quarta-feira, 9 de novembro de 2016

NOSSOS FRACASSOS PARA GLÓRIA DE DEUS


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Por Lucilene Brito

Vi um post no Facebook com o seguinte questionamento, feito pelo reverendo Josemar Bessa: ´´E se Deus quiser ser glorificado no seu fracasso? Tudo bem?“, a frase repercutiu em minha própria mente.

Pensar em fracassar é um medo geral nas pessoas, pois, aprendemos desde a infância que fracassar é ruim e significa que todos nossos esforços, sonhos, projetos e execuções estão dando errado e não irão prosperar; é dar um murro em ponta de faca… É lutar e não ver a solução dos problemas… É muitas vezes insistir e tentar, mas, sem que nada dê certo.

Para os triunfalistas, pensar na possibilidade de fracassar, estando em Cristo, soa como heresia e uma impossibilidade, mas a realidade é que não existe nada de herético em afirmar que Deus pode ter escolhido ser glorificado naquilo que me faz sofrer.
Em João 9:1-3, Jesus e seus discípulos passam por um cego de nascença e estes interrogam a Cristo, se quem pecou foi o homem ou seus familiares para que tivesse nascido cego. A resposta de Cristo é essa:

 ´´Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. “ (João 9:3).

Desta forma, Jesus mostra que é possível fracassarmos para que Seu nome seja glorificado. Quando olhamos para o mundo e vemos ação do pecado, também podemos afirmar que em muitos casos Deus permite calamidades, para que o nome dEle seja enaltecido. Veja que algumas orações bíblicas e alguns momentos de aproximação com o Senhor acontecem justamente em meio ao sofrimento.

Entre os salmos que compôs, Davi canta e disserta a respeito de várias temáticas, mas no Salmo 51, ele exprime uma oração e um arrependimento tão profundo, mostrando que é possível estar perto do Senhor em meio à dor e angústia.

Entenda que não estou dizendo que servimos um Deus sádico que tem prazer em infligir dor e pavor em Seus filhos, mas quero que você veja e entenda que se tudo está dando errado em sua vida, é porque existe um propósito e mesmo nessa adversidade o Senhor está contigo e está te ensinando a ser forte.

Antes da sua conversão, Paulo tinha tudo e era um grande ´´vencedor“ em seu tempo, mas, assim que se converteu a Cristo, começou a se deparar com o fracasso, apanhando, sendo preso, ofendido e ameaçado de morte, por pregar o evangelho da Salvação.

A Bíblia é vasta em exemplos de fracassos utilizados por Deus para que Seu nome fosse glorificado e não sou eu, tampouco você, as exceções. O verdadeiro Cristianismo verte sangue e a maioria de nós parece não se lembrar disso; crendo que o ´´somos mais que vencedores“ se refere a viver uma vida sem percalços aqui… Sempre puder, releia Romanos 8 em sua totalidade e veja que ali fala do Espírito e não da carne.

Este devocional não tem a finalidade de acabar com suas esperanças, nem dar tristeza ao coração, mas sim em te levantar do pó e conceder-lhe ânimo para marchar! O intuito é dar-lhe um choque de realidade e dizer a você: Se as coisas não vão nada bem, não desista! Confie mais em Deus, busque mais ao Senhor! As lutas de hoje vão passar, outras vão chegar e Deus quer que você aprenda a superar cada dificuldade.

Ao ler João 9 perceba, que depois de responder os Seus discípulos, Jesus cura o cego, e este sai feliz e contando a todos o milagre que recebeu. Ou seja, fracassos podem perdurar em sua vida e você nunca ter a satisfação total e perene em seus dias, mas o que Cristo quer é mostrar que você pode ser forte e confiar Nele, independente dos milagres ou não. Lembre-se: as batalhas, fracassos e lágrimas aqui, se tornarão no galardão que te espera lá… Então aguente firme e continue de pé, caminhando até o céu.


QUE DEUS TE ABENÇOE!

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Reformai

terça-feira, 8 de novembro de 2016

10 DISCIPLINAS DE UM HOMEM PIEDOSO



Por R. Kent Hughes

Exercita-te na academia de Deus


Homens, jamais chegaremos a lugar algum na vida sem disciplina, mais ainda quando se trata de assuntos espirituais. Nenhum de nós é inerentemente justo, portanto as instruções de Paulo com respeito à disciplina espiritual em 1 Timóteo 4.7-8 assume uma urgência pessoal: “Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”. Essa palavra, “exercita-te”, vem da palavra grega da qual derivamos a palavra “academia”. Portanto, convido você para a academia de Deus – para um pouco de dor e um ganho formidável!

 1. Disciplina da pureza

A sensualidade é o maior obstáculo à santidade entre os homens cristãos. A queda do Rei Davi devia não apenas nos ensinar, mas botar para correr a sensualidade que há dentro de nós! Encha-se com a Palavra de Deus – memorize passagens como 1 Tessalonicenses 4.3-8, Jó 31.1, Provérbios 6.27, Efésios 5.3-7 e 2 Timóteo 2.22. Procure alguém que o ajudará a manter sua alma fiel a Deus. Uma mente pura é impossível se você vê TV e filmes descuidadamente ou visita sites pornográficos (1 Tessalonicenses 4.3-7). Desenvolva a consciência divina que susteve José: “Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gênesis 39.9).

 2. Disciplina dos relacionamentos
Para ser tudo o que Deus quer que você seja, acrescente algum suor santo em seus relacionamentos! Se você é casado, você precisa viver Efésios 5.25-31: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (v. 25). Para aqueles que são pais, Deus apresenta um treinamento em uma frase pungente: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Relacionamentos não são opcionais (Hebreus 10.25); eles nos capacitam a desenvolvermo-nos no que Deus quer que sejamos e, de forma mais eficaz, a aprender e viver a verdade de Deus.

 3. Disciplina da mente

A possibilidade de possuir a mente de Cristo (1 Coríntios 2.16) traz à baila o escândalo da igreja de hoje – cristãos que não pensam de forma cristã, deixando nossas mentes indisciplinadas. O apóstolo Paulo entendeu isso bem: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4.8). Cada ingrediente é uma questão de escolha pessoal. Você jamais poderá ter uma mente cristã sem ler as Escrituras com regularidade, pois você não pode ser influenciado por aquilo que não conhece.

 4. Disciplina da devoção

Ler a Palavra de Deus é essencial, mas a meditação incorpora a Palavra e responde: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40.8). Além de instruções como Efésios 6.18-20, há duas boas razões para orar. Quanto mais que expomos nossas vidas ao sol incandescente da vida justa de Cristo, mais sua imagem será gravada em nosso caráter. A segunda razão é que a oração submete nossas vontades à vontade de Deus. Muitos homens não têm uma vida devocional eficaz porque nunca planejam por ela; eles nunca expõem suas vidas à sua luz pura.

 5. Disciplina da integridade

Dificilmente podemos exagerar a importância da integridade para uma geração de crentes tão parecidos com o mundo em conduta ética. Mas os benefícios da integridade – caráter, uma consciência limpa, intimidade profunda com Deus – prova a sua importância. Devemos deixar a palavra de Deus traçar nossas linhas de conduta. Nosso discurso e ações devem ser intencionalmente verdadeiros (Provérbios 12.22; Efésios 4.15), apoiado pela coragem de manter nossa palavra e defender nossas convicções (Salmo 15.4). Um antigo ditado resume isso: “Semeie um ato, e você colhe um hábito. Semeie um hábito, e você colhe um caráter. Semeie um caráter, e você colhe um destino”.

 6. Disciplina da língua

“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tiago 1.260. O verdadeiro teste da espiritualidade de um homem não é sua habilidade para falar, mas, antes, sua habilidade de controlar sua língua! Oferecida a Deus em um altar, a língua tem um poder incrível para o bem. É preciso que haja devoção e determinação contínuas para nos disciplinarmos: “Quem guarda a língua guarda a sua alma” (cf. Provérbios 21.23).

 7. Disciplina do trabalho

Em Gênesis 1.1-2.2 encontramos Deus, o Criador, como um trabalhador. Uma vez que “criou Deus o homem à sua imagem” (1.27), a maneira como trabalhamos revelará o quanto permitimos que a imagem de Deus se desenvolva em nós. Não há distinção entre secular e sagrado; todo trabalho honesto devia ser feito para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Devemos recuperar a verdade bíblica de que nossa vocação é um chamado divino e, assim, ser liberados para exercê-la para a glória de Deus.

 8. Disciplina da perseverança

Hebreus 12.1-3 apresenta uma descrição da perseverança em quatro mandamentos. Despoje-se! “Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia” (v. 1). Isso inclui o pecado residual e qualquer outra coisa que atrapalhe. Corra! “…com perseverança, a carreira que nos está proposta” (v. 1). Cada um de nós pode terminar nossa corrida (ver também 2 Timóteo 4.1). Foque! “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (v. 2). Nunca houve um milésimo de segundo em que ele não confiou no Pai. Considere! Nossa vida deve ser usada considerando como Jesus viveu (v. 3).

 9. Disciplina da igreja

Você não precisa ir à igreja para ser um cristão; você não precisa ir para casa para ser casado. Mas em ambos os casos, se você não faz isso, você terá um relacionamento muito deficiente! Você nunca atingirá sua masculinidade espiritual plena, nem sua família alcançará sua maturidade espiritual sem compromisso com a igreja. Procure uma boa igreja, e comprometa-se inteiramente com ela. Sua participação deve incluir apoio financeiro, mas também incluir doar seu tempo, talentos, habilidades e criatividade para a glória de Deus.

 10. Disciplina da liberalidade

Como podemos escapar do poder do materialismo? Ao dar com um coração transbordante da graça de Deus, como os crentes na Macedônia, os quais “deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8.5): é aqui que a graça de dar deve começar. Dar desarma o poder do dinheiro. Embora deva ser regular, dar também deve ser espontâneo e sensível às necessidades. E deve ser prazeroso – “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7). E Jesus disse: “Mais bem-aventurado é dar do que receber” (Atos 20.35).

Enquanto malhamos as disciplinas de um homem piedoso, lembremo-nos, com Paulo, daquilo que nos estimula a vivê-las – “não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15.10).

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Traduzido por Leonardo Bruno Galdino - Ministério Fiel - Voltemos ao Evangelho

R. Kenth Hughes (DMin, Trinity Evangelical Divinity School) é pastor sênior emérito da College Church em Wheaton, Illinois, e professor visitante de teologia prática no Westminster Theological Seminary, Philadelphia, Pennsylvannia.

DOCUMENTO DESCREVE COMO ESTADO ISLÂMICO DEVE ESTUPRAR ADOLESCENTES ESCRAVAS SEXUAIS


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Um documento do Estado Islâmico foi descoberto durante uma ofensiva para retomar uma fortaleza iraquiana do grupo, em Mosul, e revelou as regras do grupo terrorista para o tratamento com escravas sexuais de minorias religiosas, incluindo pré-adolescentes, que são sequestradas e transformadas em concubinas.

Os documentos foram encontrados em vilas recém-libertadas pelas forças de coalisão iraquiana, que afirmam que o grupo é mais do que uma organização dedicada a espalhar o terror: eles tentam implementar sua forma de pensar e governar, em cada território que conquistam.

O documento que contém o logo com uma bandeira preta, que representa a facção terrorista, foi encontrado em alguns escritórios utilizados pelo grupo recentemente. Embora não tenha sido confirmada a autenticidade do documento, tropas iraquianas disseram que o documento pertence ao grupo.

Entre os documentos encontrados, está um panfleto que estabelece as regras e diretrizes para o lucrativo mercado de escravas sexuais dos militantes do Estado Islâmico.
Milhares de garotas de minorias religiosas têm sido tomadas como reféns, estupradas e espancadas pelos soldados do grupo do terror. O documento é um esboço sobre o que os militantes podem ou não fazer com as garotas que são tomadas como concubinas.

O panfleto contém 32 perguntas e respostas de como lidar com uma escrava sexual. De acordo com a agência de notícias Reuters, o documento claramente afirma que mulheres não-muçulmanas podem ser tomadas como concubinas. Especifica ainda que pré-adolescentes podem ser tomadas como concubinas, desde que não haja a penetração, embora o órgão genital possa ser estimulado. O documento aborda ainda se vários militantes podem ou não possuir uma mesma escrava sexual. Porém, de acordo com o folheto, apenas o dono pode ter relações sexuais com sua escrava, se ela possuir idade o suficiente para a penetração, baseado na lei do Estado Islâmico.

Os militantes tem frequentemente comprado, vendido e prostituído garotas de outras minorias religiosas, como se elas fossem propriedades. As leis do grupo informam que garotas entre 1 e 9 anos de idade podem ser vendidas por 172 dólares (cerca de 500 reais), enquanto que as meninas entre 10 e 20 anos de idade, por 129 dólares (400 reais aproximadamente). Quanto maior a idade, menor é o preço delas no mercado. Mulheres mais velhas, entre os 40 e 50 anos, podem ser vendidas por U$43 (130 reais).

Embora o regulamento do grupo estabelece que apenas o dono pode manter relações sexuais com a sua escrava, há relatos que muitas delas tem sofrido múltiplos abusos.


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Traduzido por Edward Taiye Ogunniya no Consciência Cristã

VIII CONPLEI foi realizado em Sidrolândia, MS


Aconteceu o VIII CONPLEI – Congresso Nacional de Pastores e Líderes Indígenas, nos dias 12 a 16 de outubro, na cidade de Sidrolândia, MS, na aldeia Terena Córrego do Meio.
O evento que reuniu mais de 2.600 pessoas, teve a participação de representantes indígenas de diferentes pontos do Brasil, representantes de diferentes agências missionárias, entre eles o Rev. Sergio Paulo Nascimento, atual presidente da APMT, missionários da APMT que atuam em contexto indígena, missionários de diferentes agências, candidatos a missionários, representantes de igrejas locais, e estrangeiros.
A missionária da APMT, Dra. Maria Célia del Valle, com o apoio da missionária Dentista Rosa Maria da Silva, formaram uma equipe de assistência médica e odontológica para prestar serviços na área da saúde a os participantes. 
Foi eleita a diretoria para os próximos anos, sendo: Presidente Henrique Dias, Terena; Vice-Presidente, R. Cleo Macuxi; 1º Secretário Luiz Bitencourt, Terena; 2º Secretário Pr. Paulo Nunes; 1º Tesoureiro, Edson Oliveira Santos; 2º Tesoureiro, Pr. Hilário Kadiweu; Vogais: Pr. Jaime Baré e o Pr. Danilo Moreira.
Um dos momentos importantes, foi a apresentação e leitura da Declaração de Fe da Igreja Indígena, na língua terena e em português. Para conhecer o material CLIQUE AQUI 
O presidente re-eleito, Rev. Henrique Dias, Terena, explica que o CONPLEI almeja que a visão de alcançar as tribos do Brasil possa ser sua também.
O próximo encontro do CONPLEI, em 2020, será realizado no mês de Junho em Imperatriz no Maranhão.

Confira a nova edição da Revista Alcance


 EDITORIAL 
Agosto foi um mês intenso! Centenas de igrejas pelo Brasil a fora realizaram conferências e cultos missionários. Por isso, eu, membros da nossa Diretoria, e vários de nossos missionários que se encontravam em trânsito aqui no Brasil estivemos pregando e palestrando sobre missões em todos os finais de semana do mês. Cada um em uma cidade diferente. É estimulante ver igrejas locais da IPB realizando programações missionárias e louvo a Deus por essas iniciativas. Que continuem e venham muitas mais.
Por outro lado, nos demais meses do ano, são poucas as igrejas que continuam pulsando o vigor missionário. Então paira uma questão: é bom que a IPB enfoque mais fortemente a questão missionária em um mês do ano, entretanto deve haver muito cuidado para que não haja negligência nos outros onze meses.
Aqui em nossa Base é isto que fazemos: aplicamos todo o nosso empenho, de janeiro a dezembro, a fim de que a obra missionária transcultural seja disseminada continuamente por todo o país. Afinal, a Igreja existe para anunciar o Evangelho até que ele venha! Mt 24.14
Esta edição dá um enfoque especial ao Continente Europeu, a região do mundo que foi “berço do Cristianismo”, mas que hoje faz questão de dizer que “já evoluiu o suficiente para superar a necessidade de Deus”. Confira a matéria de capa.
A página 12 traz um excelente artigo que trata do crescimento do Islã na Inglaterra, cuja capital acaba de eleger um prefeito muçulmano.
A sessão “Da linha de frente” apresenta um panorama do ministério de Edilene Mendes Ferreira Michión, uma das primeiras missionárias presbiterianas que seguiram para a Europa. Ela chegou à Espanha em 1996, ou seja, vinte anos atrás.
A APMT, que hoje está com 200 missionários servindo em 40 países, tem em seu contingente cerca de 60 missionários estrategicamente posicionados no Velho Continente, revitalizando pequenas igrejas que estavam a um passo de serem desativadas por falta de membros e de pastores. Essas igrejas, agora, estão num processo de renascimento, de franca expansão. Outras novas igrejas também têm sido plantadas.
Esperamos que através desta edição da Revista Alcance, o Senhor desperte seu coração e também a sua igreja para orar mais pela expansão do Evangelho de Cristo na Europa e, ainda, para se envolver mais efetivamente a re-evangelização desse Continente.
Rev. Marcos Agripino
Executivo da APMT/Missionário na Base
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 SERVIÇO 
Para assinar a Revista Alcance ou conhecer mais sobre essa edição da Europa, acesse a LOJA em nosso site e adquira seus exemplares. A cada 5 exemplares na assinatura coletiva para um mesmo endereço, você ganha uma revista de brinde. Adiquira já a revista e manteha-se informado sobre o mover de Deus no mundo, através dos 200 missionários da APMT espalhados em 40 países. 

Inaugurado novo templo em Pirada, Guiné Bissau




O sábado 22 e domingo 23 de outubro passado, ficou marcado na história como dias de muita alegria, gratidão e festa espiritual em Guiné Bissau.
Os missionários Rev. Antônio Xavier (Toni) e Nete, agradecem a parceria de igrejas, irmãos e amigos, no ministério de semear as Boas Novas, plantar igrejas e tradução das Escrituras.
Além da inauguração do novo templo, foi celebrado o batismo de 17 irmãos que professaram sua fé no Senhor Jesus Cristo.
No seu perfil do Facebook, Toni compartilhou: “Este fim de semana foi muito especial: celebramos ao Senhor no sábado (22) pelo novo templo da Igreja Presbiteriana de Pirada. No domingo a festa foi abrilhantada com a profissão de fé e batismos de 17 jovens e adultos, também foram batizadas 04 crianças. Uma benção! Glória Deus!
Louvamos a Deus pela vida dos nossos parceiros. Vocês fazem parte destas conquistas. Que o Senhor os abençoe!”
Conheça mais sobre os projetos missionários em Guiné Bissau e envolva sua igreja.
Para ver mais fotos no perfil do Facebook do missionário  CLIQUE AQUI
Fonte:APMT

Predestinação e Missões: como conciliar?


Pode parecer muita pretensão da minha parte abordar um tema tão delicado e já estudado exaustivamente por eruditos reformados como Calvino e outros. De fato, não me sinto em condições de faze-lo de forma técnica e profunda. Contudo, em face da prática missionária e de experiências vividas em muitas Igrejas no Brasil, sinto-me na obrigação de trazer o tema à tona, desta feita, relacionando-o a obra missionária.
E os eleitos?
Não raras vezes, aos falar de missões em igrejas presbiterianas pelo Brasil afora, ao enfatizar a necessidade de maior envolvimento missionário por parte do nosso povo, ouvi a pergunta: “Se Deus já predestinou, porque nos preocuparmos com a situação dos que ainda não ouviram falar do Evangelho?” ou “Se Deus já tem os seus eleitos, por que evangelizar?” ou ainda, “Se Deus predestinou, Ele não dará um jeito de salvá-los?”.
Predestinação e Missões: doutrinas antagônicas?
Pelas perguntas levantadas acima, fica parecendo que não há como conciliar a situação. Ou nos tornamos bons arminianos se quisermos fazer missões, ou permanecemos como bons calvinistas e deixamos tudo para a Soberania de Deus. Será isso, entretanto, que a Bíblia nos apresenta? Temos que, de fato, escolher uma opção em detrimento da outra? É claro que não. Se observarmos o que a Bíblia nos diz, sem pré-concebimentos humanos, iremos perceber como o plano salvífico de Deus é completo.
Analisemos, portanto, o assunto por partes.

O que a Bíblia fala sobre predestinação?
1. A Bíblia deixa claro que as pessoas que se convertem foram as que Ele escolheu ou elegeu previamente
Não fostes vós que escolhestes a mim, pelo contrario, eu que escolhi a vós” (Jo. 15:16); “Muitos são chamados mas poucos escolhidos” (Mat. 20:16); “Ele vos deu vida estando vós mortos em vossos delitos e pecados” (Ef. 2:1);“enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” ( At. 2:47b).
2. A Bíblia também declara que o Deus que escolhe executa um plano eterno para os escolhidos que vise a justificação dos eleitos, ou seja, a eleição e o passo inicial do plano de Deus. O Deus que escolhe também chama.
Até aqui tudo bem, nada de novo, nenhum problema! A questão começa quando deixamos de atentar para o fato de que Deus não só tem um plano, mas também tem um método. E mais, Ele o revelou nas Escrituras.
Qual o método de deus para chamar os eleitos?
Segundo o texto de Romanos 8:30, Deus não só escolheu um povo para si, mas também o chamou (do Grego kaleo). Sem sombra de dúvidas, o método de Deus para chamar os eleitos é a pregação. E a proclamação
do evangelho, as Boas Notícias. “A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus” (Rm 10:17). Por isso mesmo o apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, capítulo 10, ao apresentar e resumir todos os passos da atividade missionária, clama dizendo “Como ouvirão se não há quem pregue?”. Fora da proclamação das Boas Novas não há como os eleitos virem a Cristo. O Espírito Santo é quem, pela palavra, convence o mundo do pecado da justiça e do juízo, e os conduz a Cristo.
Firmeza e fervor
Quando olhamos para o livro de Atos, percebemos como os discípulos eram conscientes da doutrina bíblica, sem que isso os levasse a um “descanso” espiritual. O fato de saberem que Deus tinha um plano para a conversão dos eleitos não os impediu de também perceber que Deus só tinha um método para chama-los. Lucas nos diz que eles perseveravam na doutrina e na comunhão e, enquanto isso, o Senhor acrescentava à igreja os que haviam de ser salvos (Atos 2:47).
O Apóstolo Paulo foi um dos escritores do Novo Testamento que mais apresentou a doutrina da eleição, no entanto, foi um apaixonado por missões. Depois de mais de vinte anos de ministério desde Jerusalém até o Ilírico, ainda desejou chegar ate a Espanha. No final de sua vida, deu um conselho ao jovem pastor Timóteo: Prega a Palavra, quer seja oportuno quer não...” (II Tim. 4:2).
Concluindo, a doutrina da predestinação não pode ser usada como desculpa para não se fazer missões. Primeiro porque é tarefa incumbida à Igreja a oferta gratuita do evangelho a todos os povos. Segundo, porque o método de Deus, a proclamação da Palavra, é um mandamento divino. Finalmente, porque a predestinação nos motiva a proclamar, sabendo que em todas as partes da terra, em todos os tempos, Deus escolheu um povo para si e que os eleitos responderão de fato ao chamado do evangelho!



CURADO DE UMA PARALISIA, PASTOR CONTA QUE MILAGRE LEVOU SUA FAMÍLIA DE ATEUS A CRISTO


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Um pastor chinês que sofreu muita perseguição por pregar o evangelho no país oficialmente ateu, compartilhou seu testemunho fé em um encontro mundial de cristãos, na última quarta-feira quarta-feira (26/10/2016), quando ele testemunhou como todos os membros de sua família (ateus) entregaram suas vidas a Cristo, depois que viram as orações dele Jesus terem um efeito sobrenatural sobre sua vida, curando-o de uma enfermidade que o tinha deixado paralítico.


Zhang Heng, diretor adjunto da Missão ‘China Gospel’ e pastor sênior da Zaidao Igreja, em Pequim, China, contou a centenas de pessoas na conferência do Movimento ‘Global Cities’, no Javits Center Jacob em Nova York, que sua cura iniciou, não somente sua jornada no cristianismo, mas também levou à criação de muitas igrejas na China.

Com a ajuda de um tradutor, Heng explicou como uma condição médica não especificada o deixou paralítico até 1979.

Heng disse que até aquele ano, ele estava sem esperanças e houve momentos que ele tentou se matar. O pastor contou que clamou a Deus por ajuda e Ele lhe enviou um pastor, que o apresentou a Jesus.


O pregador disse a Heng: “Jesus é o filho de Deus, morreu por nossos pecados e três dias depois ressuscitou”. O evangelista também explicou que, se ele reconhecesse Jesus como seu salvador, ele seria perdoado, teria a vida a eterna e também poderia ser curado.
“Eu não estava muito preocupado com o perdão, só estava preocupado com a minha própria saúde”, confessou Heng, entre risos.

Para ser curado, Heng foi instruído pelo evangelista a orar e jejuar durante sete dias e “no sétimo dia, o Senhor me curou”, Heng testemunhou. “Eu me levantei e caminhei”.

O milagre impressionou a família de Heng. Seus parentes que eram ateus, imediatamente começaram a louvar a Jesus e se arrependeram de seus pecados, quase que como em uma cena de Atos na Bíblia.

“Toda a família viu essa cura e se ajoelhou para orar e receber o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal”, disse ele, em meio a aplausos.

Um mês depois, a família de Heng deu uma festa de ação de graças em sua casa, convidando amigos e o pregador que evangelizou Heng.

“O pregador compartilhou a mensagem do evangelho também como nossos convidados e eu dei o meu próprio testemunho, dizendo a todos o que Jesus tinha feito na minha vida. Mais de 50 pessoas se converteram naquele momento. Então nós demos início a uma igreja naquela mesma noite”, disse Heng.

Nos oito anos seguintes, esse grupo cresceu e gerou mais 200 igrejas, que receberam mais de 20.000 convertidos.

“Começamos uma rede nacional, enviando missionários para evangelizar em diferentes províncias”, disse Heng.

Apesar do crescimento sólido do ministério de Heng, sua igreja e o movimento cristão de forma geral tem sofrido ataques significativos por parte das autoridades chinesas.

“Muitos dos nossos pastores foram presos novamente. Eu fui perseguido por mais de cinco anos e preso por três anos. Eu perguntava a Deus porque eu tinha que estar na cadeia. O Senhor me disse: ‘há uma grande necessidade do Evangelho neste lugar’. Assim, comecei a evangelizar na prisão. Cheguei a batizar muitos nos banheiros”, disse Heng.

Apesar da perseguição contra a Igreja na China, no entanto, o cristianismo tem crescido de forma explosiva no país com um número estimado de 100 milhões de cristãos atualmente.

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CPADNews via Consciência Cristã

Por que não devemos celebrar o Dia de Finados

image from google


ORIGEM E SIGNIFICADO

O Dia de Finados foi instituído no século X por Santo Odílio, abade beneditino de Cluny, na França, para os mosteiros de sua ordem especificamente, até que a igreja católica universalizou a data.

Conforme o Monsenhor Arnaldo Beltrami, o Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o dia do amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá jamais. Para Beltrami, finados é a celebração da vida eterna que não vai terminar nunca, pois a vida cristã é o viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

De acordo com a doutrina romanista, no Dia de Finados, os católicos não festejam a morte, mas a certeza da ressurreição. Em cada sepultura vê-se a imagem da páscoa cristã e a promessa da vida eterna, como vontade e desejo de Deus.

No século IV, já encontramos a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V, a igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava, até que no século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano pelos mortos.

A partir do século XIII, esse dia anual por todos os mortos passou a ser comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro se realiza a festa de todos os santos. O dia de todos os santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Finados celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração do dia de todos os santos, devendo-se acender uma vela no cemitério para simbolizar a vida eterna do falecido.

Para os católicos, dizer que quando uma pessoa morre acabou não é verdade. Creem que o testemunho de vida daquele que morreu fica como luz acesa no coração de quem continua a peregrinação. Esse é um dos significados da vela que se acendem nos cemitérios: a luz do irmão não se apagou. A luz da fé reacende a chama dos corações. No Dia de Finados, ao acenderem velas, os católicos buscam para si a iluminação interior que, sabemos pala Palavra de Deus, só é encontrada em Cristo Jesus, João 12:46. [1]

REFUTAÇÃO BÍBLICA

Por essas considerações doutrinárias e informações históricas, creio que os verdadeiros cristãos não devem celebrar o Dia de Finados. Não há certeza de ressurreição sem Cristo e não há possibilidade de vida eterna sem que haja fé salvadora no coração enquanto vivos, João 3:16; João 11:25-26.

A Bíblia é clara ao asseverar que após a morte só nos resta o juízo de Deus, Hebreus 9:27; Mateus 25:31-46, alertando para o fato de toda e qualquer decisão por Cristo deve ser tomada em vida. Não há base bíblica para se orar, rezar ou se penitenciar pelos mortos, mas sim um mandamento imperativo de Jesus para se proclamar o evangelho para os vivos, Mateus 28:19-20.

É verdade que o amor pelos entes queridos não cessa com a morte, da mesma forma que é verdadeiro o fato de que o testemunho daqueles que morreram também não cessa com o sepultamento, Hebreus 11:4. Porém, acreditar que os mortos estejam na sepultura, no purgatório ou no limbo aguardando uma segunda oportunidade para a salvação é prova de total desconhecimento da Palavra de Deus. Infelizmente este engodo é fomentado pelo romanismo, bem como por alguns seguimentos ditos evangélicos, mas devemos rejeitá-lo com veemência bíblica.

A Palavra de Deus assevera que a salvação é alcançada a partir do arrependimento, conjugado a fé incondicional em Jesus, Atos 3:19; Romanos 3:21-26, razão pela qual devemos compreender e aceitar a dura realidade da perdição eterna daqueles que amamos, mas que morreram sem Cristo. Se não proclamamos ou se não testemunhamos de Jesus durante a vida de nossos entes queridos, não adianta chorar ou se penitenciar e nem mesmo acender velas ou reformar sepulturas, no Dia de Finados.

Amados irmãos e irmãs, não devemos celebrar o Dia de Finados, mas sim proclamar vida que Jesus deseja oferecer aos nossos entes queridos a partir do nosso testemunho e da pregação do evangelho verdadeiro que vivenciamos em nosso cotidiano.

Assim como Jesus asseverou que cabe aos mortos cuidar e sepultar os seus mortos, Lucas 9:59-60, devemos transformar todos os nossos dias em dias de vida em Jesus. Assim sendo, pela fé e motivados pelo nosso testemunho, nossos familiares e amigos encontrarão vida em Jesus.

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Nota:
[1] Algumas referências de pesquisa sobre a origem do Dia de Finados, segundo os católicos, encontra-se aquiaqui e aqui.

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Autor: Pr. Fernando Fernandes é Pastor da 1ª Igreja Batista em Penápolis/SP, e professor no Seminário Teológico Batista de São Paulo.
Fonte: Igreja Presbiteriana de Vila Gerti - São Caetano do Sul/SP

“MISSÃO NA ÍNTEGRA” É UM NAVIO AFUNDANDO. SALVE-SE QUEM PUDER!


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PARE, LEIA E PENSE!




Já faz algum tempo que a Missão Integral vem cambaleando, mas seus arautos insististiam em dizer que estava tudo bem.

Quando líderes do movimento se uniram para escrever um documento de apoio à Dilma Rousseff, e as lideranças evangélicas ortodoxas acusaram o movimento de ter se tornado uma plataforma politica da esquerda, eles disseram que o movimento era “apartidário”. Embora a agenda da esquerda figurasse entre suas propostas uma e outra vez, quando acusados de marxistas, eles negavam. “Apenas sinalizamos o Reino”, diziam.


Mas a mentira não dura para sempre, principalmente quando se trata de uma mentira tão esdrúxula e mal disfarçada. E ontem a máscara do movimento Missão na Íntegra (daqui pra frente, MI), principal braço e voz da missão integral no Brasil, caiu de vez.



Tudo começou com Ariovaldo Ramos (sempre ele!) que usou seu facebook para solidarizar com a molecada lobotomizada que está invadindo escolas e que além de atrapalharem milhões de alunos e professores, também estão “embaçando” a vida de quem precisa fazer a prova do Enem. Pouco depois, o post apareceu na fanpage do MI, porém após algumas críticas, foi apagado. Mais tarde, o mesmo post reapareceu na página, seguido por uma chuva de comentários discordantes, mas estes eram rapidamente removidos e os comentaristas bloqueados.

Até mesmo alguns simpatizantes do movimento e participantes dele fizeram suas críticas, como aquele “pastor” que inventou a “bíblia do palavrão”, um verdadeiro sacrilégio e caso você não tenha a menor ideia do que eu estou falando, sinta-se privilegiado por isso, pois não vale a pena. Era como se a Missão na Íntegra fosse um grande navio afundando e as pessoas estivessem desesperadas pulando no mar, numa tentativa de salvar suas vidas, ou neste caso, de preservar seus ministérios.



Se algum dia houve alguma dúvida quanto às intenções do movimento, hoje não existem mais. Aquilo que antes estava implicito e era por eles negado, hoje é explicito como mostra a declaração de propósito da pagina deles no facebook:


Diante do ocorrido, alguns pastores usaram a internet para manifestar sua rejeição à militancia vermelha travestida de gospel.

O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, escreveu em sua fanpage: “Este post do Missão na Integra deixa claro e notório que a ideologia politica de alguns pastores envolvidos com a Teologia da Missão Integral é de viés marxista. Uma pena perceber que para alguns pastores a visão politica tornou-se maior que a própria missão. Apoiar a invasão as escolas além de absurda põe em xeque seus articuladores, revelando ao povo evangélico que por trás do discurso a favor do pobre, o que existe é uma ideologia política de cunho e viés marxista. Lamentável!”.

O gaúcho Jackson Jaques, pastor da igreja V180 também lamentou a postura do grupo, especialmente do mentor do movimento: “O Ariovaldo Ramos termina o seu ministério da mesma forma que os pastores neopentecostais, querendo voto de cajado, só que agora para a esquerda. Isso nos ensina que devemos cuidar, pois é perigoso que venhamos a nos tornar naquilo que tanto combatemos. Que Deus tenha misericórdia de nós”.

O pastor Léo Gonçalves, da igreja Cristã da Aliança e editor do site Púlpito Cristão, escreveu em sua timeline: “Missão na Íntegra resolveu tirar a máscara e mostrar a verdadeira face. Aquilo ali não é missão, nem sequer “em parte”, e muito menos “na íntegra”. Sempre foi um movimento político. Só não viu quem não quis ver.”

A missionária Braulia Ribeiro dirigiu sua crítica a Ariovaldo Ramos, grande líder do movimento, em um texto publicado em seu blog. Diante da chamado à insurreição de Ariovaldo, que pregava a “ocupação do Brasil”, a missionária reagiu:

“Ocupar o que e pra que, eu te pergunto, Pr. Ari? Vou ocupar a escolinha de ensino primário de meu filho no bairro de periferia onde moro, impedindo meu filho e os filhos de meus vizinhos de comparecerem à aula, impedindo os professores e trabalhadores que tenham seu ganho como o seu trabalho honesto, só porque você em sua ideologia de resistência a este governo legítimo e democrático acha que devo?”

O compromisso da MI não é apenas com a esquerda ideológica, mas também com a ala mais corrupta dela, tanto assim que jamais apoiaram as investigações da Lava Jato, ou o combate da corrupção em si. É no mínimo contraditório que um grupo que diz ser a favor da Justiça, prefira se alinhar com os saqueadores da nação e se oponham tão ferozmente às investigações e prisões que tiveram como protagonista o juiz Moro e a Polícia Federal.

De fato, a TMI no Brasil é um navio que está afundando, e aqueles que não abandonarem esse barco afundarão seus ministérios em nome de uma verborragia política que não tem nada de teologia e nem de missão, e que agora, com as portas das igrejas fechadas a eles, tem se dedicado a fazer proselitismo entre os jovens estudantes burgueses, que aliás são os maiores defensores dessa babel epistemologica (sim, porque comunismo no Brasil é coisa de elite).

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Consciência Cristã

A MISSÃO NÃO ÍNTEGRA DE QUEM FALA EM NOME DA TMI

PARE, LEIA E PENSE!



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Por Thiago Oliveira

O Missão na Íntegra, que de acordo com a sua própria página diz ser “um dos movimentos de pregadores e pensadores protestantes que refletem a partir da proposta da Missão Integral”, está apoiando as ocupações nas escolas, e fez isso ao repetir em caixa alta - por três vezes - a seguinte frase num de seus post’s no Facebook: “TODO APOIO AOS ESTUDANTES NAS ESCOLAS OCUPADAS”! 

Vale ressaltar que o Missão na Íntegra foi responsável por criar um manifesto contrário ao impeachment, acusando todos que apoiavam a saída da então presidente Dilma Rousselff de serem antidemocráticos. E ainda houve leitura do manifesto com a cobertura da mídia do PT[1], onde o Ariovaldo Ramos, o homem que está por trás disso tudo, deu declarações como esta: “É um privilégio como evangélico e negro ter a possibilidade de lutar contra o golpe. Nós não podemos aceitar a reconstrução de uma senzala que ainda não terminamos de derrubar”. Na ocasião, escrevi uma moção de repúdio ao manifesto[2], e disse que era um documento pró-petista redigido com linguagem velada. Mas desde que a saída de Dilma da presidência do país foi concretizada, a linguagem passou a ser desvelada, e alguns dos proponentes da Teologia da Missão Integral (TMI) - integrantes e não integrantes do Missão na Íntegra - passaram a tornar cada vez mais explícita a sua posição política, que como sempre se suspeitou, é uma posição que se coloca a esquerda do espectro político.

A revista Cristianismo Hoje, em sua edição de número 52/Ano 9 trouxe o título: "Missão Integral, Missão de Deus" na sua capa. A matéria panfletária sobre a TMI tem depoimentos de alguns de seus medalhões. Samuel Escobar ao responder como se define ideologicamente diz: “a esquerda não me assusta”. Seguindo mais adiante, fala o seguinte: “Encontro, no programa de movimentos classificados como ‘de esquerda’, preocupações e sensibilidades que estão mais de acordo com o ensino bíblico sobre uma sociedade mais justa do que os que se dizem ‘de direita’” (p.37). Ora, e quais são os representantes das esquerdas no cenário político da América Latina? Não seriam eles políticos e partidos com agendas muito distintas do que prega a sã doutrina? 
Mais recente ainda, o Harold Segura escreveu um lamurioso texto[3] em que provoca os pioneiros teóricos da TMI lamentando que o povo colombiano tenha votado contra o perdão das FARC em plebiscito - que não apenas anistiaria seus integrantes, mas transformaria aquela organização criminosa e terrorista em um partido. Embora seja colombiano, lamenta também o impeachment de Dilma no Brasil e de um modo geral, vê a derrocada da esquerda e o crescimento do “conservadorismo evangélico” como sendo “em parte” culpa da irrelevância da TMI. Ora, porque será? Érika Isquierdo Paiva escreve um endosso da carta do Segura[4], e vejam só como é a sua redação: “A René, Samuel, Valdir, Juan, Tito e Pedro, entre muitxs outrxs”. Viram só isso? O “x” serve para não mais identificar o masculino e o feminino. Meus irmãos, quem é que encabeça a ideologia de gênero em nosso continente? Sim, são grupos progressistas financiados por partidos da esquerda, partidos esses que em sua maioria se identificam com os postulados de Karl Marx e os pensadores da new left. 

Logo, fica evidente que quando o Missão na Íntegra (que reflete "a partir da proposta da Missão Integral") se manifesta apoiando a ocupação nas escolas, ele o faz com o compromisso de defender a sua ideologia ou o seu programa político. Pois, se defendesse o evangelho, não apoiaria certos jovens impedirem outros de estudar e prestar o Enem. E esses outros a quem me refiro são a maioria, privados de seu direito de frequentar a escola por causa de um bando de “gatos pingados”. Isso não é nem um pouco democrático, e nem é justo. Também vale ressaltar que os ocupantes são menores de idade e estão nas ocupações, em muitos casos, contra a vontade de seus próprios pais. Sendo assim, há uma desintegração familiar. Será que a missão integral não se importa com a relação harmônica entre pais e filhos? Entre preservar o quinto mandamento e subverter o patriarcado, de que lado ficará o movimento do Sr. Ariovaldo?

A matéria supracitada, da revista Cristianismo Hoje, dá a entender que as críticas feitas a TMI, que a associam as ideias marxistas, são infundadas. Há um missionário americano ligado a TMI que diz que fazer tal associação é algo "tão absurdo que eu tenho muita dificuldade de levar a sério". Mas como não entender diante de tantas falas que não são apenas parecidas, e sim idênticas as falas de qualquer líder político progressista anti-cristão? Vá na rede social de qualquer partidário do PSOL ou do PSTU, por exemplo, e veja se ele não escreve todxs, muitxs, outrxs e etc. 

Reitero o que já mencionei em outras ocasiões: Considero o Pacto de Lausanne um documento ortodoxo e de grande valia para o segmento evangelical. É dele que vem a expressão “missão integral”. Todavia, lamento que a expressão tenha sido capturada por cristãos progressistas que tem um alinhamento político-ideológico com os setores da esquerda. Isto fere a própria tradição de Lausanne, pois em Junho de 1980 a Consulta de Pattaya se posicionou contrária ao marxismo, vendo-o como um sistema concorrente do cristianismo e anti-cristão. O relatório extraído desta consulta foi publicado com o título Evangelho e o Marxista, pela ABU. Foi um lançamento em conjunto com a Visão Mundial que traz outros documentos, num total de 10 livretos que compõem a Série Lausanne. A série foi recentemente reeditada, exceto, a que contém o texto de Pattaya. Como é que tentam apagar assim um documento histórico? E por quais razões? 

Há gente com muita propriedade fazendo críticas sensatas e visando uma reavaliação da intoxicação ideológica que alcançou a TMI e a fez se distanciar de Lausanne. Guilherme de Carvalho, Jonas Madureira, Filipe Fontes, Yago Martins e o pessoal do Movimento Mosaico têm escritos e palestras disponíveis na internet sobre a questão. Essas críticas precisam ser feitas, pois, a Igreja precisa ficar alerta e se posicionar contra qualquer teologia que faça síntese com ideologias idolátricas. E aqui quero recomendar quatro obras que podem ajudar bastante a fazer desintoxicação política: Contra a Idolatria do Estado, do Franklin Ferreira; Visões e Ilusões Políticas, do David Koyzis, Fé Cristã e Cultura Contemporânea, de vários autores e Ortodoxia Integral, do Pedro Lucas Dulci.

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