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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Gideão: Crer é a Vitória

Juízes 7.1-25

Warren Wiersbe disse: “Lembro-me de poucas mensagens que ouvi na capela quando era seminarista, mas nunca me esqueci de uma pregação de Vance Havner que me deu ânimo em muitas ocasiões. Ao falar sobre Hebreus 11, disse que, pelo fato de Moisés ser um homem de fé, podia “ver o invisível, escolher o imperecível e fazer o impossível”. Ainda hoje nós precisamos ouvir mensagens assim que nos desafiam a viver pela fé´. Mas vivemos em uma atualidade onde homens de fé parecem que estão faltando hoje na igreja, especialmente notáveis por glorificar a Deus por meio de  grandes atos de fé.

Lembre-se de que a fé não depende de como nos sentimos, daquilo que vemos nem do que pode acontecer.

O relato tão conhecido e empolgante da vitória de Gideão sobre os midianitas é, na verdade, uma história de fé que nos desafia a crermos na palavra de Deus e a viver esta palavra de maneira prática em nossos dias. Este texto nos revela três princípios importantes sobre essa fé. Se queremos ser vencedores e não vencidos diante dos inimigos que estão diante de nós, precisamos ver o que a Palavra de Deus nos ensina nesse texto.

1 . DEUS  PROVA  NOSSA  FÉ ( JZ 7 :1-8 )

Quando olhamos para o texto de Juizes 7,1-8 podemos contemplar Deus provando a fé de Gideão ao falar-lhe sobre a quantidade de pessoas que se encontrava com ele,  e assim levou Gideão a fazer uma peneirada daqueles soldados

A primeira peneirada (vv. 1-3). Deus testou a fé de Gideão ao peneirar os 32 mil voluntários até que restaram apenas trezentos homens. Se a fé de Gideão tivesse sido do tamanho de seu exército, então não teria sobrado muita coisa depois das peneiradas de Deus! Menos de 1% do contingente  inicial acabou seguindo Gideão até o campo  de batalha. As palavras de Wisnton Churchill sobre a Força Aérea Britânica na Segunda Guerra Mundial certamente se aplicam aos “trezentos homens de Gideão: “No campo dos conflitos humanos, nunca tanta gente deveu tanto a tão poucos”.

Deus explicou a Gideão o motivo de estar diminuindo seu exército: não queria; que e os soldados se vangloriassem de que haviam vencido os midianitas. As vitórias alcançadas pela fé glorificam a Deus, pois ninguém é capaz de explicar como ocorreram. “Se você é capaz de explicar o que está acontecendo em seu ministério, então é porque não foi Deus quem fez”, disse o Dr. Bob Cook. Quando trabalhava no mistério Mocidade para Cristo, costumava: ouvir os líderes pedirem em suas orações: Senhor, mantenha sempre o trabalho de Mocidade para Cristo funcionando à base de milagres”. Isso era viver pela fé.

Ao ordenar que os soldados temerosos que voltassem para casa, Gideão estava apenas obedecendo à lei que Moisés havia dado: Qual o homem medroso e de coração tímido? Vá, torne-se para casa, para que o coração de seus irmãos se não derreta como o seu coração” (Dt 20:8). “Deus não pode  usar homens trêmulos e temerosos”, disse C . Campbell Morgan. “O problema hoje em dia é que os homens trêmulos e temerosos insistem em permanecer no exército. Uma redução de membros que peneira da igreja os amedrontados e vacilantes é um ganho imenso e glorioso”.1

Não se pode confiar numa fé não testada. Costuma-se pensar que a fé não passa de um “sentimento cheio de calor e de aconchego” ou, quem sabe, há os que simplesmente “acreditam na fé”.

 De acordo com J. G. Stipe, a fé é como uma escova de dente: todo mundo deve ter uma e usá-la com frequência, mas não é recomendável usar a de outra  pessoa.

Podemos cantar em alta voz sobre a fé dos antigos, mas não podemos exercitar a fé de nossos pais.  Podemos seguir homens e mulheres de fé e participar de seus grandes feitos, mas não teremos sucesso em nossa vida pessoal dependendo apenas da fé de outrem.

Há pelo menos dois motivos pelos quais Deus prova a nossa fé: em primeiro lugar, a fim de nos mostrar se nossa fé é verdadeira ou se não passa de uma imitação e, em segundo lugar, a fim de fortalecer nossa fé para as tarefas que colocou diante de nós. Deus, muitas vezes, nos faz passar pelo vale da provação antes de permitir que alcancemos o ápice da vitória. Spurgeon estava certo quando disse que as promessas de Deus brilham mais forte na fornalha da aflição, e é ao nos apropriarmos dessas promessas que alcançamos a vitória.

 As vitórias alcançadas pela fé glorificam a Deus, pois ninguéé capaz de explicar como ocorreram. “Se você é capaz de explicar o que está acontecendo em seu ministério, então é porque não foi Deus quem fez”, disse o Dr. Bob Cook. Quando trabalhava no mistério Mocidade para Cristo, costumava: ouvir os líderes pedirem em suas orações: Senhor, mantenha sempre o trabalho de Mocidade para Cristo funcionando à base de milagres”. Isso era viver pela fé.

Com frequência  somos como o rei Uzias, que “foi maravilhosamente ajudado, a medida  que se tornou forte. Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua  própria ruína” (2 Cr 26:15, 16). As pessoas que vivem pela fé conhecem suas fraquezas e, cada vez mais, dependem de Deus para lhes dar forças. “Porque, quando sou  fraco, então, é que sou forte” (2 Co 12:10).

O orgulho depois da batalha toma do Senhor a glória que lhe é devida, e o medo durante a batalha toma dos soldados do Senhor a coragem e o poder. O medo costuma se espalhar, e um único soldado temeroso é capaz de causar mais estrago do que um regimento inteiro de soldados inimigos.

O medo e a fé não podem conviver por muito tempo no mesmo coração. Ou o medo vence a fé e desistimos, ou a fé conquista o medo e triunfamos. É possível que John Wesley estivesse pensando no exército de Gideão quando disse: “Dê-me um exército de cem homens que não temem coisa alguma a não ser o pecado e que não amam coisa alguma a não ser Deus e farei estremecer as portas do inferno!”.2

A segunda peneirada (vv. 4-8). Deus fez os dez mil homens que haviam restado do exército de Gideão passarem por mais um teste ao pedir-lhes que bebessem água de um rio. Nunca  sabemos quando Deus está nos testando com alguma experiência comum da vida. Ouvi falar de um pastor titular de uma igreja que sempre andava de carro com os candidatos à vaga de pastor assistente no carro deles, só para ver se o carro estava  bem cuidado e se o candidato dirigia com cuidado. É discutível se o asseio e o cuidado  ao dirigir garantem que alguém seja bem sucedido em seu ministério, mas se trata de uma lição que vale a pena considerar. Mais de um candidato a emprego já acabou com suas chances de ser contratado durante um almoço com o possível chefe por não perceber que estava sendo avaliado. “Faça de toda ocasião uma grande ocasião, pois nunca sabe quando alguém o está avaliando para algo mais elevado.” Quem disse isso foi um homem chamado Marsden e, há muitos anos, tenho sua citação – agora amarelada pelo tempo – debaixo do vidro de minha mesa de trabalho. Sempre me fez bem refletir sobre essa frase.

A meu ver, Deus escolheu esse método para peneirar o exército, pois era simples, despretensioso (nenhum soldado sabia que estava sendo testado) e fácil de ser aplicado.

Só depois dessa identificação é que os homens descobriram que haviam sido testados. “Porque para o S e n h o r nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (1 Sm 14:6).

Algumas igrejas hoje se encantam com as estatísticas e acreditam que são fortes por terem muitos membros e recursos, mas os números não são garantia da bênção de Deus. Moisés assegurou os israelitas de que, se obedecessem ao Senhor, um soldado perseguiria mil e “dois [fariam] fugir dez mil” (Dt 3 2 :3 0 ). Assim, Gideão só precisava de 27 soldados para derrotar todo o exército midianita com seus 135 mil homens (Jz 8 :1 0 ), mas Deus lhe deu trezentos. Juízes  7:14 deixa claro que os midianitas conheciam Gideão e, sem dúvida, estavam observando todos os seus movimentos. Muitas vezes me pergunto o que os espias inimigos pensaram quando viram o exército israelita aparentemente se desfazer. Isso deixou os midianitas ainda mais confiantes e, portanto, descuidados? Ou será que seus líderes ficaram ainda mais alertas, imaginando se Gideão estava armando uma estratégia complicada para pegá-los?

Em sua graça, Deus deu a Gideão mais uma promessa de vitória: “Com estes trezentos homens que lamberam a água eu vos livrarei” (v. 7). Gideão, ao apropriar-se dessa promessa e seguir as instruções do Senhor, derrotou o exército inimigo e trouxe à terra uma paz que durou quarenta anos (8:28).

Os soldados que voltaram para casa deixaram parte de seu equipamento com os trezentos homens, de modo que cada um tivesse uma tocha, uma trombeta e um cântaro – armas estranhas para um combate.

2 . DEUS ENCORAJA SEU SERVO (JZ 7:9-15A )

O Senhor queria que Gideão e seus trezentos homens atacassem o acampamento inimigo durante a noite, mas primeiro teve de tratar do medo que persistia no coração de Gideão. Deus já havia dito três vezes a Gideão que daria a vitória a Israel (Jz 6:14, 16; 7:7) e o havia tranqüilizado com três sinais especiais: o fogo de uma rocha (6:19-21), a lã molhada (6:36-38) e a lã seca (6:39,40 ). Depois de toda essa ajuda divina, Gideão deveria ter se  fortalecido em sua fé, mas não foi o que aconteceu. Como devemos ser gratos por Deus nos entender e não nos condenar por nossos medos e dúvidas! Ele sempre nos dá sabedoria e não nos repreende quando continuamos pedindo (Tg 1:5). Nosso grande Sumo Sacerdote no céu identifica-se conosco em nossas fraquezas (Hb 4:14-16) e continua a dar mais graça (Tg 4:6). Deus se lembra de que somos apenas pó (Sl 103:14) e carne (Sl 78:39).

Deus estimulou a fé de Gideão de duas maneiras. Por meio de mais uma promessa (v. 9). O Senhor disse a Gideão pela quarta vez que havia entregue o exército midianita em suas mãos. (Observar o tempo verbal; ver também Js 6:2.) Ainda que precisassem lutar na batalha, os israelitas já haviam vencido! Os trezentos homens poderiam atacar o exército inimigo certos de que Israel seria vitorioso.

Os cristãos que crêem nas promessas de  Deus e que o vêem fazer grandes coisas são conduzidos à humildade por saberem que o Deus do universo cuida deles e está a seu lado.

A esperança e o amor são virtudes cristãs importantes, mas o Espírito Santo dedicou um capítulo inteiro do Novo Testamento -Hebreus 11 – às vitórias conquistadas pela FÉ por pessoas comuns que ousaram acreditar em Deus e agir em função de suas promessas .Pode soar como um chavão para alguns, mas o velho ditado é verdadeiro: “Se Deus diz, eu creio e ponto final!”

Através de mais um sinal (vv. 10-14).Gideão e seu servo precisaram de coragem  para entrar no território inimigo e aproximar-se do acampamento midianita o suficiente  para ouvir a conversa dos dois soldados. Deus havia dado um sonho a um dos soldados, e esse sonho informou Gideão de que Deus entregaria os midianitas em suas mãos.

O Senhor já havia comunicado esse fato a Gideão, mas dessa vez o comandante de Israel ouviu-o da boca do inimigo!

A melhor maneira de obter a orientação de Deus é pela sua Palavra, pela oração e pela sensibilidade ao Espírito, enquanto observamos as circunstâncias.

Uma vez que a cevada era um cereal usado principalmente pelos pobres, a imagem do pão de cevada com relação a Gideão e seu exército referia-se a sua condição fraca e humilde. Trata-se de um pão seco e duro que podia girar feito uma roda – uma comparação nada elogiosa! O homem que interpretou o sonho não fazia ideia que estava proferindo a verdade de Deus e encorajando  o servo do Senhor. Gideão não se importou de ser comparado com um pão seco, pois soube com certeza que Israel derrotaria os midianitas e livraria a terra da servidão.

É relevante o fato de Gideão ter se detido para adorar ao Senhor antes de fazer qualquer coisa. Estava tão sobrepujado pela bondade e misericórdia de Deus que se curvou com o rosto em terra em sinal de submissão e de gratidão. Josué fez a mesma coisa antes de tomar a cidade de Jericó (Js 5:1 3-1 5), e se trata de uma boa prática a ser seguida hoje. Antes de ser guerreiros vitoriosos, precisamos nos tornar adoradores sinceros.

3 . DEUS  HONRA  A FÉ DOS SEUS SERVOS(JZ 7 : 1 5 B – 2 5 )

De que maneira Deus recompensou a fé de Gideão? Deus lhe deu sabedoria para preparar o exército (7:15b-18). Quando Gideão e seu servo voltaram para o acampamento israelita, Gideão era um novo homem. Seus medos e dúvidas se dissiparam, enquanto ele mobilizava seu pequeno exército e enchia de coragem o coração dos soldados com suas palavras e ações. ” O S e n h o r entregou o arraial dos midianitas nas vossas mãos”, anunciou aos homens (Jz 7:1 5). Como Vance Havner disse, a fé vê o invisível (vitória numa batalha que ainda não havia ocorrido) e faz o impossível (vence a batalha com poucos homens e com armas incomuns).

O plano de Gideão era simples porém eficaz. Deu a cada um de seus homens uma trombeta para tocar, um cântaro para quebrar e uma tocha para acender. Os israelitas iriam rodear o  acampamento inimigo com as tochas dentro dos cântaros e segurando as trombetas. Essas trombetas eram, na verdade, chifres de carneiro (o shofar), como os que Josué usou em Jericó, e essa relação com aquela grande vitória talvez tenha ajudado a animar Gideão e seus homens ao enfrentar a batalha. Quando Gideão desse o sinal, os homens tocariam as trombetas, quebrariam os cântaros, revelariam as tochas e gritariam: “Espada pelo Senhor  e por Gideão!”, e Deus faria o resto.

Gideão era o exemplo que deveriam seguir. “Olhai para mim […] fazei como eu fizer […] como fizer eu, assim fareis” (Jz 7:1 7). Gideão havia feito um bocado de progresso desde que Deus o havia encontrado escondido no lagar! Não o ouvimos mais perguntando: “Se […] por que […] onde?” (Jz 6:13). Não o vemos mais buscando um sinal. Antes, deu as ordens a seus homens com segurança, sabendo que o Senhor lhes daria a vitória.

Alguém disse bem que as Boas Novas do evangelho são estas: não precisamos continuar do jeito que somos. Pela fé em Jesus Cristo, qualquer um pode ser transformado. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5:17).

Deus pode pegar um homem cheio de dúvidas como Gideão e fazer dele um general! Deus lhe deu coragem para comandar o exército (vv. 19-22). Gideão conduziu seu pequeno exército da fonte de Harode (“estremecimento”) para o vale de Jezreel, onde todos se colocaram a postos ao redor do acampamento. Quando Gideão deu o sinal, todos tocaram os chofares, quebraram os cântaros e bradaram: “Espada pelo Senhor e por Gideão!” Vendo-se cercados pela luz repentina e por todo aquele barulho, os midianitas concluíram que estavam sendo atacados por um exército enorme e, portanto, entraram em pânico. O Senhor interveio e colocou um espírito de confusão no acampamento, de modo que os midianitas começaram a matar uns aos outros. Então, perceberam que a coisa mais segura a fazer era fugir.

Deus lhe deu a oportunidade de aumentar seu exército (vv. 23-25). Era evidente que trezentos homens não poderiam perseguir um exército de milhares de soldados inimigos, de modo que Gideão chamou mais voluntários. Creio que muitos dos homens do primeiro exército de 32 mil responderam ao chamado de Gideão; até mesmo a tribo orgulhosa de Efraim foi ajudá-lo.

Esses homens tiveram a honra de capturar e matar Orebe (“corvo”) e Zeebe (“lobo”), os dois príncipes de Midiã.

A história de Gideão começa com um homem se escondendo num lagar (6:11), mas termina com o príncipe inimigo sendo morto num lagar.

A grande vitória de Gideão sobre os midianitas tornou-se um marco na história de Israel, não muito diferente da Batalha de Waterloo para a Grã-Bretanha, pois lembrou os israelitas do poder de Deus de livrá-los de seus inimigos. O dia de Midiã foi um grande dia do qual Israel jamais se esqueceria (Sl 83:11; Is 9:4; 10:26).

A Igreja de hoje também pode aprender com esse acontecimento e ser encorajada por ele. Deus não precisa de um grande número de pessoas para realizar seus propósitos, como também não precisa de líderes com talentos especiais. Gideão e seus trezentos homens colocaram-se a serviço do Senhor, e ele os capacitou para que conquistassem o inimigo e trouxessem paz à terra de Israel.

Quando a igreja começa a depender da ‘ “grandiosidade” – grandes construções,  grandes multidões, grandes orçamentos – , passa a depositar sua fé no lugar errado, e Deus não pode dar sua bênção.

Quando os líderes dependem de seu currículo acadêmico, aptidões e experiência em vez de Deus, então Deus os abandona e sai em busca de um Gideão.

O importante é que estejamos à disposição de Deus, para ele nos usar como lhe aprouver. Podemos não entender inteiramente seus planos, mas devemos confiar inteiramente em suas promessas. E a fé em Deus que nos dá a vitória.

domingo, 28 de janeiro de 2018

“Nosso deus é Fidel Castro”, dizem policiais ao confiscar Bíblias de cristão em Cuba

Misael Diaz Paseiro teve sua casa invadida por policiais cubanos, que o levaram preso e violaram direitos básicos dele na prisão.


Oficiais do governo cubano cantam hino nacional antes de iniciar as eleições. (Foto: REUTERS/ALEXANDRE MENEGHINI)
Oficiais do governo cubano cantam hino nacional antes de iniciar as eleições. (Foto: REUTERS/ALEXANDRE MENEGHINI)
Mais detalhes sobre a prisão de um ativista cristão cubano foram revelados pela ONG ‘Christian Solidarity Worldwide’. Ele foi condenado a três anos e meio de prisão no final do ano passado, depois que autoridades invadiram sua casa e confiscaram Bíblias e cruzes que estavam no local.
Misael Diaz Paseiro, um dissidente que é membro da Frente de Resistência Cívica de Orlando Zapata Tamayo, foi preso em novembro e acusado de “periculosidade social pré-criminal” pelo governo comunista, de acordo com a ONG cristã de apoio à Igreja Perseguida.
A prisão de Paseiro veio depois que os agentes de segurança do Estado invadiram sua casa no dia 22 de outubro e confiscaram duas Bíblias e diversas cruzes. De acordo com a CSW, foi em 4 de novembro que Paseiro foi espancado pela “polícia política”.
“Misael, além de ser uma ‘contra-revolucionário’, você também é um cristão”, citou um oficial da polícia citando a Paseiro no momento da prisão. “Você deve olhar para nós, somos revolucionários e não acreditamos no seu Deus. Nosso Deus é Fidel Castro”.
Inicialmente, Paseiro teve seus direitos básicos negados na prisão, como o acesso a uma Bíblia e visitas de um capelão. Os maus tratos que Paseiro sofreu levou sua esposa, Ariana López Roque, a realizar uma greve de fome de 19 dias.
Durante a greve de fome da esposa de Paseiro, a CSW informa que funcionários da polícia impediram um pastor de ir à sua casa para aconselhá-la. O pastor Bárbaro Guevara tentou visitar López Roque duas vezes, mas foi impedido de fazê-lo.
Ariana já encerrou sua greve de fome depois de receber garantias de que os direitos do marido serão respeitados na prisão, de acordo com a CSW.
Como os agentes do governo que prenderam Paseiro disseram-lhe que o já falecido ditador brutal Fidel Castro “era o deus deles”, o pastor cubano e ativista dos direitos Mario Barroso disse ao ‘Christian Post’ na quinta-feira que não é incomum que pessoas em Cuba invoquem o nome de Castro como um deus.
Barroso, um missionário que foi preso muitas vezes pelo governo cubano que veio aos Estados Unidos como refugiado com sua família em 2016, disse ao Christian Post que invocar o nome de Castro como deidade é a “estratégia de algumas pessoas em Cuba para cobrir crimes e corrupção”.
“Invocar Fidel Castro em Cuba ajuda a cobrir atos de corrupção e até mesmo crimes. Isso prova que os seguidores de [Castro como Deus] não são realmente tão habilidosos quanto o próprio Fidel, mas sim os benefícios que são chamados de invocá-lo”, explicou Barroso. “No fundo eles estão imitando Fidel com esse comportamento desde que o ditador era assim: um oportunista, um chantagista. Então, os crentes em Fidel Castro atuam à imagem e semelhança de seu deus, Fidel. Eles são fiéis seguidores do exemplo maligno de seu deus”.
“Pode haver 5% daqueles que afirmam ter Fidel Castro como deus que realmente o adoram”, acrescentou Barroso. “Os outros 95% são apenas oportunistas que imitam o mau exemplo de Fidel”.
A notícia da detenção de Paseiro vem como um novo relatório da CSW sobre Cuba lançado neste mês, que revela que havia até 325 violações da liberdade religiosa na nação insular em 2017.
Embora a cifra de 325 seja inferior ao número de violações da liberdade religiosa que a CSW informou em 2015 e 2016, continua a aumentar a tendência das violações desde 2011, informa a organização.
“A CSW está profundamente preocupada com o crescente número e gravidade das violações [de liberdade religiosa] relatadas por uma grande variedade de denominações e grupos religiosos, que parecem mostrar que o governo está tentando apertar seu controle sobre as atividades e a associação de grupos religiosos”, segundo relatório da organização. “Muitas das violações documentadas estavam em consonância com os tipos de violações observadas em anos anteriores – por exemplo, o uso de detenção arbitrária temporária, assédio de líderes da igreja e ataques a direitos de propriedade”.
“Parece, no entanto, que o governo agora também está diversificando suas táticas ameaçando ativistas e líderes religiosos com acusações criminais falsas, impedindo arbitrariamente que eles viajem para fora do país e visando seus filhos”, continuou o relatório. “É essencial que a União Europeia, os Estados Unidos e outros governos em diálogo com Cuba usem suas posições para pressionar por melhorias na liberdade religiosa e na situação geral de direitos humanos no país”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sábado, 27 de janeiro de 2018

Filha de Billy Graham reúne 500 mil pessoas para clamar por avivamento, na Índia

A evangelista Anne Graham Lotz participou de dois eventos na Índia e em um deles, cerca de 10 mil pessoas se entregaram a Jesus.

Anne Graham Lotz prega para multidão na Índia, em 2018. (Foto: INSTAGRAM/ANNE GRAHAM LOTZ)
Anne Graham Lotz prega para multidão na Índia, em 2018. (Foto: INSTAGRAM/ANNE GRAHAM LOTZ)

evangelista Anne Graham Lotz reuniu cerca de 500 mil pessoas em um evento de oração e adoração a Deus na Índia no início deste mês de janeiro.
De acordo com Vicki Bentley, membro do Conselho de Ministérios da organização AnGeL que viajou com Lotz para a Índia, havia placas de divulgação em toda a cidade de Hyderabad sobre o segundo “Dia Nacional de Oração” anual, no qual Lotz foi preletora.
Líderes cristãos locais ajudaram a organizar o grande encontro, com centenas de milhares de pessoas chegando em trens, ônibus e outras formas de transporte do campo também.
Os Ministérios AnGeL observaram que, de acordo com as estimativas da polícia, cerca de 500 mil pessoas no total participaram do evento de oração.
“Anne pregou sobre o profeta Daniel. Ela leu a passagem de Daniel 9, na qual ‘um homem, que conhecia Deus e orou, moveu os céus e mudou a nação’. Então ela desafiou os presentes a orar como Daniel fez”, contou Bentley.
“Até onde o olho podia ver e além, as pessoas gritavam para os céus, concordando juntos, enquanto Anne conduzia a oração, clamando por um avivamento pessoal e na nação”.
O site hindu também confirmou que cerca de 500 mil pessoas participaram da reunião de oração nacional que se realizou no dia 5 de janeiro.
O encontro foi organizado pelo conselho cristão de Telangana, que reuniu lideranças e membros de diversas igrejas.
Em outro dia, Lotz juntou-se a uma reunião de adoração no campo, onde participaram mais de 10 mil pessoas de 450 igrejas.
“Mais de 10.000 pessoas lotaram dentro de uma barraca ao ar livre com mais milhares de pessoas ao redor, todos ouvindo com muita atenção enquanto Anne compartilhava a mensagem de João 14: ‘Esperança para o Ano Novo’. Jovens e velhos, homens e mulheres, crianças e adultos, todos sentados silenciosamente, atentos a cada palavra”, descreveu Bentley.
“Quando o apelo foi feito às pessoas para colocarem sua fé em Jesus como Salvador, um mar de mãos emergiu. Muitos entraram no reino pela primeira vez enquanto muitos outros se reconciliaram com Deus naquele momento”, acrescentou.
Intolerância religiosa
A fé cristã minoritária continuou a crescer na Índia ao longo dos últimos anos, mas enfrentou uma perseguição significativa nas mãos de radicais hindus.
O grupo de vigilância sobre a perseguição religiosa em todo o mundo, Missão Portas Abertas classificou o país como o 11º pior lugar do mundo para os cristãos em sua lista de observação mundial para 2018.
Samuel e Benida, dois líderes de igrejas subterrâneas do ministério cristão de Nova Deli, disseram recentemente a The Christian Post que o Partido Bharatiya Janata do primeiro-ministro Narendra Modi procura garantir que o país continue sendo uma “nação hindu”.
Pastores cristãos foram espancados quando apontados como suspeitos de converter os hindus à fé cristã, as igrejas foram queimadas, enquanto os fundamentalistas hindus eram encorajados a continuar com a violência, segundo relatou Samuel.
“Os fundamentalistas costumavam vir à igreja apenas para perturbar os cultos de adoração. Agora, quando eles chegam, eles não apenas perturbam o culto, eles agridem o pastor muito severamente. Mesmo mulheres e crianças eles espancam, até os mais velhos”, disse ele ao site cristão.
“Há muitos, muitos incidentes que ocorreram onde há ataques contra pastores e pessoas, eles sempre batem em suas cabeças para que ele tenha um impacto máximo em sua vida. Se as vítimas não morrem, no mínimo passam a ter uma vida limitada, com sequelas”, finalizou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

PEDRAS QUE FALAM


Texto: Js. 4:1-24

 O pastor e escritor Martyn Lloyd-Jones certa vez disse: “um dos efeitos mais devastadores do pecado é a forma como ele paralisa a nossa mente e até mesmo a nossa memória”.

O texto nos diz que os filhos de Israel fizeram dois montes de pedras um em Gilgal e outro no leito do rio. As pedras colocadas em Gilgal foram carregadas pelos doze homens nomeados anteriormente, cada um proveniente de uma das tribos (Js 3:12). Quando esses homens chegaram ao meio do rio, cada um pegou uma pedra grande e carregou-a quase treze quilômetros até Gilgal, onde a nação acampou naquela noite. Gilgal ficava cerca de três quilômetros de Jericó e, exceto pela Transjordânia, foi o primeiro território em Canaã do qual o povo de Israel tomou posse como herança. Posteriormente, Gilgal tornou-se um importante centro de Israel, local onde a nação coroou seu primeiro rei (1 Sm 11) e onde Davi foi recebido de volta depois que a rebelião de Absalão foi contida (2 Sm 19),  além de ser um lugar considerado importante por Samuel a ponto de incluir a cidade em seu “circuito ministerial” (1 Sm 7:16). Havia uma “escola de profetas” em Gilgal no tempo de Elias e Eliseu (2 Rs 2:1, 2; 4:38). Foi uma cidade de destaque para Josué, pois se tornou’ seu acampamento e centro de operações (Js 9:6; 10:6, 15, 43; 14:6).

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Esse memorial continua ensinando ao povo de Deus:

1)QUE DEUS HONRA A FÉ DO SEU POVO

O povo de Israel ergueu dois montes de pedras como memoriais da travessia do rio Jordao: doze pedras em Gilgal (vv. 1-8, 10-24) e doze pedras no meio do rio (v. 9). Esses monumentos eram testemunhas de que Deus honra a fé e opera em favor daqueles que confiam nele.

Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6, 21; Êx 12:26; 1 3 :1 4 ; Dt 6 :2 0 ; ver Sl 3 4 :1 1 -1 6 ; 7 1 :1 7 ,18; 78:1-7; 79:13; 89:1; 102:18).

 Para um incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.

Note, porém, que Josué coloca sobre os israelitas a obrigação de temer ao Senhor e de dar testemunho dele para o mundo todo (Js 4:24). O Deus que pode abrir o rio é o Deus a quem todos devem temer, amar e obedecer! Israel precisava contar às nações sobre ele e convidá-las a crer nele também.

Infelizmente, com o passar do tempo, esse memorial em Gilgal foi perdendo o significado espiritual e tornou-se um santuário onde os israelitas pecavam contra Deus ao adorar ali. O profeta Oséias condenou o povo por adorar em Gilgal em vez de Jerusalém (Os 4:15; 9:15; 12:11), e suas advertências foram repetidas por Amós (Am 4 :4; 5:5). Se não ensinarmos às próximas gerações a verdade sobre o Senhor, ela se afastará dele e começará a seguir o mundo.

Como homens nós somos tentes as nos esquecer dos milagres realizados por Deus. Sim de esquecermos até as coisas maiores e maravilhosas. Isso é verdade em todas as esferas da vida.

Com que rapidez grandes homens são esquecidos? Homens que em sua época dominaram a cena, muitas vezes não significam nada para gerações subseqüentes.

Isto é verdade, não só com respeito a grandes homens como também a eventos onde podemos contemplar o agir de Deus.

Alguns eventos Extraordinários da história são tão facilmente esquecidos

O Dia 11 de Setembro de 2002 o que foi que aconteceu nos EUA? São poucos hoje que se lembram daquele triste dia.

Israel não podia esquecer do significado, do ensino daquelas pedras, pois elas nos ensinam que Deus honra a fé dos seus eleitos.

2º) QUE DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS

Josué nos diz: estas pedras, estão aqui como um memorial de algo tremendo que Deus fez no passado. História não é teoria, são fatos, não ideias.

O Deus de Israel preocupa-se com seu povo, cumpre suas promessas, vai adiante dele em vitória e nunca falha. Um testemunho e tanto para dar ao mundo!

Estas pedras nos falam dos gloriosos fatos operados por Deus.

O que significam estas pedras? Fatos! O povo de Deus atravessando O rio Jordão de forma tremenda. Fatos o Povo Atravessando o mar vermelho.

Estas pedras nos ensina que Deus cumpre as suas promessas, ele é fiel e zela pela sua palavra, é ele quem nos dá a vitória e vai adiante do seu povo para enfrentarmos as nossas batalhas. Assim nós podemos confiar nas sagradas escrituras, como alguém disse: “A BÍBLIA É O REGISTRO DAS ATIVIDADES DE DEUS, DAS MANIFESTAÇÕES DE DEUS, DOS PODEROSOS ATOS DE DEUS”

Vou me colocar de lado e ver o que o Senhor fez? Mas nós precisamos olhar para a Bíblia. Está tudo aqui, só que nós passamos muitas vezes sem perceber, por isso precisamos de memoriais que chamem a nossa atenção. Podemos contemplar isto em muitos lugares na Bíblia

I Sm 7:12 Ebenézer: até aqui nos ajudou o Senhor..,

 A CEIA DO SENHOR DO SENHOR – è um memorial da morte e ressurreição do Filho de Deus.

Algo maravilhoso aconteceu em 1859 nos E.U.A. Inglaterra , algo que impactou aqueles países, e nós muitas vezes não olhamos, pois o que ali acontecera foi Deus cumprindo a sua palavra como ele mesmo nos em ensina nas santas escrituras. Quando olhamos para aquela época podemos ver o homem com fome e sede da presença de Deus e sendo impactados pelo poder do Espírito Santo e “QUANDO O ESPÍRITO SANTO É RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO, O TEMPO, O CORPO E AS NECESSIDADES DA CARNE SÃO ESQUECIDOS”.

 3º)QUE NADA É IMPOSSíVEL PARA DEUS

Warren Wiersbe nos ensina que o monumento em Gilgal lembrava os israelitas de que Deus havia aberto o rio Jordão, conduzindo-os em segurança à Terra Prometida. O povo havia rompido com o passado e não deveria, jamais, pensar em voltar. O monumento no fundo do rio lembrava o povo de que sua vida antiga havia sido sepultada e de que, daquele momento em diante, deveriam andar em “novidade de vida” (Rm 6:1-4).

Assim, sempre que uma criança israelita passasse pelas doze pedras em Gilgal, os pais lhe explicariam o milagre da travessia do rio. Diriam também: “Há outro monumento no meio do rio, onde os sacerdotes ficaram com a arca. Não dá para vê-lo, mas está lá. Ele nos lembra de que nossa vida antiga foi sepultada e de que agora devemos viver uma nova vida em obediência ao Senhor”. As crianças teriam de aceitar o fato pela fé e, se acreditassem, isso faria uma grande diferença em seu relacionamento com Deus e com a vontade dele para a vida delas.

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Não há nada de errado em erguer memoriais, desde que não se tornem ídolos que afastam nosso coração de Deus e que não nos amarrem ao passado de tal forma que deixemos de servir a Deus no presente.

A lembrança do passado é uma excelente forma de petrificar o presente e de ensinar a igreja de sobre o poder de Deus. As gerações seguintes precisam de  lembranças daquilo que Deus fez na história, mas essas lembranças também devem fortalecer sua fé e aproximá-lo do Senhor.

Deus nos faz sair da escravidão para nos conduzir à Terra Prometida (Dt 6:23) e nos faz entrar nessa terra para que possamos vencer e nos apropriar de nossa herança em Cristo Jesus. Pelo fato de o povo de Deus ser identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6; Gl 2:20), os cristãos têm o “poder de vencer”, não precisam ser derrotados pelo mundo (Gl 6:14), pela carne (Gl 5:24) ou pelo diabo (Jo 12:31). Somos vencedores em Jesus Cristo (1 Jo 5:3).

Se deseja apropriar-se de sua herança espiritual em Cristo, creia na Palavra da fé e molhe os pésl Dê um passo na jornada de fé, e Deus abrirá caminho para você. Entregue- se ao Senhor, morra para sua vida do passado (Rm 6), e Deus o conduzirá à terra e lhe dará “os dias do céu acima da terra” (Dt 11:21).

Os israelitas encontravam-se na terra, mas ainda não estavam prontos para confrontar o inimigo. Era preciso que Josué e o povo fizessem alguns preparativos espirituais.

Este fato nos fala que Deus pode operar o sobrenatural Nos fala que para Deus nada é impossível.

Que o mesmo Deus que abriu o mar vermelho pode curar, fazer caminhos onde nós não pensamos, etc.

Portanto, nós precisamos confiar em suas promessas, e descansar em Deus, mesmo que não vejamos nada certos de que Deus se preocupa com a sua igreja hoje e nos concede livramentos mesmo diante dos desafios mais difíceis da caminhada.

 Autor: Pr. Eli Vieira

Perseguição religiosa deixa mais de 5 milhões de cristãos sem acesso à igreja, no Paquistão

O número de cristãos sem acesso a discipulado e estudo bíblico é extremamente alto.

A perseguição religiosa se estende aos filhos dos cristãos que não podem ir à escola e nem mesmo brincar nas praças. (Foto: Reprodução).
A perseguição religiosa se estende aos filhos dos cristãos que não podem ir à escola e nem mesmo brincar nas praças. (Foto: Reprodução).

Cerca de 5 milhões de cristãos não se congregam ou não estão em comunhão com outros crentes em Jesus, no Paquistão por conta da perseguição. Um deles é Shahzad, que não sabe ler e por isso não sabe o que a Bíblia diz. O homem é discriminado pelo fato de cristão.

Nascido em família cristã, Shahzad padece já por seu próprio nome que significa “filho do Rei”. Por conta disso, muitas ofertas de trabalho lhe foram negadas e já teve muitos pagamentos não recebidos quando descobriam sua religião.

Shahzad é um dos muitos que não têm acesso à igreja ou comunhão do corpo de Cristo. Em seu caso, ele recebe a visita de seu pastor de vez em quando para orar com ele, mas raramente há algum estudo bíblico. No vilarejo onde ele mora, há aproximadamente outros 300 cristãos na mesma condição.

Esses cristãos trabalham em fazendas ou em construção, recebem um salário muito baixo, chegando a um dólar por dia. “Aqui você enfrenta problemas de segurança, injustiça e dívidas regularmente e luta para manter a lenha para o fogão em casa para que sua família possa ter uma refeição por dia. Em alguns dias só há o suficiente para uma criança comer”, relata Shahzad.

Essa perseguição não fica somente nele, mas se estende aos filhos também: “Eles não podem ir à escola e nem mesmo brincar no playground por ser cristãos”.

Segundo informações de um pesquisador da ALIVE, organização parceira da Portas Abertas: “Para uma pessoa como Shahzad, a escola cristã mais próxima é em uma cidade a cerca de 30 KM de onde mora. Então ele não tem outra opção a não ser baixar a cabeça e trabalhar por um futuro para sua família”.

Oficialmente, há a estimativa de que os cristãos “com igreja” sejam em torno de 3,9 milhões. Mas pesquisadores da ALIVE, acreditam que haja mais de 5 milhões de “cristãos sem igreja”. Sabe-se que o número de cristãos sem acesso a discipulado e estudo bíblico é extremamente alto.

As investidas dos muçulmanos extremistas não param. Eles oferecem uma falsa esperança aos crentes em Jesus. Fazem promessas de uma vida melhor aos cristãos que se convertem ao islamismo. A razão pela qual a maioria dos “cristãos sem igreja” não se converte ao islã é porque eles têm apenas uma certeza na vida: de que não são muçulmanos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

Discussão sem Poder

​Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias.

Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias. (Imagem: Cabalan)
Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias. (Imagem: Cabalan)

Jesus subira com Pedro, Tiago e João para um alto monte, a fim de orar. Lá ele foi transfigurado na presença deles. Mesmo vendo milagres no topo dessa montanha, os discípulos não oraram. Por isso, estavam desprovidos de entendimento. Não compreenderam a centralidade da pessoa nem da missão de Jesus. Em vez de se deleitarem em Deus, passaram a ter medo dele. Os discípulos que ficaram no sopé do monte também não oraram. Em vez de fazerem a obra, discutiram com os escribas, os maiores opositores de Jesus. A apologética é necessária quando se trata da defesa da fé, mas apenas discutir a obra em vez de fazer a obra é uma perda de foco e um perigo ameaçador para a igreja.

​No vale, enquanto os discípulos discutem com os escribas, um pai aflito busca ajuda para seu filho endemoninhado. Esse homem recorre aos discípulos, mas eles não puderam libertar o seu filho. Em vez de orar e libertar os cativos, eles estavam gastando toda a sua energia numa discussão infrutífera. Em vez de socorrer os aflitos e fazer a obra, estavam discutindo a obra com os inimigos da obra.

​Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias. Aquele jovem endemoninhado era jogado na água, no fogo e na terra por uma casta de demônios e isso desde sua infância. Havia um grande sofrimento naquela família. A esperança de encontrar nos discípulos de Jesus uma saída para esse drama fracassou. Eles estavam sem poder. Tinham perdido o foco. Estavam gastando todo o tempo discutindo a obra em vez de fazer a obra.

​Enquanto os discípulos discutem, as multidões perecem, os cativos não são libertos e os demônios não são confrontados. Oh, como esse fato deveria nos despertar! Gastamos muito tempo discutindo nossas doutrinas, defendendo nossos posicionamentos, combatendo nossos opositores, mas investimos muito pouco tempo fazendo a obra de Deus. Por isso, o crescimento da igreja é tão inexpressivo. Não adianta apenas dizer que temos uma boa doutrina. Que a palavra de Deus é poderosa! Que a semente tem vida em si mesma! Que ela é irresistível! Essa semente só vai frutificar se nós a semearmos. Não basta apenas defender o evangelho. Importa também pregá-lo no poder do Espírito Santo. A fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus. Há igrejas que estão ficando desidratadas de tanto de discutir. Sempre teremos mais um assunto novo para discutir ou se nos falta um novo assunto, repisamos os antigos. Essa agenda nunca se esgotará. Enquanto ficarmos agarrados com essas discussões inócuas, a igreja não terá resposta para o mundo aflito e atormentado pelas hordas demoníacas.​

Quando aquele pai aflito buscou a Jesus e o informou que seus discípulos não puderam libertar seu filho, Jesus soltou uma exclamação de dor: “Oh, geração incrédula e perversa, até quando vos suportarei?”. A falta de poder na igreja causa dor no coração do nosso Salvador. Jesus, então, libertou o menino e o devolveu a seu pai. O mal foi vencido. As trevas foram derrotadas. O evangelho prevaleceu. A falta de poder na igreja impede os cativos de serem libertos. A falta de poder na igreja é um entrave para o seu crescimento. É tempo de avaliarmos nosso coração, nossa vida, nossa agenda, nossa igreja. É tempo de sairmos da arena da discussão, para o campo da ação. É tempo de fazermos a obra em vez de apenas discutir sobre a obra. É tempo de orar e jejuar. É tempo de buscarmos o poder do Espírito Santo. É tempo de sermos uma igreja viva e operosa, que leva a esperança da salvação para fora de seus portões!

FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES

UM MEMORIAL QUE FALA HOJE

Texto: Js. 4:1-24

 O pastor e escritor Martyn Lloyd-Jones certa vez disse: “um dos efeitos mais devastadores do pecado é a forma como ele paralisa a nossa mente e até mesmo a nossa memória”.

O texto nos diz que os filhos de Israel fizeram dois montes de pedras um em Gilgal e outro no leito do rio. As pedras colocadas em Gilgal foram carregadas pelos doze homens nomeados anteriormente, cada um proveniente de uma das tribos (Js 3:12). Quando esses homens chegaram ao meio do rio, cada um pegou uma pedra grande e carregou-a quase treze quilômetros até Gilgal, onde a nação acampou naquela noite. Gilgal ficava cerca de três quilômetros de Jericó e, exceto pela Transjordânia, foi o primeiro território em Canaã do qual o povo de Israel tomou posse como herança. Posteriormente, Gilgal tornou-se um importante centro de Israel, local onde a nação coroou seu primeiro rei (1 Sm 11) e onde Davi foi recebido de volta depois que a rebelião de Absalão foi contida (2 Sm 19),  além de ser um lugar considerado importante por Samuel a ponto de incluir a cidade em seu “circuito ministerial” (1 Sm 7:16). Havia uma “escola de profetas” em Gilgal no tempo de Elias e Eliseu (2 Rs 2:1, 2; 4:38). Foi uma cidade de destaque para Josué, pois se tornou’ seu acampamento e centro de operações (Js 9:6; 10:6, 15, 43; 14:6).

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Esse memorial continua ensinando ao povo de Deus:

1)QUE DEUS HONRA A FÉ DO SEU POVO

O povo de Israel ergueu dois montes de pedras como memoriais da travessia do rio Jordao: doze pedras em Gilgal (vv. 1-8, 10-24) e doze pedras no meio do rio (v. 9). Esses monumentos eram testemunhas de que Deus honra a fé e opera em favor daqueles que confiam nele.

Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6, 21; Êx 12:26; 1 3 :1 4 ; Dt 6 :2 0 ; ver Sl 3 4 :1 1 -1 6 ; 7 1 :1 7 ,18; 78:1-7; 79:13; 89:1; 102:18).

 Para um incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.

Note, porém, que Josué coloca sobre os israelitas a obrigação de temer ao Senhor e de dar testemunho dele para o mundo todo (Js 4:24). O Deus que pode abrir o rio é o Deus a quem todos devem temer, amar e obedecer! Israel precisava contar às nações sobre ele e convidá-las a crer nele também.

Infelizmente, com o passar do tempo, esse memorial em Gilgal foi perdendo o significado espiritual e tornou-se um santuário onde os israelitas pecavam contra Deus ao adorar ali. O profeta Oséias condenou o povo por adorar em Gilgal em vez de Jerusalém (Os 4:15; 9:15; 12:11), e suas advertências foram repetidas por Amós (Am 4 :4; 5:5). Se não ensinarmos às próximas gerações a verdade sobre o Senhor, ela se afastará dele e começará a seguir o mundo.

Como homens nós somos tentes as nos esquecer dos milagres realizados por Deus. Sim de esquecermos até as coisas maiores e maravilhosas. Isso é verdade em todas as esferas da vida.

Com que rapidez grandes homens são esquecidos? Homens que em sua época dominaram a cena, muitas vezes não significam nada para gerações subseqüentes.

Isto é verdade, não só com respeito a grandes homens como também a eventos onde podemos contemplar o agir de Deus.

Alguns eventos Extraordinários da história são tão facilmente esquecidos

O Dia 11 de Setembro de 2002 o que foi que aconteceu nos EUA? São poucos hoje que se lembram daquele triste dia.

Israel não podia esquecer do significado, do ensino daquelas pedras, pois elas nos ensinam que Deus honra a fé dos seus eleitos.

2º) QUE DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS

Josué nos diz: estas pedras, estão aqui como um memorial de algo tremendo que Deus fez no passado. História não é teoria, são fatos, não ideias.

O Deus de Israel preocupa-se com seu povo, cumpre suas promessas, vai adiante dele em vitória e nunca falha. Um testemunho e tanto para dar ao mundo!

Estas pedras nos falam dos gloriosos fatos operados por Deus.

O que significam estas pedras? Fatos! O povo de Deus atravessando O rio Jordão de forma tremenda. Fatos o Povo Atravessando o mar vermelho.

Estas pedras nos ensina que Deus cumpre as suas promessas, ele é fiel e zela pela sua palavra, é ele quem nos dá a vitória e vai adiante do seu povo para enfrentarmos as nossas batalhas. Assim nós podemos confiar nas sagradas escrituras, como alguém disse: “A BÍBLIA É O REGISTRO DAS ATIVIDADES DE DEUS, DAS MANIFESTAÇÕES DE DEUS, DOS PODEROSOS ATOS DE DEUS”

Vou me colocar de lado e ver o que o Senhor fez? Mas nós precisamos olhar para a Bíblia. Está tudo aqui, só que nós passamos muitas vezes sem perceber, por isso precisamos de memoriais que chamem a nossa atenção. Podemos contemplar isto em muitos lugares na Bíblia

I Sm 7:12 Ebenézer: até aqui nos ajudou o Senhor..,

 A CEIA DO SENHOR DO SENHOR – è um memorial da morte e ressurreição do Filho de Deus.

Algo maravilhoso aconteceu em 1859 nos E.U.A. Inglaterra , algo que impactou aqueles países, e nós muitas vezes não olhamos, pois o que ali acontecera foi Deus cumprindo a sua palavra como ele mesmo nos em ensina nas santas escrituras. Quando olhamos para aquela época podemos ver o homem com fome e sede da presença de Deus e sendo impactados pelo poder do Espírito Santo e “QUANDO O ESPÍRITO SANTO É RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO, O TEMPO, O CORPO E AS NECESSIDADES DA CARNE SÃO ESQUECIDOS”.

 3º)QUE NADA É IMPOSSíVEL PARA DEUS

Warren Wiersbe nos ensina que o monumento em Gilgal lembrava os israelitas de que Deus havia aberto o rio Jordão, conduzindo-os em segurança à Terra Prometida. O povo havia rompido com o passado e não deveria, jamais, pensar em voltar. O monumento no fundo do rio lembrava o povo de que sua vida antiga havia sido sepultada e de que, daquele momento em diante, deveriam andar em “novidade de vida” (Rm 6:1-4).

Assim, sempre que uma criança israelita passasse pelas doze pedras em Gilgal, os pais lhe explicariam o milagre da travessia do rio. Diriam também: “Há outro monumento no meio do rio, onde os sacerdotes ficaram com a arca. Não dá para vê-lo, mas está lá. Ele nos lembra de que nossa vida antiga foi sepultada e de que agora devemos viver uma nova vida em obediência ao Senhor”. As crianças teriam de aceitar o fato pela fé e, se acreditassem, isso faria uma grande diferença em seu relacionamento com Deus e com a vontade dele para a vida delas.

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Não há nada de errado em erguer memoriais, desde que não se tornem ídolos que afastam nosso coração de Deus e que não nos amarrem ao passado de tal forma que deixemos de servir a Deus no presente.

A lembrança do passado é uma excelente forma de petrificar o presente e de ensinar a igreja de sobre o poder de Deus. As gerações seguintes precisam de  lembranças daquilo que Deus fez na história, mas essas lembranças também devem fortalecer sua fé e aproximá-lo do Senhor.

Deus nos faz sair da escravidão para nos conduzir à Terra Prometida (Dt 6:23) e nos faz entrar nessa terra para que possamos vencer e nos apropriar de nossa herança em Cristo Jesus. Pelo fato de o povo de Deus ser identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6; Gl 2:20), os cristãos têm o “poder de vencer”, não precisam ser derrotados pelo mundo (Gl 6:14), pela carne (Gl 5:24) ou pelo diabo (Jo 12:31). Somos vencedores em Jesus Cristo (1 Jo 5:3).

Se deseja apropriar-se de sua herança espiritual em Cristo, creia na Palavra da fé e molhe os pésl Dê um passo na jornada de fé, e Deus abrirá caminho para você. Entregue- se ao Senhor, morra para sua vida do passado (Rm 6), e Deus o conduzirá à terra e lhe dará “os dias do céu acima da terra” (Dt 11:21).

Os israelitas encontravam-se na terra, mas ainda não estavam prontos para confrontar o inimigo. Era preciso que Josué e o povo fizessem alguns preparativos espirituais.

Este fato nos fala que Deus pode operar o sobrenatural Nos fala que para Deus nada é impossível.

Que o mesmo Deus que abriu o mar vermelho pode curar, fazer caminhos onde nós não pensamos, etc.

Portanto, nós precisamos confiar em suas promessas, e descansar em Deus, mesmo que não vejamos nada certos de que Deus se preocupa com a sua igreja hoje e nos concede livramentos mesmo diante dos desafios mais difíceis da caminhada.

 Autor: Pr. Eli Vieira

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