segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Evangelista atravessa país a pé pregando o avivamento


Acreditando que o fim se aproxima, cristão faz esforço histórico
por Jarbas Aragão

Evangelista atravessa país a pé pregando o avivamentoEvangelista atravessa país a pé pregando o avivamento
Jim Buckley andou de uma extremidade à outra dos Estados Unidos para informar as pessoas sobre o que poderia ser a mensagem final de Billy Graham para o mundo.
“Há muita abertura para Jesus no mundo”, disse Buckley, 67, que caminhou mais de 5 mil quilômetros de sua casa na Califórnia até a Times Square, em Nova York. Durante o trajeto, contava às pessoas sobre a visão anunciada por vários evangelistas renomados sobre um possível “grande despertar espiritual” nos Estados Unidos.
“Eu acho que Billy Graham está certo. Não só é a América que está pronta para outro Grande Avivamento. Quem sabe até já tenha começado”, afirma.
Além dele, outras pessoas têm feito grandes esforços evangelísticos este ano por acreditar que esse será o avivamento final, antes do fim do mundo. No início deste mês, Billy Graham conduzirá a cruzada televisiva “Minha Esperança” nos Estados Unidos.
O evangelista que já pregou para um número estimado em mais de dois bilhões de pessoas completa 95 anos dia 7/11, data que o programa irá ao ar em todos os Estados americanos. Além do canal Fox e de diversas emissoras de TV e rádio cristãs, haverá transmissão pela internet para o mundo todo.
A profecia de um grande mover está sendo divulgada por líderes influentes como Billy, seu filho Franklin Graham, Reinhard Bonnke, Greg Laurie e Luis Palau. Para eles, poderemos ver em breve o “grande despertar espiritual ” antes do final dos tempos.
Como parte desse esforço, Jim Buckley, um dos pastores da Primeira Igreja Cristã de Newbury Park, decidiu andar a pé de uma costa a outra dos EUA, para alertá-las. Ele conta que a ideia surgiu um dia em que fazia sua caminhada matinal.
“Voltando para casa, eu disse à minha mulher: ‘Acho que Deus quer que eu caminhe por toda a América’, conta. Dia 1 º de abril, Buckley começou seu trajeto, trilhando uma média de 22 quilômetros por dia. Sua mulher o acompanhou, mas a bordo do carro da família.
“Passamos por estradas secundárias, atravessando cidades pequenas, escolhendo onde poderíamos caminhar em segurança. Paramos muitas vezes para conversar com as pessoas. Ficamos impressionados com o que vimos na estrada e nas igrejas. Alguma coisa está acontecendo”, explica o pastor.
“Há uma fome espiritual”, disse Buckley. “As pessoas estão dispostas a falar sobre Jesus”. Antes da viagem, o pastor criou um site para registrar sua aventura e difundir a mensagem de Jesus. Ele dedicou bastante tempo de sua viagem para divulgar a cruzada de Billy Graham e pedir que mais cristãos usem isso para evangelizar. “É importante por que é bíblico. A igreja primitiva se reunia nas casas”.
Buckley tem um bom motivo para se envolver com a cruzada evangelística. Durante sua viagem a pé, ele comemorou 50 anos de conversão. Dia 25 de agosto de 1963, aceitou Jesus em uma cruzada conduzida pelo famoso pregador.
“Naquela noite, Billy Graham pregou sobre a Segunda Vinda de Cristo”, lembra. “Havia 60 mil pessoas lá. Ele fez um convite e abri meu coração. Eu disse: ‘Senhor, eu vou para onde quer que você me mande’, mas eu não tinha ideia de que um dia eu estaria andando em toda a América.”
Para ele, não há dúvidas que Graham está correto sobre a convergência de sinais que apontam para o fim dos tempos em breve. “As pessoas devem esta prontas. Decida hoje. Você pode não ter amanhã. Decida agora. Não espere mais”.
Recentemente, surgiram vários pregadores apontando para o cumprimento de sinais proféticos. Billy Graham afirmou: “A Bíblia indica que, com a proximidade do retorno de Cristo, o mal e o caos social iria se intensificar. Estamos vivendo esses dias? Só Deus sabe o futuro e a resposta a essa pergunta. Ao mesmo tempo, muitos dos sinais ou eventos que Jesus disse que ocorreriam antes de seu retorno certamente estão ocorrendo. Nunca antes, por exemplo, foi possível levar o evangelho a praticamente todos os cantos do mundo, como Jesus predisse como sinal do fim (veja Mateus 24:14). ” Com informações WND.
Assista:
Fonte:gospelprime

Soli Deo Gloria – Série 5 Solas (5/5)


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A reforma protestante teve como base 5 princípios, conhecidos como os 5 solas. Nessa série nós estudaremos o significado de cada um deles. Seguiremos hoje com o “Soli Deo Gloria”, ou “Somente a Deus a glória”:
Usamos a frase glória de Deus com tanta frequência que ela tende a perder sua força bíblica. Mas essa glória, como o sol, não é menos ardente – e não menos benéfica – porque as pessoas a ignoram. No entanto, Deus odeia ser ignorado. “Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre”. (Salmo 50:22). Então, vamos nos concentrar novamente na glória de Deus. O que é a glória de Deus e quão importante ela é?
O que é a glória de Deus?
A glória de Deus é a santidade de Deus colocada em exposição. Isto é, o valor infinito de Deus manifestado. Perceba como Isaías muda de “santo” para “glória”: “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. (Isaías 6:3). Quando a santidade de Deus enche a terra para que as pessoas vejam, ela chama-se glória.
O significado básico de santo é “separado do comum”. Assim sendo, a santidade de Deus é a sua infinita “separação” de tudo o que é comum. É isso que o faz ser o único infinito – como o diamante mais raro e mais perfeito do mundo – só que não existem outros deuses-diamantes. A singularidade de Deus como sendo o único Deus – Sua “Divindade” – o faz infinitamente valioso e santo.
Ao falar da glória de Deus, a Bíblia admite que este valor infinito teve sua entrada na criação.
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John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na 
Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.
Por John Piper. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Soli Deo Gloria
Este artigo faz parte da edição de Novembro de 2012 da revista Tabletalk.
Tradução: Isabela Siqueira. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Soli Deo Gloria – Série 5 Solas (5/5)
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

O componente corporativo da conversão

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Por Jonathan Leeman


Se sua doutrina da conversão carece do elemento corporativo, uma parte essencial do todo está faltando. Um cabeça da aliança vem com um povo da aliança.

Vertical em Primeiro Lugar, Horizontal Inseparavelmente em Segundo

Isso não significa dizer que nós deveríamos pôr o elemento corporativo na frente. Alguém poderia pensar na conhecida afirmação de N.T. Wright de que a justificação é "não tanto sobre soteriologia quanto sobre eclesiologia; não tanto sobre a salvação quanto sobre a igreja" (What Saint Paul Really Said, p. 119). Esse é um claro exemplo, na quase tão conhecida afirmação de Douglas Moo, de como colocar em segundo plano o que o Novo Testamento põe em primeiro, e colocar em primeiro plano o que o Novo Testamento põe em segundo (citado em D.A. Carson, "‘Faith’ and ‘Faithfulness’").

Não pode haver verdadeira reconciliação entre humanos até que os pecadores sejam primeiro individualmente reconciliados com Deus. O horizontal necessariamente segue o vertical. A eclesiologia necessariamente segue a soteriologia. O que significa dizer: o elemento corporativo não pode vir primeiro, a fim de que não percamos a coisa toda.

Mas ele deve vir. De fato, o componente corporativo deve integrar a própria estrutura da doutrina da conversão. A nossa unidade corporativa em Cristo não é apenas uma implicação da conversão, é parte da própria coisa. Ser reconciliado com o povo de Deus é algo distinto, mas inseparável de ser reconciliado com Deus.

Às vezes isso é perdido em nossa ênfase na mecânica da conversão, como quando nossas discussões doutrinárias acerca da conversão não ultrapassam a relação entre soberania divina e responsabilidade humana ou a necessidade de arrependimento e fé. Contudo, um entendimento abrangente da conversão deveria também incluir um relato acerca de onde estamos vindo e para onde estamos indo. Ser convertido envolve mover-se da morte para a vida; do domínio das trevas para o domínio da luz. E  envolve mover-se de ser "não-povo" para pertencer a um povo, de ser uma ovelha desgarrada para pertencer ao rebanho, de ser algo desmembrado para tornar-se um membro do corpo.

Observe as afirmações paralelas de Pedro:

"Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia." (1Pe 2.10)

Alcançar misericórdia (reconciliação vertical) é simultaneamente tornar-se um povo (reconciliação horizontal). Deus tem misericórdia de nós ao perdoar os nossos pecados, e uma necessária consequência disso é a nossa inclusão no seu povo.

A Natureza Corporativa das Alianças

Com efeito, não é preciso olhar além da estrutura pactual da Bíblia para ver o elemento corporativo da nossa conversão. É verdade que todas as alianças do Antigo Testamento encontram o seu cumprimento no descendente (singular) de Abraão. Jesus é o novo Israel. Contudo, é também verdade que todos aqueles que são unidos a Cristo por meio da nova aliança também se tornam o Israel de Deus e os descendentes (plural) de Abraão (Gl 3.29; 6.16).

Em outras palavras, um cabeça da aliança por definição traz consigo um povo da aliança (ver Rm 5.12ss). Pertencer à nova aliança, portanto, é pertencer a um povo.

Não é surpreendente que as promessas do Antigo Testamento acerca de uma nova aliança tenham sido feitas a um povo: "Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31.34). A nova aliança promete perdão (vertical) assim como promete uma comunidade de irmãos (horizontal).

Vertical e Horizontal em Efésios 2

A história inteira é apresentada de modo maravilhoso em Efésios 2. Os versículos de 1 a 10 explicam o perdão e a nossa reconciliação vertical com Deus: "Pela graça sois salvos". Os versículos de 11 a 20 então apresentam o horizontal: "Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade" (v. 14).

Observe que a atividade do versículo 14 está no tempo pretérito. Cristo já fez com que judeus e gentios se tornassem um. Não há imperativo aqui. Paulo não está ordenando aos seus leitores que busquem a unidade. Ao invés disso, ele está falando no indicativo. Isso é o que eles são porque Deus o fez, e Deus o fez precisamente no mesmo lugar em que ele efetuou a reconciliação vertical - na cruz de Cristo (veja também a relação entre indicativo e imperativo em Efésios 4.1-6).

Por força da nova aliança em Cristo, a unidade corporativa pertence ao indicativo da conversão. Ser convertido é ser feito um membro do corpo de Cristo. A nossa nova identidade contém um elemento eclesiástico. Cristo nos tornou pessoas eclesiásticas.

Aqui está um modo fácil de ver isso. Quando a mamãe e o papai vão ao orfanato para adotar um filho, eles o trazem para o lar e o põem na mesa de jantar da família com um novo grupo de irmãos e irmãs. Ser um filho não é o mesmo que ser um irmão. E a filiação vem primeiro. Mas a irmandade segue necessariamente.

Aplicação Pessoal: Torne-se Membro de uma Igreja

Qual é a aplicação para as nossas vidas? Simples: torne-se membro de uma igreja!

Você foi feito justo, então seja justo. Você foi feito um membro do seu corpo, então seja membro de um corpo de verdade. Você foi feito um com eles, então seja um com um verdadeiro grupo de cristãos.

Aplicação Corporativa: Entenda a Mecânica Corretamente

O que isso significa para as nossas igrejas? Significa que entender corretamente, em nossa doutrina, a mecânica da conversão mencionada acima é extremamente importante. Nós queremos ter conceitos firmes tanto acerca da soberania divina como da responsabilidade humana; tanto do arrependimento como da fé. Desequilíbrios aqui levarão a uma igreja desequilibrada e bagunçada. O que você colocar na panela da conversão se tornará a sopa da igreja.

Se a sua doutrina da conversão carecer de um conceito firme da soberania de Deus, a sua pregação e o seu evangelismo estarão sob risco de tornarem-se manipulativos e agradáveis aos homens. A sua abordagem da liderança estará mais propensa a tornar-se pragmática. Você arriscará consumir a si mesmo e a sua congregação com uma agenda excessivamente cheia. As suas práticas de membresia se tornarão baseadas em títulos e trocas de vantagens (como num clube social). As suas práticas de acompanhamento e disciplina praticamente desaparecerão. Você porá a santidade em risco. E a lista prossegue.

Se a sua doutrina da conversão carecer de um conceito firme da responsabilidade humana, você estará mais propenso a administrar pobremente os seus próprios dons, assim como os dons do seu povo. Você estará mais propenso a ser tentado pela complacência no evangelismo e na preparação do sermão. Você pode se tornar menos propenso a comunicar amor e compaixão para com aqueles que sofrem. Você pode aparentar para outros ser severo ou rígido. Você pode sofrer de uma vida pobre de oração, e então ser privado de todas as bênçãos que poderiam ser suas. Você porá em risco o amor. E a lista prossegue.

Se a sua doutrina da conversão carecer de um conceito firme do arrependimento, você se tornará rápido em oferecer a segurança da salvação, mas lento em desafiar as pessoas a calcularem o custo de seguir a Cristo. Você estará mais propenso a tolerar o mundanismo e as dissensões na igreja, e os membros da sua igreja poderão tolerar igualmente essas coisas, porque muitos deles permanecerão nos lugares rasos da fé. O nominalismo também será mais comum, porque a graça se tornará barata. Em geral, a igreja gostará de cantar sobre Cristo como Salvador, mas não tanto sobre Cristo como Senhor, e ela não parecerá muito diferente do mundo.

Se a sua doutrina da conversão carecer de um conceito firme da fé, você terá uma igreja cheia de pessoas legalistas, ansiosas, justas aos próprios olhos e que amam agradar os homens. Os membros mais autodisciplinados da igreja enganarão a si mesmos, pensando serem bons o bastante, ao passo que os membros menos disciplinados silenciosamente esconderão o seu pecado oculto e constantemente aprenderão a condenarem-se a si mesmos e a se ressentirem dos outros. A transparência será rara e a hipocrisia, comum. Os de fora e os pródigos não sentirão o calor e a compaixão da verdadeira graça. Preferências culturais serão confundidas com leis. A igreja gostará de cantar sobre as ordens de marcha de Cristo, o Rei, mas não tanto sobre um Cordeiro ensanguentado, um Cordeiro manchado por eles.

Eu estou pintando um retrato grosseiro, é claro. As coisas não chegam a esse ponto nitidamente. Mas a ideia básica em todos esses exemplos explora a estreita conexão entre a conversão e a igreja. Se a conversão necessariamente envolve um elemento corporativo, ou, mais concretamente, se conversões individuais necessariamente produzem um povo unido, então tudo o mais que você adicionar à sua doutrina da conversão irá afetar dramaticamente o tipo de igreja que você terá.

Você deseja uma igreja saudável? Então trabalhe em sua doutrina da conversão, e ensine todas as facetas dela para o seu povo. Assegure-se, além disso, de que as estruturas e programas da sua igreja concordem com essa doutrina poderosa e multifacetada.

***
- Sobre o autor: Jonathan Leeman é graduado em Jornalismo, possui mestrado em Divindade pelo Southern Baptist Seminary (EUA) e Ph.D. em Eclesiologia. É diretor de comunicação do Ministério 9Marks.

Fonte: Editora Fiel
Via Bereianos

Vídeo polêmico de reunião secreta da Igreja Universal vaza e mostra líder xingando e ameaçando outros pastores; Assista

Vídeo polêmico de reunião secreta da Igreja Universal vaza e mostra líder xingando e ameaçando outros pastores; Assista

O pastor Walber Barboza, líder da Igreja Universal do Reino de Deus no Equador, protagonizou cenas constrangedoras durante uma reunião de trabalho com líderes de filiais da denominação no país.
Usando termos chulos e um tom de cobrança bastante ríspido, Barboza ameaça os pastores que participam da reunião com desligamento das funções em suas igrejas.
“Minha paciência esta esgotada aqui no Equador”, introduz o pastor. “Se os pastores não estão contentes pega cada um a sua mala e pode sair, porque a porta é a serventia da casa”, afirma.
Na sequência, o pastor reclama dos templos vazios, e afirma que os responsáveis pelas filias só se preocupam em atrair o povo em épocas da “quinzena”, dando a entender que se trata das datas de pagamento.
“[As igrejas estão vazias] porque os obreiros não tiram o rabo da cadeira e ficam só esperando entrar a quinzena, só tão esperando a hora do almoço, só esta esperando o dia de férias para viajar para ver a família, fica lá todo mundo coçando o saco na esquina da parede. Ora, eu quero que vocês saibam que a Igreja paga você, que a igreja te dá uma casa, que a igreja paga seu salário em dia é pra você trabalhar vagabundo. A catedral está vazia porque vocês ficam cozinhando o galo, vocês vão me pagar, vocês vão sair daqui e vão para última igreja do país, eu não estou ameaçando não, eu estou comunicando, porque eu não sou palhaço de vocês não”, esbraveja o pastor.
Na sequência, Barboza se queixa de questões da vida pessoal dos obreiros da igreja, falando sobre questões como casamento, sexo, planos familiares e sugere preguiça dos colaboradores: “Vocês auxiliares que só pensam em casar, porque você só pensam em sexo, só pensa no seu prazer… Eu vou te dizer que dia você vai casar…  Então seu tarado toma banho de água fria e afoga tua paixão, porque vocês solteiros só tem pensado em mulher… Vinte anos na obra, a igreja sustentando, igual a um aposentado, porque aposentado não produz nada, só come da Segurança Social. E tá assim cheio de pastor no espírito de aposentado… Você que tem filho, eu não quero saber se você tem filho, a igreja não tem obrigação de sustentar teu filho, a igreja não tem obrigação de dar um quarto exclusivo para seu filho. As equatorianas tem um método, um modo que amarra os meninos com um negocio nas costas, até os macacos sabem carregar o filhote nas costas, a macaca fica pulando de árvore em árvore e o macaquinho ta lá agarrado. Você também vai fazer isso, quem mandou ter filho, quem mandou você ser carnal e sentimental e ter uma criança?”
Assista:
Repercussão
Gospel+ procurou a Igreja Universal para comentar sobre o vídeo. As declarações do pastor repercutiram negativamente em toda a internet, e a direção da Universal no Equador se posicionou repudiando a postura de Walber Barboza, que terminou publicando um vídeo com pedido de desculpas públicas.
“Reconheço que me excedi, proferi frases estúpidas. Minha intenção era positiva, de ensinar e motivar os pastores. Mas sei que, no calor do momento, fui infeliz na escolha e tom das palavras. Peço perdão a todos os que ofendi e constrangi. A Universal tem pressa de ajudar o povo do Equador e essa intenção não foi bem comunicada por mim”, afirmou o pastor.
Veja o vídeo publicado por Barboza:
Leia a íntegra da nota da Igreja Universal sobre o assunto:
A Igreja Universal do Reino de Deus do Equador tomou conhecimento de episódio ocorrido em 25/9/2013, durante reunião de trabalho entre o pastor Walber Barboza e outros pastores.
A Universal do Equador lamenta a conduta do pastor Barboza, que dirigiu frases infelizes e agressivas aos presentes, e repudia suas afirmações, ditas por ele em nome próprio, jamais pela instituição.
No Equador, assim como nos quase 100 países onde está presente de modo formal, a Universal preza e exige de seus bispos, pastores e obreiros o comportamento respeitoso e cordial que cada qual merece.
Em sintonia com as orientações da Direção Espiritual da Universal, a igreja do Equador já tomou as providências cabíveis para que acontecimento como esse nunca mais se repita.
O pastor Barboza encaminhou pedidos de desculpas formais a todos os presentes e à Universal.
Perguntada sobre o porque está retirando do ar as cópias do vídeo no Youtube, a denominação afirmou que “a igreja não se manifesta sobre procedimentos judiciais e administrativos em curso”.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

domingo, 3 de novembro de 2013

0 A reforma protestante e sua importância para a juventude

 


A Reforma Protestante foi um passo decisivo para a sociedade ocidental. Seu alcance não se restringiu ao aspecto eclesiásticos. Nas mais diversas áreas da existência humana, podemos ver sua influência, devido à liberdade de pensamento e expressão que ela garantiu ao enfrentar o domínio católico da produção intelectual da humanidade. Certamente, os jovens têm muito que aprender com esse movimento tão decisivo para a humanidade, iniciado por um jovem monge agostiniano.

A Reforma iniciou-se no dia 31 de outubro de 1517. Martinho Lutero cuidava da igreja do Castelo de Wittemberg, Alemanha, enviado para lá pelo seu mentor, este do convento em que estudava. O intuito era ajudar o jovem Lutero a resolver suas dúvidas de fé. No tempo que se seguiu à sua chegada a Wittemberg, o jovem monge dedicou-se ao estudo e à leitura da Bíblia. Focado em Romanos, Martinho Lutero chegou à conclusão que a prática da Igreja Católica estava errada e que uma reforma era necessária.

No dia mencionado, Lutero pregou suas famosas 95 teses, que ia de encontro à autoridade papal, a cobrança de indulgências e a salvação pelas obras. Diferentemente do que parece, isso não trouxe uma reação imediata. Wittemberg até hoje é uma cidade pequena e as teses foram escritas em Latim, numa época em que poucos sabiam ler, ainda mais em Latim. Demoraram alguns meses para que tudo chegasse ao conhecimento do alto clero católico, mas quando isso se concretizou, a reação foi rápida e severa.

Nos dias que se seguiram, Martinho foi interrogado, ameaçado e desafiado. Suas obras foram proibidas, queimadas e execradas pela "autoridade espiritual' da época. Não fora o apoio de poderosos que se convenceram que Lutero estava certo, sua morte seria uma questão de dias. Ainda assim, a ação deste homem de Deus e daqueles que o seguiram muito tem nos dizer. Devemos olhar para a Reforma buscando algo além da teologia, da doutrina, da hermenêutica e outros aspectos importantes do estudo da Bíblia. Ela nos ensina sobre atitudes importantes quanto ao nosso relacionamento com Deus. 

Primeiro, a Reforma nos fala sobre fidelidade a Deus e à sua Palavra. Com uma igreja completamente desviada da verdade das Escrituras, Martinho, certamente, teve a graça de Deus ao seu lado para ter uma visão completamente diferente da dominante na Igreja Romana. Atualmente, o desvio das Escrituras pode ser visto por todos os lados, em diversas denominações cristãs. Assim como a Igreja Católica, elas se cercam de misticismos e ritos estranhos, porém, que impressionam e causam admiração. Por isso, é de extrema importância que o jovem, sempre à procura de novidades, não se deixe levar por emoções e pelo visual das coisas, buscando sempre adequar-se ao que a Palavra de Deus nos ensina e vivendo pela graça.

Em segundo lugar, a Reforma nos ensina sobre a coragem em defender a verdade. Nos tempos de Lutero, o herege era morto. Aqueles que discordavam do alto clero eram considerados traidores de Deus. Nosso reformador não se deixou levar pela intimidação e foi fiel à sua consciência, cativa à Palavra de Deus. Em certa ocasião, na chamada Dieta de Worms, proclamada pelo Imperador Carlos V, Lutero foi intimado para confirmar ou negar seus ensinos. Sua resposta foi um brado pelo que hoje denominamos liberdade de expressão:

"Que se me convençam mediante testemunho das Escrituras e claros argumentos da razão, porque não acredito nem no Papa nem nos concílios já que está provado amiúde que estão errados, contradizendo-se a si mesmos - pelos textos da Sagrada Escritura que citei, estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável."

Será que teríamos essa coragem? Em nossos dias, somos desafiados a defender a verdade. Infelizmente, muitos são os covardes que, por medo da desaprovação dos amigos, ou por simples pressão no local de trabalho, na faculdade, ou mesmo na família, sede a ideias contrárias às Escrituras. Pior ainda, não são poucos que sucumbem totalmente e negam as verdades bíblicas só para fugir da possibilidade de ficar isolado. Enquanto pré-reformadores com John Huss, ou reformadores como Lutero agiram com coragem, como você tem reagido às pressões do dia a dia?

Em último lugar, gostaria de olhar para dependência epistêmica desses homens. Essas palavras parece difícil, mas ela se refere a uma coisa bem simples: conhecimento. Homens como Lutero, Calvino, Huss, Wyclif, Martin Bucer foram totalmente submissos às Escrituras. Por mais que haja diferença entre os pensamentos destes teólogos, resultado das incertezas e debilidades humanas, todos eram submissos à Bíblia. Se no tempo desses homens foi um fator decisivo serem dependentes de Deus para se alcançar conhecimento verdadeiro, hoje, com os avanço e com a relativização da verdade, é salutar que o jovem, servo do Senhor Jesus, sinta-se dependente de Deus para alcançar tal conhecimento. Por mais convincentes que algumas descobertas pareçam ser, mesmo aquelas que contradizem diretamente a Bíblia, precisamos confiar que a Palavra de Deus é a revelação infalível do Criador. Basta lembramos que a ciência  vive em idas e vindas em suas descobertas, tendo suas principais postulações cheias de furos e contradições. Por sua vez, a Bíblia é a mesma desde os tempos antigos, mostrando que devemos tê-la como óculos pelos quais enxergaremos o mundo. 

Fidelidade, coragem e dependência: um legado invejável e honroso. Somos jovens protestantes que têm muita história para contar e raízes profundas com as quais firmamos nossos passos. Nesses [496] anos de Reforma protestante, lembre-se que não só tivemos nossas doutrinas definidas, mas que temos desafios grandiosos a fim de nos relacionarmos com Deus e sermos testemunhas de sua verdade. Termino com as palavras de João Calvino:

"Para que nossa fé repouse verdeira e firmemente em Deus, devemos levar em consideração, ao mesmo tempo, estas duas partes de seu caráter - seu imensurável poder, pelo qual ele pode manter o mundo inteiro sob seus pés; e seu amor paternal, o qual manisfestou em sua Palavra. Quando estas duas coisas vão juntas, não há nada que possa impedir nossa fé de desafiar todos os inimigos que porventura se ergam contra nós, nem devemos ter dúvidas de que Deus nos socorrerá, uma vez que já nos prometeu fazê-lo" (João Calvino: Edições Paracletos, 1999, p.335,336). 

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Autor: Rev. Ricardo Moura
Fonte: Revista Mocidade Presbiteriana, Nº 38 - 4º Trimestre 2011, p. 17-18
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sábado, 2 de novembro de 2013

Terrorismo religioso matou 15 mil pessoas no último ano


Alta recorde assusta analistas
por Jarbas Aragão

Terrorismo religioso matou 15 mil pessoas no último anoTerrorismo religioso matou 15 mil pessoas no último ano
Uma das questões mais exploradas pelos governos desde os ataques de 9 de setembro de 2001, o terrorismo religioso atinge índices mais altos a cada ano. É consenso entre os especialistas que 99% dos ataques são motivados por questões relacionadas à fé.
O número de ataques e mortes subiu assustadoramente no ano passado, indica um novo relatório divulgado pela CNN esta semana.
Ocorreram mais de 8.500 ataques terroristas ano passado, matando quase 15.500. A violência se espalhou pela África, Ásia e Oriente Médio. Isso significa um aumento de 69% nos ataques e um acréscimo de 89% nas mortes em comparação com 2011, que teve 5.000 ataques. O recorde anterior de mortes era de 2007, com mais de 12.800.
Os números são parte do relatório feito pela START, um dos principais analistas do terrorismo no mundo.  A sigla em inglês abrevia o nome oficial: Consórcio para o Estudo do Terrorismo e Respostas ao Terrorismo. Ligado ao Departamento de Segurança do governo americano, o sistema funciona na Universidade de Maryland. Existe um banco de dados do terrorismo global, sendo a mais completa fonte de informações não confidenciais sobre ataques terroristas desde a década de 1970.
Atualmente, seis dos sete grupos mais mortais estão filiados à organização terrorista Al Qaeda. A quase totalidade dos ataques ocorreu em países de maioria muçulmana.  Embora atos terroristas tenham ocorrido em 85 países no ano passado, apenas três (Paquistão, Iraque e Afeganistão) são responsáveis por mais da metade dos ataques (55%) e das mortes (62%) em 2012. Um dos grupos mais mortais está na Nigéria. O Boko Haram, orquestrou 364 ataques e matou 1.132 pessoas, na maioria cristãos.
Para 2013, espera-se que haja um número recorde. Os dados ainda não foram compilados, mas somente no primeiro semestre ocorreram cerca de 5.100 ataques. Segundo Gary LaFree, diretor do START, a onda de violência não dá indícios que irá diminuir.
LaFree explica que os computadores processam mensalmente uma média de 1,2 milhão de artigos. Vindos de 50 mil órgãos de imprensa, existe uma comunicação mensal para identificar e esclarecer os ataques. Um software rastreia e elimina as redundâncias.  A equipe de 25 pessoas do centro identifica, estuda e categoriza cada ataque.
“Estamos convencidos de que uma grande parte desse relatório comprova uma mudança real no mundo”, explica LaFree. Excetuando as pequenas quedas em 2004 e 2009, o número de ataques tem aumentado na última década.
grafico terrorismo religioso Terrorismo religioso matou 15 mil pessoas no último ano
Especialistas em contraterrorismo também dizem que os ataques estão ocorrendo com frequência crescente.  Daniel Benjamin, ex-coordenador de contraterrorismo do Departamento de Estado explica que a Al Qaeda segue o modelo estabelecido por seu ex-chefe, Osama Bin Laden. “Ele era motivado por uma visão apocalíptica e queria desencadear uma guerra global entre cristãos e muçulmanos”, assegura.
Mas esse não é o único grupo. Várias organizações novas têm surgido e só se ouve falar delas quando assumem a autoria dos atentados. Para LaFree, existe uma lógica maligna: “Se você é um grupo terrorista e quer passar sua mensagem, quanto mais pessoas você mata, mais bem sucedido você é”.
Martha Crenshaw, uma especialista da Universidade de Stanford e membro do conselho da START, explica: “Infelizmente, parece ser cada vez mais aceitável em certos sistemas religiosos que é preciso matar tantos membros da outra comunidade religiosa quanto possível”. Com informações CNN.
Fonte:gp

O QUE É UM "REFORMADO"?

Por 

Ainda aproveitando o aniversário da Reforma...

O crescimento do interesse pela fé reformada em todo o mundo é um fato que tem sido notado aqui e ali pelos estudiosos de religião. Crescem em toda a parte a publicação de literatura reformada, o ingresso de estudantes em seminários e instituições reformadas, a realização de eventos, o surgimento de novas igrejas e instituições de ensino reformadas e o número de pessoas que se dizem reformadas, especialmente oriundas de denominações pentecostais.

Como se trata de um rótulo, é preciso definir “reformado.” Por “reformado” entendo aquele que adere a uma das grandes confissões reformadas produzidas logo após a Reforma protestante no século XVI, aos cinco grandes pontos dessa Reforma, que são Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solus Christus e Soli Deo Gloria e aos chamados “Cinco Pontos do Calvinismo,” resumidos no acrônimo TULIP (Depravação total, Eleição incondicional, Expiação limitada, Graça irresistível e Perseverança final).

A Reforma produziu movimentos associados aos seus grandes líderes, os quais concordariam substancialmente entre si quanto aos “solas” e o TULIP, mas que divergiram em outros pontos. Refiro-me a luteranos, zuinglianos e calvinistas. Com o passar do tempo, o nome “reformado” foi se associando mais e mais aos calvinistas, de maneira que, de maneira genérica, os termos “reformado” e “calvinista” são usados hoje como similares.

Existe, todavia, um grande número de igrejas que são da "tradição reformada" mas que já não creem de maneira ortodoxa quanto a estas doutrinas. Geralmente essas igrejas não estão experimentando esse crescimento, mas um esvaziamento, como a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e outras denominações historicamente ligadas à Reforma, mas que já não professam seus postulados. Por outro lado, da África, Coréia, China, Indonésia, por exemplo, chegam relatórios do florescimento calvinista. É claro que o calvinismo acaba recebendo diferentes interpretações e expressões em tantas culturas variadas, mas os pontos centrais estão lá.

Isso não quer dizer que os reformados são muito numerosos, comparados com pentecostais e arminianos, por exemplo. O que eu quero dizer é que os relativamente poucos reformados têm experimentado um crescimento que já chama a atenção de muitas denominações e tem provocado alertas da parte de seus líderes.

A ressurgência calvinista nos Estados Unidos não está ocorrendo somente entre os Batistas, mas entre muitas outras denominações. Um dos motores é o ministério de pastores reformados populares, como John Piper, R. C. Sproul, Mark Driscoll, J. C. Mahaney, Paul Washer , Tim Keller, Kevin DeYoung e John MacArthur, entre outros. Os eventos promovidos por eles recebem milhares de pastores de todas as denominações e seus livros são traduzidos em dezenas de línguas, inclusive em português. No Brasil temos quase todos os títulos destes autores.

Mas, o interesse maior na fé reformada no Brasil parece ser da parte dos pentecostais. Cresce a presença de pastores e líderes pentecostais nos grandes eventos reformados no Brasil. Cresce também o número de pentecostais que estão adquirindo literatura reformada. E cresce o número de igrejas pentecostais independentes que estão nascendo já com uma teologia influenciada pelo calvinismo. Algumas denominações pentecostais também vêm recebendo a influência calvinista a passos largos.

O ministério de editoras que publicam material reformado, como a Editora Cultura Cristã, a Fiel e a Publicações Evangélicas Selecionadas, por exemplo, tem servido para colocar as obras de reformados brasileiros e internacionais nas mãos dos evangélicos brasileiros ávidos por uma teologia consistente, e cansados dos excessos do neopentecostalismo e da aridez do liberalismo teológico.

Não tenho uma explicação definitiva para esse fenômeno do retorno da TULIP. No mínimo, é curioso que uma fé tão perseguida e odiada como o calvinismo, de repente, passe a ter mais aceitação. Poucos, na história da Igreja, foram tão mal entendidos, distorcidos, vilipendiados, odiados e amaldiçoados quanto João Calvino. Chamado de tirano, déspota, incendiário de hereges, frio, duro, determinista, criador do capitalismo selvagem, Calvino tem sofrido mil mortes nas mãos de seus detratores, os quais, na maioria das vezes, nunca leram sequer uma de suas obras, e que formaram sua opinião lendo obras de críticos.

Somente espero que, à medida que o movimento cresce no Brasil, os reformados aprendam a reter o que é essencial e bíblico na Reforma, sem tornar em matéria de fé aquilo que pertenceu a séculos passados em outras culturas, como, infelizmente, já tem acontecido no Brasil com alguns grupos. Que eles lembrem que a fé bíblica, que é a fé da Reforma, também pode se expressar dentro da rica e variada cultura brasileira.
Fonte:O Tempora! O Mores!

Série Mês da Reforma – Pacto – R. C. Sproul (6/12)


TeologiaReformada6

No mês de outubro é comemorado o aniversário da Reforma Protestante. Com isso, nós comemoraremos essa importante data postando uma série de 12 aulas, com R. C. Sproul, sobre Teologia Reformada. Hoje seguiremos a série com a sexta aula, “Pacto”:
Confira, também, o guia de estudos: Download do Guia de Estudos
Encontre o DVD aqui: DVD O que é Teologia Reformada?

Por R. C. Sproul. © 2013 Editora Fiel. Website: www.editorafiel.com.br e www.ministeriofiel.com.br. Original: Série Mês da Reforma – Pacto – R. C. Sproul (6/12) de R. C. Sproul
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Após proibir palmadas, Suécia “sofre” com geração de crianças mimadas


Profissionais debatem os malefícios causados com a proibição das palmadas em um país onde as crianças comandam suas famílias
por Leiliane Roberta Lopes

Após proibir palmadas, Suécia “sofre” com geração de crianças mimadasApós proibir palmadas, Suécia "sofre" com geração de crianças mimadas
O psiquiatra sueco David Eberhard escreveu um livro criticando a proibição das palmadas em seu país. O autor do livro “Como as crianças chegaram ao poder” diz que a falta de correção transformou as crianças suecas em pessoas “extremamente mal educadas”.
Desde 1979 a Suécia proíbe que os pais corrijam suas crianças com palmadas. Com o tempo os pais passaram a não aplicar nenhum tipo de correção e o resultado é descrito por Eberhard como um caos.
“Eles gritam quando adultos conversam à mesa, interrompem as conversas sem parar e exigem o mesmo tratamento que os adultos”, disse ele à AFP.
O relato do psiquiatra, que é pai de seis filhos, é um alerta para a sociedade brasileira já que no Congresso está para ser votada a “lei da palmada” que deve aplicar punições para os pais que escolherem o castigo para corrigir e ensinar seus filhos.
A agência AFP citou um artigo escrito pelo jornalista Ola Olofsson que ficou perplexo com a falta de educação dos colegas de sua filha. Nos comentários do artigo um professor escreveu dizendo que não conseguia ensinar as crianças de 4 e 5 anos.
“Outro dia uma criança de quatro anos cuspiu na minha cara quando eu pedi para que ela parasse de subir nas prateleiras”, relatou o professor.
A falta de limites tem transformados as crianças suecas em jovens ansiosos que criam grandes expectativas para a vida e acabam se frustrando. “Isso se manifesta em distúrbios de ansiedade e gestos de autodestruição, que aumentaram de maneira espetacular na Suécia”, afirma Eberhard. O número de suicídio é alto no país.
Mas há quem proteste contra a tese do psiquiatra. O terapeuta familiar Martin Foster é um deles e usa pesquisas internacionais para dizer que, apesar da falta de educação, as crianças na Suécia são mais felizes.
“A Suécia se inspirou sobretudo na ideia de que as crianças deveriam ser ouvidas e colocadas no centro das preocupações”, disse ele defendendo a lei anti-palmadas. “O fato de as crianças decidirem muitas coisas é uma questão de valores. Pontos de vista diferentes sobre a educação e a infância geram culturas diferentes”.
Educação harmoniosa
Para ajudar os pais a entenderem seus filhos sem violência o governo sueco criou em 2010 um programa de educação chamado “Todas as crianças no centro”. O objetivo era disseminar a ideia de que “laços sólidos entre pais e filhos são a base de uma educação harmoniosa de indivíduos confiantes e independentes na idade adulta”.
A psicóloga Kajsa Lönn-Rhodin, que ajudou a organizar o curso, disse que durante as aulas os pais “são instruídos a adotar o ponto de vista da criança” e com isso eles estreitam a relação com elas.
As aulas são especialmente voltadas para pais que não conseguem mais controlar suas crianças como foi o caso de Marie Märestad e seu esposo que fizeram o curso em 2012.
“Nossa filha caçula fazia um escândalo e nada dava certo (…) Nós passamos por momentos muito difíceis, até decidirmos que seria bom se ouvíssemos especialistas, conselheiros”, disse Märestad.
No curso o casal aprendeu que não devem lutar contra os filhos, mas dialogar com eles. Porém essa alternativa é a mesma adotada por lares onde são as crianças que comandam os pais.
“Os pais tentam ser muito democráticos (…) Eles deveriam se comportar como pais e tomar decisões, e não tentarem ser simpáticos o tempo todo”, diz Hugo Lagercrantz, professor de pediatria da Universidade Jarolinska, em Estocolmo.
O professor critica essa relação de igualdade entre pais e filhos lembrando que os pais precisam impor sua autoridade. Contudo ele não é contra a lei e vê um lado positivo nessa relação: a Suécia tem um ótimo desenvolvimento econômico por não valorizar a hierarquia.
Fonte:gospelprime

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Definindo Igreja e Desigrejado

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Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Quando eu uso o termo “desigrejado,” estou me referindo àquela pessoa que se professa crente em Jesus Cristo mas que não tem qualquer relacionamento sério com uma comunidade cristã que contenha o mínimo necessário para ser considerada uma igreja.

E quando eu uso o termo “igreja,” como acabei de fazer no parágrafo anterior, não estou me referindo ao templo ou construção que leva este nome. Não uso a palavra “igreja” aqui no mesmo sentido de “templo” no Antigo Testamento, que se referia à construção feita por Salomão. Quando eu digo “igreja” me refiro a um ajuntamento de cristãos que se reúnem regularmente para comunhão e outras atividades que definem aquilo que o Novo Testamento chama de “igreja”.

Portanto, quando eu digo “desigrejado,” não estou me referindo necessária e exclusivamente a uma pessoa que parou de ir a um templo evangélico aos domingos, mas a uma pessoa que parou de congregar-se com outros cristãos, quer seja em templos evangélicos, nas casas, ou em qualquer outro lugar, para fazer aquilo que é próprio de uma igreja conforme o Novo Testamento nos ensina.

“Igreja”, conforme o Novo Testamento nos ensina, é uma comunhão de pessoas que professam a mesma fé em Jesus Cristo. Estes irmãos se reúnem e desenvolvem atividades que identificam o grupo (grande ou pequeno, em casas ou templos, com denominação ou sem denominação) como uma expressão visível da Igreja de Cristo, o seu corpo, a sua noiva, Igreja esta invisível, una e universal.

Estas atividades que caracterizam uma "igreja" local são: estudo da Palavra de Deus, realização do batismo e da Ceia e o exercício da disciplina espiritual entre si. Além destas atividades, uma “igreja” – não no sentido de templo, prédio, construção ou denominação – tem líderes espirituais que a governam, e que são escolhidos de entre os irmãos. Consideremos o embasamento bíblico em seguida.

1) Quando não havia ainda nem templos e nem denominações Jesus instituiu a sua igreja sobre a declaração de Pedro, que ele era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.15-19). Todavia, fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem participarmos de um grupo, comunidade, comunhão, denominacional ou não, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados na verdade apostólica registrada nas Escrituras, e onde os que se desviam desta verdade são rejeitados.

2) Também muito antes de aparecerem as denominações e os templos cristãos, Jesus estabeleceu o que chamamos de disciplina bíblica, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mt 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” – pois é, Jesus usou o termo – e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mt 18.17). Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1Co 5).

3) Jesus também determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mt 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico, que já começava a ser cometido à forma escrita. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (At 6.1-6; At 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1Tm 31-13; Tt 1.5-9; Tg 5.14).

4) Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1Tm 3.1; 5.17,19; Tt 1.5; Fp 1.1; 1Tm 3.8,12; 1Tm 5.9; 1Tm 4.14). E tudo isto poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de aparecer a igreja institucionalizada e as denominações.

5) Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lc 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (At 2.42; 20.7; 1Co 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1Co 11.23-34).

Para mim, a Igreja de Cristo é muito maior que uma denominação – inclusive a minha. As igrejas denominacionais instituídas e organizadas não são a única expressão válida da Igreja de Cristo. Onde houver um grupo de cristãos que fazem estas coisas prescritas por Jesus e pelos apóstolos (itens 1 a 5 acima), ali está a igreja, ainda que imperfeita.

“Desigrejado,” para mim, é quem diz ser cristão não quer participar de nenhuma destas opções, não quer ser ensinado, corrigido e nem servir e abençoar os demais. Resta a questão se um “desigrejado,” assim definido, pode, de fato, se considerar um cristão verdadeiro. Calo-me aqui.

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Via Bereianos

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