Mais de 700 pessoas aceitaram a Jesus em evento evangeslítico na Itália. (Foto: Billy Graham Evangelistic Association).
Mais de 13 mil pessoas lotaram a arena Fórum Mediolanum, em Milão, para ouvir o Evangelho no Festival Noi.
Mais de 13 mil pessoas lotaram a arena Fórum Mediolanum, em Milão, na Itália, para ouvir a Palavra de Deus durante o Festival Noi, no sábado (29).
O evento evangelístico, organizado por igrejas locais em parceria com a Billy Graham Evangelistic Association, reuniu o maior público que a arena, usada para shows e jogos da Euroliga de basquete, já recebeu em seus 32 anos de história.
O evangelista Franklin Graham pregou a mensagem do Evangelho, baseado em João 3:16.
“Estou aqui para lhe dizer que religião não é suficiente. Jesus disse ao [líder religioso] Nicodemos: ‘Você precisa nascer de novo’”, ministrou Graham.
E ressaltou: “Conheci muitas pessoas que são religiosas, mas não têm um relacionamento com Deus. Religião não é suficiente. Você não pode trabalhar pela sua salvação. Você não pode comprar sua salvação”.
Após a ministração, o evangelista fez o apelo para entregar sua vida a Cristo e mais de 700 italianos responderam ao convite e foram à frente para serem ministrados.
Mais de 700 pessoas aceitaram a Jesus em evento evangeslítico na Itália. (Foto: Billy Graham Evangelistic Association).
Entre a multidão de recém convertidos, estava Rosa*, de 50 anos, que aceitou Jesusem lágrimas. Simona, uma conselheira da equipe evangelística, explicou a ela sobre a decisão que havia acabado de tomar.
“Ela se apresentou com seu tio e disse que podia sentir a presença de Deus logo atrás dela”, testemunhou Simona.
Marco*, de 44 anos, que foi ao Festival incentivado pela esposa cristã, também se rendeu a Cristo.
“Hoje, ele aceitou Jesus como seu Salvador. Ele estava tão feliz. Ele disse que nunca havia sentido essas emoções antes. Ele sentiu a presença do Senhor pela primeira vez esta noite”, contou Francesco, o conselheiro que o ministrou.
Para os líderes cristãos que trabalharam no Festival Noi, a cruzada iniciou um novo marco na união de igrejas e no evangelismo na Itália.
“Nunca tivemos algo assim – mais de 13.000 pessoas em um evento cristão”, declarou Gerry Testori, membro do comitê do Festival.
“Os pastores da parte norte de Milão estão orando com os pastores do sul. Esta é uma bênção para a nossa nação”.
*Nomes alterados para privacidade.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BILLY GRAHAM EVANGELISTIC ASSOCIATION
Dom Rolando Álvarez antes de ser preso por autoridades na Nicarágua. (Foto: Reprodução/Aleteia)
“O que estamos vendo é indicativo de um desrespeito alarmante por esse direito humano fundamental”, disse o diretor da ADF.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos realizou sua primeira audiência sobre liberdade religiosa na América Latina.
Especialistas em direitos humanos chamam a atenção para a crise de liberdade religiosa que está “varrendo a região”, conforme notícias da ADF International.
“A América Latina está atualmente experimentando uma onda de abusos de direitos humanos na área de liberdade religiosa. O que estamos vendo é indicativo de um desrespeito alarmante por esse direito humano fundamental”, disse Tomás Henriquez, diretor da ADF International para a América Latina, dirigindo-se à Comissão.
“Haverá graves consequências não apenas para as pessoas de fé, mas também para o futuro da democracia na região como um todo”, continuou Henriquez que exigiu da Comissão medidas contra as violações flagrantes da liberdade religiosa na Nicarágua, México e Argentina, entre outros países latino-americanos.
Situação na Nicarágua
No início deste ano, o governo de Ortega expulsou do país as “Missionárias da Caridade de Santa Teresa de Calcutá” e as “Religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus” do país, sem o devido processo.
O regime assediou e forçou o exílio de mais de uma dúzia de padres católicos. Muitos outros foram detidos, incluindo o Bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez (em prisão domiciliar) e os padres Oscar Benavidez, Ramiro Tijerino, José Luis Díaz, Sadiel Eugarrios e Raúl González.
Também foram detidos os seminaristas Darvin Leyva e Melquín Sequeira, junto com o cinegrafista Sergio Cárdenas.
Henriquez, que é especialista em questões relacionadas a violações de direitos humanos na América Latina, se manifestou contra a repressão política sistemática e a perseguição religiosa aberta contra o povo da Nicarágua.
Dirigindo-se à audiência de liberdade religiosa, Henriquez disse: “Comissários, estamos diante da infeliz coincidência de que esta audiência esteja ocorrendo ao mesmo tempo em que a região está testemunhando com impotência uma das piores perseguições religiosas da memória viva desde que o sistema entrou em vigor”.
“Refiro-me, é claro, à situação muito grave e urgente que vive o povo nicaraguense, incluindo em particular a Igreja Católica e seus bispos, sacerdotes, seminaristas, leigos e irmãos e irmãs religiosos”, continuou.
Ele citou ainda a responsabilidade do governo no fechamento de escolas cristãs, serviços sociais das igrejas e o fechamento forçado da Universidade Católica Agropecuária del Trópico Seco.
Henriquez pediu à Comissão que tome medidas urgentes contra a perseguição à Igreja Católica na Nicarágua e pediu a libertação imediata de todos os clérigos detidos pelo regime de Ortega para a proteção de suas vidas, integridade física e psicológica.
Perseguição religiosa no México
Abusos flagrantes da liberdade religiosa também estão ocorrendo no México, onde é ilegal para o clero falar sobre questões políticas por causa de regulamentos que datam de 1917.
No início de 2022, quatro padres — Juan Sandoval, Mario Angel Flores, Carlos Aguiar e Angel Espinosa de los Monteros — foram considerados culpados de violar o artigo 130 da Constituição mexicana, por emitir declarações contendo suas opiniões sobre eventos sócio-políticos em seu país e instando os fiéis a votar de acordo com suas convicções.
Os padres foram denunciados pelo partido político no poder, julgados por um tribunal eleitoral e considerados culpados pelo “crime” de discurso politicamente orientado.
Sobre a situação no México, Henriquez afirmou que o silenciamento de líderes religiosos “não apenas viola a liberdade de religião e expressão, mas também é discriminatório, pois afeta uma categoria definida de pessoas por causa de sua fé”.
Observando que o problema não se limita ao México, Henriquez afirmou que “a Comissão deve tomar medidas concretas para exigir a revogação das leis que prejudicam a livre expressão dos ministros da religião nas constituições do México, Honduras, El Salvador e Costa Rica”.
Tanto Henriquez quanto a ADF International afirmam que vão continuar a intervir e a monitorar as violações das liberdades religiosas que ocorrem na América Latina.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ADF INTERNATIONAL
Marcha pela Vida. (Foto: Reprodução/Christian Concern)
“Estamos falando em nome daqueles que não conseguiram viver e não tiveram seu primeiro suspiro”, disse Andrea Williams que participou da Marcha pela Vida.
No dia 27 de outubro, a Lei do Aborto de 1967 do Reino Unido completou 55 anos. Na ocasião, um grande grupo pró-vida se reuniu para lamentar as 10 milhões de vidas perdidas durante esse período.
O grupo ocupou todo o perímetro da Praça do Parlamento em silêncio, na presença de políticos e jornalistas que se envolveram no ato para fazer perguntas. Apesar da solenidade da ocasião, foi uma visão encorajadora.
Andrea Williams, executiva-chefe do Christian Concern — uma organização cristã — também esteve presente e comentou: “Estou aqui porque sou apaixonadamente pró-vida. Aqui estamos nós, de pé na Praça do Parlamento, e estamos falando em nome daqueles que não conseguiram viver e não tiveram seu primeiro suspiro”.
‘10 milhões é demais’
Andrea refletiu sobre as “10 milhões de pessoas que não puderam viver” desde a aprovação da Lei de Aborto. “É muito mais gente do que posso ver nesta praça hoje; 10 milhões é quase toda a população da Grande Londres e duas vezes a população da Escócia”, observou.
“Não sei se podemos sequer começar a imaginar sobre o que significa esse número. 10 milhões é demais”, lamentou.
“Queremos ver o fim dessa matança intencional de nossos filhos ainda não nascidos. Isso é o que nossa humanidade comum exige, é o que Deus exige. Porque Deus diz que você e eu, e todos que vejo, são preciosos aos seus olhos e dignos de sua proteção. Vamos trabalhar para isso”, ela encorajou.
Marcha pela Vida
A “Marcha pela Vida” que organizou o “dia da lembrança” é um evento que ocorre na Inglaterra desde 2012, com o objetivo de acabar com o aborto e proteger as mulheres que enfrentam momentos de crise na gravidez.
Isabel Vaughan-Spruce, co-diretora do movimento Marcha pela Vida, disse que várias pessoas testemunham todos os anos sobre as consequências do aborto.
“As mulheres que ficaram feridas, os homens que perderam seus filhos para o aborto, os avós e a família em geral. Estamos aqui para garantir que esta ocasião não passe despercebida. Esses 10 milhões merecem ser lembrados”, disse Isabel.
Além disso, ela enfatizou sobre as mulheres que ainda não tiveram voz para contar o que aconteceu com elas: “Merecem ser notadas e estamos aqui hoje para ser uma voz para elas também”.
“O aborto está sendo vendido como ‘saúde’ para as mulheres”
No Reino Unido, nos últimos 55 anos, a taxa de aborto tem aumentado e o procedimento tem sido facilitado.
“No ano passado, 88% dos abortos foram medicamentosos. E sabemos que 1 em cada 17 dá errado e as mulheres acabam indo para o hospital com complicações”, apontou Isabel.
“No entanto, o aborto está sendo vendido como ‘saúde’ para as mulheres. Mas, fica claro que não há nenhuma preocupação com a saúde da mulher, nem física e nem emocional”, continuou.
Ela também lembra que agora as mulheres podem fazer abortos em sua própria casa. “Isso mostra ainda mais o descaso com a saúde da mulher. Elas estão fazendo abortos sem ter feito um exame, sem sequer ter uma consulta presencial”, disse.
Isabel também mencionou que essas mulheres que fazem o aborto em casa são obrigadas a se desfazer do próprio filho depois: “É até difícil colocar isso em palavras”.
Ele explica que as pessoas pró-aborto lutaram para legalizar o procedimento, alegando casos de estupro, incesto e proteção à vida da mãe. “Mas o aborto não é feito só nessas circunstâncias extremas”, protestou.
Ele aponta para o aumento do número de abortos depois da aprovação da lei. “São 200 mil todos os anos. As pessoas estão recorrendo ao aborto e chamando isso de ‘assistência à saúde’, como se fosse um contraceptivo, quando na verdade é um crime moral absoluto matar um feto por conveniência”, continuou.
O jornalista lembrou também do impacto que isso tem nas mulheres, deixando traumas para o resto de suas vidas.
‘Seu corpo, sua escolha?’
Sobre o lema tão reforçado pelos defensores do aborto: “Meu corpo, minha escolha”, Calvin retrucou: “Mas não é o seu corpo, é o corpo que você está protegendo, é o corpo dentro de você. É o corpo pelo qual todos devemos falar, porque esse corpo não tem voz própria”.
“Mesmo que fosse apenas um, importaria. 10 milhões é um número difícil de conceber. São 10 milhões de vidas que não estão aqui porque as pessoas fizeram escolhas que não precisavam fazer. E acho que se o aborto é a resposta, estamos fazendo as perguntas erradas”, refletiu.
‘Emocionalmente é muito difícil’
“Temos que ser honestos sobre o que realmente está acontecendo aqui e não usar linguagem floreada. É um horror. Precisamos parar isso e aqueles no parlamento parecem não estar fazendo nada sobre isso, na verdade, eles estão piorando”, disse David Kurten, ex-membro da Assembleia de Londres.
Natalia, que agora trabalha com o grupo pró-vida Abortion Resistance, falou de suas próprias experiências: “Estou aqui em nome do meu próprio filho que morreu em decorrência do aborto que fiz em 2020”.
“O aborto é muito difícil, emocionalmente é muito difícil. Eu acho que muitas pessoas simplesmente se fecham emocionalmente, e então isso começa a afetá-las mais tarde na vida. Felizmente, no meu caso, consegui lidar com isso ao iniciar essa jornada de cura”, ela concluiu.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN CONCERN
Presidente ditador da China, Xi Jinping. (Foto: Flickr/Foreign, Commonwealth & Development Office)
Um dos exemplos mais notáveis é dos uigures que são enviados para os campos de doutrinação: “Ou nos tornamos chineses ou morremos”, disse um ativista.
Defensores da liberdade religiosa estão fazendo alertas depois que o Partido Comunista Chinês reelegeu Xi Jinping como líder da República Popular da China (PCC): “Haverá consequências catastróficas”, disseram eles.
O ditador garantiu um terceiro mandato como presidente da China e secretário-geral do PCC, na semana passada — menos de cinco anos depois que o Congresso Nacional do PCC aboliu o limite de dois mandatos para presidentes que estavam no cargo há mais de três décadas.
A reeleição de Xi ocorre quando a China enfrenta o escrutínio internacional sobre seu tratamento a minorias religiosas e dissidentes políticos, bem como seu papel na causa da pandemia de coronavírus que causou milhões de mortes em todo o mundo, conforme o Christian Post.
‘Um retrocesso aos dias sombrios’
Embora a China tenha operado como um estado de partido único completamente controlado pelo PCC por décadas, o país expressou abertura para implementar reformas de mercado na última parte do século 20, o que levou à sua entrada na Organização Mundial do Comércio.
O endosso do PCC à continuação do reinado de Xi causou preocupação entre os defensores da liberdade religiosa nos EUA, que estão convencidos de que isso significa um retrocesso aos dias sombrios da Revolução Cultural, liderada pelo presidente Mao Zedong e um sinal de crescente perseguição contra minorias religiosas e étnicas.
Protestos contra o ditador
Vários protestos em frente à sede do Departamento de Estado dos EUA foram feitos para que o país americano tome medidas mais fortes para proteger os uigures — um grupo étnico predominantemente muçulmano que constitui uma parcela considerável da população do Turquistão Oriental.
O Turquistão Oriental é uma área reconhecida pela comunidade internacional e pelo governo chinês como a “província de Xinjiang”. Por lá, o novo “Regulamento sobre a Construção de Segurança Pública” entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2022.
De acordo com o Bitter Winter — que enfatiza as causas sobre liberdade religiosa e direitos humanos — a vigilância aumentou muito através do sistema de rede do PCC e isso indica “dias piores para os uigures”.
Uigures. (Foto: Wikimedia Commons)
‘O genocídio e o sofrimento vão se intensificar’
Os uigures se viram sujeitos a campos de “doutrinação” ou de concentração que, segundo os críticos, são projetados para retirar as minorias étnicas “de sua cultura, língua e religião, e doutriná-las na cultura chinesa dominante”.
À medida que os relatos de abuso nos campos chegam às manchetes internacionais, os uigures também se tornaram vítimas de trabalho forçado que beneficia direta ou indiretamente as empresas americanas.
Em entrevista ao Christian Post, Salih Hudayar que é fundador do Movimento Despertar Nacional do Turquistão Oriental e que luta pelos direitos humanos, compartilhou suas preocupações com a continuação de Xi como líder chinês.
“Para os uigures e o povo do Turquistão Oriental, isso significa que o genocídio e o sofrimento do nosso povo vão se intensificar”, enfatizou.
Ele explica que parte do legado desejado de Xi envolve o “Rejuvenescimento Nacional Chinês” e isso terá “consequências catastróficas para pessoas não chinesas como uigures, tibetanos, mongóis, entre outros”.
“Embora o governo chinês sempre tenha perseguido os uigures desde a ocupação do Turquistão, no final de outubro de 1949, o tratamento que receberam piorou consideravelmente sob Xi”, explicou Hudayar.
‘Ou nos tornamos chineses ou morremos’
Segundo o ativista de direitos humanos, a China quer que os uigures se transformem em chineses: “Depois de 2014, ou nos tornamos chineses ou somos enviados para os campos. Somos doutrinados, torturados, esterilizados e estuprados. Ou nos tornamos chineses ou morremos”, afirmou.
“Xi Jinping é um monstro genocida. Ele é o agressor mais ambicioso da história. O Partido Comunista acaba de lhe dar um poder quase ilimitado. Ele não vai parar até que seja parado”, alertou Gordon Chang, do Gatestone Institute — organização focada em informar o público sobre ameaças militares e diplomáticas.
“Sim, devemos nos preocupar. Xi Jinping acredita que o PCC deve ter controle absoluto sobre a sociedade e sobre o Partido. Ele não vai parar até atingir estes dois objetivos”, alertou.
Partido Comunista coordena todos os demais poderes da China. (Foto: Portas Abertas)
‘Ele está levando a China a um futuro muito sombrio’
De acordo com Chang: “Xi Jinping não está apenas implementando o desenvolvimento militar mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial, ele também está mobilizando civis chineses para a batalha. Não sabemos o que ele pretende fazer, mas ele está levando a China ao conflito e a um futuro muito sombrio”.
“O terceiro mandato de Xi, que quebrou precedentes, faz com que seu apelido seja ‘Presidente Mao Jr’. A China entra oficialmente na era ditatorial maoísta 2.0 de décadas de autoritarismo”, acrescentou Bob Fu, presidente e fundador da China Aid, uma organização cristã internacional de direitos humanos.
“O estilo de governo implacável de ‘Grande Luta’ de Xi com seu ambicioso domínio global substitui a agenda pós-Mao do PCC. A comunidade internacional terá que se preparar para a aceleração contínua do registro cada vez pior de abusos de direitos humanos e perseguição religiosa sob a nova Revolução Cultural de Xi”, destacou ainda.
‘A China é uma ameaça real’
O ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reagiu à reeleição do ditador no Twitter, declarando que “Xi Jinping tomar o poder total não é surpresa, ele é um ditador comunista total”, escreveu ao apontar a China como “uma ameaça real” na qual os militares precisam se concentrar.
As preocupações com o tratamento da China às minorias religiosas também se estendem aos cristãos, que viram seus locais de culto invadidos ou demolidos ao se recusarem a cumprir as exigências do governo chinês.
No fim de semana, o Vaticano anunciou que renovou um acordo que dá ao governo chinês o direito a se envolver na nomeação de bispos de dioceses católicas romanas na China. O acordo ocorreu meses após a prisão do cardeal chinês Joseph Zen por participar de um protesto pró-democracia em Hong Kong.
Observando o acordo entre o Vaticano e Pequim, Brownback caracterizou o desenvolvimento como uma “grande decepção”.
“O PCC está em guerra com todas as religiões, buscando erradicá-las. Este acordo renovado acontece enquanto o Cardeal Zen está sendo julgado por acusações forjadas. Enfrente o PCC”, disparou.
Xi Jinping permanecerá no poder até pelo menos outubro de 2027, quando o 21º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês está programado para se reunir.
“Sou Cristão e melhor do que vós: creio só em Cristo, sem macular a religião com idolatria, como fazeis com a vossa. Aprendi a religião cristã e a pratico diariamente, e se vós a tivésseis aprendido, não serviriam aos inimigos portugueses”, Pedro Poti.
Por volta de 1501, algumas jovens do povo Potiguar acenaram para a embarcação de Gonçalo Coelho e, então, eles enviaram quatro dos seus marinheiros para barganhar com aquelas moças bonitas. Enquanto os quatro estavam naquela Baía, seus companheiros assistiram, de lá da embarcação, a terrível cena deles sendo apunhalados pelas costas a pauladas na praia. Os quatro portugueses foram “assados e devorados”, escreveu Américo Vespúcio em sua carta a Manuel I, Rei de Portugal. Américo Vespúcio chamou Akaîutebiró de “Baía da Traição”. O que Gonçalo Coelho não sabia era que os Potiguar já faziam parte de uma aliança franco-indígena contra os portugueses invasores.
O povo Potiguar se espalhava desde Pernambuco até o Maranhão. Povo guerreiro, com uma população de 100.000 pessoas, era tido como o mais poderoso povo indígena do litoral do Nordeste. Por meio de alianças, primeiramente, com os franceses, depois, com os holandeses, o povo Potiguar também fez forte oposição às invasões portuguesas. E é no contexto do Brasil Holandês que surge a história do valente Pedro Poti, Governador dos índios da Paraíba.
Pedro Poti, cujo nome indígena era Itaque, viu seu povo ser massacrado pelos portugueses, que não aceitaram a hospitalidade Potiguara oferecida aos holandeses, quando esses chegaram à Baía da Traição, em 1625. Muitos Potiguaras fugiram para o interior para não serem mortos, outros se refugiaram no Rio Grande do Norte, contudo, Pedro Poti fez parte de um grupo que partiu com os holandeses para a Europa, onde aprendeu a ler e escrever o neerlandês e se converteu à Fé Reformada, vivendo lá por 5 anos. Ao retornar, assumiu a liderança do seu povo contra os portugueses, fazendo oposição ao seu parente, Felipe Camarão.
Pedro Poti era um diplomata, militar, líder político e religioso, que defendeu a liberdade oferecida pelos holandeses aos povos indígenas do Brasil contra o sistema colonialista português. Ao retornar ao Brasil, ele trabalhou como mediador dos holandeses junto aos povos indígenas. A importância de Pedro Poti para o estabelecimento do Brasil Holandês é atestada por vários estudiosos e historiadores. Poti atuou de forma impressionante como um mediador intercultural entre holandeses e os diversos povos indígenas de culturas e línguas tão diferentes, conseguindo uni-los em uma aliança contra os portugueses.
Participou não apenas do primeiro culto realizado na Paraíba, como também da Primeira Ceia protestante em sua aldeia, Massurepe, em 1640. Durante a Insurreição Pernambucana, Poti liderou os Potiguaras contra os portugueses. Mas foi graças a uma única carta de sua autoria que chegou até nós, datada de 31 de outubro de 1645, dia da Reforma Protestante, que podemos conhecer o profundo ardor de Poti pela fé cristã.
Não foram poucas as tentativas de fazer com que Pedro Poti mudasse de lado, mas ele permaneceu firme, mesmo diante das investidas de seu primo Felipe Camarão, aliado dos portugueses. Da carta citada no parágrafo anterior, resposta a esse seu primo, eu retiro o trecho a seguir: “Fica sabendo que serei um soldado fiel aos meus chefes até morrer. Estou bem aqui e nada me falta; vivemos mais livremente do que qualquer de vós, que vos mantendes sob uma nação que nunca tratou de outra coisa senão nos escravizar”.
Pedro Poti foi aprisionado em 1649, durante a segunda batalha dos Guararapes. Durante meses, ele foi acorrentado numa masmorra a pão e água. De vez em quando, os padres jesuítas o tiravam de lá para obrigá-lo a renegar sua fé calvinista, mas o guerreiro potiguar permaneceu inabalável até que, em 1652, foi levado numa embarcação a Portugal, para lá ser julgado. Contudo, Poti nunca chegou lá. A história indica que o jogaram no mar. Pedro Poti morreu como herói da liberdade e o primeiro mártir brasileiro pela causa do Evangelho. A vida de Pedro Poti se confunde com os primórdios da chegada do protestantismo ao Brasil.
Quando o avivamento veio a Florença, na Itália, em 1496-1498, o instrumento humano de Deus foi o italiano Savonarola. Ele estava chocado com o vício e a imoralidade do mundo a seu redor na Itália e pela corrupção da Igreja Católica Romana. Quando jovem, ele andava à margem do rio Pó, cantando a Deus e chorando pelos pecados, pelas injustiças e pela pobreza do povo a seu redor. Ele chorava e lamentava a impudicícia, o luxo e a crueldade de muitos líderes na igreja. Ficava deitado, prostrado, durante horas a fio, sobre os degraus do altar na igreja, chorando e orando pelos pecados de sua época e os pecados da igreja.
Deus enviou um despertamento espiritual. Esse avivamento trouxe imensas transformações. O mundo parou de ler livros vis e mundanos. Os mercadores restituíram às pessoas os lucros excessivos que tinham extorquido. Criminosos e moleques de rua pararam de cantar cantigas pecaminosas e começaram a cantar hinos nas ruas. Foram proibidos e abandonados os carnavais. Foram feitas gigantescas fogueiras em que livros mundanos, máscaras, perucas e ilustrações obscenas foram queimados.
Israel ao retornar do cativeiro estava vivendo em uma situação triste não só por que as muralhas de Jerusalém estavam derribadas, mas por que o povo estava vivendo distante de Deus, praticando coisas abomináveis aos olhos do Senhor. Na primeira parte do livro podemos ver o empenho de Neemias pela reconstrução das muralhas de Jerusalém e na segunda parte podemos ver a dedicação de Neemias pela restauração da nação. Neste momento eu lhe convido para aprendermos algumas lições com a restauração espiritual de Israel. O despertamento acontece quando:
1- TEMOS FOME DA PALAVRA DE DEUS ( 8.3-9) – Na verdade, Neemias veio a Jerusalém para reconstruir o muro, e obteve sucesso em fazê-lo. Mas descobrimos agora que a reconstrução estava longe de ser tudo que ele objetivava. Neemias queria reconstruir o muro, mas além desse objetivo, ele desejava algo muito mais significativo: reconstruir a nação.
No capítulo 8 de Neemias vê-se o ponto de partida para a verdadeira renovação nacional. A Palavra de Deus. versículos 2-12 mencionam uma grande assembleia pública em que Esdras, o sacerdote, lê a lei de Deus para o povo e como todos são afetados por isso. O povo veio para a cidade da zona rural vizinha, reuniu-se na grande praça pública ante a Porta das Águas, no lado leste de Jerusalém, e ouviu Esdras. Ele montou uma grande plataforma de madeira que havia sido erguida para a ocasião e ali, rodeado por 13 dos mais importantes levitas, leu o livro da lei (o Pentateuco ou “os cinco primeiros livros”) do início da manhã até meio-dia — cerca de seis horas.
O povo demonstrou reverência extraordinária pela lei, pois se levantou em silêncio respeitoso quando Esdras abriu o pergaminho. Quando orou, eles responderam: “Amém! Amém!”, e adoraram a Deus. À medida que a narrativa se desenrola, descobre-se que a leitura da lei divina levou ao avivamento nacional.
2-BUSCAMOS A DEUS EM ORAÇÃO (8.6; Ne 9.1; Es 9.1-15) – A restauração das muralhas de Jerusalém, haviam sido concluídas, mas Neemias sabia que a nação precisava de restauração espiritual. O povo de Deus estava contaminado pelo pecado(Esdras 9.1).
Esdras ao tomar conhecimento de tal situação rasgou as suas vestes, arrancou os cabelos da barba, e se assentou atônito. Mas ele não fez apenas isto, ele buscou a Deus em oração em favor da nação (9.5-10.1).Esdras começou pela oração (v. 6). Essa é a primeira aparição de Esdras em Neemias (cf. v. 1), e sua oração antes da leitura da lei, mesmo sem registro, pode ser considerada apenas uma invocação formal. No entanto, seria errado pensar assim. A aparição de Esdras é significativa, e a oração era mais que uma formalidade, como comprova a resposta do povo.
Todos os avivamentos tiveram início em um movimento de oração motivado, dirigido e coordenado pelo Espírito Santo. A oração prolongada e prevalecente continua em muitos corações, invisível aos olhos humanos, mas presente nas correntes do preparo do caminho do Senhor feito pelo Espírito. Não conhecemos todos os caminhos do Espírito Santo que prepararam a América e a Grã-Bretanha para o avivamento de 1857-1858, mas reconhecemos muitos dos eventos e pessoas que Deus usou para tanto.
3- ACONTECE MUDANÇA DE VIDA- COMPROMISSO COM DEUS (9.38-10.39)-A primeira reforma realizada por Neemias foi estrutural. Jerusalém passara por uma grande reforma física, econômica e social. Os muros foram reconstruídos e as portas levantadas. Os ricos devolveram as terras e casas que haviam tomado dos pobres e os sacerdotes voltaram a cuidar da Casa de Deus. segunda reforma foi espiritual. Tudo começou com a fome pela Palavra de Deus. Estudo da Bíblia e oração produziram confissão, choro pelo pecado, alegria da obediência e acerto de vida com Deus.
Os grandes avivamentos surgiram quando o povo entrou em aliança com Deus para O buscar, O conhecer e O obedecer. Vivemos hoje uma espiritualidade centrada no homem e no que podemos receber de Deus. Não é mais o homem quem está a serviço de Deus, mas Deus é quem está a serviço do homem. Não é mais a vontade de Deus que deve ser feita na terra como no céu, mas a vontade do homem que deve ser imperativa no céu. Precisamos voltarmos para Deus por causa de Deus e não apenas por causa de Suas bênçãos. Deus é melhor do que Suas bênçãos, o doador é mais importante do que a dádiva.
Precisamos olhar para o passado e ver as lições da História, pois o mesmo Deus fez, faz e fará maravilhas na vida do Seu povo. Hoje precisamos nos voltar para Deus. E o nosso compromisso com ele não deve ser apenas gerais, mas também, e sobretudo, em áreas específicas como santificação, casamento, dia do Senhor, contribuição e adoração. Que o Senhor venha avivar a sua igreja hoje!.
Milhares de venezuelanos na Marcha para Jesus. (Foto: Cominela/Facebook)
Milhares lotaram as ruas na Marcha para Jesus em Barquisimeto, no estado venezuelano de Lara.
Cerca de oito mil pessoas lotaram as ruas de Barquisimeto, na Venezuela, para a tradicional “Marcha para Jesus“, que foi retomada após um hiato de dois anos devido a pandemia.
Com o lema “Venezuela, chegou a hora da sua restituição”, a Marcha para Jesus contou com um trajeto da praça Los Ilustres até o estádio Antonio Herrera de Barquisimeto, onde todos se reuniram para momentos de louvor e celebração, apesar dos desafios do país.
“Foi uma benção, uma vitória muito grande. Muitas pessoas vieram para a marcha com a única intenção de louvar a Jesus Cristo. Dizer um número específico de quantas pessoas compareceram é especular, mas mais de oito mil pessoas se juntaram”, disse Ramón Ferrer, presidente da Comunhão dos Ministros Evangélicos de Lara (Cominela).
De acordo com os organizadores, o lema “Venezuela, chegou a hora da sua restituição” foi baseado em Jeremias 1:12, que diz: “Disse-me o Senhor : Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.”
Falando ao Diario La Prensa de Lara, Ferrer disse que todas as igrejas do estado de Lara apoiaram o evento.
O pastor da igreja Las Buenas Nuevas, Álvaro Rea, ficou feliz por ver tantas pessoas se unirem à mesma causa, que é orar pela Venezuela e toda a sociedade.
“Temos orado principalmente pela família, porque sabemos que muitos dos problemas que vivemos na sociedade começam na família. Essas orações são para continuar fortalecendo relacionamentos, casamentos, continuar ajudando os filhos, perdoar pais que se afastaram”, disse Rea.
Milhares de venezuelanos na Marcha para Jesus. (Foto: Cominela/Facebook)
A marcha foi realizada no dia 12 de outubro não apenas em Barquisimeto, mas em diversas partes da Venezuela.
Nas redes sociais, foi possível ver como a multidão de cristãos saindo às ruas com orações, cantos e danças, em adoração a Jesus.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DIARIO LA PRENSA DE LARA
A igreja foi chamada do mundo, para estar no mundo, sem ser do mundo, para ser luz no mundo. A igreja é absolutamente diferente do mundo. O mundo a odeia. A igreja não pode amar o mundo nem ser amiga do mundo. A igreja não pode se conformar com o mundo nem o imitar. A igreja é sal que coíbe a decomposição do mundo e luz que aponta o caminho neste mundo tenebroso governado pelo príncipe das trevas. Se a igreja perde a capacidade de salgar e se sua luz fica escondida, a ponto de não poder iluminar, então sua missão é malograda e seu testemunho é ineficaz.
A igreja, ao seguir caminhando rumo à glória, precisa compreender três verdades fundamentais:
Em primeiro lugar, a igreja é governada pelos valores do reino de Deus. A igreja é governada pelos preceitos divinos e não pelos ditames do mundo.A Palavra de Deus tem princípios que jamais caducam enquanto o mundo está rendido à ditadura do relativismo. A ética da igreja não é ditada pela pauta social do mundo, pois esta está mudando a todo instante; a igreja é governada pela lei divina, que é eterna. A igreja não é dirigida pelas decisões emanadas das cortes humanas, sujeitas a falhas e injustiças, mas pela Palavra inspirada, que não pode falhar. A igreja não se dobra diante das pressões e seduções do mundo, pois sua lealdade é ao Senhor Jesus. A igreja não se encanta com os brilhos deste mundo nem com seus favores, pois sua pátria está no céu, sua herança está no céu e é para o céu que ela caminha resoluta.
Em segundo lugar, a igreja é a agência do reino de Deus na proclamação do evangelho no mundo. A missão de Deus é confiada à igreja. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Todo aquele que foi chamado do mundo é enviado de volta ao mundo, como embaixador de Deus e ministro da reconciliação. A tarefa de pregar o evangelho a toda a criatura e fazer discípulo de todas as nações é imperativa, intransferível e impostergável. O método de Deus é a igreja. Se a igreja se calar não existe outro método. Só a igreja é comissionada a pregar o evangelho. Se nós nos calarmos seremos tidos como culpados. A seara é grande, os trabalhadores são poucos e o tempo urge. Só temos este tempo, que se chama hoje, para ganharmos esta geração. Se falharmos, nosso fracasso será retumbante. Não podemos transformar a grande comissão numa grande omissão. O mundo jaz no maligno, mergulhado em trevas horrendas. O diabo mantém em seu cativeiro milhões de pessoas, carentes de ouvir o evangelho da graça. Não há salvação em nenhum outro nome, exceto o nome de Jesus. Que a igreja se levante, no poder do Espírito, para testemunhar enquanto é tempo, aqui, ali e, além-fronteiras.
Em terceiro lugar, a igreja é odiada pelo mundo. Porque a igreja é o corpo de Cristo, o rebanho do bom pastor, o mundo que sempre odiou a Cristo, odeia também a igreja. O mundo nunca foi favorável à igreja. Sempre destilou seu ódio contra a igreja. O mundo, governado pela mentira, sempre se opôs à igreja, que é a coluna e baluarte da verdade. O mundo usa todo o seu sistema político, cultural e religioso para atacar a igreja. Ideologias contrárias à fé cristã são promovidas. Decisões atentatórias aos preceitos cristãos são tomadas. Valores contrários à fé cristã são aplaudidos. A igreja, ao longo da história, tem sofrido amarga perseguição. Nos primeiros séculos, os Césares de Roma crucificaram os cristãos, lançando-os na fogueira e entregando-os às feras. Os cristãos foram vigiados, caçados, perseguidos, espoliados, desterrados, aprisionados, torturados e mortos com crueldade durante os vinte séculos do Cristianismo. Não devemos esperar dias fáceis em nosso tempo. O cerco está apertando cada vez. Há uma agenda global hostil à fé cristã. A igreja não pode esmorecer, pois mesmo debaixo da carranca do diabo, ela tem a face sorridente do Pai. Mesmo sob o fogo ardente da perseguição, ela tem o refrigério do Espírito Santo. Mesmo sob a oposição crescente do mundo, ela tem a aprovação do céu. Portanto, igreja, avante! Importa seguir caminhando!
Jovem que seria esfaqueado por mafiosos foi surpreendido com um livramento sobrenatural.
Vitalii Glopina se descrevia como ateu até o dia em que três membros de uma gangue russa foram enviados para matá-lo. Ele conta que, no momento em que um deles tentou esfaqueá-lo, algo extraordinário aconteceu.
“Eles ficaram pálidos. Eles estavam tremendo. O que estava com a faca a jogou no chão e eles fugiram. Naquele momento, eu sabia que havia um Deus, pois eu havia acabado de orar”, confessou sobre seu momento de desespero.
De acordo com o God Reports, Vitalli relatou sobre seu ateísmo durante a gravação do podcast de Virginia Beach Potter’s House. Ele se dizia ateu por conta da grande decepção de perder a irmã. O pastor americano, Michael Ashcraft, escreveu sua história dando detalhes sobre sua conversão.
Sobre a morte da irmã
Vitalli e sua família viviam na Ucrânia. Ele e a irmã gostavam de colher cogumelos e, num certo dia, ele pediu para que ela saísse mais cedo do trabalho para que eles pudessem ir juntos.
Ela saiu e naquela noite foi sequestrada. Quando foi encontrada estava muito ferida e foi levada às pressas para um hospital, onde ficou entre a vida e a morte por dois dias.
Durante esse período, Vitalli disse que implorou a Deus pela vida da irmã, mas ela acabou morrendo. Daquele dia em diante, ele se afastou totalmente de Deus, o culpando pela grande perda. “Eu me senti responsável por sua morte”, contou.
Caminhos tortuosos
Triste e decepcionado, aos 18 anos, Vitalli começou a beber, usar drogas e a buscar dinheiro fácil através de crimes. Ao se juntar com uma gangue da máfia russa, ele passou a lucrar bastante, até se tornar um dos líderes.
Ele conta que sempre foi um excelente aluno, até se tornar um gênio da tecnologia. Porém, começou a usar seu dom de forma errada — Vitalli chegou a codificar todas as portas das salas de aula e podia invadir até os escritórios do colégio.
Quando se formou no ensino médio, conseguiu uma bolsa de estudos para a Romênia, onde aprenderia cibernética. Com essa nova perspectiva de vida, ele decidiu ficar sóbrio e tentar uma nova vida.
Dívida com a máfia russa
A promessa de Vitalli, de ficar sóbrio e ter uma vida melhor, porém, só durou 3 dias. Ele reencontrou um traficante da máfia e voltou aos velhos hábitos — usar drogas e roubar carros para desmontá-los e vender as peças através de uma empresa de fachada.
Apesar de ganhar muito dinheiro na vida ilícita, ele conta que não conseguia dormir em paz e que o peso da culpa pela morte da irmã o perseguia.
Na tentativa de buscar um alívio, ele bebia tanto e usava tantas drogas que chegou a sofrer três overdoses. Em uma delas, foi parar no hospital, na véspera de Natal, onde confessou aos funcionários do hospital onde guardava as drogas.
Os policiais foram chamados e logo invadiram o local e ele perdeu uma grande quantia em mercadorias, o que o levou a ter uma enorme dívida com a máfia.
Clamando a Deus
Os mafiosos não perdoaram o deslize de Vitalli. Seus “amigos” se tornaram seus carrascos e ele passou a trabalhar fazendo tarefas intermináveis, até se cansar da exploração implacável e ameaçar ir à polícia.
A ameaça, porém, não resolveu seu problema. Ele foi espancado e levou dois dias para se recuperar. Vitalli conta que foi amarrado e foi quando os três homens que ele cita no início de seu testemunho entraram em cena.
Um era o assassino e os outros dois eram assistentes. “Ele era um homem sem escrúpulos e fazia apenas o seu trabalho”, descreveu o homem que se aproximou dele com uma faca na mão.
Os dois assistentes o amarraram e o assassino ergueu a faca para matá-lo. “Foi nessa hora que eu clamei a Deus. Se o Senhor existe, então me salve”, implorou.
Para sua surpresa, os assassinos que pareciam tão destemidos, instantaneamente, ficaram pálidos e começaram a tremer. O assassino jogou a faca no chão e os três saíram correndo.
Visão sobrenatural
O que aqueles criminosos viram? Vitalli disse que, até hoje, não faz ideia: “Naquele momento, eu só sabia que havia um Deus. E eu também sabia que havia um inferno e que eu estava indo para lá”, reconheceu.
Depois de conseguir se desamarrar, Vitalli fugiu dali todo ensanguentado e correu para uma igreja próxima, com o único desejo de confessar seus pecados. Depois voltou para casa e procurou sua Bíblia.
Algumas páginas haviam sido arrancadas para enrolar drogas e fumar. A página seguinte era de Marcos, capítulo 3. Ainda meio perdido, Vitalli foi para uma praça, onde havia um grupo cristão cantando ao som do violão e dando alguns testemunhos.
Ele conta que, na ocasião, se aproximou do grupo e perguntou para onde ele iria se morresse naquele momento. Ele contou sua história e disse que já sabia que iria para o inferno.
Encontro com Jesus
“Mas você quer ir para o inferno?”, um dos cristãos perguntou e logo apresentou o Evangelho. “Somos todos pecadores, todos merecemos o inferno, mas Deus enviou seu Filho para morrer por nós e satisfazer os justos requisitos da lei. Se aceitarmos Jesus, podemos ser perdoados de nossos pecados e começar uma nova vida Nele”, continuou.
Vitalli conta que a Bíblia que ele anteriormente usava para enrolar e fumar drogas tornou-se o veículo para sua salvação.
Um tempo depois, os membros da gangue da qual Vitalii fazia parte foram presos. Ele entende que todas as ações foram orquestradas por Deus.
Desde então, Vitalii passou a frequentar a igreja e, atualmente, ele é pastor. Ele pastoreou na Ucrânia, na Moldávia e agora está em período sabático em Tempe, no Arizona (EUA), até que a guerra acabe e ele seja reenviado para a Ucrânia.