quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Deixando as crianças escolherem… sua sexualidade?

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Um recente vídeo no YouTube apresentando a resposta de um pai californiano à decisão de seu filho de ter uma boneca viralizou, tendo milhões de visualizações até agora. Se formos acreditar nos comentários deixados nesse vídeo de auto-promoção, esse homem está indicado ao próximo prêmio de Pai do Século. O que ele diz para seu filho que é tão surpreendentemente sábio? Bem, caso você não tenha visto ainda, permita-me preparar o cenário: o pai e o filho vão à loja para devolver um brinquedo repetido que o garoto ganhou de aniversário. Então, o que o garoto escolhe? Uma boneca da pequena sereia! Essa escolha singular provoca a seguinte resposta do pai: “Isso aí, Uhu!!” Ele esta emocionado porque seu filho fez tal escolha corajosa! Então, nosso querido pai prossegue compartilhando sua filosofia de criação de filhos com o mundo: Ele apoiará toda e qualquer decisão que seus filhos fizerem. Ele os amará, não importa o que aconteça. E ele até apoiará eles quando eles fizerem escolhas a respeito de sua sexualidade. Em outras palavras, se seu filho quer escolher “coisas de agora” ou mesmo tornar-se mulher algum dia, esse pai é totalmente a favor. Obrigado, Bruce Jenner!

Claro, essa mentalidade já existe por décadas. Mas, nos bons e velhos tempos, esse pai teria sido zombado e chamado de maluco por muitos. Hoje, ele é considerado legal, compassivo, mente-aberta e corajoso – até um homem de verdade. Assim, nele e em sua mensagem, nós temos uma convergência de dois enganos satânicos a respeito da criação de filhos: (1) Que amor significa apoiar todas as decisões dos nossos filhos, e (2) que nossos filhos são inerentemente bons, logo sabem o que é melhor para eles. Vamos analisar esses dois mitos separadamente…

Primeiro, essa geração de pais tende a definir “amor” como nunca ter de dizer “não” para seus filhos. O pior pecado é fazer seu filho infeliz – ou pior, eles não gostarem de nós! Assim, nós deixamos nossos filhos escolherem suas comidas, suas roupas, suas atividades, suas agendas – e agora, sua sexualidade. Quarenta anos atrás, os pais eram ensinados que a maior prioridade era construir a autoestima de seus filhos. Bem, esse conselho equivocado evoluiu e transformou-se no desejo de destruir qualquer obstáculo à felicidade da criança.

Segundo, os pais de hoje parecem ter abraçado de vez a crença de que seus filhos são essencialmente bons. Em vez de considerar a verdade do pecado original e da depravação total, geralmente as crianças recebem diversas desculpas para suas más escolhas e comportamento ruim. Se eu ganhasse um níquel para cada vez que eu ouvisse “ele é basicamente um bom garoto, sabe?” (mesmo entre cristãos), eu teria uma tonelada de níqueis. Assim, se seus filhos são bons e sabem o que é melhor para eles, eles também sabem que forma de sexualidade é a melhor para eles, certo? Afinal, quem pode dizer a alguém quem ou o que ele deve amar? Isso seria quase abuso infantil! Se meu filho quer uma boneca da Pequena Sereia, ótimo para ele, porque ele (não o pai) sabe o que é o melhor.

A propósito, os “mente-aberta” e progressivos entre nós estão prestes a cair num grande dilema lógico.  Por anos, temos sido ensinados que não podemos escolher nossa sexualidade – nós nascemos ou heterossexuais, ou homossexuais ou algo mais. Mas, de repente, as pessoas podem não apenas escolher sua preferência sexual, mas até seu gênero. O que é isso? Se é uma escolha, então nós podemos dizer aos homossexuais que eles podem escolher ser heterossexuais? (Eu sei, eles tentarão sair desse dilema dizendo que só podemos escolher o que nós já somos…)

Eu espero que você entenda que isso é muito maior que apenas dizer aos nossos filhos que eles não deveriam brincar com bonecas. Nós já passamos disso há tempos. Em vez disso, como pais cristãos, devemos ativamente ensinar nossos filhos aquilo que a Palavra de Deus diz sobre gênero e sexualidade. Eles devem aprender que Deus criou homem e mulher à Sua imagem. Eles devem aprender que somente Deus dita quem eles devem amar e casar, assim como os limites do comportamento sexual. Não é suficiente assumir que eles aprenderão tudo isso por conta própria. A cultura está muito saturada com mentiras sobre gênero e sexualidade – e está gritando para eles, em alto e bom tom.

Em última análise, nossos filhos devem ouvir sempre que eles são pecadores com corações tolos. Deixar nossos filhos tomarem suas decisões sobre gênero e sexualidade não é amar – essa é a definição do dicionário para negligência parental. Nossos filhos precisam de pais que amorosamente os ensinarão (assim como oferecerão exemplos) o gracioso propósito de Deus para homens e mulheres!

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Autor: John Kwasny
Fonte: One History Ministries
Tradução: Josaías Jr
Via: Reforma21
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A posição da IPB sobre o comunismo

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Em 1954, quando Getúlio Vargas era o Presidente do Brasil, A Igreja Presbiteriana do Brasil se pronunciou contra o comunismo da seguinte forma: SC-54-138 - Quanto à consulta do Presbitério do Botucatu sobre se um membro da IPB, com ideias francamente comunistas, pode tomar parte nos trabalhos da Igreja, como dirigir classe da Escola Dominical, etc., o SC resolve responder que há incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista e a doutrina bíblica e os símbolos de fé da IPB”.

Em 1956, a IPB teve que se posicionar sobre a atitude cristã quanto ao comunismo: “CE-56-096 - Quanto ao Documento Intitulado “Avaliação”, enviado pela CBM, a CE-SC/IPB resolve: [...] 7) Em referência à atitude cristã quanto ao comunismo, persistimos em pregar a realidade do poder transformador do evangelho de Cristo, crendo que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao espírito e à doutrina evangélica.

Em 1965, o assunto ainda fomentava nos presbitérios ao ponto de vermos que as consultas continuavam a ser encaminhadas à Comissão Executiva: “CE-65-081 - Presbitério de Castro - Consulta - Quanto ao Doc. 10 - Consulta do PCST sobre atitude a ser tomada por Presbitério quando tiver obreiro comunista e sobre a posição da IPB em face do mesmo assunto - a CE-SC/IPB resolve aprovar Doc. III nos seguintes termos: 1) Declara que a esta CE-SC/IPB não padece qualquer dúvida sobre a idoneidade moral dos Presbitérios para considerarem a situação sócio-político-doutrinária de seus obreiros; 2) Encaminhar ao SC a consulta sobre a posição da IPB em face do assunto.”

Então, em 1966, no Governo de Humberto Castelo Branco, o Supremo Concílio da IPB tomou posição contra o comunismo e seus adeptos, como segue: “SC-66-074 - Pbt. de Castro - Consulta - Doc. XXXIV- Quanto ao Doc. 26 Consulta do PCST sobre atitudes do Presbitério quando tiver obreiro comunista, o SC resolve: 1) Reafirmar ser indispensável a qualquer pessoa que deseja filiar-se à IPB, em especial aos seus oficiais e ministros, a aceitação da Palavra de Deus como única regra de fé e prática, e seus símbolos de fé. Quando qualquer prova se possa fazer contra membro ou membros da IPB de que já não mais aceitam a Palavra de Deus e seus símbolos de fé, por adotarem uma filosofia em choque com os princípios cristãos, no todo ou em parte, a mesma prova deve ser apresentada ao Conselho competente para os devidos fins; 2) Reafirmar a resolução da Assembléia Geral de 1936 que declara: ‘Compete ao cristão obedecer as autoridades legitimamente constituídas e realizar os deveres do cidadão, nunca devendo adotar qualquer ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais’”.

Em 1977, no governo de Ernesto Geisel, foi a vez da Organização Palavra de Vida flertar com o comunismo. Havia muitos jovens que participavam de seus eventos. A IPB se posicionou: “CE-77-007 - Atividade da Organização Palavra da Vida - Doc. XLIV - Quanto ao Doc. 40 - Informações do Sr. Presidente referente à Palavra da Vida. A Comissão Executiva do Supremo Concílio, considerando ser ambígua a doutrina implícita, sobre a compatibilidade ética do comunismo russo, marxista, com o cristianismo, esposado pela ‘Organização Palavra da Vida’ conforme publicação oficial feita no ‘Jornal Palavra da Vida’ em seus artigos ‘Eu chorei na Rússia’ e ‘Cristianismo na Rússia, uma existência inquieta’. Resolve: 1) Recomendar às Igrejas que, mediante doutrinação, aconselhem seus jovens e fiéis a não participarem das atividades da ‘Organização Palavra da Vida’; 2) Recomendar que os Presbitérios e as igrejas não encaminhem jovens nos cursos mantidos pela organização supra citada; 3) Encaminhar a presente resolução à Comissão Especial dos Seminários”.

Em 1990 foi produzida uma Pastoral de Ética Cristã Política que, entre outras coisas, recomenda: “Que se evite todo e qualquer apoio a candidatos reconhecidamente descompromissados com os ideais de democracia, justiça e paz propugnados pela nossa Igreja, que visam apenas o interesse pessoal, pactuam com os injustos e corruptos, aceitam subornos, negam justiça aos pobres (Is 5.18, 22-23), decretam leis injustas (Is 10.1) e se afastam da Palavra de Deus como ‘regra de fé e prática’”.
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Autor: Edson Marques
Fonte: Perfil do autor no Facebook

Para ler mais sobre a incompatibilidade entre o cristianismo e comunismo, veja abaixo uma lista de artigos que já publicamos aqui no blog (lista atualizada em 4/11/2015, 15:45h):

• A incompatibilidade da Fé Cristã e o Marxismo
• A fé cristã é compatível com o socialismo marxista?
• A igreja primitiva era comunista?
• Atos dos Apóstolos não ensina o socialismo/comunismo
• Jesus e Marx: o diálogo impossível
• O Perigo do Marxismo Cultural
• O Marxismo Cultural e o "Banditismo Revolucionário"
• "Estadolatria": Sobre a Idolatria da Esquerda ao Estado I
• Calvinismo, Socialismo e Propriedade Privada
• O quinto mandamento e a desigualdade econômica
• O Estado não tem Autoridade Paterna
• Espectro político, mentes cativas e idolatria
• Karl Marx e a sua dialética racionalista-irracionalista
• Respondendo ao Ariovaldo Ramos
• Marxismo Cultural: uma nova religião?
• O Cristão pode ser um esquerdista?
• Sodoma foi destruída por causa da injustiça social?
• Ariovaldo Ramos e os pobres de Mateus
• Uma agenda para o voto consciente
• Marxismo: A doutrina humanista totalitária
• Sobre o "cristão socialista"; ou, porque não sou socialista
• Igreja e Estado
• Os efeitos do comunismo na sociedade
• Uma ideologia religiosa
• Socialismo na Bíblia? Mitos e verdades.
• A árvore da missão integral apodreceu
• O socialismo e a modificação do senso comum
• Revolucionários e Conservadores
• Porque eu não voto em candidato(a) comunista
• Não consigo entender cristãos que se dizem comunistas
• Missão Integral ou Neocalvinismo: em busca de uma visão mais ampla da missão da Igreja
• 1ª Semana Teológica de 2015 - JMC

Fonte: bereianos
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A MORTE DO CRISTIANISMO




O cristianismo está morrendo. O que uma vez foi o bastião da civilização ocidental. o cristianismo é apenas um resquício lamentável da sua antiga grandeza. Por todo ocidente o cristianismo está em plena retirada.

Os escândalos de abuso sexual estão devastando a Igreja Católica e punindo até o Papa. A Igreja Anglicana foi eviscerada, perdendo membros ao sucumbir aos ventos relativistas da ordenação de homossexuais. Muitas denominações protestantes estão abandonando suas crenças e zelo missionário fervoroso para abraçar o ambientalismo chique e o aguado socialismo como um substituto barato para o Evangelho tradicional. A Europa, o antigo bastião da Cristandade, foi transformada em uma cultura pagã secular. Para os europeus, Deus está morto, Ele foi substituído pelo homem materialista.

Essa onda secularista também atingiu e transbordou-se sobre os Estado Unidos da América. Desde 1960, os Estados Unidos têm sido vítimas da revolução sexual que glorifica o hedonismo e a libertação pessoal. A pornografia, aborto, promiscuidade, homossexualidade, as epidemias de AIDS, uniões e nascimentos fora do casamento, o aumento nas taxas de divórcio e a desagregação da família, são os frutos envenenados da filosofia Playboy, a moralidade da MTV está dentro; Jesus está fora.

A guerra travada pelos relativistas contra o cristianismo tomou um nível novo e mais perigoso e que beira a fronteira de um totalitarismo suave. Recentemente na cidade de Davenport, Iowa, tentaram remover a Sexta-Feira Santa do calendário municipal. As Comissões de Direitos Civis tentaram mudar o nome do feriado para um menos "divisionista" e mais ecuménico e politicamente correto. Assim, um memorando foi enviado aos funcionários municipais afirmando que Sexta-Feira Santa seria conhecida oficialmente como "feriado de primavera." Os administradores da cidade salientaram que celebração da sexta-feira santa viola a separação entre Igreja e Estado.

"Nós apenas fizemos uma recomendação para que o nome seja trocado para algo diferente de Sexta-Feira Santa", disse Tim Hart, presidente da comissão. "A nossa Constituição declara que deve haver uma separação de igreja e estado. Como Davenport é uma cidade diversificada e dado aos diferentes tipos de formações religiosas e étnicas que representamos, sugerimos a mudança." Depois de um tumulto criado por cristãos enfurecidos, o conselho municipal decidiu ressuscitar o nome de Sexta-Feira Santa. Os secularistas multiculturais em Davenport foram derrotados... por agora.

No entanto, toda essa controvérsia é um mau sinal: A esquerda está determinada a extirpar os feriados e símbolos cristãos da nossa sociedade. Os relativistas estão determinados a destruir os valores tradicionais cristãos e empurrar o Cristianismo para debaixo da terra. A esquerda americana está seguindo vergonhosamente, e muito mais sangrentamente, os passos dos regimes marxistas. Em vez de erradicar a fé religiosa através do cano de uma arma, os esquerdistas usam ditames burocráticos e propaganda em massa.

O resultado é o mesmo. O cristianismo está gradualmente sendo eliminado em praça pública. Celebrações de Natal passaram a ser ofensivas. Desejar "Feliz Natal" é agora considerado politicamente incorreto, a saudação adequada é Boas Festas. Os Dez Mandamentos não podem ser mais exibidos em salas de tribunais ou salas de aula. A oração foi banida das escolas públicas. Os cristãos são ridicularizados regularmente em filmes e programas de TV. Os dólares dos contribuintes são usados para subsidiar a "arte" que retrata Cristo de maneira difamatória. Hollywood faz filmes como "Anjos e Demônios" que retratam a Igreja como uma instituição repressiva sinistra e primitiva.

Ser um fanático anticristão é o ódio da última moda. É fácil para Christophobes e os relativistas de Davenport, implicar com a Sexta-feira Santa. O que de pior lhes poderia acontecer? Telefonemas irados e e-mails? Reuniões na Câmara Municipal? Talvez até protestos públicos? Mas, no final, os comissários progressistas perceberam que não pagarão nenhum preço, na verdade eles serão celebrados pelas elites relativistas por seus "ideais iluministas."

As mesmas normas não se aplicam ao Islamismo. Os multiculturalistas de Davenport nunca se atreveriam a retirar, digamos, o Ramadã do calendário e renomeá-lo "mês de jejum", por medo de ofender os muçulmanos, e, possivelmente, provocar uma guerra santa. A autopreservação e a covardia previnem-os de atacar certas religiões.

Os cristãos, porém, são um alvo fácil pois não acreditam em jihad ou em atentados suicidas. Ao contrário dos islamitas radicais, que defendem o Estado de direito e direitos de sua religião, aceitam a perseguição, até perseguição sancionada pelo Estado como parte de seu jugo religioso. Os relativistas perceberam que o cristianismo é uma verdadeira "religião de paz." e por isso não temem  nos perseguir sistematicamente.

Os pais-fundadores dos EUA enfatizaram que a república constitucional dependia de uma sociedade vigorosamente religiosa. "Nossa Constituição foi feita apenas para um povo de moral religiosa, é uma constituição totalmente inadequada para o governo de qualquer outro povo." Disse um dos fundadores dos EUA, John Adams.

Os Pais Fundadores não eram secularistas. Pelo contrário, eles eram devotos cristãos (com exceção de alguns deístas como Thomas Jefferson, que temiam uma igreja Institucionalizada como a Igreja da Inglaterra que perseguiu seus dissidentes). Eles considerariam bizarro e repulsivo como o conceito da separação entre Igreja e Estado foi distorcido em nosso tempo para uma forma secular e radical de anti-cristianismo.

A nossa herança judaico-cristã fornece as bases para o nosso governo constitucional, por uma razão simples: ela reconhece a natureza transcendental do homem. Nossas liberdades fundamentais fluem do Deus todo-poderoso e não do Estado. É por isso que os direitos individuais, a saber, vida, liberdade e propriedade, são os baluartes essenciais contra o poder do governo. O que Deus tem dado, nenhum homem, ou regime, pode tirar. Uma vez que percamos a nossa identidade cristã, iremos inevitavelmente perder nossas liberdades.

A Cristofobia constitui a base do liberalismo moderno. Progressistas de esquerda estão determinados a destruir os valores tradicionais e suas instituições seminais: a Constituição, o capitalismo, a soberania nacional e da família. É por isso que eles declararam guerra ao cristianismo. Se os cristãos não se levantarem de sua apatia contra essas barricadas ideológicas eles serão empurrados para as catacumbas, mais uma vez.

Devemos corajosamente nos opor contra qualquer um que tente nos roubar de nossa herança cristã. Precisamos identificá-los como praticantes de uma das menos aceitáveis formas de intolerância e ódio: a Cristofobia. O nosso direito de abraçar a Cristo não é menor do que o direito deles de abraçar um estilo de vida perverso.

Esse artigo foi originalmente intitulado "Christophobia".

Jeffrey T. Kuhner é colunista do The Washington Times e presidente do Instituto de Edmund Burke, A Washington think tank. Ele é o anfitrião do diário "Show Kuhner" na WTNT 570-AM (www.talk570.com) do meio-dia até as três horas da tarde.

*** Tradução de Wesley Moreira no Púlpito Cristão

João Calvino: um homem zeloso pela Glória de Deus

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Em tempos de escuridão, a luz do Evangelho brilhou e o mundo inteiro foi impactado pela fiel pregação da Palavra. Deus levantou um homem que influenciou todas as igrejas da Europa e toda a estrutura da cultura Ocidental. João Calvino é esse homem.

Neste vídeo o Rev. Dorisvan Cunha narra uma breve história do reformador João Calvino. Assista:




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Autor: Rev. Dorisvan Cunha
Fonte: Guerra pela Verdade

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Lutero: Reformador Destemido

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Quando tudo parecia perdido, eis que Deus levantou um homem de coragem e bravura para trazer o seu povo de volta às Escrituras, seu nome? Martinho Lutero.

"Sou rude e impetuoso ao lutar contra inúmeros monstros e demônios. Nasci para remover os tocos e as pedras, para podar os cardos e abrolhos, para arrancar os espinheiros e limpar as matas selvagens". (Martinho Lutero)

Neste vídeo o Rev. Dorisvan Cunha narra uma breve história do reformador Martinho Lutero. Assista:



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Autor: Rev. Dorisvan Cunha
Fonte: Guerra pela Verdade
Divulgação: Bereianos
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

LINGUAGEM APONTA PARA O DECLINIO DA CIVILIZAÇÃO

Por Wesley Moreira


Estudo de análise de palavras usadas em mais de 1,5 milhões de livros publicados entre 1800 e 2000, publicadas no jornal The Telegraph revelou como os valores culturais mudaram e estão em declínio.

Os pesquisadores descobriram um aumento no uso de palavras como "escolher", "alcançar" e "tomar" nos últimos dois séculos, enquanto palavras como "agradecer" e "dar" diminuiu.

Houve também uma indicação de que as pessoas na sociedade moderna estão mais em contato com suas emoções e menos propensas a agir do que eram antes - o uso da palavra "sentimento" aumentou, enquanto "agir" diminuiu. Uma clara alusão ao fenômeno do vitimismo que pragueja a sociedade atual, onde lamentar suas dores e exigir ajuda vale mais que se levantar e enfrentar a vida com coragem. O vitimismo é um movimento que busca inventar ou dramatizar histórias e imagens, usualmente invertem as exceções pelas regras e frequentemente manipulam estatísticas afim de criar simpatia da população pela causa apresentada. O intuito é tirar proveito político e financeiro da situação ao se apresentarem como representantes únicos das supostas vítimas.
sociedade cresce mais egoísta a medida que prospera, enriquece e se torna mais urbana. Entendo por esse resultado que as doutrinas e ideologias ensinadas subliminalmente e indiretamente ao povo através das instituições de ensino tem falhado na sua proposta de ser a "nova moral". 

A professora Patricia Greenfield da Universidade da Califórnia em Los Angeles, que conduziu o estudo, disse: "Esta pesquisa mostra que houve um longo deslocamento histórico nos ultimos dois séculos  do funcionamento psicológico do indivíduo.

"O aumento atual do individualismo não é algo recente, mas vem acontecendo há séculos quando mudamos de uma sociedade predominantemente rural de baixa tecnologia para uma sociedade predominantemente urbana high-tech" disse Patricia Greenfield. Porém essa não é a única causa, a mesma pesquisa aponta para o declinio da linguagem considerada religiosa, e a queda pelo interesse por livros cristãos. O estudo de Patricia Greenfield também mostra que o aumento das palavras com foco egocêntrico como "eu", "individual", "único", "meu" está diretamente relacionado com o declinio do uso de palavras religiosas, como "obediência", "oração", "autoridade", "pertencer" e "família" que diminuiram em seu uso ao longo do mesmo período de 200 anos. E mesmo que a Bíblia ainda seja o livro mais vendido, há um declínio constante nas vendas de Bíblia a cada ano segundo a American Bible Society que em uma pesquisa em 2014 mostrou que apesar da Bíblia estar firmemente enraizada em solo americano, 88% dos americanos possui em média 4 Bíblias em casa, 61% confessaram que não lêem a Bíblia.

Mesmo que confundam, egoísmo e individualismo não são a mesma coisa. Ações individuais como escrever um livro, inventar, pintar, trabalhar, beneficiam a todos, ou a muitos. A ação individual do trabalho de um pai sustenta toda uma família. O egoísta por sua vez pode trabalhar em grupo, mas para si mesmo, e usará o grupo para seu fim pessoal. O que o estudo revela é o aumento do egocentrismo, fruto de décadas de propaganda anti-cristã.

O humanismo, base de todas as tendencias ideológicas que guiam a sociedade atual, é a crença de que o valor potencial e bondade dos seres humanos faz desnecessário a figura de Deus para o suprimento das necessidades humanas comuns, e buscar formas exclusivamente racionais de resolver problemas humanos. Observem o mundo a sua volta, o humanismo fracassou em sua tentativa de substituir o cristianismo como pedra de esquina da civilização ocidental.


Observadas as datas e a tendência há uma relação direta entre a queda do cristianismo e o aumento do egoísmo. A diminuição gradual da influência do cristianismo contrasta diretamente com o crescimento das ideologias humanistas. Nunca houve um domínino tão grande do discurso de igualdade na história e nunca a civilização esteve tão confusa, tão fragmentada e tão dividida como em nossos dias. O fato é que Deus foi excluído ou pelo menos relativizado culturamente em nossa civilização o que produziu um efeito contrário ao previsto nesse discurso ideológico que ainda prevalece hegemônico nas instituições educacionais. E logo, como as instituições de ensino se dedicam em doutrinar os filhos contra a fé dos pais, essa nova geração que ocupará os cargos no poder público, como juizes, governadores e prefeitos, serão os algozes da geração de seus pais. Em breve veremos o cumprimento literal das palavras de Jesus:

"Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o filho e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra, assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim; e aquele que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. O que acha a sua vida, perdê-la-á; mas o que perde a sua vida por minha causa, achá-la-á."
(Mateus 10:34-39)

fonte: The Telegraph

Uma Breve História da Reforma

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Neste vídeo o Rev. Dorisvan Cunha narra uma breve história da Reforma Protestante. Assista:



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Autor: Rev. Dorisvan Cunha
Fonte: Guerra pela Verdade

A maldição da esposa piedosa

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Eu tenho visto isto com bastante frequência. Ele é o homem que raramente toma a liderança da sua casa. Ele é o homem que quase nunca reúne a família para os devocionais. Ele é o homem que se sente estúpido quando pergunta para a sua esposa se ele pode orar por ela, ou, quando pergunta se ela gostaria de se sentar e ler a Bíblia com Ele. Ele é o ser que parece ter medo de ser piedoso.

Por que ele é assim? Em muitos casos, é porque a sua esposa é mais piedosa - mais piedosa do que ele. Pode ser que ela seja cristã por mais tempo. Pode ser que ela tenha um conhecimento mais profundo da Bíblia. Pode ser que ela tenha lido mais livros e ouvido mais sermões. Pode ser que ela seja aquela que ama estudar a Bíblia e cujo coração palpita quando ela adiciona um novo termo ao léxico teológico dela. E quando ele se compara a ela, se sente inadequado. Ele se sente uma farsa. Ele se sente envergonhado de fazer aquilo que ele sabe que deveria fazer. Ele acha mais fácil não fazer nada.

Você percebe o que ele está fazendo? De alguma forma ele fez da maturidade espiritual da sua esposa um problema. Ele entrou em algum tipo de competição com ela que fez do amor que ela tem pelo Senhor um obstáculo. Ele passou a ver a piedade dela como uma maldição ao invés de uma bênção, como se ele tivesse sido amaldiçoado com uma esposa piedosa.

Meu amigo, se esse é você, você precisa saber que entendeu tudo errado. Nenhum marido ou pai lidera porque ele é digno disso. Ninguém é adequado para esta tarefa. Todos nós ficamos aquém de várias formas. Todos os dias, cada um de nós vai além do limite das nossas capacidades. Nós não temos a capacidade para isso. Mas nós devemos fazer da mesma forma.

A solução é não desistir. A solução é parar de não fazer nada. A solução é fazer - fazer aquilo que Deus chamou você para fazer apesar dos seus medos e apesar dos seus receios. A solução sempre é a simples obediência.

Alegre-se pela piedade da sua esposa, e agradeça a Deus por um dom tão precioso. Celebre isso buscando piedade na sua própria vida. Você não precisa ser um teólogo brilhante ou um renomado erudito na Bíblia. Você não precisa ler As Institutas. Você não precisa ser mais piedoso do que sua esposa. Você precisa apenas reconhecer o seu pecado e inadequação, e fazer aquilo que Deus chamou você para fazer. E tudo isso começa com a admissão da sua completa inabilidade para fazer a menor das coisas a parte da força de Deus.

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Autor: Tim Challies
Fonte: Tim Challies Website
Tradução: Thiago McHertt
Via: Veritas

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

PROJETO CRISTÃO REFORMA CASAS DE MORADORES DE FAVELAS NO RJ



Por Leiliane Roberta Lopes

Evangélicos de diversas denominações cristãs se uniram no Rio de Janeiro no projeto H2O, liderado por Ed Rocha do Movimento de Avivamento Pier49, juntos eles estão reformando casas em favelas.

A ideia é ajudar famílias carentes a terem uma moradia, para isso juntam suas habilidades profissionais como assistentes sociais, terapeutas, psicólogos e também arquitetos, construtores, decoradores, modelistas e outros que atuam nas diversas frentes do projeto.

A captação de recursos para a reforma das casas vem de um bazar, assim é possível também se aproximar da comunidade e ao mesmo tempo compartilhar o amor de Deus e a mensagem do Evangelho.
As casas que recebem a equipe de reformas são avaliadas por profissionais que identificam os problemas e riscos para então enviar uma equipe para realizar o projeto.

Toda a gestão dos recursos, dos processos até a entrega das chaves é feita pela liderança do H2O. Os moradores das favelas chegam a ganhar até acessórios decorativos produzidos por uma oficina própria onde os moradores são convidados para serem voluntários.

Quem tiver o interesse de participar desse grupo de voluntários ou até mesmo ajudar com doações pode entrar em contato no sitewww.h2o2015.com.http://www.h2o2015.com/inscricao/



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ESTADO ISLÂMICO MARCA DATA PARA O ARMAGEDOM: 2025




Robert Spencer é um estudioso do Islã e mantém o conhecido site Jihah Watch. Ele está lançando um novo livro, chamado “Infidel’s Guide to ISIS” [O guia do infiel para compreender o ISIS]. ISIS ou ISIL é o nome original do grupo terrorista que prefere ser chamado de Estado Islâmico (EI) desde que inaugurou o novo califado.

Segundo o entendimento dos radicais islâmicos, a “batalha final”, que os cristãos chamam de Armagedom, ocorrerá em 2025. Porém, antes disso eles acreditam que algumas profecias precisam se cumprir.
Uma das mais importantes é a conquista de Roma, incluindo o Vaticano. O EI fala constantemente sobre a necessidade de se preparar o retorno do messias muçulmano: o Mahdi.

Segundo Spencer, “O EI trabalha com um calendário onde em 10 anos, perto do ano 2025, ocorrerá o Armageddon, a luta final entre o bem e o mal, ou entre os muçulmanos e os não-muçulmanos”. Contudo, a conquista de Roma deve ocorrer dentro dos próximos cinco anos, até 2020.

Eruditos muçulmanos dizem que Maomé profetizou que as duas grandes cidades romanas seriam conquistadas: Roma e Constantinopla. A antiga Constantinopla chama-se hoje Istambul, e já é uma cidade muçulmana.

O autor do livro enfatiza que imediatamente após a tomada de Roma, o EI pretende conquistar a Arábia Saudita e o Irã. Para ele, a primeira fase desse plano já está em andamento. Spencer acredita que existem centenas, talvez milhares de soldados do ISIS entrando na Europa em meio a atual crise de refugiados.
O Estado Islâmico revela parte de seu plano em uma publicação on-line chamada “Bandeiras negras de Roma”. Ele vai usar células terroristas que já estão reunindo muçulmanos que serviram nos exércitos europeus e recrutando novos simpatizantes.

No seu “Guia”, o estudioso mostra que a conquista de Roma “será o sinal completo da superioridade do Islã sobre o cristianismo, marcando a derrota do cristianismo”. Para isso, o papa deverá ser decapitado em praça pública, com a execução transmitida para o mundo todo.

Dentro de sua visão escatológica, tudo culminará em uma batalha contra os exércitos infiéis próximos a Dabiq, na Síria, cidade que eles já conquistaram. “Essa é a sua versão do Armagedom, ressalta Spencer. “Então Jesus se unirá ao profeta muçulmano, o Mahdi, e juntos irão conquistar e islamizar o mundo”, finaliza

Ao mesmo tempo, o autor e especialista em Islã William McCants também lançou um livro sobre o tema. O título é sugestivo “The Apocalypse ISIS” [O Apocalipse do ISIS], onde faz as mesmas alegações. Para ele, o Estado Islâmico já está na Europa e tem bases do outro lado do mar, no Norte da África. Essa crença dos soldados na vitória que teria sido profetizada por Maomé não os deixa desistir de lutar e acreditar que a conquista de Roma virá em breve.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

CRISTÃOS SÃO ASSASSINATOS PELO ESTADO ISLÂMICO ENQUANTO ORAVAM O "PAI NOSSO"


Doze cristãos foram brutalmente executados pelo Estado Islâmico, incluindo um menino de 12 anos, filho de um plantador de igrejas sírio. Segundo relatos os mártires foram fiéis até o fim. Uma das mulheres foi decapitada pelos terroristas e testemunhas dizem que ela morreu sorrindo e a última palavra saída de sua boca foi: “Jesus!”

A missão Christian Aid, que faz trabalho humanitário na região, está divulgando a execução ocorrida em agosto, em uma aldeia na região de Aleppo, na Síria. Seu relatório visa despertar o ocidente para a realidade que as mortes de cristãos não cessaram.

“Em frente a uma pequena multidão, os extremistas islâmicos cortaram as pontas dos dedos do menino, enquanto diziam a seu pai que aquilo só acabaria se ele, o pai, voltasse para o Islã”, afirma o material da Christian Aid.

Os soldados do Estado Islâmico executaram os cristãos de diferentes maneiras, incluindo uma crucificação. Todos os mortos eram ex-muçulmanos convertidos a Cristo. Como se recusaram a negar sua fé, as mulheres, com idades entre 29 e 33 anos, foram estupradas diante da população local. Em seguida, a maioria foi decapitada.

Enquanto esperavam pela execução, estavam de joelhos diante dos militantes islâmicos e começaram a orar em voz alta o “Pai Nosso”. Testemunhas contam que alguns afirmavam estar entregando sua alma para Jesus. Isso irritou os militantes do EI, que deixaram os corpos dos mortos pendurados em cruzes por dias.

O grupo jihadista destruiu quase a totalidade de mosteiros cristãos, bem como todas as Bíblia e documentos que falem sobre a fé cristã. Estima-se que na Síria, a população cristã hoje é apenas um terço do que era antes da guerra civil iniciada em 2011. No Iraque, a população cristã está à beira da extinção. Existiam cerca de 1,5 milhão em 2003, totalizando menos de 200.000 agora.

A International Christian Concern, grupo que defende os direitos humanos de cristãos, relata que muitas igrejas se tornaram verdadeiros “matadouros”. Durante cerimônias públicas, os cristãos vêm sendo mortos dentro dos templos.

Patrick Sookhdeo, diretor da Barnabas Fund, organização que visa ajudar os cristãos da Síria, acredita que o que o Estado Islâmico está fazendo é pior que o nazismo em matéria de barbárie.

“O que eles estão fazendo é perfeitamente normal, pois defendem a sharia. Eles não veem um problema nisso. Essa justificativa religiosa é que torna isso tão terrível.” Ele conta que não entende como as Nações Unidas se negam a classificar os atos do Estado Islâmico como “genocídio”. Com informações de Gospel Herald

Por Jarbas Aragão - Gospel Prime

O problema de uma democracia sem Deus

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A democracia hoje é uma referência comum em debates políticos no que diz respeito às liberdades civis. Não é exagero dizer que, pra muitas pessoas, ela tornou-se um ídolo, quase sempre incompreendido, e dona de uma suposta superioridade inquestionável. É certo que a democracia americana tem uma clara contribuição dos princípios reformados e que a Reforma Protestante tem uma participação direta no desenvolvimento dos direitos civis da modernidade. Abraham Kuyper considera a democracia uma verdadeira benção de Deus. No livro "Calvinismo", ele escreveu:

"A questão sobre como aquelas pessoas, que pela autoridade divina devem ser revestidas de poder, são indicadas, segundo Calvino não pode ser assegurado semelhantemente para todas as pessoas e para todos os tempos. E, contudo, ele não hesita em afirmar, num sentido ideal, que as condições mais desejáveis existem onde o próprio povo escolhe seus próprios magistrados. Onde existe uma condição como esta, ele conclui, o povo deveria agradecidamente reconhecer nisto um favor de Deus, precisamente como tem sido expresso no preâmbulo de mais de uma de suas constituições; - "Graças ao Deus Todo-Poderoso que deu a nós o poder de escolher nossos próprios magistrados." Em seu Comentário sobre Samuel, Calvino entretanto admoesta tais povos: 'E vós, Ó povos, a quem Deus deu a liberdade de escolher seus próprios magistrados, cuidem-se de não se privarem deste favor, elegendo para a posição de mais alta honra, patifes e inimigos de Deus.' 
Posso adicionar que a escolha popular é bem sucedida, naturalmente, onde nenhum outro governo existe, ou onde um governo existente se enfraquece. Onde quer que novos Estados tem sido instituídos, exceto pela conquista ou pela força, o primeiro governo sempre tem sido instituído pela escolha popular; e assim também onde a mais alta autoridade tem caído em desordem, quer pelo desejo de fixação de direito de sucessão, quer através de revolução violenta, sempre tem sido o povo que, através de seus representantes, reivindicou o direito de restaurá-lo. Mas com igual resolução, Calvino afirma que Deus tem o poder soberano no modo de administração de sua providência, para tirar de um povo esta condição mais desejável, ou nunca concedê-la absolutamente quando uma nação é inapta para ele, ou, por seu pecado tem sido completamente privada da benção." 

A Reforma foi muito abençoada até determinado momento; a liberdade civil e a prosperidade seguiram os rastros dos teólogos reformados ortodoxos. Contudo, há um grande perigo quando as leis de um povo não estão pautadas na Lei transcendente de Deus, e sim na soberania popular, que é o entendimento de democracia que vem sendo defendido especialmente no séc. XX. 

No paganismo do Império Romano, a soberania estava no Imperador. Na Baixa Idade Média, havia uma disputa entre o papado e os reis absolutistas por soberania. Na Reforma Calvinista, Deus é o soberano sobre o Estado e sobre a Igreja. A soberania popular nasce - para explicar de forma grosseira um processo histórico dono de certa complexidade - como uma proposta de defesa humanista contra a tirania e contra a soberania, tanto dos absolutistas quanto da igreja. Tornar-se-á evidente que esse conceito de democracia não pode ser considerado cristão, embora a liberdade civil seja cristã e a democracia americana tenha emergido como fruto de uma luta evangélica que deixou seus mártires. Margaret Thatcher, membro de uma igreja metodista, durante um discurso para a "General Assembly of the Church of Scotland", afirmou que
"Quando Abraham Lincoln falou em seu famoso discurso de Gettysburg em 1863 sobre "governo para o povo", ele deu ao mundo uma definição nítida de democracia que desde então tem sido selvagem e entusiasticamente adotada. Mas o que ele anunciou como uma forma de governo não era em si mesmo algo Cristão, já que em nenhum lugar na Bíblia a palavra 'democracia' é mencionada. Idealmente, quando Cristãos reúnem-se, como Cristãos, para tomar conselho juntos, seu propósito não é (ou não deveria ser) determinar qual é a mente da maioria, mas qual é a mente do Espírito Santo - algo que deve ser bem diferente."

Abraham Lincoln era um humanista. Seu governo foi marcante na história dos EUA por diversos motivos. Quando os revolucionários americanos construíram o sistema americano - que na verdade era, no período colonial, o modelo britânico de um sistema feudal -, influenciados pelos trabalhos de outros puritanos, incluindo John Knox, eles não tinham em mente a ideia de uma "soberania popular," mas o desejo da manutenção de uma ordem Cristã com liberdade civil diante de um Estado limitado. O Rev. John Cotton, um dos grandes fundadores do sistema americano, tornou básica para o governo colonial "a premissa que a lei e a ordem piedosa significam poder limitado e liberdade limitada." Mas o sistema americano foi paulatinamente subvertido durante os séculos.

A Constituição Americana foi escrita para um povo fortemente comprometido com o Cristianismo, e ela não tem estabilidade de outra forma. A limitação estatal era equilibrada pelo freio moral das igrejas locais. Na Reforma Calvinista, a liberdade civil era uma liberdade sob Deus, dentro dos limites da verdadeira religião Cristã, donde a Palavra de Deus soberana impunha as funções específicas para o Estado e para a Igreja, cada qual com seu limite. Mas para os revolucionários franceses, a liberdade significava outra coisa. Guillaume Groen Van Prinsterer, historiador calvinista e estadista holandês, percebeu, em seu livro "Incredulidade e Revolução", que a premissa das revoluções modernas é um conceito ateísta de liberdade. Não é de forma alguma uma liberdade Cristã, mas antes uma liberdade que finalmente rebelaria-se contra a própria ordem moral de Deus. Se o Rev. John Cotton enfatizava uma liberdade limitada e um poder limitado, as demandas humanistas pedem ao mesmo tempo uma liberdade ilimitada e um poder ilimitado, ainda que sua contradição seja explícita. O dualismo desses dois conceitos antitéticos de liberdade está fortemente presente nos debates atuais entre Conservadores e Liberais nos EUA. Os Conservadores buscam interpretar a Constituição Americana com a intenção original dos seus fundadores, cristãos. Os Liberais procuram interpretar a mesma Constituição removendo os conceitos originais dos termos nela escritos. Dessa forma, o atual presidente Barack Obama pode dizer que o casamento gay é coerente com os "ideais americanos," quando na verdade ele nunca foi pensado pela América cristã original.

Nesse contexto, R. J. Rushdoony, especialista na relação entre Igreja e Estado, tece uma pertinente crítica contra o conceito de democracia predominante hoje, mostrando que, uma vez que ela baseia-se na soberania popular, e não na soberania de Deus e de sua Palavra-Lei, ela torna-se ímpia, totalitária e uma maldição para os homens.

Por obedecer sumamente à "vontade do povo", a democracia não serve necessariamente ao princípio de justiça, mas transforma toda vontade da maioria em "justiça" e lei, enquanto a justiça objetiva, a verdadeira, simplesmente deixa de existir. Ela dá lugar à "justiça" relativa, fruto da convenção e conveniência humanas. Nesse modelo político, tudo aquilo que for contra a vontade do povo passa a ser considerado crime. O problema é que os homens são pecadores rebeldes, e, portanto, a vontade da maioria geralmente tende a harmonizar-se com a injustiça, não com a justiça. Dessa forma, a maioria pode decidir roubar a minoria e o roubo torna-se-á legalizado, como vemos no Socialismo.

Por causa dos princípios que norteiam a mentalidade humanista, toda noção objetiva de justiça passa a ser considerada injusta quando ela fere o conceito de liberdade autônoma do ateísmo e quando, consequentemente, fere a vontade "soberana" do indivíduo - que não é mais indivíduo, mas conjunto. É por isso que Deus é entendido como "opressor" por aqueles de mentalidade humanista, por trazer princípios de justiça que não são a vontade da maioria. O resultado é uma confusão sem fim. 

Um exemplo claro disso pode ser visto nas acusações lançadas pelo movimento LGBT contra o pastor pentecostal Silas Malafaia em março desse ano, na ocasião da campanha pelo boicote contra a marca de perfumes "O Boticário." Poucos meses antes, Elton John lançou uma campanha de boicote contra a marca "Dolce & Gabbana" por causa de uma declaração de seus donos - a saber, um "casal" homossexual - contra a adoção de crianças por "casais" gays. Mas para os que tomaram as dores do movimento homossexual, apenas Silas Malafaia pode ser considerado "opressor" e "antidemocrático", não Elton John. Para a maioria dessas pessoas, esse julgamento não é fruto de uma malícia política consciente, mas da conclusão de seus pressupostos. De fato, Saul Alinsky e outros ideólogos de esquerda inventaram a "tolerância intolerante" e muitos dos esquerdistas que sustentam esse discurso são realmente cínicos de marca maior, guardando em suas mentes o objetivo consciente de destruir a cultura ocidental. Para os demais, os idiotas úteis da rev. gramsciana, trata-se do pressuposto religioso do humanismo sendo exposto. Para eles, a liberdade autônoma é o únivo bem moral a ser preservado. A Lei de Deus, por limitar o comportamento humano, é, portanto, contra a vontade soberana do indivíduo livre, e contra seu poder de auto-determinação, que ascendeu mais fortemente desde o pós-Guerra com o existencialismo de Sartre. O Estado humanista é servo do indivíduo, ou da maioria, e todas as obrigações morais reais são anuladas em favor de uma demanda cada vez mais exaustiva de direitos, direitos e mais direitos. A premissa agora é: "seja feita a minha vontade." E essa vontade é a vontade de pecar. A democracia sem a orientação da Lei de Deus tende a transformar o pecado em lei. O homem deixa de ser responsável por seus atos e passa a ser vítima das condições externas, precisando do amparo do Estado, o justiceiro e justificador. Em outras palavras, o Estado é o messias do humanismo.

A democracia sem a soberania de Deus não apenas cria uma nova justiça, mas enxerga a si mesma como a encarnação da justiça. Ela é inimiga da Justiça de Deus e da ordem criacional, e os países que sustentam-na já estão sofrendo com a ira divina há algum tempo. Em nome da democracia, os revolucionários estão atacando a Igreja Cristã que a fundou. Eis o preço que a Igreja está pagando por ter abandonado a liderança intelectual no Ocidente e por ter se tornado irrelevante para a cultura. 

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Autor: Vitor Barreto
Fonte: Uma Visão Reformada
Imagem: The Forgotten Man - Jon McNaughton. Arte: Bereianos
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Os evangélicos e o deboísmo

Por Renato Vargens

Deboísmo é um neologismo que surgiu na internet como uma corrente filosófica, onde a principal regra é “viver de boa com a vida”. Nessa perspectiva ninguém pode divergir, discutir ou emitir opiniões contrárias a quem quer que seja, até porque agindo desta maneira , o individuo deixa de ficar "de boas" com as pessoas.

Pois é, acho a iniciativa até legal, mesmo porque, não vale a pena discutir por tudo não é verdade? Eu particularmente com o passar dos anos, (devido ao amadurecimento relativo a idade) tenho entendido que não vale a pena "brigar" por qualquer coisa, na verdade, tenho discernido que todos precisamos "escolher nossas brigas". Entretanto, em nome do "politicamente correto", muitos evangélicos acreditam que pelo simples fato de alguém divergir educadamente de outrem aponta para o fato inequívoco de que este seja um maldito desagregador.

Ora,  Vamos combinar uma coisa? Divergências são saudáveis, deste que feitas de forma educada e sem ofensas. O problema é que boa parte da igreja evangélica brasileira não sabe lidar com elas, muito menos discutir ideias e doutrinas, o que tem gerado na internet atitudes passionais por parte daqueles que sofrem discordânciaNessa perspectiva o que mais vemos é a multiplicação dos palavrões, os ataques "ad hominem" e outros impropérios, cujo objetivo sempre é desqualificar o interlocutor.

Caro leitor, nesse contexto o "deboísmo" cai como uma luva, até porque, é muito mais fácil silenciar os que de nós divergem do que dialogar com o que pensam diferente.

Isto posto, concluo que equilíbrio é fundamental e que existirão momentos em que discutir é inócuo e desnecessário, como tão existirão instantes em que o Deboísmo tem que ser deixado de lado.

É o que penso!

Renato Vargens

Papa afirma que a vida de Jesus terminou em um fracasso

Por Renato Vargens


O papa Francisco continua a criar polêmicas em suas a América. Durante uma homilia proferida em Nova York na catedral de São Patrício para sacerdotes e religiosos uma fala da entidade religiosa causou muita polêmica. 

Durante seu discurso o papa afirmou: “a vida de Jesus, humanamente falando, acabou como um fracasso. (Para ler o conteúdo completo da reportagem clique aquiaqui  e aqui)

Caro leitor, a homilia do Papa sem a menor sombra de dúvidas fere as verdades inquestionáveis do Cristianismo, e antes que alguém me acuse de proselitismo protestante, vale a pena ressaltar que sites católicos também rejeitaram a fala do bispo de Roma. ( aqui,aqui)

Diante dessa infeliz declaração de Francisco, resta-me lamentar profundamente. Ao afirmar que a vida de Jesus terminou em fracasso o Papa negou sua fé em Cristo e em sua obra expiatória.

Ora, eu penso diferente! Os cristãos creem diferente!

Como bem afirmou John Stott, qualquer pessoa que investigue o cristianismo pela primeira vez ficará impressionada pelo destaque extraordinário que os seguidores de Cristo dão a sua morte. No caso de todos os outros grandes líderes espirituais, a morte deles é lamentada como fator determinante do fim de suas carreiras. Não tem importância em si mesma; o que importa é a vida, o ensino e a inspiração do exemplo deles. Com Jesus, no entanto, é o contrário. Seu ensino e exemplo foram, na verdade, incomparáveis; mas, desde o princípio, seus seguidores enfatizaram sua morte. Além disso, quando os evangelhos foram escritos, os quatro autores dedicaram uma quantidade de espaço desproporcional à última semana de vida de Jesus na terra – no caso de Lucas, um quarto; de Mateus e Marcos, cerca de um terço; e de João, quase a metade.

Oh! Quão maravilhosa é a mensagem da Cruz! Como diz a clássica canção: "Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, Levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar."

Pense nisso!

Renato Vargens

“NUVEM DO ARREBATAMENTO”: FENÔMENO LEVOU INTERNAUTAS A CREREM QUE JESUS ESTAVA VOLTANDO #VÍDEO



Um fenômeno raro e belíssimo da natureza levou muitos cristãos costarriquenhos a acreditarem que estavam presenciando a volta de Jesus Cristo na última semana.

A formação de uma nuvem multicolorida, influenciada pela refração da luz solar por gotículas de água e cristais de gelo, chamada pela ciência de “nuvem iridescente”, causou alvoroço na população local, e como não poderia deixar de ser nos dias atuais, invadiu as redes sociais com inúmeras teorias.Logo após a publicação das primeiras fotos e vídeos, muitas pessoas passaram a se referir ao fenômeno como a “nuvem do arrebatamento” ou “nuvem do fim dos tempos”. Aliada à impressão de que algo fora do comum estava acontecendo, a aparição da nuvem ocorreu justamente no dia em que se comemorava a Independência do país, 15 de setembro.

A repercussão foi tão intensa que emissoras de TV dos Estados Unidos noticiaram o fato e os comentários publicados em redes sociais.

Uma norte-americana que estava na cidade de Escazu e filmou a nuvem se mostrou perplexa: “Eu nunca vi nada como isso”, narrou ela. “Olhe para o céu, é absolutamente… É um tipo de sinal de Deus”, acrescentou, perdendo as palavras. O vídeo já ultrapassou a casa de 2,2 milhões de visualizações

De acordo com a rede ABC News, o meteorologista Eladio Solano, que trabalha no Instituto Nacional de Meteorologia da Costa Rica, confirmou que tratava-se de uma “nuvem iridescente” e tranquilizou as pessoas.

Dentre as diversas teorias a respeito nas redes sociais, haviam especulações de que a nuvem espetacular seria um rastro de objetos voadores não-identificados (OVNI’s), ou a aparição de seres extraterrestres.

Assista ao vídeo gravado por uma testemunha da “nuvem iridescente”:


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