quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Os perigos de uma igreja que não te disciplina

Disciplina eclesiástica (Mateus 18.15-20) é muitas vezes confusa, custosa e danosa. Quando um crente tem de ser publicamente afastado da igreja local, a dor sentida costuma ser inigualável.

Ainda assim, quando praticada biblicamente, ela é biblicamente consistente com o amor, o cuidado, e a obediência bíblica a Cristo. Mark Dever acertadamente afirmou que a disciplina eclesiástica é “um amoroso, provocativo, atrativo, distinto, respeitoso e gracioso ato de obediência e misericórdia, e ajuda a construir uma igreja que traz a glória de Deus”. Nessa mesma linha, um amigo meu foi biblicamente disciplinado para fora de uma grande igreja, e, até os dias de hoje, admite que isso foi uma das melhores coisas que já aconteceu com ele. Mas, mais importante, isso é uma questão não negociável no tipo de Igreja que Deus deseja.

Agora, a existência da disciplina eclesiástica na igreja não significa que a igreja seja bíblica. É um processo que é abusado por vezes. Entretanto, a recusa de usá-lo certamente é um alerta vermelho. Uma coisa é a liderança de uma igreja que não a pratica e pretende implementá-la. Outra é uma igreja que se recusa a praticá-la. Essa recusa é sintomática de outros problemas, o que a torna uma igreja insegura.

Aqui vão 10 perigos comuns entre as igrejas que não irão te disciplinar:

1. Um tratamento perigoso para com Deus e com sua Palavra

Deus ordena a prática sagrada da disciplina eclesiástica. Em adição ao claro ensinamento de Mateus 18.15-20, ela aparece, também, nas passagens como Romanos 16.17-18, 1 Coríntios 5.1-13, 2 Coríntios 2.5-11, Gálatas 6.1-3, 2 Tessalonicenses 3.6, 14-15 e Tito 3.9-11.

Não há distinção entre como nos aproximamos de Deus e como nos aproximamos de sua Palavra. A atitude em relação a última é um termômetro da atitude em relação à primeira (Salmo 119.48, 138.2). Consequentemente, o problema de a igreja se recusar a praticar a disciplina é muito maior do que o problema de a igreja se recusar a praticar a disciplina. Há problemas mais profundos, como suficiência da Escritura, autoridade de Deus vs. a do homem, a sabedoria de Deus vs. a do homem. E esse problema não ficará isolado na igreja, assim como uma árvore envenenada em sua raiz não irá produzir apenas uma maçã ruim.

2. Uma visão errônea da regeneração

A igreja que desdenha da disciplina eclesiástica pode ter um entendimento diluído do milagre da regeneração. Como? A disciplina, em parte, tem por propósito demonstrar que o convertido e o não convertido são duas criaturas completamente diferentes, espiritualmente falando (2 Coríntios 5.17). Quando ela é praticada, tanto arrependimento como a tragédia da disciplina demonstram o que significa “estar em Cristo”.

Por exemplo, quando nos arrependemos, atendendo ao passo um (Mateus 18.15), nossa condição de regenerados fica exposta, pois não haveria outra maneira de termos tal resposta se não fosse por Cristo, no poder do seu Santo Espírito. Quando alguém é disciplinado, essa verdadeira distinção entre regenerados e não regenerados também fica exposta. A pessoa disciplinada até pode ser regenerada, mas ela será tratada como alguém que não o é, já que vem agindo como se não o fosse. Logo, praticar a disciplina eclesiástica é a maneira prescrita para se demonstrar o milagre radical da regeneração pela fé em Cristo, o que significa que a recusa de se disciplinar propaga um entendimento errôneo do que significa ser convertido.

Isso é perigoso pois corremos o risco de darmos falso testemunho de nossa salvação. E manter a distinção bíblica entre convertido e não convertido não é deixar as pessoas de fora do céu, mas trazê-las para ele. Negar a disciplina pode deixar as águas turvas.

3. Uma visão superficial da santificação

Similarmente, a recusa de se praticar a disciplina eclesiástica demonstra a falta de ênfase em santificação. Se o pecado não será confrontado, então o pecado não é algo importante, o que significa que ser como Cristo não é algo importante, logo santificação não é algo importante, sendo assim, a alma e a eternidade não são importantes. Mais uma vez, o problema não é isolado. Se a disciplina é menos importante, apesar do que a igreja professa, também o é andar no Espírito, santidade pessoal e gerar frutos. E assim como no ponto 2, o perigo aqui também é o falso testemunho da conversão.

4. A falta de amor pela igreja e pelo não convertido

Em seu excelente livro A Igreja e a surpreendente ofensa do amor de Deus, Jonathan Leeman escreveu:
Disciplina eclesiástica… é uma clara implicação do amor do evangelho centrado em Deus. É uma amorosa ferramenta que é inevitável em um mundo onde o Reino de Cristo foi inaugurado, mas não consumado. Se o amor de Deus fosse centrado no homem, então a disciplina seria cruel – e para aqueles que se mantêm convencidos na mentira de Satanás sobre Deus, ela sempre soará assim. Entretanto, por buscar uma igreja santa, a disciplina eclesiástica é uma recusa de chamar o profano de “santo”. É a forma de se retirar uma afirmação para que o autoengano não reine. Em um radical desafio à sabedoria deste mundo, a disciplina clarifica exatamente o que o amor é.

Isso significa que a acusação de que a disciplina é algo não amoroso precisa ser repensada. Ela pode ser feita dessa maneira, mas a disciplina eclesiástica, em si, não é sem amor. Disciplina é a expressão do seguro, paternal e imutável amor de Deus para com seu povo, para que se pareçam cada vez mais com Cristo (Hebreu 12.7-11). Além disso, Paulo chama a igreja de Corinto de “arrogante” (1 Coríntios 5.2) por se recusarem usar da disciplina eclesiástica. Eu me pergunto: com que frequência nós usamos o termo “arrogante” dessa maneira? Logo, isso significa que a recusa de se confrontar amorosamente o pecado, até mesmo ao ponto da disciplina eclesiástica, é arrogante e sem amor.

Ademais, a disciplina eclesiástica é um meio de graça que ajuda ao não convertido, mas professo, a ver o seu estado de perigo. Nesse caso, recusar a disciplina seria odioso.

5. Inadequado pastoreio e cuidado com a alma.

A ovelha e o pastor são as metáforas predominantes para as pessoas e para o cuidado da igreja, respectivamente. A ovelha precisa de limites, fiscalização e pertencimento. É isso que o aprisco com um pastor provê. A porta para uma entrada segura, a cerca para limites seguros e o pastor para guiar – tudo isso provê o cuidado necessário para a ovelha.

A disciplina eclesiástica existe por causa de quem as ovelhas são, do que elas precisam e pelo tanto que Deus as ama. Mas a igreja que se recusa a praticá-la se assemelha a um aprisco sem portas e cercas, com um pastor apático. Nos tempos antigos, algo assim não seria considerado um aprisco, e as ovelhas submetidas a esse tipo de tratamento seriam consideradas abusadas.

A igreja que não disciplina seus crentes professos é inadequada para pastorear almas. Isso mostra uma visão perigosamente truncada de indivíduos. É um pastoreio com a visão de um túnel: enxerga a alma em termos apenas dessa vida. Eles se esquecem de que, sem santidade, ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). Cuidado é definido equivocadamente em como podemos fazer as pessoas se sentirem em qualquer momento que seja. Por essa razão, é uma falha significativa de pastoreio.

Jay Adams escreveu assim:
A falha em disciplinar os membros da igreja é cercear-lhes o privilégio de serem confrontados pelos outros e pela igreja, quando erram quanto a doutrina ou quanto a vida. Deus garantiu-lhes esse direito; não temos o direito de impedir-lhes disso.

E, uma nota pessoal, eu louvo a Deus pelos homens ao meu redor que me amam o suficiente para não me negarem o acesso à disciplina eclesiástica. É uma graça reconfortante saber que se, por exemplo, eu errar em meu casamento ou na doutrina, eu tenho irmãos que me amam o suficiente para me pastorearem para fora da igreja, se isso for necessário.

6. Uma superficial abordagem da comunidade bíblica

Em parte, a comunidade bíblica se parece com indivíduos convertidos se relacionando uns com os outros de forma séria, consistente e cândida na igreja local. Mas, onde a disciplina eclesiástica é recusada, a vida “em Cristo” não é enfatizada, o que significa que se parecer com Cristo e santificação também não são enfatizados, tornando a comunidade bíblica algo superficial. Essas grandes marcas do amor – confessar e confrontar os pecados uns dos outros, assim como uma família sob a graça – estarão ausentes, o que irá atrofiar a genuína comunidade bíblica (Provérbios 27.5-6, Hebreus 3.12-14). A igreja local, então, se torna mais sobre viver à uma distância segura e calculada um do outro. E sem o meio de graça de se exortar mutuamente, é possível que estejamos nos tornando endurecidos pelo pecado, e não sermos convertidos, por fim.

7. A pouca importância do testemunho da igreja local para o mundo

A piedade da igreja local é que a faz ser sal e luz brilhante para a respectiva comunidade. Santidade entre os membros da igreja adorna o evangelho que eles pregam (Tito 2.10). Mas quando a disciplina eclesiástica é omitida da igreja, então há a ausência do cuidado por santidade no DNA da igreja. O resultado inevitável é a falta de testemunho para mundo.

8.  A falta de amor por aqueles contra os quais o ofensor está pecando

Em situações de disciplina eclesiástica, sempre há aqueles, como esposas, crianças ou colegas de trabalho, que são puxados para a carnificina pelo ofensor. Isso significa que, quando uma igreja não disciplina, o ofensor não é o único que ela falhou em amar. Por exemplo, se uma igreja não irá disciplinar um marido que não está arrependido do adultério, à esposa não é dada a clareza do pronunciamento de Deus sobre ele. A bagunça continua em uma ambiguidade confusa, porque a igreja não irá trazer fim a ela por meio da disciplina. O resultado é que a esposa – e também as crianças, os membros da igreja e os parentes – serão deixados em uma confusão desnecessária (o que pode ser um pobre testemunho). Não precisa, entretanto, ser assim. Disciplina eclesiástica é a declaração definitiva e sancionada pelo céu feita por meio da liderança para trazer paz ao ferido.

9. Uma superficial visão de reconciliação relacional

A disciplina eclesiástica tem a reconciliação como objetivo. A esperança é sempre o arrependimento, para ganharmos o irmão (Mateus 18.15). Mas a real reconciliação nunca é achada ao longo da estrada, ignorando o pecado. Bem pelo contrário. Por essa razão, recusar a disciplina, na prática da igreja, demonstra uma visão inadequada de reconciliação relacional.

Mas a igreja onde a disciplina é corretamente praticada é aquela em que as ações bíblicas de mutualidade já estão fluindo. Quando relacionamentos bíblicos são praticados, significa que reconciliações estão ocorrendo, pois, desse lado do céu, não existem relacionamentos que não precisem lidar com o pecado.  Essa é a igreja onde o estranho é não falar amavelmente sobre o pecado. É um lugar onde o pecado é confessado. É um local onde, quase paradoxalmente, o pecado é seguro, mas perigoso. Os problemas interpessoais não são varridos para debaixo do tapete, mas confessados, e dos quais há arrependimento, para que, enfim, a reconciliação possa acontecer.

10. A recusa de se definir com uma igreja do Novo Testamento

Jay Adam, com razão, diz que a igreja que recusa a prática da disciplina eclesiástica “não é uma igreja, uma vez que não irá traçar um limite entre o mundo e a igreja, exercendo a disciplina”.

Isso deve parecer uma afirmação forte. Mas, de novo, a igreja que se recusa a disciplinar é sintomático de outros perigos na casa de Deus: uma abordagem seletiva da Escritura, suplantação da sabedoria de Deus pela do homem, uma visão potencialmente perigosa sobre salvação e santificação, falta de amor, liderança inadequada na igreja, uma visão mundana de vida unida em Cristo,  uma superficial visão da importância do testemunho, e uma visão barata sobre reconciliação.

Essas são razões suficientes para se evitar uma igreja que não irá disciplinar você. Então, pense, cautelosamente, antes de entrar em lugar onde você jamais seria colocado para fora. O melhor de Deus para o seu povo é uma igreja local segura o suficiente para que ele seja disciplinado para fora dela.

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Autor: Eric Davis
Fonte: The Cripplegate 
Tradução: Victor Bimbato
Via: Reforma 21

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

China expulsa quase 1.000 cristãos que ajudaram fugitivos da Coreia do Norte

A deportação dos cristãos sul-coreanos precede o plano da China de implementar novos regulamentos sobre assuntos religiosos.
Cristãos participam de culto em igreja da China. (Foto: New York Times)
Cristãos participam de culto em igreja da China. (Foto: New York Times)

Três províncias da China expulsaram centenas de cristãos (quase 1.000) sul-coreanos, acusados de terem ajudando os 'desertores' (fugitivos) norte-coreanos, enquanto o governo comunista do país continua com sua repressão sobre as atividades religiosas, de acordo com um relatório.
Desde o final do ano passado, as províncias de Liaoning, Jilin e Heilongjiang no nordeste da China deportaram centenas de cerca de mil pastores e missionários sul-coreanos na tentativa de fechar suas igrejas, de acordo com o jornal britânico Express.
Em Changchun, a capital da província de Jilin, todas as igrejas sul-coreanas estavam fechadas no início deste mês, segundo o relatório, citando uma fonte dizendo: "Como foram 'enviados de volta para casa', as igrejas foram fechadas automaticamente".
A deportação dos cristãos sul-coreanos precede o plano da China de implementar novos regulamentos sobre assuntos religiosos para "erradicar o extremismo". As novas leis serão aplicadas no início de fevereiro de 2018.
De acordo com os novos regulamentos, qualquer pessoa que organize "atividades religiosas não aprovadas" será multada em até 45.200 dólares e qualquer pessoa que fornecer um local para "eventos religiosos ilegais" será multada em cerca de 30.000 dólares Além disso, as nosvas leis também habilitam as autoridades de nível inferior a tomarem medidas sobre "atividades religiosas não sancionadas".
O governo chinês tem rotineiramente ordenado a prisão de cristãos locais e o fechamento de igrejas, muitas vezes sem acusações formais ou qualquer embasamento na atual lei do país.
Bob Fu, fundador e presidente da 'China Aid', uma organização que documenta a perseguição sofrida por cristãos na China, disse anteriormente ao 'Christian Post' que o Partido Comunista está cada vez mais receoso com o avanço do cristianismo no país.
"A liderança superior está cada vez mais preocupada com o rápido crescimento da fé cristã, sua presença pública e sua influência social. É um medo político para o Partido Comunista, já que o número de cristãos no país supera em muito os membros do Partido", explicou.
As igrejas subterrâneas ["clandestinas"] foram invadidas, os pastores foram presos, as cruzes foram arrancadas dos telhados e ativistas cristãos foram assediados e torturados sob a liderança do presidente Xi Jinping, visando suprimir o surgimento do cristianismo no país.
Fu disse que o governo quer "sinicizar" a religião, o que significa promover e orientar a religião sob a orientação das autoridades chinesas.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


terça-feira, 7 de novembro de 2017

"Cabe aos pais o direito à educação moral e religiosa de seus filhos", diz Marisa Lobo

A psicóloga paranaense ressaltou a importância dos pais lutarem contra a ideologia de gênero.

A psicóloga e cristã Marisa Lobo defendeu, mais uma vez, a educação dos filhos pelos pais. Em entrevista no programa Bate-Papo, ela ressaltou a importância dos pais lutarem contra as investidas de grupos militantes para minar a mente dos pequeninos. “Estão ultrapassando os direitos da família. A convenção americana de direitos humanos diz que cabe aos pais o direito à educação moral e religiosa de seus filhos”, disse ela.
“Códigos penais também dizem isso, como o Estatuto da Criança e do Adolescente. Então, cabe aos pais a educação moral e religiosa. A religião é um fator protetivo, a família é um fator protetivo, mas hoje se tornou um fator de risco. Então, eles colocam como se ensinar a religião para crianças como um fator de risco, de saúde mental. Tem até projeto de leis mundiais para impedir que os pais doutrinem as crianças com a religião cristã. Porque a religião cristã, para esses ativistas, é um impedimento para o gozo saudável”, pontuou.
“Isso quem disse foi a Judith Butler. Quem disse foi a Organização Mundial da Saúde através da uma cartilha que foi, em 2012, parar na Europa. E essa cartilha foi denunciada pelo movimento católico mundial pró-família. Inclusive no Brasil, em 2012, fiz uma matéria sobre e eu ajudei a colher 300 mil assinaturas no Brasil e retiraram lá. Só que essa cartilha veio para o Brasil em forma de cartilha de direitos sexuaius das crianças do movimento LGBT. A coisa é muito pior do que a gente imagina”, disse.
“Eu entendo que as pessoas têm direitos. Todo mundo tem direito de ser o que quiser e nós não podemos nada contra isso. Não é porque as pessoas fazem determinadas coisas que você não acredita, ou que a tua religião não concorda que você tem que apontar o dedo para essas pessoas. Porém ,quando são crianças e elas estão em formação, a criança quem protege são os adultos, os pais. Essas crianças não podem estar expostas. Os profissionais precisam começar a gritar. Não importa se te chamam de religioso. Porque a lei tem que valer”, ressaltou.
“É impossível você viver em um mundo tão desconstruído, que lei não vale mais nada, que moral não vale mais nada. Cada um tem a sua moral, tudo bem. A minha moral é essa, a sua moral é essa, cada um luta pela sua moral. Mas, porque a moral da maioria não está sendo respeitada? Talvez é porque a maioria não sabe lutar”, falou.
“Eu estou vendo um movimento muito grande acontecer hoje que parece que a igreja acordou, as pessoas acordaram. Estão vendo que está demais. Essa arte foi uma maldição que se transformou em bênção, porque eles afrontaram tanto a família, tanto as crianças, na arte MAM, um adulto pelado onde uma criança passou a mão. Essa maioria que busca lutar contra o abuso sexual infantil, se juntou em favor da família”, disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER


A Disney quer convencer as crianças a seguirem a agenda gay, alerta pastor

Franklin Graham alertou que a Disney deixou de ser uma produtora de desenhos e séries para a Família.

Franklin Graham (esquerda) alertou sobre a militância LGBTQ, infiltrada na Disney. (Imagem: Western Journal)
Franklin Graham (esquerda) alertou sobre a militância LGBTQ, infiltrada na Disney. (Imagem: Western Journal)

O evangelista Franklin Graham está advertindo os pais para "estarem atentos" sobre programação do canal 'Disney Channel', que está buscando influenciar as crianças a aceitarem e adotarem o estilo de vida "destrutivo" do movimento LGBTQ.
Em um post de sábado no Facebook, Graham escreveu: "A Disney costumava ser uma marca na qual os pais podiam confiar. Eles eram como o 'selo de ouro' da programação familiar. Mas esses dias já se foram", declarou Graham.
O pastor - que é filho do renomado evangelista Billy Graham - afirmou que a Disney está "no campo LGBTQ e está querendo usar os chamados 'programas familiares' para influenciar as crianças e jovens de hoje a que aceitarem e fazerem parte do estilo de vida LGBTQ destrutivo".
Graham citou como exemplo de seu alerta, o programa "Andi Mack", uma das séries mais populares da Disney, fazendo grande sucesso entre as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, que recentemente introduziu um enredo com um personagem gay.
"Pais, estejam atentos", Graham postou no Twitter. "Vocês podem controlar isso em sua casa. Vocês também podem considerar a possibilidade de bloquear o Disney Channel".
Antes da introdução do enredo com o personagem gay, o Disney Channel disse em um comunicado: "Andi Mack é uma história sobre adolescentes descobrindo quem são".
A Disney afirmou que o criador de "Andi Mack", Terri Minsky, o elenco e todos os envolvidos no programa "têm grande cuidado em garantir que seja apropriado para todos os públicos e envia uma 'poderosa mensagem sobre inclusão e respeito pela humanidade".
A Walt Disney Co. disse: "A Disney continua empenhada em continuar a criar personagens acessíveis e confiáveis ​​para todas as crianças".
De acordo com o jornal 'Huffington Post', especialistas em desenvolvimento infantil foram consultados durante a criação do enredo.
Os espectadores vão ver Cyrus confessar a uma amiga que ele está apaixonado por outro colega de sua escola, antes de "experimentar um momento de auto-descoberta", quando ele decide como contar isso à sua namorada.
Representantes de organizações LGBTQ como a 'GLAAD' e 'PFLAG' foram convidados pelo Disney Channel para uma exibição do primeiro episódio no enredo, antes de sua estréia.
Com relação ao convite feito pelo Disney Channel, a presidente e CEO da 'GLAAD', Sarah Kate Ellis, disse: "Com mais e mais jovens que se assumem como LGBTQ, 'Andi Mack' está refletindo a vida e as experiências de tantos jovens LGBTQ em todo o país".
"A televisão reflete o mundo da vida real e hoje inclui jovens LGBTQ que merecem ver suas vidas retratadas em seus programas favoritos", acrescentou Ellis. "A Disney tem sido líder na inclusão LGBTQ e há tantos jovens que ficarão felizes em ver a história de Cyrus".
O site 'Deadline' informou que "Andi Mack" é a principal série dos canais Disney Channel (USA), Disney Channel (UK) e da plataforma DisneyNOW.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WESTERN JOURNAL

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O Direito e o cristão ou o Direito versus o cristão?

image from google


A crise de fundamentação

Desde o Iluminismo, a configuração jurídica sofreu profunda mudança. A influência da filosofia kantiana, “o homem como fim”, levou a uma leitura moderna da realidade jurídica que considera a autonomia humana como a medida de todo o bem legal.

Entretanto, diante das crises perpetradas pelas Guerras Mundiais do século XX, fez-se uma reflexão humanística da realidade social que encontrou no Judiciário, como interprete da lei, uma âncora de apoio para a defesa de minorias e de direitos individuais em detrimento da rígida e formal leitura da lei.

Tal iniciativa, porém, somada às profundas mudanças da compreensão da filosofia da linguagem moderna, levou a um empoderamento do Poder Judiciário que, nos dias de hoje, tende a uma ditadura de sua interpretação legal. Isto é, diante da crise de conteúdo das normas legais, as Cortes Supremas dos países ocidentais passaram a desempenhar um papel proeminente na interpretação que, nos dias de hoje, parece sem controle legal e reduzida ao jogo político.

Ora, essa percepção não é tão recente assim. O autor Francis Schaeffer, em seu livro “Manifesto Cristão”, que data do início da década de 80, referindo-se a crise jurídica desencadeada nos Estados Unidos da América, já apontava que o principal motivo de tamanha mudança foi filosófica: um abandono da cosmovisão judaico-cristã para uma abordagem humanística. Nesta última, o homem, à parte de influências externas e baseado nos postulados da imparcialidade e objetividade, seria autônomo para decidir seu próprio destino comunitário. Isto é, o homem passa a ser a base pela qual a lei é criada e medida.

Essa virada humanística tem um alto custo: tanto a Constituição como as normativas legais passam a ser profundamente relativizadas e usadas como uma linguagem para se tomar decisões políticas nos tribunais, especialmente nas Cortes Supremas.

Com efeito, Ratzinger (2007, p. 170) chama esse esfacelamento linguístico de “virada linguística” em que se renuncia a verdade, a partir da noção de que não se pode atingir o que está por trás da linguagem e das suas imagens, já que a razão está linguisticamente condicionada e perpetrada de vícios políticos.

Desse modo, o quadro pode ser resumido no seguinte sentido: a modernidade, com seu postulado de autonomia, abandonou uma crença no sentido da linguagem, a relativizando, e se dispôs a atribuir mais força legal ao Poder Judiciário, especificamente, às Cortes Supremas, como sendo o guardião da interpretação constitucional e das garantias individuais. Entretanto, isso tem feito com que essas Cortes Superiores, sem controle legal, já que se encontram no topo da “pirâmide normativa”, usem da linguagem jurídica como um instrumento político para impor uma espécie de “ditadura jurídica moderna”.

Ditadura jurídica moderna

Diante do quadro apresentado, as crises institucionais e, principalmente, de base moral e filosófica, que abrange o abandono da influência judaico-cristã, levam a uma imposição jurídica de ideologias e de crenças dos julgadores que solapam o frágil regime democrático.

Schaeffer (1985, p. 44) diz que “esta mudança da base judaico-cristã para a lei e para o desvio das restrições da Constituição, automaticamente milita contra a liberdade religiosa”. Nesse sentido, a lei se torna um meio de forçar um modo político-ideológico de pensar sobre a população.

É a tentativa de que uma minoria se imponha legitimamente sobre a maioria, o que, em última instância, se constitui no que C. S. Lewis (2012, p. 56-57) dizia: “o poder do Homem para fazer de si mesmo o que bem quiser significa (...) o poder de alguns homens para fazer dos outros o que bem quiserem”.

Consequentemente, como já alertava Schaeffer (1985, p. 102) a mais de trinta anos, os tribunais são utilizados, ao invés do legislativo, porque eles não se sujeitam ao crivo da opinião pública para serem reeleitos e porque podem aumentar a criação de leis sem passar por um árduo processo de debates legislativos.

Nos tempos mais recentes, coaduna Scruton (2015, p. 256) ao dizer que

É notório o abuso da Suprema Corte, com juristas astutos e perspicazes, ao criar argumentos que decidem questões de matérias rejeitadas pelo Congresso eleito, ao mesmo tempo que reivindicam a autoridade de uma Constituição, à qual todos têm o dever de fidelidade.

Tal atuação, chamada por alguns do Direito de “ativismo judicial”, leva ao escanteamento da religião do debate público. Os religiosos são ridicularizados como fundamentalistas, retrógrados, fascistas, reacionários, entre outros.

Com o tempo, esse esvaziamento da moral judaico-cristã é preenchido por falsos ídolos ideológicos que prometem demais, mas que produzem mais instabilidades e crises. Não se cria com isso um vácuo que será preenchido por valores objetivos em que o homem, supostamente, analisando a realidade social, cria de sua mente e democraticamente leis que são melhores para todos. Na verdade, o vácuo é preenchido por valores que são antagônicos a tudo aquilo que taxam de conservador. Como coloca Razzo (2016, p. 232), “o homem totalitário impõe ao Estado e à sociedade um ordenamento jurídico revelado de sua própria imaginação, apelando para a ‘mudança muito mais radical’ como a verdadeira e única fonte do direito”.

Desse modo, o resultado é que, como prenunciava Schaeffer (1985, p. 77), a Suprema Corte: a) impõe leis sociológicas arbitrárias; b) cria novas leis e formula os pareceres que vinculam todas as interpretações legais; c) domina os dois outros poderes governamentais, solapando o princípio da tripartição dos poderes.

Resistência cristã

Em um dos documentos mais antigos do federalismo, em que se postulou a limitação estatal, Althusius (2003, p. 217) dizia que não é lícito aos administradores estatais ultrapassar os limites da lei. Quando esses assim o fazem deixam de ser ministros de Deus e se tornam pessoas privadas, “às quais não mais é devida a obediência naquilo que excederam os limites de seu poder".

Nesse sentido, é preciso que os cristãos resistam a esses avanços ideológicos que levam a uma crise estatal e a uma ditadura jurídica por parte dos tribunais. Consideram-se, assim, três pontos fundamentais apresentados:

Primeiramente, é preciso que se afirme que a linguagem humana tem algum grau de sentido objetivo que deve ser respeitado quando a lei é aprovada legislativamente. A hermenêutica não pode ser usada para relativizar e aprisionar o homem em uma espécie de “gabinete de espelhos das interpretações” (RATZINGER, 2007, p. 172).

Além disso, é essencial que os valores fundamentais, de influência judaico-cristã, que são base da sociedade moderna, sejam devidamente respeitados como previstos na Constituição porque garantem o mínimo de segurança jurídica, previsibilidade legal e imparcialidade que limitam os agentes estatais, e, também, porque são “propriedade de outros que ainda estão por nascer” (SCRUTON, 2015, p. 272).

Por fim, absolutizar as decisões judiciais que impõem uma agenda ideológica é, como ensinou Dooyeweerd (2015), considerar autossuficiente o que não é autossuficiente. Por isso, o Judiciário, que serve para controlar os outros poderes, deve também ser controlado para que não se permita a perpetuação de uma “ditadura jurídica moderna”.

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Referências bibliográficas:
ALTHUSIUS, Johannes. Política. Rio de Janeiro: Topbooks Editora, 2003.
DOOYEWEERD, Herman. Raízes da Cultura Ocidental. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.
LEWIS, C. S. A abolição do homem. – 2ª. ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
RATZINGER, Joseph. Fé, verdade, tolerância: o cristianismo e as grandes religiões do mundo. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência, 2007.
RAZZO, Francisco. A imaginação totalitária: os perigos da política como esperança. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2016.
SCHAEFFER, Francis A. Manifesto Cristão. Refúgio Editora: Brasília, DF. 1ª ed, 1985.
SCRUTON, Roger. Como ser um conservador. 2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2015.

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Autor: Anderson Barbosa Paz é seminarista do Seminário Teológico Betel Brasileiro. Bacharelando em Direito pela Universidade Federal da Paraíba. Congrega na Igreja Presbiteriana do Bairro dos Estados em João Pessoa-PB. Atua na área de Apologética Cristã, debatendo e ensinando.
Divulgação: Bereianos

"Se você baseia sua visão na Bíblia, ficará ofendido", diz criadora da ideologia de gênero

Judith Butler assumiu que de fato a ideologia de gênero não tem qualquer compatibilidade com a Bíblia.
Judith Butler é conhecida por seus estudos que levaram à elaboração da ideologia de gênero. (Foto: Huffington Post)
Judith Butler é conhecida por seus estudos que levaram à elaboração da ideologia de gênero. (Foto: Huffington Post)

A vinda de Judith Butler ao Brasil em novembro está gerando grande polêmica e muitos protestos nas mídias sociais. Toda esta movimentação tem sido motivada pelo fato da filósofa norte-americana ser conhecida como a pessoa que elaborou a ideologia de gênero, mais conhecida como 'Teoria Queer'.
Ao que tudo indica as declarações de Judith só vão aumentar a reprovação de sua vinda ao Brasil, como por exemplo a entrevista polêmica para a BBC, que foi publicada na última quinta-feira (1).
Falando sobre a reação negativa de centenas de milhares de pessoas à sua palestra, agendada para o início de novembro, em São Paulo, Butler afirmou que esta campanha contra ela é um "grande equívoco", porque não pretende falar sobre gênero no evento, mas sim sobre "democracia e seu trabalho a respeito da situação de Israel e Palestina. Judith ainda afirmou que tal movimentação ocorreu porque as pessoas "têm medo de falar sobre gênero".
Fato é que o número de assinaturas em uma petição que exige o cancelamento da palestra de Butler já está beirando 350 mil e não para de crescer. Somente em dois dias, mais de 43 mil pessoas assinaram o documento online, disponível no site CitizenGo. Para saber mais e assinar, acesse: citizengo.org/pt-pt/node/108060 .
"Judith Butler não é bem-vinda no Brasil! Nossa nação negou a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação e nos Planos Municipais de Educação de quase todos os municípios. Não queremos uma ideologia que mascara um objetivo político marxista. Seus livros querem nos fazer crer que a identidade é variável e fruto da cultura. A ciência e, acima de tudo, a realidade nos mostram o contrário", diz parte da petição online.
Ideologia de gênero
Entre 1988 e 1993, Judith Butler publicou trabalhos que são tidos como "base" para estudos, como os da teoria queer e de gênero, que afirmam que o ser humano pode contrariar gênero (masculino ou feminino) dado a ele biologicamente e passar a se "construir" da forma que bem entender.
"Além de serem formadas por aspectos físicos, seriam também construções sociais por receberem influências históricas e sociais", diz a matéria da BBC, explicando a teoria, que pode levar até mesmo à mutilação de órgãos e uso de hormônios para a chamada "transição de gênero".
Para Butler, debater o que ela chama de "questões de gênero" é algo que "gera muito medo" e acusou os opositores de sua ideologia de fazerem uso de uma visão "preconceituosa".
"O conceito de gênero gera muito medo. É uma ideia muito mal compreendida e representada como caricatura. Até o papa Francisco condenou o 'gênero como uma ideologia diabólica", diz Butler.
"É uma crítica feita pelo catolicismo de direita, que pegou entre quem acredita que o conceito nega as diferenças naturais entre os sexos e ameaça o casamento e a família, bases da heterossexualidade", acrescentou.
Butler também reconheceu que de fato a ideologia de gênero não tem qualquer compatibilidade com a visão bíblica.
"Se você baseia a sua visão de mundo na Bíblia, então, a ideia de gênero vai ser mesmo ofensiva", disse.

Armadilha
No Brasil, opositores vocais da ideologia de gênero, como a psicóloga Marisa Lobo e o procurador federal Guilherme Schelb, têm alertado incansavelmente que a teoria se disfarça de com um discurso "bonito", que prega a igualdade e o combate ao preconceito, porém visa realmente a doutrinação de crianças e o investimento para formar adultos cada vez mais vulneráveis à manipulação.
Clique no vídeo abaixo para conferir uma entrevista concedida por Schelb no programa do Pr. Silas Malafaia:


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BBC

Estado Islâmico treina criança de 3 anos para degolar pessoas

No vídeo, é possível ver um garoto de apenas 3 anos usando uma faca para degolar um ursinho de pelúcia.
Garoto de três anos segura faca nas mãos e é filmado pelos próprios pais. (Foto: Daily Mail)
Garoto de três anos segura faca nas mãos e é filmado pelos próprios pais. (Foto: Daily Mail)

Um muçulmano canadense disse ao Conselho de Segurança da ONU que ainda está assombrado, após ver o vídeo de um garoto de 3 anos cortando a cabeça de um ursinho de pelúcia com uma faca grande. Os objetos foram dados à criança pelos próprios pais - ligados ao Estado Islâmico - que também a incentivaram a cometer o ato e gravaram a cena.
Mubin Shaikh confirmou que os grupos terroristas muçulmanos têm recrutado e usam crianças de forma deliberada para realizar ataques, construir seus 'exércitos' e promover suas crenças e sua agenda extremistas.

Shaikh é um muçulmano canadense que foi radicalizado na adolescência, viajou para áreas controladas pelo Taliban e disse que se afastou desta ideologia "venenosa", após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Ele agora é um especialista na luta contra o extremismo violento e disse que ele usa esse vídeo para treinar a polícia e os serviços de inteligência.

"O que será desse menino quando ele tiver 10 ou 15 anos? Será que ele ainda viverá até os 20 anos?", Perguntou Shaikh em uma reunião do conselho sobre crianças e conflitos armados. "Esta é uma história da vida real que vivemos hoje e nos mostra que precisamos lutar contra isso para garantir um futuro melhor".

"As crianças são mais fáceis de recrutar e doutrinar coercitivamente do que os adultos", disse ele. "As forças de segurança muitas vezes não vêem crianças como suspeitas, mas elas geralmente são usadas pelos terroristas como espiãs, mensageiras ou até mesmo pequenas terroristas suicidas".

Shaikh disse que o uso de crianças por esses grupos é "uma ameaça crescente".

Ele pediu uma ação coordenada dos governos, das Nações Unidas e da sociedade civil para prevenir o recrutamento e desmobilizar e reabilitar crianças radicalizadas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Pastores são presos por pregarem o Evangelho no Sudão: “Que crime cometemos?”

Cinco pastores foram presos na semana passada por 'perturbar a paz' dos muçulmanos.
O país de maioria islâmica viu pelo menos quatro igrejas cristãs fechadas em Cartum. (Foto: Reprodução).
O país de maioria islâmica viu pelo menos quatro igrejas cristãs fechadas em Cartum. (Foto: Reprodução).

Pastores no Sudão estão falando contra as prisões de cinco líderes de igreja na semana passada por supostamente "perturbar a paz". Eles dizem que os cristãos estão sendo punidos pelo governo por pregar aos muçulmanos e viver o Novo Testamento.
"O governo está usando o tribunal de justiça para perseguir os cristãos que são pacíficos no cumprimento de seu mandato como dito no Novo Testamento. Depois de passar 14 meses em uma prisão em Cartum, fui solto este ano, em janeiro, por falta de provas. Fui preso de novo neste domingo por razões infundadas", disse o pastor Christian Kuam Shamal, que foi preso em várias ocasiões sem acusação.
Sua declaração foi dada a International Christian Concern (ICC) que divulgou o comunicado na última segunda-feira.
A ICC, um grupo de vigilância sobre a perseguição que relata ataques contra cristãos em todo o mundo, disse que os cinco líderes da igreja são todos da Igreja sudanesa de Cristo e inclui o Rev. Ayoub Matin, o evangelista Habail Abraham, o Rev. Ali Haakim, o Pastor Ambrat Hammad e o ancião Abdo Elbaya.
"Por que o governo nos obriga a entregar a liderança da igreja a um comitê seleto? Que crime cometemos?" Shamal perguntou. Já o Rev. Ayoub Tiliyan, presidente do SCOC, explicou que a perseguição aos cristãos vem aumentando este ano no país africano.
"É muito perturbador ver que o governo o qual obedecemos, oramos e pagamos impostos está assediando membros da sociedade apenas porque pertencem a uma fé diferente", disse Tiliyan. "Esta tornou-se a norma ao longo dos anos, com ameaças aumentando nos últimos três anos. Várias igrejas foram demolidas, pastores presos e evangelistas foram advertidos contra a pregação do Evangelho aos muçulmanos", ressaltou.

Igrejas fechadas

O país de maioria islâmica viu pelo menos quatro igrejas cristãs fechadas em Cartum até o momento, com o governo planejando demolir outras 20 casas de culto. O SCOC, que faz parte de uma denominação reformada, foi alvo de várias investidas, com outros sete líderes cristãos presos em outro incidente.
Os pastores foram mantidos presos pelo fato de recusarem cumprir uma ordem de uma agência governamental, exigindo que desistissem da liderança da igreja. Mais tarde, os pastores foram libertados sob fiança, com Shamal dizendo ao Morning Star News que os cristãos continuarão a se opor contra o governo que quer destruir as igrejas.

Outras instituições de caridade informaram que crianças cristãs do sul do Sudão, que estão em campos de refugiados, estão sendo obrigadas a recitar orações islâmicas em troca de alimentos. "Nós ouvimos histórias em que as crianças estão condicionadas a dizer orações islâmicas antes de receberem alimentos. Isso não é certo. Essas crianças são cristãs. Elas devem ser respeitados por isso", disse a fonte da ACN em setembro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Cientistas identificam primeiro eclipse da história, citado na batalha bíblica de Josué

Pesquisadores de Cambridge afirmam que a passagem que relata que o 'sol permaneceu parado' seria na verdade, um ecplipse.

Pintura ilustra Josué e o exército de Israel na batalha pela Terra Prometida. (Imagem: Google)
Pintura ilustra Josué e o exército de Israel na batalha pela Terra Prometida. (Imagem: Google)

Pesquisadores da Universidade de Cambridge identificaram o que acreditam ser o mais antigo eclipse solar já registrado, datado de 30 de outubro de 1207 aC, que também seria mencionado no livro de Josué, da Bíblia.
"Usando uma combinação do texto bíblico e um antigo texto egípcio, os pesquisadores conseguiram alinhas as datas dos faraós egípcios, em particular as datas do reinado de Ramsés o Grande", afirmou a Universidade de Cambridge na última segunda-feira, acrescentando que os resultados foram publicados no jornal 'Royal Astronomical Society Astronomy & Geophysics'.
O professor Sir Colin Humphreys, do Departamento de Ciência e Metalurgia dos Materiais da Universidade de Cambridge, disse que a Bíblia oferece pistas fortes relacionadas ao acontecimento astronômico em questão.
O livro de Josué narra o líder israelense que leva o povo de Israel a Canaã, uma região do antigo Oriente Médio, na qual ele orou e viu o 'sol permanecer parado' no meio da batalha.
Josué 10:13 diz: "O sol parou, e a lua se deteve, até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no Livro de Jasar. O sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs".
Humphreys, que também é membro do Colégio Selwyn, apontou que a tradução da Bíblia King James de 1611 interpreta o texto como significando que o sol e a lua deixaram de se mover.
"Mas, voltando ao texto original hebraico, determinamos que um significado alternativo poderia ser que o sol e a lua simplesmente deixaram de fazer o que eles costumavam fazer: eles pararam de brilhar", explicou.
"Neste contexto, as palavras hebraicas podem estar se referindo a um eclipse solar, quando a lua passa entre a Terra e o Sol, e o sol parece deixar de brilhar. Essa interpretação é apoiada pelo fato de que a palavra hebraica traduzida 'tem a mesma raiz que uma palavra babilônica usada em textos astronômicos antigos para descrever eclipses", acrescentou o cientista.
O artigo de Cambridge aponta que historiadores anteriores também chegaram a usar o texto bíblico ao lado do texto egípcio que data do reinado do faraó Merneptah, que apresenta evidência de que os israelitas estavam em Canaã entre 1500 e 1050 aC, para tentar comprovar o possível eclipse.
Os historiadores foram infrutíferos, no entanto, já que procuraram apenas por eclipses totais.
"O que os historiadores anteriores não consideraram era que em vez de um eclipse total, poderia ter ocorrido um eclipse anular, no qual a lua passa diretamente em frente ao sol, mas está muito longe para cobrir completamente o disco, levando à aparência característica do 'toque de fogo", explicou.
Humphreys disse que os pesquisadores desde então desenvolveram um novo registro de eclipses, que leva em consideração variações na rotação da Terra ao longo do tempo.
"De seus cálculos, eles determinaram que o único eclipse anular visível de Canaã entre 1500 e 1050 aC ocorreu em 30 de outubro de 1207 aC, à tarde", continuou o artigo. "Se estes argumentos são aceitos, não seria apenas o mais antigo eclipse solar já registrado, mas também permitiria que os pesquisadores explorassem os reinados de Ramsés o Grande e seu filho Merneptá dentro de um ano".
Além da data do eclipse mais antigo da história, os novos cálculos também podem levar os pesquisadores a pesquisar sobre os faraós com mais precisão.
Uma equipe de pesquisa israelense sugeriu em janeiro uma explicação científica para o episódio bíblico em 1207 aC. envolvendo Josué e o 'sol parado'.
Hezi Yitzchak, Daniel Weistaub e Uzi Avneer da Universidade Ben Gurion no Negev de Israel abordaram desafios anteriores quando se trata de alinhar o eclipse solar e o relato bíblico, dado que, durante um eclipse, o sol desaparece, ao invés de permanecer visivelmente persistente no céu.
No entanto, os pesquisadores voltaram-se para a etimologia hebraica, com o objetivo de resolver a contradição e apontaram que a palavra "dom", traduzida como "parado" na passagem, realmente significa "tornar-se escuro", o que caberia diretamente nas características de um eclipse.
Outros, como Stephen Bridge, diretor do Jardim da Tumba em Jerusalém e um ministro aposentado da Inglaterra, sugeriram que as descrições da escuridão diurna na Bíblia, como durante a batalha de Josué e as três horas de escuridão que caíram sobre a crucificação de Jesus, na verdade não teriam sido eclipses.
"Seja qual for a escuridão, não foi um eclipse e não temos nenhuma explicação sobre o que era ou mesmo o que significava, mas certamente teria invocado nas pessoas que estavam lá um profundo senso de algo monumental acontecendo, o que, de fato, era", Disse Bridge em um artigo da CBN News de agosto.


 FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Marisa Lobo tem vitória definitiva contra Conselho de Psicologia: "Liberdade de expressão"

Após decisão da 4ª Vara Federal de Curitiba em favor da psicóloga, o Conselho de Psicologia não tem mais como recorrer para outra instância.

Marisa Lobo é psicóloga e tem denunciado a doutrinação ideológica flagrante do Conselho Regional de Psicologia do Paraná. (Imagem: Guiame)
Marisa Lobo é psicóloga e tem denunciado a doutrinação ideológica flagrante do Conselho Regional de Psicologia do Paraná. (Imagem: Guiame)

Após uma longa batalha judicial, a Justiça de um resultado definitivo à ação movida pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP/PR) contra a psicóloga paranaense Marisa Lobo, dando vitória à então "ré" no caso. O processo vem se arrastando desde 2011, quando a psicóloga denunciou a doutrinação ideológica flagrante do órgão.
As denúncias do Conselho contra Marisa constavam que a profissional estaria difamando e caluniando o órgão "injustamente". Porém durante todos estes anos, a psicóloga vem conquistando vitórias nos tribunais com relação a este caso.
A vitória de Marisa veio após o julgamento (em agosto) da apelação judicial feita pelo Conselho, que incorfomando com uma vitória anterior da psicóloga, recorreu à última instância. Na ocasião anterior, a juíza Soraia Tullio, da 4ª Vara Federal de Curitiba, considerou que Marisa não havia cometido qualquer ato ilegal quando se manifestou em seus perfis das redes sociais contra o CRP/PR e denunciou a parcialidade do órgão, ao persegui-la.
"... liberdade de opinião, em uma sociedade democrática, abrange o direito à crítica às instituições, ainda que severas. Tais críticas à atuação pública do Conselho Profissional são decorrência natural da atividade que desenvolve." (...) Portanto, as críticas devem ser toleradas como exercício do direito de expressão e não podem ser consideradas ato ilícito", destacou a juíza anteriormente.
Após o julgamento do mês de agosto, o Conselho de Psicologia já havia sido condenado a pagar os custos e parte dos honorários advocatícios que Marisa Lobo teve que desembolsar devido a este processo.
Porém após recorrer à última instância, o Tribunal Regional Federal da 4º Região mais uma vez considerou as acusações do Conselho de Psicologia infundadas e decidiu preservar a liberdade de expressão da Marisa Lobo.
"...inexiste comprovação de que tenha havido abalo profundo da imagem, no plano social, objetivo, externo, de modo a que se configurem situações de constrangimento, humilhação ou degradação passíveis de macular a reputação do Conselho perante a sociedade. A demonstração disso deve ser feita de forma inequívoca nos autos, o que não ocorreu, não gerando o direito à indenização pleiteada", diz parte da sentença assinada pelo desembargador federal Luis Alberdo D Azevedo Aurvalle.
O desembargador também rejeitou à apelação e deu por encerrado o processo, conferindo a vitória definitiva para a psicóloga e cristã Marisa Lobo neste caso.
Ao comentar esta recente conquista, Marisa Lobo destacou que esta vitória é um marco a favor da liberdade de expressão e contra a intolerância.

"Isso significa um ganho para a liberdade dos psicólogos e outros profissionais, para que eles possam questionar a ditadura das suas autarquias", destacou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO OPINIÃO CRÍTICA

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

O Dia de Finados é bíblico?

image from google


O dia de finados teve origem entre os clérigos romanos no início da paganização do Cristianismo, institucionalizada na Igreja Católica Romana. Antes mesmo de o dia de finados ser criado, o culto aos mortos já existia no mundo pagão, e quando começou a ser praticado - inicialmente de forma subtil e depois mais abertamente - pela Igreja Católica Romana, sofreu a crítica de um pequeno grupo de Cristãos da época, centrados no ensino da Palavra de Deus, que foi repelido pelos líderes de Roma. Posteriormente, essa prática herética só aumentou.

Na época carolíngia, que compreende os séculos IX e X D.C., surgiu o registo dos vivos e mortos a serem lembrados nas missas, como ocorre ainda hoje em toda Igreja Católica Romana, tomando o lugar dos antigos dípticos, tabuinhas de cera onde figuravam os nomes dos doadores de oferendas. Esses registos eram chamados libri vitae (livros da vida) e incluíam os vivos e os mortos.

Não muito tempo depois de criados esses registos, os mortos foram separados dos vivos nessas listas. Já no século VII, na Irlanda, passou-se a escrever os nomes dos mortos em rolos que eram lidos nos mosteiros e igrejas. Essa tradição deu origem às necrologias, lidas nos ofícios católicos romanos, e aos obituários que lembravam os serviços e obras dos defuntos nas datas em que completavam aniversário de falecimento. Os libri memorialis, como eram conhecidos, na época carolíngia continham de 15 mil a 40 mil nomes para serem lembrados. As necrologias da Abadia de Cluny, na França, faziam menção a 40 ou 50 nomes de defuntos por dia.

No século XI, exatamente entre 1024 e 1033 D.C., Cluny instituiu a comemoração dos mortos em 2 de novembro, estabelecendo a ligação deste dia ao chamado dia de todos os santos. O dia de todos os santos foi criado pela Igreja Católica Romana em 835 D.C. e comemorado no dia 1º de novembro em honra dos mortos, mas foi o abade beneditiano Odílio (962-1049 D.C.), de Cluny, que modificou e substituiu o tal dia de finados, que seria um dia reservado às orações pelas almas no purgatório. O dia de finados começou a ser aceito por Roma em 998 D.C., juntamente com a celebração do dia de todas as almas, e foi oficializado no início do século XI, sendo cristalizado já no século XX.

É interessante notar que o dia de todos os santos, de onde tudo começou, foi copiado dos cultos pagãos dos celtas e dos gauleses. A festa dos espíritos era celebrada pelos celtas em 1 de Novembro. Nessa data os celtas ofereciam sacrifícios para libertar os espíritos que eram aprisionados por Samhain, o príncipe das trevas. O império romano também absorveu o dia de pomona, dos gauleses, transformando as duas festas numa só. Posteriormente, a Igreja Católica Romana tomou a data para celebração do dia de todas as almas, absorvendo a crendice dos pagãos.

Em 1439, quando Roma bateu o martelo decisivamente pró doutrina do purgatório, o dia de finados foi fortalecido, sendo confirmado definitivamente com o Concílio de Trento, no século XVI, que inseriu na Bíblia católica romana os livros apócrifos. É no livro apócrifo de 2 Macabeus que se baseia o culto aos mortos, promovido por Roma em todo o mês de novembro.

Os católicos romanos alegam que Judas realizou sacrifício pelos mortos no livro de Macabeus (2 Macabeus 12.44-45), mas não podemos de forma alguma tomar este livro como sendo parte das Escrituras Sagradas. O autor de Macabeus, no final do livro, pede desculpas por algum erro que possa ter cometido. Se fosse um livro inspirado por Deus, o Senhor precisaria de pedir perdão por alguma coisa? Veja o que o epílogo do livro de Macabeus afirma: "Finalizarei aqui a minha narração. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor", 2 Macabeus 15.38.

As pessoas às vezes preferem acreditar mais em tradições humanas e experiências pessoais do que procurar estudar a Bíblia para verificar o que ela realmente diz a respeito do assunto. Não há base, em nenhum trecho das Sagradas Escrituras, para o purgatório. Não se deve orar pelos mortos porque a Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo (Hebreus 9.27).

Veja o absurdo ensinado pelos romanistas ao falarem do purgatório: "Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino a ser aberto, seja anátema" (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão de Fé, Secção VI, papa Pio IV).

Como pode-se ver, a doutrina do purgatório simplesmente menospreza a obra expiatória de Cristo na cruz do Calvário, quando a Bíblia diz que o que Jesus fez é definitivo. Se alguém está em Cristo, nenhuma condenação há (Romanos 8.1), há completo livramento do juízo vindouro (João 5.24). Como, então, ensinar que Deus queima os Seus filhos no purgatório para satisfazer a sua justiça já satisfeita pelo sacrifício de Cristo, ou mesmo para satisfazer a Si mesmo, como se o que Cristo fez não fosse suficiente? Como Deus pode purgar pecados já expiados? Além disso, teria o papa mais poderes que Jesus, já que Roma ensina que Jesus, que do Céu intercede pelos pecadores, vê-se impossibilitado de livrar as almas que estão no purgatório, e que só o papa possui a chave daquele cárcere?

Orar por quem já morreu NÃO adianta. É antibíblico e inócuo. O dia de finados não se sustenta, porque ele é uma mera tradição religiosa, nada mais que isso. É uma invenção religiosa, bem explorada pelo comércio e pela Igreja Católica Romana. Uma farsa, como qualquer outra. Devemos orar pelos vivos. Isso sim é bíblico!

***
Autor: Pr. Carlos M. Oliveira
Fonte: IQC - Portugal

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