnecessárias além de contrárias à Palavra de Deus. 
Em amor,
Wilson Porte Jr.

FUNDAMENTOS DA MISSÃO DO POVO DE DEUS



Por Sérgio Lyra
Imagine a seguinte situação. Em uma reunião de membros de uma de sua igreja, o dirigente pede para quem for missionário que se coloque de pé. Quantos membros da sua comunidade se levantariam? Não é difícil prever a sua resposta. Atualmente, ser missionário passou a significar apenas aqueles homens e mulheres que deixam suas casas e se dedicam à pregação do evangelho em lugares distantes. Esta definição errada de missões que atrela a ação missionária apenas ao contexto transcultural produziu uma verdadeira crise na tarefa da evangelização urbana e, consequentemente, nas ações missionárias da igreja moderna.
Vamos avaliar um caso real. Alguns anos atrás fui procurado por uma jovem de uma igreja evangélica histórica, dizendo que desejava ser missionária na África. Durante a conversa ela disse não contar com o apoio da sua igreja local, o que me levou a lhe perguntar: “Por que você não procurou o seu pastor?” Ela respondeu: “Eu procurei, mas ele me disse que quem faz missões nas cidades do interior e em outros países na nossa denominação é a própria denominação, a igreja local apenas ajuda financeiramente o órgão executor nacional”. É certo que nem todas as igrejas pensam desta forma, e algumas já possuem um conselho missionário que realmente se envolve com a tarefa de incentivar a tarefa de viver e anunciar o evangelho. Contudo, se fomos honestos na avaliação, chegaremos a uma dura verdade: a igreja da cidade gasta mais de 85% dos seus esforços e recursos em atividades internas à própria igreja local.
O que é “missão”?
Mas espere um pouco. Missões é apenas a tarefa de anunciar o evangelho em outros países ou nas cidades do interior? A igreja local quando evangeliza, ensina, doutrina, pastoreia ou age com boas obras em favor dos necessitados, não está fazendo missões? Afinal, o que é missões? O que é realmente ser um missionário? Esta preocupação em entender a tarefa missionária como responsabilidade da toda a igreja começou com o teólogo alemão Gustav Werneck. Ele defendeu que o termo correto deveria ser “Missiolere”, ou seja, missiologia, um estudo da missão de Deus incluso na revelação especial da salvação em Cristo. As ideias do “duplo fundamento de missões” de Werneck e Martinho Kähler ganharam grande divulgação no meado do século 19. Eles apresentaram: (1) A igreja como o povo de Deus ativo no mundo e; (2) Missão como a cristianização dos povos. Posteriormente, Kähler adicionou um terceiro conceito: 3) A necessidade do testemunho nas missões. O fator testemunhal foi tão forte para Kähler que ele chegou a afirmar que o testemunho cristão no mundo ou sua missão, é gerador da necessidade de teologia (nas palavras de Kähler “a missiologia é a mãe da teologia”)* .
Com o propósito de estabelecer a missiologia como ciência teológica, vários estudiosos começaram a produzir reflexões. Na década de 1860, o teólogo e estadista holandês Abraham Kuyper advogou a missiologia como a ciência que deveria estudar os melhores métodos para produzir a conversão dos não cristãos. Kuyper disse que a tarefa missiológica era prosthética, ou seja, a tarefa dada por Deus ao seu povo, visando produzir a adição de novos membros da igreja de Cristo.
Em 1910 ocorreu um evento missionário que se tornou um marco histórico, produtor de um grande impulso na missiologia. Este foi o ano da primeira conferência missionária internacional, realizada em Edimburgo na Escócia. O seu presidente foi John Mott, o grande coordenador do Movimento de Estudantes Voluntários que enviou milhares de universitários norte-americanos para os campos missionários. O século 19 foi “o grande século das missões” e o evangelho se espalhou com ardor e profunda dedicação por quase todo o mundo. A Inglaterra e os Estados Unidos foram os grandes celeiros de missionários, enviando cerca de 80% de toda força tarefa missionária. Em Edimburgo, o congresso teve como tema “A evangelização do mundo nesta geração”. O desenrolar dos fatos, contudo, não concretizou os planos daquela conferência. Mesmo assim, teólogos como Johannes Verkuyl e outros, continuaram a solidificar a missiologia como disciplina independente, essencial e com fundamentação nas Escrituras. Missiologia não poderia ser considerada apenas um sub-item da eclesiologia na teologia sistemática.
Nas últimas décadas, vários teólogos têm produzido abundante literatura acerca da missiologia, tanto a definindo como submissa à teologia, como a interligando com diversas outras disciplinas, principalmente com as ciências sociais. Charles van Engen enfoca muito apropriadamente a necessidade de uma compreensão sadia da teologia que fundamenta as missões e a necessidade imperiosa de se ter como ponto de partida a missão de Deus. Esta não é uma ideia nova. O puritano John Eliot, missionário entre os índios americanos do século 17, e o teólogo Richard Baxter, afirmaram nos seus escritos que há três elementos de missões: (1) Deus e ninguém mais é o soberano Senhor das missões; (2) Deus se utiliza de meios para atingir a redenção do homem e; (3) O homem é responsável por aceitar ou rejeitar o evangelho**. Mas é Van Engen que apresenta a missiologia como uma disciplina que tem o seu foco em Cristo e na sua missão, e ambos frutos da soberania de Deus e afetos à teologia***.
Missiologia e teologia
Entendendo que não é a teologia que gera o desejo missionário no coração dos cristãos, descobrimos a verdade de que é o próprio Deus, o Senhor da Igreja e autor das missões, o qual concede a ela dons, vocações, visão da obra, perseverança e destemor para cumprir a missão que é primeiramente divina****. Reforço que para se fazer missões não podemos dispensar a teologia. Alguns têm se aventurado a evangelizar ou implantar projetos sociais afirmando que não importa a doutrina. Puro equívoco! Não existe nenhuma prática missionária que não tenha uma teologia, boa ou ruim, que a fundamente. Assim, o ardor missionário jamais pode servir de degrau para apoiar aqueles que defendem a dispensa da reflexão teológica para se planejar a estratégia de missões na igreja urbana.
Cremos que teologia não são apenas credos e tratados doutrinários, mas também diz respeito, principalmente, a conhecer, sob a orientação do Espírito Santo, a vontade e o agir de Deus (Rm 8.14; 1 Co 2.13-16). Este fundamento nos permite lançar mão de pressupostos teológicos básicos e princípios bíblicos orientadores, os quais dão direção às atividades missionárias pelas Sagradas Escrituras. A teologia sempre estará presente na elaboração de qualquer estratégia de evangelização, seja ela transcultural, rural ou urbana. Esta é a razão pela qual David Bosch afirmou que “nenhuma missiologia é possível sem teologia”.*****
“Missio Dei”
Cabe agora fazermos uma abordagem sobre a “Missio Dei”. Esta é uma expressão latina que significa “Missão de Deus”. Por meio da Bíblia, Deus é conhecido como o Deus cujos planos jamais podem ser frustrados. Deus é sempre autor de obras acabadas, tudo o que Ele determinou, aconteceu ou acontecerá, e isto é uma verdade que está em toda a Bíblia. Quando percebemos que a missão tem sua origem em Deus, descobrimos que o chamado, a capacitação e a motivação missionários têm suas fontes no próprio Deus (Jo 17.18).
Assim, biblicamente, podemos tirar cinco conclusões basilares acerca da Missão de Deus:
1. A missão tem sua origem no coração de Deus – Trata-se de identificar a fonte da autoridade suprema de tudo que foi divinamente planejado. Isto implica em reconhecer que desde os tempos eternos a tarefa da igreja já estava para ela reservada e definida.
2. Deus Pai enviou Jesus, o seu Filho missionário – Os evangelhos evidenciam com muita abundância que Jesus veio para fazer a vontade do Pai, para cumprir a missão que o Pai lhe confiara, restaurando consigo mesmo todas as coisas.
3. O Filho rogou ao Pai que enviasse o Espírito Santo – A missão é tarefa da Trindade. A ação do Espírito de Deus na tarefa missionária tanto age no cristão capacitando-o para testemunhar, quanto no não cristão, convencendo-o do pecado e regenerando aqueles a quem chamar. O Espírito Santo chama, regenera, santifica e capacita a igreja para enviá-la ao mundo com uma missão******.
4. A igreja é a agência missionária de Deus – Jesus afirmou que nos mesmos termos que o Pai lhe confiou a missão, Ele comissionou a igreja (Jo 20.21). Inquestionavelmente, a igreja é o povo escolhido para missão, e mais, Deus não tem, nem nunca teve, um plano B.
5. O mundo ouve, recebe ou rejeita – O alvo missionário de Deus é anunciar o evangelho da salvação em Cristo a toda a criatura através da igreja, pelo poder do Espírito, e isto não tira do ser humano a sua responsabilidade por suas escolhas.
Que imenso privilégio foi dado à Igreja de Cristo! O povo missionário de Deus tem, nas palavras de John Piper, “a mensagem mais importante de todo universo”. Acredito que uma das melhores explicitações que fundamentam a nossa tarefa missionária foi dada por David Bosch: “Missões é o povo de Deus intencionalmente cruzando barreiras da igreja para a não-igreja, da fé para a não-fé, proclamando pela palavra e com atos a vinda do Reino de Cristo. Essa tarefa é atingida através da participação da igreja na missão de Deus de reconciliar as pessoas com Ele, consigo mesmas, umas com as outras e com o mundo.”
Onde o povo comissionado por Deus pregar as boas novas do evangelho, viver e implantar os valores do reino divino, fazer discípulos, ensinando-os a guardar o que Jesus ensinou, a missão que Deus ordenou estará sendo obedecida. Se você é povo de Deus, então você é missionário na cidade, no interior ou em outros países, pois o que somos e fazemos é que caracteriza a nossa vocação, onde quer que estejamos.
Toda a glória seja dada somente a Deus.
_________________
Sérgio Paulo Ribeiro Lyra é pastor e coordenador do Consórcio Presbiteriano para Ações Missionárias no Interior. Autor do livro “Cidades para a Glória de Deus” (Visão Mundial). É missiólogo e professor do Seminário Presbiteriano em Recife (PE).

terça-feira, 8 de maio de 2012

GRUPO GAY FAZ CAMPANHA PARA QUE BÍBLIAS DOADAS PELOS GIDEÕES MISSIONÁRIOS NÃO SEJAM ACEITAS


Grupo gay faz campanha para que Bíblias doadas pelos Gideões Missionários não sejam aceitas

Em Edimburgo, Escócia, um grupo ativista homossexual, chamado Associação Policia Gay (APG), realisou uma campanha pressionando para polícia do país não aceite doações de Bíblias realizada pelos Gideões Internacionais, com o símbolo do distintivo da polícia escocesa na capa do livro. O grupo se posicionou contra afirmando que a Bíblia é um livro homofóbico e exigindo que a polícia escocesa recuse as doações.
O trabalho de distribuição de Bíblias dos Gideões Internacionais é realizado em vários países. Na Escócia, as versões com capas diferenciadas foram feitas para “ser oferecidas a todos os membros da polícia, tanto aos funcionários uniformizados quanto aos funcionários civis”, conforme revelou o instituto.
A Associação Policia Gay explicou sua iniciativa como uma defesa de seus direitos após reclamações de alguns membros, “alguns haviam nos contactado expressando preocupação de que sua instituição policial estava oficialmente apoiando um livro religioso que contém texto que condena a homossexualidade”, dizia o comunicado do grupo.
Eles defendem a isenção da instituição policial em relação à instituição religiosa, “A APG não sente que um serviço público, tal como a polícia, deveria ser visto como apoiando, por seu envolvimento ativo, qualquer religião particular acima de qualquer outra religião ou não-religião”, e complementam, “certamente isso pode ser feito sem nenhum envolvimento da instituição policial”.
Fonte: Gospel+

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