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sábado, 5 de julho de 2025

1.900 pessoas se rendem a Jesus em evento evangelístico na Indonésia

A multidão no evento evangelístico. (Foto: Reprodução/BGEA) 

O evento evangelístico ocorreu na cidade de Medan, onde o evangelista Will Graham ministrou para milhares de pessoas.

Recentemente, 1.900 pessoas aceitaram Jesus durante um evento evangelístico na Indonésia. Debaixo de chuva, milhares de participantes ouviram a Palavra de Deus e foram conectados a uma igreja local.

Nos dias 25 e 26 de junho, mais de 27.900 pessoas ouviram o Evangelho durante a “Celebração do Amor” com o evangelista Will Graham em Medan, capital da província de Sumatra do Norte.

Embora muitas pessoas se identifiquem como cristãs na Indonésia, muitas nunca depositaram sua fé em Jesus. 

Vestindo um traje tradicional indonésio, Graham pregou sobre o amor de Deus com a ajuda de um intérprete no evento evangelístico promovido por igrejas locais, que ocorreu na praça Astaka Pancing Field.

Após a pregação, aqueles que aceitaram Jesus compartilharam seus contatos com os voluntários para que as igrejas locais pudessem ajudá-los a crescer na fé. 

No primeiro dia do evento, a multidão permaneceu adorando a Deus mesmo debaixo de chuva. No segundo dia, os participantes usaram guarda-chuvas, jaquetas, cobertores e até baldes para se proteger da chuva enquanto continuavam ouvindo o Evangelho.

No local, bandas cristãs indonésias levaram a multidão a adorar a Deus com a participação do cantor cristão Aaron Shust.


Will Graham ministrou a Palavra de Deus nos dois dias de evento. (Foto: Reprodução/BGEA)

Primeiro dia

Na primeira noite, Graham pregou sobre Barrabás: "Barrabás era o pior dos piores — era um assassino, um ladrão, um rebelde — e foi condenado à morte", disse ele. 

O evangelista explicou que, de acordo com as leis e costumes da época, o pagamento de Barrabás por seus crimes era a morte, a menos que alguém morresse em seu lugar. 

“E esse alguém era Jesus Cristo. Mesmo sem nunca ter pecado, Ele tomou sobre Si o castigo que Barrabás merecia e morreu na cruz”, declarou Graham.

E continuou, citando Romanos 3:23: “Meus amigos, Barrabás era um homem muito mau, mas a verdade é que você e eu somos como Barrabás. A Bíblia diz que todos nós pecamos. Todos nós estamos destituídos da glória de Deus e, portanto, aos olhos de Deus, somos como Barrabás”. 

Em seguida, o evangelista destacou que Jesus morreu pelos pecados de toda a humanidade e disse: “Você vai receber o presente gratuito da salvação Dele ou vai rejeitá-lo?”.

“Deus fará um milagre e salvará você quando você crer em Jesus Cristo. Meus amigos, Cristo é o único caminho para o Céu porque Ele é o Único que já morreu por vocês. Entreguem sua dor, suas mágoas, sua raiva. Peçam a Deus que perdoe seus pecados”, acrescentou. 


Os novos convertidos foram conectados a igrejas locais. (Foto: Reprodução/BGEA)

Segundo dia

Graham ministrou sobre a passagem em João 3:16, que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 

“Esta noite, esta é a maior notícia que você poderia ouvir”, declarou ele. O evangelista falou sobre o perdão que está disponível a todos por meio de um relacionamento com Jesus. 

“Ele quer te purificar, mas você precisa estar disposto a se arrepender do seu pecado. Peça a Jesus Cristo que te perdoe, e Ele o fará. Se vocês querem experimentar o perdão de Deus, seu propósito e paz na vida, eu quero que vocês venham à frente”, concluiu.

Os voluntários oraram pelas pessoas que responderam ao apelo e distribuíram materiais evangelísticos impressos para que eles pudessem crescer na fé.


Fonte: Guiame, com informações de Associação Evangelística Billy Graham

A decadência de uma nação

 

As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7:3).


O profeta Miquéias, há dois mil e setecentos anos, faz um diagnóstico de sua nação e o resultado do meticuloso exame é assustador. As entranhas da nação estão infectadas por uma doença mortal. Há metástases desse tumor maligno em todos os setores da sociedade. O mal é urdido nas mais altas rodas do poder. O crime é planejado diligentemente. É colocado em ação sem qualquer temor de ser desmantelado. Os poderes constituídos são os protagonistas dessa prática nefasta. Depois de mais de dois milênios, muita coisa mudou, mas o corrupto coração humano continua o mesmo. Lidamos hoje com os mesmos problemas. Vejamos o diagnóstico feito pelo profeta Miquéias.

Em primeiro lugar, o mal é praticado diligentemente. “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente”. A sociedade está refém de uma liderança que se levantou para explorar o povo em vez de servi-lo. São cuidadosos para planejar o mal e não o bem. São ágeis para explorar os pobres em vez de assisti-los. São predadores impiedosos que roubam dos indefesos o pouco que têm para viverem na opulência.

Em segundo lugar, os líderes são injustos e impiedosos. “O príncipe exige condenação”. E condenação de quem? Dos transgressores da lei? Não, dos inocentes e indefesos. Daqueles que não têm vez nem voz. Daqueles que são explorados e não têm a quem recorrer ou apelar. Os que estão no poder são desprovidos de urbanidade e misericórdia. São homens pedra, insensíveis e cruéis. Governam com mão de ferro sobre os piedosos, para aumentar os favores aos que estão empoleirados no poder.

Em terceiro lugar, os juízes são corruptos. “O juíz aceita suborno”. Uma nação fica desassistida de esperança quando as cortes que têm o sagrado dever de restabelecer a verdade, fazer cumprir as leis e estabelecer a justiça se tornam o mais poderoso instrumento de violência e opressão. Os juízes tinham lado. Não julgavam pelos autos do processo, mas pela capa do processo. Ao príncipe todos os favores da lei; ao povo oprimido todos os rigores da lei. As sentenças favoráveis aos poderosos eram compradas por dinheiro. Os juízes julgavam movidos pelo suborno e não conforme os ditames da lei.

Em quarto lugar, o esquema de corrupção acontecia publicamente. “O grande falava dos maus desejos de sua alma”. Aqueles que detinham o poder econômico tinham tanta garantia de que não seriam apanhados pelo braço da lei, que expunham a céu aberto os maus desejos de sua alma. A injustiça praticada por eles era do conhecimento de todos. A corrupção estava escancarada. O mal não estava escondido nos cofres, mas publicado para todos saberem.

Em quinto lugar, o consórcio da corrupção é colocado em ação. “E, assim, todos eles juntamente urdem a trama”. Governantes, juízes e aristocracia se unem para orquestrar o esquema de corrupção, para colocarem em movimento o mal urgido nos bastidores do poder. A nação vai ser saqueada. O povo vai ser explorado. Os inocentes vão ser condenados. A esperança dos indefesos vai ser esmagada debaixo das botas dos poderosos. Triste realidade de uma nação que estava às portas do juízo, à beira do exílio. Que Deus nos livre do mesmo destino!

Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 1 de julho de 2025

Quase metade dos pastores nos EUA tem um segundo emprego

 

Segundo estudo, o número de pastores com dupla jornada aumentou. (Foto: Unsplash/Phil Hearing)

Segundo uma pesquisa da Lifeway Research, 47% dos pastores evangélicos norte-americanos trabalham de forma bivocacional.

Uma pesquisa recente da Lifeway Research mostra que quase metade dos pastores evangélicos nos EUA mantém uma ocupação adicional fora do ministério pastoral.

Segundo o levantamento, 47% dos pastores evangélicos exercem atividades profissionais fora do ministério, em comparação com 35% do clero de modo geral. Os dados foram coletados pela Pesquisa Nacional de Líderes Religiosos (NSRL).

O número de pastores que conciliam o ministério com outra ocupação subiu de 28%, em 2001, para níveis mais elevados na pesquisa atual – com destaque para o crescimento entre evangélicos protestantes brancos. Já entre líderes protestantes negros, 35% atuam de forma bivocacional.

Por outro lado, o trabalho bivocacional permanece menos frequente entre o clero católico e o protestante tradicional, com apenas 14% e 11% desses líderes, respectivamente, exercendo uma segunda atividade profissional além do ministério religioso.

Entre líderes católicos e protestantes tradicionais que acumulam funções, é mais comum que assumam a liderança de várias congregações, em vez de buscar empregos fora do ambiente religioso.

Mais de uma igreja

Segundo o estudo, atualmente 19% do clero desses grupos atuam em mais de uma igreja, número que cresceu em relação aos 12% registrados em 2001.

A tendência de liderar múltiplas congregações foi mais comum entre protestantes tradicionais (24%), católicos (22%) e protestantes negros (21%). Por outro lado, apenas 9% dos pastores evangélicos adotam esse modelo de atuação pastoral.

Cerca de dois terços do clero em geral afirmaram ter iniciado sua trajetória ministerial após atuar em outras áreas profissionais.

Esse índice é ainda mais elevado entre pastores protestantes negros, chegando a 89%. Já entre evangélicos e protestantes tradicionais, os percentuais são semelhantes – 64% e 62%, respectivamente – indicando que muitos líderes religiosos tiveram carreiras anteriores fora do ministério.

As conclusões da Lifeway reforçam os dados da NSRL, indicando que muitos pastores não iniciam suas trajetórias diretamente no ministério.

De acordo com o estudo, 60% dos pastores protestantes seniores atuaram por até dez anos em áreas fora do contexto eclesiástico antes de ingressar no clero. Além disso, 70% começaram suas carreiras ministeriais em outras funções, sendo 44% como líderes de jovens ou estudantes e 42% como pastores assistentes ou associados.

Um percentual menor iniciou sua trajetória como ministros infantis (16%) ou em outras funções ministeriais (18%). Já 30% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma experiência pastoral prévia antes de assumir o cargo atual.

Nível de especialização

A pesquisa também apontou que apenas um em cada quatro líderes religiosos nos EUA era membro da igreja que atualmente pastoreia.

Esse percentual foi um pouco mais elevado entre protestantes negros (37%) e evangélicos (27%), mas permaneceu baixo entre católicos (3%) e protestantes tradicionais (5%).

Quanto à formação acadêmica, 81% dos pastores possuem, no mínimo, diploma de bacharel. Já 59% concluíram cursos de pós-graduação, sendo que quase 48% obtiveram mestrado em teologia ou título profissional equivalente.

Entre os protestantes tradicionais, o nível de especialização é ainda mais elevado: 85% têm pós-graduação, incluindo 84% com mestrado em divindade.

Entre os pastores protestantes negros, 39% têm mestrado, 13% possuem outra forma de pós-graduação, 16% contam com diploma de bacharelado e 32% não concluíram o ensino superior.

Os pastores evangélicos apresentam perfil acadêmico semelhante: 38% têm mestrado, 8% cursaram outra pós-graduação, 32% possuem bacharelado e 22% não possuem formação universitária.

Em contraste, dados do US Census Bureau indicam que apenas 38% da população norte-americana com mais de 25 anos possui, no mínimo, um diploma de bacharel, sendo que apenas 14% concluíram alguma pós-graduação.


Fonte: Guiame, com informações do Christianity Daily

Cristãos na Síria continuam protestando contra perseguição: “Não estamos mais seguros”

 Multidões pediram segurança e justiça para a comunidade cristã na Síria. (Foto: Reprodução/Instagram/The Christians Of The East).

Multidões pediram segurança e justiça durante protestos e nos cortejos fúnebres dos mártires do atentado à Igreja Ortodoxa do Profeta Elias.

Cristãos continuam protestando contra a perseguição na Síria, após um atentado terrorista na Igreja Ortodoxa do Profeta Elias matar 25 pessoas.

No final de semana, um grupo de cristãos caminhou pelas ruas da cidade de Qamishli com cruzes, cartazes e fotos dos mártires do ataque, pedindo o fim da violência contra a minoria cristã na Síria, de acordo com o The Christians Of The East.

Jovens e idosos marcharam na manifestação, declarando juntos: “Somos todos contra o terrorismo. Somos todos contra o extremismo. Somos todos sírios — muçulmanos e cristãos. As casas de Deus são sagradas e soberanas”.

Outra frase anunciada pela multidão foi: “Nenhuma explosão pode arrancar uma árvore profundamente enraizada com milhares de anos de idade”.

Também foi realizado um culto de oração na Igreja de São Jacob de Nísibis, em homenagem aos mártires de 22 de junho, quando um homem-bomba entrou na Igreja Mar Elias, em Damasco, durante a celebração, e abriu fogo e acionou um colete explosivo.

Na última terça-feira (24), iniciaram os funerais dos mártires do atentado em toda a Síria. Multidões de cristãos e familiares participaram de cortejos fúnebres pelas ruas, homenageando os crentes mortos por sua fé e também exigindo justiça ao governo sírio.

O culto fúnebre principal aconteceu na Igreja da Santa Cruz em Damasco, liderado pelo Patriarca João X Yazigi, com a presença de líderes cristãos de várias denominações.

Durante o sermão, Yazigi responsabilizou o governo sírio pela morte dos 25 cristãos. O líder afirmou que o telefonema do presidente Ahmed al-Sharaa expressando suas condolências "não foi suficiente para nós".

"Somos gratos pelo telefonema. Mas o crime que ocorreu é um pouco maior do que isso”, enfatizou ele.

Heróis

Um dos mártires que morreu como heroi foi Milad. Ele e outros dois cristãos, que estavam presentes na celebração da Igreja do Profeta Elias, tentaram empurrar o homem-bomba para fora do templo.

"Fui ao hospital para vê-lo. Eu não conseguia reconhecê-lo. Metade de seu rosto estava queimado", relatou o irmão do mártir, Emad, em entrevista à BBC.

Também cristão, Emad disse que ele e sua família não se sentem protegidos em seu país. “Não estamos mais seguros aqui", comentou.

A cristã Angie Awabde, de 23 anos, foi uma das vítimas que ficou ferida e sobreviveu ao ataque.

No leito de hospital, ela relembrou os momentos de terror dentro da igreja. "Tudo aconteceu em segundos", disse a jovem, que está se recuperando de ferimentos de estilhaços no rosto, mão e perna, e de uma perna quebrada.

Para Angie, o futuro para os cristãos na Síria é incerto e perigoso. "Eu só quero deixar este país. Vivi a crise, a guerra, os morteiros. Nunca esperei que algo acontecesse comigo dentro de uma igreja", desabafou.

"Eu não tenho uma solução. Eles precisam encontrar uma solução, este não é o meu trabalho, se eles não podem nos proteger, queremos sair”, acrescentou.

Ambiente de insegurança para os cristãos sírios

Segundo Martin Parsons, CEO do “Lindisfarne Centre for the Study of Christian Persecution”, a vida está se tornando mais desafiadora para os cristãos sob a nova liderança de Ahmed al-Sharaa – ligado a grupos islâmicos – que assumiu a presidência após a queda de Assad em dezembro de 2024.

O recente ataque terrorista à Igreja do Profeta Elias reacendeu os temores da comunidade cristã na Síria de sofrer mais perseguição de radicais islâmicos.

Em março deste ano, confrontos entre forças governamentais e combatentes pró-Assad resultaram na morte de centenas de civis e soldados.

Em menos de 24 horas, centenas de cristãos foram massacrados na região costeira da Síria por muçulmanos locais. 

Relatórios indicam que o ataque coordenado ocorreu nas regiões sírias de Jableh e Baniyas, onde comunidades cristãs e alauítas vivem historicamente.

Para Meletius Shattahi, um dos líderes do Patriarcado Ortodoxo Grego de Antioquia, o governo sírio não está fazendo o suficiente para proteger as comunidades cristãs.

Shattahi contou que vídeos com ameaças circulam nas redes sociais, mostrando pregadores islâmicos armados defendendo o Islã em alto-falantes em bairros cristãos.

"Isso está ocorrendo em público na frente de todos, e sabemos muito bem que nosso governo não está tomando nenhuma ação contra [aqueles] que estão violando as leis e as regras”, denunciou.


Fonte: Guiame, com informações de BBC

sábado, 28 de junho de 2025

Polícia interrompe culto e prende 8 cristãos na China

 Cristãos estudando a Bíblia na China. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)

Após a invasão na Igreja de Sião, os cristão pediram orações pela perseguição no país.

No último domingo (22), uma igreja na China foi invadida por policiais durante um culto e oito cristãos foram presos na ação.

A informação foi divulgada pelo pastor Jin Mingri e a equipe pastoral da Igreja de Sião de Pequim por meio de uma carta de oração.

Oito cristãos presentes em uma reunião em Changzhou, Jiangsu, foram levados pela polícia para investigação. Até aquela noite, um jovem chamado Zhu Hua ainda não havia sido liberado.

De acordo com a carta de oração, na manhã de domingo, enquanto os oito cristãos realizavam o culto, cerca de 10 policiais entraram no local e levaram os fiéis à Delegacia de Polícia de Hongmei para interrogatório. 

A China Aid informou que a carta afirmava que os cristãos foram submetidos a um interrogatório irracional na delegacia, e a polícia registrou o processo como "relatório de ocorrência". 

Detenção de Zhu Hua 

A igreja disse que Zhu Hua é um jovem dedicado à fé e ao ministério, e muito respeitado entre os membros da igreja. 

Os cristãos acreditam que, após a polícia impor restrições ou ações forçadas contra ele, sua família não recebeu nenhuma notificação formal.

Na noite de domingo, o pai de Zhu Hua tentou repetidamente falar com a polícia local para saber sobre a situação do filho. Após várias ligações para a Delegacia de Polícia de Hongmei, ele não teve sucesso. 

“A única coisa que lhe disseram foi que aguardasse a notificação e que lhe foi negada qualquer informação sobre os policiais responsáveis ​​pelo caso ou seus dados de contato”, disse a China Aid.

Chamado à oração 

A Igreja de Sião destacou que suas filiais em diversas regiões têm enfrentado recentemente uma crescente repressão, com inúmeros membros sendo convocados ou sofrendo assédio. 

Além disso, a congregação acredita que tais incidentes refletem a imensa pressão enfrentada por grupos religiosos e apela aos cristãos em todos os lugares para que se unam em oração pelos perseguidos.

“Desde abril de 2025, tempestades têm varrido a China, com igrejas sujeitas a diversas formas de assédio e forte pressão. Muitos pastores foram detidos e presbíteros severamente condenados. Este é um período de provação sem precedentes para a Igreja na China, e os filhos de Deus precisam vigiar e orar juntos”, diz a carta de oração.

Por fim, a Igreja convocou todas as comunidades religiosas a orar por Zhu Hua e outros cristãos perseguidos, pedindo que sua fé seja fortalecida, que a verdade prevaleça e que a Igreja permaneça firme em meio à perseguição.


Fonte: Guiame, com informações de ChinaAid

John Piper alerta jovens sobre álcool: ‘Não flerte com o pecado, seja cheio do Espírito’

 

John Piper. (Foto: Reprodução/YouTube/CROSS CON)

John Piper ensinou aos jovens o verdadeiro caminho para se aproximar de Deus.

Recentemente, o pastor e teólogo John Piper alertou os cristãos, especialmente os jovens, que não se perguntem o quão perto podem chegar do pecado, mas que busquem a plenitude do Espírito Santo como o verdadeiro caminho para Deus.

Em um episódio recente de seu podcast "Pergunte ao Pastor John", Piper respondeu à seguinte pergunta de um jovem cristão:

"Sou um cristão tentando me aproximar de Deus e tenho me perguntado se ficar um pouco bêbado de vez em quando, por diversão ou para aliviar a dor, é pecado. Quando estou bêbado, mantenho o controle e não faço nada de errado. Até oro pedindo a ajuda de Deus para tomar boas decisões. Nunca fiquei tão bêbado a ponto de esquecer as coisas ou agir como um louco, e não pretendo fazer isso. Isso ainda é considerado pecado?”.

Citando a passagem bíblica em Tiago 4:8, que diz: “Cheguem perto de Deus, e ele chegará perto de vocês”. O pastor destacou que o mais impactante no relato do jovem é que ele afirmou ser “um cristão que está buscando se aproximar de Deus”.

“Em vez de perguntar se a embriaguez ocasional é pecado, você deveria perguntar: 'Ficar um pouco bêbado de vez em quando me aproxima de Deus?'", disse Piper.

E continuou: "O cristianismo nunca viu os estados induzidos por drogas como uma forma genuína de se aproximar de Deus".

‘Sejam cheios do Espírito Santo’

Citando Efésios 5, Piper destacou que as Escrituras enfatizam a clareza mental e o estado de alerta — qualidades opostas à embriaguez. Ele leu os versículos 14 a 17, chamando atenção para expressões como "despertar", "cuidadoso", "sábio" e "entender qual é a vontade do Senhor".

Em seguida, o pastor destacou o versículo 18: "Não se embriaguem com vinho, pois isso leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito".

"O Espírito Santo é precisamente o poder de Deus em você para torná-lo vigilante, vivo, cuidadoso em suas observações, alerta em seus sentidos e sábio em seus julgamentos”, afirmou Piper.

E continuou: "O Espírito Santo não vem para substituir as capacidades humanas, mentais, de observação ou de pensamento, mas sim para levá-las a um novo nível espiritual”.

Então, o pastor deixou claro que buscar proximidade com Deus enquanto se está envolvido com substâncias químicas, mesmo que leve, é equivocado.

"Estar cheio do Espírito é estar cheio do prazer da proximidade de Cristo, o que Paulo diz ser o oposto da embriaguez, porque a embriaguez entorpece as próprias habilidades que Deus deu para o desfrute de Cristo", explicou ele.

‘Não flerte com o pecado’

No episódio, Piper mencionou as consequências sociais mais amplas do abuso de álcool, como acidentes de carro, perdas no local de trabalho e famílias desfeitas, mas deixou claro que o foco da conversa era a desconexão teológica e espiritual entre beber e se aproximar de Deus.

"Se o seu desejo é realmente se aproximar de Deus, você não calcula seu comportamento perguntando o quão perto você pode chegar do pecado", disse ele.

“Em vez de flertar com o pecado, busque a plenitude do Espírito Santo. Não vamos nos perguntar: 'Quão perto posso chegar do pecado?', mas sim: 'Quão cheio posso ser do Espírito Santo?'", acrescentou.

Ele concluiu refletindo na passagem bíblica de Gálatas 5:19-21, que fala sobre as "obras da carne" que impedem as pessoas de acessar o reino de Deus. 

"Você não diz: 'Bem, posso ter um pouquinho de inveja? Posso ter um pouquinho de raiva? Posso ter um pouquinho de ciúme?’. Você não faz essas perguntas, não se o seu objetivo é realmente estar o mais próximo possível de Deus", concluiu Piper.


Fonte: Guiame, com informações de The Christian Post

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Uma vida com Deus

 


Efésios 5.1-16

Neste texto o apóstolo Paulo nos convida a ser imitadores de Deus como filhos amados, andando em amor, assim como Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício. Isso significa uma ruptura radical com práticas mundanas e a adesão a um novo modo de vida, marcado pela pureza e pela verdade. Imoralidade sexual, impureza, avareza, linguagem obscena e piadas indecentes não devem sequer ser mencionadas entre o povo de Deus, pois são incompatíveis com nossa vocação de santos.

A escuridão, que antes definia nossa existência sem Cristo, deve ser completamente abandonada. Paulo contrasta as obras infrutíferas das trevas com os frutos da luz, que são toda bondade, justiça e verdade. Viver em Deus é discernir o que agrada ao Senhor e se afastar de tudo que o desonra. Não devemos nos associar àqueles que praticam a imoralidade, mas sim expor tais atos. A luz de Cristo revela a verdadeira natureza do pecado, transformando aquilo que antes estava oculto.

A vigilância e a sabedoria são cruciais neste trecho. Somos chamados a viver não como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, pois os dias são maus. Isso significa não agir de forma imprudente, mas sim procurar entender qual é a vontade do Senhor. A vida com Deus não é passiva; ela exige um compromisso ativo com a retidão e uma busca contínua pela sabedoria divina.

Ser cheio do Espírito Santo é o oposto de se embriagar com vinho, que leva à libertinagem. Em vez disso, somos encorajados a ser cheios do Espírito, o que se manifesta em cânticos, hinos e louvores, cantando e louvando ao Senhor em nossos corações. Essa plenitude espiritual nos leva a sempre dar graças por tudo a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. A vida com Deus é uma vida de adoração contínua, onde cada aspecto de nossa existência se torna uma expressão de gratidão e louvor.

Portanto, Efésios 5.1-16 nos convida a uma transformação completa. É um convite para espelhar o caráter de Deus em todas as nossas ações, palavras e pensamentos. Viver uma vida com Deus é caminhar na luz, rejeitar as trevas, buscar a sabedoria divina e ser constantemente cheio do Espírito, culminando em uma vida de gratidão e louvor que glorifica o Pai em nome de Jesus Cristo.

Pr. Eli Vieira

Cristãos são levados diante de feiticeiros na África para explicar sua fé, relatam missionários

 

Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Annie Spratt)

A família de missionários brasileiros enfrenta perseguição e desafios espirituais em campo, confiando na direção do Espírito Santo.

Uma família de missionários brasileiros na África relatou como lida com a perseguição e as crenças pagãs de comunidades não alcançadas enquanto anuncia o Evangelho no continente.

Pedro, Clara, Mateus, Filipe e Sara Lourenço estão servindo à Junta de Missões Mundiais na África Ocidental. Na região, além da perseguição por extremistas islâmicos, eles enfrentam o desafio de pregar Jesus em aldeias onde a feitiçaria e o vodu são tradições passadas de geração em geração.

Apesar do ambiente hostil, eles compartilharam a passagem bíblica de Mateus 10:29: “Por acaso não é verdade que dois passarinhos são vendidos por algumas moedinhas? Porém, nenhum deles cai no chão se o Pai de vocês não deixar que isso aconteça”.

“A resiliência dos passarinhos de nossa casa nos inspira a pensar neste verso e no trabalho que está sendo realizado com muito carinho”, declarou a família.

No dia 6 de junho, a região celebrou o dia do sacrifício islâmico, chamado Tabaski, uma das datas mais importantes do calendário islâmico. Durante a celebração, a família contou: 

“O clima nos países muçulmanos fica mais tenso, e entre os extremistas ouvem-se barbaridades cometidas em nome do que eles chamam de Jihad (guerra santa)”.

“No entanto, Deus tem nos dado poder para pregar sua Palavra a povos extremamente hostis ao Evangelho. Wolof, Serê, Diula e outras foram as etnias com as quais estivemos em contato no começo de maio, ensinando como aplicar a Bíblia em contextos de extrema perseguição e de pouco acesso às Escrituras”, acrescentaram. 

‘Somente o Espírito Santo para nos dar direção’

Na ocasião, eles encorajaram e treinaram 20 líderes e pastores engajados: “A gente saiu muito mais encorajado e abençoado do que eles, que, com uma sede imensa, nos inspiram”.

Nesse momento, eles denunciaram: “Cristãos são levados diariamente diante de líderes islâmicos e feiticeiros para exporem o porquê de sua fé em Cristo. Outros foram expulsos de suas famílias e oram para poder, um dia, voltar e testemunhar aos seus familiares”.

Mesmo diante dessas circunstâncias, os missionários não se intimidam em pregar a Palavra de Deus. No dia 16 de junho, eles iniciaram um trabalho evangelístico com pelo menos mais três etnias sem acesso ao Evangelho que vivem sob intensa perseguição. 

“Uma delas é o berço do Vodu, uma religião tradicional muito presente aqui na África Ocidental. Profundamente enraizado nas comunidades e passado de geração em geração, o Vodu mistura elementos espirituais, culturais e até medicinais da tradição africana”, afirmaram eles. 

Segundo os missionários, o Vodu se baseia na crença em um deus supremo e em diversos espíritos (chamados voduns), que controlam aspectos da natureza e da vida humana. 

“Sua prática inclui rituais com danças, tambores, sacrifícios e consultas a líderes espirituais, sendo um sistema complexo que representa um grande desafio para a proclamação do Evangelho”, disseram eles.

E continuaram: “No meio disso, somente o Espírito Santo para nos dar uma palavra certa de consolo e encorajamento. Louvamos a Deus pelas oportunidades de passarmos tempo juntos, nos debruçando em Sua Palavra”.

Projetos evangelísticos

Em Pabré, onde vivem refugiados internos e funciona o projeto evangelístico “Tenda de Brincar”, um pastor sofreu um acidente, mas sobreviveu por um milagre.

“O pastor Paul, que tem nos acolhido, foi atropelado por um caminhão. Foi um tremendo milagre ele ter sobrevivido! Infelizmente, ele teve várias fraturas, a mais grave foi uma fratura exposta na coxa, que só pôde ser tratada através de cirurgia. Os custos foram altos, mas louvamos a Deus, que está cuidando de seu servo, e sua recuperação está se encaminhando. Ore por ele, por favor”, contou a família.

Nesta região, ele tem vários desafios, especialmente nos próximos dois meses. Em África, julho marca o fim do ano letivo, e atualmente, os missionários estão trabalhando em um projeto de tradução bíblica:

“Estamos agora focados no planejamento para 2026 — ano que, ao que tudo indica, será dedicado à conclusão e revisão do Novo Testamento na língua Marka, parte do nosso projeto de levar a Palavra de Deus a esse povo”.

Além disso, eles estão iniciando unidades de alfabetização em diversas regiões do país. Na Tenda de Brincar, a família informou que o principal desejo das famílias refugiadas é retornar às suas terras natais onde foram forçadas a deixar por causa da guerra e da ação de grupos terroristas.

Durante esse período, a igreja local tem sido incentivada a atuar por meio de clubes e ações de evangelismo, com o objetivo de que as crianças atendidas recebam, além dos cuidados já prestados pelo projeto, o ensino do Evangelho.

“Louvamos a Deus por sua eterna e doce Palavra, que nos orienta e nos leva a permanecer firmes diante dos desafios aqui citados. E agradecemos a você que nos acompanha nesta missão”, concluíram.


Fonte: Guiame, com informações de Junta de Missões Mundiais

Cristã convertida do islamismo é libertada após 15 meses de prisão, no Irã

 
Laleh Saati se converteu do islamismo para o cristianismo. (Foto: Facebook)

Presa em fevereiro de 2024, Laleh Saati foi solta em 31 de maio de 2025, mas sua liberdade está condicionada ao silêncio.

Uma cristã iraniana, convertida do islamismo, foi libertada após cumprir 15 meses de uma pena de dois anos de prisão.

Laleh Saati, de 46 anos, foi presa em fevereiro de 2024 e posteriormente condenada sob a acusação de “atentar contra a segurança nacional” por manter vínculos com organizações cristãs consideradas “sionistas”.

Ela foi libertada da Prisão de Evin, em Teerã, em 31 de maio, sob a condição de não se comunicar com a mídia nem manter contatos fora do Irã.

Agora, ela deve cumprir uma proibição de dois anos de viagens ao exterior, que entrará em vigor após sua libertação.

Laleh viveu por um período na Malásia, onde foi batizada, mas retornou ao Irã em 2017 diante da demora no processo de asilo e para cuidar de seus pais idosos.

Ao retornar ao Irã, agentes de inteligência alegaram ter encontrado provas de suas supostas atividades contra a segurança nacional – entre elas, envolvimento com “igrejas domésticas” no país e registros em seu celular de práticas cristãs na Malásia, incluindo imagens de seu batismo.

Perseguição religiosa

Segundo a organização Portas Abertas do Reino Unido, o Irã está entre os países que mais perseguem pessoas convertidas do islamismo ao cristianismo.

Convertidos ao cristianismo enfrentam sérias violações à liberdade religiosa no Irã, sobretudo por parte do governo – embora também sofram, em menor escala, pressões da sociedade e de suas próprias famílias.

Crentes de origem muçulmana são frequentemente presos e recebem longas penas de prisão por "crimes contra a segurança nacional".

Na prisão, cristãos convertidos enfrentam condições ainda mais severas do que os demais detentos – são privados de atividades físicas e do direito a telefonemas, além de submetidos a tortura e longos interrogatórios.

Mulheres convertidas ao cristianismo no Irã enfrentam sérios riscos: podem ser presas, submetidas a assédio sexual durante interrogatórios e pressionadas por suas famílias a se casar com muçulmanos.

Se já forem casadas e seus maridos não aceitarem a conversão, é comum que enfrentem violência doméstica e abuso sexual.


Fonte: Guiame, com informações do Evangelical Times

terça-feira, 24 de junho de 2025

Iraniano doutrinado a odiar Israel testemunha o amor de Jesus: ‘Ele mudou meu coração’

 

Ex-muçulmano iraniano compartilha testemunho sobre sua conversão a Jesus. (Captura de tela/Instagram/emanuel.roro)

Ex-muçulmano xiita, o homem também testemunhou sobre o avanço da igreja no Irã, afirmando que ela é “a que mais cresce no mundo”.

Um iraniano compartilhou seu testemunho de conversão a Jesus, relatando também o crescimento da igreja em seu país natal.

“Nasci no Irã como muçulmano xiita, e durante toda a minha vida me ensinaram a odiar os judeus e a odiar Israel”, contou ele durante um culto.

Ele acrescentou que, ainda criança, ouvia frases repetidas constantemente na escola, como “morte à América” e “morte a Israel” – palavras que hoje contrastam profundamente com a transformação que experimentou ao encontrar Cristo.

Doutrinação

Apesar da intensa doutrinação, ele exaltou o poder de Deus que o encontrou e transformou sua vida:

“Deus, que é rico em misericórdia, me salvou quando eu tinha 19 anos – ainda no Irã. Me tornei crente em Jesus”, testemunhou.

Ele compartilhou ainda que essa experiência transformou completamente sua vida, enchendo seu coração de amor, alegria e paz.

Em seguida, deixou um alerta bíblico: “Há a escuridão e a luz. Essa é a batalha no espírito, a guerra espiritual nos céus.”

Ele também compartilhou notícias sobre a igreja cristã que atua de forma clandestina no Irã – um país onde a teocracia reprime severamente outras expressões religiosas e, desde a infância, ensina a população a odiar o que considera seu principal inimigo: Israel.

“O povo iraniano não odeia Israel. O povo iraniano aprendeu verdadeiramente a lição. Então, Deus está agindo no Irã”.

Igreja no Irã

Ele também trouxe dados encorajadores sobre o avanço do cristianismo, mesmo sob a dura repressão do regime iraniano:

“Estima-se que 8 milhões de pessoas se tornaram crentes em Jesus. Nos últimos 20 anos, a igreja subterrânea é a igreja que mais cresce no mundo”.

Para ele, essa pode ser a razão pela qual a escuridão que tem destruído o Irã está começando a cair.

Apesar do sofrimento em seu país, ele afirma que, por causa do cristianismo, o povo iraniano hoje é mais feliz.

"Você pode pensar: ‘Ah, há uma guerra, e eles estão sendo bombardeados’”, comenta. “Mas o povo iraniano acredita: ‘Este pode ser o dia em que seremos livres’.”

Fonte: Guiame



Pastores suportaram prisão na Nicarágua com oração e jejum: “Deus disse que agiria”

 Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Matthew Ansley).

13 líderes do ministério Mountain Gateway foram presos injustamente pelo governo ditatorial, por realizar cruzadas evangelísticas no país.

Em 2023, o pastor Jose Luis Orozco foi preso injustamente pelo governo ditatorial da Nicarágua, junto com outros 12 líderes cristãos nicaraguenses do ministério Mountain Gateway.

Em entrevista à AP News, Jose contou como ele e os outros pastores enfrentaram os noves meses no cárcere com a ajuda da fé inabalável em Deus.

"O Senhor me disse: 'Não tenha medo, José Luis. Um vento soprará do norte, suas correntes se quebrarão e as portas se abrirão'", contou o pastor.

Ele e outros 12 membros e pastores do Mountain Gateway foram detidos em dezembro de 2023, após promoverem uma grande cruzada evangelística no país governado pelo ditador Daniel Ortega.

"Eles acorrentaram nossas mãos e pés como se fôssemos presos de alto risco. Nenhum de nós ouviu falar de nossas famílias por nove meses”, revelou o pastor Jose.

As autoridades não deram nenhuma informação para as famílias dos cristãos presos, que visitaram desesperadamente delegacias de polícia e prisões perguntando sobre seu paradeiro.

"Ainda tínhamos fé de que tudo isso era uma confusão e tudo viria à tona. Mas eles nos condenaram à pena máxima”, lembrou Orozco.


O pastor Jose Luis Orozco. (Foto: Instagram/Jose Luis Orozco).

Os pastores e membros da Mountain foram acusados falsamente de lavagem de dinheiro e condenados a 12 a 15 anos de prisão, e multados em quase 1 bilhão de dólares.

Jose Orozco ainda afirmou que ele e os outros cristãos foram mantidos em celas separadas do restante dos detentos.

Firmes na fé

Eles não recebiam água potável e não tinham permissão para ter Bíblias. Apesar disso, os cristãos mantiveram sua fé firme através da oração e jejum.

Enfrentando zombaria dos guardas, os líderes ministravam e encorajavam uns aos outros. "A maior guerra que lutei em minha vida cristã foi a batalha mental que liderei naquele lugar", confessou Jose.

Após nove meses preso, o pastor não ficou surpreso quando soube que seria libertado, após um acordo promovido pelo governo dos Estados Unidos para libertar os 135 presos políticos na Nicarágua.

Jose entendeu que era o Senhor agindo, conforme havia prometido em uma revelação. "Foi quando eu entendi. Deus estava me dizendo que agiria através dos Estados Unidos”, testemunhou ele.

Testemunho do poder de Deus

Segundo o líder, a soltura milagrosa dele e dos outros cristãos serviu de testemunho do poder de Deus para os guardas, que ridicularizaram sua fé.

"Isso os ajudou a ver que Deus realizou milagres. Sempre dissemos a eles: algum dia deixaremos este lugar”, comentou Jose.

Ele e sua família receberam asilo nos Estados Unidos, onde agora lidera uma igreja no Texas.

"Cheguei aos Estados Unidos exatamente como Deus me disse. Então eu sempre digo às pessoas: 'Se Deus pôde realizar tal milagre para mim, ele poderia fazer isso por você também’”, declarou.

Ministério perseguido

Em 2023, com o apoio do governo da Nicarágua, a Mountain Gateway realizou oito grandes campanhas evangelísticas conhecidas como "Cruzadas de Boas Novas Nicarágua 2023", atraindo milhares de pessoas.

A última ocorreu em 11 de novembro de 2023, em Manágua, com a participação de mais de 170 mil pessoas, enquanto outras dez estavam planejadas para 2024.

Kristina Hjelkrem, assessora jurídica da ADF Internacional encarregada do caso, informou à ACI Prensa que foi em 11 de novembro que começou "a perseguição", seguida pelo cancelamento do estatuto jurídico e pelo confisco de quase 5 milhões de dólares em propriedades e bens da organização.

Depois que o governo da Nicarágua fechou entre 200 e 300 igrejas protestantes, esses eventos se tornaram um ponto de encontro para aqueles que desejavam orar em espaços públicos, pois "as pessoas não tinham para onde ir".

Kristina Hjelkrem, assessora jurídica da ADF Internacional, explicou que as cruzadas mobilizaram "tantas pessoas que o governo foi colocado em alerta e decidiu encerrar o Mountain Gateway porque o viu como um movimento social, embora saibamos que ele é profundamente religioso e exclusivamente religioso".

Aumento da perseguição

Mais de 256 igrejas evangélicas foram fechadas pelo governo nos últimos quatro anos, segundo a organização de direitos humanos Nicarágua Nunca Más.

Pelo menos 200 líderes religiosos fugiram do país. Mais de 20 foram foram destituídos de sua cidadania e 65 foram indiciados por conspiração e outras acusações.

Segundo o diretor do ministério Mountain Gateway, John Britton Hancock, que também foi alvo do governo Ortega, há 100 pastores presos neste momento.

Desde 2018, o governo fechou mais de 5.400 ONGs, sendo que várias delas eram cristãs.

A Portas Abertas relatou que a comunidade cristã nicaraguense tem se oposto ao regime de Ortega há anos, com líderes cristãos criticando a repressão violenta de manifestantes e as restrições à liberdade de expressão.

Os cristãos se tornaram alvos de repressão e restrições em sua liberdade religiosa. Em meio a perseguição crescente, muitos estão se reunindo nas casas para poder cultuar a Deus sem chamar a atenção das autoridades.


Fonte: Guiame, com informações de AP News

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