sexta-feira, 16 de junho de 2017

Podemos Perder a Salvação em Cristo?


Hebreus 6.4-8

Uma pessoa me perguntou se Hebreus 6.4-6 anularia a possibilidade de algum ex-cristão arrependido voltar a trilhar os caminhos do Senhor? A dúvida era: “A quem este trecho se refere?”. Uma outra questão, que surge com este texto, é a possibilidade de perda da salvação. Certamente já ouvimos muitas pessoas afirmarem que podemos perde-la. Na realidade, alguns chamam a certeza da salvação, “o orgulho dos Crentes”.

Essa noção está presente em algumas denominações de orientação teológica arminiana. Vários valorizam a manutenção de uma insegurança por “necessidade de preservar a vida cristã”.  Em meu entendimento, e assim ensina a teologia da Reforma, isso representa uma falta de compreensão do que a Bíblia ensina sobre a doutrina da salvação. No entanto, alguns reformados se surpreendem quando ouvem que a Confissão de Fé de Westminster apresenta a “certeza da salvação” como sendo algo adicional e não essencial à essência da fé real (CFW, Cap. 18, 3 e Catecismo Maior, Perguntas 81 e 172 do Catecismo Maior da CFW). A questão, então, não é se existe ou não “a certeza subjetiva”, ou pessoal, mas se o verdadeiramente salvo pode perder essa salvação. Afinal, um dos pontos principais da teologia bíblica, e da Reforma, é a Perseverança dos Santos.

Textos como Hb 6.4-6 podem nos deixar um pouco confusos, se forem estudados superficialmente, fora do contexto geral da Palavra de Deus. Precisamos, portanto, procurar entender algumas passagens bíblicas queparecem ir em sentido contrário à doutrina da Perseverança dos Santos.

1.     Duas passagens difíceis: Hebreus 6.4-6 e 2 Pedro 2.20-22 são dois trechos de difícil compreensão, mas analisemos cada um deles.

Alguns “provam o dom celestial” e caem, nos diz Hb 6.4-6: (4) É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, (5) e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro,(6) e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia.

Alguns “escapam” do mundo, “conhecem”, mas voltam ao erro, nos diz 2 Pe 2.20-22: (20)  Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. (21) Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. (22) Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal.

2.     As Exposição de João sobre o assunto – Precisamos estar cientes da exposição sobre a salvação que o apóstolo João faz no capítulo 10.26-28, do seu Evangelho e em suas três cartas universais, antes de abordar estes versos difíceis.

O Espírito Santo moveu João a registrar nesse trecho (João 10.26-28) o fundamento da doutrina da Perseverança dos Santos - “Ninguém as arrebatará”(26) Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. (27) As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. (28) Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Somos seguros nas mãos de Cristo não por nosso próprio poder, mas pelo poder de Deus. Salvação não é apenas um ato de vontade nossa, mas a vontade é um reflexo e resposta à obra de Cristo na Cruz; de sua vitória sobre a morte, na ressurreição; e ao chamado eficaz do Espírito Santo em nossos corações.

Na sua primeira carta, João deixa claro que existem pessoas agregadas ao povo de Deus, mas que nunca fizeram parte dos verdadeiramente salvos pelo poder de Cristo. “Saíram de nós, mas não eram dos nossos”, diz ele. Em 1 João 2.18-20, temos(18) Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora. (19) Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. (20) E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.

Em sua segunda carta João fala daqueles que não se prendem à doutrina de Cristo. Ele se referia à pessoa que“ultrapassa a doutrina” e diz que esse não tem Deus. Em 2 Jo 9, ele escreve: Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Entendemos que esse “ultrapassar” é o mesmo curso abordado por Paulo em Gálatas 1.8. Significa “ir além”, pregar um “outro evangelho”. A esses Paulo reserva palavras duras. Mesmo estando no meio do Povo de Deus, Paulo alerta seus leitores contra eles, e conclui que qualquer um que “...vos pregue evangelho que vá alémdo que vos temos pregado, seja anátema”. Ou seja, seja amaldiçoado aquele que ultrapassa a doutrina.

Na terceira carta, João chama atenção para o fato de que uma vida realmente transformada, realmente salva, não permanece no pecado. Aqueles que dizem ser salvos, mas não demonstram transformação de vida (e, infelizmente, sempre existem esses no meio do Povo de Deus), nunca viram a Deus. Em 3 João 11, ele fala dessa permanência na prática do mal:  Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.

3.     O contexto das passagens difíceis. Mas voltemos às nossas passagens difíceis, agora examinando ocontexto imediato no qual elas são encontradas.

Hebreus 6.4-6, não pode ser lido isolado dos versos 7 e 8. Estes versos dizem: (7) Porque a terra que absorve a chuva que freqüentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus;(8) mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada.

Vemos nesses dois versos a harmonia do texto em Hebreus, com a parábola do semeador, encontrada em Mateus 13.18-23. O v. 22 é de especial importância. O trecho, em Hebreus, não está falando dos verdadeiramente salvos, mas dos semeados em espinhos. Eles recebem a chuva, igual à que cai na terra fértil, ou seja, “provam o dom”, no sentido de que são participantes das bênçãos, mas são sufocados pelos cuidados do mundo. Muitos aparentam seguir o evangelho; fazem parte dos ajuntamentos e atividades das igrejas; mas o coração não está regenerado. O texto em Hebreus não fala em “perda da salvação”, nem em impossibilidade de um crente cair em pecado e não ter condição de se arrepender, mas daqueles que demonstram, ao longo do tempo, que nunca foram convertidos.

Semelhantemente, 2 Pe 2.20-22, deve ser lido a partir do verso 9. Os que “escapam” do mundo conhecem, mas voltam ao erro, são contrastados com os “piedosos”. O texto de Pedro diz: (9)Porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar sob castigo os injustos, para o dia do juízo; (10) especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores, (11) ao passo que anjos, embora maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor. (12) Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos, (13) recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; (14) tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos; (15) abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (16) (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta). (17) Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas;(18) porquanto, proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens, aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro, (19) prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor.

O trecho claramente fala de ímpios. Eles conheceram o caminho da justiça, porque aderiram fisicamente à igreja, relacionaram-se com o Povo de Deus, ouviram incontáveis exposições da Palavra. No entanto, em seu espírito e em suas obras, nunca experimentaram conversão. Por isso, nos versos 20 a 22, eles são comparados a porcos que voltam ao vômito. Viviam em um clima limpo, eivado de ensinamentos proveitosos à vida. Levam sobre si a condenação de rejeitarem a tudo isso e ao Senhor da Glória.

Conclusão:
A Palavra de Deus deixa claro, em muitas passagens, que somos salvos para sempre. Por isso Paulo ensina em Romanos que Aquele que iniciou a obra em nós é poderoso para completá-la (Filipenses 1.6). Obviamente, isso não é encorajamento para o pecado, mas motivo de ações de graças – somos salvos pelo poder de Deus e preservados por este  mesmo poder, não por nossas frágeis forças.

Os dois trechos que examinamos ainda que difíceis, são entendidos pelas explicações de João e pelo contexto imediato das passagens. Devemos confiar no preservador da nossa salvação e nunca devemos nos abalar ou permitir que dúvidas sejam colocadas em nossa cabeça.


Solano Portela

Estado Islâmico queima 19 meninas yazidi até a morte em praça pública



Escravas sexuais se recusaram a ter relações sexuais com jihadistas
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O Estado Islâmico (EI) fez novas vítimas com suas execuções brutais em frente a centenas de pessoas no Iraque. Desta vez, o alvo da ação foram 19 meninas da minoria yazidi que se recusaram a ter relações sexuais com os militantes do grupo enquanto eram escravas sexuais. Elas foram presas em gaiolas de ferro e, em seguida, queimadas até a morte em praça pública na cidade de Mossul.
A história foi confirmada pela imprensa local, testemunhas e ativistas. Este é mais uma ação de violência contra as meninas da etnia yazidi, cuja região foi tomada pelos jihadistas. Estima-se que 3 mil meninas tenham se tornado escravas sexuais e 40 mil pessoas tenham fugido desde então.
— Ninguém podia fazer nada para salvá-las da punição brutal — disse uma testemunha.
A ONG Human Rights Watch classifica os assassinatos em massa dos yazidis que permaneceram presos no Monte Sinjar como um genocídio.
“Os abusos contra as mulheres e meninas yazidi documentadas pela Human Rights Watch, incluindo a prática de sequestrar mulheres e crianças e convertê-las forçadamente ao Islã ou obrigá-las a se casar com membros do EI, podem ser parte do genocídio contra os yazidis”, afirmou a organização em um relatório.
A maioria da população yazidi, etnia secular que tem cerca de um milhão de pessoas, permanece deslocada em campos no Curdistão.

Com informações O Globo
Imagem: reprodução/STRINGER / REUTERS


quinta-feira, 15 de junho de 2017

26 razões para parar de ver pornografia


 Craig Gross
26 razoes para parar de ver pornografiaConsequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem
As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia.

A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus.


01. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.

02. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.

03. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.

04. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.

05. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.

06. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.

07. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.

08. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.

09. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.

10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.

11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.

12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.

13. Mascara a verdadeira ferida. Você está procurando a cura e torna as coisas piores.

14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.

15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.

16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.

17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.

18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.

19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.

20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.

21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertidas e abuso sexual.

22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.

23. Um convite para olhar para outras mulheres.

24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.

25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.

26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

Fonte: iPródigo

O que é Calvinismo?


O Calvinismo (também conhecido como Fé Reformada, Confissão Reformada ou Teologia Reformada) é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sociocultural com raízes na Reforma Protestante iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI.

A Teologia Reformada foi desenvolvida também por diversos outros teólogos como Martin Bucer, Heinrich Bullinger e Ulrico Zuínglio. Apesar disso, a Fé Reformada costuma levar o nome de Calvino por ter sido ele seu principal expoente.

É o resultado de uma evolução independente das ideias protestantes no espaço europeu de língua francesa, surgindo sob a influência do exemplo que na Alemanha a figura de Martinho Lutero tinha exercido. A expressão "Calvinismo" foi aparentemente usada pela primeira vez em 1552, numa carta do pastor luterano Joachim Westphal, de Hamburgo.

Em algumas regiões da Europa o Calvinismo ganhou diferentes nomes. Na Escócia, os calvinistas ficaram conhecidos como presbiterianos; na França como huguenotes; e na Inglaterra foram chamados de puritanos.

Entre os mais famosos calvinistas da história, destacam-se o pastor batista Charles Haddon Spurgeon, tido como o "príncipe dos pregadores", o reavivalista Jonathan Edwards, e os teólogos Abraham Kuyper e Gordon Clark.

Atualmente, o termo Calvinismo também se refere às doutrinas e práticas das Igrejas Reformadas. O sistema costuma ser resumido através dos chamados Cinco Pontos do Calvinismo, elaborados durante o Sínodo de Dort realizado na Holanda, entre 1618 e 1619, como uma resposta aos Cinco Pontos do Arminianismo.

Os Cinco Pontos do Calvinismo são conhecidos pelo acróstico TULIP:

T-otal Depravity (Depravação Total)
U-nconditional Election (Eleição Incondicional)
L-imited Atonement (Expiação Limitada)
I-rresistible Grace (Graça Irresistível)
P-erseverance of the Saints (Perseverança dos Santos)Por este motivo, a tulipa é frequentemente utilizada como flor símbolo do Calvinismo.

Todo o sistema teológico, assim como as práticas da igreja, família e vida política, todas elas englobadas no que costumeiramente denomina-se de "Calvinismo", são o resultado de uma consciência religiosa fundamental centrada na soberania de Deus.

O Calvinismo pressupõe que o poder de Deus tem um alcance total de atividade e resulta da convicção de que Deus trabalha em todos os domínios da existência, incluindo o espiritual, físico, intelectual, quer seja secular ou sagrado, público ou privado, no céu ou na terra.

De acordo com este ponto de vista, qualquer ocorrência é o resultado do plano de Deus, que é o criador, preservador, e governador de todas as coisas, sem exceção, e que é a causa última de tudo. As atividades seculares não são colocadas abaixo da prática religiosa. Pelo contrário, Deus está tão presente no trabalho de cultivar a terra ou apontar um lápis quanto no ato de orar ou na prática de ir ao culto. Para o cristão calvinista, toda a sua vida é um culto a Deus.

Segundo a Bíblia, por causa dos pecados do homem, ele perdeu as regalias que possuía e distanciou-se de Deus. Desta forma, o homem é considerado "espiritualmente morto" para as coisas de Deus e é dominado por uma indisposição para servi-lo.

Só resta, então, uma maneira de resolver esse problema: o próprio Deus reatando os laços. Deus então, segundo a doutrina bíblica da predestinação, escolheu alguns dos seres humanos caídos para salvar da pecaminosidade e restaurar para a comunhão com Ele. Deus tomou esta decisão antes da criação do Universo, não por causa de quaisquer boas ações que tenha previsto nos eleitos, mas por Sua única e exclusiva graça:

"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie."
(Efésios 2:8,9)

O Calvinista é, por definição, um profundo conhecedor da Bíblia, que pondera todas as suas ações pela sua relação com Deus. Costuma ser austero e disciplinado, e rejeita luxo e esbanjamento. A ética no trabalho é também uma marca do Calvinismo.

Baseados na leitura do livro "A ética protestante e o espírito do capitalismo", do sociólogo alemão Max Weber, muitos estudiosos atribuem a Calvino a invenção do capitalismo. Porém, o capitalismo é um conceito que não pertence aos tempos da Reforma Protestante, tendo sido definido em época posterior.

O Calvinismo defende uma Teologia Aliancista e os Sacramentos como meio de graça, sendo eles a Santa Ceia e o Batismo.

Entre os principais teólogos e pregadores calvinistas da atualidade, destacam-se John Piper, Paul Washer, R.C. Sproul, John MacArthur, Vincent Cheung e os brasileiros Augustus Nicodemus e Davi Charles Gomes, entre outros.

As maiores igrejas de tradição calvinista no Brasil são a Igreja Presbiteriana no Brasil, a Igreja Anglicana Reformada do Brasil e a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.

Nos últimos tempos o Calvinismo tem alcançado muito espaço no Brasil devido ao trabalho de grandes editoras, escolas teológicas e diversos sites e blogs da internet que tem disponibilizado conteúdo teológico reformado de qualidade.

As principais obras teológicas de referência do Calvinismo são "As Institutas da Religião Cristã", de João Calvino, "Uma Defesa do Calvinismo", de Charles Haddon Spurgeon, "Calvinismo", de Abraham Kuyper e a Bíblia de Estudos de Genebra.

Com informações de Monergismo, Wikipedia, Brasil Escola e Portal Mackenzie.

Fonte: Internautas Cristãos

Negócios para a glória de Deus


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Pode alguém glorificar a Deus nos negócios? Muitos pensam que não. Escândalos recentes relacionados a atividades desonestas e ilegais dentro de empresas públicas e também por companhias particulares tornaram mais provável a suspeita dos que acreditam que deve haver algo no mundo corporativo que tende de maneira inerente à desonestidade e ao crime.
Pense por um instante. Quantos foram os que ao indagarem: “Como posso servir a Deus com a minha vida? Como posso glorificá-lo?” receberam uma resposta do tipo: “Entre para o mundo dos negócios.”? Não é verdade que quando alguém diz a outra pessoa: “Eu trabalho em tal e tal negócio…”, quase nunca a ouve responder: “Que maneira maravilhosa de glorificar a Deus!”? A mentalidade que parece prevalecer é que nos negócios da profissão é quase (senão) impossível glorificar a Deus. Mas isso é exatamente o que a Bíblia declara ser o propósito de todas as coisas.
Muitos aspectos das atividades de negócios são moralmente bons em si mesmos e, em sua essência, rendem glória a Deus; embora também tenham grande potencial para mau uso e delito. Talvez seja por isso que a expressão “glorificar a Deus” soa quase como se pertencesse apenas ao ambiente de igreja, e jamais ao mundo dos negócios. Gente que pensa assim só consegue se imaginar glorificando a Deus se estiver prestando culto aos domingos; ou evangelizando; ou dizimando e ofertando; ou socorrendo o próximo; ou cultivando a fé e a oração. Sim, todas elas são maneiras apropriadas de se glorificar a Deus, jamais deverão ser negligenciadas, mas não são a única forma de louvor.
Os negócios, em essência, podem e devem ser feitos para a glória de Deus – não apenas quando eles contribuem para a obra que a igreja já está executando, mas como ministério exercido por quem os realiza. Dessa forma, aspectos das atividades de negócios, tais quais: propriedade, produtividade, emprego, transações comerciais (compra e venda), lucro, dinheiro, competição, entre outros, em vez de evitados ou abominados, sempre deverão ser encarados, refletidos e praticados à luz da Palavra de Deus, de forma a glorificar o Senhor (1Co 10.31).
Pensar dessa maneira e refletir sobre esse tema nos possibilitará obedecer ao mandamento: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela” (Jr 29.7). É assim na sua vida? Faça ser, pois negócios devem ser para a glória de Deus.
Pr. Leandro B. Peixoto

NO CANADÁ, PAIS QUE NÃO ACEITEM IDENTIDADE DE GÊNERO PODEM PERDER A GUARDA DOS FILHOS

Pare, leia e Pense!

Por 63 votos a 23, o governo confiscará crianças de famílias que se recusam a aceitar a "Identidade de gênero" ou "expressão de gênero" da sua criança
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A província de Ontário, no Canadá aprovou uma nova lei que permite ao governo retirar as crianças de famílias que se recusam a aceitar a opção dos filhos por determinada “identidade de gênero” ou “expressão de gênero”.
O que foi chamado de “Ato de Apoio a Crianças, Jovens e Famílias”, ou Lei 89/2017, acabou aprovada em votação de 63 favoráveis a 23 contrários, registra o The Christian Times.
Ele exige que os serviços de proteção a crianças, serviços de adoção e juízes levem em consideração e respeitem a “raça, ancestralidade, local de nascimento, cor, origem étnica, cidadania, diversidade familiar, deficiência, crença religiosa, sexo, orientação sexual, Identidade de gênero e expressão de gênero”.
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“Eu acredito ser uma forma de abuso, quando uma criança se identifica de um jeito e um cuidador diz a ela que não, que ela precisa fazer as coisas de uma maneira diferente”, explicou Michael Coteau, ministro dos Serviços para Crianças e Famílias, que apresentou o projeto de lei.
“Se é abuso, e estiver dentro dessa definição, uma criança pode ser removida desse ambiente e colocada em um local protegido, onde o abuso não tem vez”.
O projeto de lei substitui a Lei de Serviços à Criança e à Família, ou Lei 28, que determinava até recentemente como seriam os serviços de proteção à criança, serviços de acolhimento e adoção.
A Lei 28 garantia que o pai ou mãe da criança possuía o direito de “direcionar a educação e a formação religiosa da criança”. Já a nova lei diz que isso pode ser feito “desde que siga a crença da criança ou do jovem, sua identidade comunitária e identidade cultural”.
Ou seja, não são mais os pais que determinam como a criança será criada e sim ela mesma.
Irwin Elman, advogada provincial dos direitos de crianças e jovens de Ontario, afirmou em um comunicado: “Acredito que este novo Ato, em seus princípios, representa uma mudança de paradigma para a província, mostrando seu compromisso com a participação de crianças e jovens em todas as decisões que as afetam, a criação de um sistema de serviço centrado na criança e o compromisso com o antirracismo e as escolhas das crianças”.
Jack Fonseca, estrategista político da Campaign Life Coalition, discorda e desabafou: “Com a passagem da Lei 89, adentramos em uma era de poder totalitário do Estado, algo nunca antes testemunhado no Canadá. Não se engane, a Lei 89 é uma grave ameaça para os cristãos e todas as pessoas religiosas que têm filhos ou que desejam criar uma família através da adoção”.
Em abril, um casal cristão apresentou uma ação judicial contra Hamilton Children’s Aid Society por ter retirado de sua casa duas crianças adotivas porque eles se recusaram a mentir para as meninas, dizendo que o coelhinho da Páscoa era real.
“Nós temos uma política de não mentir”, justificou Derek Baars, um dos pais adotivos, denunciando que uma pessoa que trabalhava no serviço de apoio à criança insistiu que ele e sua esposa, Frances Baars, dissessem para as meninas, de 3 e 4 anos, que o coelhinho da Páscoa era de verdade.
“Nós explicamos à agência que não estamos preparados para dizer às crianças uma mentira. Se as crianças pedissem, não mentiríamos para elas, mas nós não a levantaríamos”.
Os Baars, que são membros da Igreja Presbiteriana Reformada, perderam a guarda das crianças. O argumento da agência governamental de cuidado infantil é que o coelhinho da Páscoa era uma “parte importante da cultura canadense” e por isso os pais tinham de admitir sua existência.

Com informações Christian Post 
Imagem: Reuters/Ben Nelms

DEPUTADO EVANGÉLICO PEDE QUE BRASIL MUDE EMBAIXADA PARA JERUSALÉM


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Victório Galli faz discurso contundente, condenando política externa brasileira
Quando Israel comemorou o cinquentenário da unificação de Jerusalém, tanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quanto o presidente Reuven Rivlin fizeram um apelo ao mundo.
Seu pedido é que os países que possuem boa relação com o Estado judeu mudassem suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém, demonstrando reconhecimento que a cidade é, de fato, a capital israelense.
Havia expectativa que os presidentes se pronunciassem, mas apenas Donald Trump se manifestou, dizendo que fará isso, mas não agora.
No Brasil, imerso em grande crise política, o assunto não teve grande repercussão, embora seja sabido que Israel conta com diversos apoiadores no Congresso, que desejariam ver os laços históricos entre os dois países se fortalecerem.
Contudo, o presidente Michel Temer vem optando por dar continuidade à filosofia do Partido dos Trabalhadores e ficado ao lado do lobby islâmico. O Brasil tem votado contra Israel em várias instâncias na ONU, e suas organizações afiliadas como UNESCO e OMS.
Agora o silêncio foi quebrado. Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, o deputado Victório Galli (PSC/MT) tomou uma iniciativa inédita no país. Pediu abertamente que o Brasil mude a sua embaixada para Jerusalém e revise sua política externa. Este é um marco na relação dos dois países.
“O Brasil se distancia de Israel e se aproxima de anticristãos globalistas”, alertou ele. Em seu discurso, o parlamentar lamentou os votos dos representantes brasileiros em desfavor de Israel.
Lembrando da participação decisiva do embaixador brasileiro Osvaldo Aranha na condução da assembleia da ONU em 1947, que possibilitou a formação do Estado moderno de Israel, Galli chamou atenção para o histórico de boas relações entra os dois países.
“Mudemos a embaixada para Jerusalém e paremos de tentar deslegitimar o Estado de Israel e sua capital… é hora de voltarmos a dar exemplo ao mundo”, asseverou.
Finalizou pedindo que o Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes justifique esses votos. É sabido que em outras ocasiões, o premiê brasileiro fez discursos favoráveis a Israel, mas sua postura tem sido, na prática, marcada pelo antissemitismo que ele condena.
Até o momento nem o Palácio do Planalto nem o Ministério das Relações Exteriores se pronunciaram sobre o pedido do deputado.
Assista:

Com informações Web Evangelista/Gospel Prime
Imagem: reprodução
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TEÓLOGO APONTA CRESCIMENTO DO CRISTIANISMO REFORMADO NA INDONÉSIA, MAIOR PAÍS MUÇULMANO


Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário Teológico Reformado, exalta o trabalho desenvolvido por uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo
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Com mais de 16 mil alunos, a “Universitas Pelita Harapan” é uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo. Criada há apenas 22 anos, a instituição de ensino oferece uma escola de direito, uma escola de medicina, uma escola de engenharia e uma faculdade de professores, tudo a partir de uma visão de mundo reformada.
“Nós nem sequer temos isso nos Estados Unidos ou na Europa”, disse Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário Teológico Reformado. “Está na Indonésia. O Senhor costuma fazer coisas incríveis no lugar menos provável – o país com a maior população muçulmana do mundo”, disse.
Embora os cristãos sejam apenas 10% da população da Indonésia, a nação é tão populosa que cerca de 25 milhões de cristãos vivem lá. Aproximadamente um terço desse número são católicos, enquanto os protestantes são tipicamente pentecostais ou reformados.
Bancado por um empresário indonésio extremamente bem sucedido e que ama Deus e a teologia reformada, a fundação Pelita Harapan – onde Ric é um conselheiro sênior – abriu 55 escolas cristãs nos últimos 25 anos. Pelita Harapan é o lado da missionário do empresário James Riady. Mas é claro que ele também tem um lado de negócios. E é enorme: 30 hospitais, 64 shoppings, 125 lojas de departamentos e o maior grupo de mídia do país.
Ambos são formados pela tradição reformada, disse Niel Nielson, ex-presidente da Covenant College, que agora lidera a ala de educação da fundação e se senta na diretoria de seus hospitais e lojas de departamento.
“A família Riady é apaixonadamente reformada em sua perspectiva teológica, e eles ligam tudo isso em termos de como eles entendem a corporação”, disse ele. “Há energia e foco na integração, ao contrário de qualquer coisa que eu já vi em qualquer lugar do mundo”, ressaltou.
“Estamos apaixonados pelos negócios – sobre a sustentabilidade econômica – mas também pela visão bíblica da graça comum que leva à graça salvadora para o país”, disse Nielson.
“Construir hospitais de qualidade em áreas de baixa renda, significa ter médicos cristãos conversando com seus pacientes muçulmanos, não apenas sobre a saúde de seus corpos, mas também sobre a saúde de suas relações familiares, comunidades e almas”, ressaltou.
“A gente sempre diz que acreditamos que todos foram criados exclusivamente à imagem de Deus, e Ele tem um propósito para cada ser humano”, disse Nielson. Essas convicções cristãs não ficam atrás dos bastidores, mesmo que raramente estejam no centro do palco. Por exemplo, as 60 máquinas de café de Riady tocam músicas cristãs, e os funcionários tratam as pessoas com dignidade.
Escrituras
A teologia reformada e sua influência chegou na Indonésia há um bom tempo. Chegou em primeiro lugar no final de 1500 com os holandeses, que pretendiam monopolizar o comércio de especiarias. Junto com os comerciantes, os holandeses enviaram pastores que, como grande parte da Holanda, abraçaram o calvinismo.
Esses pastores chegaram ao povo indígena, mas o calvinismo nunca se tornou dominante na Indonésia, pelo menos por duas razões, de acordo com Yudha Thianto, professor do Trinity Christian College.
Primeiro, a presença arraigada do Islã. Em segundo lugar, os holandeses vieram como conquistadores, não como amigos, o que fez a conversão à sua religião parecer traiçoeira para os indonésios nativos.
Mas os holandeses ficaram lá por um longo tempo, até agosto de 1945. Assim, o calvinismo teve tempo de sobra para ganhar um teto. Em 1945, missionários e pastores sentiram a influência dos ensinamentos de Abraão Kuyper sobre a importância da graça comum e o envolvimento de Deus em cada centímetro quadrado da criação.
Assim, no final do século XIX, as agências missionárias criaram escolas cristãs, hospitais cristãos e igrejas reformadas. Thianto, que nasceu em 1965, foi criado em uma dessas igrejas. “Eu cresci cantando os salmos e hinos enraizados na Genebra de Calvino, adotados pelos holandeses, e depois trazidos para o arquipélago e traduzidos para a língua que agora é indonésio”, disse ele.
Queda
Lamentavelmente, muitas dessas igrejas acabaram por perder seu vigor bíblico e teológico. “No final da geração de meus pais, o cristianismo reformado tornou-se muito prático em termos de seu alcance. Eles estão próximos do que eu chamaria de ‘evangelho social’, alcançando a comunidade sem pregar. Eles estavam tentando aplicar em cada centímetro quadrado, em sua vida cotidiana, mas eles esqueceram o fundamento doutrinário”, comentou Thianto.
Mas há uma boa notícia: a geração de Thianto instigou uma espécie de renovação, agora com cerca de 25 anos, que levou muitos a redescobrir uma nova excitação para o evangelismo que encontra sua origem nas raízes reformadas. “Estávamos cansados de aplicação sem conteúdo”, disse ele. “Pelo menos três de meus amigos são agora presidentes de seminários na Indonésia, que são evangélicos e reformados”, finalizou.

Com informações Guiame
Imagem: reprodução

terça-feira, 13 de junho de 2017

8 maneiras de viver missionalmente no trabalho

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Para ser honesta com você, estou lutando para descobrir como colocar isso no papel… Nos últimos meses, o Senhor trabalhou de um jeito tão inacreditável que tudo o que consigo pensar em fazer para descrever isso é pular para cima e para baixo de alegria, gritando “Jesus é tão LEGAL!
Deus mostrou-me tanto sobre evangelismo e sobre como ser a luz de Cristo diariamente.
Fui desafiada a repensar completamente o que significa viver missionalmente, especialmente em um ambiente secular. O que se segue é minha frágil tentativa de expressar 8 maneiras como você pode viver missionalmente em seu local de trabalho:
  1. Reconheça que Deus o colocou onde você está por uma razão.

    Primeiramente, devemos ver o lugar em que atualmente estamos como nosso campo missionário. Eu costumava considerar o ministério na igreja como meu campo missionário, mas nunca fui além das portas. Eu serviria por algumas horas na igreja e, quando fosse embora, minha vida se trataria de novo sobre mim. Era como bater ponto no trabalho. Isso não é bíblico. Todo lugar em que nossos pés tocam devem ser um vaso usado por Deus. Você pode imaginar se o ministério de Cristo começasse e terminasse no templo?
    No ano passado, meu marido deixou de passar muitas horas por semana no escritório da igreja para passar 40 horas por semana como um funcionário novato de um armazém. Ele deixou de estar cercado por homens piedosos e música cristã e passou a estar cercado por queixas, negatividade, fofoca e homens cheios de desesperança. Foi uma mudança e tanto, mas definitivamente uma experiência maravilhosa.
  2. Pense relacionalmente e a longo prazo; nada acontece do dia para a noite.

    Deus às vezes faz grandes coisas imediatamente, mas, na maioria das vezes, Deus trabalha através de relacionamentos genuínos de longo prazo. Minha maior derrota é quando estou completamente entusiasmada para ver alguma coisa acontecer e, em seguida, destruída quando parece que nada está acontecendo ou quando luto com o sentimento de ser um fracasso épico. Deus está nas pequenas coisas. Deus está trabalhando nas simples, aparentemente mundanas, conversas entre colegas de trabalho. Só porque você sente que seus esforços não produziram frutos não quer dizer que eles não tenham produzido. Quando tudo o que fazemos ou dizemos está submetido ao Senhor, Ele tem poder para redimir até nossos erros mais bobos.
  3. Conserve um caráter e atitudes piedosos em relação ao trabalho e aos colegas de trabalho.

    Haverá dias em que você estará lutando para não ficar frustrado ou irritado; no entanto, conservar um caráter e atitudes piedosos é essencial para fazer do seu trabalho um campo missionário. Tenha uma forte ética de trabalho, faço seu serviço com excelência o tempo todo – não apenas quando você quiser. Faça algo para facilitar a vida dos seus colegas também. Isso salta à vista porque a maioria das pessoas em um ambiente de trabalho só fazem coisas por elas mesmas. Seja uma pessoa de integridade, sendo honesto e evitando fofoca ou maledicência. Diga a si mesmo que seus esforços não serão vistos, porque em 80% do tempo eles não serão; para sua informação, no entanto, humildade é uma característica piedosa que é exposta em nós quando estamos dispostos a andar mais uma milha sem ganho aparente.
  4. É Deus quem muda corações, não nós.

    Quando cercado por um ambiente difícil, você deve vestir a armadura completa de Deus diariamente. Manter sua mente focada em Colossenses 3:23, que diz: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens…”. Sua ética de trabalho, sua fala, sua atitude, suas interações devem estar ligadas a Cristo como um reflexo Dele. No entanto, não podemos ter a mentalidade de que nossas ações têm qualquer poder de mudar alguém – esse é um poço de vaidade, vazio, dentro do qual podemos cair rapidamente. Contanto que saibamos que efetivamente recebemos plena autoridade de Cristo em nossos relacionamentos no trabalho, podemos ser pacientes com o tempo Dele. Nossos corações precisam dizer ‘Deus, eu vou me submeter ao Teu tempo’. Determine que, enquanto você estiver nessa posição, cada momento seu será um sacrifício a Cristo.
  5. Ore!

    As Escrituras nos dizem para orar sem cessar. Isso obviamente não significa que em cada momento acordado devemos estar de joelhos, com nossos olhos fechados e mãos unidas, mas sim que nós devemos estar constantemente em um estado de oração ao longo do nosso dia. Devemos orar por nossos colegas antes de ir trabalhar, e sempre pedir a Deus para abrir as portas para que ministremos e sirvamos.
    Se sabemos de necessidades específicas de nossos colegas de trabalho, devemos orar por elas. Também devemos estar dispostos a orar com nossos colegas. Isso é embaraçoso. Não sei ao certo porque isso é sempre tão difícil, mas é, de longe, a coisa mais poderosa que podemos fazer. Apesar do constrangimento, as pessoas ficam genuinamente gratas que alguém se importe o bastante para orar com elas e por elas bem onde estão. Isso lhes mostra que falamos sério a respeito do que Deus pode fazer sobre a situação delas, e sobre nossa fé para confiar Nele. Precisamos permitir que o espírito nos conduza na hora e local apropriados para isso. Precisamos considerar quaisquer regras ou diretrizes em nossos locais de trabalho. Pode ser mais benéfico convidá-las para um almoço ou café particular. Como Deus usa isso muitas vezes depende das relações de longo prazo que estamos cultivando.
  6. Veja cada interação como uma oportunidade

    Todo local de trabalho tem aqueles colegas que você preferiria evitar. Eles te dão nos nervos por qualquer razão, e você odeia o fato de que eles calham de ficar logo perto de você. Na verdade, talvez Deus tenha colocado você perto deles por uma razão. Talvez Ele queira que você seja a pessoa que vai alcançá-los. As coisas neles que irritam você provavelmente também irritam outros, então, se você não se aproximar deles, quem vai? Precisamos entender que Deus é um Deus soberano e que providencialmente colocou pessoas no seu caminho. Não esbarramos com pessoas todos os dias por acidente. Uma vez que começamos a ver o dia a dia dessa maneira, isso irá mudar completamente o modo como pensamos sobre evangelismo. Veremos cada interação como uma oportunidade de compartilhar sobre Cristo de alguma forma.
  7. Busque maneiras práticas de servir.

    Ser missional no local de trabalho não significa andar por aí pregando o dia todo, ou mesmo falando às pessoas sobre Jesus toda vez que abrimos a boca. As pessoas conhecerem sobre Jesus deve ser o objetivo final, mas há muitas maneiras de mostrar o amor de Cristo sem assustá-las. Seja verdadeiro. As pessoas veem um falso de longe. Se você não é genuíno, você não serve para se relacionar. As pessoas precisam saber através desses relacionamentos que você se importa com elas onde estão e não está apenas querendo “acrescentar mais um troféu à nossa prateleira cristã”. Recentemente, no trabalho do meu marido, eles passaram a receber a cada duas semanas, em vez de uma. Essa foi uma mudança significativa para muitos dos colegas de trabalho dele.
    Decidimos fazer sanduíches um dia e levá-los para distribuir gratuitamente. A iniciativa deu muito certo, abriu a porta para muitas conversas e deu a ele a oportunidade de compartilhar o evangelho com vários colegas. Cada momento que servimos aos outros sem esperar nada em troca ficará marcado, e deve ser o mais natural possível quando se trata de mostrar o amor de Cristo na prática.
    Enquanto esposa e mãe ‘do lar’, meu trabalho foi orar por meu marido. Orar para que o Senhor aumente a liderança dele. Orar para que o Senhor ajude-o a cultivar amizades e orar por maneiras de encorajá-lo.
  8. Finalmente, e mais importante:

    Tudo que foi posto acima é apenas uma lista de aplicações práticas que eu e meu marido vimos Deus abençoar ao longo do ano passado. Não considere tudo isso como uma lista de obrigações.Submeta-a ao Senhor em oração e trabalhe com Ele. Várias vezes antes me peguei tentando armar um show de talentos para o Senhor, fazendo boas obras para deixá-lO feliz. Isso é tolice. Você não acha que meu criador já sabe bem dos talentos com os quais me equipou? Fazer a obra de Deus sem Ele é infrutífero.
Ele se deleita em nos mostrar Seu poder.
Você consegue imaginar se eu tivesse uma filha de dois anos, toda suja de lama, que resolvesse me surpreender lavando roupa para mim? A sujeirada que eu teria que limpar? Mas você pode imaginar as preciosas memórias que formaríamos juntas se eu a limpasse e mostrasse a ela como lavar roupa comigo. Quero tempo com minha filha. Eu não gostaria de perder esses momentos preciosos com ela, e mesmo assim nós frequentemente, inconscientemente roubamos de Deus esses momentos conosco. Sem ter um relacionamento íntimo com Cristo, sem Ele a nos mostrar onde está trabalhando e a nos convidar a nos unirmos a Ele em sua obra, como poderíamos tentar fazer Sua obra?
Eu queria poder compartilhar com você tudo o que vi Deus fazer no ano passado, mas mal posso esperar para ouvir o que Deus fará nos seus relacionamentos de trabalho no ano que vem! Que Deus abençoe cada um de vocês que submetem seus caminhos ao Senhor!
Por: Melissa Bradley
Tradução: Jéssica Gusmão
Fonte:Fazendo tendas

5 coisas que Deus quer que todos os que trabalham saibam

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1) Deus se importa com seu emprego e empresa Muitas pessoas pensam que Deus só está interessado com o que fazemos na igreja, aos domingos e em algumas noites da semana. Em sua ilusão, dividem sua vida em compartimentos, e acham que Deus só liga para as coisas espirituais. A verdade é que Deus já tinha o trabalho em mente quando nos criou. Deus disse a Adão e Eva que cultivassem a terra. Mais tarde, Paulo nos diz para encararmos nosso trabalho como serviço ao Senhor. Acrescente a isso a lembrança de que ele se importa conosco a ponto de contar os cabelos em nossa cabeça. Tenho certeza de que ele se importa com nosso trabalho (Efésios 6.6-7; Colossenses 3.23-24).

2) Você está ministrando em tempo integral Poderia ser mais fácil para todos nós se deixássemos o ministério por conta da equipe remunerada da igreja, mas não é assim que funciona. Todos recebemos talentos e dons diferentes, e cada um de nós é parte do corpo de Cristo com uma função específica. Também somos chamados de embaixadores de Cristo. Como embaixadores, devemos morar em outro país (que é o mundo) e representar nosso rei (Jesus) perante o povo dali (os não crentes). Esse é um emprego em tempo integral, não algo reservado para um dia por semana! (1Coríntios 12.4-11; 2Coríntios 5.20-21).

3) Sua empresa é um presente e uma responsabilidade Deus deu a você o presente de ser empresário ou executivo. Esse presente pode gerar recompensas, financeiras ou outras, que a grande maioria nunca terá. É um presente fantástico. Você deve ser grato por ele. Esse presente traz responsabilidade consigo. Como na parábola dos talentos, mais se espera de você porque mais lhe foi dado. Essa responsabilidade tem muitas formas. Você deve usar os recursos que Deus lhe deu para construir algo que sobreviva para a eternidade. Usar sua empresa apenas para ter um estilo de vida melhor durante sua breve estada na terra não é bíblico (1Timóteo 6.17-19; 1Coríntios 3.9-15).

4) As palavras que você diz podem ter mais peso que as dele Talvez você não tenha pensado nisso antes, mas é uma verdade simples. Se um pastor diz algo sobre viver de acordo com os padrões que Jesus nos deu, ninguém vai achar demais. Esse é o trabalho dele. Ele é pago para dizer e fazer coisas assim. Entretanto, se você diz as mesmas coisas, os outros vão prestar atenção. Eles levam você mais a sério porque sabem que você não é pago para dizê-lo. Você vai captar a atenção deles. Vai ter ainda mais força quando veem você vivendo o que diz. 5) Você pode ter um impacto maior que o ele Seu pastor, muito provavelmente, só tem influência sobre os que frequentam sua igreja. Há exceções, mas geralmente os pastores não causam impacto nos que não frequentam a igreja. Sua situação é diferente. Como empresário ou profissional cristão, você tem oportunidades para influenciar seus empregados, clientes, fornecedores, e a comunidade em que você vive e trabalha. Você tem contatos regulares com pessoas que talvez nunca ponham o pé numa igreja. O impacto que você pode entre essas pessoas faz sombra ao do seu pastor.


Tradução: Hans Udo Fuchs
Fonte: Fazendo Tendas

ESPIRITUALIDADE REFORMADA e a Vida que Glorifica a Deus




            Nos dias 28 a 30 de julho de 2017 a Igreja Presbiteriana Filadélfia estará realizando a Conferência: Espiritualidade Reformada e a Vida que Glorifica a Deus. Na oportunidade serão os preletores o Rev. Maely F. Vilela pastor da Igreja Presbiteriana de Palmares, Rev. José Ernando pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto Garanhuns, Presbítero Alexandre Monteiro presidente do Presbitério de Garanhuns e o Rev. Eli Vieira pastor da Igreja Presbiteriana Filadélfia. 
        A conferência tem como propósito ressaltar a vida devocional dos reformadores conectada com a teologia e a prática cristã. "Para Calvino e os Reformadores da Europa do século dezesseis, doutrina e oração, bem como fé e culto estão integralmente conectados. Para Calvino, a Reforma inclui a reforma da piedade ou espiritualidade, tanto quanto uma reforma da teologia. A espiritualidade que ficou enclausurada por detrás dos muros dos mosteiros, durante séculos, foi derrubada; a espiritualidade medieval foi reduzida a uma devoção celibatária,  ascética e penitencial, no convento ou no mosteiro. Calvino porém ajudou os cristãos a entenderem a piedade em termos de viver e agir, a cada dia, de acordo com a vontade de Deus (Rm 12.1,2) no seio da sociedade humana. Através da influência de Calvino, a espiritualidade protestante focava em como  se podia viver a vida cristã na família, nos campos, na oficina e no mercado. Calvino ajudou os protestantes a mudarem todo o foco da vida cristã"(Joel Beeke).
        Você é o nosso convidado. Maiores informações pelo fone 87-996219236..

Deve o crente participar das festas juninas?


"Precisamos nos inconformar com o mundo para nos conformarmos com a vontade de Deus", diz pastor Hernandes Dias Lopes
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As chamadas festas juninas têm alguma fundamentação bíblica? O apóstolo João tem alguma coisa a ver com essa festividade? O uso do nome do apóstolo nessa festa tem algum lastro histórico? A resposta é um sonoro NÃO.
Essa festa não tem nada a ver com o Cristianismo histórico. Não tem qualquer base bíblica. Portanto, é uma inovação estranha à fé evangélica. O que um cristão deveria fazer? Participar? Trazer para a igreja com algumas adaptações?
Penso que devemos seguir o conselho do apóstolo Paulo: Embora todas as coisas nos são lícitas, nem todas nos convém. Precisamos nos inconformar com o mundo para nos conformarmos com a vontade de Deus.
A palavra de Deus deve ser nossa única regra de fé e prática!

Por Hernandes Dias Lopes
Via Facebook
Imagem: reprodução web

segunda-feira, 12 de junho de 2017

WILLIAM COLGATE, UMA HISTÓRIA BRILHANTE

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Você provavelmente, tem em sua casa ou, pelo menos, já ouviu falar do creme dental Colgate. O dentifrício é apenas um dos produtos das indústrias, hoje denominada Colgate-Palmolive, cuja história remonta a 1806, nos Estados Unidos.
William Colgate (1783-1857), filho de uma família de imigrantes ingleses, residentes no interior dos EUA, era ainda muito jovem quando foi tentar a vida em Nova Iorque. Criado em um lar protestante, já conhecia as Escrituras, mas foi longe de casa que as palavras de Jacó, registradas no texto de Gênesis 28.20-22, falaram fundo em seu coração. Decidido a colocar Deus em primeiro lugar em sua vida, fez um voto semelhante ao do patriarca bíblico e prometeu que daria ao Senhor o dízimo de cada dólar que conseguisse ganhar, quando começou a trabalhar em uma pequena manufatura de sabão.
Dois anos depois, William Colgate decidiu começar um negócio próprio, fabricando velas e sabões. À época, esses produtos eram tradicionalmente feitos em casa, para consumo próprio, mas o jovem estava determinado a apostar nesse mercado, ainda que incipiente, e foi em frente. Apostando na qualidade de suas mercadorias e nos preços acessíveis aos consumidores em geral, em poucos anos, já estava produzindo além de sabões, outros artigos para higiene pessoal.
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Sempre fiel nos dízimos, com o crescimento da empresa, mandou que seu contador abrisse o que chamou de “conta do Senhor”, para onde deveriam ser destinados rigorosamente 10% de todo o faturamento da empresa. Conforme os negócios prosperavam, ele passou a creditar naquela conta 20% do faturamento, depois 30%, 40%, e, por fim, 50% dos lucros de sua empresa eram dedicados ao Senhor e à Sua Obra.
Instituições evangélicas – principalmente agências missionárias, além de universidades e seminários teológicos norte-americanos – foram grandemente beneficiadas pelo diácono William Colgate, como era conhecido. A prosperidade jamais o abandonou, e ele era conhecido como um dos homens mais ricos de Nova Iorque no século 19. Depois de sua morte, seus filhos, também cristãos fiéis, continuaram a ofertar liberalmente para a obra.

A HISTÓRIA DE WILLIAM COLGATE


FONTE: INTERNET
Via lagoinha.com

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