quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Nicarágua proíbe evangélicos de celebrar o Dia da Bíblia nas ruas

 



Evangélicos no Dia da Bíblia em Masaya, na Nicarágua. (Foto: Facebook/Alcaldía de Masaya)


A polícia nicaraguense impediu pastores de celebrarem o Dia da Bíblia nas ruas “por razões de segurança”.

A repressão do regime de Daniel Ortega está afetando não só a Igreja Católica na Nicarágua, mas também a Igreja Evangélica. A polícia nicaraguense impediu pastores de realizarem um ato comemorativo do Dia da Bíblia, que é celebrado no último domingo de setembro. 

A notícia veio a público na quarta-feira (23) pela imprensa local, que informou que a polícia de Ortega proibiu a celebração dos 453 anos da tradução da Bíblia nas ruas do país “por razões de segurança”.

O Conselho Nacional de Pastores Evangélicos da Nicarágua enviou uma carta a líderes cristãos na segunda-feira (19), orientando que as festividades sejam celebradas dentro dos templos, por causa da proibição.

“Através desta carta informamos que devido às orientações das autoridades civis, não será comemorado o 453º aniversário da tradução da Bíblia para o castelhano, eles expressam que o motivo é a segurança dos participantes, por isso convidamos cada um de vocês a realizar suas celebrações em seus templos, elevando orações a Deus para que possamos viver tranquila e pacificamente”, diz o texto.

(Foto: Reprodução/Facebook)

Em entrevista ao site nicaraguense 100% Noticias, alguns pastores disseram que pediram autorização à Polícia Nacional para um ato público do Dia da Bíblia, mas tiveram a solicitação recusada.

“Se há uma orientação a nível nacional de que não temos autorização para fazer uma marcha ou nenhuma concentração em comemoração ao dia da Bíblia, a mesma coisa que estão fazendo com a Igreja Católica [estão fazendo com os evangélicos], porque estão proibindo toda atividade pública em massa nas ruas”, disse um pastor sob anonimato, por medo de represálias.

Falando ao site Despacho 505 nesta quinta-feira (22), outro pastor disse: “A primeira recusa a comemorar foi recebida no norte do país, na zona de Matagalpa, e ontem à noite soubemos que o desfile nacional que estava marcado para este domingo, 25 de setembro, foi suspenso”.

O pastor explica que o desfile tem sido feito todos os anos na Nicarágua, com trios elétricos, enquanto a Bíblia é lida e louvores são cantados. “Mas não podemos sair para a rua”, disse o pastor anonimamente.

Cristãos no alvo do governo

O pastor acredita que este ato da polícia é um sinal de que a situação pode se tornar ainda pior na Nicarágua. “Que Deus nos livre, mas perseguições como a que estão fazendo contra nossos irmãos padres e bispos podem vir [contra os evangélicos]”, destacou.

A Polícia da Nicarágua impediu também, nesta terça-feira (20), a celebração de  festividades católicas nas ruas da cidade de Masaya. As festas de São Jerônimo costumam acontecer de setembro a novembro, sendo consideradas as festividades mais longas do país.

O advogado Yader Morazán lembra que manifestar atos religiosos é um direito previsto no artigo 69 da Constituição da Nicarágua. Falando ao Despacho 505, ele destaca que a Polícia deveria eliminar as condições que impedem o exercício religioso, não o contrário.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO 100% NOTICIAS E DESPACHO 505

NÃO DESISTA, MESMO QUANDO TUDO PARECE PERDIDO

 


MESMO QUANDO TUDO PARECE PERDINO NÃO DESISTA

Atos 12.1-24

O pastor britânico, evangelista e escritor Alan Redpath (1907-1989)) costuma dizer: “Vamos manter a cabeça erguida e os joelhos dobrados – a vitória está do nosso lado!”

Meus irmãos, imagine ser acordado por um anjo e levantar-se para um milagre! Foi o que aconteceu com Pedro quando estava na prisão pela terceira vez, à espera de seu julgamento quando muitos em Israel naquele tempo estavam esperando pela sua morte.

Anos depois, quando escreveu sua primeira epístola, Pedro talvez tivesse essa experiência em mente ao citar o Salmo 34:15 e 16: “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males” (1 Pe 3:12). Sem dúvida, essa citação resume o que Deus fez por Pedro naquela noite quando o rei Herodes estava prestes apresenta-lo ao povo e revela três certezas maravilhosas aos servos de Deus que nos encoraja em tempos difíceis, mesmo quando tudo parece perdido, não podemos desistir, por quê?.

1. PORQUE DEUS VÊ NOSSAS TRIBULAÇÕES (At 12:1- 4) – Deus viu e atentou para o que Herodes Agripa fazia contra seu povo. Esse homem perverso era neto de Herodes, o Grande, que havia mandado matar as crianças de Belém, sobrinho de Herodes Antipas, que havia ordenado a decapitação de João Batista.

Herodes ordenou a prisão de vários cristãos, dentre eles Tiago (irmão de João), o qual ordenou que fosse decapitado. Assim, Tiago tornou-se o primeiro dos apóstolos a ser martirizado. Herodes estendera sua mão para destruir a igreja, mas Deus estenderia sua mão para realizar sinais e prodígios, a fim de glorificar seu Filho (At 4:28-30). Deus permitiu que Herodes matasse Tiago, mas o impediu de fazer mal a Pedro. O trono celeste estava no controle, não o governante aqui da Terra.

É bom saber que, por mais difíceis que sejam as provações ou por mais decepcionantes que sejam as notícias, Deus ainda está assentado em seu trono e está no controle de todas as coisas. Talvez nem sempre compreendamos seus caminhos, mas sabemos que sua vontade soberana é o que há de melhor.

2 . PORQUE DEUS OUVE NOSSAS ORAÇÕES (At 12:5 -17 ) – As palavras “mas havia oração incessante” constituem o ponto crítico desta história. Não devemos jamais subestimar o poder de uma igreja que ora! “O anjo chamou Pedro na prisão”, disse o pregador puritano Thomas Watson, “mas foi a oração que foi buscar o anjo”.

Deus em sua infinita graça agiu enviando um anjo para libertar o seu servo Pedro. Pedro obedece (w. 7-11). O anjo trouxe luz e liberdade à cela da prisão, mas os guardas nem suspeitaram do que estava acontecendo. A fim de ser libertado, Pedro precisou obedecer às ordens do anjo. É provável que tenha pensado que se tratasse de um sonho ou de uma visão, mas ainda assim se levantou e seguiu o anjo para fora da prisão e até a rua. Só então se deu conta de que havia vivenciado mais um milagre.

Conta-se que “certa vez o doutor A. T. Pierson foi hóspede de Jorge Müller no seu orfanato. Uma noite, depois que todos se deitaram, Jorge Müller o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. O doutor Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Müller bem sabia disso. Depois da oração deitaram-se, dormiram e, ao amanhecer, a alimentação já estava suprida e em abundância para 2.000 crianças. Nem o doutor Pierson, nem Jorge Müller chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã, ao senhor Simão Short, sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor. O Senhor despertara essa pessoa do sono, à noite, e mandara que levasse alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês. E isso sem a pessoa saber coisa alguma da oração de Jorge Müller e do doutor Pierson!” (Extraído do Livro Heróis da Fé).

Não devemos orar somente  por aqueles que estão presos, como também pelos momentos difíceis que passamos, nossos planos e projetos, etc. Na certeza de que o Senhor ouve e responde as nossas orações.

3 . PORQUE DEUS DERROTA OS NOSSOS INIMIGOS (At 12:18-25) – Se o relato tivesse terminado com a partida de Pedro, ficaríamos imaginando o que foi feito de Herodes. Herodes assassinara Tiago e tentara matar Pedro. A retribuição divina para isso e a aceitação da adoração blasfema decretaram sua morte. Em vez de Pedro ser morto por Herodes, Herodes é que foi morto pelo Deus de Pedro! O anjo de Deus enviado para libertar Pedro é enviado para matar Herodes (12.7,23).

O Senhor envia um anjo na prisão para quebrar as cadeias de Pedro e envia um anjo para aprisionar Herodes em cadeias de morte. Deus manda um anjo para dar vida a Pedro e outro anjo para aplicar a morte em Herodes. Herodes expirou devorado por vermes, e Pedro continuou seu ministério glorioso. O forte tornou-se fraco, e o fraco tornou-se forte. O que estava sentenciado à morte viveu, e morreu o que o sentenciou à morte. Os destinos da vida não estão nas mãos dos homens, mas nas mãos de Deus!

No início de Atos 12, Herodes parecia no controle, e tudo indicava que a Igreja perdia a batalha. Mas, no final do capítulo, Herodes está morto, enquanto a Igreja está bem viva e crescendo rapidamente! A igreja primitiva, era uma Igreja que orava, por isso foi bem-sucedida. Quando estava em dificuldades, a missionária Isobel Kuhn orava: “Se este obstáculo vem de ti, Senhor, eu o aceito; mas, se vem de Satanás, eu o rejeito e também a todas as suas obras em nome do Calvário!” Portanto, “Vamos manter a cabeça erguida e os joelhos dobrados – a vitória está do nosso lado!”

Pr. Eli Vieira

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Infiltração nas igrejas para doutrinar nossas crianças? Um alerta aos cristãos!

 

Sugestão foi feita por uma advogada de esquerda durante live, que viralizou.

Viralizou nas redes sociais, esta semana, o recorte de uma live realizada pela Revista Fórum, de viés esquerdista, onde uma mulher que se diz ex-evangélica aparece sugerindo a doutrinação de crianças dentro das igrejas, por meio da infiltração. Sobre isso, quero fazer algumas pontuações.

A mulher se trata da advogada Laura Astrolabio, que foi muito clara em sua mensagem aos telespectadores da live. Ela admitiu: “No mestrado eu cheguei a falar uma vez que a gente tinha que se infiltrar nas igrejas."

Agora se declarando como candomblecista após ter supostamente vivido na igreja cristã por 30 anos, Laura relatou uma conversa, onde disse que é preciso retornar ao meio evangélico, mas com outras intenções.

"Não tem um terreiro que eu frequento, essas coisas, porque eu não sou religiosa, mas eu amo os orixás. Agora, que a gente tem que voltar para a igreja, ou ir para, a gente tem”, disse ela.

Na sequência da sua fala, então, Laura revelou a sua real intenção:

“Ela [questionou]: ‘Amiga, que ideia louca, como é que a gente vai fazer isso?’. A gente vai fazer. Aí ela falou assim ‘mas eles não vão querer escutar’. Quem disse que a gente vai falar para eles? A gente vai para a escolinha dominical. O que mais a igreja quer é sabe o quê? É pegar uma irmãzinha, um irmão, pra cuidar das crianças. Enquanto eles estão no culto, uma sala de aula, cheia de crianças."

Alerta aos cristãos

A sugestão de Laura quanto à infiltração, seria para apresentar o que, segundo os esquerdistas, seria a visão correta de Jesus Cristo a partir de uma leitura histórica. Contudo, teologicamente falando, se trata nada mais do que uma interpretação do Evangelho pelo viés socialista/comunista. 

Nós, cristãos históricos e fiéis à Palavra de Deus, precisamos entender que a interpretação marxista das Escrituras Sagradas é uma distorção da Bíblia. Para a esquerda, Jesus não passou de um revolucionário político-social, tendo sido retratado como um "deus" apenas devido ao misticismo apocalíptico da sua época.

O evangelho marxista não enxerga Jesus como Deus encarnado, nem mesmo a sua morte e ressurreição como partes de um plano real de salvação espiritual. Toda batalha entre o bem e o mal, bem como a realidade espiritual, na perspectiva socialista/comunista, não passam narrativas socioculturais que teriam por objetivo a dominação política.

O que estamos lidando, portanto, é com a disseminação de uma heresia em nossas igrejas, e isso não vem de hoje. A proposta de infiltração dessa esquerdista, que chegou a citar um manual do terrorista Carlos Mariguella como exemplo a ser seguido, não é novidade para quem conhece o estrago feito pela Teologia da Libertação na América Latina, nas últimas décadas, incluindo o meio protestante.

Por fim, ainda assim precisamos ficar atentos aos novos métodos de infiltração maligna em nossas igrejas, como esse em que crianças são os grandes alvos, porque até então a influência negativa vinha sendo exercida principalmente nos seminários teológicos e atrás de alguns púlpitos.

Hoje, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa se posicionar! A nossa luta espiritual não é travada apenas no templo físico, ou no silêncio das nossas casas, mas também na arena política, e a fala dessa esquerdista é mais uma prova de que se não acordarmos para a realidade, o estrago poderá ser muito maior!

Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".

 FONTE: GUIAME, MARISA LOBO 

VENCENDO GIGANTES

 


 VENCENDO GIGANTES HOJE

 1 Samuel 17.1-58

         João Crisóstomo o corajoso pregador e mártir sírio (347-407) disse: “Se você pensa que pode vencer sem lutar e acredita que receberá a coroa sem qualquer batalha, não passa de um péssimo soldado de Cristo.” Sem dúvida, a vida cristã envolve desafios e conflitos, quer gostemos disso ou não. Nossos inimigos lutam constantemente contra nós e tentam nos impedir de tomar posse de nossa herança em Jesus Cristo.

Lucas ao falar sobre Davi disse: “Porque na verdade, tendo Davi servido a sua própria geração, conforme os desígnios de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção” (At 13.36). Davi foi um homem que marcou a sua geração conforme os propósitos divinos. Davi era um homem segundo o coração de Deus, mas não estava isento de enfrentar gigantes. Para vencer gigantes, Davi nos ensina a:  

1- NÃO TEMER OS DESAFIOS (1 Sm 17.32) – A vida de Davi foi marcada por desafios, desde a sua mocidade. Ainda jovem, como pastor de ovelhas enfrentou feras, como leão ou urso (1 Sm 17.34,35). Ao ser enviado, por seu pai, ao arraial do exército de Israel para levar alimentos e saber como seus irmãos estavam (1 Sm 17.17-19), se deparou com o grande duelista filisteu desafiando o exército de Israel.

Davi não teve medo do incircunciso Golias e dispõe-se a pelejar contra ele (1 Sm 17.32). Ele não temeu o desafio, mas estava pronto se possível a morrer, como disse o pastor Martin Luther King: “Se você não está pronto para morrer por alguma coisa, então você não está pronto para viver”. Ele estava pronto a tirar a afronta de sobre Israel o exército do Deus vivo (1 Sm 17.26), na certeza de que Deus lhe concederia a vitória independente do experiente gigante.

O Precursor da Reforma Protestante Jerônimo Savonarola (1452-1498) disse: “Se não a inimigos, não a lutas, se não lutas não a vitórias”. Se queremos ser vitoriosos e marcar a nossa geração, precisamos enfrentar os desafios que surgem diante nós, sem temor assim como Davi enfrentou o gigante Golias.

 2-NÃO DAR OUVIDOS A VOZ DOS PESSIMISTAS (1 Sm 17.28,33,42)-Quando Davi disse que iria enfrentar o gigante, ninguém o incentivou, antes ele foi criticado, desanimado, por seus irmãos, e pelo rei Saul. Saul disse que ele não poderia enfrentar Golias, porque ele era moço, e Golias guerreiro desde a sua mocidade (1 Sm 17.33), ele foi desprezado pelo gigante 1 Sm 17.42. Contudo, Davi não deu ouvidos aos críticos e pessimistas.

Franklin Delano Roosevelt queria ser presidente dos EUA. Nascido em 30/01/1882 em New York. Estudou na Universidade de Harvard e Columbia. Exerceu a advocacia por um tempo, mas deixou para se dedicar à política. Aos 39 anos foi vítima de poliomielite, ficando paralítico da cintura para baixo. Muitos se levantaram para dizer que ele não poderia vencer, mas ele não desistiu de seus sonhos. A multidão dizia que ele jamais poderia ser presidente. Foi o único homem que foi eleito 4 vezes consecutivamente presidente dos EUA.

Deus está nos dando o privilégio de viver nesta geração, sabemos que não é fácil, como não fora na época de Davi, de Franklin, dos reformadores, mas confiados em Deus, não podemos nos intimidar diante dos críticos, pessimistas se queremos marcar esta geração. Não podemos só ficar olhando para o passado, precisamos olhar para o nosso presente e perguntar: o que eu estou fazendo para marcar a minha geração? Vamos começar fazendo coisas pequenas, e Deus nos preparar para fazermos coisas grandes, que ainda não sabemos.

3- LUTAR EM NOME DO SENHOR (1 Sm 17.37, 42) – Davi decidiu lutar, não em nome de Saul, de sua família, para ficar famoso, etc. Ele disse eu vou contra ti em “nome do Senhor dos Exércitos”.

O que Davi estava dizendo era: eu vou contra você, firmado em Deus. O verdadeiro comandante supremo do seu povo escolhido, dos exércitos de Israel, o Deus Todo-Poderoso, ontem, hoje e sempre. Ele estava dizendo, eu não vou te enfrentar Golias, confiado em minha experiência, nas minhas armas, em Saul, mas confiado naquele que nos dá a vitória, pois dele é a guerra.

Em nome de quem você está enfrentando os desafios ou problemas? Em nome de seus familiares, dos seus amigos, etc. Não! Levante-se, lute em nome do Senhor, ele não mudou. Senhor fala conosco através do profeta Isaías “Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei, não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41.9b,10).

 4- LUTAR PARA A GLÓRIA DE DEUS (1 Sm 17.46,47) - O Davi tinha um alvo maior do que os seus compatriotas, ele queria vencer o gigante filisteu para manifestar a glória de Deus (1 Sm 17.46,47). O propósito principal de Davi era engrandecer o nome do Senhor em toda a terra. Não era fazer o seu nome conhecido, mas o nome do Deus de Israel. Saberá toda terra que há um Deus que salva. E, assim Davi derrotou Golias.

Paulo ao escrever a igreja de Corinto nos ensina a “fazer tudo para a glória de Deus”. (1 Co.10.31). O Breve Catecismo de Westminster nos ensina dizendo: Qual é o fim principal do homem? O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Como nós podemos viver para a glória de Deus? Vivendo de conformidade com a Palavra de Deus, vamos marca a nossa geração e o mundo verá que somos do Senhor, e só ele nos faz vencedor.

Deus está nos dando um grande privilégio de vivermos nesta geração, não podemos nos intimidar diante dos desafios, mas vamos enfrentar os gigantes sem nos deixar levar por aqueles que não conhecem a Deus. Vamos lutar em nome do Senhor, para a glória do Senhor.

Pr. Eli Vieira

Filha de Billy Graham diz que os EUA estão em crise: “Nós rejeitamos a Deus”


Anne Graham Lotz. (Foto: Captura de tela/YouTube Family Research Council)

 “Deus nos entregou a nós mesmos, mas não é tarde para a América se arrepender”, ela disse.

A evangelista Anne Graham Lotz, filha do saudoso Billy Graham, disse durante uma reunião de cristãos, na última quinta-feira (15) que, independente da crise vivida pelos EUA, é necessário lembrar que Deus é a autoridade máxima.

A cúpula, que aconteceu entre os dias 14 a 16 de setembro, abordou temas com base na “defesa da vida”, depois que a Suprema Corte dos EUA derrubou Roe v. Wade — a lei que garantia o aborto sem restrições governamentais.

A fundadora dos ministérios AnGeL foi a oradora de destaque durante o “Pray Vote Stand Summit” do Family Research Council. O evento aconteceu na Primeira Igreja Batista de Atlanta. 

“Nós rejeitamos a Deus, nos afastamos dele”

Durante seu discurso, Anne que está com 74 anos, comparou os Estados Unidos à nação bíblica de Judá, ao dizer que “apesar de suas décadas de prosperidade, negligenciou agradecer a Deus por suas bênçãos”. 

Ela citou Isaías 5.8 ao lembrar que Deus exaltou o profeta Isaías por condenar os cidadãos daquela nação por seus pecados. E depois lembrou que os pecados listados por Isaías ainda são os mesmos na sociedade de hoje. 

Anne citou alguns, tais como tolerar o aborto, o sexo antes do casamento e a rejeição ao casamento tradicional. 

“Somos uma nação como Judá, de certa forma. A nação que o ex-presidente George Washington dedicou à glória de Deus quando foi empossado pela primeira vez. E agora nós rejeitados a Deus, nos afastamos dele”, disse.

“Precisamos de uma nova visão de Jesus”

Ao dizer que acredita que a nação está vivendo uma crise, Anne compartilha a mensagem de Isaías 6 como a resposta mais adequada em tais situações: “Devemos seguir o exemplo do profeta, olhando para Deus e perguntando o que Ele quer”.

“E acredito que precisamos, como Igreja, de pessoas que se chamem pelo nome de Deus; precisamos de uma nova visão de Jesus”, disse ao citar que Isaías viu Deus sentado no Trono.

Anne perguntou às pessoas presentes na reunião, o que as levou a duvidar que Deus está no controle, ao observar os testemunhos dados por outros palestrantes sobre questões da vida cotidiana e valores familiares. 

‘Não duvide que Jesus está no controle’

“Você está pessoalmente duvidando de que Jesus está no controle quando seu filho chega da escola e diz que mudou de gênero? Você fica se perguntando se Jesus está realmente no Trono?”, lançou as questões. 

Segundo a evangelista, no ano eleitoral de 2022, há muitas pessoas disputando cargos públicos. “Mas, independentemente de um político ocupar um cargo em nível estadual ou morar na Casa Branca, Jesus é maior que todos”. 

“Quando oramos, precisamos lembrar que estamos apelando para a autoridade mais alta que existe no universo. Aquele que está no comando, aquele que nos dá a sua atenção. Ele não somente está no cargo mais alto, mas Ele é exaltado”, enfatizou.

“Não é tarde para se arrepender”

Anne lembra que “quando nos recusamos a nos arrepender de nossos pecados e não nos voltamos para Deus, então Ele nos entrega à depravação sexual”, conforme Romanos 1.26. 

A evangelista seguiu o texto bíblico até o capítulo 28, onde diz que ao desprezar o conhecimento do Criador, as pessoas são entregues a pensamentos reprováveis e praticam o que não deviam. 

“A América está neste último estágio, no abismo do julgamento de Deus. Ele nos entregou a nós mesmos”, relacionou. 

E, ao final, Anne deixou uma mensagem de esperança, explicando que “não é tarde demais para a América se arrepender”. Ao citar João 3.16, ela lembrou a todos sobre o grande amor de Deus e da promessa de vida eterna para aqueles que crêem em Jesus. 

Anne concluiu com uma oração, pedindo um avivamento na vida de todos e na nação. “Por favor, Deus, essa é a única resposta, além do seu retorno. Nós oramos, vem, Senhor Jesus. Oramos em teu nome, amém”. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST


 

Professor cristão que se negou a chamar aluno trans de ‘ele’ está preso há 2 semanas


Enoch Burke teve liminar negada e voltou à prisão. (Foto: Captura de tela/RTÉ News)

O professor Enoch Burke foi preso por violar uma ordem judicial de não ensinar em sua escola, após ser suspenso por chamar um aluno por pronomes trans.

Um professor cristão que se recusou a usar pronomes de gênero neutro está preso há duas semanas em Dublin, na Irlanda, depois de ser detido em 5 de setembro por desacato ao tribunal.

Enoch Burke teve que retornar à prisão de Mountjoy na quarta-feira (14), após ter seu pedido negado em uma audiência. A juíza Eileen Roberts recusou as liminares que foram apresentadas pela defesa do professor, solicitando seu retorno ao trabalho e o fim da licença disciplinar.

Burke é professor de alemão, história e política na Wilson's Hospital School, uma escola da Igreja da Irlanda no condado de Westmeath. 

Por ser evangélico, ele se recusou a se dirigir a um aluno em transição de gênero como “elu” em vez de “ele”, o que deu início a uma disputa entre o professor e a escola. Ele foi suspenso em um processo disciplinar, mas se recusou a deixar de ir à escola para trabalhar. 

Burke foi preso por desacato ao tribunal em 5 de setembro, por violar uma liminar que o impedia de ir à escola para dar aulas.

“Súdito de Deus primeiro”

Na audiência da semana passada, a juíza alegou que Burke tem o direito de manter suas crenças religiosas, mas justifica que seu processo disciplinar não foi um ataque a essas crenças.

Após sua decisão, muitas pessoas no tribunal gritaram com a juíza e saíram em apoio a Burke, informa o site Irish Times.

A juíza Roberts deu a Burke a oportunidade de pedir desculpas por seu desacato, mas ele disse que não podia fazer isso, já que “o tribunal roubou meus direitos constitucionais”.

“Eu acho que é uma grande injustiça que o reclamante e o tribunal estejam tentando me negar as minhas crenças religiosas e tirar algo que, em última instância, é garantido”, disse. “Volto para a prisão como um súdito cumpridor da lei deste Estado sempre, mas um súdito de Deus primeiro.”

 FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO IRISH TIMES

sábado, 17 de setembro de 2022

Depois de se converter ao cristianismo, jovem líbio é condenado à morte


O jovem cristão foi sentenciado à morte sem direito de defesa. (Foto representativa: Portas Abertas)

Ele foi acusado de apostasia e preso várias vezes, até a Corte local decretar sentença de morte para o seguidor de Cristo.

Um jovem, que vive no Oeste da Líbia, se converteu ao cristianismo há quatro anos. Desde então, ele tem sido alvo de denúncias e já foi preso várias vezes. 

A região onde ele vive foi tomada por milícias e os extremistas islâmicos passaram a pressioná-lo para renunciar sua nova fé e voltar para os islamismo. O governo anterior foi derrubado por causa das leis frágeis e da falta de controle da liderança política.  

O jovem porém, nunca cedeu e continuou firme na sua crença em Jesus. Da última vez que ele foi preso, conforme a Portas Abertas, ele reafirmou sua fé, e então, a Corte local decretou sua sentença de morte.

Sem direito à defesa

Sabe-se que o jovem cristão foi obrigado a declarar publicamente o veredito do lado de fora do tribunal e depois na própria casa. Ele também precisou reportar a sentença a um jornal local e na estação de rádio. 

Casos assim acontecem porque a instabilidade do governo líbio permite que diferentes partes do país interpretem a mesma lei de formas diferentes. 

Na verdade, não há leis em vigor que criminalizam a conversão ao cristianismo, segundo o governo central do país. No entanto, entre 2012 e 2014, vários estados praticaram as antigas leis, que puniam com sentença de morte a apostasia, como no caso do jovem cristão. 

A falta de um governo mais firme permite os julgamentos arbitrários que colocam a vida de cristãos em risco. Durante o processo, o jovem cristão não pôde contatar um advogado, nem receber qualquer outra forma de defesa. 

A Portas Abertas pede que orações sejam feitas por ele, para que tenha um julgamento adequado com direito à defesa e também para que essa situação não abale sua fé. 

Situação dos cristãos na Líbia

A Líbia é um dos piores lugares do mundo para viver a fé em Cristo. Sem liberdade de religião ou de expressão, os cristãos são impossibilitados de frequentar uma igreja e são perseguidos por extremistas islâmicos. 

Compartilhar a fé publicamente é ilegal e aqueles que tentam “desobedecer” correm o risco de oposição violenta, prisão e até sentença de morte. 

Ocupando o 4º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, a Líbia submete os seguidores de Jesus a trabalhos forçados, intensos ou até a prostituição. Os líbios que abandonam o islã para seguir a Cristo enfrentam pressão da família e da comunidade em geral. 

Mesmo assim, há notícias de que a Igreja está crescendo no país, principalmente depois do surgimento de programas de TV cristãos via satélite e sites cristãos em árabe. O interesse pelo cristianismo tem aumentado por lá. E, apesar das dificuldades para o contato com o Evangelho, há relatos de pessoas que viveram experiências sobrenaturais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Presidente esquerdista do Chile se recusa a receber embaixador de Israel


Gabriel Boric na posse da presidência do Chile. (Foto: Governo do Chile)

A recusa de Gabriel Boric foi considerada um grave incidente diplomático.

O presidente do Chile, que tem sido fortemente crítico de Israel, se recusou a aceitar as credenciais do novo embaixador israelense nesta quinta-feira (12), em um grave incidente diplomático.

O esquerdista Gabriel Boric rejeitou o diplomata israelense Gil Artzyeli alegando que Israel ‘mata crianças em Gaza’. Sua acusação tem relação com a morte de um palestino de 17 anos por militares israelenses, que estavam em confronto com homens armados na Cisjordânia.

Artzyeli estava programado para apresentar suas credenciais a Boric como uma formalidade, mas o governo do Chile o informou que a cerimônia havia sido cancelada por Israel “matar crianças em Gaza”, segundo o portal de notícias israelense Walla.

O embaixador de Israel já havia chegado à residência do presidente para a cerimônia, informou Walla.

O ato de rejeitar o enviado israelense é considerado uma grave violação do protocolo diplomático e ameaça abalar as relações entre Chile e Israel.

Um caso semelhante aconteceu no Brasil, em 2015, durante o governo de Dilma Rousseff. Na época, a presidente enviou ao governo de Israel sua expressão de desconforto diante da nomeação do ex-chefe de Conselho, Dani Dayan, como embaixador de Israel no Brasil. O motivo seria os laços de Dayan com os assentamentos de judeus na Cisjordânia. 

Embora o Ministério das Relações Exteriores do Chile tenha emitido um pedido formal de desculpas, afirmando que a cerimônia foi adiada para outubro, a recusa foi considerada uma afronta sem precedentes.

A comunidade judaica do Chile condenou a recusa como um “grave incidente diplomático”.

O Comitê Judaico Americano disse que Boric deve se desculpar ou assumir os danos irreparáveis ​​aos laços entre Israel e Chile, sua conexão com a comunidade judaica chilena e a reputação internacional do Chile.

Histórico de críticas a Israel

O esquerdista Boric, que assumiu a presidência do Chile no ano passado, tem tido uma relação tensa com os 18.000 judeus do país.

Em 2019, antes de ser presidente, a comunidade lhe enviou um presente de Rosh Hashaná junto com um bilhete, expressando o desejo de uma “sociedade mais inclusiva, respeitosa e mais solidária”.

LA COMUNIDAD JUDÍA EN CHILE ME ENVÍA UN TARRITO DE MIEL POR EL AÑO NUEVO JUDIO, REAFIRMANDO SU COMPROMISO CN “UNA SOCIEDAD MÁS INCLUSIVA, SOLIDARIA Y RESPETUOSA”. AGRADEZCO EL GESTO PERO PODRÍAN PARTIR POR PEDIRLE A ISRAEL QUE DEVUELVA EL TERRITORIO PALESTINO ILEGALMENTE OCUPADO. PIC.TWITTER.COM/RTB1DT8QRP— GABRIEL BORIC FONT (@GABRIELBORIC) OCTOBER 2, 2019

Em resposta, ele disse no Twitter: “Agradeço o gesto, mas eles poderiam sair pedindo a Israel que devolva o território palestino ocupado ilegalmente”.

Boric já havia apoiado um projeto de lei no Congresso Nacional do Chile pedindo um boicote a bens, serviços e produtos dos assentamentos israelenses.

Além disso, Boric chamou Israel de “Estado assassino” em uma reunião com a comunidade judaica durante sua campanha e assinou uma declaração de apoio à causa palestina, em uma reunião com o líder da comunidade palestina, que tem 350.000 membros no Chile.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Irã condenou 25 cristãos à prisão por causa de sua fé, no primeiro semestre de 2022

 

Da esquerda para a direita: Malihe Nazari, Mina Khajavi, Joseph Shahbazian, Somayeh (Sonya) Sadegh e Masoumeh Ghasemi. (Foto: Artigo 18)

Os tribunais iranianos sentenciaram os cristãos em junho deste ano, e seus recursos foram recentemente rejeitados; alguns cumprirão até 10 anos de prisão.

Seis cristãos foram condenados a cumprir sentenças variáveis por seu envolvimento em igrejas domésticas. Alguns deles se reportaram à prisão de Evin, em Teerã, outros estão aguardando intimação.

Pelo “crime”, eles devem viver 42 anos longe de sua família, enquanto cumprem a pena em prisão fechada.

O grupo estava entre, pelo menos, 35 crentes presos ou interrogados por agentes de inteligência pertencentes ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), em uma operação coordenada ao longo de dois dias e em três cidades no verão de 2020.

Segundo informações, um espião se passando por cristão se infiltrou em uma das igrejas e cooperou com as autoridades para entregá-los e apresentar nomes. Os tribunais iranianos sentenciaram os cristãos em junho deste ano, e seus recursos foram recentemente rejeitados.

As alegações oficiais revelam uma certa paranoia entre as autoridades iranianas, diz o Artigo 18, instituição que defende os cristãos no país. Cada deles enfrentou acusações e condenações por, nas palavras do tribunal, “agredir contra a segurança por meio de associação e administração e formação de uma igreja evangélica doméstica e gerenciar um grupo/congregação com o objetivo de perturbar a segurança do país”.

Conheça os condenados

Joseph Shahbazian é um pastor iraniano-armênio de 58 anos. Ele recebeu 24 horas para se apresentar na prisão de Evin na semana passada. Atualmente está cumprindo uma sentença de 10 anos por realizar cultos na igreja que funciona em sua casa.

Mesmo os iranianos de ascendência armênia (e assíria) tendo um grau de liberdade de culto maior, eles não têm permissão para ensinar na língua nacional do persa ou receber iranianos “nascidos muçulmanos” na igreja. Para Joseph, não compartilhar Jesus com os muçulmanos não era uma opção.

Mina Khajavi, 59 anos, foi para a prisão de Evin ao lado de Joseph em 30 de agosto para iniciar sua sentença de seis anos por fazer parte de sua igreja doméstica. Ela chegou com a ajuda de um andador, depois de quebrar a perna em três lugares em um acidente de carro.

As autoridades prisionais disseram que ela poderia voltar para casa por causa de sua condição física. O benefício para ficar em casa só foi liberado após mais seis semanas antes de se apresentar na prisão – e deveria ser feito por um médico aprovado pelo governo.

Malihe Nazari, 48 anos, também foi condenada a seis anos e agora está na prisão de Evin. Ela também fazia parte de uma igreja doméstica chamada Yek Delan, uma igreja especial para mulheres cristãs em Teerã.

Homayoun Zhaveh, 68 anos, e sua esposa Sara Ahmadi, 44 anos, foram intimados a cumprir suas sentenças há mais de um ano. O casal se apresentou na prisão de Evin, mas talvez em reconhecimento à condição de Homayoun, eles foram inicialmente instruídos pelas autoridades prisionais a voltar para casa. Homayoun tem doença de Parkinson avançada.

Quatorze meses depois, quando o casal recebeu outra intimação, presumiram que estavam sendo chamados de volta para obter itens pessoais confiscados por agentes de inteligência em sua casa. Em vez disso, as autoridades os prenderam no local; eles agora estão cumprindo suas sentenças. Homayoun foi condenado a dois anos, enquanto sua esposa deve cumprir oito.

Anooshavan Avedian, de 60 anos, outro pastor iraniano-armênio, também aguarda uma intimação para cumprir uma sentença de 10 anos de prisão. Ele foi condenado por tribunais sob o artigo 500 alterado do Código Penal Islâmico do Irã pelo que um juiz chamou de “propaganda contrária e perturbadora à sagrada religião do Islã”.

O pastor foi preso pela primeira vez em 21 de agosto de 2020, quando aproximadamente 30 agentes do Ministério do Serviço de Inteligência (MOIS) invadiram uma reunião privada em sua casa em Narmak, no nordeste de Teerã, onde cerca de 18 cristãos, incluindo membros da família de Anooshavan, se reuniram para orar e adorar.

Bíblias confiscadas

De acordo com o Artigo 18, os agentes confiscaram Bíblias e dispositivos de comunicação, exigindo que todos preencham formulários com suas informações pessoais, incluindo senhas de telefone e contas de mídia social.

Joseph, Mina, Malihe, Homayoun, Sara, Anooshavan e outros como eles não fizeram nada além de se reunir como cristãos fazem ao redor do mundo, em seus “grupos domésticos”.

Campanha pelo fim das prisões

Portas Abertas pede pelo fim imediato de campanhas contra cristãos iranianos.

Nos últimos meses, a pressão sobre os cristãos convertidos no Irã tem aumentado com mais prisões e processos judiciais, fazendo com que a organização exija uma parada imediata de “campanhas sistemáticas … contra cristãos e outras minorias religiosas”.

A Portas Abertas está “chocada com os testemunhos de violações do devido processo legal que ocorreram nas salas do tribunal, incluindo comentários humilhantes do juiz, o favor indisfarçável do tribunal para o lado do promotor sobre os réus, a falta ocasional de acesso a um advogado e veredictos emitidos em menos de 10 dias – claramente – sem consideração suficiente de provas.”

“Pedimos às autoridades iranianas que parem imediatamente com as campanhas sistemáticas de prisões, detenções arbitrárias, apreensão de propriedades e julgamentos injustos contra cristãos e outras minorias religiosas”, apelou a Portas Abertas, segundo um de seus representantes.

“Embora todos esses incidentes tenham sido relatados publicamente, houve mais e é seguro dizer que houve um aumento na prisão e detenção de cristãos no Irã no primeiro semestre deste ano”.

O Irã é signatário do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que protege a liberdade de religião, incluindo a liberdade de mudar de religião e compartilhá-la com outros.

Mas, como esses casos e muitos outros nos mostram, essa liberdade está apenas no papel. Para os cristãos e outras minorias religiosas, ela não existe. O governo iraniano deve usar outras maneiras de impedir o crescimento de qualquer outra religião que não o islamismo, prendendo e acusando falsamente os cristãos de violações de “segurança nacional”.

“Enquanto estava na prisão, pensei comigo mesma, há pessoas que me amam e choram por minha dor e sofrimento – e, mais importante, oram por mim. Porque sem o poder de Deus, você não pode tolerar [a prisão] e seguir em frente”, disse a cristã iraniana Zahra sobre sua prisão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS

Escola Bíblica Dominical, História e Importância

 


Nos últimos dois séculos, a Escola Dominical, ou Escola Bíblica Dominical como hoje conhecemos [1], tem sido a principal agência de educação cristã das igrejas evangélicas ao redor do mundo. Em muitos lugares, essa instituição está em declínio e é alvo de críticas, mas até agora ninguém apresentou uma alternativa melhor. O conhecimento da história da Escola Bíblica Dominical nos permitirá avaliar melhor a sua importância e contínua relevância para os dias atuais.

História inicial da Escola Bíblica Dominical

Até o final do século 18, as igrejas protestantes europeias e norte-americanas dependiam dos seguintes recursos para a educação cristã de seus fiéis: (a) o lar – a principal fonte de orientação religiosa para as crianças era a atuação dos próprios pais e as devoções domésticas; (b) literatura – além da Bíblia, livros como O Peregrino, de John Bunyan, e catecismos como o de Heidelberg e o Breve Catecismo de Westminster também eram uma importante fonte de instrução religiosa; (c) o culto – a liturgia e em especial as pregações eram valiosos elementos de educação na fé; os puritanos ingleses deram importantes contribuições nessa área, com seus sermões profundamente bíblicos, doutrinários e práticos.

Surge a Escola Bíblica Dominical

No século 18, ocorreu um importante movimento religioso na Inglaterra que ficou conhecido como “Avivamento Evangélico”. Seus principais líderes foram John Wesley, Charles WesleyGeorge Whitefield e John Newton, entre outros. Esse avivamento impactou profundamente as igrejas e a sociedade inglesa, gerando muitos frutos espirituais e sociais: reforma das prisões, luta contra o trabalho infantil, campanha contra o tráfico de escravos, ênfase na educação, missões mundiais.

Nesse contexto, entrou em cena o jornalista Robert Raikes (1735-1811), da cidade de Gloucester, que começou a se preocupar com as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas durante a semana e aos domingos ficavam perambulando ociosas pelas ruas. Em 1780, ele criou uma escola para alfabetizar e evangelizar essas crianças. A escola funcionava das 10 às 17 horas e incluía aulas de leitura e redação, estudo da Bíblia e períodos devocionais. A ideia teve grande aceitação e em 1786 essas escolas já reuniam cerca de 200 mil crianças na Inglaterra. No início os professores eram pagos; depois passaram a ser voluntários.

Em poucos anos, o movimento se difundiu para outros países, inclusive os Estados Unidos. Em 1803 foi criada a União das Escolas Dominicais. As igrejas perceberam o valor desse método e passaram a utilizá-lo para a educação religiosa de seus fiéis. Com o passar do tempo, surgiram grandes associações que promoviam conferências, preparavam materiais didáticos e treinavam professores. O extraordinário movimento missionário do século 19 difundiu as escolas dominicais por todo o mundo. Foram realizadas muitas Convenções Mundiais de Escolas Dominicais, que atraíam milhares de delegados e importantes líderes das nações envolvidas.

A Escola Bíblica Dominical no Brasil

A primeira escola dominical permanente do Brasil foi fundada pelo casal Robert e Sarah Kalley em 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis (RJ). No início do século 20 foi criada no Rio de Janeiro a União das Escolas Dominicais do Brasil, uma filial da Associação Mundial de Escolas Dominicais. Mais tarde, passou a se chamar Conselho Nacional de Educação Religiosa. A partir de 1921, essa organização publicou as Lições Internacionais da Escola Dominical, seguindo o programa adotado por uma comissão internacional sediada em Chicago. Uma data muito valorizada pelas igrejas no começo do século 20 era o chamado “Dia do Rumo à Escola Dominical”.

Um grande entusiasta da educação cristã no Brasil foi o Rev. Erasmo de Carvalho Braga (1877-1932), professor do Mackenzie College, do Seminário Presbiteriano e do Colégio Culto à Ciência, em Campinas. Foi também o grande promotor da cooperação evangélica no Brasil, por meio de um entidade denominada Comissão Brasileira de Cooperação. Ele preparou 8 volumes do Livro do Professor, um material de apoio das Lições Internacionais, contendo comentários dos textos bíblicos, ricas ilustrações e valiosas sugestões pedagógicas para crianças, adolescentes e adultos.

Em julho de 1932, reuniu-se no Rio de Janeiro a 11ª Convenção Mundial de Escolas Dominicais, com mais de 1.300 delegados de 33 países. Foi o maior encontro do protestantismo mundial a realizar-se até então na América do Sul, causando forte impacto nas igrejas evangélicas do Brasil.

Nos anos 30 surgiu a organização Periódicos de Educação Religiosa, que publicava revistas para a escola dominical. Em 1977, essas revistas foram adquiridas pela Igreja Presbiteriana do Brasil e passaram a ser publicadas pela sua Junta de Educação Religiosa. O Rev. Odayr Olivetti ficou responsável pelo Departamento de Literatura e Publicações. Posteriormente, esse órgão passou a ser um departamento da Casa Editora Presbiteriana ou Editora Cultura Cristã, que publica até hoje as lições para a escola dominical.

Filosofia

Em 1924, o Rev. Herbert S. Harris, secretário geral da União das Escolas Dominicais do Brasil, argumentou que o objetivo da Escola Dominical era aperfeiçoar o caráter e a conduta dos alunos. Em seguida, lembrou que o ensino da lição era somente um dos meios a serem utilizados para alcançar esse objetivo.

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Ele sugeriu que esses meios eram sete: (a) o contato pessoal do professor ou dirigente da escola com o aluno; (b) a atmosfera espiritual que devia permear as atividades; (c) a boa amizade do aluno com seus colegas; (d) o ensino das lições bíblicas; (e) o interesse da escola pelo lar e pela vida particular do aluno; (f) programas especiais a serem desenvolvidos fora do horário da escola; (g) aparelhamento adequado para a escola funcionar de modo eficiente.

São muitos os benefícios que a educação cristã veiculada pela Escola Dominical pode trazer à igreja: evangelização, plantação de igrejas, cultura bíblica e teológica, edificação na fé, oportunidades de serviço cristão.

Realidade atual e perspectivas futuras

Existem várias críticas que se fazem à Escola Biblica Dominical e que devem ser objeto de cuidadosa reflexão:

  • Os temas tratados não despertam interesse: ficam restritos ao estudo da Escritura, não se procurando aplicá-la às necessidades de hoje; muitas vezes tais temas são repeticiosos e cansativos.
  • Os professores por vezes não são qualificados: não têm condições de responder os questionamentos mais difíceis dos alunos, principalmente jovens universitários e outras pessoas instruídas e questionadoras.
  • Os métodos didáticos são antiquados, privilegiando-se o formato da preleção pelo professor: há pouco diálogo e envolvimento dos alunos.
  • São utilizados poucos recursos audiovisuais, principalmente aqueles fornecidos pelas novas tecnologias.
  • A igreja tem atividades em excesso; há duplicidade de atividades (por exemplo, os jovens têm a sua classe de Escola Dominical e também as reuniões da mocidade).

O que fazer

  • A Escola Dominical não deve ser extinta, e sim revitalizada e atualizada.
  • Os pastores e os demais líderes da igreja precisam se interessar pelo fortalecimento da educação cristã.
  • É desejável haver uma comissão de pessoas qualificadas (teólogos, educadores, comunicadores) que possam assessorar a direção da Escola Dominical.
  • É importante discutir currículo, objetivos, materiais e métodos com criatividade e ousadia.
  • É fundamental o treinamento e aperfeiçoamento periódico dos professores.
  • Outra ideia é convidar palestrantes externos qualificados para falar à equipe da Escola Dominical.

Perspectivas futuras

A Escola Bíblica Dominical possui uma especificidade que a distingue de outras atividades da igreja, como o culto público ou as sociedades internas. Daí a sua validade permanente. Manter a Escola Bíblica Dominical não significa que não podem ser feitas adaptações. Por exemplo, podem ser criadas classes para casais, para adultos solteiros, para universitários, para a terceira idade.

É preciso repensar os fins da Escola Bíblica Dominical e como ela se insere no ministério total da igreja. A Escola Bíblica Dominical do futuro talvez deva se preocupar mais com os alunos e suas famílias, bem como com a missão da igreja no mundo. É preciso não perder de vista a questão maior que está em jogo: nosso compromisso com Cristo e seu evangelho.

Colossenses 1.28: “… o qual [Jesus Cristo] nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”.

Efésios 4.12: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos… e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”.

2Timóteo 3.16s: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.


[1] O nome histórico sempre foi escola dominical (Sunday School). O acréscimo do adjetivo “bíblica” só ocorreu mais recentemente, em outras denominações (batistas, pentecostais), e então foi adotado por algumas igrejas presbiterianas.

Autor: Alderi S. de Matos

Fonte: IP Pinheiros – https://www.ippinheiros.org.br/blog/escola-biblica-dominical-historia-e-importancia/

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