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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Groenlândia: A influência do cristianismo no país que está no radar dos EUA

 


Monumento ao missionário Hans Egede, em Nuuk. (Foto: Wikipedia)


As raízes cristãs na Groenlândia vêm da Igreja da Dinamarca, de tradição luterana.

A Groenlândia tem sido um dos principais temas do noticiário, especialmente após as declarações do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que tomará posse na próxima segunda-feira (20), sobre a intenção de comprar o território.

Os debates sobre a pretensão americana de adquirir a Groenlândia, que remonta a 1867, sob a presidência de Andrew Johnson, e foi retomado por Trump, em 2019 e no atual momento, levaram o Guiame a pesquisar mais sobre a maior ilha do mundo (fora dos continentes).

A Groenlândia, um território dinamarquês com um alto grau de autonomia, possui uma localização geograficamente privilegiada, entre o Oceano Atlântico Norte, o Canadá e a Islândia, ficando na rota mais curta entre a América do Norte e a Europa.

Raízes cristãs

A influência histórica da Dinamarca faz com que a religião dominante na Groenlândia seja o cristianismo, especificamente o Luteranismo, amplamente praticado na ilha.

Apesar de sua localização remota e clima severo, com temperaturas variando de -20°C no inverno a 8°C no verão, a Groenlândia mantém uma forte conexão com a fé cristã, especialmente o luteranismo.

Temperaturas na Groenlândia variam de -20°C no inverno a 8°C no verão. (Foto: Unsplash/VisitGreenland)

As raízes cristãs na Groenlândia vêm da Igreja da Dinamarca, de tradição luterana, que é a principal denominação religiosa no território.

A religião desempenha um papel importante na vida sociocultural da Groenlândia, refletindo a herança deixada pelos missionários dinamarqueses que chegaram à ilha no século XVIII. A presença do cristianismo é marcante, com a maioria da população se identificando como luterana.

Missionários

O cristianismo foi introduzido na Groenlândia pelos missionários dinamarqueses durante o reinado de Frederico V da Dinamarca, em 1721.

O reverendo Hans Egede foi um dos primeiros missionários a chegar à ilha, e sua missão teve um grande impacto na população local.

Egede, um pastor luterano das Ilhas Lofoten, na Noruega, passou anos solicitando ao rei da Dinamarca e às autoridades eclesiásticas da Igreja Luterana o apoio para estabelecer uma missão evangélica entre os esquimós da Groenlândia.

Ele fundou a cidade de Nuuk (antiga Godthåb), que mais tarde se tornaria a capital da Groenlândia, e iniciou um processo de evangelização entre os povos indígenas groenlandeses, os Inuit.

O trabalho de Hans Egede e outros missionários foi fundamental para a disseminação do Cristianismo na região.

Igreja Luterana

A Igreja na Groenlândia continua a ser um pilar importante na comunidade. Atualmente, a Igreja Luterana da Groenlândia, que faz parte da Igreja da Dinamarca, é a maior denominação religiosa da ilha.

Cerca de 90% da população da Groenlândia é oficialmente afiliada à Igreja Luterana, embora o nível de prática religiosa possa variar, com muitos groenlandeses adotando uma abordagem mais cultural do cristianismo.

Igreja protestante em Nuuk, Groenlândia. (Foto: Unsplash/Bogomil Shopov)

O luteranismo, como é praticado na Groenlândia, não se limita apenas ao culto e às celebrações litúrgicas, mas também influencia aspectos da vida comunitária e familiar.

A Igreja Luterana da Groenlândia não apenas serve como um centro espiritual, mas também desempenha um papel social importante, organizando eventos comunitários e oferecendo suporte em momentos de crise.

Festividades cristãs

A Groenlândia também é um lugar onde a fé cristã é parte integrante das festividades culturais. O Natal e a Páscoa são celebrados com grande fervor, e as tradições religiosas estão profundamente enraizadas nas festividades e nas cerimônias locais.

Além disso, as igrejas na Groenlândia servem como importantes pontos de encontro para a comunidade, especialmente em locais remotos onde as distâncias são longas e a conectividade pode ser limitada.

A questão religiosa também está profundamente ligada à identidade cultural da Groenlândia.

A fé cristã desempenhou um papel fundamental na formação da moral e dos valores da sociedade, com ênfase no amor ao próximo, na justiça social e na responsabilidade pela criação de Deus.

Esses princípios são centrais tanto nas práticas religiosas quanto nas interações diárias da população.

Interesses geopolíticos

Com dois milhões de quilômetros quadrados e uma população de 56.000 habitantes, a população da Groenlândia é composta principalmente por inuítes groenlandeses (incluindo mestiços), groenlandeses de origem dinamarquesa e outros europeus e norte-americanos.

Estima-se que os inuítes representem cerca de 85 a 90% da população total (dados de 2009). Aproximadamente 6.792 dinamarqueses vivem na ilha, o que equivale a 12% da população.

Nos últimos anos, a Groenlândia tem passado por um aumento significativo na imigração de países asiáticos, especialmente das Filipinas, Tailândia e China.

Isso torna o território especialmente relevante do ponto de vista militar e geopolítico, pois oferece uma base estratégica para monitoramento do Ártico, uma região que vem se tornando cada vez mais importante devido às mudanças climáticas e o derretimento das camadas de gelo, o que abre novas rotas de navegação e exploração de recursos.

A Dinamarca, que subsidia a Groenlândia, não quer perder prestígio ou terras. Mas os moradores locais dizem que esse subsídio vem com muita interferência mal disfarçada.

A Groenlândia é a maior ilha do mundo fora dos continentes. (Imagem: Wikimedia)

Acima de tudo, há um profundo ressentimento sobre a arrogância colonial dos dinamarqueses.

Recentemente, o rei Frederik r ajustou o brasão real para incluir um urso polar muito maior representando a Groenlândia. Os groenlandeses consideraram isso um pouco de trolagem.

Sobre a aquisição da ilha, Trump pode estar apostando em um referendo de independência que será realizado em abril.

Se os groenlandeses votarem a favor de forma persuasiva, isso pode abrir outro debate: se a ilha, com mais poder para determinar sua política externa, poderia de alguma forma se afiliar aos EUA.

Fonte: Guiame, com informações da Academia Lab e The Times

Time de futebol se ajoelha em oração antes de vencer campeonato nos EUA

 

O time do Ohio oraram em campo. (Foto: Reprodução/X/Graham Allen).


O time de futebol americano da Universidade Estadual de Ohio têm demonstrado sua fé, enquanto competem no campeonato universitário.

Jogadores do time da Universidade Estadual de Ohio oraram em campo antes de uma partida do campeonato universitário de futebol americano, na última sexta-feira (10), nos Estados Unidos.

Um vídeo mostra quase todos os jogadores do Ohio entrando em campo e se ajoelhando para orar juntos, antes do jogo contra a Universidade do Texas.

O Ohio venceu a partida por 28 a 14, no AT&T Stadium em Arlington, no Texas. Agora, o time avança no campeonato nacional, para mais perto do título.

Alguns jogadores do Ohio têm demonstrado sua fé em campo durante esta temporada. Em novembro do ano passado, vários membros do time se envolveram em uma briga com jogadores da Universidade de Michigan durante um jogo.

Em meio a confusão, outros jogadores dos dois times se reuniram para orar no campo. Em outras duas partidas, os atletas do Ohio também intercederam a Deus.

Jogadores pregando Jesus

Em agosto de 2024, alguns jogadores do Ohio testemunharam sobre seus encontros com Jesus em um evento de avivamento no campus da universidade, organizado por grupos cristãos.

Cerca de 1.000 pessoas se reuniram, onde os atletas TreVeyon Henderson, J.T. Tuimoloau, Emeka Egbuka, Kamryn Babb e mais jogadores de futebol da Universidade de Ohio ajudaram a liderar a cerimônia.

Kamryn Babb contou que sofreu lesões nos joelhos e após três cirurgias, desistiu do sonho de entrar para a NFL. Durante uma corrida em um carro de aplicativo, o motorista se ofereceu para orar por ele, e naquele momento, Babb sentiu a presença de Deus. 

Logo após ele aceitou Jesus, foi batizado e passou a alcançar outros jovens para Cristo.

“Eu estava fazendo minhas coisas e me divertindo. Mas, ao mesmo tempo, eu não conhecia minha condição. Eu estava espiritualmente morto. Por dentro, eu estava quebrado”, disse o atleta no evento.

Após o testemunho de Babb, cerca de 60 pessoas foram batizadas, de acordo com o jornal estudantil The Lantern.

Na ocasião, os novos convertidos foram direcionados para um local onde receberam uma Bíblia e leram as Escrituras em grupo.

No Instagram, TreVeyon Henderson relatou: “O futebol de Ohio está fazendo a diferença. Mal consigo dizer o quão incrível é este avivamento de Jesus no campus da Universidade Estadual de Ohio. Inúmeros participantes entregaram suas vidas a Jesus Cristo e professaram sua fé através do batismo nas águas”.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian Post

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Coreia do Sul pede a libertação de três missionários presos na Coreia do Norte

 

Kim Jung-wook, Kim Kook-kie e Choi Chun-gil. (Foto: USCIRF).

Há cerca de 10 anos, Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie foram condenados à prisão perpétua e trabalho forçado pelo regime comunista.


O governo da Coreia do Sul pediu oficialmente à Coreia do Norte que liberte três missionários, segundo a Missão Portas Abertas.

Desde que Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie foram condenados à prisão perpétua e trabalhos forçados, o governo comunista não divulgou nenhuma informação sobre suas localizações e estados de saúde. As famílias dos missionários continuam sem saber se eles estão vivos ou mortos.

“O missionário Choi Chun-gil foi preso ilegalmente pelas autoridades norte-coreanas em dezembro de 2014 e condenado a sentença perpétua de reeducação por meio do trabalho, ou seja, trabalho forçado, em 23 de junho de 2015. Atualmente, três missionários – Choi Chun-gil, Kim Jung-wook, Kim Kook-kie – estão presos na Coreia do Norte”, afirmou o governo sul-coreano, em uma declaração.

“A prática de deter injusta e arbitrariamente missionários é uma tentativa flagrante de oprimir a liberdade de religião ou crença e silenciar a voz da comunidade internacional que clama por direitos humanos para o povo norte-coreano”, acrescentou.

Segundo a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), Choi Chun-gil está detido há 10 anos na Coreia do Norte. O sul-coreano enviava materiais cristãos e suprimentos humanitários para os norte-coreanos.

Já Kim Jung-wook oferecia serviços pastorais e ajuda humanitária aos refugiados norte-coreanos, na cidade de Dandong, China, perto da fronteira com a Coreia do Norte. Ele foi detido pelas autoridades norte-coreanas depois de supostamente entrar na Coreia do Norte com materiais religiosos, em 2013.

O pastor sul-coreano Kim Kook-kie foi preso em 2014 após supostamente ir à Coreia do Norte para ver a existência de igrejas secretas. Ele era envolvido com o trabalho missionário em Dandong. 

Cristãos em prisões norte-coreanas

Os três missionários não são os únicos presos por sua fé no país mais fechado do mundo. A Portas Abertas estima que entre 50 e 70 mil cristãos estejam em prisões e campos de trabalho forçado na Coreia do Norte.

Embora o Evangelho e a Bíblia sejam proibidos no país, se estima que há 400.000 cristãos adoram Jesus secretamente através de igrejas clandestinas.

Para fugir das atrocidades do regime, muitos norte-coreanos fogem para a China, o país vizinho. Alguns refugiados encontram abrigo na China e recebem proteção de organizações cristãs como a Portas Abertas. Eles são evangelizados e vivem em casas de refúgio.

Atualmente, há mais de 10 mil cristãos norte-coreanos que recebem treinamentos bíblicos transmitidos via rádio de outros países. Para muitos deles, é o primeiro contato com o Evangelho e, quando retornam para a Coreia do Norte, estão preparados para fortalecer a igreja secreta.

O país ocupa a 1° posição da Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas.

Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

Vaticano aprova diretrizes que permitem homens gays se tornem padres

 Imagem ilustrativa. (Foto: Flickr/Presidencia de la República Mexicana).

A nova medida afirma que homossexuais poderão ingressar no seminário desde que se abstenham de relações sexuais.


O Vaticano aprovou diretrizes que permitem homens homossexuais se tornarem padres, em mais uma abertura à comunidade LGBT, segundo a Reuters.

A nova medida, publicada discretamente no site da Conferência Episcopal Italiana na última quinta-feira (9), afirma que gays poderão ingressar no seminário desde que se abstenham de relações sexuais.

O Vaticano nunca proibiu explicitamente homossexuais de se tornarem sacerdotes. Porém, em 2016, uma instrução declarou que os seminários não poderiam admitir homens que tivessem "tendências homossexuais profundamente arraigadas”.

As novas diretrizes orientam os diretores de seminários a considerar a orientação sexual dos candidatos ao sacerdócio apenas como uma parte de sua personalidade.

"Ao se referir às tendências homossexuais no processo formativo, também é apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas para entender seu significado dentro de toda a estrutura da personalidade do jovem", afirma a medida.

O documento foi aprovado em novembro de 2024 e é acompanhado por uma nota do escritório do clero do Vaticano, confirmando as diretrizes por um período experimental de três anos.

Aceitação da prática homossexual

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, demonstrou aceitação da prática homossexual, acolhendo pessoas trans no Vaticano e apoiando ativistas católicos que trabalham pela inclusão.

Em dezembro de 2023, Francisco aprovou o "Fiducia Supplicans", um documento que autoriza a bênção de casais do mesmo sexo e outros casais em situações consideradas "irregulares". Além disso, a medida estabeleceu que pessoas transgênero podem ser batizadas e atuar como padrinhos.

Desde a publicação do documento do Vaticano autorizando a bênção gay, a medida tem sido criticada e causado discussão entre líderes e fieis católicos.

O Vaticano também incluiu um evento de católicos LGBT em seu calendário oficial de 2025. O evento é uma peregrinação do grupo italiano "La Tenda di Gionata" (Tenda de Jônatas), que acontecerá em setembro do ano que vem em Roma.

O grupo, que tem o propósito de promover o acolhimento de pessoas LGBT dentro da Igreja, vai realizar uma vigília de oração em uma paróquia local de Roma e, logo depois, fará uma peregrinação à Basílica de São Pedro.

Fonte: Guiame, com informações de Reuters

sábado, 11 de janeiro de 2025

O QUE FAZER QUANDO DECEPCIONADOS OU OFENDIDOS?



Por Ronaldo Lidório

 "Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas" João 21:17

Eu o convido a refletir no modelo de Jesus após ter sido traído pelo amigo-discípulo Pedro, em um intrigante encontro nas areias de uma praia.
O relato se encontra em João 21. Jesus havia morrido e ressuscitado. Algumas coisas deviam ser feitas antes de subir para o Pai e enviar o Espírito Santo. Uma delas era tratar com Pedro, que o negara publicamente três vezes. Justamente ele, o discípulo valente, parte do círculo menor de amigos, destaque de liderança espiritual, aquele que havia sido pessoalmente alertado sobre os desafios da lealdade e respondeu afirmando que jamais trairia o Mestre.
Pedro e amigos foram pescar quando Jesus apareceu, instruindo-os a lançar a rede à direita do barco. Obedecendo, pescaram grande quantidade de peixe. Um dos discípulos reconheceu que era Jesus quem lhes falava e, assim, Pedro rapidamente se lançou ao mar para encontrá-lo. Jesus os aguardava na praia preparando o fogo para assar o peixe para terem uma boa refeição com peixe e pão. O convite foi simples e claro: “vinde, comei” (v. 12).
Jesus se encontrou com Pedro em um ambiente acolhedor, em uma roda de amigos e em meio a uma gostosa refeição. Era o momento ideal para tratar do conflito que se abateu entre o discípulo e seu Mestre, entre o pecador e o Messias, entre dois amigos. Pedro havia negado a Cristo três vezes de forma decepcionante.
Após terem comido, Jesus iniciou a conversa sem centralizá-la nas ações de Pedro, mas em seu coração. Talvez Pedro esperasse um confronto direto: “você pode me explicar o que aconteceu naquele dia?”. Ou ainda uma temida palavra pessoal: “pensei que éramos amigos; esperava mais de você”. Surpreendentemente a pergunta de Jesus foi outra: “Tu me amas?”. E Jesus a repete três vezes (v. 15-17).
“Tu me amas?” é uma pergunta pessoal, relacional e pastoral. Pessoal, pois é lançada sobre Pedro. Não trata genericamente dos discípulos, amigos ou igreja, mas de uma pessoa, Pedro. Cristo o trás para um círculo íntimo e pessoal de diálogo, pois quer tratar do seu coração.
A pergunta é também relacional, pois não se trata somente de Pedro, mas da relação de Pedro com Jesus. E o impele a sondar seu coração sobre suas motivações e convicções mais profundas nesse relacionamento. O assunto não gira em torno das habilidades, posição ou influência de Pedro, mas da natureza de um relacionamento pessoal.
Por fim, é também pastoral, pois tem uma clara finalidade de edificação. Jesus não tenta apenas passar a limpo sua relação com Pedro ou simplesmente encerrar um conflito. Ele deseja que Pedro cresça em sua fé, sua vida e seu trabalho.
Tal cenário aponta para algumas lições que, creio, podem ser aplicadas na solução de conflitos, quando somos ofendidos ou nos encontramos decepcionados.
Primeiro, Jesus toma a iniciativa de buscar o seu ofensor. É Jesus quem provê o momento, busca o reencontro e prepara o cenário necessário. Quando ofendidos, às vezes assumimos a postura do distanciamento justificado. Afinal, o ofensor é quem deve nos procurar, retratar-se, buscar o perdão. Não é isto que Jesus fez. Ele tomou a iniciativa de forma amorosa.
Segundo, Jesus cria um ambiente acolhedor para se encontrarem. Cristo convida o discípulo pescador para um encontro na beira-mar, ao redor do fogo e com uma gostosa refeição, peixe e pão. Quando ofendidos, às vezes criamos um cenário intimidador ou que, ao menos, nos assegura alguma vantagem. Jesus fez o oposto, chamando Pedro a uma conversa entre amigos, em um ambiente informal, propício ao quebrantamento.
Terceiro, Jesus tem um alvo que vai além do perdão. Jesus deseja ver Pedro não apenas perdoado, mas amadurecido na fé e restaurado no ministério. Quando ofendidos, visamos seguir até o limite do perdão, que é, por natureza, um importante e difícil limite. Mas Jesus vai além, pois deseja que Pedro cresça, amadureça, não erre mais. E também que frutifique. Devemos perdoar quem nos ofende, e também orar e colaborar para que ele cresça na fé.
Quarto, Jesus o lembra de sua identidade e vocação. O interesse de Cristo é Pedro, não apenas o que Pedro pode fazer. Dois marcantes lembretes de Jesus a Pedro: que ele é chamado a um relacionamento de amor e que, amando e seguindo o Mestre, é também convidado a trabalhar em seu Reino. “Tu me amas?” aponta para a identidade cristã, enquanto “Apascenta as minhas ovelhas” atesta a sua missão.
Que esse modelo de Cristo se reflita em nossas vidas, relacionamentos e na busca da solução de conflitos, pois disse Jesus: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13: 34,35).

Cristãs são amarradas e torturadas por multidão de hindus na Índia


 Extremistas hindu agrediram e torturaram cristãos, após acusá-los de conversão forçada.

Extremistas hindus espancaram e torturaram cristãs enquanto elas estavam amarradas em uma árvore, no leste da Índia. Uma das vítimas informou que perdeu a consciência 3 vezes durante o ataque.

No dia 26 de dezembro, Gobinda Singh, um cristão indiano que vive em Balasore, no estado de Odisha, convidou cinco famílias para um almoço de Natal em sua residência.

Enquanto os crentes confraternizavam, cinco hindus invadiram a residência e começaram a questioná-los. Os extremistas os acusaram de conversão forçada, destruíram a propriedade e agrediram o cristão e sua família.

O pastor Sadhu Sundar Singh, da Igreja New Living, contou que na ocasião, uma das convidadas para o almoço, a cristã Subhasini Singh, de 40 anos, foi alvo dos extremistas, que passaram bolo em seu rosto.

“A multidão atacou Subhasini, primeiro passando um bolo de Natal em seu rosto e depois bateram nela. Enquanto os moradores observavam, os agressores também bateram na irmã de Gobinda, Sukanti Singh, e em seu marido”, acrescentou.

A vítima contou: “Eles me chutaram pelo menos três vezes e bateram no meu peito, pernas, rosto, joelhos e cabeça”.

Ainda batendo nela, os homens a levaram para um quarto, onde ela perdeu a consciência devido ao ataque. Quando ela acordou, notou que estava nua.

“A última coisa que me lembro é que três homens estavam me batendo no quarto. Quando recuperei a consciência, eu estava sendo arrastada nua para fora do quarto por algumas mulheres”, contou ela.

“Implorei às mulheres que me deixassem usar minha blusa e meu sári [traje indiano] antes que me arrastassem para fora de casa e me mostrassem publicamente. Eu estava com dor da cabeça aos pés. Minhas partes íntimas também estavam doendo. Eu não conseguia dizer se passei por algo horrível enquanto estava inconsciente”, acrescentou.

Sukanti e seu marido foram severamente agredidos. Depois que ela vestiu suas roupas, a multidão a amarrou em uma árvore e continuou a agredi-los pendurando uma imagem de Cristo acima de suas cabeças.

Subhasini contou que os extremistas obrigaram os cristãos a agredi-la e destacou que perdeu a consciência três vezes devido aos espancamentos.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, é possível ver Subhasini e outra cristã amarradas em uma árvore enquanto a confusão continua.

Intolerância religiosa

Segundo o Morning Star News, uma pessoa que não foi identificada ligou para a polícia: “Se a polícia não tivesse intervindo a tempo, os homens teriam queimado Subhasini viva”, disse o bispo Pallab Lima.

Após uma reclamação dos extremistas hindus, a polícia registrou várias acusações contra Subhasini e Sukanti sob a Seção 4 da Lei de Liberdade Religiosa de Odisha, 1967. 

As duas mulheres foram então enviadas para atendimento médico: “Nenhum exame médico adequado foi feito”, disse Subhasini. 

“Apesar de eu estar com dores, o médico não receitou um único remédio para aliviar a dor nem examinou meus ferimentos ou machucados em minhas partes íntimas”, acrescentou.

Somente depois que um vídeo da agressão viralizou, sete pessoas foram presas. Segundo fontes locais, cerca de 15 pessoas também foram presas na ocasião.

Subhasini aceitou Jesus em 2017 e disse que desde então “evangelizou quando Deus me deu oportunidade”.

A Índia ficou em 11º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.


Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

Após enchentes na Espanha, missionários levam mais de 30 pessoas a Jesus

 


Os missionários levaram a esperança de Cristo a Valência. (Foto: Reprodução/Instagram/Lucas Teodoro).

31 missionários da “Aviva Europe” levaram a esperança de Jesus à Valência, que foi devastada pelas fortes chuvas em outubro do ano passado.

Um ministério brasileiro enviou 31 missionários para evangelizar em Valência, uma região da Espanha que foi devastada por uma grande enchente no ano passado.

Em 30 de outubro, em apenas 8 horas, choveu o volume de água equivalente à chuva de um ano na terceira maior cidade espanhola, segundo a BBC News. As inundações deixaram mais de 200 pessoas mortas, e pontes e estradas foram destruídas.

Para levar a esperança de Jesus aos moradores, a “Aviva Europe” organizou uma viagem a Valência em dezembro de 2024, com missionários de cinco países, 20 deles eram brasileiros.

“Muitas pessoas perderam suas casas e tudo o que tinham”, contou Lucas Teodoro, líder da missão Aviva. E continuou: “Saímos da nossa base em Madrid e pegamos o trem para Valência. E já aproveitamos para pregar o Evangelho enquanto estávamos no trem”.


Enchentes foram consideradas as piores do século. (Foto: X/inmuxii).

Na cidade, os missionários iniciaram a ação nas ruas com cartazes evangelísticos. “Com um megafone, nós começamos a pregar e muitas pessoas passaram chorando na nossa frente”, contou Lucas.

A segunda estratégia usada pelos missionários foi o evangelismo individual, onde cada evangelista abordava uma pessoa para compartilhar Jesus. “Abordamos pessoas que perderam tudo na enchente”, observou o líder.

No evangelismo de rua, o grupo convidou as pessoas para irem ao culto evangelístico, organizado em parceria com uma igreja local. 

“Muitas pessoas que nós abordamos no evangelismo foram diretamente para a igreja”, disse Lucas.

No culto, a mensagem de Salvação foi novamente anunciada e pessoas decidiram entregar suas vidas a Jesus. “Em apenas um dia, tivemos mais de 30 decisões por Cristo em Valência”, testemunhou Lucas.


Fonte: Guiame, com informações de BBC Brasil

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Jimmy Carter passou seus últimos anos dando aulas na escola dominical de sua igreja


Jimmy Carter. (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons/Commonwealth Club) 

Jimmy Carter faleceu aos 100 anos e permaneceu servindo a Cristo até seus últimos dias de vida.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, que morreu no dia 29 de dezembro, aos 100 anos, foi o primeiro governante americano a se autodenominar um cristão "nascido de novo". Carter falou de sua fé abertamente até seus últimos dias de vida, enquanto dava aula em uma escola dominical. 

O 39º presidente dos EUA era membro da Igreja Batista Maranatha em Plains, Geórgia, e deu aulas na Escola Dominical Batista por décadas. Carter se tornou o governante mais longevo do país. 

Apesar da tentativa malsucedida de reeleição pelo Partido Democrata em 1980, Carter “ajudou a ativar um enorme exército de evangélicos politicamente conscientes nas eleições que se seguiram, a maioria dos quais votou nos republicanos desde então”, escreveram Michael Duffy e Nancy Gibbs no “The Preacher and the Presidents” (“O Pregador os Presidentes”, em português) — um livro sobre os relacionamentos de Billy Graham com líderes dos EUA.

Carter ficou conhecido em seus anos pós-presidenciais por sua mediação de conflitos internacionais e seus esforços para abrigar vulneráveis por meio da organização “Habitat for Humanity”, e recebeu o Prêmio Nobel da Paz e a Medalha Presidencial da Liberdade.

Ao longo de sua vida, Carter se manteve conectado com uma igreja local: “Era uma parte da minha vida, como respirar — como ser um georgiano ou ser um ser humano — fazer parte da vida da igreja”, disse Carter durante uma entrevista publicada no periódico Baptist History and Heritage em 1997.

Carter só faltou um domingo na Maranatha após fraturar a pélvis em 2019. Quando voltou para liderar sua classe da Escola Dominical, ele informou sobre um diagnóstico de câncer que recebeu quatro anos antes e disse sobre aquela época: "Eu presumi, naturalmente, que iria morrer muito rápido".

“Obviamente, orei sobre isso. Não pedi a Deus para me deixar viver, mas pedi a Deus para me dar uma atitude adequada em relação à morte, e descobri que estava absoluta e completamente à vontade com a morte”, disse Carter, de acordo com a CNN.

‘Mais próximo de Cristo’

Conforme “O Pregador e os Presidentes”, Carter começou a declarar que nasceu de novo na campanha presidencial. No entanto, “ele não estava se referindo a sua conversão aos 11 anos na Plains Baptist Church”:

“Ele estava falando sobre sua decisão em 1967, aos 42 anos, de renovar seu compromisso com Cristo após um ano particularmente difícil”, diz o livro. 

“Sua tentativa desesperada de governador da Geórgia em 1966 o deixou angustiado porque foi a primeira vez na vida que ele teve um grande objetivo fracassado: ‘Eu meio que me afastei da minha fé, de mim mesmo e de Deus’”, relatou Carter aos autores Duffy e Gibbs. 

Nesse período, ele seguiu o conselho de sua irmã mais velha e abandonou tudo para se dedicar a Deus por um tempo e obter respostas.

Tempo depois, ele se voluntariou para liderar uma cruzada de Billy Graham. No mesmo ano, se juntou ao seu pastor e alguns cristãos em uma viagem missionária pioneira para Lock Haven, Pensilvânia, onde passaram uma semana visitando 100 famílias.

“Tivemos uma experiência religiosa maravilhosa trabalhando juntos, 18 pessoas aceitaram a Cristo naquela semana, e plantamos uma igreja em Lock Haven antes de partirmos — até alugamos um prédio para a congregação usar”, contou Carter.

Para Carter, esta viagem foi uma experiência transformadora que o deixou “mais próximo de Cristo".


Jimmy Carter foi o 39º presidente dos EUA. (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons/Ava Lowery)

Velório de Carter

O corpo do ex-presidente será sepultado nesta quinta-feira (9). Antes, ele será homenageado por autoridades na Catedral Nacional de Washington. Depois disso, o corpo retornará à Geórgia, onde acontecerão cerimônias privadas.

O cortejo seguirá até a Catedral Nacional de Washington para uma breve cerimônia. Todos os ex-presidentes vivos foram convidados para o funeral. São esperadas as presenças de George W. Bush e Barack Obama, além de Donald Trump, presidente eleito, e Joe Biden.

Carter será sepultado no Parque Histórico Nacional Jimmy Carter, em Plains. Ele será enterrado ao lado da esposa, a ex-primeira-dama Rosalynn Carter. A cerimônia privada começará às 17h20, pelo horário local (19h20, em Brasília).

O funeral de Carter começou no dia 4 de janeiro, na Geórgia. O corpo do ex-presidente passou por sua cidade natal, além do Capitólio Estadual da Geórgia e do Centro Presidencial Carter.

Na última terça-feira (7), a urna com o corpo de Carter foi levada até Washington D.C. para um funeral de Estado. O ex-presidente recebeu homenagens militares e foi transferido até o Capitólio dos Estados Unidos.

Relembre a trajetória de Carter

James Earl “Jimmy” Carter Junior nasceu em 1º de outubro de 1924 na pequena cidade rural de Plains, no estado da Geórgia. Seu pai era um fazendeiro e empresário, e sua mãe trabalhava como enfermeira.

Ele fez o ensino básico em uma escola pública local. Depois, passou pela Faculdade do Sudoeste da Geórgia e pelo Instituto de Tecnologia do estado. Posteriormente, se formou em Ciência em 1946, pela Academia Naval dos Estados Unidos. No mesmo ano, se casou com Rosalynn.

Na Marinha, Carter serviu em submarinos pelos oceanos Atlântico e Pacífico e chegou ao cargo de tenente. Foi escolhido por um superior para entrar no programa de submarinos nucleares e foi enviado para Schenectady, Nova York, onde se formou em tecnologia de reatores e física nuclear.

Após a morte do pai, em 1953, ele saiu da Marinha e voltou para Plains, onde assumiu os negócios da família — que incluíam fazendas e uma empresa de suprimentos rurais.

Carter começou a vida política na cidade, servindo como administrador da educação, do hospital e da biblioteca. Como um dos líderes da comunidade, se filiou ao Partido Democrata.

Em 1962, ele ganhou a eleição para o cargo de senador pelo estado da Geórgia, com mandato de dois anos. Carter adquiriu notoriedade por atacar gastos governamentais e por ser contrário a leis que tiravam o direito de votar dos negros. Foi reeleito em 1964.

O político se candidatou para o governo do estado em 1966, mas perdeu ainda nas primárias do Partido Democrata. Em 1970, conseguiu novos apoios e foi eleito. Durante o mandato, promoveu uma reforma administrativa que reduziu os gastos das agências públicas.

Carter concorreu à Presidência dos Estados Unidos em 1976, vencendo o republicano Gerald Ford, que tentava a reeleição. Ele atuou como presidente dos Estados Unidos entre 1977 e 1981. 

Carter é conhecido por alcançar os Acordos de Camp David, que levaram o Egito e Israel a assinar formalmente um tratado de paz, encerrando 31 anos de guerra entre eles. No âmbito interno, ele criou o Departamento de Educação e o Departamento de Energia.

Além disso, a gestão do então presidente foi marcada por uma forte crise econômica e energética no país, um esforço diplomático de paz no resto do mundo e o sequestro de 52 americanos em Teerã por iranianos.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Igreja pede oração por John MacArthur, hospitalizado por doença desconhecida

 

John MacArthur. (Foto: Facebook/Grace Community Church).

O pastor e autor John MacArthur passou por três cirurgias em 2024. Ele teve o coração, pulmões e rins afetados por uma doença ainda não diagnosticada.


A igreja do pastor e autor John MacArthur, nos Estados Unidos, pediu orações após ele ser internado nas últimas semanas devido a uma doença ainda desconhecida.

Durante culto da Grace Community Church no último domingo (5), o líder Élder Tom Patton, atualizou a congregação sobre o estado de saúde de MacArthur.

“Ele teve contratempos ocasionais que afetaram seu coração, pulmões e rins. Os médicos ainda não descobriram nenhuma causa única para esses diversos problemas", disse Patton.

Ele acrescentou que o pastor passou por diversos exames para detectar a origem das doenças.

“Então, por favor, ore por ele e pelos médicos que estão lidando com o caso. [Ore por] os médicos, para que eles identifiquem um tratamento ou tratamentos adequados e por John, para que ele recupere a força e a saúde o suficiente para retomar o ministério público”, afirmou. 

“O pastor John e sua família cobiçam suas orações. Por favor, ore com sinceridade e firmeza. Nosso pastor deseja retornar à sua amada igreja em breve”, pediu o líder.

Longe do púlpito

Em 2024, John MacArthur passou por três cirurgias e teve uma recuperação lenta, que o afastaram do púlpito durante grande parte do ano.

Phil Johnson, líder na Grace Community Church, combateu os rumores de que MacArthur estava recebendo cuidados paliativos de forma clandestina e que não estava dando atualizações frequentes sobre seu estado de saúde.

“Ele nunca quis que anúncios públicos fossem feitos sobre sua saúde. É uma de suas peculiaridades e é uma política dele de anos. A escassez de anúncios públicos sobre sua saúde não é algo exclusivo desta doença atual”, explicou Johnson, em publicação no Facebook, na semana passada.

"É uma política compreensível e não há nada de pérfido nisso. É francamente cansativo ter que responder a milhares de perguntas sobre a saúde de alguém – e lidar com dezenas de remédios charlatães dados por pessoas bem-intencionadas. Eu sei disso por experiência própria”.

MacArthur, de 85 anos, é o pastor principal da Grace Community Church em Sun Valley, na Califórnia, desde 1969.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News

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