quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

“Muitas famílias estão batendo nas portas de nossas igrejas”, diz líder na Síria

 


Destruição depois do terremoto. (Foto: Global Christian Relief)

Apesar da situação caótica e do cenário de destruição, as igrejas estão fazendo seu papel de ser sal da terra e luz do mundo.

Desde o dia 6 de fevereiro, quando o forte terremoto atingiu a Síria e a Turquia, deixando mais de 40 mil mortos, as notícias chegam sobre famílias totalmente destruídas e sobreviventes em busca de socorro. 

De acordo com o Global Christian Relief, as pessoas estão desesperadas em busca de um local para dormir e descansar, além de estarem necessitando de alimentos, roupas e remédios. 

A organização conta que muitas igrejas estão funcionando como abrigos para aqueles que perderam suas casas. “A cada hora, mais e mais famílias carentes estão batendo nas portas de nossas igrejas”, disse o pastor Ahmed (nome fictício por motivos de segurança). 

“Chegaram cerca de 700 novas famílias cujas casas estão completamente destruídas. As pessoas estão procurando abrigo em nossa igreja para fugir do frio e da chuva, pois suas casas estão inabitáveis”, ele explicou ao mencionar que muitos ainda temem os tremores secundários.

‘Igrejas servindo de abrigo’

“Precisamos urgentemente de remédios, comida, cobertores, roupas e combustível [para fazer fogueiras], pois está muito frio, chovendo e nevando. Muitas casas estão desmoronadas”, disse o pastor Younis (nome fictício).

“O povo precisa de ajuda urgente, o governo montou algumas barracas, mas não é suficiente para todos. Em alguns dos campos e casas de refugiados, eles prepararam as igrejas como um abrigo de emergência, onde muitos passam a noite”, mencionou.

“Para que as pessoas possam voltar para suas casas — pelo menos aquelas que foram apenas parcialmente destruídas — serão necessários trabalhos de reparo e reforma”, continuou. 


Destruição depois do terremoto. (Foto: Global Christian Relief)

‘Sal da terra e luz do mundo’

Ao socorrer a comunidade ferida e desamparada, as igrejas estão fazendo seu papel de ser sal da terra e luz do mundo, conforme explica a organização. 

Muitas igrejas estão funcionando como abrigos e estão sendo convocadas para fornecer suprimentos e itens essenciais para a sobrevivência.  

“Nosso coração fica partido ao ver como as pessoas estão sofrendo e o quanto estão necessitadas. Para muitos, levará muito tempo até que possam viver com algum grau de segurança novamente”, analisou o pastor Younis.

Situação na Turquia

Muitas pessoas disseram que estão há muitos dias sem dormir e que não sabem mais o que fazer, não sabem nem como socorrer.

“Estamos tentando ajudar de alguma forma. Mas como você vai cavar uma casa desmoronada com as mãos para salvar as pessoas?”, disse um sobrevivente não identificado. 

“Eu não sei o que dizer. Estamos vivendo um inferno aqui, e a cada dia fica pior. Acho que amanhã não haverá mais água potável aqui em Antakya [cidade da Turquia] e arredores”, ele explicou.

“É apenas uma questão de tempo até que as pessoas comecem a invadir casas. Elas entram nas casas e tentam encontrar dinheiro e ouro”, disse.


Destruição depois do terremoto. (Foto: Global Christian Relief)

Como ajudar os sobreviventes do terremoto?

“Não mandem dinheiro, não vai adiantar. Mesmo que você envie um milhão de dólares, não há nada para comprar. Não há mercados, nem comida, nem roupas, nada. Não sobrou nada”, explicou outro sobrevivente.

“A única coisa que se pode fazer é enviar doações como roupas, fraldas para bebês e cobertores. É disso que as pessoas aqui precisam, não de dinheiro. Não podemos fazer nada com dinheiro”, continuou.

“Não sobrou nem combustível. Não podemos mais dirigir um carro. As pessoas andam com garrafas de 5 litros”, relatou ao comentar também que a situação é tão ruim nas ruas que os motoristas gastam três vezes mais com gasolina que o normal.

‘Os tempos são difíceis’

Outros relatos de sobreviventes afirmam que Hatay e Antakya estão totalmente destruídas: “Nós testemunhamos o terremoto, é o mais puro desastre”.

“Em Samandag, onde estamos, 70% das casas simplesmente não existem mais. Todos os mercados foram saqueados e 24 horas após o terremoto. Não temos comida, nem água, nem roupas”. 

“Os tempos são difíceis. Nossos parceiros estão ajudando a socorrer mais de 10 mil pessoas, entre elas muitos cristãos perseguidos”, finalizou a organização que pede orações a todos. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GLOBAL CHRISTIAN RELIEF

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Avivamento: Culto em universidade nos EUA já dura mais de 140 horas

 

A Asbury University vive um grande mover de oração, adoração e quebrantamento. (Foto: Instagram/Allen Hood).

Há cinco dias, a Asbury University vive um grande mover de oração, adoração e quebrantamento.

Um mover de Deus está atingindo uma pequena universidade cristã na zona rural de Kentucky, nos Estados Unidos, desde a semana passada e está atraindo a atenção do mundo todo, com muitos testemunhando que se trata de um verdadeiro avivamento.

Um culto, que faz parte da rotina da Asbury University, se iniciou na manhã de quarta-feira (8), e já dura mais de 144 horas com adoração e oração 24 horas ininterruptas. 

Segundo Alexandra Presta, aluna e editora do jornal do campus The Collegian, que está reportando o movimento, após o término do culto na quarta, cerca de 30 alunos permaneceram na capela Hughes Auditorium.

Outros foram se juntando ao grupo. Professores, líderes da igreja local e alunos do seminário chegaram e formaram um grande evento de quebrantamento e louvor ao Senhor.

“Louvando a Deus sem parar”

Estudantes oram no altar na Asbury University. (Foto: Josh Sadlon/The Christian Post).

“Desde então, não parou. Tem sido uma mistura de adoração, testemunho, oração, confissão, silêncio”, relatou Alessandra, ao The Christian Post, chamando o acontecimento de “uma experiência plena do Espírito Santo”.

Em matéria do The Collegian, a estudante reportou: “Ninguém nem esperava que isso acontecesse. Não em uma quarta-feira aleatória, com certeza. No entanto, sentamos e cantamos sobre o derramamento do amor de Deus e sua bondade”.

Alexandra afirmou que cerca de mil pessoas já participaram do encontro de avivamento desde quarta-feira. Alguns compareceram, foram embora e voltaram mais tarde. Já outros “dormiram no chão e continuaram louvando a Deus sem parar”.

No primeiro dia, foram servidos lanches, café e água para os cristãos reunidos renovarem suas forças.

Quebrantamento e confissão

No dia seguinte, uma chamada de confissão foi feita e pelo menos cem pessoas caíram de joelhos no altar e clamaram por misericórdia. Confissões de vícios, medo, raiva, orgulho e amargura foram ouvidos, acompanhados sempre com a declaração: “Cristo te perdoa”.  

Na noite de sexta-feira (10), o Hughes Auditorium, que possui 1.500 lugares, estava lotado para mais um momento de adoração e pregação da Palavra, de acordo com Bill Elliff, pastor da The Summit Church, que participou do culto.

Eric Allen, líder da equipe de missões da Convenção Batista de Kentucky, compareceu ao culto de sábado (11) e destacou que o que está acontecendo na Asbury University é um avivamento genuíno.

“Sherry (esposa de Allen) e eu estávamos lá apenas alguns minutos cantando, quando nós dois ficamos emocionados e em lágrimas porque a presença de Deus era tão real naquele lugar. Pudemos sentir isso. Houve louvor e adoração genuínos. Tudo apontava para Deus e era muito centrado em Cristo”, testemunhou o líder, em entrevista à Baptist Press.

Avivamento genuíno

A Asbury University vive um grande mover de oração, adoração e quebrantamento. (Foto: Instagram/Allen Hood).

Segundo Eric, havia liberdade do espírito no encontro, mas também havia ordem. “Uma das coisas que notei foi que havia espontaneidade e ordem no que estava acontecendo. Não era um tipo de ordem sufocante ou restritiva, porque também havia liberdade para as pessoas testemunharem, cantarem ou orarem, e a liberdade nunca era selvagem ou sem ordem”, afirmou.

E concluiu: “As pessoas têm fome de ver Deus em ação, e acho que é isso que atrai as multidões. Eles querem ver Deus fazer algo grande em nossas vidas e em nosso meio”.

Kenny Rager, estrategista de evangelismo na Convenção Batista de Kentucky, que também esteve presente, concordou com Eric.

“Fiquei muito encorajado que a pregação da Palavra de Deus está acontecendo. Muitos cultos e testemunhos expressivos, mas também houve uma boa pregação da Palavra pela equipe”, observou.

Avivamento de 1970 na Asbury University

Não é a primeira vez que a Asbury University vive um avivamento em seu campus. Em 1970, aconteceu um movimento semelhante, com um culto que durou 144 horas. O mover se espalhou por diversos lugares.

“Como veterana, nunca testemunhei algo assim. Eu ouvi sobre isso de ex-alunos, especialmente aqueles que vieram ao auditório e falaram sobre sua experiência com o reavivamento de 1970”, contou Alexandra Presta.

E acrescentou: “Este é um ato puro do Espírito Santo derramando amor, paz e cura – os corações estão sendo transformados”.

A aluna Elle Hooper revelou que orou para que sua geração também experimentasse um avivamento.

“Sou um dos muitos que oraram por isso desde meu primeiro ano. Estar aqui e testemunhar isso é uma dádiva de vida”, celebrou.


A Asbury University vive um grande mover de oração, adoração e quebrantamento. (Foto: The Asbury Collegian).

FONTE: THE CHRISTIAN POST, BAPTIST PRESS E THE ASBURY COLLEGIAN

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

O ANTICRISTO, O HOMEM DA INIQUIDADE

 

“Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2Ts 2.3).

            A Bíblia, a palavra de Deus, reiteradamente fala sobre o Anticristo, o homem da iniquidade. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento descrevem esse arqui-inimigo de Cristo e da igreja. Em face de uma agenda global que vai ganhando espaço no Brasil e no mundo, erguendo a bandeira do ateísmo, do relativismo moral, do marxismo cultural e da desconstrução dos valores cristãos, trago aqui algumas reflexões.

            Em primeiro lugar, o Anticristo será o homem sem lei (2Ts 2.3). A palavra grega para iniquidade, no texto em tela, é anomos, “sem lei”. O mundo é regido por essa cosmovisão e por essa agenda que não suporta princípios e valores. Os pilares da família são atacados. Os fundamentos da sociedade são destruídos. Não se trata mais de concessão ao erro nem mesmo de inversão de valores. Vemos, hoje, o controle do erro. Não se suporta mais a verdade. Não se tolera a luz. Vivemos numa sociedade pelo avesso, onde a virtude é escarnecida e as práticas mais vergonhosas são aplaudidas. Nessa sociedade hedonista, os absolutos morais são banidos. A lei é torcida, golpeada e manipulada para atender às demandas desse viés que não suporta Deus nem sua lei. O antinomismo governa. A iniquidade campeia. A degradação moral impera.

            Em segundo lugar, o Anticristo trará em sua esteira a apostasia (2Ts 2.3). Aqueles que um dia professaram a fé cristã, vê-la-ão como radical demais e virarão suas costas para ela. Sacudirão de sobre si o jugo de Cristo. Deixarão as fileiras do cristianismo para abraçar uma fé inclusivista. Estarão mais interessados em agradar ao mundo do que a Cristo. Desejarão mais os aplausos do mundo do que a aprovação de Deus. Subscreverão uma teologia progressista e liberal, que despreza a inerrância das Escrituras. Abraçarão uma graça barata, cunhada de “super graça”, que justifica o pecado e não o pecador. A apostasia é uma realidade gritante. O nome de Deus tem sido banido dos parlamentos, dos palácios, dos tribunais, das escolas e até de algumas igrejas.

            Em terceiro lugar, o Anticristo agirá na força de Satanás (2Ts 2.9). O Anticristo vem como opositor e substituto do verdadeiro Cristo. Representará um simulacro da encarnação do Verbo eterno de Deus, pois será uma espécie de encarnação do próprio Diabo. Seu aparecimento será segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, com todo engano de injustiça aos que perecem. O Dragão, o Diabo, lhe dará o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Sua boca proferirá arrogâncias e blasfêmias. Receberá autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação. Adorá-lo-ão todos os que habitam sobre a terra, exceto aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro.

            Em quarto lugar, o Anticristo perseguirá furiosamente o povo de Deus (Ap 13.7). O Anticristo vai pelejar contra os santos, os filhos de Deus, impondo-lhes sofrimento atroz. Esse será o tempo da manifestação do iníquo e da grande tribulação. Sua perseguição irá às últimas consequências, pois ele matará a todos aqueles que se recusarem a adorá-lo. Mesmo o Anticristo recebendo uma adoração universal, aqueles que têm selo de Deus e seus nomes escritos no Livro da Vida, jamais se dobrarão a ele. Ao contrário, mesmo morrendo, vencerão o Diabo e o Anticristo, pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho.

            Em quinto lugar, o Anticristo será destruído pela manifestação da vinda de Cristo (2Ts 2.8). Cristo virá em sua majestade e glória e o Anticristo será quebrado sem esforço de mão humana. Cristo o matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. O Anticristo será lançado no lago do fogo juntamente com o Falso Profeta. O Diabo e a morte também serão lançados no lago do fogo. Enfim, todos aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro do Vida serão lançados no lago do fogo. A igreja vitoriosa e sobranceira, porém, reinará com Cristo pelos séculos eternos. O povo de Deus não precisa temer. Somos mais que vencedores em Cristo Jesus!

 Rev. Hernandes Dias Lopes

“Vergonha”, diz Franklin Graham após igreja aprovar bênção para casamento gay

 


O Pr. Franklin Graham foi ao Twitter se manifestar contra a decisão da Igreja da Inglaterra. (Foto: Franklin Graham)

O pastor fez uma mensagem reprovando a decisão da Igreja da Inglaterra, que abençoa casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Franklin Graham usou seu Twitter para se manifestar sobre a decisão da Igreja da Inglaterra de oferecer bênçãos a casais do mesmo sexo. A deliberação saiu na quinta-feira (10), após dois dias de intensos debates sobre o tema.

Apesar da decisão, os membros do clero podem optar por não usar as orações, e a igreja manterá a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, segundo informa a NPR.

Em sua longa mensagem para os padrões do Twitter, Graham chama a atitude da Igreja da Inglaterra de abençoar o casamento gay de “vergonha, vergonha, vergonha”. Antes, ele discorre sobre o que a Bíblia diz:

“O pecado é a desobediência à Palavra de Deus. A Bíblia também chama isso de ilegalidade. Quando o primeiro homem e a primeira mulher desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo e infectou toda a raça humana como um câncer na alma”, escreveu.

https://twitter.com/i/web/status/1623717979765571588

Julgar a humanidade

O pastor diz que contra isso, Deus enviou Seu Filho que pagou o preço pelos nossos pecados. “Ele levou nossos pecados à cruz onde morreu e derramou Seu sangue por nossos pecados”.

Ele fala ainda da ressurreição de Jesus e que Ele virá como um juiz, para julgar toda a humanidade. “A Bíblia nos diz que se nos arrependermos de nossos pecados e nos voltarmos para o Senhor Jesus Cristo pela fé, seremos salvos”.

Em seguida, Graham condena a decisão a Igreja da Inglaterra sobre abençoar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

“Eles usam 1 João 4:16 para defender este decreto ilegal: ‘Deus é amor, e aqueles que permanecem no amor permanecem em Deus, e Deus neles’. Eles estão interpretando que amor = sexo e amor dá licença para fazer sexo com quem eles dizem que amam. Não é isso que Deus ensina. A Igreja da Inglaterra está abençoando o pecado. Ao fazer isso, eles estão tentando anular a obra expiatória de Cristo na cruz. Vergonha, vergonha, vergonha”.

Gênero neutro

Esta semana foi anunciado que a Igreja da Inglaterra está considerando se deve parar de se referir a Deus como “ele”, depois que líderes pediram permissão ao sínodo para usar termos neutros em relação ao gênero.

Segundo o jornal britânico The Guardian, a igreja pretende lançar uma nova reunião sobre o assunto na primavera. Quaisquer possíveis alterações, que marcam um afastamento dos ensinamentos tradicionais, devem ser aprovadas pelo sínodo, o órgão de decisão da Igreja.

Michael Ipgrave, Bispo da cidade Lichfield e vice-presidente da comissão litúrgica responsável pelo assunto, disse que a igreja tem “explorado o uso da linguagem de gênero em relação a Deus por vários anos”.

Votação

A votação sobre a bênção à união entre pessoas do mesmo sexo aconteceu durante uma reunião do Sínodo Geral, órgão governante da Igreja, onde a abordagem de compromisso foi avaliada de diversas formas, sendo descrita como um progresso, um compromisso fraco ou um equívoco completo.

“Eu sei que o que propusemos como um caminho a seguir não vai longe o suficiente para muitos, mas muito longe para outros”, disse a bispa de Londres, Sarah Mullally, que supervisionou o desenvolvimento das propostas. E, acrescentou, “este é um momento de esperança para a Igreja”.

Segundo a NPR, o texto da moção adotada começa com um reconhecimento absoluto, já que os membros do sínodo disseram que “lamentam e se arrependem” do dano histórico causado às pessoas LGBTQI+ pela Igreja da Inglaterra, em seu fracasso em recebê-los.

Casais do mesmo sexo ainda não poderão se casar na igreja, mas podem “vir à igreja após um casamento civil ou parceria civil para agradecer, dedicar seu relacionamento a Deus e receber a bênção de Deus”, de acordo com a medida.

A votação do Sínodo Geral da Igreja ocorreu após um momento de silêncio e oração.

Os participantes do debate, vindos de todos os lados da questão, apresentaram várias crenças teológicas e sociais. O debate destacou as complexidades não apenas de conciliar o aspecto humano com o divino, mas também de uma instituição centenária acompanhar as mudanças nas normas sociais. Isso é feito de uma forma que represente a diversidade de seus membros, tanto dentro quanto fora do Reino Unido.

“A Igreja continua a ter profundas diferenças sobre essas questões que atingem o cerne de nossa identidade humana”, disseram o arcebispo de Canterbury Justin Welby e o arcebispo de York Stephen Cottrell em um comunicado conjunto.

Haverá resistências

De acordo com Busola Sodeinde, comissária da Igreja da Inglaterra em Londres, ao permitir a bênção de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a igreja pode enfrentar “injustiça racial, desunião e segregação racial” entre suas paróquias. Busola é originária de Leeds, mas também viveu na Nigéria, onde sua família tem suas raízes.

Sodeinde alertou que a decisão do sínodo pode levar a um êxodo de igrejas na África e na Ásia, onde as opiniões sobre as uniões do mesmo sexo podem ser muito diferentes das opiniões predominantes no Reino Unido.

“O problema é que há uma arrogância, que reconheço que pode não ser intencional”, disse Sodeinde, “do colonialismo de uma época, que insiste que a cultura ocidental é progressiva, enquanto vozes dissidentes na África e em todos os outros lugares são silenciadas – somos ignorados.”

Em oposição a esta questão estava Vicky Brett, de Peterborough, no leste da Inglaterra. Usando a metáfora de multidões sendo convidadas a se sentar à mesa de Deus, Brett questionou o sínodo: “Você tem algum negócio riscando pessoas da lista de convidados ou interferindo nas boas-vindas de Deus?”

“Se você acha que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é errado”, disse Brett à reunião, “não se case com alguém do mesmo sexo que você”.

Continuação dos debates

Os líderes da Igreja lembraram sobre o esforço de anos necessário para chegar à votação realizada na quinta-feira. Embora celebrem o momento, eles também buscam a unidade.

“Pela primeira vez, a Igreja da Inglaterra receberá publicamente, sem reservas e com alegria, casais do mesmo sexo na igreja”, disseram os arcebispos Welby e Cottrell.

Eles pediram um novo começo e uma continuação do debate ponderado.

“Acima de tudo, continuamos a orar, como o próprio Jesus, pela unidade de sua Igreja e para que nos amemos uns aos outros”, disseram os arcebispos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NPR

ENCORAJANDO O POVO DE DEUS


Ageu 1

Os obstáculos muitas vezes nos desanimam e nos fazem perder o verdadeiro propósito da vida.

Quando foram lançados os alicerces do templo em Jerusalém, no ano de 536 a.C., os homens mais jovens exultaram, enquanto os mais velhos choraram (Ed 3:8-13). No entanto, não tardou para que o zelo esfriasse e para que o povo de Deus desse lugar à apatia, especialmente quando diante das ameaças eles pararam a construção do templo.

Nesta mensagem, Ageu apresenta quatro admoestações que nos encoraja ainda hoje como igreja do Senhor:

1 . COLOQUEM DEUS EM PRIMEIRO LUGAR EM SUA VIDA (Ag 1:1-4) – A primeira mensagem divina, foi direto ao cerne do problema e desmascarou a hipocrisia e a incredulidade do povo.

Desculpas. “Ainda não é hora de reconstruir a Casa do S e n h o r ” – foi a justificativa do povo para sua inatividade. Benjamin Franklin disse: “Jamais conheci um homem que fosse bom em inventar desculpas e que também fosse bom em alguma outra coisa”. A incoerência do povo era assustadora: ainda não era hora de construir a casa de Deus, mas era hora de construir suas próprias casas!

Quando colocamos Deus em primeiro lugar e lhe damos o que é de direito, abrimos a porta para o enriquecimento espiritual e para o tipo de mordomia que honra ao Senhor.

2 . CREIAM NAS PROMESSAS DE DEUS (Ag 1:5,6,9-11) – A segunda admoestação de Ageu convidou o povo a examinar seu modo de vida e suas ações à luz da aliança que Deus havia feito com eles antes de sua nação entrar na terra de Canaã (Lv 26; Dt 27 – 28). O verbo “considerar” significa “meditar, pensar com cuidado” (Ag 1:5). Era chegada a hora do povo fazer uma séria introspecção diante do Senhor.

Pelo fato de os judeus terem voltado à terra em obediência ao Senhor, pensaram que ele lhes daria bênçãos especiais por seus sacrifícios, mas se decepcionaram (Ag 1:9). Em vez disso, o Senhor fez vir uma seca e reteve tanto o orvalho quanto a chuva. Tomou suas bênçãos dos homens que labutavam nos campos, nas vinhas e nos pomares. No versículo 11, Ageu citou os produtos básicos dos quais o povo necessitava para sobreviver: água, grãos, vinho e azeite (Dt 7:13; 11:14).

Mais uma vez, o profeta revelou a origem de seus problemas: o povo estava ocupado demais construindo suas próprias casas e não tinha tempo para a casa do Senhor (Ag 1:9). É exatamente o que se encontra em Mateus 6:33! Se a nação tivesse crido naquilo que Deus havia prometido em suas alianças, teria obedecido ao Senhor e desfrutado suas bênçãos.

3 . GLORIFIQUEM O NOME DE DEUS – (Ag 1:7,8) – De acordo com Esdras 3:7, os judeus compraram madeira de Tiro e Sidom, como Salomão havia feito quando construiu o primeiro templo (1 Rs 5:6-12). Aqui, Ageu ordenou que os homens fossem às florestas nas montanhas e que cortassem a madeira para ser usada a fim de reparar e de reconstruir o templo. O que aconteceu com a primeira leva de madeira? Não sabemos, mas nos perguntamos onde o povo conseguiu material para fazer suas casas sofisticadas, quando não havia madeira disponível para a casa de Deus.

Sem dúvida, não agradou a Deus nem glorificou seu nome quando o povo deixou de lado a casa do Senhor para construir casas sofisticadas para si mesmos. Sabemos que Deus não vive em templos feitos por mãos humanas (At 7:48-50) e que os edifícios de nossas igrejas não são sua santa morada, mas a maneira como cuidamos desses templos reflete nossas prioridades espirituais e nosso amor por Deus.

O Dr. G. Campbell Morgan expressou-se bem quando pregou sobre Ageu 1:4 muitos anos atrás: “Apesar de, hoje em dia, a casa de Deus não ser mais material, mas sim espiritual, o material ainda é um símbolo muito real do espiritual. Quando a igreja de Deus em qualquer lugar é desleixada com o ambiente físico de reunião, com seu lugar de adoração e seu trabalho, trata-se de um sinal e de uma evidência de declínio da vida dessa igreja”.

4 . OBEDEÇAM À ORDEM DE DEUS – (Ag 1:12-15) Quando Deus nos fala por sua Palavra, a única resposta aceitável é nossa obediência. Não devemos duvidar, mas obedecer. Como disse o pregador inglês Geoffrey Studder-Kennedy: “Fé não é crer apesar das evidências, é obedecer apesar das consequências”.

Os líderes e todo o povo uniram-se em obediência às instruções de Deus e foram motivados por um temor reverente do Senhor (Ag 1:12). Afinal, ele é o “Senhor dos Exércitos”, título usado dez vezes no livro de Ageu (vv.2,9,14;2:4,7,8,9,23). Deus é o comandante supremo das hostes celestiais (estrelas e anjos) e da terra. A obediência sempre revela mais da verdade de Deus (Jo 7:7), e o profeta garantiu-lhes que Deus estava com eles em suas empreitadas (Ag 1:13; ver 2:4).

A Igreja de hoje pode aprender uma lição com o remanescente judeu do tempo de Ageu. Com demasiada frequência, inventamos desculpas quando deveríamos estar nos confessando e obedecendo ao Senhor. Dizemos: “Não é hora de o Espírito trazer reavivamento”. “Não é hora de expandir o ministério”. Agimos como se entendêssemos os “tempos ou épocas” que Deus ordenou a seu povo, mas na verdade não os compreendemos (At 1:6,7).

Qualquer interpretação da Bíblia que limite a Deus e que incentive seu povo a ser indolente em vez de diligente no ministério é uma interpretação falsa e deve ser rejeitada. A fim de que o Senhor se agrade de nós e seja glorificado diante de um mundo incrédulo, devemos ouvir sua voz, crer nela e agir de acordo com ela, quaisquer que sejam as circunstâncias. Afinal, Deus está conosco, e “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31).

Pr. Eli Vieira

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Igrejas na Síria se tornam abrigos após terremotos: “Há destruição por todo o lado”


Igrejas na Síria estão lutando para acolher os afetados. (Foto: Portas Abertas).

Líderes locais estão lutando para acolher os afetados, fornecendo alimento e necessidades básicas.

Igrejas evangélicas na Síria se tornaram abrigos para os afetados pelos terremotos que atingiram a região noroeste do país na segunda-feira (6), com o epicentro na Turquia.

A Igreja da Aliança e a Igreja Presbiteriana de Aleppo abriram suas portas para abrigar a população, já muito afetada pela guerra civil na Síria.

“Eles estão totalmente empenhados em abrir sua igreja e casas de refugiados. Eles também estão fornecendo alimentos e necessidades básicas”, relatou Jack Sara, secretário-geral da Aliança Evangélica do Oriente Médio e Norte da África (MENA-EA), ao Evangelical Focus. 

Na cidade de Latakia, uma igreja acolheu mil vítimas do terremoto. Outra igreja local, 200 pessoas e outro templo abrigou 15 vítimas, conforme a Missão Portas Abertas.

Em um vídeo gravado na cidade de Aleppo, Ibrahim Nseir, reverendo presbiteriano do Sínodo Evangélico Nacional da Síria e Líbano, disse que a situação é desesperadora.

“As crianças gritavam, as mulheres choravam e os homens estavam tão confusos que não sabiam o que fazer”, lembrou Ibrahim.



Igrejas na Síria estão lutando para acolher os afetados. (Foto: Cortesia da MENA EA).

E explicou: “Não há para onde ir, o tempo está muito frio. O povo de Aleppo está sofrendo e nós, como líderes da igreja local, estamos dispostos a ajudar. Há uma grande necessidade de remédios e alimentos. As pessoas estão nas ruas e há destruição por todo o lado”.

O reverendo pediu oração pelo povo sírio em meio ao desastre. “Peço a vocês que peçam a misericórdia de Deus sobre o povo de Alepo. Só Deus pode nos aliviar do nosso cansaço e da nossa angústia”, afirmou.

O número de mortos nos terremotos já passa de 11 mil, sendo mais de 2.500 deles na Síria. Do lado da fronteira síria, equipes de resgate continuam trabalhando para retirar pessoas presas nos escombros de prédios que desabaram.

Situação dramática


O número de mortos no terremoto ultrapassa 2.500 pessoas na Síria. (Foto: Cortesia da MENA EA).

A situação no país é dramática. A ajuda internacional tem dificuldade em chegar pela questão política da Síria, que vive uma guerra civil há mais de 12 anos. O mau estado das estradas também é um problema.

O governo sírio está tentando receber equipes e equipamentos de resgate do exterior a partir de Damasco, no Sul, já que a região Norte é controlada por rebeldes.

“A situação na Síria é muito mais dura e difícil por falta de recursos”, destacou Jack, que está em contato com líderes locais de igrejas na Síria para planejar o envio de ajuda.

Em parceria com a Aliança Evangélica Mundial, a MENA-EA quer arrecadar pelo menos 100 mil dólares para levar ajuda humanitária à população.

“Nada está claro ainda. Começamos a fazer algum trabalho de socorro. Mas ainda não havia nada muito claro. Estamos esperando por informações claras das igrejas na Síria. Parecem estar sobrecarregados com o que estão a viver ao ponto de terem dificuldade em se comunicar com o resto do mundo”, disse Jack.

Como ajudar


Igrejas na Síria estão lutando para acolher os afetados. (Foto: Portas Abertas).

A Portas Abertas está arrecadando recursos para enviar às igrejas locais na Síria, que estão socorrendo os afetados pelos terremotos. As igrejas lutam com a falta de capacidade e sacos de dormir para tantas pessoas.

A Missão organizou um grupo de ajuda emergencial em parceria com líderes de igrejas de Aleppo. Para fazer doações acesse a campanha Síria – Portas Abertas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE EVANGELICAL FOCUS E PORTAS ABERTAS

UM NOVO TEMPO

 

1 Sm 7:3-17


Na atualidade, muitas pessoas gostariam de viver um novo tempo, mas são poucos aqueles que querem mudar e deixar as velhas práticas para viverem um novo tempo.

Quando Deus chamou Samuel, ele estava ciente da inquietação do povo e de seu desejo de mudança e sabia que períodos de transição fazem aflorar o que há de melhor ou de pior nas pessoas. Mas, Samuel estava certo, que a maior necessidade para a nação de Israel ser bem-sucedida seria colocar o Senhor em primeiro lugar e crer somente nele. Por esse motivo, convocou uma reunião em Mispa, uma cidade em Benjamim (Js 18:26), onde desafiou o povo a voltar-se para Deus se queriam viver um novo tempo.

Para viver um novo tempo, Israel precisava:

1-DEIXAR OS FALSOS DEUSES (I Sm 7.3,4)

A idolatria havia sido um pecado constante em Israel. A família de Jacó havia carregado falsos deuses consigo (Gn 35:2), no Egito, eles adotaram os deuses e deusas dos egípcios, no êxodo, os israelitas adoraram alguns desses ídolos durante as jornadas pelo deserto (At 7:42, 43). Moisés ordenou que Israel destruísse todo e qualquer vestígio da religião cananeia, mas o povo acabou se entregando à idolatria e adorando os deuses de seus inimigos derrotados. Samuel citou especificamente os baalins e astarotes (1 Sm 7:3,4).

Deixar os falsos deuses era apenas o começo do processo de volta para o Senhor. Além disso, os israelitas deveriam preparar o coração para o Senhor e se consagrar somente a ele (v. 3). Essas instruções estavam de acordo com o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3).

Os israelitas adoravam ídolos de madeira, de pedra e de metal, mas os cristãos de hoje possuem ídolos mais sutis e atraentes: casas e propriedades, riqueza, carros, cargos e reconhecimento, ambição, etc. Qualquer coisa em nossa vida que ocupe o lugar de Deus e que exija o sacrifício e a dedicação que pertencem somente ao Senhor é um ídolo e deve ser lançada fora.

2- CONFESSAR O PECADO (I Sm 7.5,6)

Naquele momento Israel confessou os seus pecados(vv. 5,6). Samuel planejava conduzir o povo a um tempo de adoração e de intercessão para que fossem libertos dos inimigos, mas, se os israelitas tivessem qualquer iniquidade no coração, o Senhor não os ouviria (Sl 6 6:18). Não bastava apenas destruir seus ídolos, mas também era preciso confessar seus pecados e que se entregassem ao Senhor. Eles se derramaram perante o Senhor e jejuaram naquele momento desafiador.

A principal atividade daquele dia foi a confissão do povo. “Pecamos contra o Senhor.” A promessa da aliança de Deus a Israel era a de que ele perdoaria seus pecados, se os confessassem ao Senhor com sinceridade (Lv 26:40-45), pois não havia sacrifícios suficientes nem rituais capazes de purificá-los de seus pecados. “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:1 7).

Essa promessa de perdão e de bênção foi reiterada por Salomão mais adiante na história de Israel, por ocasião da consagração do templo (2 Cr 7:14).

3- BUSCAR AJUDA DO SENHOR (vv.7-11,13,14)

Quando os filisteus souberam desse grande ajuntamento dos israelitas, suspeitaram que Israel estava planejando um ataque, de modo que os cinco príncipes filisteus convocaram suas tropas e se prepararam para invadir a nação vizinha. Israel não possuía um exército permanente nem um governante para organizar uma força militar, de modo que se sentiam impotentes. Porém, sua maior arma era a fé em Deus, fé que se expressava por meio da oração. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20:7).

Samuel era um homem de oração, ao oferecer o holocausto no final do dia, o Senhor trovejou contra os soldados filisteus, confundindo-os de tal modo que foi fácil Israel atacá-los e derrotá-los. Quando nos lembramos de que Baal era o Deus cananeu da tempestade, vemos como o poder do trovão de Deus é ainda mais significativo.

Em decorrência dessa vitória, os israelitas recuperaram cidades que haviam perdido na batalha e até ganharam os amorreus como seus aliados. Sempre que o povo de Deus depende de seus planos e recursos, seus esforços fracassam e envergonham o nome de Deus. Porém, quando o confiam no Senhor e ora, ele supre suas necessidades e seu nome é glorificado. Um homem ou mulher de oração é mais poderoso do que todo um exército!

4- COMEMORAR A VITÓRIA (v. 12)

A prática de fazer altar de pedras para comemorar acontecimentos importantes faz parte da cultura dos hebreus desde o tempo em que Jacó ergueu um memorial em Betel (Gn 28:20-22; 35:14). Josué colocou doze pedras no meio do rio Jordão (Js 4:9) e outras doze na margem ocidental em Gilgal, a fim de marcar o local onde as águas se abriram e Israel atravessou para a terra prometida (4:1-8,19-21). Antes de sua morte, Josué ergueu uma grande pedra para servir de testemunho e lembrar os israelitas do voto que haviam feito de servir e de obedecer somente ao Senhor (24:26-28).

“Ebenézer” significa “pedra de ajuda”, o monumento era uma lembrança aos Israelitas de que Deus os havia ajudado e de que continuaria a ajudá-los se confiassem nele e guardassem sua aliança. O fundador da Missão para o Interior da China Hudson Taylor, costumava pendurar em todas as casas onde morava uma placa que dizia: “Ebenézer – Jeová Jiré”. Juntas, as palavras em hebraico significam : “Até aqui nos ajudou o Senhor e nos ajudará daqui em diante”. Que grande estímulo para nossa fé!

Portanto, se queremos viver um novo tempo, precisamos deixar os ídolos, abandonar o pecado, buscar a ajuda de Deus e nos consagrar ao Senhor, na certeza de que com ele, nós somos mais que vencedores e assim poderemos dizer: “até aqui nos ajudou o Senhor e amanhã Deus proverá”.

Pr. Eli Vieira

Cantora chinesa que se declarou cristã agradece apoio dos brasileiros

 


G.E.M postou um vídeo louvando em português, em agradecimento. (Foto: Instagram/G.E.M./Reprodução/YouTube/GEM).

G.E.M. postou um vídeo louvando em português, em gratidão ao encorajamento dos fãs do Brasil.

famosa cantora pop da China, G.E.M. (Deng Ziqi), que se declarou cristã publicamente mesmo em meio à perseguição comunista, agradeceu o apoio dos fãs brasileiros.

Na semana passada, Deng publicou um vídeo em seu Instagram, cantando “Oceans” em português, em uma atitude de gratidão pelo encorajamento dos brasileiros através das redes sociais.

“Para cumprir a promessa que fiz há uma semana, que é aprender uma música em português também! Obrigado por todo o apoio do Brasil”, escreveu ela na publicação.

Nos comentários, muitos seguidores disseram que estavam intercedendo pela vida da cantora cristã.

“Nós brasileiros estamos orando por você!”, escreveu uma seguidora. Já outra declarou: “Em oração por você! Deus te chamou para algo único!”.

Em postagem anterior, G.E.M., que foi colocada na lista de pessoas “estritamente controladas” do Partido Comunista Chinês, revelou que recebeu muito apoio do Brasil e da Argentina em seu canal no YouTube.

“Eu me sinto muito tocada! Aprendi uma música em particular para expressar minha apreciação! Esta é a primeira vez que canto uma música em espanhol, espero que sintam meu coração!”, declarou a cantora cristã, ao postar um vídeo cantando “Caminho no Deserto”, em espanhol.

Deng Ziqi acreditava que os brasileiros também falavam espanhol. Após ser informada pelos seguidores que a língua do Brasil era outra, ela prometeu gravar uma música em português.

Coragem e fé

Apelidada de “Taylor Swift da China”, Deng ganhou fama após participar do um programa de canto chinês “I Am a Singer 2”, em 2014. 

Hoje, suas músicas no YouTube alcançam a marca de mais de 200 milhões de visualizações e GEM é considerada uma das maiores e mais respeitadas artistas da China.

Em agosto, a cantora de 31 anos lançou seu novo álbum “Revelation”, com 14 canções baseadas na fé e em passagens bíblicas.

Em entrevista ao Aleteia, Deng explicou que as primeiras sete faixas do álbum são uma conversa com Deus e as últimas músicas são a resposta dessas orações.

Clipe com cena do “Mar Vermelho”

O videoclipe da canção “Gloria”, que já tem mais de 4 milhões de visualizações, viralizou no Brasil, com a coragem da cantora chinesa comovendo muitos cristãos brasileiros.

O clipe mostra a cantora em uma terra desolada, com uma estética apocalíptica. Ela caminha por um deserto, passando por ruínas de uma igreja. 

Após fazer uma oração desesperada diante de um mar, as águas se abrem, como na passagem bíblica do Mar Vermelho. No caminho aberto, surge uma porta por onde irradia uma forte luz e a cantora experimenta cura.

A música conta a história de encontrar a fé em meio a um mundo incrédulo, que abandonou a crença.

A letra de “Gloria” usa termos bíblicos, incentivando os ouvintes a não terem medo, porque “não há medo no amor” e “o amor nunca falha”.

Na lista de “pessoas controladas” do PCC

Com um álbum inteiro com temas religiosos, Deng Ziqi ganhou atenção na imprensa internacional, com o Christianity Today descrevendo a música “Gloria” como “corajosa”.

Nas redes sociais, a artista também é conhecida por testemunhar sua fé cristã. Com mais de 6 milhões de seguidores no Instagram, Deng se declara “Filha de Deus” em sua bio. 

Segundo o Christianity Today, GEM foi colocada na lista de pessoas “estritamente controladas” do PCC, devido a suas opiniões pró-democracia sobre Hong Kong. 

Ocupando o 17º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, a China tem exercido extrema pressão sobre aqueles que seguem a Cristo.

O aumento do controle e de restrições ao cristianismo pelo Partido Comunista Chinês (PCC) tem colocado os cristãos chineses em grande risco.

Igrejas estão sendo monitoradas e fechadas. E não é apenas a introdução de novas leis que afeta a atividade cristã, é também a implementação mais rigorosa de leis já existentes, como a proibição da venda on-line de Bíblias.

FONTE: GUIAME

VIDA VITORIOSA

 

1 Sm 7:3-17

Na atualidade, muitas pessoas gostariam de viver uma vida vitoriosa, mas são poucos aqueles que querem mudar e deixar as velhas práticas para viverem um novo tempo.
A compositora F. J. Crosby disse: não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor, mas dos fiéis e sinceros que seguem junto ao Senhor.

Quando Deus chamou Samuel, ele estava ciente da inquietação do povo e de seu desejo de mudança e sabia que períodos de transição fazem aflorar o que há de melhor ou de pior nas pessoas. Mas, Samuel estava certo, que a maior necessidade para a nação de Israel ser bem-sucedida seria colocar o Senhor em primeiro lugar e crer somente nele. Por esse motivo, convocou uma reunião em Mispa, uma cidade em Benjamim (Js 18:26), onde desafiou o povo a voltar-se para Deus se queriam viver um novo tempo.

Para viver uma vida vitoriosa, Israel precisava:

1- ABANDONAR O PECADO (1 Sm 7.3-6)

A idolatria havia sido um pecado constante em Israel. A família de Jacó havia carregado falsos deuses consigo (Gn 35:2), no Egito, eles adotaram os deuses e deusas dos egípcios, no êxodo, os israelitas adoraram alguns desses ídolos durante as jornadas pelo deserto (At 7:42, 43). Moisés ordenou que Israel destruísse todo e qualquer vestígio da religião cananeia, mas o povo acabou se entregando à idolatria e adorando os deuses de seus inimigos derrotados. Samuel citou especificamente os baalins e astarotes (1 Sm 7:3,4).

Deixar os falsos deuses era apenas o começo do processo de volta para o Senhor. Além disso, os israelitas deveriam preparar o coração para o Senhor e se consagrar somente a ele (v. 3). Essas instruções estavam de acordo com o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3).

Os israelitas adoravam ídolos de madeira, de pedra e de metal, mas os cristãos de hoje possuem ídolos mais sutis e atraentes: casas e propriedades, riqueza, carros, cargos e reconhecimento, ambição, etc. Qualquer coisa em nossa vida que ocupe o lugar de Deus e que exija o sacrifício e a dedicação que pertencem somente ao Senhor é um ídolo e deve ser lançada fora.

Naquele momento Israel confessou os seus pecados(vv. 5,6). Samuel planejava conduzir o povo a um tempo de adoração e de intercessão para que fossem libertos dos inimigos, mas, se os israelitas tivessem qualquer iniquidade no coração, o Senhor não os ouviria (Sl 6 6:18). Não bastava apenas destruir seus ídolos, mas também era preciso confessar seus pecados e que se entregassem ao Senhor. Eles se derramaram perante o Senhor e jejuaram naquele momento desafiador.

A principal atividade daquele dia foi a confissão do povo. “Pecamos contra o Senhor.” A promessa da aliança de Deus a Israel era a de que ele perdoaria seus pecados, se os confessassem ao Senhor com sinceridade (Lv 26:40-45), pois não havia sacrifícios suficientes nem rituais capazes de purificá-los de seus pecados. “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:1 7).

Essa promessa de perdão e de bênção foi reiterada por Salomão mais adiante na história de Israel, por ocasião da consagração do templo (2 Cr 7:14).

3- BUSCAR AJUDA DO SENHOR (vv.7-11,13,14)

Quando os filisteus souberam desse grande ajuntamento dos israelitas, suspeitaram que Israel estava planejando um ataque, de modo que os cinco príncipes filisteus convocaram suas tropas e se prepararam para invadir a nação vizinha. Israel não possuía um exército permanente nem um governante para organizar uma força militar, de modo que se sentiam impotentes. Porém, sua maior arma era a fé em Deus, fé que se expressava por meio da oração. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20:7).

Samuel era um homem de oração, ao oferecer o holocausto no final do dia, o Senhor trovejou contra os soldados filisteus, confundindo-os de tal modo que foi fácil Israel atacá-los e derrotá-los. Quando nos lembramos de que Baal era o Deus cananeu da tempestade, vemos como o poder do trovão de Deus é ainda mais significativo.

Em decorrência dessa vitória, os israelitas recuperaram cidades que haviam perdido na batalha e até ganharam os amorreus como seus aliados. Sempre que o povo de Deus depende de seus planos e recursos, seus esforços fracassam e envergonham o nome de Deus. Porém, quando o confiam no Senhor e ora, ele supre suas necessidades e seu nome é glorificado. Um homem ou mulher de oração é mais poderoso do que todo um exército!

4- COMEMORAR A VITÓRIA (v. 12)

A prática de fazer altar de pedras para comemorar acontecimentos importantes faz parte da cultura dos hebreus desde o tempo em que Jacó ergueu um memorial em Betel (Gn 28:20-22; 35:14). Josué colocou doze pedras no meio do rio Jordão (Js 4:9) e outras doze na margem ocidental em Gilgal, a fim de marcar o local onde as águas se abriram e Israel atravessou para a terra prometida (4:1-8,19-21). Antes de sua morte, Josué ergueu uma grande pedra para servir de testemunho e lembrar os israelitas do voto que haviam feito de servir e de obedecer somente ao Senhor (24:26-28).

“Ebenézer” significa “pedra de ajuda”, o monumento era uma lembrança aos Israelitas de que Deus os havia ajudado e de que continuaria a ajudá-los se confiassem nele e guardassem sua aliança. O fundador da Missão para o Interior da China Hudson Taylor, costumava pendurar em todas as casas onde morava uma placa que dizia: “Ebenézer – Jeová Jiré”. Juntas, as palavras em hebraico significam : “Até aqui nos ajudou o Senhor e nos ajudará daqui em diante”. Que grande estímulo para nossa fé!

Portanto, se queremos viver um novo tempo, precisamos deixar os ídolos, abandonar o pecado, buscar a ajuda de Deus e nos consagrar ao Senhor, na certeza de que com ele, nós somos mais que vencedores e assim poderemos dizer: “até aqui nos ajudou o Senhor e amanhã Deus proverá”.

Pr. Eli Vieira

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