terça-feira, 19 de setembro de 2023

Setembro Amarelo: precisamos falar dos pastores que cuidam, mas não são cuidados

 


Listo 3 pontos que considero cruciais para entendermos o motivo pelo qual pastores estão, aparentemente, adoecendo mais emocionalmente, atualmente, do que no passado.

Ao longo desta semana, fiz uma série de publicações abordando o tema da saúde mental, e no texto de hoje não será diferente. O nosso foco aqui, porém, será os cuidados envolvendo àqueles que são responsáveis por algo que exige extrema responsabilidade, que é o ministério pastoral.

Temos visto nos últimos anos, infelizmente com certa frequência, casos de pastores que tiraram a própria vida. O nosso objetivo não é tratar deste assunto no âmbito bíblico-teológico, pois isso exigiria um artigo muito amplo que não convêm ao propósito deste momento.

Trataremos, sim, dos quesitos puramente humanos na lida com cargas emocionais e o psicológico. Sobre isto, listo abaixo três pontos que considero cruciais para entendermos melhor o motivo pelo qual pastores estão, aparentemente, adoecendo mais emocionalmente, atualmente, do que no passado.

Mudança de geração

Cada geração carrega consigo um conjunto de transformações, podendo ser elas boas ou ruins. Os pastores da geração atual, diferentemente de muitos anos atrás, estão tendo que enfrentar mudanças radicais na forma como a sociedade está lidando com temas sobre família, sexualidade, liberdade e religião.

O que antes, no passado, era ponto passivo, atualmente é ponto de discussão e até de acusações, podendo gerar punição contra os que continuam defendendo os valores bíblicos. Consequentemente, ser um pastor fiel à Palavra de Deus na geração de hoje exige um desgaste emocional muito grande, porque o próprio ambiente cultural, no qual a Igreja está inserida, vem lutando contra ela, não mais de forma setorizada, mas generalizada.

Quando esses desgastes não são tratados, a sensação pode ser de esgotamento, consequentemente frustração e outras que vão se acumulando ao longo do tempo, minando a saúde mental do líder.

Visão deturpada do pastorado

Outro ponto que merece muita atenção diz mais respeito à Igreja, porque é o modo como alguns de nós, cristãos, enxergamos a figura do pastor. Como líder, é natural que a gente espere de tais pessoas um bom exemplo de fé e conduta, pois a própria Bíblia diz que eles devem ser “irrepreensíveis”.

Contudo, a mesma Bíblia também nos mostra que grandes homens de fé, alguns tidos como “segundo o coração de Deus”, a exemplo de Davi, caíram em pecado, cometendo erros absurdos. O que isso nos ensina? Que eles, apesar de conhecedores da Palavra e íntimos do Senhor, estão sujeitos às mesmas tentações que nós.

É importante entendermos isso, porque muitos pastores não conseguem se perdoar quando cometem erros e, como resultado disso, carregam em seu emocional um sentimento de culpa não curado, muitas vezes alimentados por irmãos de fé, na igreja, que não os enxerga como dignos de perdão, mas sim condenação.

Nesses casos, devemos saber diferenciar o pastor apóstata daqueles que seguem a Cristo. O primeiro peca e não reconhece seu erro, segue pecando e leva outros a pecarem igualmente. O segundo, por outro lado, age como Davi, prostrando-se aos pés do Senhor, em arrependimento, indicando a sua restauração.

Com isso, não podemos deixar de enxergar a figura do pastor, também como a de um irmão na fé, sendo este alguém que, apesar da autoridade espiritual sobre nós, abaixo de Cristo, está sujeito a sentir as mesmas dores, temores e sofrimentos que afligem a nossa alma e o corpo. 

Solidão ministerial 

Por último, esse é um ponto central quando tratamos da saúde mental dos pastores, porque diz respeito a algo que muitos têm relatado, inclusive em pesquisas já realizadas, que é a solidão ministerial. Ou seja, líderes que trilham a jornada sozinhos, sem qualquer apoio externo.

Por solidão ministerial, aqui, me refiro à relação de pastores com outros pastores. E por que relação? Porque não se trata do mero contato institucional, formal, restrito ao ambiente eclesiástico e as suas atividades – o mais comum!

Se trata de uma relação de cuidado mútuo, onde pastores são pastoreados por outros pastores, sendo estes amigos de caminhada dentro e fora da Igreja, como em família, no campo de futebol ou na praça.

Infelizmente, isso ainda é um desafio para muitos, porque a figura do líder, na cabeça de alguns, faz com que eles sintam receio de compartilhar seus problemas, pois percebem isso como uma exposição de “fraquezas”, “dificuldades” ou “fracasso”, o que está errado.

Acontece que, é justamente por isso que o líder pastoral deve caminhar com outros líderes pastorais, porque isso os faz perceber que fraquezas e dificuldades fazem parte do ministério de todos, sendo a solidão uma condição extremamente perigosa para quem tenta liderar uma igreja de forma isolada.

Aos pastores, portanto, cuidem uns dos outros, como diz a Palavra, em “amor fraternal”.

À Igreja, cuidem dos pastores, também, como irmãos em Cristo, reconhecendo a sua autoridade e responsabilidades como líder, mas também a sua condição humana, onde as mesmas necessidades que nos afetam e exigem atenção, também afetam a eles.

Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros “Por que as pessoas Mentem?”, “A Ideologia de Gênero na Educação” e “Famílias em Perigo”.

FONTE: GUIAME, MARISA LOBO

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

CALEBE, UM EXEMPLO DE FÉ

 


Calebe, um homem que decidiu em seguir ao Senhor

Josué 14.6-15

Calebe foi um herói da fé, sua vida é um exemplo de fé e perseverança para que hoje nós possamos continuar firmes nas promessas do Senhor independente das circunstâncias.

Este texto registra uma conversa entre Josué e Calebe, os dois únicos homens que confiaram nas promessas de Deus que daria para o povo de Israel uma terra com riqueza e abundância, enquanto os outros espias foram incrédulos. Eles saíram do Egito de maneira espetacular, atravessaram o deserto sendo alimentados todos os dias de forma milagrosa. Chovia alimento, o maná que Deus enviava para Israel todos os dias e até fez brotar água  da rocha para saciar a sede dos israelitas. Mas quando chegou a hora de tomar posse da terra prometida, os dez espias que foram enviados para olhar a terra de Canaã, ficaram com medo dos gigantes que habitavam aquela terra.

Dos doze homens enviados para espiar a terra, apenas dois: Josué e Calebe trouxeram uma visão positiva a respeito das possibilidades de conquistar aquela terra prometida pelo Senhor, pois eles decidiram em confiar em Deus.

O povo como sempre, ficou do lado da maioria, pois se deixaram levar pelo discurso dos dez espias. Preferiram acreditar no relato dos dez do que no relato de dois. Isso não é novidade, como a gente pode ver aqui, a maioria prefere a maioria.

Calebe não fez como a maioria que diante do relato dos homens tiveram medo, deixaram morrer sua fé e esperança. Aos oitenta e cinco anos o servo do Senhor Calebe afirma: “Estou pronto. Treinei esse tempo todo. Não desisti, não morri. Minha fé e esperança continuam aqui gerando perseverança. Estou pronto”. 

Calebe era representante da tribo de Judá entre os doze espias enviados por Moisés de Cades-Barneia para espiarem a terra Prometida. Josué representavam a tribo de Efraim na mesma missão. Eles eram os únicos espias que ainda viviam, de todos os Israelitas que saíram do Egito, por crerem na promessa de Deus e serem fiéis a Ele.

Moisés fez uma promessa a Calebe quando ele visitou a terra de Canaã como espia. O verso 9 registra esta promessa de Moisés a Calebe: “Certamente a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir o SENHOR meu Deus.”  Aqui está a chave para a felicidade. A perseverança é a chave. Com este homem de fé podemos aprender como reagir diante das adversidades e a extrema importância de perseverar no Senhor. Calebe foi um homem de fé:

I. PORQUE ELE NÃO SE DEIXOU LEVAR PELA INCREDULIDADE (Números 13.25-33).

Os próprios israelitas pediram a Moisés o envio de espias para saber como era a terra (Dt 1.22). Uma atitude desnecessária e incrédula da parte do povo, porque Deus já lhes havia falado que a terra da promessa era fértil e abundante. Que prova a mais esse povo necessitava? O povo não falhou diante da Terra Prometida, já havia falhado aqui, demonstrando incredulidade naquilo que Deus havia dito e preferido andar por vista em vez de agir por fé.

Moisés ouviu o conselho do povo e escolheu doze homens para espiar a terra de Canaã. Eles deveriam observar o local, expor um relatório completo de tudo que iriam presenciar e trazer sobre aquela terra (Nm 13.18-20).

Confiados apenas no que viram na terra de Canaã, sem atentar para o que ouviram da parte de Deus, deram ocasião a dúvida e assim desistiram de tomar posse da promessa (Pv 3.5, 6). Porque eles se deixaram levar por uma visão negativa e pessimista, não obstante a manifestação do poder de Deus sobre eles, pois no deserto Israel era protegido durante o dia por uma coluna de nuvem e a noite por uma coluna de fogo, de tal maneira que eles podiam caminhar de dia e de noite (Êxodo 13.21,22; 14.24; 40.38; Números 14.14; Neemias 9.12,19; Salmos 99.7; 105.39; 1 Coríntios 10.1). A coluna de nuvem protegia o povo do sol escaldante do deserto e a coluna de fogo aquecia e guiava o povo de Israel durante a noite. A Palavra de Deus nos diz que a coluna de fogo e de nuvem jamais se apartava dos israelitas (Êxodo 13.22), isto era a certeza da proteção e da orientação de Deus continuamente.

Os espias foram enviados para colher informações da terra prometida, não para fazer cálculos negativos de si mesmos, nem comparações acerca da estatura de seus moradores. Deus não disse nada a respeito, eles mesmos se inferiorizaram e disseram que não podiam (Nm 13.31-33). O problema todo estava na visão destes homens incrédulos. Todos temeram, inclusive Josué e Calebe. Mas eles viram a questão de outra forma e acreditavam no mesmo poder que os havia libertado do Egito (Nm 13.30). O discurso dos dez espias conduziu o povo a cair na incredulidade, na derrota, na perda da herança e no juízo de Deus. Tanto a confiança quanto a incredulidade contagiam. Podemos animar ou desanimar através de nossas palavras e atitudes (Js 14.8).

A incredulidade do povo fez com que o Senhor emitisse uma sentença (Nm 14.22, 23). Porém, com Calebe, o Senhor agiu de maneira diferente dizendo: “Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança” (Nm 14.24).

II. PORQUE ELE DECIDIU OBEDECER A DEUS (Nm 14.24; Josué 14.7,8).

Meus irmãos, não obstante o relatório dos companheiros de Calebe e a atitude do povo, Calebe decidiu obedecer e seguir ao Senhor. Vede o que diz o texto: “Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança” (Nm 14.24). Houve um momento em que Calebe teve que decidir entre seguir o povo ou seguir a Deus. Ele escolheu ser odiado pelo povo, tomando a firme decisão de eleger o Senhor como seu Deus. Calebe não quis seguir sua vontade própria, nem a dos demais. Ele decidiu por Deus, mesmo não sendo o caminho mais fácil.

Durante quarenta anos, ele e seu amigo Josué a andaram em círculo com seus irmãos, mesmo estando certo de que aquela era a terra de sua herança. Ele possuía motivos para desistir e desanimar, mas perseverou em seguir ao Senhor de todo o coração e Deus honrou a sua fé.

Podemos ver a luz da Palavra de Deus que Calebe tinha uma profunda confiança em Deus. Calebe era possuidor de uma confiança que subjugava o medo, as circunstâncias e a morte (Nm 14.9). Enquanto ele via o inimigo como pão, os outros dez se viam como gafanhotos. A incredulidade sempre encontra um porquê e maximiza o problema. Não há relato de que foram vistos com desprezo pelos filhos de Enaque, mas eles disseram: “éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos” (Nm 13.33). Eles incendiaram a alma do povo com um relato maior que a realidade e, por esse triste relatório, foram os primeiros a morrer (Nm 14.37).

O que aprendemos com Calebe não é a forma como vemos as coisas, mas como reagimos diante delas. Confiar em Deus não nos isenta de enfrentar problemas. Porém, se a perspectiva contém Deus e se é vista desde Sua ótica, tudo muda de forma radical. As circunstâncias enfrentadas serão as mesmas. Todavia, com Sua presença na batalha, teremos a força necessária para superar os obstáculos e ainda nos mantermos firmes até o final. A fé vê as circunstâncias através da ótica de Deus, foi esta a visão de Calebe (Nm 13.30; 14.9), também foi a visão de Davi quando enfrentou o gigante Golias (I Samuel 17.26b).

A incredulidade não vê Deus porque se fixa nas circunstâncias. Ela é caracterizada pela exclusão de Deus do seu raciocínio (Nm 13.31-33). Mas, quando o homem vive em obediência a Deus, não pode deixar de ver as lutas e os desafios de conformidade cm a ótica de Deus. Pois, se incluirmos Deus, todo o nosso raciocínio incrédulo se tornará anão diante de Sua maravilhosa e poderosa Presença (Hb 10.35-39).

Por que Deus conservou Calebe em vida? (Js 14.10). Primeiro, para sustentar o que havia prometido ao seu respeito acerca de sua entrada na Terra Prometida, porque certamente não o deixaria morrer sem que essa palavra se cumprisse. Segundo, porque no deserto o Senhor o fortalecia (Js 14.11). Calebe conhecia ao peso da Palavra do Senhor e sabia que, mesmo o deserto consumindo a todos, sua herança estava garantida (Nm 23.19). Quanto mais os anos se passavam, mais Calebe se fortalecia.

III. PORQUE ELE FOI UM HOMEM PERSEVERANTE (Josué 14.9-14)

Calebe não podia embasar sua confiança nos companheiros de missão, nem tampouco esperar qualquer reação de um povo impactado pelo medo. Ele teve que escolher entre seu povo e seu Deus. Perseverar foi para ele remar contra a maré e sofrer até que os dias de sentença se cumprissem. Mas, com ele podemos aprender que a perseverança é o segredo da vitória.

A perseverança nos contagia, porque não é fácil suportar quarenta e cinco anos de humilhação e manter-se com a mesma força e vitalidade (Dt 8.3). Calebe viveu pelo que acreditava e esse foi o segredo de sua inabalável fé e perseverança.

Calebe jamais pensou em desistir da terra que pisou o seu pé. Ele sabia que, mesmo habitada por gigantes, aquela era a terra de sua herança e, se Deus havia escolhido essa, não lhe importava outra (Dt 1.36). Calebe quis o plano original, descartou a possibilidade de um plano “b”, não permitindo que o tempo nem as circunstâncias aniquilassem aquela promessa. Calebe se destaca porque tinha em seu coração uma real convicção de que Deus estava dirigindo sua vida (Js 14.7). O próprio Deus afirmou que Calebe era homem de um espírito diferente, não somente por sua posição de fé, mas porque sua forma de agir e pensar se destacou diante dos demais (Nm 14.24).

Para muitas pessoas, a vida, além de ser uma tarefa difícil, algumas vezes pode ser absolutamente insuportável. E por que precisamos de perseverança? Porque ela é essencial, a única chave que pode abrir a porta da esperança (Rm 5.3-5). É mediante a perseverança que se constrói um caráter forte, sólido e esperançoso, que nos motiva a viver e lutar por nossos ideais.

Conta-se a história de um prisioneiro cristão que orava muito crendo que um dia seria liberto. Mas com o passar do tempo a sua esperança foi esvaindo-se. Já pensava que Deus o esquecera. Um dia, enquanto olhava a porta da cela, viu ali uma formiga subindo com uma folha várias vezes maior. Com muito esforço ela subiu um pouco, mas caiu com o peso da carga. A formiga voltou a subir carregando a folha. Caiu mais uma vez, mas pôs-se a subir novamente. Outras vezes era a própria folha que caía. Ela voltava, pegava a folha e retomava a subida. A formiga fez isso dezenas de vezes, muitas vezes tendo que recomeçar quando já estava bem perto de alcançar o seu objetivo. Então, aquele prisioneiro percebeu que a resposta à sua necessidade era perseverança e fé. Ele precisava ser firme na busca do seu alvo, crendo que de alguma maneira Deus o levaria até lá. Ele descobriu que precisava perseverar e crer.

Uma coisa é envelhecer no Senhor, outra bem diferente é crescer no Senhor, Calebe não somente envelheceu, ele conservou sua força através dos anos> Seria insano alguém ouvir o médico diagnosticar sua doença e pensar que, pelo fato de ter conversado com ele, o mal irá desaparecer repentinamente. Assim é a Palavra ouvida sem a prática (Tg 1.25). Infelizmente, Deus não ofereceu uma fórmula que produza cristãos amadurecidos da noite para o dia (Ef 4.13). Não há como fugir dos problemas, mas podemos nos preparar para confrontar nossos reveses, encará-los firmados em Cristo (Ef 6.10. 11).

CONCLUSÃO.

Calebe sofreu o desconforto de caminhar quarenta anos errante pelo deserto, por causa da desobediência dos seus irmãos. Mesmo assim, conservou suas forças e expulsou os mesmos gigantes que seus irmãos se recusaram a enfrentar. Calebe se distinguiu dos demais por ser perseverante e diferenciado. Que essas qualidades nos contagiem hoje! Que não venhamos a temer os desafios diante de nós, mas enfrentemos na dependência de Deus na certeza que ele é o Deus da providência. Nunca desista mas sejamos perseverantes para a glória de Deus.

A/D Pr. Eli V. Filho

Cristãos são inimigos do governo na Nicarágua

 

A lealdade a Jesus é uma ameaça para os líderes políticos da Nicarágua

Entenda como é a perseguição no país da América Central

Hoje faz 202 anos que a Nicarágua se tornou independente da Espanha, que dominava o território desde o século 16. Porém, mais de dois séculos de autonomia política e econômica não garantem que os cidadãos tenham liberdade religiosa.

Os cristãos da Nicarágua enfrentam perseguição do governo, partidos políticos, grupos paramilitares e de pressão ideológica. O aumento da hostilidade contra os seguidores de Jesus colocou o país da América Latina em 50º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2023.

Os cristãos que se posicionam contra injustiça e violações dos direitos humanos cometidas pelo governo do presidente Daniel Ortega, tornam-se inimigos do Estado e estão sujeitos a intimidação, assédio, monitoramento, prisões e ataques.

De perseguidor para seguidor

Dario é considerado um inimigo do governo e tem as paredes de casa marcadas de tinta pelos agentes do governo. Mas ele já odiou cristãos quando fez parte da guerrilha por 11 anos, e o sentimento piorou quando sua esposa se converteu.

Após cinco anos de oração da esposa, Dario teve um encontro com Jesus e deixou o grupo armado. Após tornar-se pastor, o cristão socorreu manifestantes feridos, que protestavam contra abusos do governo e entrou para a lista de inimigos do Estado.   

Apesar de ser perseguido, Dario não pensa em abandonar Jesus. “Cremos que, por meio das orações, Deus tem nos ajudado a sobreviver à perseguição”, completa.

Pedidos de oração

  • No Dia da Independência da Nicarágua, ore para que a paz de Jesus alcance toda a população e os líderes do país.
  • Clame pelo fortalecimento e encorajamento dos cristãos no país, para que resistam e continuem a viver como discípulos de Jesus.
  • Interceda para que o Senhor levante líderes comprometidos com a justiça e bem-estar de toda a população.

Fonte: Portas Abertas

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Parte da Líbia é destruída após catástrofe; organização cristã pede orações

 


Líbia após a passagem do fenômeno ‘Daniel’. (Foto: Captura de tela/YouTube CNN Brasil)

Até o momento, as chuvas causadas pela ‘tempestade Daniel’ matou mais de 5 mil pessoas e 10 mil estão desaparecidas.

Devido às fortes chuvas em decorrência da ‘tempestade Daniel’, a Líbia sofreu várias enchentes e deslizamentos, no último domingo (10). A catástrofe natural causou também o rompimento de duas barragens na região nordeste do país, que já estava inundada, além da destruição de quatro pontes.

Até o momento, cerca de 5.300 pessoas morreram e 10 mil estão desaparecidas, conforme a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelha (IFRC, na sigla em inglês).

A área mais afetada foi a cidade de Derna, que tem uma grande área submersa. Em entrevista a uma TV local, em 12 de setembro, o ministro da Saúde do governo, Othman Abduljalil, descreveu Derna como uma “cidade fantasma” e cheia de corpos espalhados. “Há famílias ainda presas dentro de suas casas e há vítimas sob os escombros”, completou.

Inundação sem precedentes deixa mais de 5 mil mortos na Líbia | CNN NOVO DIA

‘Necrotérios lotados’

Conforme a CNN, a população vive momentos extremamente difíceis: “Os necrotérios estão lotados e os hospitais não estão mais dando conta”, explicou  Priscila Yazbek, jornalista da CNN, ao contar que os familiares estão fazendo o reconhecimento dos corpos na rua mesmo.

A tragédia poderia ter sido evitada, segundo especialistas, já que as inundações atingiram primeiro a Grécia, a Turquia e a Bulgária, antes de cruzar o Mediterrâneo e chegar ao Norte da África.

“Eles dizem que poderia ter havido um plano por parte do governo para evacuar as pessoas da região que foi atingida. O governo líbio está sendo muito criticado”, explicou a jornalista.

O motivo da catástrofe tem ligação com o aumento excessivo das temperaturas do Mediterrâneo e que tem provocado tempestades violentas, além dos incêndios florestais. Especialistas preveem eventos sem precedentes para este ano.



Líbia após a passagem do fenômeno ‘Daniel’. (Foto: Captura de tela/YouTube CNN Brasil)

Sobre o fenômeno ‘Daniel’

O fenômeno tem sido chamado de “tempestade Daniel” porque se desenvolveu na Grécia e recebeu esse nome por lá, pelo Serviço Meteorológico Nacional Helênico.

Daniel também foi apelidado de ‘Medicane’ por ocorrer sobre o Mar Mediterrâneo. O nome do fenômeno foi criado nos anos 1980 com a união das palavras ‘Mediterrâneo e furacão’ em inglês (hurricane).

Na Grécia, a primeira morte por causa da chuva extrema foi no dia 5, conforme notícias do G1. Já naquela data autoridades afirmaram que a tempestade era o “maior fenômeno extremo em termos de quantidade de chuva em 24 horas” desde que a Grécia iniciou os registros.

Os gregos enfrentaram cinco dias de tormentas, que ocasionaram 15 mortes causadas pelas enchentes. A Grécia chegou a ter pontos com 750 milímetros de chuva em 24 horas.

Na Líbia, bairros inteiros da cidade de Derna desapareceram depois que duas barragens antigas colapsaram, segundo o serviço meteorológico líbio. O principal perigo desse tipo de ciclone não são os ventos, mas as chuvas torrenciais provocadas por eles, o que explica as inundações.

Pedido de oração

A Portas Abertas convoca os cristãos de todo o Brasil para interceder pela Líbia e por toda a população que sofre com as consequências do furacão.

Oportunamente, a organização lembra que a Líbia enfrenta uma guerra civil desde que o ditador Muamar Gaddafi foi destituído e morto em 2011.

“Há um governo com reconhecimento internacional com sede na capital Trípoli e outro ao leste da nação. Essa divisão favorece a ação de grupos de extremistas islâmicos e de criminosos organizados”, explicou.

“Além disso, a Líbia é um país que fica na rota de fuga de refugiados da África Subsaariana, que estão em direção à Europa. Enquanto estão no território, essas pessoas são assediadas, ameaçadas pelos jihadistas, sequestradas, vendidas como escravas para o crime organizado e vítimas de tráfico humano”, continuou.

“Os cristãos que vivem no país em 5º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2023 ainda enfrentam perseguição extrema, que pode resultar em morte. Além de serem discriminados pela comunidade e pela família muçulmanas, os seguidores de Jesus são presos pelo governo e alvos da ação dos radicais islâmicos e criminosos”, concluiu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E PORTAS ABERTAS

Escócia julga ‘bruxos’ por submeterem crianças a rituais e torturas

 


O julgamento está em andamento no Tribunal Superior de Glasgow. (Foto: Unsplash/Freestocks)

Segundo os promotores do caso, ‘culto de bruxas’ realizava rituais ‘perturbadores’ e tentou trancar criança no micro-ondas.

Cerca de doze indivíduos enfrentam julgamento na Escócia, acusados de cometer abuso sexual contra crianças e de envolvê-las em práticas relacionadas à “bruxaria”.

Segundo a Fox News Digital, sete homens e quatro mulheres estão atualmente respondendo a um conjunto de 32 acusações, por supostamente coagir crianças a participar de sessões espirituais.

As acusações incluem o uso de um tabuleiro Ouija para “invocar entidades espirituais e seres sobrenaturais”, além de alegações de terem gravado atos de abuso sexual contra os menores. Todos negaram as acusações contra eles.

Segundo informações da Sky News, esses eventos teriam ocorrido ao longo do período de 2010 a 2020, afetando pelo menos três meninas e um menino.

As crianças vítimas dos supostos abusos teriam sido forçadas a aulas de bruxaria, onde apontavam varinhas e lançavam feitiços que as faziam acreditar que “se metamorfoseavam em animais”, informa a Sky News.

“Não gostei quando todas as bruxas apontaram suas varinhas para mim”, disse uma garota sobre os rituais, segundo a BBC.

Máscara do diabo

Uma das crianças teria sido obrigada a entrar em um micro-ondas, um freezer e um armário em uma suposta tentativa de assassinato, informou a BBC.

A mesma criança teria sido instruída a “agir como um cachorro” e comer ração para animais de estimação. Os suspeitos são acusados ​​de perseguir a criança enquanto usava uma máscara do diabo.

Dos 11 que estão em julgamento, cinco foram acusados ​​de tentativa de homicídio por supostamente prenderem o garoto em um armário. 

Os suspeitos também foram acusados ​​de abusar e matar diversos cães e de supostamente forçarem duas crianças a se juntarem a eles para esfaquear os animais.

De acordo com informações dos promotores à Sky News, as crianças também foram estupradas em momentos diferentes e os suspeitos teriam “aplaudido, aplaudido e encorajado verbalmente” o crime, e às vezes até gravaram os ataques.

O grupo também foi acusado de acusações de drogas, incluindo posse de diamorfina e cocaína, e que teriam ordenado que as crianças transportassem as substâncias.

O julgamento está em andamento no Tribunal Superior de Glasgow.

De acordo com os Museus Nacionais da Escócia, os julgamentos na Escócia envolvendo supostas bruxas remontam a muitos séculos, com cerca de 3.000 a 4.000 pessoas executadas e torturadas por alegações de bruxaria no final dos séculos 16 a 17.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

O DEUS DE JÓ

 



“E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).

            Jó foi provado nas cinco áreas mais importantes da vida: vida financeira, filhos, saúde, casamento e amizades. Sendo o homem mais rico, foi ao colapso financeiro; sendo um pai exemplar, sepultou seus dez filhos no mesmo dia; sendo um homem saudável, foi acometido de uma enfermidade maligna; suportando a mais dura prova, foi aconselhado por sua mulher, a amaldiçoar a Deus e morrer; tendo seus amigos chegado de longe para o consolar, assacaram contra ele os mais pesados libelos acusatórios.

            Como Jó reagiu a essa saraivada de pedras e a essa tempestade que desabou sobre a sua cabeça? Como se comportou o patriarca da paciência triunfadora? Que visão ele manteve de seu Deus?

            Em primeiro lugar, o Deus de Jó é o Deus que dá (Jó 1.21). Sendo Jó o homem mais rico de seu tempo, compreendia que tudo que possuía, bens e família, era procedente das mãos de Deus. É Deus quem fortalece nossas mãos para adquirirmos riquezas. Riquezas e glórias vêm de Deus. Aliás, toda boa dádiva procede das mãos de Deus. Os bens são fruto do trabalho honesto e da bênção de Deus e a família é presente de Deus. É Deus quem dá a chuva e o sol. É ele quem dá saúde e força para o trabalho. É Deus quem abre as janelas dos céus e derrama sobre nós bênçãos sem medida. Ele é o doador e o galardoador dos que o buscam.

            Em segundo lugar, o Deus de Jó é o Deus que tira (Jó 1.21). O mesmo Deus que dá, também, pode tirar. Para tirar, Deus pode usar os instrumentos de sua providência. No caso de Jó, usou o fogo, os sabeus e os caldeus (Jó 1.13-17). Deus pode, outrossim, usar uma providência carrancuda para tirar aqueles que são sua herança, os filhos (Jó 1.18-22). Até mesmo Satanás está a serviço de Deus para cumprir os propósitos soberanos de Deus. O Senhor, o Deus dos Exércitos, manda nos céus, na terra e no inferno. Tudo e todos estão sob o seu comando e debaixo de sua autoridade. Satanás é um ser limitado, e limitado por Deus (Jó 1.12; 2.6). Deus permitiu que os bens de Jó fossem tirados de suas mãos. Deus permitiu que os filhos de Jó fossem arrancados de seus braços, para provar ao mundo, que Jó o amava mais do que riquezas e família. Jó servia a Deus não pelas dádivas de Deus, mas pelo caráter de Deus.

            Em terceiro lugar, o Deus de Jó é o Deus que preserva (Jó 2.6). Satanás insinuou que Deus precisava subornar as pessoas com bênçãos para receber delas adoração. Insinuou que Jó só servia a Deus por interesse. Sem que Jó soubesse, Deus o constituiu em seu advogado na terra e colocou em suas mãos a defesa de sua reputação. Satanás levantou três teses: ninguém ama mais a Deus que o dinheiro, que a família, e que a si mesmo. Jó, porém, derrotou essas três teses. Ele provou que amava mais a Deus que ao dinheiro, que a família e que a si mesmo. Deus colocou limites na ação de Satanás, mas permitiu que ele tocasse nos bens, na família e na saúde de Jó. Ficou provado que Satanás é um ser limitado e limitado por Deus. Ele só pode ir até onde Deus o permite ir e nem um centímetro a mais. Nas palavras de Martinho Lutero, “Satanás é um cachorro na coleira de Deus. Ele só pode ir até onde a coleira o permite ir”. Deus permitiu Satanás tocar nos ossos e na carne de Jó, mas ordenou-o a preservar sua vida. Mesmo sendo Satanás assassino desde o princípio, não conseguiu tirar a vida de Jó, porque Deus mesmo a preservou. O Deus de Jó é o Deus que preserva.

            Em quarto lugar, o Deus de Jó é o Deus que restaura (Jó 42.10). Deus restaurou a sorte de Jó e devolveu-lhe em dobro tudo o que outrora possuíra. Jó foi curado e viveu mais cento e quarenta anos. Jó recebeu o dobro de tudo quanto possuíra. Se Jó já era o homem mais rico do Oriente, agora, é duplamente o mais rico. Deus restaurou a sorte dos amigos de Jó, quando este orou por eles. Deus restaurou o casamento de Jó e ele teve mais sete filhos e três filhas. As cinco áreas que Satanás tentou destruir na vida de Jó, Deus restaurou todas elas. O propósito de Satanás era colocar Deus contra Jó e afastar Jó de Deus, mas o que ele conseguiu foi colocar Jó mais perto de Deus e ver Deus restaurando a sorte de Jó. Resta claro afirmar, portanto, que o Deus de Jó é o Deus que tudo pode e nenhum de seus planos pode ser frustrado!

Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Capelães unem esforços para socorrer vítimas e reconstruir ilha do Havaí

 

Capelães ajudam vítimas dos incêndios florestais em Maui. (Foto: Aliança Cristã e Missionária)

Uma equipe de 5 capelães da Aliança Cristã e Missionária se deslocaram para Maui, onde ajudam as vítimas dos devastadores incêndios florestais.

Os incêndios florestais mais mortais já registrados nos EUA tiveram início em 8 de agosto, após os ventos do furacão Dora, uma tempestade de categoria 4, propagarem o fogo por várias ilhas.

O fogo se alastrou rapidamente, resultando na completa devastação do conhecido destino turístico de Lahaina.

Até quarta-feira (23), o número de vítimas fatais chegou em 115, com 1.300 pessoas ainda desaparecidas, segundo autoridades.

Equipes de resgate estão atualmente realizando buscas nas áreas afetadas na esperança de encontrar sobreviventes.

Cinzas e escombros

Embora não existam igrejas da Aliança Cristã e Missionária (CMA, sigla em inglês) em Maui, uma equipe de cinco capelães está envolvida nos esforços de socorro e reconstrução da ilha.

Um deles disse: “Lahaina e partes de Kehei foram reduzidas a cinzas e escombros. Muitos dos que fugiram para o oceano morreram afogados. A probabilidade de encontrar restos humanos em Lahaina é baixa, pois as pessoas foram apanhadas no que se tornou essencialmente um crematório.”

Kurt Mueller, o capelão estadual da Guarda Nacional do Exército do Havaí (HING, sigla em inglês), está entre os que trabalham com a equipe da CMA na busca por sobreviventes.

Ele também está colocando em prática um plano de recuperação espiritual para os socorristas e as pessoas afetadas pelo incêndio.

Moradia e saúde mental

Paige Morris, capelã da Administração de Veteranos da CMA no Centro Médico do Exército Tripler (TAMC, sigla em inglês), estará disponível para conectar veteranos a recursos que podem oferecer apoio suplementar, incluindo ajuda com moradia e serviços de saúde mental.

Brian Myers está pronto em Pearl Harbor e prestará assistência no TAMC caso haja um grande número de vítimas.

Em serviço temporário no Havaí, Dave Bowlus e sua esposa, Meridee, estavam visitando o filho, Andrew, que trabalha no Exército lá.

Juntos, eles dirigiram até a uma rede varejista americana e coletaram suprimentos para levar a Maui como voluntários nos esforços de socorro.

“Louve a Deus pelos capelães da Aliança, pois eles desempenham um papel fundamental ao ajudar as pessoas afetadas pelos incêndios a navegar pelas emoções e desafios complexos que surgem após um desastre”, pede a CMA.

Pedidos de orações

A organização pede orações pelos capelães e todos que estão trabalhando em Maui.

“Continuem a orar pelos nossos capelães, socorristas, autoridades e organizações de ajuda humanitária enquanto eles fornecem ajuda prática e apoio espiritual”, diz Kevin Pies, diretor executivo dos Ministérios de Capelães da CMA.

“Peça sabedoria, orientação na tomada de decisões e forças renovadas enquanto trabalham longas horas no processo de recuperação.”

A CMA exorta os cristãos a orarem também pelo acesso a recursos e oportunidades para reconstruir vidas, lares e comunidades.

“Interceda também pelas pessoas afetadas por traumas enquanto se recuperam de lesões e perdas. Acima de tudo, ore para que os sobreviventes encontrem esperança em Cristo durante este período de grande necessidade”.

A Guarda Nacional do Exército do Havai e outras agências estão apoiando as operações de socorro para ajudar as comunidades afetadas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ALIANÇA CRISTÃ E MISSIONÁRIA

Tribunal diz que pais não têm direito de excluir conteúdo LGBT para seus filhos

 

Crianças em sala de aula. (Foto representativa: Unsplash/CDC)

Conforme um dos advogados das famílias, a decisão “contraria a liberdade dos pais, a inocência infantil e a decência humana básica”.

Afirmando não se tratar de um “direito fundamental”, um tribunal federal em Maryland, nos EUA, decidiu na quinta-feira (24) que os pais não podem impedir que seus filhos leiam livros com conteúdo LGBT nas escolas do condado de Montgomery.

No caso “Tamer Mahmoud v. Monica B. McKnight”, os pais procuraram restabelecer uma política que lhes permitiria impedir que seus filhos lessem e discutissem livros com personagens LGBT nas escolas primárias.

Os pais argumentaram que o conteúdo destes livros era uma forma de doutrinação que violava as crenças religiosas das suas famílias. O tribunal discordou.

A juíza Deborah L. Boardman, concluiu que o “direito do devido processo declarado dos pais de dirigir a educação de seus filhos, optando por não seguir um currículo de escola pública que entre em conflito com suas opiniões religiosas, não é um direito fundamental”.

Sendo assim, a juíza negou o pedido dos pais de uma liminar que lhes permitiria cancelar a participação dos filhos quando as aulas começassem, em 28 de agosto.

Como tudo começou

A polêmica surgiu no ano passado, quando as Escolas Públicas do Condado de Montgomery (MCPS) introduziram mais de 22 novos livros com personagens LGBT nas salas de aula como parte de uma iniciativa de diversidade.

Inicialmente, o distrito escolar notificou os pais quando esses materiais seriam usados ​​nas aulas e permitiu-lhes que excluíssem seus filhos do ensino que envolvesse esses livros, como fazem com outras partes do currículo.

Mas em março, o distrito mudou a sua política e anunciou que os pais não teriam mais esse direito. Um grupo de famílias de diversas religiões processou, alegando que a política violava o direito da Primeira Emenda de orientar a instrução religiosa dos seus filhos.

Violação da liberdade dos pais

Eric Baxter, vice-presidente e conselheiro sênior da Becket — o escritório de advocacia que representa as famílias — disse que a decisão “contraria a liberdade dos pais, a inocência infantil e a decência humana básica”.

“A decisão do tribunal é um ataque ao direito das crianças de serem orientadas pelos seus pais em questões complexas e delicadas relativas à sexualidade humana”, disse. 

Segundo ele, o Conselho Escolar deve deixar as crianças serem crianças e deixar os pais decidirem como e quando educar melhor os seus próprios filhos, de acordo com a sua religião e crenças. 

Os livros LGBT adicionados ao currículo do distrito estão incluídos nas salas de aula da pré-escola à oitava série e apresentam referências a paradas do orgulho gay, transição de gênero e preferência de pronomes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

“Vi mais conversões nos últimos dois anos do que em 20 anos”, diz evangelista do Irã

 


Muitos iranianos estão chegando a Cristo. (Foto: Reprodução/YouTube/Joel Rosenberg on TBN).

Hormoz Shariat relatou que Deus está usando a insatisfação social com o Islã para causar um avivamento no país.

Hormoz Shariat, evangelista do Irã, está testemunhando sobre o grande avivamento que está acontecendo no país islâmico, com muitos iranianos aceitando a Jesus.

Shariat cresceu em uma família muçulmana no Irã e depois se mudou para os Estados Unidos. Hoje, ele é chamado de “Billy Graham do Irã”.

O evangelista é o fundador do Iran Alive Ministries, um canal de TV que transmite programação cristã via satélite para milhões de pessoas no Irã e no resto do Oriente Médio.

Em participação recente no programa The Rosenberg Report, Hormoz explicou o contexto que levou os iranianos a se abrirem para o Evangelho.

“42 anos de domínio islâmico trouxeram uma vida miserável ao povo do Irã. A corrupção, a violência, os assassinatos. O povo do Irã chegou à conclusão de que o Islã não é a solução, mas o problema, e eles precisam se livrar dele”, relatou.

“Isso não aconteceu da noite para o dia. A rejeição do Islã não é uma questão de emoções que acabaram de acontecer. Levou mais de 40 anos. Foi um caminho gradual do Islã para Cristo”.

Movimento contra o Islã

Hormoz disse que acredita que o Irã será o primeiro país islâmico a vir a Cristo. “Nem todo mundo está interessado no cristianismo, mas se você comparar o islamismo e o cristianismo, a mensagem do Evangelho é muito atraente. Então, quando os iranianos rejeitam o Islã, eles olham em volta e descobrem: existe algo totalmente oposto ao que o Islã é, e isso é o cristianismo. É por isso que o Irã tem a população evangélica que mais cresce no mundo”.

Segundo o evangelista, os iranianos não são árabes e existe um movimento contra o Islã na nação.


Hormoz Shariat relatou que um avivamento está acontecendo no Irã. (Foto: Reprodução/YouTube/Joel Rosenberg on TBN).

“Eles dizem: ‘Quando o Islã veio, destruiu nosso país. Veja quem éramos antes. Veja o rei Ciro, ele escreveu a primeira declaração de direitos humanos e nós ajudamos os judeus no passado. Ciro libertou os judeus. Nós amamos o mundo, o mundo nos amou’”, contou Shariat.

E acrescentou: “Assim, as pessoas voltam às suas raízes e dizem: ‘Não somos islâmicos, o Islã foi imposto a nós. Os árabes nos atacaram, então o Islã não é nossa religião e não somos árabes’”.

Avivamento

Para ele, Deus está usando o contexto de insatisfação social com o governo islâmico para causar um avivamento no país.

“É uma ação de Deus, Ele se aproveitou da situação no Irã. Primeiro os intelectuais começaram a questionar o Islã e depois mais e mais pessoas. Nos últimos anos, a economia do Irã está tão ruim que até mesmo as pessoas de baixa renda saíram às ruas gritando: ‘Onde está nossa comida? Não podemos nem cuidar de nossas famílias’”, afirmou o evangelista.

E completou: “A parte religiosa da sociedade iraniana começou a questionar o Islã e depois de alguns anos chegou à conclusão de que o Islã não vem de Deus. Foram os próprios muçulmanos que me disseram isso”.

Nesse contexto, muitos iranianos estão se voltando para Jesus através da programação do Iran Alive Ministries.

“Há um mover de Deus e, é por isso, que o número de conversões a Jesus aumentou de 10 a 20 vezes nos últimos anos. Temos visto mais pessoas virem a Cristo através de nosso canal nos últimos dois anos do que nos 20 anos anteriores juntos. Isso é incrível”, testemunhou Hormoz.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REVIVE

Ministério evangelístico leva mais de 50 mil pessoas a Jesus em uma semana

 



Milhares se entregam a Jesus na África. (Foto: Facebook/ Christ for all Nations USA)

Números divulgados pelo ‘Cristo para todas as Nações’ global envolvem doze nações.

A equipe global do ‘Cristo para todas as Nações’ (Christ For All Nations – CfaN) divulgou números extraordinários de conversões, que aconteceram no período de 30 de julho a 5 de agosto, em doze países onde foram realizadas campanhas evangelísticas.

O ministério, liderado pelo evangelista Daniel Kolenda, publicou a informação em seu perfil oficial dizendo que “vimos 52.960 salvações em DOZE nações”.

Na postagem, o CfaN destacou os países onde as conversões ocorreram em maior quantidade. Além de nações africanas e outras asiáticas, os EUA também figuram na lista do ministério.

No topo da lista aparece o Quênia com 30.593, seguido pelo Camboja com 15.140 vidas entregues a Jesus, África do Sul com 5.913 e EUA onde aconteceram 616 conversões.

“Que semana incrível de colheita”, comemorou o CfaN.

De acordo com o ministério, todas as conversões foram documentadas.

FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

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