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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DISCÍPULOS OU CRISTÃOS?

O Discípulo Radical é um recordista na Editora Ultimato. Nunca vendemos tanto um livro em tão pouco tempo. Lançado em março de 2011, a última obra de John Stott (ele faleceu no dia 27 de julho de 2011) segue para a 4ª impressão. Também foi o livro mais vendido em 2011 e é o mais vendido nos últimos 30 dias.
Ultimato prepara para julho (quando completa-se um ano de seu falecimento) uma edição especial do livro em honra à vida do autor.
O Discípulo Radical é um livro coerente, objetivo e pessoal que traz uma base consistente para quem se rendeu a Jesus Cristo e decidiu “negar a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo” (Mt 16.24).
No livro, Stott lista oito características de um “discípulo radical”: inconformismo, semelhança com Cristo, maturidade, cuidado com a criação, simplicidade, equilíbrio, dependência e morte. A respeito desta última, ele explica:
“O Cristianismo oferece vida – vida eterna, vida em abundância. Porém, ele deixa claro que a estrada para a vida é a morte (...) Vida por meio da morte é um dos mais profundos paradoxos da fé e da vida cristãs”.
Mas o que Stott quis dizer com a expressão “discípulo radical”? Ele fez questão se explicá-la no prefácio:
Discípulos ou cristãos?
Deixe-me explicar e justificar o título deste livro, O Discípulo Radical.
Em primeiro lugar, por que “discípulo”?
Para muitos, descobrir que, no Novo Testamento, os seguidores de Jesus Cristo são chamados de “cristãos” apenas três vezes, é uma grande surpresa.
A ocorrência mais significativa é o comentário de Lucas explicando que foi em Antioquia da Síria que os discípulos de Jesus foram chamados de “cristãos” pela primeira vez (At 11.26). Antioquia era conhecida como uma comunidade internacional. Consequentemente, a igreja também era uma comunidade internacional e seus membros eram adequadamente chamados de “cristãos” para indicar que as diferenças étnicas eram superadas por sua lealdade comum a Cristo.
As outras duas ocorrências da palavra “cristão” evidenciam que seu uso estava ficando mais comum. Assim, quando Paulo, que estava sendo julgado diante do rei Agripa, o desafiou diretamente, Agripa clamou: “Por pouco me persuades a me fazer cristão” (At 26.28).
Depois, o apóstolo Pedro, cuja primeira carta foi escrita em um contexto de perseguição crescente, achou necessário fazer distinção entre aqueles que sofriam “como criminosos” e aqueles que sofriam “como cristãos” (1 Pe 4.15-16), isto é, por pertencerem a Cristo. Ambas as palavras (cristão e discípulo) implicam relacionamento com Jesus. Porém, “discípulo” talvez seja mais forte, pois inevitavelmente implica relacionamento entre aluno e professor. Durante os três anos de ministério público, os doze foram discípulos antes de serem apóstolos e, como discípulos, estavam sob a instrução de seu Mestre e Senhor.
Talvez, de alguma forma, deveríamos ter continuado a usar a palavra “discípulo” nos séculos seguintes, para que os cristãos fossem discípulos de Jesus de maneira consciente e levassem a sério a responsabilidade de estar “sob disciplina”.
Meu interesse com este livro é que nós, que afirmamos ser discípulos do Senhor Jesus, não o provoquemos a dizer: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). O discipulado genuíno é um discipulado sincero — e é daí que surge a próxima palavra.
Em segundo lugar, por que “radical”? Sendo esse o adjetivo usado para descrever nosso discipulado, é importante indicar o sentido no qual o utilizo.
A palavra “radical” é derivada do latim radix, raiz. Originalmente, parece ter sido utilizada como rótulo político para pessoas como William Cobett, político do século 19, e seus pontos de vista extremos, liberais e reformistas. Assim, vem daí o uso geral para se referir àqueles cujas opiniões vão às raízes e que são extremos em seu compromisso.
Agora estamos prontos para unir o substantivo e o adjetivo e fazer a terceira pergunta: por que “discípulo radical”? A resposta é óbvia. Existem diferentes níveis de comprometimento na comunidade cristã. O próprio Jesus ilustra isso ao explicar o que aconteceu com as sementes que descreve na Parábola do Semeador (MT 13.3-23; Mc 4.3-20; Lc 8.4-15). A diferença entre as sementes está no tipo de solo que as recebeu. A respeito da semente semeada em solo rochoso, Jesus diz: “Não tinha raiz”.
Geralmente evitamos o discipulado radical sendo seletivos: escolhemos as áreas nas quais o compromisso nos convém e ficamos distantes daquelas nas quais nosso envolvimento nos custará muito. Porém, por Jesus ser Senhor, não temos o direito de escolher as áreas nas quais nos submetemos à sua autoridade.
Jesus é digno de receber
Honra e poder divino
E bênçãos mais que não podemos dar
Sejam, Senhor, para sempre tuas.1
Assim, meu propósito neste livro é considerar oito características do discipulado cristão que, apesar de serem frequentemente negligenciadas, merecem ser levadas a sério.

Nota
1. “Come, let us join our cheerful songs”, Isaac Watts (1674-1748).

Fonte:ultimatoonline

IGREJA E EDUCAÇÃO: DOIS RELATOS HISTÓRICOS

É bom olhar para o passado e lembrar que a presença e a ação da igreja cristã contribuíram (e contribuem) muito para os avanços educacionais e a transformação social. O historiador Alderi Souza de Matos diz que “a necessidade do estudo da Escritura, o princípio do sacerdócio de todos os fieis e a convicção de que Deus deve ser honrado mediante o cultivo intelectual levaram os reformadores a incentivar a criação de escolas”. Já o pastor Manfred Grellert lembra que “o que mais marcou o Segundo Grande Avivamento no século 19, junto com uma poderosa proclamação do evangelho, foi o surgimento de numerosas ‘sociedades voluntárias evangélicas interdenominacionais’, como sociedades missionárias, de produção de literatura, de promoção de Escolas Dominicais, de reforma moral, e aquelas que buscavam a reforma da sociedade, lutando com assuntos como temperança, paz e abolição da escravatura”.  
 
Há inúmeras teses e informações sobre o assunto, mas neste espaço queremos relatar somente dois acontecimentos de extrema importância histórica: um é a origem das escolas dominicais em Gloucester, uma cidade próxima de Londres, Inglaterra, em 1780. A ideia inicial do filantropo Robert Raikes era tanto cuidar da educação secular quanto transmitir conhecimento cristão especialmente para crianças pobres.
 
O segundo acontecimento foi a realização, em plena década de 30, no Rio de Janeiro, da XI Convenção Mundial das Escolas Dominicais, com quase 2 mil pessoas. Este fato incrível para uma época em que a igreja evangélica ainda era pequena no Brasil mostra a força do trabalho educacional das igrejas protestantes no mundo.
 
É verdade; os tempos são outros, e o século 21 traz novos problemas e desafios para a educação numa sociedade secular e pós-moderna. No entanto, estes dois registros históricos mostram que Deus capacitou e ainda capacita a igreja cristã para exercer o seu papel no mundo, não somente gerando transformações espirituais, mas também mudanças sociais. Ambos os efeitos estão essencialmente interligados.
 
 
Escola Dominical tem sua origem na missão integral
Inglaterra, 1780. A Revolução Industrial acha-se em processo. A primeira máquina movida a vapor foi patenteada por James Watt há onze anos. A transformação traz sérios problemas socioeconômicos, com implicações morais e religiosas. Há muitos crimes. Bebe-se como nunca. Os divertimentos populares são grosseiros. Não há instrução. As leis são aplicadas de modo brutal. As prisões são antros de doenças e iniqüidades. A miséria das classes pobres é alarmante. 
 
Vamos agora a Gloucester, uma cidade não muito distante de Londres, à rua Sonthgate. Aquela casa de três andares e três sótãos, à esquerda, é a residência do jornalista e filantropo Robert Raikes. Ele é proprietário do Gloucester Journal, fundado por seu pai há 68 anos. Este homem de 44 anos vem se preocupando muito com a situação moral e espiritual do país. Observou que a ignorância tem sido uma das principais causas do crime. Há em Gloucester uma fábrica de alfinetes que oferece emprego para muita gente, especialmente crianças (o que hoje, felizmente, não acontece mais). Só não se trabalha aos domingos. 
 
Com estas observações na cabeça, Raikes teve a brilhante idéia de organizar uma escola dominical. Mas esta escola não cuidaria apenas da educação secular. Ela daria ênfase à educação religiosa e teria a Bíblia como livro-texto. Assim muitas crianças pobres receberiam educação que as desviariam do vício e do crime. 
 
A escola dominical de Robert Raikes começou em 20 de julho de 1780 e a idéia se espalhou com incrível velocidade. João Wesley deu total apoio ao movimento. Em 1875 organizou-se em Londres a Sociedade para Promoção das Escolas Dominicais nos Domínios Britânicos. No ano seguinte havia 200 mil crianças matriculadas. 
 
No Brasil, a primeira Escola Dominical nasceu em Petrópolis, RJ, no dia 19 de agosto de 1855, na casa do médico e missionário escocês Robert Reid Kalley. Neste dia havia cinco crianças presentes, e a esposa, Sarah Kalley, contou a história de Jonas. 
 
Como os problemas sociais e morais de hoje não são muito diferentes dos problemas de dois séculos atrás, vale a pena resgatar um pouco do cunho social que deu origem à nossa Escola Dominical.
 
 
 
1932: Escolas dominicais acolhem crianças pobres
Lyndon de Araújo Santos
Nos dias 25 a 31 de julho de 1932 aconteceu na cidade do Rio de Janeiro a XI Convenção Mundial das Escolas Dominicais, com cerca de 1.850 participantes, vindos de diversas partes do mundo. Mesmo com a situação política interna crítica por causa da eclosão da Revolução Paulista naquele ano, os congressistas se reuniram no Teatro Municipal para discutirem os rumos da educação religiosa no mundo e o papel das escolas dominicais.
 
A preocupação com o ensino infantil tomou boa parte dos debates sobre os objetivos, os métodos e as estratégias para se alcançar as crianças com o evangelho e a educação religiosa. No relatório final, tem-se o seguinte quadro dos evangélicos no Brasil: “há atualmente uma comunidade evangélica total, no Brasil, computando mais de 400.000 membros, dos quais pelo menos 200.000 são crianças de idade escolar. Provavelmente, não há dessas mais que 10.000 crianças na escola primária e 10.000 nas escolas secundárias, da igreja evangélica”.
 
Estes números revelavam o pequeno alcance que as escolas dominicais e as escolas confessionais evangélicas tinham das crianças em idade escolar no Brasil. Naquele tempo, o ensino público e o ensino privado não alcançavam todas as crianças em idade escolar, sobretudo nas áreas rurais. Além disso, somente 10% das crianças das igrejas evangélicas frequentavam uma escola formal. Isto significa que as demais eram educadas somente pelas escolas dominicais que acolhiam crianças oriundas das camadas pobres da população.
 
Os dados e as estatísticas das escolas dominicais serviam como referência para a avaliação da presença protestante no mundo, sendo o ensino um fator de unidade num campo religioso marcadamente fragmentado e dividido. A educação era a missão comum dos diferentes ramos protestantes.
 
Acesse o relato completo deste evento: O Cristo Vivo: um recorte da Educação Protestante em 1932
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Lyndon de Araújo Santos é pastor e historiador em São Luís, MA.
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

STOTT:O RETRATO DE UM LÍDER CRISTÃO

O jornal britânico The Times publicou no dia 14 de janeiro deste ano um artigo sobre John Stott, escrito por Douglas Birdsall, presidente executivo do Movimento Lausanne. Mais que uma descrição biográfica, o texto traz características genuínas sobre o exercício da liderança cristã. Vale a pena ler!

 
O Retrato de um Líder Cristão
 
Essa semana viajei de Boston, EUA, para Londres para participar do culto* em memória a John Stott. O apóstolo Paulo foi seu mentor por meio das páginas das Escrituras, por isso a escolha do local, a Catedral de São Paulo, como símbolo dessa aliança simbólica.
 
Stott compartilhava com o apóstolo, tanto um intelecto apurado como uma obsessiva paixão pelo evangelho de Cristo.
 
John Stott , que morreu em 27 de julho de 2011, foi uma figura cativante, urbana e perceptiva; ele serviu como capelão da rainha, escreveu cinquenta livros (traduzidos para 60 línguas), foi nomeado como Companheiro da Ordem do Império Britânico, e citado pela revista Time em 2005, como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Ele recebeu doutorados honorários, e se tornou objeto de teses de doutorado. Além disso, era um expert em ornitologia. Apesar da mídia ter feito grande cobertura de sua morte, raramente foi destaque nos noticiários.
 
Stott serviu como Reitor da Congregação de All Souls, Langham Place desde a idade de 29 anos.
 
Ele foi incansável na leitura, no estudo e também escrevendo e desafiando a igreja a uma fé holística. Em 1970 ele entregou a liderança da igreja para Michael Baughen, porque estava se tornando um talentoso evangelista universitário amplamente conhecido no mundo.
 
Este estudante da escola Rugby, filho de um consultor da Harley Street, viveu com simplicidade. Em 1970 ele se mudou para um pequeno flat de 2 cômodos. Ele poderia ter vivido confortavelmente apenas com seus direitos autorais – seus livros foram vendidos aos milhões – mas ele usou seu dinheiro para investir no que se tornou a Sociedade Internacional Langham, que criou para fortalecer a Igreja nos países em desenvolvimento.
 
Em 1981, com 60 anos, Stott abriu mão de uma biografia que lhe daria um lugar na Câmara dos Lords. Não era momento de se aposentar. Naquele ano fundou o Instituto Londres para o Cristianismo Contemporâneo, para trazer com veemência a presença de Cristo em todas as esferas da sociedade.
 
Como explicar um homem pacato, humilde e urbano ser globalmente cotado como o mais nobre cristão do século 20? Eu ofereço duas sugestões.
 
Primeiro, John construiu amizades genuínas. O sentido de amizade era tangível ontem quando seus velhos amigos se reuniram para agradecer a Deus por sua vida. Ele trabalhou e formou redes através das amizades, o que, aliás um colaborador disse em uma página de seu obituário, a amizade estava “fixada em seu caráter”.
 
Segundo, ele acreditava que líderes eficazes nunca estavam satisfeitos com o que eram e lutavam sempre em busca do que poderiam ser.
 
O cantor Paul Simon falou em uma entrevista, semana passada, apresentada no programa Religion and Ethics, sobre uma longa conversa que teve com John Stott, evidentemente apreciada por ambos. Seja conversando com a família real, doutores, cantores ou com os pobres nas grandes cidades do mundo, Stott dava a eles sua completa atenção.
 
Sua autoridade era conquistada por uma autenticidade pura. Eidi Cruz cresceu conhecendo o “Tio John”, pois seus pais estavam entre seus amigos mais próximos. Ela escreveu em um poema: “Ele me ensinou sobre humildade / que escuta os outros/ com a devoção que escutamos a um rouxinol”.
 
De que esse “homem multi-talento” (como o teólogo J. I. Packer o chamava) se orgulhava mais? De seus escritos? De seus amigos famosos? De seu título do Império Britânico (CBE)? Não. Ele amava contar a história de como, na escola Rygby, ele ouviu e viu do evangelista Eric Nash, um quadro de Holman Hunt, a bela representação da figura de Cristo no Apocalipse, de pé à porta.
 
Então, naquela tarde de fevereiro, com 17 anos, Stott sentiu o forte desejo e necessidade de convidar a Cristo para fazer morada em sua vida, e crer na sua morte na cruz, em seu lugar para o perdão dos pecados. Como o apóstolo Paulo dizia, isso era seu único motivo de orgulho.
 
O bispo Timothy Dudley-Smith, seu biógrafo e amigo dos tempos da escola, pregou no culto de ontem direcionando nosso olhar para o Jesus ressurreto e glorificado. Ele colocou a questão frequentemente usada por John para concluir um sermão. É uma pergunta universal, simples e profunda; a intersecção do temporal com o eterno.
 
Posso imaginar John pregando para uma plateia de estudantes na Europa, nas Américas, África, Ásia, Oceania; a Bíblia no púlpito, mão esquerda no bolso; com autoridade envolvente. A argumentação sobre a historicidade do evangelho exposta claramente; uma apologia persuasiva dos mandamentos de Cristo colocada às claras.
 
Mas apenas concordar mentalmente não é suficiente. “Como vai a relação entre você e Jesus Cristo?”, seria sua pergunta. A forma de expressar pode parecer um pouco arcaica, mas a força da questão continua tão urgente quanto atual.
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Rev. Dr. S. Douglas Birdsall é o presidente-executivo do Movimento Lausanne para Evangelização Mundial (cujo presidente honorário era John Stott)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MORRE MÉDICO MISSIONÁRIO BOB FOSTER

No domingo passado, 8 de janeiro de 2012, faleceu em Lubango, Angola, o Dr. Bob Foster, aos 87 anos.

Dr. Bob Foster era filho de missionários que trabalhavam com a tradução da Bíblia no interior da Zâmbia no início do século passado, pagando um enorme preço para fazê-lo naquela época. Só como exemplo das dificuldades enfrentadas, dois de seus filhos, irmãos do Dr. Bob Foster, portanto, faleceram de meningite sem possibilidade de atendimento médico ou tratamento naquela época. Dr. Bob na sua adolescência foi enviado para o Canadá devido a essas dificuldades na África daquele tempo, e para ter melhor possibilidades de estudos, tendo ficado por 7 anos sem se encontrar com seus pais! Mesmo diante dessas enormes dificuldades, Dr. Bob sentiu desde pequeno o desejo de ser, um dia, um médico missionário na África.

O Senhor abriu as portas para que ele estudasse medicina no Canadá mesmo sem recursos financeiros para fazê-lo, e logo após o término de sua residência, nos Estados Unidos, partiu para Zâmbia com sua esposa, como médico cirurgião missionário.

Na Zâmbia, Dr. Bob passou duas décadas, tendo a energia e dedicação para abrir dois hospitais em zonas rurais, onde realizou literalmente milhares de cirurgias, salvando sabe-se lá quantas vidas, sempre aliando o trabalho médico à proclamação da palavra de Deus.
Depois de todo seu trabalho na Zâmbia, Dr. Bob Foster teve a coragem de ir com sua família para Angola, mesmo sabendo da guerra civil naquele país, por onde serviu vários anos, inicialmente construindo o hospital de Cavango, depois trabalhando no hospital de Caluquembe, e posteriormente mobilizando recursos para a construção do hospital em Lubango.

Esse último hospital, o Centro Evangélico de Medicina do Lubango, em Angola, tem como lema “Saúde e Esperança através de Jesus Cristo”, levando a mensagem da salvação plena em Jesus àqueles que procuram o hospital, muitas vezes vindo de longínquas regiões de Angola, para receber atendimento médico de qualidade. Ali serve atualmente como cirurgião seu filho mais velho, Dr. Steve Foster, nacionalmente conhecido em Angola como o Dr. Estêvão.

Paralelamente ao serviço médico, Dr. Bob Foster abriu um número incontável de igrejas nos lugares onde passou, além de ter servido de mentor e catalisador para que um grande número de missionários seguissem seus passos missionários no interior da África.
Dr. Bob também foi diretor internacional da missão SIM (Servindo em Missão), antiga AEF (Africa Evangelical Fellowship), tendo aberto trabalho missionário pioneiro em alguns países no sul da África.

Em 2010, Dr. Bob e sua esposa Belva se mudaram novamente para Angola, já com a saúde debilitada, para viverem seus últimos dias em sua amada África, ao lado de seus queridos que moram ali.

Dr. Bob deixa sua esposa Belva, após 63 anos casados, cuja saúde também está frágil, e seus sete filhos, quatro deles missionários em Angola, um missionário em Moçambique, e uma outra trabalhando nos Estados Unidos com agências humanitárias que servem o povo africano. Deixa também 17 netos, alguns dos quais também servindo no campo missionário africano, e 5 bisnetos.

Deixa também, além de toda a obra que permanece, um enorme exemplo de dedicação e serviço missionário ao sofrido povo africano.

Seu testemunho está descrito na sua biografia “Espada e Bisturi”, publicado no Brasil pela Editora Descoberta, cuja leitura edifica, desperta e desafia.

Foto: Dr. Robert Livingston (Bob) Foster, 1924-2012

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Eduardo Ferreira é médico, esposo de Norinha, pai de David, Paula e Rachel e pastor da Comunidade Evangélica Caverna de Adulão, de Belo Horizonte (MG). Eduardo serviu como médico missionário por dois anos em Lubango, Angola, em um hospital dirigido pelo Dr. Steve Foster, filho de Bob Foster, e ajudou na tradução de sua biografia, "A Espada e o Bisturi", lançada pela editora Descoberta

Fonte: Ultimato

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OS EVANGÊLICOS EM 2O11

O que vimos na igreja evangélica em 2011? Evangélicos históricos não se apresentaram à sociedade brasileira uma única vez proclamando sua fidelidade ao “princípio protestante”. Timidez ou omissão? Sobre nada protestaram. Evangélicos pentecostais comemoraram os 100 anos do pentecostalismo introduzido pela Assembleia de Deus. Trata-se de um movimento vitorioso, prática da religião mágica, superstição, truques de prestidigitação, misticismo e abuso sobre a consciência, individual e socialmente, envolvendo campanhas e promessas, retrato cultural de crenças populares desde sempre: “Deus dará a vitória”. O Congresso Nacional foi acrescido de um excelente número de pentecostais vitoriosos, em função das eleições de 2010, enquanto o IBGE publica aumento no seguimento evangélico pentecostal nacional.
 
Livrarias evangélicas enchem-se de bugigangas, enfeites, balangandãs sagrados, cosméticos “abençoados”. Indo a São Paulo, dois endereços obrigatórios: a 25 de Março e a Conde de Sarzedas, atrás da Sé. Não sendo necessárias as tradicionais bíblias evangélicas, porque as escolas bíblicas – que têm desaparecido em todo o protestantismo – não se fazem necessárias. Uma vez que na religião popular evangélica pentecostal amuletos e objetos de magia religiosa preenchem a “zona cinzenta entre o sagrado e o profano” (expressão de Roberto DaMatta).
 
O governo em 2011 correu atrás de ministros corruptos, encontrou dezenas de pastores chafurdados nos setores viários, transportes, que envolvem bilhões de reais em concorrências suspeitas. Muitos deles, originários do PRONA e do Partido Liberal, fundidos no bloco evangélico, dão lições a laranjas com competência inimaginável. Igrejas são ensinadas a roubar do país. Amigos e parentes enriquecem, enquanto se foge da Receita e do Ministério Público. Como explicar essa associação, se o estímulo está nas novas igrejas, as que ensinam a teologia da ganância?
 
Prevê-se o fim definitivo do protestantismo ético.  De quebra, o evangélico acha-se no dever de ser politicamente corporativo. “A Igreja Evangélica hoje não cresce, incha. A diferença é que um corpo, quando cresce, mostra saúde; já o inchaço é sintoma de alguma doença”, afirma Walter McAllister (Cristianismo Hoje, nov./dez.2011). Velhos adversários do protestantismo riem de boca grande, enquanto observam irrelevância e mediocridade nos representantes evangélicos. 
 
A mais admirável personalidade evangélica de 2011 é pentecostal. Canais poderosos de televisão favoreceram o “culto doméstico” em torno da televisão (a TV Globo anuncia sua adesão ao evangelical business em 2012, R$ 2 bilhões anuais em questão - Folha Ilustrada 18/12/2011). Sem a presença corpórea da igreja, a televisão evangélica é “pastora eletrônica” de milhões, inclusive históricos, enquanto ensina o evangelho supersticioso e a ganância.
 
Mega-igrejas pentecostais ganham aprovação de teólogos importantes, recebem “membros” de dupla confissão, e dupla convivência eclesiástica, aos milhares, devidamente cadastrados; fazem proselitismo por telefone, nas rádios e na TV; declaram o número de seus membros, os quais flutuam lá e cá sem pudores históricos. Não foram jamais tão felizes e aplaudidas pelo fundamentalismo.
 
Estimulando o egoísmo narcisista (Narciso gosta do espelho, acha-se grande, bonito, perfumado, charmoso, sonoro, sedutor...), exterminando o sentido da comunhão na congregação, onde estão enfermos, deficientes, crianças, mulheres violadas, idosos, carentes de cuidados, ignoram a congregação evangélica real. Sem lugar para socialmente fracassados, excluídos, abandonados pelos poderes públicos. Políticos vão bajular as igrejas nas eleições deste ano, e vice-versa, fortalecendo ao mesmo tempo a prática da compra do voto no culto. Curral eleitoral perfeito, igrejas, além de oferecerem o púlpito, ensinam a votar.
 
Realizando um inventário dos objetos constantes na residência de um crente evangélico, além dos folhetos contra o homossexualismo protegido por leis civis – e da campanha contra a pedofilia, que deu mais mandatos a políticos com dossiês de corrupção – somos surpreendidos por novidades simbólicas, além das camisetas pretas, entre as muitas encontradas na religiosidade popular. A vida devocional diária doméstica acompanha o uso da religião mágica, orações de poder e símbolos da religiosidade popular: rosas vermelhas, galhos de arruda, sal grosso, manto santo, chave da vitória, lenço da cura; vigília do milagre, unções supersticiosas, carros e residências ungidos, e diversos outros resultados materiais. A reprodução das práticas mágicas e supersticiosas vêm em primeiro lugar, já que exorcismo não cura câncer. Todos sabem que na “hora H” é para o Sírio-Libanês que vão. Se tiverem como.
 
A pentecostalização eclesiástica inclina-se também à simplificação do culto e procura do melhor espetáculo litúrgico, transformado em show e cantorias do pior gosto musical. Uma droga! Competindo com outras, no individualismo eclesiástico, repetem lições de intolerância. Moradores de rua, prostitutas, minorias sexuais, trabalhadores de baixa renda, imigrantes haitianos, bolivianos, deficientes físicos, idosos, não motivam evangélicos recentes. Luto assistido? Nem pensar. São esquecidos doentes terminais, que poderiam ser alvos de cuidados pastorais e eclesiásticos, conforto ao fim da vida. Não interessam, por serem dependentes de cuidados. Não sendo bons clientes, não são consumidores confiáveis. Espaços importantes são ocupados pela pregação interesseira. O apoio logístico à pentecostalização doméstica é avassalador. Inclusive nas igrejas históricas, as quais esqueceram as diaconias que as firmaram no mundo cristão. Sem novidades foi o ano de 2011.
 
A inconsistência moral de uma sociedade não pode ser quantificada mais do que pode a sua reserva de decência e indignação. Nem tampouco pode ser legislada, apesar do anseio pela ética, no país. Perseguir homossexuais, por exemplo, motiva esse grupo. Que mais? Que culpa têm eles dos demais ingredientes indigestos que compõem a nova sociedade brasileira? “Não pode haver dúvidas de que decisões básicas, que antecedem qualquer lei, são silenciosamente tomadas nos corações e mentes de milhões” (Jonathan Schell). Quando acordaremos para nossos verdadeiros problemas, e nos indignaremos com as injustiças que tomam conta da nação?
 
 
É pastor da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor do livro “O Dragão que Habita em Nós” (2010).

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

PARA COMEÇAR O ANO

Recentemente, estava me preparando para pregar sobre Isaías 52.7-10. Trata-se daquela maravilhosa passagem, repleta de júbilo, na qual o profeta descreve as sentinelas solitárias, em uma Jerusalém devastada, observando um mensageiro trazendo do leste as boas novas de que Deus está retornando; o exílio está no fim e Deus está a caminho de casa.

Notei, como qualquer pregador faria, que três palavras em nossa tradução começam com “r”. E preguei sobre como o profeta estava incentivando os exilados a perceber que Deus era um rei que reinava, retornava e redimia. Então relacionei o texto com o Novo Testamento e destaquei que a próxima fase do texto, com relação à sua concretização, estava ali. Pois Jesus de Nazaré era (em sua primeira vinda), atualmente é, (em seu governo soberano) e será (em sua segunda vinda) — Deus reinando, Deus retornando e Deus redimindo.

Para pensar sobre a aplicação dessa passagem, fiz para mim a seguinte pergunta: O que significa para mim, aqui e agora, o fato de Jesus ser o Senhor que reina, o rei que retorna, e o Salvador redentor do mundo?

Cristo reinando
Para mim, crer que Jesus está reinando significa que, quando reflito nas verdades do mundo — com todas as complexidades imprevisíveis da rotina internacional, as afirmações e controvérsias e os posicionamentos e arrogâncias do poder militar e da dominação econômica —, preciso constantemente me perguntar como e onde vejo sinais do reino de Deus em Cristo em meio a isso tudo.

Contudo, não é uma tarefa difícil em meio a nosso mundo louco e desordenado? Provavelmente não mais difícil do que teria sido nos dias dos profetas, quando a Assíria, a Babilônia e a Pérsia pareciam governar o mundo. Ou nos dias de Jesus e dos apóstolos, quando o Império Romano dominava o mundo sendo a única superpotência, impondo sua vontade por meio de uma mistura ambígua de superioridade militar implacável, interesse econômico e boas realizações. Pouca coisa mudou. Porém, no meio de toda essa ambiguidade, somos chamados a afirmar que “nosso Deus reina, Jesus é o Senhor (e não César ou seus sucessores)!”. Nisso ponho minha confiança e esperança.

Cristo retornando
Para mim, crer que Jesus está retornando significa que, quando penso nos “lugares assolados” da terra (como as “ruínas de Jerusalém”): a ruína das coisas que Deus criou de forma bela; a destruição da beleza e da diversidade de nosso planeta; a desolação do sofrimento humano sob a brutalidade dos maus; a devastação de vidas e da esperança por meio do HIV/Aids etc. — então me lembro que Jesus é também o rei que retorna. E trago à mente o maravilhoso clímax do Salmo 96:

Regozijem-se os céus e exulte a terra! 
Ressoe o mar e tudo o que nele existe!
Regozijem-se os campos e tudo o que neles há! 
Cantem de alegria todas as árvores da floresta,
Cantem diante do Senhor, porque ele vem, 
Vem julgar a terra; 
Julgará o mundo com justiça e os povos, 
Com a sua fidelidade!
Salmo 96.11-13 (ênfase do autor)

Toda a criação aguarda a volta de Deus, pois, quando ele retornar, colocará as coisas no lugar (o significado de “julgará o mundo com justiça”). Assim, há esperança. Haverá justiça e restauração quando Cristo retornar.

Cristo redimindo
Para mim, crer que Jesus é o Deus redentor significa que, quando penso na quantidade de pessoas que vivem sob escravidão e opressão de todos os tipos — criadas pela pobreza, fome e injustiça, pela violência, assassinato e estupro, pelas garras do vício ou pela absoluta ignorância da verdade libertadora do Evangelho —, aguardo o dia quando todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus. Aguardo o dia quando todos aqueles que se voltarem para ele, necessitados e desesperados, ansiando por sua presença, verão o Redentor como ele realmente é — o Senhor, Rei e Salvador das nações.

Você viu a trilogia cinematográfica de "O Senhor dos Anéis"? Eu assisti aos três e me lembro das multidões fazendo fila para assistir a parte 3. De fato, quer tenhamos lido o livro ou não, sabemos como a história termina — com “o retorno do Rei”. Nós lemos o livro de Deus e também sabemos como a história do universo terminará. Com o retorno do Rei e a salvação, não apenas do “condado”, mas de toda a criação e de toda humanidade redimida de Deus de cada nação do planeta.

Bem, é isso que significa para mim. Mas o que isso significa para as pessoas era o que eu pensava ao preparar meu sermão sobre Isaías 52.7-10 e levar o texto comigo para uma caminhada (como geralmente faço). Estava andando na Tottenham Court Road, perto de minha casa, e pensei: “E para todas essas pessoas nas ruas de Londres? O que significa para elas o fato de Jesus ser o Senhor que reina na história, o Rei que retorna para a criação e o Redentor e Salvador do mundo?”.

A resposta parecia retumbar nas paredes dos prédios: Absolutamente nada. Nada mesmo. Como pode significar alguma coisa se elas não sabem nada sobre isso, nunca ouviram falar de Jesus, se ninguém nunca disse a elas?

E então meu próximo texto também parecia retumbar nas paredes dos prédios, mas dessa vez por meio das palavras de Paulo, que citou Isaías 52.7 em meio a uma lista parecida de perguntas:
 
Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam, porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
 
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue?
 
E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!”.
 
Na verdade, não há nada de belo nos pés. A única coisa que faz de um pé algo belo é o fato de estarem calçados com o Evangelho (Ef  6.15). Então eles se tornam pés que pertencem a pessoas que estão assim dispostas:
 
“Vá, diga à montanha” — à montanha da arrogância humana, que Jesus Cristo nasceu e está reinando.
 
“Vá, diga à montanha” — à montanha do desespero humano, que Jesus Cristo nasceu e está retornando.
 
“Vá, diga à montanha” — à montanha da escravidão humana, que Jesus Cristo nasceu e é o Redentor, o Salvador e o Senhor.
Foi assim que terminei meu sermão.
 
__________
Christopher J. H. Wright é diretor internacional da Langham Partnership, onde assumiu a função ocupada por John R. W. Stott durante 30 anos. Ele é também presidente do Grupo Teológico de Trabalho do Comitê de Lausanne e do Comitê Teológico da Tearfund, conhecida organização cristã de assistência e desenvolvimento. Autor, entre outros, de  Povo, Terra e Deus e O Deus Que Eu Não Entendo.
 
Fonte:ultimato

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FEITICEIRO QUE FAZIA SACRIFÍCIOS HUMANOS SE CONVERTE A CRISTO

O ex-general genocida que matou mais de 20 mil pessoas converteu-se a Cristo. Ele fazia sacrifícios humanos mensalmente e dizia que falava com satanás.
Joshua Milton Blahyi já foi considerado um dos homens mais temidos na guerra na Libéria. Ele confessou ter matado cerca de 20 mil pessoas durante 14 anos de guerra civil naquele país. Mas hoje Joshua Blahyi afirma ser uma nova pessoa.
Recentemente ele se converteu e agora é um cristão evangélico que se diz arrependido do que fez e pediu perdão a todas as pessoas que machucou. Em uma entrevista ao jornal Daily Mail, em 2010, Blahyi disse: “Acredito firmemente que a Bíblia diz que Deus já me perdoou”. Mesmo assim, está disposto a ser julgado em Haia e possivelmente enforcado por seus crimes de guerra.
Antes de sua conversão, Blahyi, praticava magia negra e foi conselheiro espiritual do falecido presidente da Libéria, Samuel K. Doe.
Aos 11 anos foi iniciado como feiticeiro tribal e participou de seu primeiro sacrifício humano, que realizou mensalmente até os 25. Mais tarde ele foi nomeado o bruxo de sua aldeia onde afirma que reunia-se regularmente com Satanás.
Ele recebeu o apelido de “General Pelado” porque sempre ia para as batalhas usando apenas sapatos e empunhando uma arma. Ele acreditava que sua nudez impediria as balas de matá-lo.
O General afirma ter matado muitas crianças que ofereceu para Satanás. Ele tomou o sangue e comia o coração de suas vítimas antes de ir para uma batalha. Por isso todos em seu país ainda o temem, apesar de sua conversão.
Blahyi explica que em 1996 teve um encontro dramático com Jesus, durante uma das batalhas mais brutais na história da guerra na Libéria. Para muitos, seu relato é semelhante à conversão do apóstolo Paulo na estrada de Damasco.
O pastor conta que Jesus apareceu diante dele como uma luz ofuscante e disse que ele iria morrer se não se arrependerem de seus pecados. “A tradição fez-me acreditar que ao me tornar guerreiro tinha que fazer sacrifícios antes de ir para a batalha. Mas Deus me apareceu quando eu estava nu, no meio da batalha, e disse que eu estava a fazer o trabalho de Satanás”.
Logo após esse acontecimento, ele abandonou o exército e começou a defender a paz ao invés da violência. Desde então, muitos glorificaram pela sua mudança radical, porém outros ainda não acreditam que ele realmente mudou.
Hoje, ele é pastor, presidente e fundador do Ministério Evangelístico ‘Trem do Fim dos Tempos’, no país visinho de Gana. Recentemente, Blahyi foi selecionado pela Revista The Economist e o canal PBS para contar sua história através de um documentário chamado “The Redemption of General Butt Naked” (A Redenção do General Pelado) que será transmitido no dia 22 de janeiro de 2012 no Documentary Channel.
Depois de admitir à Comissão que seu grupo matou 20 mil pessoas, Blahyi espera por sua decisão, mas afirmou que “se for condenado, posso ser eletrocutado ou enforcado, mas acredito que o perdão e a reconciliação sejam os melhores caminhos a seguir.”
Fonte: Gospel Prime
Assista ao documentário:
Fonte:verdadegospel.com

TV GLOBO TRANSMITE FESTIVAL PROMESSAS E DISPARA NA AUDIÊNCIA

- Por Marcos Melo -
O Festival Promessas, exibido pela TV Globo às 13h deste último domingo, fez com que a emissora alcançasse quase o dobro da sua audiência no horário, liderando o Ibope.
O grande show gospel que foi gravado no dia 10 deste mês, no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio, alavancou a audiência em 13 pontos (cada ponto equivale a 58 mil aparelhos de tv).
A marca do mesmo horário no domingo anterior era de apenas 7 pontos.
Em seu Twitter, o pastor Silas Malafaia manifestou sua alegria em ver o evangelho propagado na terceira maior emissora de tv do mundo e destacou que este é o “início de um novo tempo na divulgação do Evangelho de Cristo”.
Malafaia também criticou a emissora do bispo Edir Macedo: “Enquanto a Rede Record fala mal dos cantores e da igreja, a Globo abre espaço para o louvor e adoração a Deus. A Record não acreditou nos evangélicos, a Globo acreditou e arrebentou na audiência!!!”.
“É assim que Deus faz. Quando os que deveriam abrir as portas fecham, Deus usa os ímpios para glorificá-lo”, enfatizou Silas.
Ainda em seu microblog, o pastor destacou a imparcialidade de um jornal de São Paulo, que reconheceu a importância da divulgação dos eventos evangélicos: “Enquanto uns criticam, olha o que a Folha de São Paulo diz: hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou para a Globo e os evangélicos”.
A exibição e o sucesso de audiência deste festival só reafirmam a evidente necessidade de uma programação destinada à comunidade evangélica, em expressivo crescimento no Brasil, representando 20,2% da população, segundo o Novo Mapa das Religiões, coordenado pelo pesquisador Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas.
Fonte:verdadegospel.org

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