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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Entidades judaicas do Brasil repudiam ataque na Austrália: ‘Explosão de antissemitismo

 

Atiradores espalham terror durante celebração judaica na praia de Bondi Beach, em Sydney. (Captura de tela/YouTube/Daily Mail Australia)

O ataque ocorreu durante a celebração “Chanukah by the Sea”, transformando um momento festivo comunitário em uma tragédia marcada por violência, mortos e feridos.


Entidades representativas da comunidade judaica no Brasil condenaram, neste domingo (14), o ataque ocorrido durante uma celebração de Hanukkah na praia de Bondi Beach, em Sydney, na Austrália.

Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgaram nota de repúdio ao ato antissemita que vitimou membros da comunidade judaica australiana.

Segundo a polícia, o ataque deixou 15 mortos entre os participantes; com a morte de um dos atiradores no local, o total chega a 16 vítimas fatais, além de dezenas de feridos encaminhados a hospitais.

O atentado aconteceu durante o acendimento da primeira vela da festividade judaica “Chanukah by the Sea”, e transformou um encontro comunitário em cenário de violência.

Em nota, a CONIB manifestou “profunda consternação e solidariedade” à comunidade judaica australiana. A entidade ressaltou que um momento de celebração foi brutalmente interrompido pelo ódio:

“O que deveria ser um momento de celebração da vida, da fé e da luz foi brutalmente interrompido pelo ódio. Famílias foram atingidas, pessoas ficaram feridas e uma comunidade inteira foi marcada pela violência em um momento sagrado.”

‘Explosão de antissemitismo’

Para a CONIB, atacar judeus enquanto celebram sua fé representa não apenas um crime contra indivíduos, mas um ataque direto à liberdade religiosa e aos valores fundamentais da convivência democrática.

A entidade também relacionou o atentado a um cenário global de aumento do antissemitismo, intensificado após os ataques do Hamas contra Israel em outubro de 2023.

“Desde os ataques do Hamas contra Israel em outubro de 2023, o antissemitismo explodiu pelo mundo. A campanha de vilificação de Israel têm como consequência ataques letais contra comunidades judaicas em várias partes do globo, como vimos na Austrália agora, mas também nos EUA e na Europa”, diz a nota.

E continua: “Neste momento de dor, nos unimos em luto às vítimas, às suas famílias e a toda a comunidade judaica australiana. Reafirmamos nosso repúdio absoluto ao terrorismo e ao antissemitismo, em todas as suas formas, e reiteramos a urgência de que o mundo reconheça e enfrente essa ameaça sem relativizações ou silêncio.”

‘Ódio aberto’

Em sua nota de repúdio, a Federação Israelita expressou profunda consternação diante do ataque, além de solidariedade às vítimas, aos feridos e às famílias enlutadas.

A entidade lembrou que, há dois anos, jovens judeus foram atacados durante a celebração de Simchat Torá, em 7 de outubro de 2023, e alertou que a repetição da violência, agora em outro continente, evidencia uma escalada global do antissemitismo.

Para a Fisesp, atacar judeus em momentos de celebração religiosa é uma tentativa de impor o medo e restringir o direito de existir e expressar uma identidade milenar.

“É o ódio operando de forma aberta, mirando famílias, jovens e crianças que estavam reunidos apenas para celebrar sua fé e sua história”, afirmou.

Apelo às autoridades

Após expressar sua total solidariedade às vítimas, aos feridos, às famílias enlutadas e a toda a comunidade judaica da Austrália, a federação fez ainda um apelo às autoridades e à sociedade internacional, afirmando que a tolerância ao discurso de ódio tem consequências reais e violentas, e que o silêncio e a relativização diante do antissemitismo custam vidas.

Segundo a Reuters, um dos atiradores foi morto, enquanto um segundo permanece em estado crítico. A polícia investiga se um terceiro agressor esteve envolvido, informou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, em coletiva de imprensa.

Entre as 29 pessoas levadas ao hospital com ferimentos, estavam dois policiais, acrescentou.

As autoridades australianas seguem investigando o ataque, enquanto reforçam a segurança em locais ligados à comunidade judaica.


Fonte: Guiame, com informações do Daily Mail e Reuters

Perseguição a cristãos no Paquistão e na Índia é denunciada na União Europeia


 A ADF International organizou um encontro para discutir a perseguição no Parlamento Europeu. (Foto: ADF International).

A ADF International, que apoia cristãos perseguidos, pediu à UE que tome medidas para proteger a comunidade cristã no Sul da Ásia.

Uma organização cristã denunciou o aumento da perseguição a cristãos no Paquistão e na Índia na União Europeia (UE).

A ADF International, que apoia cristãos perseguidos, organizou uma conferência no Parlamento Europeu, em Bruxelas, para discutir a violência contra a comunidade cristã no Sul da Ásia.

O encontro aconteceu no dia 4 de dezembro e contou com a presença de defensores dos direitos humanos e sobreviventes de perseguição, que compartilharam suas experiências com o Parlamento.

Tehmina Arora, diretora de Advocacia na Ásia da ADF International, destacou a crescente perseguição hindu contra os cristãos na Índia e pediu à UE que tome medidas para proteger as minorias religiosas.

“Os cristãos na Índia são punidos não por irregularidades, mas simplesmente por se reunirem, oram ou ajudarem seus vizinhos. Até mesmo a Suprema Corte da Índia observou recentemente como as leis anti-conversão são mal utilizadas para processar injustamente cristãos”, afirmou Arora.

De acordo com o United Christians Forum, houve um aumento de 500% na perseguição na Índia nos últimos 10 anos. 

Somente entre janeiro e outubro de 2025, mais de 600 casos foram registrados, incluindo linchamento de multidões, humilhação pública, interrupções em igrejas e ataques a propriedades privadas no país.

Leis de blasfêmia

O painel também discutiu o crescimento do uso das leis de blasfêmia para perseguir os seguidores de Jesus no Paquistão. 

Segundo a Human Rights Watch, pelo menos 475 casos de blasfêmia foram registrados em 2024, em comparação com 11 incidentes em 2020.

Cristãos paquistaneses acusados falsamente de blasfêmia sofrem ataques em suas igrejas e casas.

Foi o caso de Shagufta Kausar, uma sobrevivente da perseguição que contou sua história ao Parlamento Europeu.

Após ela e o esposo Shafqat serem acusados de blasfêmia, eles foram abusados em público, em frente a seus filhos pequenos. 

O casal ainda foi condenado à morte e ficou no corredor da morte durante sete anos até serem libertados, com a ajuda da União Europeia.

Shagufta Kausar pediu ao Parlamento que intervisse mais uma vez pelos cristãos paquistaneses. 

"A menos que a comunidade internacional aja, inúmeras pessoas inocentes continuarão sofrendo sob leis usadas para silenciar e destruir os mais vulneráveis", declarou ela.

Proteção para cristãos perseguidos

Na conferência, os participantes ainda abordaram a intensificação da vigilância e da violência contra crentes em outros países do Sul da Ásia, como Sri Lanka, Nepal e Bangladesh.

O deputado pediu à União Européia que use seus recursos para promover a liberdade religiosa no Sul da Ásia.

"A pressão política do Parlamento Europeu é importante, mas a UE também possui poderosas ferramentas econômicas em suas mãos para pressionar governos a garantir a liberdade religiosa e impedir a perseguição", ressaltou. 

"Os cristãos são hoje o grupo religioso mais perseguido do mundo, e é vital que falemos sobre isso publicamente e em voz alta”.


Fonte: Guiame, com informações de International Christian Concern

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Grupo de jogadores do Arsenal lê a Bíblia antes dos jogos: “Oramos uns pelos outros”


 Imagem ilustrativa. (Foto: Captura de Tela/YouTube/Arsenal).

Segundo o grupo, chamado “Irmãos da Bíblia”, se unir para buscar a Deus ajuda no desempenho em campo e traz unidade à equipe.

Um grupo de dez jogadores do Arsenal se reúne para orar e ler a Bíblia juntos antes de cada jogo.

Em entrevista recente a Premier League, Noni Madueke contou que o grupo, chamado “Irmãos da Bíblia”, tem o propósito de ajudar uns aos outros através da fé cristã.

“É uma verdadeira bênção. Antes de cada jogo, oramos juntos por alguns minutos e depois também no hotel, estudamos a Bíblia e oramos. Vemos se estamos todos bem, coisas assim”, revelou.

Entre os jogadores que participam do grupo de oração e estudo bíblico estão Madueke, Jurrien Timber e Bukayo Saka.

"Provavelmente somos 10, então alguns de nós contribuem. Levamos uma passagem bíblica, conversamos sobre ela, vemos pelo que todos estão passando, como podemos ajudar, oramos uns pelos outros, então é muito bom”.

Para Madueke, nutrir a fé em grupo ajuda no desempenho do time e traz mais unidade à equipe.

"Acreditamos que isso nos dá um impulso enorme quando entramos em campo, que não estamos sozinhos. É fantástico”, comentou.

E acrescentou: “Definitivamente essa é a vez que me senti mais próximo de Deus e do nosso time. Acreditamos que temos um Deus lutando por nós... isso só nos aproxima", disse ele.

O zagueiro Jurrien Timber é um dos jogadores cristãos do Arsenal e foi apelidado de “Pastor Timber” pela equipe.

“Oramos antes dos jogos porque temos alguns cristãos no time, o que é incrível. Isso traz unidade e compreensão porque você meio que vive a mesma vida”, declarou ele, ao The Athletic.

Bukayo Saka também já expressou sua fé publicamente, afirmando que é muito importante ter sempre a presença de Deus em sua vida.

Saka, que frequenta uma igreja pentecostal em Londres, contou em uma coletiva de imprensa que leu a Bíblia todas as noites durante a Copa do Mundo.

"O principal para mim é manter minha fé, ter fé em Deus para não precisar ficar nervoso ou preocupado com nenhum resultado", observou ele.

De colegas de equipe à irmãos

O ex-jogador de futebol John Bostock, fundador do movimento Ballers in God, elogiou o grupo de jogadores que se reúne para buscar a Deus.

"O que está acontecendo no Arsenal é especial. Vi de perto como a fé pode se tornar um vínculo genuíno no vestiário. Os jogadores passam de companheiros de equipe a irmãos”, destacou.

"Eles oram juntos, estudam a Bíblia juntos e cobram uns aos outros. Esse nível de unidade naturalmente flui para o futebol deles. Quando há homens que crescem em compreensão da graça, humildade, sacrifício e propósito, isso muda a forma como vivem, não apenas como jogam”.


Fonte: Guiame, com informações de The Christian Institute

Igrejas em estado alemão sofrem 840 ataques, com prejuízo de R$ 1,7 milhão em 2024


 Ocorrências em capelas aumentaram cerca de 26% em relação ao ano anterior. (Foto: Catrina Carrigan /Unsplash)

Locais de culto em Baden-Württemberg, no sudoeste da Alemanha, foram obrigados a reforçar a segurança para garantir sua integridade.

O Ministério do Interior de Baden-Württemberg, um dos 16 estados federais da Alemanha, localizado na região sudoeste do país, informou que foram registrados 849 incidentes envolvendo capelas e igrejas em todo o estado ao longo de 2024.

Os dados constam da resposta do ministério a um inquérito apresentado pelo grupo parlamentar do Partido Democrático Livre (PDL).

Apesar dos danos registrados, o grupo afirmou que a situação permanece “geralmente estável”, já que “não há indícios de uma perda ampla de respeito social por símbolos religiosos e bens culturais no Estado”.

No entanto, para Tim Kern, porta-voz do PDL para as igrejas, “as igrejas não são apenas sagradas para muitas pessoas, são lugares de proteção, paz, conforto e comunidade. O vandalismo nas igrejas é, portanto, um duplo sacrilégio”.

Igrejas, capelas e muito mais

De acordo com as estatísticas, dos 849 incidentes registrados, 734 ocorreram em igrejas e 115 em capelas. A maior parte envolveu atos de vandalismo ou furtos/roubos.

Além de capelas rurais, igrejas e mosteiros da região, vicarías e escritórios administrativos da igreja também foram alvo dos ataques.

Os dados indicam que o número de ocorrências em igrejas teve uma leve redução, alcançando o nível mais baixo dos últimos cinco anos. O prejuízo financeiro estimado é de cerca de € 275 mil (cerca de R$ 1,7 milhão). Além disso, um suspeito foi identificado em pouco mais de um quarto dos casos.

Enquanto isso, as ocorrências em capelas aumentaram cerca de 26% em relação ao ano anterior, e apenas um em cada seis casos foi solucionado.

O número de incidentes registrados em centros comunitários, espaços ao ar livre e escritórios administrativos também teve uma leve queda, totalizando 189 casos em 2024. No entanto, o valor dos danos aumentou para cerca de € 853 mil (aproximadamente a R$ 5,4 milhões), vinte vezes mais do que no ano anterior.

Evangélicos e católicos

O conselheiro sênior da Igreja, Christian Schuler, afirmou que a Igreja Regional Protestante em Württemberg recebeu menos notificações de suas comunidades.

Segundo ele, isso ocorre porque “as igrejas que estão abertas de forma confiável geralmente são atribuídas pessoas para supervisioná-las, e quaisquer igrejas estão trancadas quando nenhum evento está ocorrendo”.

Por outro lado, um porta-voz da Conferência Episcopal Alemã alertou recentemente que “o que está crescendo é a gravidade do vandalismo contra as igrejas. Todos os tabus já foram rompidos”.

Para Michael Hertl, porta-voz da Arquidiocese de Freiburg, “as igrejas são espaços sagrados, e muitos ladrões não compreendem o impacto espiritual de suas ações. As igrejas precisam permanecer abertas; quando se opta por fechá-las durante o dia ou reforçar sua segurança, criam-se barreiras que podem ser prejudiciais”.

Medidas de segurança

Diante do aumento de roubos e atos de vandalismo, muitas igrejas em Baden-Württemberg passaram a investir em tecnologia para reforçar a segurança e intensificar a cooperação com as autoridades.

Em templos considerados mais vulneráveis, foram instalados espaços de armazenamento seguros para proteger itens valiosos, com o objetivo de “não apenas reduzir os danos materiais, mas também preservar a atmosfera das igrejas como locais de culto”.


Fonte: Guiame, com informações do Evangelical Focus

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Ex-muçulmano que se tornou evangelista secreto leva ateus e islâmicos a Jesus

 Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Ahmad Bader).

Shahrokh lidera um grupo de recuperação para dependentes químicos. Através do ministério, ele levou muitos a Cristo.

Shahrokh era um muçulmano que lutava contra o vício em drogas, no Irã. Até que ele conheceu o Evangelho e foi liberto por Jesus.

O homem deixou o Islã e se converteu a Cristo. Após ser transformado por Deus, Shahrokh começou a liderar um grupo de recuperação para dependentes químicos. 

Mesmo consciente dos riscos de pregar o Evangelho no país islâmico, ele evangeliza os viciados e já levou muçulmanos e ateus a Jesus.

O Irã possui o maior número per capita de viciados em drogas do mundo. É comum o vício em drogas opiáceas, como heroína, ópio e fentanil. Quase 3% dos iranianos com mais de 15 anos — mais de 2 milhões de pessoas — são viciados em opiáceos e outros tipos de drogas.

No Irã, líderes cristãos como Shahrokh podem ser presos acusados de "agir contra a segurança nacional" caso forem pegos levando muçulmanos a Cristo.

Interrogado 

O evangelista já enfrentou interrogatório por seu ministério com viciados. Certa vez, um oficial convocou o cristão para ir ao seu escritório falar sobre seu trabalho.

O oficial de segurança sabia que Shahrokh havia se convertido e queria impedir que ele evangelizasse outros iranianos. Então, ele tentou incriminar o cristão com perguntas.

Mas, guiado pelo Espírito Santo, Shahrokh se saiu bem no interrogatório e lembrou que seu grupo estava ligado a uma organização internacional que já está registrada no Irã.

Tentando irritar o cristão, o oficial criticou os participantes do seu grupo que haviam se convertido à fé cristã.

"Se algumas dessas pessoas recorrem a Cristo em busca de ajuda e libertação para não retornar ao vício, então elas não fizeram nada de errado", respondeu Shahrokh com ousadia. 

"Você deveria estar feliz que essas pessoas no nosso país não estão mais usando drogas”.

Em seguida, o oficial mostrou uma lista de 400 moradores da cidade que aceitaram Jesus e perguntou se o evangelista os conhecia.

Shahrokh disse que não conhecia aqueles crentes e o oficial perguntou irritado: “Por que está mentindo? Se você e seus amigos não os evangelizaram, como eles se tornaram cristãos?".

E o evangelista assegurou: "Estou pronto para jurar pela Bíblia como minha testemunha que não estou mentindo".

E ainda pediu: “Nos dê os endereços dessas pessoas para que possamos identificá-las e perguntar como se tornaram cristãs".

"Você não pode parar a obra de Deus”

Surpreso com a ousadia de Shahrokh, o oficial se convenceu que ele não conhecia as pessoas da lista e pediu que ele explicasse o motivo de tantos iranianos estarem deixando o Islã para seguir Cristo.

"Você não pode parar a obra de Deus. Se uma pessoa tem um sonho com Jesus ou [se] Deus se revela diretamente em uma visão e a atrai para Si, ou se ela viu um milagre de Cristo e o segue, então ninguém tem culpa aqui. Você não pode bloquear os métodos divinos que Deus usa para encontrar os seres humanos”, declarou o evangelista.

“Você pode fechar atividades sociais cristãs e igrejas domésticas ou colocar líderes cristãos na prisão, mas não pode impedir que as pessoas tenham sonhos ou visões. Você não pode colocar Jesus Cristo na prisão. Você não pode parar a obra do Espírito Santo. Ele está trabalhando, e de diferentes maneiras revela a verdade às pessoas”.

Abalado pelas palavras de Shahrokh, o oficial o liberou e nunca mais o convocou para interrogatório.

O evangelista continua discipulando cerca de 80 pessoas de seu grupo de recuperação. "Glória ao nome do Senhor pela sua grande e ilimitada obra que ocorre acima dos planos dos inimigos e políticos”, celebrou ele.

Perseguição no Irã

O Irã é um país predominante muçulmano e o governo islâmico persegue os cristãos, proibindo igrejas, Bíblias e evangelismo. 

Líderes e cristãos descobertos podem enfrentar prisão e tortura, principalmente se deixaram o Islã para seguir a Cristo, já que renunciar ao islamismo é proibido pela Sharia (lei islâmica).

Apesar da forte perseguição, a igreja iraniana é a que mais cresce no mundo. O país ocupa a 9ª posição da Lista Mundial da Perseguição 2025 da Missão Portas Abertas.


Fonte: Guiame, com informações de Voz dos Mártires

‘Senti o Espírito Santo todos os dias na prisão’, diz pastor chinês libertado após 12 anos


 O pastor Zhang Shaojie cumprindo sua sentença de 12 anos de prisão na China; e após a libertação. (Fotos: China Aid/ Release International)

Preso desde 2013, o pastor Zhang Shaojie agradeceu sua libertação no mês de Ação de Graças, dizendo ser prova da graça de Deus.

O pastor chinês Zhang Shaojie foi libertado em 16 de novembro, após cumprir integralmente a pena de 12 anos de prisão.

Natural da província de Henan e atualmente com 59 anos, ele expressou profunda gratidão pela liberdade, destacando o apoio recebido de organizações internacionais ao longo dos últimos anos.

“Sair da prisão neste mês de Ação de Graças é, para mim, uma prova da graça de Deus”, afirmou Shaojie.

“Senti a presença do Espírito Santo todos os dias durante minha prisão”, foi uma das primeiras coisas que o pastor disse após sua libertação.

Ele explicou que foi isso que o manteve firme. Também agradeceu o apoio internacional, acreditando que “do contrário, talvez não estivesse aqui hoje e poderia ter ‘desaparecido’.”

Zhang foi preso em 2013 após uma disputa por um terreno adquirido pela Igreja Cristã do Condado de Nanle, que ele liderava, para a construção de um templo.

Crescimento da igreja

De acordo com a Release International, os membros da igreja perceberam rapidamente que as autoridades buscavam destituí-lo para assumir o controle da propriedade e conter o crescimento da congregação.

Durante o julgamento, as acusações contra Zhang mudaram: inicialmente, ele foi acusado de obstrução do trabalho oficial e incitação à desordem pública, mas posteriormente a acusação foi reduzida para fraude, segundo a Comissão EUA para a Liberdade Religiosa Internacional.

O caso ganhou repercussão internacional. Em 2017, os políticos americanos Marco Rubio e Chris Smith enviaram uma carta ao então secretário de Estado Rex Tillerson, destacando relatos de abusos durante a custódia.

Segundo o documento, um administrador provincial teria recebido ordens para manter Zhang sob vigilância rigorosa. Ele foi privado de sono e alimentação e permaneceu sob constante observação.

O caso de Zhang não é isolado. Organizações cristãs relatam há anos o aumento da pressão sobre igrejas e fiéis na China.

Comunismo

Observadores afirmam que o Partido Comunista Chinês busca colocar as comunidades religiosas sob controle estatal total. Entre os exemplos citados estão a remoção de cruzes das igrejas, a prisão de pastores e a inclusão de princípios comunistas nos cultos.

Durante uma audiência no Congresso americano, Sam Brownback, ex-governador do Kansas, alertou os legisladores sobre a grave ameaça representada pela ofensiva da China contra a liberdade religiosa.

“A China está em guerra com a fé, e está em guerra conosco”, afirmou Brownback. “A China teme a liberdade religiosa mais do que teme nossos porta-aviões ou nossas armas nucleares. Se o maior Estado autoritário do mundo conseguir erradicar a liberdade religiosa sem consequências, isso minará a autoridade dos valores fundadores da América e sua liderança global.”

Família perseguida

Após a condenação do pastor Zhang em julho de 2014, seus pais idosos foram assediados e ameaçados, e o Departamento de Segurança Pública do Condado de Nanle confiscou um carro pertencente à sua filha mais velha, Zhang ‘Yunyun’ Huixin, hoje conhecida como Esther.

Ela, o marido Sun Zhulei e o bebê Sun ‘Jesse’ Jiexi se esconderam após repetidas ameaças telefônicas de autoridades e, posteriormente, fugiram da China.

Outra filha, Zhang ‘Shanshan’ Lingxin, foi sequestrada de forma violenta por agentes e mantida detida por mais de uma semana.

A irmã do pastor, Zhang Cuijuan, cumpriu uma pena de 18 meses de prisão por sua participação nos protestos da igreja.

A esposa do pastor, Wang Fengrui, é portadora de deficiência.

Para o pastor Shaojie, sua libertação representa uma notícia extraordinária e a oportunidade de recomeçar. Ao mesmo tempo, sua trajetória evidencia que a pressão sobre os cristãos na China continua a se intensificar.

A China entrou para o Índice Global de Perseguição da International Christian Concern (ICC) em 2025 e, no ano anterior, foi classificada pelo Departamento de Estado dos EUA como “País de Preocupação Particular”.


Fonte: Guiame, com informações da Roys Report e ChinaAid

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

França alerta para crescente ameaça islâmica contra cristãos

 

Na França, houve diversas agressões contra cristãos e ataques a locais de culto. (Foto: Marion Lhn / Unsplash)

O relatório da Direção Geral de Segurança Interna evidencia como a retórica anticristã se converteu em violência concreta, com inúmeros ataques recentes.

A inteligência interna da França emitiu um alerta sobre o aumento da ameaça às comunidades cristãs, segundo um relatório confidencial obtido pelo Le Figaro, que relaciona os recentes ataques na Europa a décadas de propaganda jihadista.

O alerta foi emitido após o ataque de 10 de setembro, em Lyon, contra Ashur Sarnaya, um cristão iraquiano que usa cadeira de rodas, episódio que, segundo os investigadores, evidencia a persistente obsessão jihadista em atacar cristãos.

Segundo a Direção Geral de Segurança Interna (DGSI), grupos islâmicos têm reiteradamente mirado os cristãos, os classificando como “infiéis” ou “idólatras”.

O relatório aponta que essa narrativa se apoia em propaganda antiga que retrata os cristãos como “cruzados” e recorre a referências às Cruzadas, à colonização europeia e às recentes operações militares ocidentais.

Retórica anticristã

O documento da DGSI evidencia como a retórica anticristã se converteu em violência concreta.

Em 1998, Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda, publicou uma fatwa conclamando ataques contra “judeus e cruzados”.

Ashur Sarnaya era muito ativo nas redes sociais e publicava vídeos regularmente sobre sua fé cristã. (Foto: Reprodução/Eastern christians)

A fatwa é uma decisão ou parecer jurídico emitido por um estudioso islâmico (mufti) sobre questões religiosas, sociais ou legais, com base na interpretação da sharia (lei islâmica).

O sucessor de bin Laden, Ayman al-Zawahiri, reforçou essa visão ao descrever o cenário global como um confronto entre “os cruzados e seus aliados” e os muçulmanos.

O Estado Islâmico recorreu diversas vezes a uma retórica semelhante, prometendo em 2014 que “conquistaremos sua Roma, quebraremos suas cruzes e escravizaremos suas mulheres... Elas venderão seus filhos no mercado de escravos”.

Em 2015, a revista em língua francesa do grupo, Dar al-Islam, incentivou ataques a igrejas para “incutir medo em seus corações”, enquanto a agência jihadista Thabat divulgou, em árabe, uma declaração condenando a “islamofobia” e conclamando o uso de facas ou veículos como armas, com foco específico em locais cristãos de culto.

Efeitos devastadores

Na Argélia, durante os anos 1990, o Grupo Islâmico Armado assassinou pelo menos 19 líderes religiosos.

No Paquistão, nos anos 2000, a Al-Qaeda atacou comunidades cristãs locais. Já em 2015, o Estado Islâmico executou 21 cristãos coptas egípcios na Líbia.

A Europa também foi alvo de ataques: o atentado que matou 12 pessoas no mercado de Natal de Berlim em 2016, o assassinato do padre Jacques Hamel em Saint-Étienne-du-Rouvray, e o ataque à basílica de Nice em 2020 – todos evidenciam a vulnerabilidade do continente.

Dados do Observatório sobre Intolerância e Discriminação contra Cristãos na Europa (OIDAC) apontam para uma crescente onda de violência anticristã no continente.

Apenas em 2024, a Alemanha registrou 337 incidentes, incluindo 33 incêndios criminosos em igrejas.

Na França, houve diversas agressões contra fiéis e ataques a locais históricos, como o incêndio em Saint-Omer e o uso de gás lacrimogêneo durante cultos adventistas em Dijon.


Fonte: Guiame, com informações do European Conservative

Presidente de El Salvador diz que queda de gangues é fruto de oração: “Guerra espiritual”

 Nayib Bukele. (Foto: Wikimedia Commons/Casa Presidencial).

Nayib Bukele afirmou que sua principal estratégia para combater o crime foi orar, em meio a uma guerra espiritual.

Durante décadas, El Salvador foi conhecida como a "capital do crime" do mundo, devido a gangues que aterrorizaram a população.

As facções MS-13 e Barrio 18 controlavam áreas urbanas e rurais, incluindo parte da capital San Salvador. 

No seu auge, as duas facções chegaram a ter 70.000 integrantes. Os criminosos eram temidos por seus métodos de crueldade e enriqueciam extorquindo comerciantes locais — estima-se que o crime prejudicava 16% do PIB nacional.

Após vencer as eleições presidenciais em 2019, Nayib Bukele iniciou o "Plano de Controle Territorial", com o objetivo de combater o crime e diminuir o número de assassinatos.

O presidente estabeleceu um regime de exceção e realizou prisões em massa, com mais de 80.000 supostos membros de gangues capturados.

O plano do presidente Bukele fez o número de assassinatos cair de 36 assassinatos para 1,9 a cada 100. 000 habitantes. A taxa é a menor da América Latina e mais de dez vezes inferior à do Brasil.  

Guerra espiritual

Em uma entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, transmitida no ano passado, ele afirmou que o sucesso de sua "guerra" contra as facções foi fortalecer a polícia e dobrar o Exército, mas que a verdadeira chave foi a oração.

Conforme o presidente, foi um milagre pacificar El Salvador e que sua principal estratégia para combater as gangues foi orar.

“Em algumas semanas, o país foi transformado. O verdadeiro segredo era a oração. Nossa vitória impressionante se deve ao fato de termos vencido a guerra espiritual de maneira muito rápida", testemunhou.

Bukele recordou que estava em seu escritório de madrugada, observando o que acontecia e tentando decidir o que fazer "porque, quando querem criar terror, podem atacar qualquer pessoa" e tinham "6 milhões de alvos possíveis".

"Era uma tarefa impossível, porque tínhamos que ir atrás deles, e eles estavam entremeados com a população em todos os lugares, matando aleatoriamente. Tentamos descobrir o que fazer e eu disse: 'Estamos diante de uma missão impossível. Então oramos'”, revelou.

Nayib Bukele, que está em seu segundo mandato, ainda afirmou que as gangues que atuam em El Salvador são satânicas e realizam sacrifícios de bebês à “Besta”.

"À medida que a organização crescia, tornou-se satânica. Começaram a fazer rituais satânicos", explicou.


Fonte: Guiame, com informações de The Tucker Carlson Interview e Veja

A Soberania e a Bondade do Senhor

 


A Soberania e a Bondade do Senhor

Naum 1:7

O livro do profeta Naum, embora trate primariamente do julgamento iminente de Nínive, a capital do império Assírio, apresenta no versículo 7 de seu primeiro capítulo uma das mais belas e reconfortantes declarações sobre o caráter de Deus. A passagem afirma: "O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele conhece aqueles que nele confiam" (Naum 1:7). Este versículo serve como um farol de esperança em meio às densas nuvens de condenação. Ele revela a natureza dual e perfeitamente equilibrada do Criador: Ele é o Juiz soberano que executa a justiça, mas também o guardião compassivo que oferece abrigo e segurança aos Seus fiéis.

A primeira parte da declaração, "O Senhor é bom," estabelece o fundamento de Sua relação com a humanidade. Esta bondade não é apenas uma característica superficial, mas a essência de Seu ser. É por causa de Sua bondade intrínseca que Ele pode ser um Refúgio confiável. O termo "refúgio" evoca a imagem de um lugar inexpugnável, uma fortaleza segura contra as tempestades da vida.Em um contexto de guerra e opressão, como era a ameaça assíria, a promessa de um abrigo divino em "tempos de angústia" era uma âncora vital para o povo de Judá. Isso ensina que, mesmo quando o caos prevalece no mundo, há uma fonte de paz e proteção que permanece inabalável.

A promessa de refúgio se torna ainda mais pessoal e significativa com a afirmação: "Ele conhece aqueles que nele confiam." O verbo hebraico para "conhecer" (yada) é rico em significado e vai além de um mero reconhecimento intelectual; ele implica um relacionamento íntimo, pessoal e de cuidado profundo. O Senhor não apenas sabe quem são Seus fiéis, mas está ativamente ciente de suas lutas, necessidades e caminhos. Essa proximidade divina é a garantia de que o refúgio prometido não é aleatório, mas é direcionado especificamente para aqueles que escolhem a confiança (hāsāh) n'Ele.

A confiança, portanto, é a condição essencial para acessar a bondade e o refúgio de Deus. No contexto profético, confiar no Senhor significava rejeitar a tentação de buscar alianças políticas com nações vizinhas ou depender da própria força militar para escapar da ameaça assíria. Significava colocar a fé na Sua soberania e poder de livramento, independentemente das circunstâncias visíveis. Naum 1:7, ao destacar esta confiança, traça uma clara linha de demarcação entre os ímpios — que enfrentarão o Seu julgamento (descrito nos versículos circundantes) — e os justos, que serão resguardados.

Portanto, Naum 1:7 é um versículo de profundo conforto teológico. Ele oferece um contraponto crucial à mensagem de condenação que o livro carrega, transformando o temor do Juiz na segurança do Guardião. A bondade do Senhor é a Sua natureza imutável; o refúgio é Sua provisão garantida; e o conhecimento íntimo é a Sua conexão pessoal com os fiéis. Para os leitores de hoje, a mensagem permanece a mesma: em meio a crises, incertezas e adversidades pessoais ou globais, a melhor e única resposta verdadeira é a confiança inabalável naquele que é bom e que tem o controle de todas as coisas.

Pr. Eli Vieira - SDG

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

O Poder da Gratidão Além das Circunstâncias


O Dia de Ação de Graças nos convida anualmente a uma pausa reflexiva. No cerne desta celebração, encontramos um princípio atemporal e profundamente desafiador, encapsulado em 1 Tessalonicenses 5.18: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." Esta passagem eleva a gratidão de um mero sentimento de cortesia a um imperativo existencial e espiritual. Ela sugere que a verdadeira força do espírito humano reside na capacidade de agradecer, não apenas por eventos favoráveis, mas em meio a todas as circunstâncias da vida.

Naturalmente, encontramos facilidade em expressar gratidão quando a mesa está farta, a saúde está plena e os planos se concretizam. Agradecer pela colheita, pela família reunida e pelo sucesso alcançado é um reflexo espontâneo da alma. Contudo, o texto bíblico nos lança um desafio muito maior ao utilizar a expressão "em tudo". Este mandamento impede que a nossa gratidão seja condicional, presa à flutuação das marés da prosperidade. Ele nos força a reconhecer que a vida é composta de altos e baixos, e que a fé se manifesta plenamente quando o nosso louvor persiste, mesmo quando o cenário externo é desfavorável.

A gratidão exigida não é um convite à ingenuidade ou à negação da dor. Dar graças em tudo não significa dar graças pelas tragédias ou pelo sofrimento em si. Significa, sim, que no momento da provação, escolhemos reconhecer a presença sustentadora, a lição aprendida ou o fortalecimento de nosso caráter. É a decisão consciente de enxergar além da crise imediata, encontrando o fio da esperança e da resiliência. Essa postura é um ato de profunda fé, pois exige que confiemos que há um propósito maior sendo tecido, mesmo quando nossos olhos não conseguem discerni-lo.

O poder desta gratidão incondicional é transformador. Ela opera como um antídoto contra a ansiedade e a murmuração, libertando o indivíduo da prisão do vitimismo e do foco excessivo nas perdas. Ao invés de nos concentrarmos no que o destino nos tirou, somos compelidos a valorizar o que nos foi dado e o que restou. Essa mudança de perspectiva é a chave para a paz interior, garantindo que o nosso contentamento não seja determinado pela instabilidade do mundo, mas sim pela firmeza de uma convicção interna: a de que somos amparados e providos em cada estação pela providência de Deus.

Neste Dia de Ação de Graças, somos chamados a ir além da refeição festiva e internalizar a essência de 1 Tessalonicenses 5.18. Que este princípio se torne menos uma obrigação religiosa e mais uma disciplina diária, um hábito do coração. Ao cultivarmos a gratidão em tudo, liberamos um poder capaz de iluminar as circunstâncias mais escuras e de transformar a adversidade em testemunho de perseverança. Que a nossa vida seja, a cada amanhecer, uma contínua e inabalável ação de graças a Deus que está no controle de tudo.

Feliz Dia de Ação de Graças!

Pr. Eli Vieira

 

Ebenézer: Um Memorial que Fala Hoje

 

Ebenézer: Um Memorial que Fala Hoje

O ato do profeta Samuel ao erguer uma pedra entre Mispa e Sem, conforme narrado em 1 Samuel 7:12, transcende o registro de uma vitória militar antiga; ele estabelece um princípio espiritual eterno. Após o povo de Israel derrotar os filisteus — não pela força das armas, mas pela intervenção divina após um arrependimento sincero —, Samuel sentiu a necessidade de tangibilizar aquele milagre. Ao chamar a pedra de Ebenézer, ou "Pedra de Ajuda", ele criou um ponto de referência físico para uma verdade espiritual. Aquele monumento servia como uma testemunha silenciosa, mas eloquente, de que a sobrevivência e o triunfo da nação não eram obras do acaso, mas da providência intencional de Deus.

A relevância desse memorial para os dias de hoje reside, primeiramente, na nossa luta constante contra o esquecimento. A natureza humana tende a ter uma memória curta para as bênçãos e uma memória longa para as dores. Quando a crise passa e a calmaria chega, é fácil esquecer o desespero que sentimos e o alívio que recebemos. O Ebenézer nos ensina que a gratidão precisa ser cultivada e, muitas vezes, materializada. Precisamos de "marcos" em nossa história — sejam datas, anotações ou momentos de celebração — que nos forcem a olhar para trás e reconhecer que houve um socorro divino quando nossos recursos haviam se esgotado.

Além disso, a expressão "Até aqui nos ajudou o Senhor" carrega uma profunda lição de humildade e dependência. Em um mundo que exalta a autossuficiência e o "self-made man", o memorial de Samuel é um lembrete contracultural de que nossas conquistas não são fruto exclusivo de nossa inteligência ou esforço. Reconhecer o "auxílio do Senhor" é admitir que somos limitados e que, em diversos momentos da jornada, teríamos sucumbido se não fosse a mão sustentadora de Deus. Esse reconhecimento não nos diminui; pelo contrário, retira de nossos ombros o peso insuportável de termos que controlar todas as variáveis de nossa existência.

O memorial também fala sobre a continuidade da vida e a renovação da esperança. A frase "até aqui" demarca um tempo, mas não encerra a história. Ela sugere que a jornada possui etapas e que o Deus que foi fiel no passado (o "até aqui") permanece soberano sobre o futuro (o "daqui para frente"). O Ebenézer funciona como um combustível para a fé: ao olharmos para a "pedra" e lembrarmos dos livramentos anteriores, ganhamos coragem para enfrentar os desafios desconhecidos que ainda virão. A memória da fidelidade de Deus no ontem é a base da nossa confiança para o amanhã.

Por fim, o Ebenézer nos convida a uma vida de adoração contínua e consciente. Não precisamos erguer monumentos de pedra literais, mas devemos erguer altares de gratidão em nossos corações. Cada dia vencido, cada obstáculo superado e cada livramento — percebido ou não — deve nos levar a repetir a confissão de Samuel. Que este texto bíblico não seja apenas uma narrativa histórica, mas um espelho onde enxergamos nossa própria trajetória, reconhecendo que, se estamos de pé hoje, é porque a bondade de Deus nos trouxe até este lugar.

Pr. Eli Vieira

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