quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Pesquisa aponta aumento de candidatos evangélicos nas eleições

 



Reunião com Líderes Evangélicos, em Rio Branco (AC), em 18/03/2022. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Na disputa deste ano, os candidatos vinculados a igrejas e denominações evangélicas tiveram um grande crescimento.

Na campanha eleitoral, que começou nesta terça-feira (16), os candidatos poderão se apresentar aos eleitores para, como se diz na política, “conquistar mentes e corações” na intenção de ganhar votos.

Na disputa deste ano, os candidatos vinculados a igrejas e denominações evangélicas tiveram um grande crescimento. Com isso, mesmo já tendo crescido em eleições anteriores, as candidaturas evangélicas bateram o recorde no Brasil na disputa deste ano.

O PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) tornou-se a agremiação com mais evangélicos, abrigando 47 candidatos, seguido pelo Republicanos (ligado à Igreja Universal), que tem 40 nomes.

O crescimento dessas candidaturas foi de 26% na comparação com 2018. Em 2022, serão 520 os nomes nas urnas relacionados à fé evangélica, onde figuram pastores, cantores e outras funções, de acordo com levantamento do Poder360. Em 10 anos, o número de candidatos com esses títulos cresceu 128%.

Campanha para presidente

Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional conta com 183 integrantes, desconsiderando 19 deputados que não estão em exercício, e 9 senadores.

Depois das eleições de 2018, um levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) indicou, ainda, que a bancada evangélica na Câmara ganhou 9 deputados em relação às eleições anteriores, chegando a 84 representantes, informa o Poder360. No Senado, o número teria crescido de 3 para 7.

Os evangélicos são um ponto de sustentação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), um dos principais grupos de apoio desde a sua eleição para presidente em 2018. O chefe do Executivo tem priorizado o grupo religioso na sua agenda de campanha pela reeleição. Desde o lançamento da sua pré-campanha, em 27 de março, até a última 6ª feira (12.ago), o presidente participou de 34 eventos do grupo.

Em março, pastores, deputados, senadores e ministros do governo estiveram presentes em uma reunião com o presidente, que aconteceu na residência oficial do Palácio da Alvorada.

Líderes de ministérios conhecidos foram convidados para o encontro. Muitos deles foram chamados a falar ao microfone, e demonstraram apoio a Bolsonaro.

A pesquisa PoderData realizada de 31 de julho a 2 de agosto mostra que Bolsonaro tem 62% das intenções de voto para presidente entre os evangélicos. O índice subiu 18% em 15 dias, na comparação com a rodada anterior. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou a preferência de 22% do grupo, ante 35%.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PODER360

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Igreja Presbiteriana Semear 15 anos de Fundação e 4 anos de Organização Eclesiástica

 


Nos das 13 e 14 de agosto de 2022 a Igreja Presbiteriana Semear celebrou com Gratidão a Deus os seus 15 anos de fundação e 4 anos de organização eclesiástica. Tendo como pregadores o Pr. Egenildo e Pr. Eli Vieira (atual pastor da IP Semear), e contou com a participação do Ministério de Louvor da IP Jardim das Oliveiras de Itabuna-BA e o Ministério de Louvor da IP Semear. A Deus somente a Glória.

Rev.Egenildo pastor da IP Jardim das Oliveira, Itabuna-BA

    A igreja Presbiteriana Semear surgiu através do trabaho de um Pequeno Grupo da Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveira de Itabuna-BA, que teve início na casa dos irmãos: presbítero Odilon e sua esposa irmã Angela no dia 11 de agosto de 2007 o Pequeno Grupo se desenvolveu durante os anos depois se tranformou em Congregação e no dia 15 de abril de 2018 foi organizada a Igreja Presbiteriana Semear pelo Presbitério Grapiúna da Bahia. Graças ao nosso Deus pela vida dos irmãos, evangelistas e pastores que contribuiram para o desenvolvimento da IP Semear.

    Atualmente a IP Semear é administrada pelo seu conselho, composto pelos seguentes irmãos: Pastor Eli Vieira, presbíteros: Pb.Odilon Pereira, Pb.Mauro Lopes, Pb.Igo Reis e Pb. Silvério Vanderley e sua junta diaconal composta pelos diáconos: Alescley Alves, João Batista, Junio Pereira e José Silva e pelos Líderes Departamentais e Ministérios: tesoureira da Igreja a irmã Maria Aparecida, EBD superintendente a irmã Jeane Reis, Acolhimento a irmã Mara, Ministério de Casais Pb. Mauro e Samara, Ministério Infantil a irmã Ângela, Evangelismo e Missões Pr. Eli, Jovens e Adolescente Pb. Igo e a irmã Valéria Reis, Ministério de Mulheres a irmã Maria Goretti, Música da Igreja Pb. Igo e Ornamentação a irmã Gilmara. E assim a IP Semear prossegue firmada na Palavra de Deus, na dependência do Senhor e Proclamando o Evangelho da Graça para honra e glória de Deus, e podemos dizer: “até aqui nos ajudou o Senhor”( 1 Sm 7.12).

400 igrejas batistas foram perdidas na guerra da Rússia contra Ucrânia

 


O Seminário Teológico Batista Ucraniano atua na reconstrução das comunidades. (Foto: Captura de tela/Vimeo/UBTS)

Cerca de 2.300 igrejas batistas existiam em toda a Ucrânia antes do início da guerra. Destas, pelo menos 400 se perderam.

Pelo menos 400 igrejas batistas ucranianas foram perdidas na guerra da Rússia contra a Ucrânia, informou o presidente do Seminário Teológico Batista Ucraniano, Yaroslav Pyzh, na última sexta-feira (12).

Para Pyzh, o maior desafio agora é reconstruir a liderança pastoral nas cidades para onde os pastores foram deslocados.

“Desde que a guerra começou, há seis meses, perdemos cerca de 400 igrejas batistas. E então a verdadeira construção é a reconstrução da liderança, porque se você reconstruir edifícios e não tiver pastores para liderar as igrejas, não acho que vai adiantar”, disse Pyzh à Baptist Press.

“Então, o verdadeiro desafio não é reconstruir paredes, janelas e portas. O verdadeiro desafio é semelhante ao desafio de Neemias”, acrescentou Pyzh. “Não se trata apenas de reconstruir os muros de Jerusalém. É a reconstrução da nação de Israel, da adoração a Deus. É a mesma coisa aqui na Ucrânia.”

Muitos pastores foram deslocados de áreas devastadas pela guerra, sem que ficassem líderes para pregar esperança a esses locais. 




Presidente do Seminário Teológico Batista Ucraniano, Yaroslav Pyzh. (Foto: Captura de tela/Vimeo/UBTS)

Cerca de 2.300 congregações batistas existiam em toda a Ucrânia antes do início da guerra em fevereiro, de acordo com a União de Igrejas Evangélicas Cristãs Batistas de Toda a Ucrânia.

“Nosso principal desafio no futuro, quando a guerra terminar, é preencher a lacuna na liderança que perdemos. E, infelizmente, quanto mais a guerra durar, maior será a lacuna”, disse Pyzh. “A Igreja não são edifícios. São pessoas deixando aquele lugar e se mudando para os Estados Unidos, Alemanha ou para outros lugares. E com essas pessoas, os pastores também foram embora.”

Perseverança em meio a guerra

A tendência, no entanto, não é regra absoluta. Enquanto mais de 6,2 milhões de pessoas permanecem deslocadas dentro da Ucrânia, muitos pastores permaneceram e as igrejas responderam às necessidades dos tempos de guerra.

Pyzh estima que cerca de 150 graduados e estudantes do Seminário Teológico Batista Ucraniano estão trabalhando nos centros We Care, oferecendo apoio material e espiritual às comunidades devastadas pela guerra.

Pyzh, que é pastor da Journey Church em Lviv, encoraja os cristãos a continuarem orando pela reconstrução da liderança da igreja na Ucrânia e permanecerem doando aos esforços de ajuda humanitária no país.



O Seminário Teológico Batista Ucraniano atua na reconstrução das comunidades. (Foto: Captura de tela/Vimeo/UBTS)

“No geral, as doações estão caindo muito, não como há dois ou três meses atrás. As pessoas estão cansadas da guerra, mas vejo uma tremenda diminuição nas doações”, lamentou.

E completou: “O mesmo Deus que foi fiel no passado será fiel no futuro. Então, no meio de toda a luta pela qual estamos passando agora, estamos ansiosos com grande esperança, sabendo que Deus está conosco através de vocês”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS

Ataques à Igreja na Nicarágua crescem sob governo de esquerda de Daniel Ortega




O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. (Foto: Flickr/Ministério das Relações Exteriores do Equador – CC BY-SA 2.0)

No poder há 15 anos, o presidente nicaraguense tem sido abertamente hostil à Igreja Católica no país.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, ordenou vários atos de repressão contra a Igreja Católica desde o início de agosto, com fechamento de sete estações de rádio, proibições de clérigos de saírem de suas comunidades, expulsão de freiras e investigação sobre o monsenhor Rolando Álvarez, acusado de incitar “atos violentos”.

A Nicarágua aparece na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas de 2022, ocupando o 61º lugar, como país que persegue o cristianismo e aumento de hostilidade contra cristãos.

No fim de semana, o regime de esquerda de Ortega também proibiu um grande evento católico ao ar livre, que acabou sendo limitado ao átrio da catedral, mesmo com milhares de participantes.

perseguição religiosa na Nicaraguá está se intensificando, apesar de 80% da população se declarar católica.

Segundo informa a Catholic News Agency, que no domingo (14), os padres padre Erick Diaz e Fernando Calero foram impedidos pela polícia de sair para a catedral de Manágua.

Uma caminhonete em que Calero viajava foi parada e revistada pela polícia, que confiscou os documentos de registro e seguro do veículo, bem como a carteira de motorista.

No mesmo dia, o padre Oscar Benevidez, da cidade de Mulukukú, foi preso arbitrariamente, dia a CNA. Em um post no Facebook, a Diocese de Siuna disse que a “única missão de Benevidez é e tem sido anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo, que é a palavra de vida e salvação para todos”.

Intimidações e acusações

Desde 4 de agosto, o regime não permite que o bispo de Matagalpa deixe a chancelaria, com policiais vigiando a porta e ao redor do local. O prelado permanece no interior com outras 10 pessoas, entre padres, seminaristas e leigos, informa a CNA.

Em um comunicado de imprensa publicado em 5 de agosto, a polícia nacional da Nicarágua acusou líderes da Igreja Católica em Matagalpa – e em particular Álvarez – de “usar os meios de comunicação e as mídias sociais” para tentar “organizar grupos violentos, incitando-os realizar atos de ódio contra a população, criando um clima de ansiedade e desordem, perturbando a paz e a harmonia da comunidade”.

Tais ações têm o “objetivo de desestabilizar o Estado da Nicarágua e atacar as autoridades constitucionais”, continuou o comunicado de imprensa.

A CNA informa que a polícia do regime de Ortega anunciou que já iniciou uma investigação “para apurar a responsabilidade criminal dos envolvidos”.

A declaração acrescenta que “as pessoas sob investigação devem permanecer em suas casas”.

Hostilidades

No poder há 15 anos, Ortega tem sido abertamente hostil à Igreja Católica no país. Ele alegou que os bispos fizeram parte de uma tentativa de golpe para expulsá-lo do cargo em 2018 porque apoiaram manifestações antigovernamentais que seu regime reprimiu brutalmente. O presidente da Nicarágua chamou os bispos de “terroristas” e “demônios de batina”.

Daniel Ortega, de 76 anos, é um ex-guerrilheiro da Frente Sandinista de Libertação Nacional, de esquerda, que ajudou a derrubar o ditador Anastasio Somoza em 1979 e foi presidente pela primeira vez de 1985 até deixar o cargo em 1990, após ser destituído.

Sob Ortega, a Nicarágua cultivou fortes laços com os aliados Venezuela e Cuba, este frequentemente acusado de perseguir e prender pastores.

De acordo com a AP News, esta não é a primeira vez que o presidente se move agressivamente para silenciar os críticos de seu governo.

Em 2018, o governo invadiu a sede do jornal Confidencial, liderado pelo jornalista Carlos Fernando Chamorro, considerado um dos críticos mais destacados de Ortega. Ao longo de 2021, as autoridades prenderam sete potenciais candidatos presidenciais para as eleições de novembro daquele ano.

Um relatório intitulado “Nicarágua: Uma Igreja Perseguida? (2018–2022)”, compilado pela advogada Martha Patricia Molina Montenegro, membro do Observatório Pró-Transparência e Anticorrupção, destaca que em menos de quatro anos, a Igreja Católica na Nicarágua foi alvo de 190 ataques e profanações, incluindo um incêndio na Catedral de Manágua, perseguição policial e perseguição a bispos e padres.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CATHOLIC NEWS AGENCY E AP

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O Poder do Espírito Santo

 

O Poder do ceu!

Atos 2

Quando ainda jovem, missionário ganhador de almas Jônatas Goforth adotou as palavras de Zacarias 4.6 como lema da sua vida: “Não por força nem por violência, www.tifsa.com.br mas por meu espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”

Vance Havner disse toda razão: “Não vamos transformar o mundo pela a crítica nem pela conformidade, mas sim pela combustão dentro de vidas inflamadas pelo Espírito de Deus”.

Meus irmãos, a Igreja primitiva não tinha nada do que consideramos essencial para o sucesso hoje – propriedades, dinheiro, influência política, status social -, no entanto, ganhou multidões para Cristo e viu a implantação de inúmeras igrejas por todo o mundo romano. Isso se deu pelo poder do Espírito Santo que capacitava seu ministério. Os primeiros cristãos eram pessoas “inflamadas pelo Espírito de Deus”.

Esse mesmo poder do Espírito Santo encontra-se a nossa disposição hoje para nos tornar testemunhas mais eficazes de Cristo. Quanto melhor entendermos a forma como o Espírito operou em Pentecostes, mais capazes seremos de nos relacionar com ele e de experimentar seu poder. O ministério do Espírito é glorificar a Cristo na vida e no testemunho do cristão (Jo 16:14), e é isso o que importa. Atos 2 nos ajuda a entender o Espírito Santo mediante o registro da experiências na vida da Igreja primitiva.Hoje nós precisamos do Espírito Santo para:

1 . A IGREJA PRECISA DO ESPÍRITO SANTO PARA ADORAR AO SENHOR (At 2:2-13)

A Igreja adorando ao Senhor (At 2:2-13) -Ao estudar os acontecimentos relacionados a Pentecostes, é importante separar os elementos essenciais dos secundários. O Espírito veio, e o povo ouviu o som de um vento impetuoso e viu línguas de fogo. O Espírito batizou e encheu os cristãos, e eles falaram enquanto louvavam a Deus em várias línguas.

A vinda do Espírito foi acompanhada de três sinais maravilhosos: o som de um forte vento, línguas de fogo e os cristãos louvando a Deus em várias línguas.

Campbell Morgan lembra que nossas línguas podem ser “abrasadas” pelo céu ou pelo inferno! (Tg 3:5, 6). A combinação de vento e fogo gera grandes labaredas!

Hoje nós precisamos ser cheios do Espírito para adorar e servira Deus. O Espírito encheu (v. 4). Ao encher a pessoa, o Espírito lhe dá poder para testemunhar e servir (At 1:8).

O “Espírito de Cristo é o espírito de missões”, disse Henry Martyn, “e quanto mais nos aproximamos dele, mais intensamente missionários devemos nos tornar”. Somente cheios do Espírito Santo  nós vamos sair das quatro paredes, para testemunhar do amor de Jesus para como pobre perdido pecador, como fizera o ganhador de almas Jônatas Goforth e muitos servos de Deus.

O batismo do Espírito significa que pertenço ao corpo de Cristo; a plenitude do Espírito significa que meu corpo pertence a ele. O batismo é definitivo; a plenitude se renova e se repete quando cremos em Deus e recebemos mais poder para testemunhar. O batismo envolve todos os demais cristãos, pois nos torna um só no corpo de Cristo (Ef 4:1-6); a  plenitude, por sua vez, é pessoal e individual. Trata-se de duas experiências distintas que não devem ser confundidas.

Paulo faz um contraste entre os dois, pois quando um homem está cheio de bebida forte, perde o controle de si mesmo e acaba envergonhado; mas quando uma pessoa está cheia do Espírito, possui domínio próprio e glorifica a Deus. A bebida forte pode trazer alegria passageira, mas o Espírito oferece satisfação profunda e alegria duradoura.

2 . PARA TESTEMUNHAR AOS PERDIDOS(At 2:14-41)

A Igreja testemunhando aos perdidos. Pedro não pregou em línguas; dirigiu-se ao público em aramaico, uma língua que todos entendiam. A mensagem foi dada por um judeu a judeus (At 2:14, 22, 29, 36), em um dia santo judeu, falando da ressurreição do Messias judeu que sua nação havia crucificado. Os gentios presentes ali eram prosélitos do judaísmo (At 2:10). Pedro só abriria a porta da salvação aos gentios depois de sua visita a Cornélio (At 10).

Que maravilha é podermos ver Pedro agora cheio do Espírito Santo se levantando cheio de ousadia e testemunhando do Senhor Jesus, pregando o evangelho transformador sem temor. Em seu sermão, Pedro explicou três coisas. O que havia acontecido:  o Espírito fora derramado (w. 14-21). A adoração jubilosa dos cristãos não era resultado de muito vinho; era prova da vinda do Espírito Santo de Deus para habitar em seu povo.

Como havia acontecido: Jesus estava vivo (w. 22-35). As notícias correm no Oriente, e é provável que a maioria dos adultos em Jerusalém, quer residentes ou visitantes, soubesse da prisão, julgamento e crucificação de Jesus de Nazaré.

Por que havia acontecido: para salvar os pecadores (vv. 36-41). O Espírito Santo usou a mensagem de Pedro para tocar o coração dos ouvintes. E fora usado tremendamente por Deus para alcançar os escolhidos (eleitos) do Senhor três mil pessoas se arrependeram, creram e foram salvas.

Se queremos alcançar o eleitos hoje, precisamos do poder do céu, pois não é por força nem por violência, mas pelo Espírito que vamos pregar a mensagem poderosa do Evangelho da Graça de Deus e alcançar aquele por quem Cristo morreu, não é porque fizemos um curso teológico, mas porque aprouve a Deus salvar os seus escolhidos através da pregação da Palavra viva e eficaz.

3. PARA VIVER DE FORMA DIFERENTE(At 2:42-47)-A igreja do senhor passou a viver de forma diferente, pois a Igreja estava caminhando no Espírito – Os cristãos continuaram a usar o templo como lugar de reunião e de ministério, mas também passaram a encontrar-se nos lares de várias pessoas. Os três mil novos convertidos precisavam ser instruídos na Palavra e ter comunhão com o povo de Deus, a fim de crescer e de se tornar testemunhas eficazes.

A igreja foi unificada (At 2:44), exaltada (At 2:47a) e multiplicada (At 2:47b). Seu testemunho entre os judeus era poderoso, não apenas em função dos milagres realizados pelos apóstolos (At 2:43), mas também pelo amor que os membros da comunidade tinham uns pelos outros e por seu serviço ao Senhor.

O Senhor ressurreto continuou a operar por meio deles (Mc 16:20), e o povo continuou a ser salvo. Uma igreja e tanto! O Senhor não mudou, ele continua o mesmo ainda hoje , e pode fazer muito mais do que nós pedimos e pensamos, mas nós precisamos ser cheios do Espírito santo para caminhar no Espírito.

Os cristãos que vemos no Livro de Atos não se contentavam em se encontrar uma vez por semana para “o culto habitual”. Encontravam-se diariamente (At 2:46), cuidavam uns dos outros diariamente (At 6:1), ganhavam almas diariamente (At 2:47), examinavam as Escrituras diariamente (At 1 7:11) e cresciam em número diariamente (At 16:5). A fé cristã era uma realidade diária, não uma rotina semanal. Isso porque o Cristo ressurreto era uma verdade viva para eles, e seu poder de ressurreição operava na vida deles por meio do Espírito.

A promessa ainda vale para nós hoje: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21; Rm 10:13). Mas, como invocarão se não há quem pregue e como pregarão o poderoso evangelho se não forem cheios do poder do Espírito Santo? Você já invocou o nome do Senhor? já creu em Jesus Cristo como seu Salvador? Então é tempo de viver para a glória de Deus na dependência do Espírito, pois é o poder que precisamos para viver nestes dias desafiadores.

Que as nossas igrejas possam ser revestidas da plenitude do Espírito para adorar a Deus, testemunhar do seu amor e viver somente para a glória de Deus.

Pastor Eli Vieira.

“Cristãos são interrogados por mais tempo e sob tortura na Coreia do Norte”, diz relatório

 

Crimes contra a humanidade continuam a ser cometidos no país e cristãos têm sido um alvo “especial” até mesmo nas prisões.

Um novo relatório do Comitê de Direitos Humanos da Coreia do Norte, feito em conjunto com a Associação Internacional de Advogados (IBA, da sigla em inglês), afirmou que “há indícios suficientes para concluir que crimes contra a humanidade foram e continuam sendo cometidos em larga escala, nas prisões norte-coreanas. 

O relatório descreve ainda como as prisões têm apoiado o Estado na tentativa de eliminar qualquer ameaça à liderança ou à ideologia do país.  

“As pessoas são presas sistematicamente sem julgamento [ou seja, sem possibilidade de defesa] e são intencionalmente subjugadas a sofrimentos físicos e psicológicos, além da privação de direitos básicos na prisão”, explica o relatório. 

Perseguição aos cristãos nas prisões

“Os cristãos são alvos especiais na prisão, pois ficam sob constante vigilância e recebem tratamentos piores durante a detenção”, continua o relatório. 

Os períodos de detenção documentados foram mais longos para os cristãos do que para outros grupos, e testemunhas relataram que “os que se identificam como cristãos são interrogados por mais tempo e geralmente sob tortura”. 

“Eles são submetidos às piores formas de tortura e forçados a incriminar uns aos outros durante os interrogatórios”, disseram os pesquisadores. 

“O Estado considera o aumento do cristianismo no país uma séria ameaça, já que os cristãos não prestam culto às autoridades e também por causa dos trabalhos de organizações sociais e políticas cristãs que não seguem a ideologia do governo”, disse o relatório das Nações Unidas sobre Direitos Humanos na Coreia do Norte em 2014. 

“Lei do Pensamento Anti-Reacionário”

Entre os países que mais perseguem cristãos no mundo, a Coreia do Norte também é apontada por executar cristãos inocentes e por fazer uma “varredura massiva” contra aqueles que insistem em seguir a Cristo secretamente. 

Após uma recente promulgação da “Lei do Pensamento Anti-Reacionário”, a punição contra pensamentos ou “produtos externos” se intensificou, e isso tornou ainda mais difícil para os cristãos e líderes da igreja clandestina manterem seus cultos e reuniões de oração.

E, apesar dessas circunstâncias mortais, os cristãos norte-coreanos não deixam de louvar a Cristo através de suas ações corajosas. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

sábado, 13 de agosto de 2022

UM NOVO TEMPO


1 Sm 7:3-17

          Na atualidade, muitas pessoas gostariam de viver um novo tempo, mas são poucas que querem mudar para viverem o novo tempo, pois isto, implica em abandonar  velhas práticas.

Quando Deus chamou Samuel,  ele estava ciente da inquietação do povo e de seu desejo de mudanças e sabia que períodos de transição fazem aflorar o que há de melhor ou de pior nas pessoas.

Mas, Samuel estava certo, que a maior necessidade para a nação ser bem-sucedida seria colocar  o Senhor em primeiro lugar e crer somente nele. Por esse motivo, convocou uma reunião em Mispa, uma cidade em Benjamim (Js 18:26), onde desafiou o povo a voltar para Deus se queriam viver um novo tempo. Para Israel viver um novo tempo precisava:

1-DEIXAR OS FALSOS DEUSES (I Sm 7.3,4)

A idolatria havia sido um pecado constante em Israel. A família de Jacó havia carregado falsos deuses consigo (Gn 35:2), no Egito, eles adotaram os deuses e deusas dos egípcios, no êxodo, os israelitas adoraram alguns desses ídolos durante as jornadas pelo deserto (At 7:42, 43). Moisés ordenou que Israel destruísse todo e qualquer vestígio da religião cananeia, mas o povo acabou se entregando à idolatria e adorando os deuses de seus inimigos derrotados. Samuel citou especificamente os baalins e astarotes (1 Sm 7:3,4).

Deixar os falsos deuses era apenas o começo do processo de volta para o Senhor. Além disso, os israelitas deveriam preparar o coração para o Senhor e se consagrar somente a ele (v. 3). Essas instruções estavam de acordo com o primeiro mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20:3).

Um ídolo é um substituto para Deus: qualquer coisa a que servimos e na qual confiamos em lugar de Deus. Os israelitas adoravam ídolos de madeira, de pedra e de metal, mas os cristãos de hoje possuem ídolos mais sutis e atraentes: casas e propriedades, riqueza, carros, cargos e reconhecimento, ambição, etc. Qualquer coisa em nossa vida que ocupe o lugar de Deus e que exija o sacrifício e a dedicação que pertencem somente ao Senhor é um ídolo e deve ser lançada fora.

2- CONFESSAR O PECADO (I Sm 7.5,6) – Naquele momento Israel confessou os seus pecados(vv. 5,6). Samuel planejava conduzir o povo a um tempo de adoração e de intercessão para que fossem libertos dos inimigos, mas, se os israelitas tivessem qualquer iniquidade no coração, o Senhor não os ouviria (Sl 6 6:18). Não bastava apenas destruir seus ídolos, mas também era preciso que confessassem seus pecados e que se entregassem ao Senhor.  Eles se derramaram perante o Senhor e jejuaram naquele momento desafiador.

A principal atividade daquele dia foi a confissão do povo. “Pecamos contra o Senhor.” A promessa da aliança de Deus a Israel era a de que ele perdoaria seus pecados, se os confessassem ao Senhor com sinceridade (Lv 26:40-45), pois não havia sacrifícios suficientes nem rituais capazes de purificá-los de seus pecados. “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:1 7). Essa promessa de perdão e de bênção foi reiterada por Salomão mais adiante na história de Israel, por ocasião da consagração do templo (2 Cr 7:14).

3- BUSCAR AO SENHOR PEDINDO AJUDA (vv.7-11,13,14). Quando os filisteus souberam desse grande ajuntamento de israelitas, suspeitaram que Israel estava planejando um ataque, de modo que os cinco príncipes filisteus convocaram suas tropas e se prepararam para invadir a nação vizinha.

 Israel não possuía um exército permanente nem um governante para organizar uma força militar, de modo que se sentiam impotentes. Porém, sua maior arma era a fé em Deus, fé que se expressava por meio da oração. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20:7).Samuel era um homem de oração (Sl 99:6), e, naquele dia, Deus lhe respondeu. Ao oferecer o holocausto no final do dia, o Senhor trovejou contra os soldados filisteus, confundindo-os de tal modo que foi fácil Israel atacá-los e derrotá-los. Quando nos lembramos de que Baal era o Deus cananeu da tempestade, vemos como o poder do trovão de Deus é ainda mais significativo.

Em decorrência dessa vitória, os israelitas recuperaram cidades que haviam perdido na batalha e até ganharam os amorreus como seus aliados. Sempre que o povo de Deus depende de seus planos e recursos, seus esforços fracassam e envergonham o nome de Deus. Porém, quando o povo de Deus confia no Senhor e ora, ele supre suas necessidades e seu nome é glorificado. Um homem ou mulher de oração é mais poderoso do que todo um exército! Será que  temos homens e mulheres de oração desse tipo hoje?

4- COMEMORAR A VITÓRIA (v. 12). A prática de fazer altar de pedras para comemorar acontecimentos importantes faz parte da cultura dos hebreus desde o tempo em que Jacó ergueu um memorial em Betel (Gn 28:20-22; 35:14). Josué colocou doze pedras no meio do rio Jordão (Js 4:9) e outras doze na margem ocidental em Gilgal, a fim de marcar o local onde as águas se abriram e Israel atravessou para a terra prometida (4:1-8,19-21). Antes de sua morte, Josué ergueu uma grande pedra para servir de testemunho e lembrar os israelitas do voto que haviam feito de servir e de obedecer somente ao Senhor (24:26-28).

  Neste momento eu lhe convido a olharmos para a palavra “Ebenézer” significa “pedra de ajuda”,  o monumento era uma lembrança aos Israelitas de que Deus os havia ajudado e de que continuaria a ajudá-los se confiassem nele e guardassem sua aliança. O fundador da Missão para o Interior da China Hudson Taylor, costumava pendurar em todas as casas onde morava uma placa que dizia: “Ebenézer – Jeová Jiré”. Juntas, as palavras em hebraico significam : “Até aqui nos ajudou o Senhor e nos ajudará daqui em diante”. Que grande estímulo para nossa fé!

Portanto, se queremos viver um novo tempo, precisamos deixar os ídolos, abandonar o pecado,  buscar a ajuda de Deus e nos consagrar ao Senhor, na certeza de que com ele, nós somos mais que vencedores, e assim poderemos dizer: “até aqui nos ajudou o Senhor e amanhã Deus proverá”.

Pastor Eli Vieira

163 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil

 



O dia 12 de agosto é dia de celebração para os presbiterianos, pois comemoramos 163 anos do presbiterianismo no Brasil.

Em 12 de agosto de 1859 o jovem missionário presbiteriano Ashbel Green Simonton chegou ao Brasil e deu início ao presbiterianismo em solo brasileiro. Hoje, a Igreja Presbiteriana do Brasil é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária.

Somos mais de 700 mil presbiterianos, espalhados entre igrejas, congregações, pontos de pregação, campos de evangelismo. Continuemos na missão de testemunhar do amor de Deus em nosso país e no mundo.

Ore pela liderança da nossa denominação! Ore pelos membros do Supremo Concílio, Sínodos, Presbitérios, Conselhos e pelas variadas frentes de trabalho que nossa denominação possui.

Envie esse post para sua igreja, convide os irmãos para ter um tempo de gratidão e oração pela IPB.

Fonte: Facebook da IPB

Caminhando Segundo a Vontade de Deus

 



Caminhando Segundo a Vontade de Deus

Números 10:11 – 11.35

A uma história que um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus:
– Deus dá aos outros as riquezas, e a mim não dá coisa alguma. Como é que posso ser feliz nesta vida, sem possuir nada?
Um companheiro seu, ao ouviu estas palavras, perguntou-lhe:
– Acaso você é tão pobre quanto diz? Deus não lhe deu, porventura, saúde e mocidade?
– Não digo que não, até me orgulho bastante da minha força e da minha juventude.
– Trocaria sua saúde e sua mocidade por dinheiro?
– Não!
O homem, então, pegou na sua mão direita e lhe perguntou:
– Você venderia sua mão direita, deixaria que a cortassem por um bom dinheiro?
– Não, de jeito nenhum!
– E a esquerda?
– De jeito nenhum!
– E seus olhos, você os venderia, ficaria cego pelo resto da vida por uma “bolada”?
– Não daria nem um olho por dinheiro!
– Veja – observou o velho – quanta riqueza Deus lhe deu e você ainda se queixa?

O povo de Israel acampou no monte Sinai por cerca de onze meses. Chegaram lá no terceiro mês depois de sua libertação do Egito (Êx 19:1); nesta passagem, estavam no segundo mês do segundo ano. Durante esse tempo, a lei de Deus havia sido anunciada, o tabernáculo havia sido construído e consagrado. Moisés havia consagrado os sacerdotes e levitas, contado os soldados e organizado as tribos. Israel era uma nação pronta para entrar em ação, marchar rumo a terra prometida.

Contudo, a história de Israel ao longo dos trinta e oito anos que se seguiram (Nm 10:11 – 22:1) é, em sua maior parte, um relato de incredulidade e de fracassos. Houve anos durante os quais o povo opôs-se a Moisés e rebelou-se contra a vontade de Deus. Por causa de sua desobediência em Cades-Barnéia, Israel vagou pelo deserto durante trinta e oito anos, deixando para trás um rastro de sepulturas, à medida que a geração mais velha ia morrendo. Dessa geração, somente Josué e Calebe sobreviveram para entrar em Canaã.

Os dez primeiros capítulos de Números, por outro lado, registram as atividades de Israel obedecendo ao Senhor. “Assim fizeram os filhos de Israel; segundo tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram” (Nm 1:54). Esse é um tema repetido com frequência nesses capítulos (2:34; 3:16, 51; 4:49; 5:4; 8:3, 20, 22; 9:5, 23). Ao obedecer a Deus, Israel tinha tudo a ganhar e nada a perder. No entanto, se recusaram a confiar nele e a seguir seus mandamentos. É só em Números 26 que a história muda, quando Moisés faz um censo na nova geração e prepara-os para entrar na terra, conquistar o inimigo e tomar posse de sua herança. 

 Números capítulo 11 nos ensina a viver segundo a vontade de Deus. Para vivermos segundo a vontade de Deus:

I- NÃO PODEMOS VIVER MURMURANDO (vv. 1-9).

É interessante notar que A história se repete. Três dias depois do grande culto de louvor depois que Israel atravessara o mar Vermelho, os israelitas murmuraram contra Moisés e contra Deus, pois não tinham água para beber (Êx 15:22-27). Então, três dias depois de deixar o Sinai (Nm 10:33), os israelitas queixaram-se novamente. É preciso ter fé para ser capaz de aceitar a direção providencial de Deus (Rm 8:28), e a fé do povo de Israel não era muito forte.

Uma vez que o povo havia ficado acampado num mesmo lugar durante quase um ano, talvez tenham se desanimado com as dificuldades da jornada e com a monotonia daquela região. Números 11:1 diz: “Queixou-se o povo de sua sorte”. Qualquer que tenha sido a causa, Deus ouviu aquelas palavras pecaminosas, irou-se e matou os ingratos. O “fogo do S e n h o r ” pode ser uma descrição de raios (Êx 9:23, 24), e o fato de o julgamento ter caído sobre pessoas que se encontravam acampadas na parte mais externa indica que, talvez, “o populacho” fosse a causa das murmurações (Nm 11:4).

A murmuração do populacho (vv. 4-9). Este é o único lugar, no Antigo Testamento, em que o termo hebraico asapsup é usado e descreve a “ralé” ou “gentalha” que acompanhou os israelitas quando saíram do Egito (Êx 1 2:38). A Bíblia não explica por que esse povo deixou o Egito. Talvez alguns temessem que mais juízos viessem sobre os egípcios e acharam mais seguro acompanhar os israelitas (Êx 9:20). Alguns servos e escravos podem ter visto na partida de Israel uma oportunidade de sair do Egito enquanto o povo estava ocupado sepultando seus mortos. É possível que outros fossem bem-intencionados, mas, por não terem fé no Senhor, seu coração nunca mudou (Hb 4:1, 2).

Qualquer que fosse sua origem, o “populacho” trouxe muitos problemas para Moisés e o povo de Israel, e um grupo parecido de pessoas está sempre criando caso com os servos e o povo de Deus hoje em dia. Na parábola do joio e do trigo (Mt 13:24- 30, 36-43), Jesus ensinou que, onde quer que o Senhor “plante” seus verdadeiros filhos, o diabo também vem e planta suas imitações. A natureza de Satanás é imitar e infiltrar-se (Jd 4; 2 Pe 2:1, 2), o que explica por que Paulo advertiu a igreja sobre os “falsos irmãos” (Gl 2:4; 2 Co 11:26), os “obreiros fraudulentos” (vv. 13ss) e sobre “o outro evangelho” (ou seja, um evangelho falso; Cl 1:6-9).

O comentarista Wiersbe diz: “ao longo de muitos anos de ministério, aprendi que não são os inimigos de fora da igreja local que fazem estrago, mas sim as imitações que se encontram dentro da comunidade da igreja (At 20:28-30; 3 Jo 9-11)’. Esses intrusos podem marchar junto com a igreja e agir como se fossem povo de Deus, mas não têm o desejo de buscar as coisas espirituais e, mais cedo ou mais tarde, acabam mostrando com o que estão verdadeiramente comprometidos (1 Jo 2:18, 19).

Os israelitas participavam de um milagre seis manhãs por semana, quando o “pão do céu” (SI 78:24; 105:40) caía no acampamento provendo o sustento necessário para aquele dia. Talvez influenciados pelo populacho, muitos dos israelitas enjoaram do cardápio e tentaram melhorar a receita de Deus (Nm 11:8). Em vez do maná, queriam as comidas que apreciavam no Egito. Esqueceram-se da escravidão do Egito e lembraram-se apenas daquilo que agradava a carne!

Como é triste quando pessoas que se dizem cristãos e estão dentro das igrejas buscam substitutos no mundo em vez de desejar o maná celestial, que é a Palavra de Deus (Jo 6:66-69; Mt 4:4). Ao tentar atrair e agradar o “populacho”, certas igrejas transformaram seus templos em teatros, seus ministérios em shows e seus cultos em entretenimento. Paulo teve de tratar com essa gente em sua época (Fp 3:17-21), de modo que não se trata de um problema novo.

No entanto, é algo muito sério murmurar contra o Senhor, criticar seus servos e pedir “substitutos religiosos” que satisfaçam nossos desejos carnais. Esses murmuradores de Israel acabaram sendo julgados por Deus e usados por Paulo como uma advertência para as igrejas de hoje (1 Co 10:10). “Fazei tudo sem murmurações nem contendas” (Fp 2:14). Um coração ingrato cria um ambiente propício para todo tipo de pecado (Rm 1:21 ss).

Jeremiah Burroughs disse: “A murmuração é prejudicial para nós, primeiramente, porque uma vez iniciada, ela vai piorando cada vez mais. Um espírito de murmuração é semelhante a uma ferida que se tornou pútrida. A carne infeccionada não pode receber tratamento; ela tem que ser cortada; caso contrário a infecção se espalhará por todo o corpo. E uma tendência à murmuração, se não for estancada, espalhará por toda nossa vida e arruinará tudo”.

Moisés lamenta seu chamado (w. 10-15). Moisés tinha cantado triunfantemente a respeito o Senhor (Nm 10:35, 36), mas naquele momento lamentava com amargura o trabalho que Deus o chamara a fazer. Poucas coisas desanimam mais os servos de Deus do que as pessoas que criticam injustamente e que reclamam das bênçãos recebidas do Senhor.7 Essa é a primeira de duas ocasiões em que a atitude do povo levou Moisés a pecar (ver Nm 20:1-13). Uma vez que sabemos como o povo de Israel tinha um coração endurecido e era ingrato, é de se admirar que Moisés não desanimasse com mais frequência!

É triste ver um grande homem de Deus pedir ao Senhor que tire sua vida, pois ele sente que seu chamado divino é um fardo com o qual Deus o afligiu e o desgraçou. Moisés perdeu a perspectiva correta, deixando de olhar para o Senhor e voltando-se para si mesmo – algo fácil de acontecer em meio às experiências difíceis da vida. Suas palavras: “Eu não posso” (Nm 11:14) nos lembram de quando Deus chamou Moisés e garantiu que iria ajudá-lo (Êx 3:11, 12). Pelo menos, Moisés levou seus fardos ao Senhor e aceitou a decisão de Deus (1 Pe 5:7).

Meus amados nós precisamos ter cuidado para não sermos servos murmuradores, pois o coração do homem é tão pecaminoso que tem a tendência de se esquecer das bênçãos de Deus.

II-IMPLICA EM OBEDIÊNCIA AS ORDENS DE DEUS (Nm 10:11-36)

A nuvem sobre o tabernáculo se moveu, os sacerdotes tocaram as trombetas, os levitas desmontaram o tabernáculo, e o povo se preparou para marchar. Estavam acomodados no Sinai, tendo morado quase um ano no mesmo lugar sem precisar enfrentar os rigores da marcha diária. A grande vitória de Deus sobre o Egito ainda estava vivida em sua memória, e a cada manhã, quando juntavam o maná, eram lembrados da bondosa provisão do Senhor para todas as suas necessidades.

No entanto, a herança do povo não estava no monte Sinai, mas sim na “terra que mana leite e mel” e que Deus havia prometido a seu povo. Quanto mais acomodados ficamos, menos gostamos de mudanças e, no entanto, não há crescimento sem desafios, e não há desafios sem mudanças. O conforto normalmente leva à complacência, e a complacência é inimiga do caráter e do crescimento espiritual. A cada nova experiência da vida, pode acontecer uma de duas coisas: ou confiamos em Deus, e ele extraí o que há de melhor de nós, ou desobedecemos a Deus, e Satanás extrai o que há de pior em nós.

Marchando em ordem (vv. 11-28). “Não podemos descansar nas promessas de Deus sem obedecer a seus mandamentos”.(João Calvino)

“O melhor critério para medir uma vida espiritual não são seus êxtases, mas sua obediência”(Oswald Chambers).

“Crer e obedecer sempre andam lado a lado”. (C. H. Spurgeon)

As tribos já dispunham de seus líderes (Nm 1) e sabiam qual era a ordem em que deviam marchar (Nm 2), de modo que tudo o que os sacerdotes precisavam fazer era tocar trombetas e sinalizar quando cada tribo devia se deslocar e juntar-se à procissão. A arca da aliança ia adiante do povo, carregada pelos sacerdotes, seguindo a coluna de nuvem (Nm 10:33-36; Ne 9:12; Sl 78:14). A arca era o trono de Deus (Sl 80:1; 99:1), e o Senhor era soberano sobre seu povo, mostrando-lhe o caminho a seguir. “O teu povo, tu o conduziste, como rebanho, pelas mãos de Moisés e de Arão” (Sl 77:20).

Judá, Issacar e Zebulom eram os primeiros na ordem de marcha, seguidos dos gersonitas e meraritas carregando o tabernáculo em si. Depois, vinham Rúben, Simeão e Gade, seguidos dos coatitas carregando os utensílios do tabernáculo bem no centro da procissão. Aquele era o lugar mais seguro para os utensílios valiosos. As tribos de Efraim, Manassés e Benjamim vinham depois e, em seguida, Dã, Aser e Naftali. O “populacho” que não pertencia a tribo alguma vinha por último (Nm 11:4; Êx 12:38).

O lugar em que cada tribo devia marchar na procissão não era uma opção; era uma obrigação, uma ordem do Deus Todo-Poderoso. Se as tribos de Dã e de Gade se cansassem de ficar na retaguarda e pedissem para passar para a frente, Moisés recusaria seu pedido, pois a vontade de Deus quanto a isso não era negociável. O povo de Israel não estava fazendo turismo, apreciando a paisagem. Eram um exército invadindo território inimigo, comandados pelo Senhor dos Exércitos. Cada tribo era uma divisão do exército de Deus (Nm 28), e cada divisão devia estar em seu devido lugar.

Convidando outros para acompanhá-los (w. 29-32). Hobabe era cunhado de Moisés, filho de Reuel, também conhecido como Jetro (Êx 2:15 – 3:1).’ É bem provável que, a essa altura, Jetro tivesse falecido, e Hobabe fosse o chefe da família. Moisés queria que seus parentes acompanhassem Israel e desfrutassem as bênçãos que Deus havia prometido a seu povo, mas Hobabe recusou o convite. Preferiu ficar em sua própria terra com seu próprio povo. Por que sacrificar o conforto e a segurança em troca de um futuro incerto?

Moisés, porém, sabia que Jeová estava com Israel e que o futuro era daqueles que confiavam no Senhor e que obedeciam a suas leis. Talvez por isso Moisés tenha acrescentado um desafio especial a seu convite: devido ao conhecimento que Hobabe tinha do terreno, poderia ser de ajuda para Israel durante sua jornada pelo deserto. Hobabe deve ter aceitado a proposta, pois, anos mais tarde, encontramos seus descendentes vivendo com os israelitas (Jz 1:16; 4:11). Certamente estavam muito melhor fazendo parte do povo de Deus.

No entanto, a providência divina não menospreza nem destrói a aptidão ou a responsabilidade humana. Israel não precisava de Hobabe para dizer-lhes para onde marchar e onde acampar; Deus faria isso. Mas os conhecimentos de Hobabe os ajudariam a tomar outras decisões ao ir de um lugar para outro. Charles Spurgeon disse: “Creio que, com isso, devemos aprender que, apesar de sempre buscarmos a orientação de Deus em sua providência, ainda assim podemos, com frequência, encontrar direção e orientação no uso do bom-senso e do arbítrio dos quais o Senhor nos dotou”. Não nos estribamos no nosso próprio entendimento (Pv 3:5,6), mas também não o ignoramos. Deus quer que nossas ações sejam realizadas com inteligência, bem como com fé, e o cristão espiritual sabe usar tanto o coração quanto a mente, a fim de discernir a vontade de Deus (Rm 12:2).

Não deixemos de observar, porém, a motivação mais forte por trás do que Moisés fez: ele convidou outros a se juntar a Israel e a desfrutar as bênçãos que Deus havia preparado para eles. A Igreja, hoje, é um povo peregrino neste mundo (1 Pe 1:1; 2:11), viajando rumo ao céu, e é nosso privilégio convidar outros a juntar-se a nós. A jornada não é fácil, mas Deus está abençoando seu povo agora e o abençoará para sempre. Quantas pessoas convidamos ultimamente?

III-DEVEMOS MARCHAR FIRMADOS NA PROVIDÊNCIA DIVINA (11.16-35)

A providência de Deus é como a Bíblia hebraica; precisamos começar do fim e ler de trás para frente a fim de entendê-la.(A. J. Gordon)

Não obstante o que Moisés fala, ele recebeu ajuda de Deus (w. 16-35).  O Senhor ajudou Moisés a resolver dois problemas difíceis: como liderar tantas pessoas e como prover carne para todas elas. Os dois problemas surgiram do tempo em que os hebreus passaram no Egito, onde desenvolveram o gosto pelas comidas de seus senhores. O povo se esqueceu da escravidão e lembrou-se apenas daquilo que comiam “de graça” no Egito.

Com relação ao primeiro problema (vv. 16,17, 24-30), o Senhor ordenou que Moisés escolhesse setenta anciãos tementes a Deus para ajudá-lo a cuidar da vida espiritual do acampamento. Moisés já havia nomeado líderes para ajudar o povo a resolver suas disputas pessoais (Êx 18), mas esses novos líderes teriam um ministério mais espiritual com o povo. Afinal, o coração de todo o problema é o problema do coração, e a menos que o coração das pessoas seja transformado pelo Senhor, seu caráter e sua conduta nunca mudam.

O segundo problema estava relacionado a encontrar carne suficiente para alimentar a nação (vv. 18-23, 31-35; ver Êx 16:1-13). Certamente, os israelitas não iriam abater seus rebanhos, pois isso os deixaria sem nada. Com um vento, Deus enviou para o acampamento codornizes que voaram a um metro do chão, e os israelitas passaram dois dias apanhando e matando as aves. “Dez ômeres” (Nm 11:32) equivalem a um recipiente com capacidade para trinta e seis litros! Mas Deus lhes disse que teriam carne suficiente para comer durante um mês (vv. 19, 20).

Glorificando o Senhor (w. 33-36). Fica implícito, aqui, que Moisés e Arão marchavam adiante das tribos, logo depois da arca. Cada vez que a coluna de nuvem sinalizava um movimento, as tribos se reuniam, e Moisés orava ao Senhor pedindo orientação e vitória; quando a nação parava e montava acampamento, ele orava para que a presença de Deus repousasse novamente com seu povo no tabernáculo. A arca era colocada no Santo dos Santos, e a coluna pairava sobre a tenda.3

Não importava quantas vezes os israelitas caminhassem e parassem, Moisés repetia essas orações. Queria que o povo soubesse que Deus, e não Moisés, estava no comando de Israel e que o povo era um exército que dependia do Senhor para ser vitorioso. Como a invocação e a bênção nos cultos da igreja, essas orações tornaram-se conhecidas para os israelitas e foram essenciais para o bem de Israel como nação. Moisés colocou Deus em primeiro lugar na vida do povo, e se os israelitas tivessem prestado atenção a isso, teriam evitado os pecados que, mais tarde, lhes causaram tanta tristeza.

Quando Deus quer, de fato, julgar as pessoas, ele permite que façam as coisas do jeito delas (Rm 1:24, 26, 28). “Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma” (Sl 106:15). Os israelitas começaram a devorar a carne, felizes por satisfazerem seu desejo; mas veio o julgamento de Deus, e muitos morreram (Nm 11:33; Sl 78:23-31; 1 Co 10:10). Moisés chamou o lugar de Quibrote-Taavá, “túmulo de concupiscência”, e aquelas sepulturas serviram de monumento para o perigo de se orar pedindo: “Seja feita a minha vontade e não a tua”.

O Senhor havia advertido Israel de que a forma como tratavam o maná diário seria um teste de sua obediência à Palavra de Deus (Êx 16:4; Dt 8:3). Ao rejeitar o maná, Israel, na verdade, rejeitou o Senhor (Nm 11:20), e foi essa atitude rebelde que trouxe sobre eles o julgamento de Deus. Isso nos lembra de que a forma como tratamos a Palavra de Deus é a forma como tratamos o próprio Senhor. Ignorar a Palavra, tratá-la com descaso ou lhe desobedecer deliberadamente é pedir a disciplina de Deus (Hb 12:5-11). Em vez de nos alimentarmos das coisas do mundo, que trazem a morte, vamos cultivar um apetite pela santa Palavra de Deus (Jó 23:12; Sl 1:1; Jr 15:16; Mt 4:4; Lc 10:38-42; 1 Pe 2:1-3).

Meus irmãos, podemos ver a providência de Deus em favor do seu servo Moisés e dos filhos de Israel, Deus ajudou o seu povo, Israel precisava glorificar a Deus.

O mesmo Deus que libertou Israel da escravidão do Egito nos libertou da escravidão do pecado para nos dar vida em abundância, portanto não podemos viver murmurando, porque a murmuração é pecado e nos separa de Deus, mas precisamos viver em obediência e confiando na providência de Deus.

Pastor Eli Vieira

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Mídia do Irã incita ódio contra cristãos, denuncia comissão dos EUA

 



Militante islâmico com a bandeira do grupo terrorista. (Foto: Wikipedia)

Cristãos são acusados de fazer parte de “culto sionista evangélico” e são vistos como ameaça à segurança nacional.

O governo iraniano está ativamente incitando a “opinião pública depreciativa” contra o cristianismo e outras religiões, usando os meios de comunicação para isso, de acordo com a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, na sigla em inglês).

Um novo relatório do comitê diz que o governo do Irã usa a mídia oficial estatal e as mídias sociais para espalhar “notícias falsas e equívocos” sobre minorias religiosas para virar a opinião pública contra essas comunidades. 

O relatório “Propaganda Religiosa no Irã” aponta para a existência de uma “campanha sistemática para negar a liberdade de religião ou crença a grupos que não se conformam com a interpretação singular do governo que defende o islamismo xiita.

Como o governo iraniano classifica os cristãos

O governo diz que alguns cristãos pertencem ao “culto sionista evangélico”, usando acusações vagas ligadas à segurança nacional para atingir a Igreja de Cristo. 

Embora a Constituição do país declare que promover o cristianismo e estabelecer igrejas domésticas não são crimes e nem constituem crimes de segurança nacional, uma frase que foi mencionada na decisão de 3 de novembro de 2021, da Suprema Corte do Irã, mostra que na prática é bem diferente. 

A frase citada pela opinião do tribunal usou o termo “culto sionista evangélico” para se referir aos convertidos cristãos cujo caso estava sendo abordando.

“Esta campanha de desinformação restringe a liberdade de religião ou crença para as minorias religiosas no Irã”, disse a comissária da USCIRF, Sharon Kleinbaum, ao Christian Post.

Cristãos acusados de promover o sionismo

De acordo com a USCIRF, a propaganda estatal iraniana contra os cristãos é, muitas vezes, disfarçada de anti-sionismo. Aqueles que se convertem ao cristianismo são acusados de fazer parte de uma rede “sionista”.

O sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel. 

E os iranianos, que promovem uma revolução islâmica, não possuem laços diplomáticos com Israel, aliás, o relacionamento entre eles é tenso e violento. 

As autoridades dizem que os cristãos são ligados ao sionismo — misturando religião com política — então quando um muçulmano se converte ao cristianismo, ele é visto como um traidor e passa a representar perigo à segurança nacional.

Cristianismo visto como uma ameaça

Hojjat al-Islam Kashani, um clérigo muçulmano que atua como secretário da Associação de Diálogo Islã-Cristianismo, disse a um meio de comunicação iraniano: “O que está sendo promovido, hoje, como cristianismo, não é o cristianismo tradicional, mas é o cristianismo evangélico e colonial”. 

“O cristianismo evangélico não é uma religião, é uma política orientada para o colonialismo”, continuou. De acordo com o relatório, Kashani acusou os “iranianos cristãos evangélicos” de perseguir uma agenda política de expansão destinada a minar o governo do Irã.

A história do Irã está repleta de exemplos de intervenção externa de potências coloniais em seus assuntos domésticos, então este comentário apela ao sentimento de injustiça que alguns iranianos podem sentir sobre a intromissão estrangeira na política iraniana.

Irã envolvido em abusos da liberdade religiosa

O Irã é um dos 10 países reconhecidos pelo Departamento de Estado dos EUA como um país de particular preocupação por tolerar e se envolver em abusos da liberdade religiosa. 

Apenas um ano depois que o Irã assinou um acordo nuclear histórico com os EUA e outras nações ocidentais, em 2015, a USCIRF informou que as minorias religiosas no Irã, incluindo os cristãos, continuam sofrendo graves abusos dos direitos humanos.

O relatório descobriu que as condições de liberdade religiosa “continuaram a se deteriorar”, com cristãos e outras minorias que enfrentam a maior perseguição na forma de assédio, violências e prisões.

O Irã foi classificado pela Portas Abertas como o 9º pior país do mundo quando o assunto é perseguição aos cristãos. 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

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