quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Igreja paga quase US$ 8 milhões em dívida médica da comunidade: ‘Doar é uma alegria’

 


Culto na igreja The Altar Fellowship em Johnson City, Tennessee. (Foto: The Altar Fellowship)

A Altar Fellowship fez uma parceria com um programa americano que pagou a dívida médica acumulada nos 6 condados próximos à igreja.

Um adolescente, que costumava frequentar a igreja sozinho sem a companhia dos pais, teve a oportunidade de compartilhar o Evangelho com seu pai ao testemunhar a atitude social de sua igreja.

A Altar Fellowship fez uma parceria com um programa nacional que pagou aproximadamente US$ 8 milhões em dívidas médicas da comunidade.

A igreja não denominacional localizada em Johnson City, Tennessee, é liderada pelo pastor e evangelista Mattie Montgomery e sua esposa, Candice.

Em entrevista ao The Christian Post, Montgomery revelou que um amigo seu ligou para compartilhar um sonho: pagar as dívidas médicas das pessoas.

O pastor descreveu seu amigo como um empresário da comunidade que “ama o Senhor” e que teve a ideia de ajudar as pessoas por meio de uma organização chamada RIP Medical Debt.

Montgomery explicou que a organização negocia com cobradores para adquirir o direito legal ou a reivindicação sobre uma dívida.

Dívidas acumuladas

De acordo com o pastor, a dívida médica acumulada nos seis condados mais próximos da igreja totalizava cerca de US$ 8 milhões, e a igreja conseguiu comprar toda essa dívida por apenas US$ 50.000.

“E, essencialmente, nos tornamos a agência de cobrança para US$ 8 milhões em dívidas médicas”, disse Montgomery ao CP.

“E, em vez de prosseguir com a cobrança, apenas enviamos uma carta a todos cujas dívidas adquirimos, dizendo: ‘Oi, Jesus ama você, nós amamos você. E é um privilégio para nós cancelar completamente essa dívida.’”

Testemunho

Uma história que se destacou para o pastor envolveu uma família ajudada pela igreja, onde um adolescente, conhecido por frequentar os cultos sozinho porque seus pais não eram cristãos, estava tentando compartilhar sua nova fé com eles.

O estudante do ensino médio aproveitou a oportunidade para falar sobre a igreja e sua fé recém-descoberta.

“E então, um dia, o pai dele o chamou e disse: ‘Ei, aquela igreja que você frequenta se chama The Altar, certo?’ E ele respondeu, ‘Sim?’ Então o pai disse: ‘Sua igreja acabou de pagar todas as minhas contas médicas’”, contou Montgomery.

“E ele ficou realmente perplexo com isso. Pensou, ‘Por que fizeram isso?’ E seu filho teve a oportunidade de compartilhar o Evangelho com o pai devido à generosidade da igreja.”

Pobreza e vícios

O pastor afirmou que sua igreja está situada em uma área rural onde muitos moradores enfrentam pobreza e lutam contra o vício.

Embora não tenha certeza se a igreja repetirá a iniciativa no futuro, ele expressou que é uma “alegria doar” e desejou que as pessoas não precisassem se endividar com despesas médicas.

“Queremos que a generosidade extravagante seja uma das marcas pela qual a igreja seja conhecida”, disse Montgomery.

“E não me refiro apenas à nossa igreja, The Altar Fellowship; quero dizer a Igreja nacional e internacionalmente. Quero que as pessoas saibam que, em um momento de crise, o lugar onde elas precisam estar é com um grupo de pessoas que seguem Jesus. Elas precisam se unir a uma igreja.”

“Essa é minha esperança: que a Igreja possa ser as mãos, os pés e a carteira de Jesus para o mundo ao nosso redor”, acrescentou ele.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post

29.000 judeus imigram para Israel em meio à guerra e ao antissemitismo global

 


Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, cumprimenta novos imigrantes que chegam a Israel (Foto: WZO)

Maioria dos imigrantes judeus são provenientes da França, EUA e Canadá.

Mais de 29.000 novos imigrantes chegaram a Israel desde o ataque e massacre perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro, conforme relatado recentemente pela Organização Sionista Mundial (WZO) em Tel Aviv.

Apesar da guerra contra o grupo terrorista Hamas em Gaza, no sul, e dos ataques terroristas do Hezbollah no norte, o aumento da aliá (imigração para Israel) ocorre em meio ao crescente antissemitismo em todo o mundo.

O relatório destacou um aumento de 355% na imigração proveniente da França, com mais de 5.500 processos abertos desde o início da guerra em outubro passado, comparado a apenas 1.200 no mesmo período de 2023.

Nos EUA, o número de processos de imigração abertos cresceu 62%, totalizando mais de 6.000 pessoas.

O Canadá também registrou um aumento de 87%, com mais de 800 judeus iniciando o processo de imigração para Israel.

‘Onda de aliá’

Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, recebeu mais de 150 novos olim (imigrantes) franceses no Aeroporto Internacional Ben-Gurion na terça-feira, durante esta notável onda de aliá.

Hagoel destacou a forte determinação e o profundo amor dos novos imigrantes por Israel.

“É incrível que, desde o massacre de 7 de outubro, Israel tenha visto um aumento dramático no número de olim. A chegada de mais de 29.000 novos olim durante este período de crise demonstra que o povo judeu está determinado a continuar construindo seu futuro em nossa terra natal, a terra de Israel. Esta aliá sem precedentes é um testemunho do reconhecimento da comunidade judaica global de que Israel não é apenas um refúgio, mas um farol de esperança e fé.”

Antissemitismo

Hagoel observou que o antissemitismo global tem causado insegurança entre os judeus em todo o mundo.

“Em 7 de outubro, eclodiu uma guerra não contra o Estado de Israel, mas contra o povo judeu. Hoje, em muitos países ao redor do mundo, é difícil ser judeu, seja na escola, no trabalho ou na oração”, disse ele.

“A guerra que enfrentamos não é apenas uma batalha pela segurança de Israel, mas pela sobrevivência e futuro do povo judeu. A forte resposta que estamos testemunhando através desta onda de aliá é uma poderosa afirmação de nossa determinação coletiva em apoiar Israel, agora mais do que nunca.”

Hagoel prometeu: “Garantiremos que os judeus em todo o mundo se sintam seguros, apoiados e incentivados a fazer aliá.”

Fonte: Guiame, com informações do All Israel News

Incoerência de Fé

 



Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Lucas 6:46


O que está implícito na pergunta feita por Jesus em Lucas 6:46 é a incoerência entre professar a fé em Cristo e não viver de acordo com seus ensinamentos.

Reconhecer Jesus como Senhor é o mesmo que declarar que ele é o nosso Amo, e isso implica não apenas verbalizar, mas agir de maneira que reflita sua autoridade em nossas vidas. 

Se Ele é o Amo e nós, os servos, a obediência deve ser uma consequência natural da fé, de forma integral. Pois quando falamos de fé, mas não obedecemos, caímos em contradição. 

A verdadeira fé se manifesta em uma vida submissa à vontade de Deus, na qual o servo segue o Senhor em todas as coisas. Não podemos chamá-lo de Senhor e ao mesmo tempo desconsiderar seus mandamentos. 

A incoerência de fé ocorre quando professamos com os lábios, mas negamos com nossas atitudes.

Presb. Levi Almeida

QUAL É O PROPÓSITO DE SUA VIDA?

 

Gn 27 e 28

Neste momento quero convidar-lhe para continuarmos a aprender com a vida de Jacó, e assim buscarmos desvendar o Propósito de Vida deste servo de Deus e tirarmos algumas lições para as nossas vidas hoje, pois a vida de Jacó é Uma Jornada Através da Fé, Enganos e Transformação.

Jacó, figura bíblica central no livro de Gênesis, trilhou uma jornada complexa e rica em simbolismos, marcada por lutas, traições, fé inabalável e redenção. Desvendar o seu propósito de vida significa mergulhar num relato de transformação pessoal e conexão profunda com Deus, mediante uma jornada de transformação.

Desde o início da sua vida, Jacó destacou-se por sua astúcia e ambição. Ainda jovem, enganou seu irmão Esaú, obtendo a primogenitura e a bênção paterna de seu pai Isaque, conforme podemos ver no relato bíblico de Gênesis, capítulo 27. Por causa desta atitude de Jacó, ele passou a ter problemas com seu irmão Esaú. Essa artimanha, embora questionável do ponto de vista moral, prenunciava a sagacidade e a determinação que marcariam sua trajetória.

Fugindo da ira de Esaú, Jacó precisou lutar pela sobrevivência e prosperidade, indo se refugiar em Harã, onde trabalhou para seu tio Labão por 20 anos. Lá, formou uma família numerosa e prosperou materialmente. No entanto, a ambição o impulsionava a buscar algo mais elevado, ele sabia que ali não era o seu lugar, a sua terra.

1-Encontro Transformador com Deus

A deixar a terra do seu tio Labão, ao retornar para Canaã, em Peniel, Jacó travou uma luta física e espiritual com um ser divino. Esse momento crucial marcou um ponto de virada em sua vida. Ele recebeu o novo nome Israel, que significa “aquele que luta com Deus”, e foi abençoado. Essa experiência o fortaleceu e o preparou para os desafios que viriam pela frente em sua vida

Após anos de trabalho e aprimoramento, Jacó finalmente retornou à sua terra natal, mas antes ele precisava se reconciliar com o seu irmão, para assim recomeçar uma nova vida. O reencontro com Esaú foi marcado por reconciliação e perdão, demonstrando o crescimento pessoal de Jacó.

Jacó se tornou pai das 12 tribos de Israel, estabelecendo as bases para a nação que surgiria. Sua história é um testemunho da capacidade de Deus de transformar indivíduos fracos, mesmo aqueles com falhas e imperfeições. Por meio de lutas e aprendizados, Jacó tornou-se um líder forte e um símbolo de fé para seu povo, deixando assim um legado de fé e esperança não somente para o povo judeu, mas para todo o homem que teme a Deus.

2- Uma Vida Transformada por Deus

O propósito de vida de Jacó não se limitou à conquista de bens materiais ou poder político. Sua história serve como um lembrete de que, mesmo em meio a erros e desafios, Deus pode nos guiar e moldar para um propósito maior. Através da fé, resiliência e disposição para aprender com os erros, Jacó se tornou um ancestral venerado e um exemplo de transformação pessoal.

A jornada de Jacó oferece diversas lições valiosas para a vida moderna na atualidade para quais nós precisamos aprender para viver:

  • Enfrentar desafios com fé e determinação: Jacó nos ensina a não desistir diante das dificuldades, mas sim a enfrentá-las com fé e determinação, buscando sempre o crescimento pessoal e espiritual.
  • Reconhecer erros e buscar redenção: Jacó errou, mas reconheceu seus erros e buscou redenção. Sua história nos ensina a sermos humildes, reconhecermos nossas falhas e buscarmos o perdão e a transformação.
  • Manter a fé em Deus em todas as circunstâncias: Jacó nunca perdeu a fé em Deus, mesmo nos momentos mais difíceis. Sua fé o sustentou e o guiou em sua jornada.
  • Perdoar e buscar reconciliação: Jacó perdoou seu irmão Esaú e se reconciliou com ele. Sua história nos ensina a importância do perdão e da reconciliação em nossas relações interpessoais.

É verdade que hoje, assim como Jacó, podemos encontrar sentido e propósito na vida através da comunhão com Deus. Para muitos, essa conexão é algo maior que nos oferece:

a-Um senso de amor e aceitação incondicionais: A crença em um poder superior pode fornecer conforto e segurança, especialmente em momentos difíceis. A fé em Deus pode oferecer a certeza de que somos amados e cuidados, mesmo quando as coisas parecem desafiadoras.

b- Um senso de propósito e significado -  Acreditar em Deus pode nos dar um senso de direção e propósito na vida. Sentir-se conectado a um plano maior pode nos motivar a agir de acordo com seus valores e fazer a diferença no mundo.

c-Uma estrutura moral: A religião que nos liga ao Senhor pode fornecer às pessoas um guia moral e ético. A nossa fé em Deus pode nos ajudar a tomar decisões que estejam alinhadas com seus valores e a viver uma vida de acordo com seus princípios.

d-Conexão com algo maior que si: A comunhão com Deus pode dar às pessoas uma sensação de paz e conexão com algo maior que si mesmas. Essa conexão pode fornecer força e resiliência em tempos difíceis e pode ajudar as pessoas a apreciar a beleza e o mistério da vida.

É importante notar que nem todos encontram sentido e propósito na vida através da religião, porque nem toda religião conduz o homem para a presença de Deus. Algumas pessoas encontram significado em seus relacionamentos, em seu trabalho, em seus passatempos ou em seus valores pessoais.

Se você está interessado em aprender mais sobre como a comunhão com Deus pode dar sentido e propósito à sua vida, você pode explorar as seguintes opções:

  • Visite um local de culto. Participar de um serviço religioso pode ser uma ótima maneira de aprender mais sobre uma religião e suas crenças. Você também pode ter a oportunidade de conhecer pessoas que compartilham seus interesses.
  • Leia textos bíblicos. A Palavra de Deus tem textos sagrados que contêm histórias, ensinamentos e sabedoria que podem ajudá-lo a aprofundar sua fé.
  • Junte-se a um grupo de estudo. Grupos de estudo podem ser uma ótima maneira de aprender mais sobre a fé em um ambiente informal e de discutir suas crenças com outras pessoas.
  • Ore ou medite. A oração e a meditação podem iluminar a sua mente e ajudá-lo a se conectar com o Senhor Jesus e a encontrar paz e propósito em sua vida.

Portanto, a vida de Jacó é um lembrete de que o propósito de vida não é um destino traçado, mas sim uma jornada de crescimento e transformação guiada por Deus. Ao enfrentarmos desafios com fé, reconhecermos nossos erros, buscarmos redenção e mantermos a fé inabalável, podemos alcançar nosso verdadeiro potencial e contribuir para um mundo melhor e fazer diferença em nossa geração.

Pr. Eli Vieira

Crimes de ódio contra cristãos aumentam 44% na Europa, mostra relatório

 


Também está crescendo o número de agressões pessoais contra cristãos em toda a Europa. (Foto ilustrativa: Unsplash/Ben White)

Maioria dos ataques são direcionados a igrejas e cemitérios, mas também cresceu o número de agressões pessoais contra os cristãos.

A violência contra cristãos não é exclusiva da África e da Ásia. O Observatório sobre a Intolerância e a Discriminação contra os Cristãos na Europa (OIDAC) aponta para uma tendência alarmante também no continente europeu.

O Observatório de Intolerância e Discriminação contra os Cristãos na Europa é uma organização com sede em Viena que monitora a liberdade religiosa no continente europeu.

No seu último relatório anual, a OIDAC registrou um aumento de 44% nos crimes de ódio contra cristãos na Europa.

Em comunicado, a organização destaca a necessidade de atenção também à crescente violência no Ocidente, além dos casos dramáticos na África e na Ásia:

“No Ocidente, tendemos a considerar a violência contra crentes religiosos principalmente como um problema de países na África e na Ásia. Embora seja importante destacar esses exemplos dramáticos de perseguição, devemos também prestar atenção ao que está acontecendo na Europa”, afirma Anja Hoffmann, Diretora Executiva da OIDAC Europa.

A organização constatou que, além da maioria dos ataques serem direcionados a igrejas e cemitérios, também está crescendo o número de agressões contra cristãos individuais em toda a Europa.

Por exemplo, o Ministério do Interior francês registrou quase 1.000 crimes de ódio anticristãos em 2023, dos quais 84 foram ataques pessoais contra os cristãos.

Neste ano, o relatório da OIDAC Europa documentou casos de violência física, ameaças e até tentativas de assassinato contra cristãos no Reino Unido, França, Espanha, Itália, Alemanha, Áustria, Polônia e Sérvia.

Às vezes, comunidades inteiras são alvo de violência antirreligiosa. Em junho, por exemplo, uma Igreja Adventista do Sétimo Dia em Dijon foi atacada com gás lacrimogêneo durante um culto, causando pânico e ferindo nove pessoas, segundo o relatório da OIDAC.

Segundo a diretora Anja Hoffmann, especialmente os cristãos convertidos de origem muçulmana são vulneráveis à violência.

Em abril, um tribunal italiano condenou pessoas que agrediram um cristão tunisiano convertido. Hoffmann ressalta que o direito de se converter a outra religião é “um elemento essencial da liberdade religiosa”. Portanto, ela afirma que os governos europeus devem fazer o máximo para proteger esses cristãos, “que estão em alto risco de violência.”

Fonte: Guiame, com informações do CNE

Evangélicos protestam contra perseguição e ataques no México

 

Protesto no México. (Foto: Reprodução/CSW)

Uma comunidade indígena minoritária vem sofrendo com repetidos ataques no país.

Recentemente, os últimos protestantes em uma comunidade indígena no México, onde o catolicismo é a única religião permitida, foram forçados a deixar suas casas após um incêndio na igreja local.

O incidente, que ocorreu no dia 6 de agosto deste ano, levou os cristãos às ruas para protestar contra a perseguição religiosa.

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Os membros da Igreja Cristã Protestante Interdenominacional (ICIAR) e seus apoiadores protestaram no estado de Oaxaca, no dia 19 de agosto, denunciando graves violações da liberdade religiosa na comunidade de San Isidro Arenal, no município de San Juan Lalana.

Segundo a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), membros do ICIAR foram submetidos à discriminação, violência e detenção arbitrária desde novembro de 2023. Atualmente, eles enfrentam um iminente deslocamento forçado devido às suas crenças religiosas. 

Em um comunicado à imprensa, a chefe de advocacia da CSW, Anna Lee Stangl, disse:

“Estamos com aqueles que estão levantando suas vozes hoje em todo o México em apoio à liberdade de religião ou crença para todos”.

“É necessário que os governos do município de San Juan Lalana e do estado de Oaxaca, e no nível federal, tomem medidas urgentes para defender a Constituição mexicana e garantir que a liberdade de religião ou crença seja um direito desfrutado por todos, independentemente de onde vivam ou de sua identidade etnolinguística”, acrescentou.

Aumento da perseguição local

Oaxaca fica a apenas 3 km de Hidalgo, onde cristãos em várias aldeias indígenas têm sofrido perseguições semelhantes, sendo expulsos de suas casas e igrejas, a menos que se convertam ao catolicismo.

Na região, a perseguição aumentou no dia 6 de agosto, quando uma multidão de 300 homens tomou as terras e o gado das últimas famílias de minorias religiosas, destruiu suas plantações e queimou sua igreja.

Em 16 de agosto, os pastores Moisés Sarmiento Alavés e Esdrás Ojeda Jiménez foram à comunidade junto com outros dois homens para participar de um processo judicial anunciado pelo Ministério Público do Estado de Oaxaca. 

No entanto, quando chegaram lá, foram informados que o processo nunca ocorreu e em seguida foram atacados por uma multidão.

“Eles foram despidos, espancados, detidos por mais de seis horas e forçados a assinar um documento que não tiveram a oportunidade de ler. Mais tarde, os quatro homens foram finalmente libertados pela polícia naquele mesmo dia”, relatou a CSW. 

O advogado e representante da Fellowship of Pastors, Porfirio Flores, contou à CSW que “maior atenção deve ser dada à questão da liberdade religiosa em Oaxaca. Uma mudança fundamental é necessária em relação aos problemas decorrentes de acusações civis e religiosas dentro de sistemas normativos internos, respeitando o estado secular”.

Um acordo comunitário de 1993 determina o catolicismo romano como a única religião permitida em San Isidro Arenal, um sistema permitido pela Lei de Usos e Costumes. 

Desde então, cristãos protestantes em comunidades católicas indígenas sofrem com a perseguição, mesmo com a liberdade religiosa sendo garantida na constituição do México.

“A situação volátil em San Isidro Arenal é mais um exemplo de como a falha do governo em intervir nos estágios iniciais de casos de intolerância religiosa e sua negligência com a educação em torno da liberdade de religião ou crença levou as autoridades locais a acreditarem que podem impor a adesão e a prática religiosa e cometer atos criminosos contra aqueles que acreditam de forma diferente com impunidade”, destacou Stangl. 

E concluiu: “Medidas concretas devem ser tomadas agora para proteger os membros da minoria religiosa em San Isidro Arenal, e aqueles que são responsáveis ​​por crimes cometidos contra eles devem ser responsabilizados por suas ações”.

Fonte: Guiame, com informações de Baptist Press

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Milhares de pessoas são alcançadas através de evangelismo feito por 270 jovens, em Praga

 


Os jovens pregando Jesus nas ruas. (Foto: Reprodução/Instagram/Jesus Revolution)

Cerca de 270 jovens de 30 países diferentes se uniram para pregar Jesus na capital da República Tcheca.

Jovens estão testemunhando o impacto do Evangelho em Praga, após uma campanha evangelística com parceria de igrejas evangélicas na capital da República Tcheca.

A missão de verão, que ocorreu de 25 de julho a 4 de agosto, foi iniciada por um ministério norueguês chamado “Jesus Revolution” e pela congregação pentecostal AC Heart Prague.

Cerca de 270 jovens de 30 países diferentes vieram à cidade para uma capacitação evangelística que terminou com evangelismos de rua.

Na ocasião, os jovens fizeram uma apresentação de hip-hop, cujo trecho da letra dizia: “A revolução de Jesus vai virar a cidade de cabeça para baixo”. Além disso, eles contavam testemunhos, pregavam o Evangelho e oravam pelas pessoas duas ou três vezes por noite.

A princípio, as pessoas mantiveram distância. Porém, tempo depois, muitos pararam e ouviram a Palavra.

No dia 5 de agosto, a equipe testemunhou no Instagram: “Ainda não consigo acreditar no que acabou de acontecer em Praga. Os últimos relatórios acabaram de chegar, e acontece que pregamos o Evangelho a mais de 5000 pessoas numa das praças mais icônicas do mundo. Com apenas 0,7% de cristãos evangélicos checos, isto é verdadeiramente um avanço”.

“Foi um cumprimento de palavras proféticas proferidas anos atrás. Duzentos e setenta jovens incendiados encheram as ruas e conseguiram levar 389 pessoas até Jesus”, acrescentaram.

Um dia antes, eles relataram: “Nestes últimos meses, com as nossas equipes, conseguimos ir a 103 cidades em 18 países, alcançando 33.993 pessoas com o Evangelho e vimos 2860 aceitarem Jesus. Servir ao Senhor é uma alegria e um privilégio”.

Jesus Revolution 

A organização foi iniciada em 1997 por Stephan e Anne Christiansen com o objetivo de compartilhar o Evangelho para os jovens da Europa e do mundo. Desde então, eles organizaram eventos evangelísticos em mais de 900 cidades em 35 nações.

Ao longo de 20 anos de ministério na Europa, a Jesus Revolution viu milhares de jovens receberem Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. 

“Deus nos chamou para doar e transferir ferramentas para igrejas em todo o mundo, a fim de enviar os crentes para alcançar os perdidos. Ansiamos ver jovens recebendo o amor, a presença de Deus, a salvação e a cura”, informou a missão.

E continuou: “Acreditamos que uma geração está se levantando com uma ousadia e fé diferentes. Acreditamos que a colheita é abundante, e que os trabalhadores precisam ser treinados e enviados para entrar nessa colheita”.

“Nos últimos anos, houve milhares de testemunhos de jovens que encontraram o amor de Cristo e buscaram a salvação nas ruas de cidades europeias. Centenas foram curadas pelo poder de Deus”, concluíram.

Fonte: Guiame, com informações de Evangelical Focus

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

“A Bíblia me levou à fé e me chamou para o ministério”, diz pastor na China


Chineses recebendo a Palavra de Deus. (Foto: Reprodução/Facebook/Bibles for China)

Após receber uma Bíblia, o homem teve a vida transformada, se tornou pastor e trabalha para alcançar outros através das Escrituras.

Um ministério focado em distribuir a Bíblia para comunidades remotas na China compartilhou relatos da transformação que as Escrituras causaram na vida dos chineses locais.

A “Bibles for China” testemunha que, quando a Palavra de Deus é lida, entendida e aceita, ela leva as pessoas à beira de um relacionamento transformador de vida com Jesus. 

Kurt Rovenstine, um líder da organização, disse ao Mission Network News: “Um dos pastores me chamou e disse: ‘Me deixe contar como a Palavra de Deus foi essencial para minha fé’”.

E continuou: “Este homem que chamaremos de Philip perdeu a mãe quando jovem. Seu pai trabalhava longe de casa e lhe deu mais liberdade do que deveria na adolescência. Com o passar do tempo e problemas contínuos, esse jovem se viu em uma situação muito ruim”. 

“Por meio de uma série de circunstâncias milagrosas, ele se sentiu guiado pelo Espírito Santo a ler o Novo Testamento. Quando Philip leu a Bíblia, ele aceitou Jesus”, acrescentou.

Segundo Kurt, após a conversão, esse pastor declarou: “A presença de uma Bíblia, no lugar certo, na hora certa, me levou à fé e me chamou para o ministério. O que vocês fazem na Bibles for China é um trabalho importante e precisamos continuar fazendo isso”.

Perseguição

A perseguição aos cristãos na China está crescendo em ritmo acelerado. Os líderes e pastores no país enfrentam desafios enquanto distribuem a Palavra de Deus.

O regime de Xi Jinping é responsável pela detenção arbitrária de vários pastores. Há relatos de torturas e maus tratos contra cristãos, o que fere o direito à liberdade religiosa no país.

A China ficou em 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2024, dos lugares mais difíceis para ser cristão. Conforme a missão, o país lidera o ranking com o maior número de igrejas fechadas.

“Continue orando por resistência, coragem e pela presença e paz de Deus em meio a todas as coisas que o inimigo joga em nosso caminho. Essa é uma oração importante para todos nós, uns pelos outros”, concluiu Rovenstine.

Bibles for China

A “Bibles for China” foi criada para fornecer gratuitamente a Palavra de Deus aos cristãos que vivem na China rural.

No site da organização, eles citaram a passagem bíblica em Romanos 10:17 e afirmaram: “A Bíblia nos lembra que a fé vem por ouvir a Palavra de Cristo e, para esse fim, estamos comprometidos em apoiar a igreja chinesa fornecendo Bíblias para a glória de seu nome e o crescimento da fé”.

“Enquanto as gerações anteriores foram impedidas de distribuir abertamente Bíblias ao povo chinês, hoje existe a oportunidade para os cristãos chineses disseminarem livremente a Palavra de Deus, os recursos espirituais de que precisam para aprofundar seu relacionamento com Jesus Cristo e trazer novas pessoas para a família de Deus”, concluíram.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

11% dos protestantes dos EUA não conseguem distinguir entre o Antigo e o Novo Testamento

 

Bíblia Sagrada. (Foto: Pixabay)

Pesquisa da Lifeway Research entrevistou 1.008 frequentadores de igrejas protestantes americanas.

Mais de 10% dos cristãos protestantes mencionaram uma história do Novo Testamento ao serem questionados sobre sua passagem favorita do Antigo Testamento, conforme revelou um novo estudo.

A Lifeway Research divulgou na semana passada um relatório intitulado “Visões de Frequentadores de Igrejas Protestantes sobre Histórias Bíblicas”, baseado em respostas de 1.008 frequentadores de igrejas protestantes americanas coletadas em setembro de 2023.

A pesquisa questionou os entrevistados: “De todas as histórias encontradas no Antigo Testamento da Bíblia, qual é a sua favorita?”

Moisés e arca de Noé

Treze por cento dos entrevistados destacou o livro do Êxodo e o foco em Moisés como sua parte favorita do Antigo Testamento. A história de Noé e a Arca ocupou o segundo lugar, com 11% dos frequentadores de igrejas protestantes citando-a como sua favorita.

No entanto, a porcentagem de entrevistados que mais apreciaram a história de Noé e a Arca foi equivalente àquela que mencionou uma história ou livro do Novo Testamento como sua parte favorita do Antigo Testamento.

Além disso, 7% dos entrevistados responderam “nenhum” quando questionados sobre sua parte favorita do Antigo Testamento, enquanto 3% disseram que não sabiam.

Isso indica que apenas 79% dos participantes realmente identificaram uma história ou livro do Antigo Testamento como sua parte favorita, quando questionados sobre o Antigo Testamento.

“Embora os frequentadores da igreja possam abrir uma Bíblia na igreja, pelo menos 1 em cada 5 pode não estar familiarizado com a forma como ela é organizada e o que distingue o Novo Testamento do Antigo Testamento”, disse Scott McConnell, CEO da Lifeway Research, ao The Christian Post.

“Alguns desses frequentadores podem ter passado menos tempo na Bíblia, enquanto outros podem não conhecer a Bíblia por si mesmos porque outra pessoa sempre foi seu GPS para navegar nela.”

Outras histórias e livros amplamente adotados pelos cristãos como suas partes favoritas do Antigo Testamento incluem o livro de Gênesis (10%), a história de Davi e Golias (8%), a história de Adão e Eva (5%), a história de Jó (4%), a história de Rute (4%), a história de José (3%), a história de Jonas (3%), a história de Daniel (3%), a história de Ester (2%), a história de Davi (2%), o livro dos Salmos (2%), a história de Caim e Abel (2%), a história de Abraão (1%), a história de Elias (1%) e a história de Sansão (1%).

Resumir ou recitar passagem

Menos de 1% dos entrevistados selecionaram todas as opções restantes como suas histórias ou livros favoritos do Antigo Testamento. A pesquisa também avaliou a capacidade dos frequentadores de igrejas de recitar ou resumir algumas das histórias bíblicas mais notáveis de memória.

Em relação à história de Davi e Golias, 34% dos entrevistados afirmaram que “podem contar tudo com precisão”, enquanto 39% disseram que “podem contar, mas alguns detalhes podem estar faltando ou errados”.

Vinte e três por cento expressaram confiança de que “poderiam apenas dar uma rápida visão geral” da história, e 3% acreditavam que “não poderiam contar nada dela”. Menos de 1% afirmou que não se tratava de uma história bíblica.

Uma parcela ligeiramente maior de entrevistados acreditava que poderia contar toda (39%) ou a maior parte (43%) da história da Arca de Noé. A porcentagem daqueles que se sentiam confiantes o suficiente para “apenas dar uma rápida visão geral” caiu para 17%. Apenas 1% afirmou que “não conseguia contar nada disso”, enquanto menos de 1% não a reconheceu como uma história bíblica.

A confiança na capacidade de recitar toda a história de Daniel e a Cova dos Leões foi significativamente menor, com apenas 24% dos entrevistados se sentindo capazes de contar a história com precisão. No entanto, a mesma porcentagem (39%) que acreditava poder resumir a história de Davi e Golias com precisão também se sentiu capaz de fazer o mesmo com a história de Daniel e a Cova dos Leões. Um por cento dos entrevistados alegou que não se tratava de uma história bíblica.

Vinte e nove por cento dos entrevistados se sentiram confiantes em sua capacidade de contar toda a história de Deus pedindo a Abraão que sacrificasse Isaque, enquanto 35% acreditavam que poderiam descrever a maior parte dela. Vinte e seis por cento caracterizaram seu conhecimento da história como suficiente para dar apenas uma visão geral, e menos de 1% não a reconheceu como uma história bíblica.

Jonas e o peixe grande

Quanto à história de Jonas e o peixe grande, uma pluralidade de 35% dos entrevistados afirmou que poderia contar a maior parte dela de memória, enquanto 28% sustentaram que poderiam contar toda a história. Vinte e seis por cento consideraram seu conhecimento suficiente para dar uma “visão geral rápida”, e 8% disseram que não poderiam contar nada da história. Dois por cento dos entrevistados não conseguiram identificá-la como uma história bíblica.

Embora a maior parte da pesquisa tenha se concentrado nas opiniões dos entrevistados sobre histórias bíblicas reais, uma pergunta abordou uma história bíblica inexistente: a de Rômulo e Remo. Apenas uma pluralidade dos entrevistados (39%) reconheceu que essa passagem fictícia não fazia parte da Bíblia.

Rômulo e Remo

Em contraste, a maioria dos entrevistados pareceu acreditar que a Bíblia contém o livro fictício mencionado. Trinta e três por cento disseram que “não conseguiam contar nada” sobre a passagem inexistente, enquanto 16% destacaram sua capacidade de “dar uma visão geral rápida”. Seis por cento demonstraram um grau ainda maior de confiança, afirmando que poderiam se lembrar da maior parte da história. Apenas 1% respondeu que conseguia recitar a história de Rômulo e Remo de memória.

“O grande número de frequentadores de igrejas que admite prontamente não ter clareza sobre alguns dos detalhes das interações de Deus com os patriarcas ajuda a explicar a necessidade de ensino bíblico regular nas igrejas,” observou McConnell.

“Embora reconhecer os nomes de cada pessoa mencionada na Bíblia possa ter pouco valor, a fé cristã atribui grande importância ao reconhecimento do ensino bíblico por outras vozes, pois Jesus disse que Ele é o único caminho.”

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post

Igreja na Califórnia abre espaço para aulas de ioga e shows de drag

 


Pare e Pense!!!

Aulas de ioga dentro da Grace Cathedral, em San Francisco. (Foto: Grace Cathedral)

As aulas de ioga na Grace Cathedral, ministradas por um instrutor gay, atraem mais pessoas do que os cultos.

Uma catedral cristã nos EUA, com quase 100 anos, está sendo usada como espaço para aulas de ioga, shows de drag queen e outros eventos de “nova era”.

A Grace Cathedral, uma igreja episcopal construída em 1927 em San Francisco, Califórnia, abriu suas portas para sediar eventos comunitários excêntricos e não religiosos.

As programações da igreja, denominadas “Grace Arts”, foram elogiadas pelo jornal New York Times e descritas como um “lugar para estar”.

Apesar da programação que nada tem a ver com o cristianismo, a Igreja Episcopal, com sua teologia progressista já perdeu quase 60.000 membros nos EUA.

Em 2020, o reverendo Dwight Zscheile, padre e professor episcopal, alertou que, no atual ritmo de declínio, a denominação deixará de existir até o ano de 2050.

‘Nada a ver com a Bíblia’

Heather Knight, chefe do escritório do Times em San Francisco, escreveu: “Nos últimos anos, [a programação] cresceu por razões que nada têm a ver com a Bíblia.”

Ela explicou que a programação atrai um público não frequentador de igrejas, mas que recentemente quase dobrou os frequentadores de sua congregação normal.

Desde que a catedral começou a oferecer este programa, Knight escreveu: “Os membros da Grace Arts agora superam em número os membros regulares da igreja”.

“Cerca de 820 lares assinam o Grace Arts, em comparação com 550 lares frequentadores da igreja. Pesquisas anuais mostram que a idade média dos participantes do Grace caiu de 63 para 40 anos em apenas dois anos, sinalizando que o novo programa está atraindo um público mais jovem.”

Conforme uma recente Pesquisa de Pulso Doméstico do US Census Bureau, realizada em março, a cidade de San Francisco é a segunda área metropolitana menos religiosa dos EUA, atrás apenas de Seattle.

Sessenta e três por cento dos adultos na cidade não frequentam igrejas ou cultos religiosos, ou vão menos de uma vez por ano.

Shows drag

Entre os eventos da Grace Arts estão aulas de ioga duas vezes por semana, shows e performances de drag queens e apresentações de trapezistas.

Descrevendo o apelo das aulas de ioga, conduzida pelo instrutor de Darren Main, que se declara gay, a jornalista escreveu:

“Kimberly Porter-Leite [que é lésbica] é voluntária nas aulas de ioga duas vezes por semana na catedral, sessões tão populares que ela precisa realizar o que chama de ‘Tetris dos tapetes’ para garantir que todos se encaixem entre as colunas e os bancos.”

Segundo ela, muitos desses participantes são pessoas que se afastaram da religião tradicional, mas que estão em busca de uma comunidade.

O reitor da Catedral da Graça, o Reverendíssimo Malcolm Clemens Young, declarou à jornalista do The Times que está “encorajado” pela variedade de pessoas que comparecem às cerimônias, incluindo agnósticos e ateus.

Fonte: Guiame, com informações da Fox News

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Missão leva o Evangelho a crianças no Irã através de desenho animado


O desenho “Superbook” leva o Evangelho às crianças. (Foto: CBN News).

A Heart4Iran está traduzindo e transmitindo o desenho animado cristão “Superbook” na língua Farsi.

Uma missão está levando o Evangelho a crianças no Irã através de um desenho animado cristão.

Segundo a Mission Network News, pregar Jesus em um país islâmico em que o evangelismo é proibido requer estratégias. 

Por isso, vendo a necessidade de alcançar as crianças iranianas, a missão Heart4Iran está transmitindo o desenho animado “Superbook” na língua Farsi.

A animação, criada pela CBN News em 1982, apresenta histórias bíblicas e princípios cristãos aos pequenos, em 60 idiomas em todo o mundo. 

“No mundo de hoje, as crianças, incluindo as do Irã, são bombardeadas com mensagens enganosas, falsas e às vezes prejudiciais de várias animações, jogos e filmes”, comentou Jennifer*, que atua no Heart4Iran, em entrevista ao Mission Network News.

“É crucial combater isso com conteúdo igualmente envolvente que transmita a verdade do evangelho para as crianças”, ressaltou.

Jennifer e sua equipe trabalham no projeto de traduzir o desenho para a língua farsi. Cada episódio do “Superbook” passa por tradução, revisão, dublagem, mixagem de áudio e muito mais outros processos antes de ser transmitido às crianças do Irã.

“Por meio de personagens como Joy e Chris, as crianças podem se relacionar com desafios comuns que enfrentam na escola, com seus amigos, em casa, com as famílias. Cada episódio apresenta uma história da Bíblia, mostrando como as decisões podem ser tomadas e as lições aprendidas”, explicou Jennifer.

E acrescentou: “O desenho animado Superbook de alta qualidade realmente compete com muitos outros conteúdos não cristãos. Então, tanto quanto pudermos, temos que apoiar isso e disponibilizá-lo para nossos filhos em todo o mundo”.

Jennifer ainda afirmou que as famílias iranianas estão necessitadas de Jesus, com muitas crianças “crescendo com muitos problemas de saúde, mentais e emocionais”.

O “Superbook” tem alcançado cerca de 514 milhões de telespectadores em 143 países. De acordo com a CBN News, o programa também está crescendo no lugar onde as crianças passam mais tempo atualmente: nos celulares. 

O aplicativo foi baixado mais de 35 milhões de vezes. Os Estados Unidos, Índia e Brasil lideram a lista de países com mais downloads. 

Ele é gratuito e disponibiliza a Bíblia na linguagem infantil, jogos e 26 episódios do desenho. Cada um deles narra um personagem bíblico diferente.

Avivamento no Irã

Mesmo ocupando o 9° lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas e em meio ao clima de guerra no Oriente Médio, o Irã tem sido palco de um avivamento.

Há notícias de que muitos muçulmanos estão experimentando um despertar espiritual. Com isso, mesquitas também estão fechando.

Segundo Todd Nettleton, do The Voice of the Martyrs (VOM), muitos estão escolhendo Jesus, com pelo menos um milhão de muçulmanos supostamente abandonando o islamismo para seguir a Cristo.

Com cerca de 50.000 das 75.000 mesquitas atualmente fechadas, o líder contou que o regime do país não está feliz.

*Nome alterado por razões de segurança.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network News

Quase metade dos migrantes do mundo são cristãos, diz pesquisa

 

Deslocamentos têm um impacto significativo na demografia religiosa tanto nos países de origem quanto nos destinos. (Foto: Wikipedia)

Os EUA, a Alemanha e a Espanha foram os países que registraram os maiores aumentos de migrantes cristãos.

Novo relatório da Pew Research Center revela que os cristãos  são o maior grupo religioso em movimento, representando aproximadamente 47% do total.

Esse deslocamento tem um impacto significativo na demografia religiosa tanto nos países de origem quanto nos destinos.

A migração de regiões de maioria cristã, como América Latina, Europa e África Subsaariana, contribuiu para essa tendência. Fatores econômicos, instabilidade política e conflitos levaram milhões de cristãos a buscar novas oportunidades e segurança no exterior.

“As pessoas se mudam internacionalmente por muitas razões, como para encontrar empregos, obter educação ou se juntar a familiares. Mas religião e migração estão muitas vezes intimamente conectadas”, diz o estudo.

Destinos

Os cristãos frequentemente se deslocam para países com grandes populações cristãs, e quatro dos dez principais destinos são predominantemente de língua inglesa.

Assim como outros grupos religiosos, eles buscam nações desenvolvidas para encontrar melhores oportunidades econômicas.

Os EUA têm a maior população de migrantes internacionais do mundo, acolhendo aproximadamente 27% (ou 35,4 milhões) dos migrantes cristãos globais.

O número de migrantes cristãos mais que dobrou no país, passando de 16,9 milhões em 1990 para 35,4 milhões em 2020, em parte devido ao aumento de migrantes do México, Filipinas e Guatemala.

A Alemanha é o segundo destino mais comum para cristãos nascidos no exterior, acolhendo cerca de 6% deles (8,4 milhões).

Semelhante aos EUA, a Alemanha possui uma grande população cristã nativa e uma economia robusta e dinâmica.

A principal origem dos migrantes cristãos na Alemanha é a Polônia, com 1,8 milhão de indivíduos. Além disso, outros migrantes cristãos na Alemanha frequentemente vêm de países europeus vizinhos ou do Cazaquistão.

Na Espanha, a população migrante cristã saltou de menos de 500.000 para quase 4,2 milhões nesse período (aumento de 865%).

Em 2020, a Rússia era o terceiro destino mais popular para migrantes cristãos, abrigando 7,2 milhões deles. Os migrantes cristãos que vão para a Rússia frequentemente vêm de países vizinhos, como Ucrânia, Cazaquistão e Uzbequistão.

Historicamente, a Rússia teve uma situação econômica mais favorável do que muitas nações vizinhas, atraindo migrantes dessas regiões mesmo antes da dissolução da União Soviética em 1991.

Origens

Com algumas exceções, os migrantes cristãos tendem a vir de países com maiorias cristãs e economias mais fracas que seus vizinhos.

O México é o país de origem mais comum para migrantes cristãos, com 11,3 milhões de pessoas, o que representa 9% dos migrantes cristãos do mundo.

A maioria desses migrantes se mudou para os EUA buscando melhores oportunidades de emprego, maior segurança ou para se reunir com familiares que migraram anteriormente.

A Rússia é o segundo país de nascimento mais comum para migrantes cristãos, com 7,8 milhões de pessoas. Os cristãos russos frequentemente se mudam para países vizinhos, como Ucrânia, Cazaquistão e Alemanha, buscando oportunidades de trabalho ou para se reunir com familiares.

As Filipinas são o terceiro país de origem mais comum para migrantes cristãos, com 5,2 milhões de pessoas. Os filipinos frequentemente deixam o país em busca de oportunidades econômicas ou devido à instabilidade política.

Talvez surpreendentemente, a Índia também é uma fonte significativa de migrantes cristãos, com mais de 3 milhões de pessoas originárias de lá.

Embora os cristãos constituam uma minoria na Índia, o vasto tamanho da população do país resulta em dezenas de milhões de cristãos nascidos na Índia.

Outras religiões

Os muçulmanos são o segundo maior grupo religioso entre os migrantes globais, representando 29% do total.

A migração de muçulmanos, especialmente proveniente de regiões afetadas por conflitos, como o Oriente Médio, é predominantemente impulsionada pela busca de estabilidade e melhores oportunidades econômicas.

Embora os judeus representem um grupo menor em termos absolutos, eles apresentam a maior taxa de migração, com aproximadamente 20% da população judaica global residindo fora de seu país de nascimento.

“Muitos migrantes se mudaram para escapar da perseguição religiosa ou para viver entre pessoas que têm crenças religiosas semelhantes. Frequentemente, as pessoas se mudam e levam sua religião com elas, contribuindo para mudanças graduais na composição religiosa de seu novo país”, disse o estudo.

“Às vezes, porém, os migrantes abandonam a religião com a qual cresceram e adotam a religião majoritária do novo país anfitrião, alguma outra religião ou nenhuma religião”, acrescentou.

Essa migração é influenciada por uma combinação de fatores históricos e desafios contemporâneos enfrentados por comunidades judaicas em determinadas regiões.

O estudo também aponta que a migração contribuiu para a diversificação religiosa em muitos países de destino, frequentemente introduzindo novas comunidades religiosas em áreas que anteriormente apresentavam uma diversidade religiosa limitada.

Fonte: Guiame, com informações do Pew Research Center

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