sexta-feira, 11 de novembro de 2016

REFUGIADOS MUÇULMANOS NA GRÉCIA ENCONTRAM CRISTO, E PROCLAMAM O SEU NOVO NASCIMENTO


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Milhares de refugiados tem chegado à Grécia, buscando refúgio das injustiças e mortes que o Estado Islâmico tem espalhado pelo Oriente Médio. Embora muitos deles sejam muçulmanos, o seu interesse por Cristo é surpreendente, e muitos têm se juntado a nossa fé. Em um artigo postado no Ansiando por Deus (Desiring God – em inglês), o líder cristão David Crabb compartilhou como o reino de Deus tem crescido na Grécia, onde 97% da população são cristãos ortodoxos. E muitos deles têm se afiliado a igrejas.

Mesmo em meio a todo esse ambiente aterrorizante, mais e mais refugiados muçulmanos em Atenas tem estado abertos para ouvir a respeito da fé cristã. Javad, um iraniano muçulmano convertido, tem ajudado no crescimento da igreja no país. De maneira incrível, Javad ouviu pela primeira vez sobre a palavra de Deus, através de uma rádio, quando ainda vivia no Irã, onde não conhecia nenhum cristão e não tinha acesso a nenhuma bíblia.


“Quando me tornei um cristão, sabia que não poderia voltar para a minha família ou o Irã. Mas tudo valeu a pena, pois agora tenho a Jesus“, disse Javad a Crabb, que é um dos líderes do Desiring God, ministério do pastor John Piper.
Javad relembra diversas histórias de conversões milagrosas. E durante uma de suas ministrações, ele conheceu uma mulher coberta com um véu, que o xingou enquanto passava por ele. Mas isso não o desencorajou. Algumas semanas depois, ele estava pregando novamente, quando após o culto uma mulher sem véu veio até ele e disse: “Eu o ouvi pregando no parque algumas semanas atrás e o amaldiçoei. Mas agora eu consigo enxergar e entender que Jesus é o filho de Deus”.

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Traduzido por  Edward Taiye Ogunniya no Consciência Cristã

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Donald Trump vence, prometendo proteger cristãos e apoiar Israel


Escolha de vice-presidente evangélico ajudou a conquistar apoio de conservadores
Donald Trump vence, prometendo proteger cristãos e apoiar IsraelTrump vence prometendo proteger cristãos e apoiar Israel


Ao longo de toda a campanha presidencial o então candidato Donald Trump foi repetidas vezes tratado pela mídia como alguém que traria o caos para os Estados Unidos e para o mundo. Contudo, a maioria dos líderes evangélicos que se envolveram no pleito diziam que ele seria o melhor, pois tinha uma agenda mais conservadora, tendo se declarado contra o aborto, por exemplo.
Durante a pré-campanha, quando ainda não tinha sido escolhido como o representante do partido republicano, fez uma afirmação categórica. “Sou evangélico. Eu sou presbiteriano e tenho orgulho disso”. Ressaltou que “eu vou ganhar e serei o maior representante que os cristãos já tiveram em um longo tempo”.
Com um testemunho de vida que contradizia suas afirmações sobre fé, em junho foi anunciado que ele aceitara Jesus e se tornara cristão de verdade, o que aumentou sua popularidade entre os eleitores evangélicos.
Além disso, recentemente teve um encontro com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, onde prometeu que reconheceria Jerusalém como a capital “unificada” de Israel, caso fosse  eleito presidente.
Os Estados Unidos historicamente sempre foram os principais apoiadores do Estado judeu, mas o governo Obama foi um notório defensor do reconhecimento da Palestina como nação independente, o que resultaria na entrega de Jerusalém Oriental à Autoridade Palestina.
As divulgações do perfil dos eleitores que deram a vitória a Donald Trump mostram que essas duas declarações tiveram influências diferentes. Enquanto 60% dos protestantes ficaram com o bilionário republicano, 71% dos judeus preferiram Hillary. A religiosidade de Trump também incomodou os ateus, já que 68% optaram pela sua adversária.

Outro aspecto que contribuiu para essa vitória foi a escolha do evangélico Mike Pence como seu vice-presidente. Intransigente sobre questões como o aborto e o casamento homossexual, Pence esteve 12 anos no Congresso norte-americano  e é governador do estado de Indiana desde 2013. Em entrevista recente, ele se descreveu como “cristão, conservador e republicano, por esta ordem de importância”.
Fonte: Gospel Prime

12 RAZÕES PARA VOCÊ SER PRESBITERIANO



Em primeiro lugar, preciso dizer que as razões que apresento, são doutrinas e práticas oficiais que devem ser vistas nas igrejas locais da IPB. Pode ser que as que você conhece não possuam tal identidade nítida, mas deve ser lembrado que o padrão aqui apresentado é o que consta nas doutrinas, constituição e concílios da IPB. Algumas igrejas estão mais alinhadas com esses postulados. Em segundo lugar, esse convite é a você que tem interesse em congregar em alguma igreja cristã e por hora está ainda indeciso. Por último, creio que a IPB faz parte da igreja visível, somos inclusivos e não exclusivistas, no que diz respeito às denominações cristãs. Cremos que o Presbiterianismo está apto para representar uma doutrina bíblica mais pura do que as demais igrejas cristãs.

Razões

1º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da ortodoxia cristã presente nas doutrinas da IPB. As doutrinas dos credos cristãos a respeito da Trindade, são mantidos nas doutrinas presbiterianas na sua mais pura representação. Credo Apostólico, Credos Niceno e Niceno-Contantinopolitano, Credo Atanasiano e de Calcedônia, são prezados e o confessamos como representação de nossas crenças. Estamos ligados aos cristãos primitivos, herdeiros das doutrinas apostólicas. 

2º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da ortodoxia protestante presente nas doutrinas da IPB. Os cinco Solas (somente a Escritura, somente a Fé, somente Cristo, somente a Graça e a gloria somente a Deus) estão em sua mais plena madureza no contexto presbiteriano. Nenhuma igreja tem mais estima pelos postulados protestantes que a IPB. Na verdade, a fé presbiteriana vai até as ultimas ‘consequências’ ao manter essas doutrinas, sobretudo, a suficiência das Escrituras – por isso não cremos em novas revelações. A pregação da Palavra é a parte mais importante de nosso culto prestado a Deus. Nossas doutrinas a respeito da Fé, da Graça e da Glória de Deus, estão em seu sentido mais bíblico. 

3º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da originalidade de nossa herança doutrinária e identidade. A IPB não é produto de divisão de outras igrejas cristãs, não dividimos o corpo visível do povo de Deus. Somos filhos diretos do movimento da Reforma Protestante, que a principio foi rejeitado por Roma, e com o tempo, e por sua vez, negou a legitimidade do Papado de Roma. Adotamos como representação oficial de nossas crenças o mais maduro e pleno produto protestante – A Confissão de Fé de Westminster e seus catecismos.

4º Razão: convidados você a se tornar presbiteriano, por causa da centralidade de Cristo em nossas doutrinas. A Confissão de Fé de Westminster possui exposição doutrinária de vários assuntos da Teologia. De casamento à censuras eclesiásticas. Em seus 33 capítulos, 11 capítulos estão relacionados diretamente com a pessoa e obra de Cristo Jesus, realizada nos crentes pelo Espírito Santo, pela glória de Deus Pai. Mais 5 capítulos indiretos. Os capítulos diretos são do 8º ao 18º, e os indiretos são os capítulos 7, 25, 27-29. 

5º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da teologia bíblica presente em nossas doutrinas. Por mais dogmático que pareça ser ter uma Confissão de Fé, ou um manual de doutrinas, a Teologia presbiteriana nasceu em primeiro lugar de uma teologia exegética, bíblica, não desconsiderando as doutrinas cristãs, examinando-as sempre à luz das Escrituras. Um dos maiores pensadores da teologia reformada, João Calvino, era um exegeta. Os teólogos de Westminster tinham domínio e noção daquilo que chamamos hoje de exegese bíblica. Somente O Catecismo Maior de Westminster possui 2884 versículos bíblicos citados em apenas 196 perguntas. E essa tradição exegética pode ser vista no Brasil.

6º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa do alto grau de santidade presente em nossas doutrinas. Apesar da doutrina da segurança eterna gerar maus entendidos nos críticos, dizendo que isso pode gerar um descuido moral e/ou vigilante, a verdade é totalmente o oposto. Os puritanos revelaram uma vida santa de sublime obediência. As perguntas e respostas de 98 a 152, do Catecismo Maior de Westminster, ao explicar os Dez Mandamentos, trazem doutrinas a respeito de vestimentas, palavras, diversão, pensamentos, trabalho, família, adoração, que infelizmente, foram esquecidas por muitos. 

7º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa do sistema de governo presbiteriano. A IPB possui um sistema de governo representativo, em uma federação de igrejas e concílios, eleito pelo povo da igreja e/ou designados por esses. Não há presidência absoluta, não existe uma pessoa “mandando na IPB”, ainda que haja pastores influentes no cenário nacional (louvamos a Deus pela vida deles), por fim, apenas os Concílios da IPB determinam por maioria, os rumos da IPB. Os Concílios da IPB são: Conselho – governa a igreja local. Presbitério – governa as Igrejas de certa região. Sínodos – governa presbitérios de certa região. Supremo Concílio – governa a Igreja Presbiteriana em todo território nacional. Esses Concílios apesar de serem conduzidos por uma Executiva (presidente, vice, secretários, tesoureiro) eles apenas moderam suas reuniões. O plenário com representantes de todas as igrejas, sendo presbíteros e pastores, em sua maioria, é soberano. As reuniões e assuntos tratados nos concílios maiores, são públicos podendo ser verificados por todos – nos sites e publicações oficiais da IPB.

8º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa da seriedade de nossa denominação. A IPB, apesar de ter pessoas falhas e pecadoras em suas fileiras e liderança, tem usufruído de um bom nome no Brasil. Nossa seriedade bíblica e equilíbrio, tem nos colocado em um patamar de igreja séria. Obviamente não somos os únicos. Mas escândalos, exploração financeira, não fazem parte de nossa história no Brasil.

9º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa de nossa identidade local. Apesar de sermos uma igreja confessional, há um espaço salutar em cada região manifestar sua vida em comunidade. A IPB possui Sociedades Internas, onde momentos de celebração e comunhão são compartilhados, no espirito piedoso e em suas manifestações locais, culturais, desde que não fira princípios bíblicos. Essa identidade também pode ser manifestada na forma de adoração. Há igrejas que cantam cânticos contemporâneos, juntamente com hinos clássicos. Algumas usam pianos, outras baterias, umas batem palmas, outras não, etc. 

10º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa de nossa pecaminosidade e imperfeições. A IPB tem erros, seus pastores e membros são pecadores, assim como você (e eu). Não há entre nós ‘ares’ de unção de um sobre outro. Somos tão necessitados da graça de Deus quanto você. Entre nós acontece tudo que aconteceu nas igrejas nos dias apostólicos (Ap 2,3). Há adultério, fornicação, roubos, brigas, picuinhas, e toda sorte de coisas ruins que você já viu em muitos lugares, e até nas igrejas do NT. Isso se dá, pois nós estamos na IPB, somos pessoas que maculam aquele lugar, e que ainda lutam pela vida santa. Por vezes esses pecados atinge pastores, presbíteros e diáconos também, há muitas vezes negligência na disciplina, ainda que em nossa doutrina e constituição isso deve ser tratado. Nossa IPB vai piorar quando você entrar nela, pois será mais um pecador dependente da graça de Deus. Mas pelo poder do Espírito Santo, você, eu, e todos nós na IPB, seremos melhores, mais parecidos com Cristo!

11º Razão: convidamos você a ser presbiteriano, por causa de nossa rejeição ao pentecostalismo, dispensacionalismo e neopentecostalismo. As falhas doutrinárias nesses movimentos tem elevado em número, gênero e grau. Com algumas ressalvas às igrejas pentecostais, em suas doutrinas cristãs, ainda assim, não podemos compartilhar deles em sua continuidade dos dons. Isso não significa que não cremos que Deus não faça milagres – cremos na providencia divina em tudo! Também não cremos que Deus não possa restaurar alguns dons quando e onde achar necessário – mas não temos observado a semelhança com o padrão bíblico nos atuais movimentos pentecostais. O dispensacionalismo, fracionando os períodos bíblicos da salvação, e colocando Israel hoje em um patamar de povo de Deus, não é um ensino bíblico. Por último, e pior, os abusos heréticos nos movimentos neo-pentecostais, reproduzindo tudo quanto é ‘macumbaria evangélica’, ungido objetos e em campanhas místicas de poder, e para piorar ainda mais, que visam o lucro. Isso não tem nada com presbiterianismo.

12º Razão: convidamos você a se tornar presbiteriano, por causa de nossa missão. A IPB investe a maior parte de sua arrecadação em missões e no bom preparo teológico de nossos pastores – os melhores seminários e instituição de ensino teológico, são presbiterianos (ex: o Seminário JMC e Andrew Jumper, o centro de preparo acadêmico de maior robustez teológica no Brasil). Há campos missionários em quase todo território nacional. Temos um programa de TV (Verdade e Vida) que busca levar uma Palavra centrada na glória de Deus, em muitos lugares. A IPB apoia outras frentes evangelísticas, e há trabalhos transculturais. O Evangelho precisa ser anunciado, Deus ordenou isso, e isso TEM QUE SER FEITO. Tudo isso para proclamar o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, para todo aquele que crer, seja salvo, e escape da ira de Deus (Jo 3.36).

O que está esperando? Procure uma IPB em sua cidade.


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Texto de: SENA, Luciano. Ministério Cristão Apologético. 05/11/2016. 

FIM DOS TEMPOS: Pastores vendem suco de uva ‘ungido’ por apenas R$ 1.000 reais


PARE,LEIA E PENSE!

A falsa denominação autointitulada de Apostólica Plenitude do Trono de Deus, está oferecendo suco de uva ungido pela bagatela de R$ 1.000,00!
A noticia foi muito comentada na web ao mostrar a imagem dos ”pastores” Agenor e Ingrid Duque abençoando e orando com as mãos e os braços dentro de um recipiente que continha suco de uva.
A campanha foi organizada pelo pastor e sua esposa.
Que fundamento bíblico há para que eles façam essa ”campanha”? Nenhuma!
Essa igreja poderia se chamar ”plenitude das heresias”, pois estes vagabundos ao invés de irem trabalhar, usam o nome de DEUS para lucrar muito dinheiro ao seu favor. O que mais assusta, é que as pessoas caem nestes golpes! As escrituras avisam sobre estes falsos profetas em diversas partes!
E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. (2 Pedro 2:1-3).
Fonte:http://www.jornaldopais.com.br/fim-dos-tempos-pastores-vendem-suco-de-uva-ungido-por-apenas-r-1-000-reais/

"O QUE IMPORTA É QUE CRISTO ESTÁ SENDO PREGADO" - MESMO?


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Por Augustus Nicodemus

Um amigo no Twitter me perguntou se Filipenses 1:18 não justificaria o show gospel. Acho que ele tinha em mente o festival gospel na Globo e a hipotética novela da Globo com uma heroína evangélica e as apresentações de cantores gospel em programas seculares.

Para quem não lembra, Paulo diz o seguinte em Filipenses 1:15-18:

“Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1:15-18).

A interpretação popular desta passagem, especialmente desta frase de Paulo no verso 18, “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – é que para o apóstolo o importante era que o Evangelho fosse pregado, não importando o motivo e nem o método. A conclusão, portanto, é que podemos e devemos usar de todos os recursos, métodos, meios, estratégias, pessoas – não importando a motivação delas – para pregarmos a Jesus Cristo. E que, em decorrência, não podemos criticar, condenar ou julgar ninguém que esteja falando de Cristo e muito menos suas intenções e metodologia. Vale tudo.

Então, tá. Mas, peraí... em que circunstâncias Paulo disse estas palavras? Se não me engano, Paulo estava preso em Roma quando escreveu esta carta aos filipenses. Ele estava sendo acusado pelos judeus de ser um rebelde, um pervertedor da ordem pública, que proclamava outro imperador além de César.
Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado a direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!”

Ao fazer estas acusações, os judeus, nas próprias palavras de Paulo, “proclamavam a Cristo por inveja e porfia... por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias” (verso 17).

Ou seja, Paulo está se regozijando porque os seus acusadores, ao final, no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos.

Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com isto, pois ele mesmo disse:

“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2:17).
 
“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4:1-2). 
“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:1-5).

Portanto, usar Filipenses 1:18 para justificar que qualquer estratégia serve para anunciar o Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto.


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Texto postado por Augustus Nicodemus via Facebook.

Reforma Protestante e a educação

estudando a bibli 07

Dia da Reforma Protestante! Saiba o que ela trouxe para a educação moderna

No dia 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fixou nas portas da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses contra a venda de indulgências. A data marca o início da Reforma Protestante e de um novo momento na história da humanidade.
“Nenhum aspecto da vida humana ficou intacto, pois abrangeu transformações políticas, econômicas, religiosas, morais, filosóficas, literárias e nas instituições. Foi, de fato, uma revolta e uma reconstrução do norte”, afirma o escritor Eby Frederick.
Na educação, os impactos foram determinantes. Na Idade Média, a igreja era a única responsável pela organização e manutenção da educação escolar. A partir do século 16, surgiram as nações-estados, que se opuseram ao poderio universal do papa e formou-se a classe média.
O historiador e professor da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, pastor José Carlos de Souza, explica que o comércio, a atividade pública e as próprias igrejas, entre muitos outros setores, possuíam demandas que requeriam cuidadoso preparo. Toda mudança social traz novos desafios.
“Certamente, por essa razão, Lutero sentiu-se impelido para falar e se pronunciou de modo enfático sobre a necessidade das autoridades civis investirem na educação”, avalia o professor.
Neste contexto, os movimentos da Renascença e da Reforma são precursores de profundas mudanças na concepção de ensino. “A educação começa a visar de modo claro e definido à formação integral do homem, o seu desenvolvimento intelectual, moral e físico”, conta o professor Ruy Afonso da Costa Nunes.
Cidadania
Martinho Lutero também estimula a criação de escolas para toda a população. Houve forte ênfase ao ensino para suprir as demandas da recém chegada sociedade moderna, com dimensões geográficas, políticas, econômicas, intelectuais e religiosas em transformação.
A contribuição da Reforma no contexto educacional é tamanha que, de acordo com o educador espanhol Lorenzo Luzuriaga, a educação pública teve origem nesta época. O movimento já estimulava a educação pública, universal e gratuita, para quem não poderia custeá-la.
“A educação pública, isto é, a educação criada, organizada e mantida pelas autoridades oficiais – municípios, províncias, estados – começa com o movimento da Reforma religiosa”, afirma Luzuriaga.
Em ‘Aos conselhos de todas as cidades da Alemanha’, para que criem e mantenham escolas cristãs, publicado em 1524, Martinho Lutero desafia a sociedade a promover uma educação integral. “Lutero queria todos os cidadãos bem preparados, para todas as tarefas na sociedade. Propôs uma escola cristã que visasse não uma abstração intelectual, mas a uma educação voltada para o dia a dia da vida”, explica o professor  Alvori Ahlert.
O pastor luterano Walter Altmann comenta a referência de Lutero para o desenvolvimento da educação. “Rompeu com o ensino repressivo, introduzindo o lúdico na aprendizagem. Amarrou o estudo das disciplinas a um aprendizado prático. Também lutou por boas bibliotecas, dentro de sua ótica cristocêntrica”, revela Altmann no livro ‘Lutero e a Libertação’.
“Pela graça de Deus, está tudo preparado para que as crianças possam estudar línguas, outras disciplinas e história, com prazer e brincando. As escolas já não são mais o inferno e o purgatório de nosso tempo, quando éramos torturados com declinações e conjugações. Não aprendemos simplesmente nada por causa de tantas palmadas, medo, pavor e sofrimento”, escreveu Martinho Lutero.
A aprendizagem construiria cidadãos capacitados, honestos e responsáveis. Era exatamente esta a necessidade do novo modelo de sociedade que surgia na época. De acordo com o pesquisador Evaldo Luis Pauly a rápida divulgação de ideias e concepções por meio da imprensa descoberta por Gutemberg, também contribuiu para que as iniciativas de estímulo educacional crescessem.
Universidades
As mudanças e ênfases da Reforma estimularam o surgimento das instituições de ensino. “A história das universidades nos estados alemães durante os séculos 16 e 17 foi determinada pelo progresso da religião e é quase idêntica a do desenvolvimento da teologia protestante”, declara Paul Monroe no livro História da Educação.
Nestor Beck diz que a universidade de Wittenberg atraiu um número crescente de novos alunos, pela fama que passou a ter, entre os anos de 1517 a 1520. A Reforma Protestante deixou a concepção de que a ignorância é o grande mal para a verdadeira religião, por isso, superá-la é uma responsabilidade de todos. “O melhor e mais rico progresso para uma cidade é quando possui muitos homens bem instruídos, muitos cidadãos ajuizados”, dizia Martinho Lutero.
Expansão
O pensamento e o movimento protestante logo expandiram. A América do Norte, por exemplo, contou com a colonização de vários grupos protestantes, na chamada segunda reforma. O antropólogo e escritor Darcy Ribeiro afirma, no livro ‘Universidade Necessária’, que nos Estados Unidos o ensino superior “cresceu mais livre, democrático e fecundo”.
As igrejas cristãs prevalecem no cenário educacional norte-americano no século 17 e início do 18. O professor Almiro Schulz explica que após a independência dos Estados Unidos em 1776 e a separação entre igreja e estado, houve uma ênfase ao ensino superior público, secularizado e sob controle do estado.
“A igreja reagiu por meio da educação. As confissões, principalmente presbiteriana, batista, congregacional, metodista se lançaram no ensino superior”, conta o professor Almiro Schulz.
Fonte: Expositor Cristão
Extraído do site Verdade Gospel em 07/11/2016

40 Perguntas para os Adventistas do Sétimo Dia


1. Por quê vocês guardam apenas um dos sábados cerimoniais judaicos ordenados por Deus? A cada sete anos, no sétimo ano, acontecia o ano de sábado, ou sabático. Também o ano do jubileu era um sábado (Levítico 25:1-22). Por que guardam apenas um e deixam de guardar os outros, conforme ordenado por Deus?
2. Por que baseiam tanto a sua religião no dia do sábado judaico, quando sabemos que o Senhor ensinou que tanto a lei como os profetas estão baseados no amor e não em guardar a lei levítica? (Mateus 22:34 – 40; 13:8 Romanos 10).
Obs tradutor: Conheço várias famílias que enfrentam grandes necessidades, fome e privações por que são obrigadas a não aceitarem trabalhar no sábado cerimonial judaico, uma imposição cruel e desumana da religião. Essas famílias não recebem nenhum auxílio da grandiosa, rica e hipócrita Associação Adventista, seja mundial ou local. Será que não vêem que envergonham e contradizem os ensinos do Senhor Jesus Cristo que quer misericórdia e não sacrifício? (Mateus 9:13)
3. Por que é que acendem fogo no sétimo dia, embora isto fosse estritamente proibido na lei levítica? (Êxodo 35: 3). Não percebem que ao fazer isso vocês quebram a lei do sábado cerimonial judaico que pretendem guardar?
OBS: O “quebrar” do sábado cerimonial judaico impõe a pena de morte ao transgressor. E isso faz parte da lei do sábado, que não pode ser separado. Portanto, se querem guardar a lei que cumpram toda ela, começando por apedrejar os que quebram o sábado cerimonial judaico. (Êxodo 31:15, Tiago 2:10) (Ver pergunta 13)
4. Diga-me quando e onde o Senhor Jesus ensinou ou ordenou (ou alguns de seus apóstolos, ou qualquer outro escritor do Novo Testamento tenha ordenado), que algum gentio estivesse obrigado a guardar os dez mandamentos, conforme o guardavam os judeus, após a ressurreição do Senhor Jesus Cristo? Eu ficarei satisfeito se mencionarem apenas o capítulo e o versículo do livro.
5. Podem me dar alguma passagem da Bíblia onde se é ordenado aos gentios convertidos ao cristianismo, no Novo Testamento, a obrigatoriedade da observância do sábado cerimonial judaico de acordo com a lei dada a Israel no Velho Testamento? Outra vez, simplesmente dêem-me o capítulo e o versículo.
6. Vocês afirmam, embora não provem que se guardava o sábado cerimonial judaico antes de ser dada a lei a Moisés no monte Sinal. A lei de a circuncisão também foi dada antes de Moisés (Gênesis 17:10). Então, por que vocês não praticam a circuncisão, sendo que este é um dos mais claros mandamentos da lei levítica? Lembrem que os gentios só poderiam guardar a lei cerimonial judaica, que incluía o sábado como vocês pretendem guardar, após serem circuncidados (Atos 11:2-3, 15:2) Outra vez eu pergunto: Por que guardam um mandamento e desprezam outro? (Tiago 2:10)
7. O apóstolo Paulo escreve em Gálatas 3:19 que a lei foi dada por causa das transgressões. Vocês ensinam que a parte da lei que se refere à guarda do sábado cerimonial judaico foi dada ao homem imediatamente depois de sua criação, mas as escrituras dizem que a lei foi dada a Moisés, muito tempo depois da queda.  Não vêem que a doutrina dos adventistas, que a lei foi dada em dois momentos, está em completo desacordo com a realidade bíblica?
8. Por que será que com as ordens dadas aos nossos primeiros pais no Éden, e àquelas que foram dadas aos patriarcas Noé, Abraão, e outros, não há nem uma única referência ao ter que se guardar o sábado cerimonial judaico?  Por que não se menciona a palavra sábado senão quando já havia se passado mais de dois mil anos após a criação do homem? Se as doutrinas dos adventistas fossem corretas, então, não deveria haver referências claras, frequentes e explícitas na Bíblia ao ter-se de guardar-se o sábado cerimonial judaico antes do capítulo 16 do Livro do Êxodo?
OBS: Nem mesmo Abraão recebeu qualquer ordem de guardar os sábados cerimoniais judaicos, que foi dado somente a Moisés. Poderiam os adventistas mostrar algum versículo que provem que os patriarcas guardavam o sábado cerimonial judaico como eles defendem? Essa teoria só existe nos ensinos fantasiosos, fraudulentos e falsos de Ellen G. White.
9. Onde dizem as Escrituras que Deus havia dado algum mandamento para a guarda do sétimo dia como cerimonial de aliança antes que o povo de Israel fosse redimido da escravidão do Egito? Lembre-se de mencionar o capítulo e o versículo em cada caso, sem fazer referência a Gênesis 2:1-3, pois lá não há mandamento algum.
OBS:  O sétimo dia foi santificado apenas na mente de Deus, pois claramente vemos que a Bíblia menciona apenas aquilo que Deus comunicou verbalmente ao homem somente onde aparecem as palavras“…e lhes disse…” , além de “…e ordenou o Senhor dizendo…” (ver Gên. 1:28-29, 2:16). Nada a respeito do sétimo dia foi dito a Adão ou a Eva.
10. Suponhamos que o mandamento do sábado cerimonial judaico foi dado a Adão no dia da criação. Então, como é que ele poderia ter alguma referência para a data em questão? Adão foi criado no sexto dia, o sétimo dia a que se faz referência no Gênesis se tornaria então o segundo dia de sua existência. Adão, que teria de trabalhar seis dias e logo descansar no sétimo, ficaria confuso, pois faltariam cinco dias em seu cálculo. O sábado cerimonial de Adão não seria o sétimo dia porque trabalharia apenas um único dia. O sábado de Adão, pela lógica, seria um sábado no segundo dia. Que confusão haveria então antes mesmo do pecado entrar no mundo, não é mesmo? (I Coríntios 15:33)
OBS: É interessante que os adventistas também fazem uma grande confusão no cálculo de dias, ocasionada pelo zelo farisaico de tentarem guardar a lei levítica dada ao povo de Israel e não a nós, cristãos dentre os gentios. No quarto mandamento, em Êxodo 20:9, lemos claramente que se devem trabalhar seis dias. É uma ordem, e é parte da lei a ser cumprida. Mas os adventistas trabalham apenas cinco, pois também aproveitam o “sabath” dos cristãos gentios, observado no 1º. dia da semana (Apocalipse 1:10), e folgam um segundo dia, geralmente indo a balneários e passeios. Logo de cara começam quebrando a lei que tanto tentam cumprir, não sendo reprovados antes mesmo do final da primeira frase do mandamento.
11. Você já leu alguma vez Neemias 9:12-14, onde se diz claramente que o sábado cerimonial judaico foi dado a conhecer no Monte Sinai, ao povo de Israel, por intermédio de Moisés? Vendo que o sábado cerimonial judaico foi dado somente a Israel, qual a razão de insistirem em forçar outras pessoas (não israelitas) a guardar o sábado cerimonial judaico?
12. Por que vocês colocam os gentios debaixo da lei cerimonial do sábado judaico se este nunca foi direcionado a eles? A lei diz claramente: “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo…Guardarão, pois, os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre mim e os filhos de Israelserá um sinal para sempre;” Exôdo de 31:13,16 e 17. Em nenhum momento é mencionado a ordenança ao povo gentio, que deveria crer no Messias que haveria de vir (cristãos). Leia também Ezequiel 20:10-12.
13. A lei do sábado judaico, que vocês adventistas pretender guardar, diz claramente: “Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado de repouso ao Senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.” Exôdo 35:2 – ver também Exôdo 31:14. Se a primeira parte da legislação for obrigatória para os cristãos, também deve ser a segunda parte. De que modo vocês tem agido para poder obedecer à lei que ordena matar àquelas pessoas que trabalhem no dia do sábado cerimonial judaico?
14. Por que vocês comem comidas preparadas em fogo aceso durante o sábado judaico?  Não sabem que assim infringem a lei em que baseiam sua salvação eterna? ( Êxodo 16:23-30 e 35: 1-3)
15. Por que vocês não cumprem toda a lei do sábado oferecendo os sacrifícios que a lei levítica exige? Eles são parte essencial da lei do sábado, de acordo com Números 28:9,10. Mas vocês não respeitam o decreto e infringem a lei do sábado desobedecendo às exigências da guarda do sábado.
16. Se os mandamentos da lei se referem apenas aos Dez Mandamentos como vocês adventistas pretendem, por que o Senhor Jesus Cristo respondeu acerca da lei citando dois mandamentos que não se encontram entre os dez? (ver Mateus 22:35-40) Ele citou um que está no livro de Levítico 19:18 e outro que se encontra no livro de Deuteronômio 6:5. Por acaso Jesus cometeu um engano? Só uma das alternativas pode estar correta: ou os adventistas estão com a razão e o Senhor Jesus Cristo errado, ou o Senhor Jesus Cristo está com a razão e os adventistas errados.
17. O Apóstolo Paulo descreve a lei como um ministério de morte gravado em pedras (2 Corintios 3:1-18 – Éxodo 20:1-17 – Éxodo 31:18 – Éxodo 32:15, 16 – Éxodo 34:1-28). Ele também nos diz que este ministério havia de perecer, sendo ele transitório (II Coríntios 3:7-11). Podem vocês adventistas contradizer a Paulo e, principalmente, a Palavra de Deus nos dizendo que este ministério de morte retornou à vida, suplantando a Nova Aliança da Graça que nos foi trazida por Cristo? (Hebreus 12:24)
18. Em Gálatas 3:19 lemos que a lei foi posta até que viesse a posteridade, deixando assim claro que a lei não seria perpétua, senão que serviria por um tempo definido. A posteridade, Cristo, já veio e nos redimiu da lei. (Gálatas 3:13) De maneira que, segundo as escrituras, já findou o período para a qual nos foi dada a lei. Somos livres dela (Romanos 7:1-6). Vocês aceitam o que a Palavra de Deus diz neste sentido ou negam as escrituras?
19. Se os cristãos estão obrigados a guardar o sábado cerimonial judaico, porque não foi incluído este detalhe na importantíssima carta enviada às igrejas, após o concílio dos apóstolos e anciãos realizado em Jerusalém para considerar a questão da necessidade dos gentios guardarem ou não a lei? (Atos 15:1-29).
20. Se os cristãos devem guardar o sábado cerimonial judaico, como se explica que o Senhor Jesus Cristo não faz nenhuma menção do tema, ao enumerar os mandamentos ao jovem rico em Mateus 19:16-22? Como é que o apóstolo Paulo escrevendo por inspiração do Espírito Santo, não trata em nenhuma parte de suas várias epístolas da suposta importância de se guardar o sábado?
21. Nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse se encontram sete cartas às igrejas, dirigidas às sete igrejas locais. São as últimas mensagens dadas diretamente às igrejas sobre a terra. Se fosse verdade o que enfatizam os adventistas, não se deveria ter sido recordada a importância da guarda do sábado em algumas dessas cartas?
22. Vocês dizem que o domingo se iniciou com Constantino no século IV. Como explicam então que os “pais” da igreja, que escreveram durante os primeiros três séculos depois de Cristo, falem do primeiro dia da semana como sendo aquele em que aconteciam as reuniões dos crentes cristãos?
23. Por que afirmam que um dos papas mudou o dia de descanso do sétimo dia para o primeiro? Há provas históricas cabais de que os cristãos observavam o primeiro dia durante séculos antes que houvesse papa algum! Como explicam isso?
24. Se devemos guardar o sétimo dia, como é que os apóstolos e os cristãos primitivos celebravam suas reuniões de maior importância, como a ceia do Senhor, no primeiro dia em vez do sétimo?
25. Como sabem que realmente guardam o sétimo dia? Podem estar seguros que não houve erros nos cálculos desde o dia em que Deus descansou? Vocês tem de levar em conta as trocas efetuadas no calendário no ano de 46 a.C., quando se convinha que o ano tivesse somente 345 dias, para corrigir os erros que se haviam acumulados. Deve-se pensar também na lei do ano 1751, essa para “corrigir o calendário”, e que ordenou retirar 11 dias do mês de setembro. Com estas e outras modificações, estão seguros que sabem contar os dias desde a criação de forma absolutamente correta?
26. Por acaso vocês já leram Colossenses 2:14-17 que nos mostra que a “cédula foi riscada” e “tirada do meio de nós” significando que os rituais cerimoniais da lei mosaica (incluindo a guarda do sábado judaico que vocês defendem) foi cravada  na cruz?
27. Nos versículos 16 e 17 do mesmo capitulo, vemos que certas coisas exigidas pela lei mosaica, entre elas a observância do cerimonialsabático, não são mais que uma sombra do que haveria de vir, o corpo espiritual de Cristo. Guardar o sábado é assim uma sombra. Como explicam isso?
28. Vocês já leram Romanos 14:5, 6 que mostra que alguns fazem diferença entre dia e dia, mas que outros julgam iguais todos os dias? Ainda se diz: “Cada um esteja seguro em sua própria mente.” Por que o apóstolo Paulo não insiste que aqueles que julgam iguais todos os dias deveriam amar o sétimo dia como superior a todos os demais dias e “santificá-lo” conforme defendem os adventistas?
OBS: Por acaso os ensinos de Ellen White são mais importantes que os de Paulo? Acreditam mesmo que ela estaria na verdade corrigindo um erro deste apóstolo ao exigir a guarda do sábado para salvação do crente?
29. O tema principal do adventismo é guardar a lei, especialmente a lei do sábado. Agora, no Novo Testamento encontramos que 50 vezes se faz menção de se pregar o Evangelho, 17 vezes para se pregar a Palavra, 23 vezes para se pregar a Cristo e 8 vezes para se pregar o Reino. Nem uma vez somente se fala de pregar a lei do sábado, como vocês tanto defendem. Como explicam isso?
OBS: Não veem que o que vocês defendem é uma afirmação herética de que a Bíblia estaria errada e incompleta e os escritos de Ellen White seriam mais importantes que a própria Palavra Eterna de Deus, a ponto de acrescentar nela o que Deus não revelou? Já leram por acaso Provérbios 30:5-6 e Apocalipse 22.18-19?
 30. No Novo Testamento se encontra a palavra sábado 70 vezes. Vocês admitem que em todos os casos, menos em um, se faz referência ao dia de sábado conforme o cerimonial judaico, sem qualquer problema. Porém, neste caso único, a saber, o texto de Colossenses 2:16, onde a palavra é a mesma dos textos no grego, querem nos fazer crer que ela tem outro sentido. Por quê? Não será por que vocês têm consciência de que Colossenses 2:16,17 faz cair por terra seus argumentos doutrinários de que os cristãos estão obrigados a guardar a lei cerimonial mosaica, onde está incluído o sábado que vocês defendem como tábua de salvação?
31. Vocês sabem que em Gálatas 3:22-25 se diz que a lei nos foi dada como aio (mentor) para nos levar a Cristo, pelo que, vinda a fé, já não estamos debaixo de aio? Portanto, já não estamos debaixo da lei. Devemos desacreditar deste trecho da Bíblia?
32. Há uma advertência no Novo Testamento contra cada pecado moral (e não cerimonial) mencionado em cada um dos dez mandamentos, menos do quarto. Na verdade, não se faz menção em todo o Novo Testamento da obrigatoriedade de se guardar o sábado cerimonial judaico como atestado moral do crente. Observem as citações das Sagradas Escrituras fazem de cada caso do capítulo 20 de Êxodo (como obrigatoriedade moral e não cerimonial), com sua correspondente menção no Novo Testamento:
  1. Não terás outros deuses diante de mim (Êxodo 20:3; I Coríntios 8:4-6; Atos 17:23-31);
  2. Não farás para ti imagem de nenhuma semelhança (Êxodo 20:4-5, I João 5:21);
  3. Não tomarás o nome do Senhor Teu Deus em vão (Êxodo 20:7; Tiago 5:12)
  4. Guardar o dia de sábado (Êxodo 20:8 – NÃO HÁ NENHUMA REFERÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO);
  5. Honra a teu pai e a tua mãe (Êxodo 20:12; Efésios 6:1-3);
  6. Não matarás (Êxodo 20:13; Romanos 13:9);
  7. Não adulterarás (Êxodo 20:14; Romanos 13:9; I Coríntios 6:9; Efésios 5:3)
  8. Não furtarás (Êxodo 20:15; Efésios 4:28)
  9. Não dirás falso testemunho (Êxodo 20:16; Colossenses 3:9; Tiago 4:11)
  10. Não cobiçarás (Êxodo 20:17; Efésios 5:3)
Agora, se é pecado não guardar o sábado como os judeus, como é possível que em todo o Novo Testamento não apareça esta advertência, especialmente quando figuram todos os outros mandamentos das listas dos dez?
33. O sábado judaico é parte da lei, portanto, colocar-se debaixo da obrigatoriedade de se guardar o sábado como os judeus é pôr-se debaixo da lei. Em Gálatas 3:10 nos é dito que todos os que estão debaixo da lei estão debaixo de maldição. Como vocês podem desejar tanto a maldição de Deus?
34. Gálatas 5:4 nos diz que “separados estão de Cristo” os que voltam a se colocar debaixo da obrigatoriedade de se guardar a lei como os judeus e que “da graça tendes caído”. Como explicam isso? Ou rejeitam o claro ensino das Escrituras Sagradas?
35. Se Romanos 7:4 nos ensina que o crente em Cristo está morto para a lei, por que a doutrina adventista apresenta aos seus “crentes” como estando vivos para a lei? Como explicam essa grave contradição com a Palavra de Deus?
36. Os dez mandamentos gravados em “letras de pedra” são um ministério de morte, segundo II Coríntios 3:7. Este ministério de morte haveria de perecer (II Coríntios 3:11). Porém, não é certo que os senhores adventistas, ao citar os mandamentos, quase sempre deixam fora estas palavras introdutórias? Seria por que este texto demonstra que os mandamentos foram dados somente a Israel (por mais que manifestem a nós gentios a santidade de Deus), e deixam a entender que a doutrina adventista está errada?
37. Já observaram que os dez mandamentos começam com: “Eu Sou o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.” (Êxodo 20:2)? Não vêem que novamente estamos frente a uma manifestação clara de que se trata das ordenanças dadas especificamente a Israel?
38. Os dez mandamentos se repetem em Deuteronômio 5 e ali se encontram as seguintes palavras: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado.” (Deuteronômio 5:15) Novamente vemos claramente que a ordenança do sábado foi dada a um povo que havia saído do Egito. Não vêem que isto não se enquadra com a doutrina adventista que afirma que os cristãos gentios do Novo Testamento estão obrigados a guardar o sábado dado a Israel?
39. Os ensinos adventistas ensinam que há duas leis: (1) os dez mandamentos, que eles chamam de a lei de Deus, e (2) a lei cerimonial, que eles chamam de a lei de Moisés. Poderiam dar-me, por favor, um só capitulo e versículo (no Antigo ou no Novo Testamento) onde é feita esta distinção?
40. Observemos Neemias 8:1-3; 8:14; 9:3. Ao se falar de um único livro que se lia, aquelas passagens chamam (1) a lei de Moisés, (2) a lei de Deus, (3) o livro da lei, (4) a lei de Jeová seu Deus. As palavras se mesclam indiferentemente por tratar-se de um só livro, uma lei somente. Ou vocês desprezam mais esta verdade bíblica?
A estes adventistas, acredito que lhes falte a leitura de um folheto explicativo com o plano de salvação.
Amém.
Deus te abençoe.
Autor: Tradução do espanhol para o português com inserção de algumas notas de comentários breves: Pr Miguel Ângelo Luiz Maciel]

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