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Por Rev. Gaspar de Souza
O
título acima é uma paródia do artigo do dr. Greg Bahnsen sobre a vã
filosofia.[1] Naquele texto, expondo Colossenses 2.8, o dr. Bahnsen
alerta contra “um determinado tipo de filosofia” que não é “segundo
Cristo”, pois rouba você de todos os tesouros da sabedoria e da ciência
que estão depositados em Cristo.
Porém,
contrário que possa parecer, o dr. Bahnsen não está se posicionando
contra o estudo da filosofia. Pelo contrário, ele está defendendo que a
melhor maneira de acautelar-se da filosofia é estudando-a. Em razão
disto é que Paulo “adverte contra o potencial destrutivo da filosofia”.
Para tanto, contra a má filosofia, apenas a boa filosofia, e esta é
segundo Cristo “em quem estão todos os tesouros da sabedoria”(Cl 2.3).
Em outras palavras, o melhor remédio contra uma “vã filosofia” é aquela
em que Jesus Cristo seja não apenas a conclusão, mas também o ponto de
partida do pensamento.
Ora,
o cristão não deve ter outro compromisso exceto o de submeter-se ao
Cristo revelado nas Escrituras. Jesus Cristo é a autoridade primeira em
matéria de filosofia cristã. Assim, ao estudarmos filosofia, fazemo-lo
para cumprir a ordem paulina com maior clareza e eficiência. Nas
palavras do dr. Bahnsen:
Estudamos
filosofia para certificarmos de que nossos pressupostos sobre a
realidade, conhecimento e ética são verdadeiramente pressupostos que
honram de Cristo. Estudamos filosofia para identificar quais tipos de
pensamento podem nos tornar presas fáceis em nossa cultura. Em suma,
estudamos filosofia acautelando-nos de pensar equivocado e
comprometermo-nos a pensar a verdade sobre o homem e o mundo.
Apologética Segundo Cristo: suaviter in modo, fortiter in re
Agora,
no tocante à Apologética, tenho a dizer o mesmo. Na iminência de
concluir um mestrado Teologia Filosófica, com ênfase em Apologética e
Exegese, fui descobrindo como é necessário ter cuidado com a
Apologética. Em contato com autores de renome na área da Teologia
Filosófica, Exegese e Apologética, descobri inúmeras advertências para
que a nossa apologética seja “segundo Cristo”. E embora não tenha
conhecido pessoalmente quase nenhum dos autores que li, pude presenciar a
aplicação destes princípios na postura de meu próprio orientador, o dr.
Davi Charles Gomes, e de meus mestres – Prof. Fabiano Oliveira, Filipe
Fontes, Tarcízio Carvalho, João Alves e outros.
O dr. Davi Gomes, orientador de outros mestres, encarnou a máxima do dr. Cornelius Van Til, suaviter in modo, fortiter in re
(gentil na maneira de agir, mas forte na resposta). E penso que esta
frase reflete exatamente as palavras do apóstolo Pedro no texto que é
considerado a base da apologética (1Pe 3.15). Aliás, ouvi no Seminário
Presbiteriano do Norte (novembro de 2008), o dr. Davi fazer uma
exposição deste texto e, como aplicação, ter trabalhado os “seis
inimigos da Apologética”.
É curioso que enquanto muitos envolvidos com apologética consigam recitar com segurança a parte do verso que diz “estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”, alguns têm imensa dificuldade com o verso seguinte (na ARA): “fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência...”(v. 16), isso sem contar que as palavras de Pedro para exercitar tal mandato iniciam como “santificai
ao Senhor Deus em vossos corações”(ACF). Assim, Apologética começa com
santificação de nossos corações a Cristo e opera respondendo com
mansidão e temor aos que nos perguntam de nossa esperança.
Apologética Humilde, mas não Fraca
John G. Stackhouse,[2] em seu Humble Apologetics, faz a seguinte advertência sobre a Apologética.
Apologética
é um trabalho perigoso. Em uma época em que as vozes de vários lados
relembram-nos de qual problemático são as reivindicações humanas para o
conhecimento; em uma cultura que resiste cada vez mais e se ressente de
que pede a conversão do outro; e em uma atividade cujo estereótipo é de
vaidade racionalista e intimidação intelectual – que pessoa consciente e
inteligente gostaria de se envolver em apologética? Se estamos a
defender e recomendar a nossa fé, devemos fazê-lo em um novo modo: com
uma voz diferente e em uma postura diferente. Nossa apologética deve ser
humilde. Ela deve ser humilde por diversas razões, mas a principal
entre elas é que Deus mesmo veio a nós em humildade, buscando o nosso
amor e nos atraindo a ele. O Senhor Jesus Cristo é nosso modelo de
humildade; o Espírito Santo de Deus é nosso companheiro humilde que nos
ajuda a seguir o exemplo de Cristo como também a proclamarmos a mensagem
de Cristo.
Apologética
humilde não significa uma apologética fraca, “em que alguém deve,
digamos assim, perder um argumento e ganhar uma alma”.[3] Falamos do
reconhecimento que apologética é ferramenta
cujo fim não é a vitória sobre outro, mas sim anular sofismas e levar
pensamentos cativos a Cristo. Deixe-me apresentar um exemplo que o
pastor John Burke conta em seu livro:[4]
Lembro-me
de ter assistido a um debate na Willow Creek entre um conhecido ateísta
e um apologista do cristianismo. Havíamos acabado de iniciar o
ministério Axis em nossa igreja, e muitos de nossos líderes jovens
haviam convidado amigos céticos para o debate. Do ponto de vista
intelectual, o cristão destruiu os argumentos do ateísta e venceu
claramente o debate. Entretanto, interrogando depois os líderes do Axis,
descobrimos que seus amigos céticos concordaram que o cristão havia
vencido a discussão, mas a maioria ficou tão desgostosa com sua atitude
depreciativa para com o oponente que aquilo os convenceu ainda mais de
que não queriam ser cristãos.
Infelizmente,
alguns pensam que Apologética é uma ferramenta a ser usada como porrete
para bater nos outros. O fato de a apologética servir para responder e
atacar o incrédulo não significa que ela seja para brigar com todos. O
silêncio, às vezes, é também uma resposta. Se até o tolo, quando se
cala, é reputado por sábio, muito mais o experiente que fecha os seus
lábios em tempo certo, visto que ao servo do Senhor não convém
contender. Joshua Harris e Eric Stanford acertam o alvo quando afirmam
que “precisamos ser corajosos em nossa posição em favor da verdade
bíblica. Mas também precisamos demonstrar graça em nossas palavras e em
nossas interações com as pessoas [...]. Um dos erros frequentemente
cometidos por nós cristãos é que aprendemos a repreender como Jesus, mas
não a amar como Jesus”.[5]
Sempre
que a Apologética não cumprir seu papel “com mansidão e temor” ela não
estará sendo “segundo Cristo”. Portanto é contra este tipo de
apologética que precisamos lutar, porque ela rouba a beleza dos tesouros
de Cristo e coloca a Criatura no lugar do Criador, uma vez que a glória
de Deus é desviada para outro lugar: para o próprio apologista ou para
longe do Evangelho. Francis Schaeffer, magistralmente, encontra o lugar
da apologética: “o propósito da ‘apologética’ não é meramente ganhar uma
disputa ou uma discussão, mas que as pessoas com as quais estamos
lidando tornem-se cristãs que realmente colocam a sua vida sob o
senhorio de Cristo, deixando-o tomar conta de toda a sua vida”.[6] Isso
leva-me a considerar que a razão do “porrete apologético” encontra-se
na separação da Apologética do Evangelho. Em outras palavras, quando
alguns apologistas, especialmente os das novas mídias e redes sociais,
veem a apologética como somente, eu disse somente,
uma disciplina acadêmica, de vencer debates e demonstrar que têm
argumentos, o resultado é um conhecimento que apenas incha. Você pode
ver isto, além dos “debates facebookeanos”, também nos compêndios de
Apologética. Estes são espécies de “manuais científicos” e,
praticamente, voltados para o ambiente acadêmico. Aqueles “manuais
Schopenhaureano” de como humilhar o oponente. Pode-se até parecer que a apologética não se aplica realmente ao dia a dia das pessoas comuns.
Não estou advogando uma apologética simplória, mas uma apologética simples, que o sapateiro ou o aluno na oitava série possam apresentá-la como bons discípulos de Cristos.
Como expressão desta “apologética academicista”, cito abaixo um exímio apologista cristão. Em seu livro Time and Eternity: Exploring God’s Relationship to Time,[7] o dr. Craig faz a seguinte declaração:
Alguns dos leitores de meu estudo da onisciência divina, The Only Wise God, ficaram surpresos acerca de minha observação de que
alguém que deseje aprender mais sobre o atributo da onisciência de Deus
seria mais bem aconselhado ler as obras dos filósofos Cristãos em vez
dos teólogos Cristãos. Não apenas essa observação foi verdadeira, mas sustento o mesmo para a eternidade divina (grifos meus).
Em
outro lugar, diz o autor: “Se você quiser praticar uma apologética
eficaz, precisa ser treinado na filosofia analítica [...]. Seja qual for
a área de especialização, você estará mais bem qualificado como apologista se tiver recebido treinamento em filosofia analítica”.[8]
Neste sentido, não custa perguntar com Tertuliano: “Quid ergo Athenis
et Hierosolymis? (O que tem a ver Atenas e Jerusalém?).
A
despeito de sua inquestionável habilidade e piedade, dr. Craig aproxima
a Apologética de um campo do saber que está além da maioria dos
cristãos. O resultado é que, exceto pelos acadêmicos, a apologética
entre os leigos é, na maioria das vezes, péssima caricatura da boa
defesa da fé.
Apologética, Teologia e Discipulado
A
Apologética é uma disciplina eminentemente bíblica, por isso deveríamos
esperar maior interação da disciplina com outras que relacionam com a
Teologia ou com a “Enciclopédia Teológica”,[9] onde fica cada vez mais
claro que a “Teologia Sistemática tem uma relação mais próxima com
Apologética do que com qualquer outra disciplina”.[10] O dr. Oliphint,
em uma crítica ao dr. Craig, nos diz que,
Se
alguém quer saber sobre a onisciência de Deus ou sua eternidade; se
alguém quer pensar profundamente sobre Deus e seu relacionamento com o
Mundo; se alguém quer fazer apologética, o primeiro lugar para olhar é
para Escritura, e, depois, para aqueles teólogos que fielmente
articularam seus ensinos. A Filosofia, mesmo a filosofia Cristã, tem uma
longa e resoluta história de virar suas costas para a consistente
Teologia Reformada. Portanto, ela não foi muito positiva com respeito às
discussões Teológicas (ou filosófico-teológica).[11]
Especialmente
diante da Grande Comissão (Mt. 28.18–20),[12] o cristão deverá anunciar
“todas as coisas” que foram ensinadas pelo Senhor Jesus em sua missão
de fazer discípulos. Isso não seria uma tarefa fácil. Pode-se falar
dessa tarefa na forma que o Senhor disse: “Eis que vos envio como
ovelhas ao meio de lobos” (Mt. 10.16).
Os
discípulos, em suas idas para transmitir o Evangelho, depararam-se com
diversos desafios a fim de comunicar o Evangelho. Pedro e João perante o
Sinédrio; Paulo perante os filósofos estoicos e epicureus; Paulo e
Barnabé perante os sacerdotes de Listras; Paulo nas sinagogas dos Judeus
arrazoando constantemente com eles demonstrando que Jesus é o Cristo
etc. Mas também eles encontraram uma Lídia, uma vendedora de púrpura,
que estava à beira do rio; responderam à pergunta do Carcereiro; Paulo
defendeu a fé perante o povo (At. 21.72 – 22.21); e ensinou a todos que o
visitavam na prisão domiciliar.
Pode-se
dizer, portanto, que a base da apologética é o mandato de fazer
discípulos. Nesse fazer discípulos, estão envolvidas algumas
pressuposições: 1) que haveria necessidade de comunicar o Evangelho de
modo eficaz; 2) que haveria necessidade de explicar o Evangelho aos
contradizentes (Tt. 1.10); 3) que haveria a necessidade de justificar a
crença no Evangelho; 4) que haveria a necessidade de confirmar a fé dos
já crentes e; 5) que haveria a necessidade de desafiar os incrédulos no
confronto com suas crenças.
Ora,
na apologética somos, portanto, discípulos de Jesus Cristo. Por isso,
devemos refletir seu caráter. O apologista deve ser gentil, paciente,
cortês e não beligerante.
Estas
qualidades dificilmente aparecem a muitos que sustentam fortes posições
doutrinárias e que são prontos a defender suas posições. É fácil
tornar-se teimoso e fervoroso para dominar seu oponente. Todavia, é a
atitude oposta, que é pacífica e gentil, que demonstra que nossa
sabedoria vem de cima (Tiago 3.13 – 17).[13]
Como
disse acima, na palestra do dr. Davi Gomes no Seminário Presbiteriano
do Norte, sobre “seis inimigos do compromisso apologético”. Ele tomou
por base, entre outros, o texto do dr. Douglas Groothius, professor de
filosofia e apologética no Denver Seminary, “Six Enimies of Apologetics
Engagement”.[14] Ambos concordam que, “no outro extremo do espectro de
erro, está a arrogância do ‘apologista sabe-tudo’ que está mais
interessado em mostrar seu arsenal de argumentos do que defender a
verdade de maneira piedosa”. Certamente, este é o pecado que tenazmente
nos assedia: o orgulho intelectual. E ele deve ser evitado a todo custo –
lembra-se? Santificai a Cristo em vossos corações... – pois a verdade
que temos nos veio como um dom da graça de Deus. “Nós desenvolvemos
nossas habilidades apologéticas ao santificarmos na verdade, ao ganhar
almas para Cristo e glorificar a Deus. Devemos ‘falar a verdade em amor’
(Ef. 4.15). Verdade sem amor é arrogância. Amor sem verdade é
sentimentalismo”.[15]
Conclusão
Apologética
é de suma importância ao cristão e todos os cristãos estão envolvidos,
de um modo ou de outro, com apologética. Mas a apologética pode se
degenerar em “vã apologética”, a apologética que não é “segundo Cristo”.
E contra este tipo de apologética, uma boa apologética bíblica é o
remédio. O apologista cristão precisa ter claro diante de si que sua
resposta e desafio ao pensamento incrédulo devem ser feitos “com
mansidão e temor”, santificando a Cristo em seu coração. Ele deverá
oferecer a Deus seu coração, pronto e sincero, como está escrito no
selo de Calvino.
McGrath
afirma que a “apologética corre o risco de passar a impressão de que
basta mostrar que a fé é racional”.[16] Sim, a fé cristã é racional, mas
não basta apenas mostrar isso ao incrédulo. Não basta apresentar todas
as premissas, as inferências ou provas, nem mesmo os mais elaborados
silogismos e retórica. É preciso oferecer a Cristo
o que Ele mesmo tem nos dado. Na construção do Templo do Senhor, todo o
povo de Israel, juntamente com seus líderes e príncipes,
“voluntariamente contribuíram” para a construção da Casa de Deus. Então,
Davi louvou ao Senhor, reconhecendo que Deus mesmo, o Eterno, é o dono
de todas as coisas nos céus e na terra. Então, o Rei perguntou: “Pois
quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer
voluntariamente coisas semelhantes? Porque
tudo vem de ti, e do que é teu to damos [...]. SENHOR, nosso Deus, toda
esta abundância, que preparamos, para te edificar uma casa ao teu santo
nome, vem da tua mão, e é toda tua” (1Cr. 29.1 – 16). O que tem o apologista cristão que não tenha recebido?
C.S. Lewis certa vez descrevendo o perigo que o apologista corre, disse:
Não
tenho encontrado nada mais perigoso para a fé de alguém do que a tarefa
de um apologista. Nenhuma doutrina da fé parece para mim tão espectral,
tão maravilhosa do que aquela que acabei de defender em um debate
público. Por um momento, veja você, ela parecia repousar sobre si mesmo:
como um resultado, quando você se vai do debate, já não parece tão
forte quanto o fraco pilar. É por isto que nós, apologistas, tomamos
nossas vidas em nossas mãos e podemos ser salvos apenas por retroceder
continuamente das redes de nossos argumentos, de nossa reação
intelectual, para a Realidade – da apologética Cristã para o próprio
Cristo. Também é por isso que precisamos da ajuda um dos outros – oremus
pro invicem (Oremos uns pelos outros).[17]
O
apologista pode até se gloriar por sua brilhante atuação, seus
elaborados argumentos irrefutáveis, “mas autoglorificação nunca é uma
coisa espiritualmente saudável”,[18] e ele estará colocando-se em
terreno escorregadio, uma vez que “a soberba precede a ruína, e a
altivez do espírito precede a queda” (Pv. 16.18). E, por absolutizar a
própria apologética, o apologista estará reduzindo a própria fé ao
argumento em si, fazendo da apologética a sua tábua de salvação, ou
seja, um ídolo.
O
que disse acima não significa que eu não corra o mesmo risco. Pelo
contrário, luto diariamente em apresentar uma defesa da fé cristã que
seja tal como os diálogos de Jesus Cristo. Procuro lembrar-me de suas
palavras: “sem mim, nada podeis fazer” (Jo. 15.5). De minha maneira de
argumentar em algumas ocasiões mais acirradas, alguns amigos cunharam
meus argumentos de ad tratorium
(risos). Estou sempre ciente de que o Evangelho é sempre ofensivo ao
incrédulo. Mas nem por isso devemos fazer de nossa apologética a
palmatória, pois a única cruz a ser apresentada é a de Cristo, que é em
si mesma escândalos para os incrédulos.
Certa vez, o dr. Van Til, advertindo acerca dos ídolos, disse:
Pela
graça você é salvo. Você não foi mais sábio do que outros homens. Não é
você quem tem escolhido a Cristo como seu Salvador. É Cristo, o
Salvador, quem tem escolhido você para ser sua testemunha. Não é você,
pela psicologia profunda, tem descoberto a verdadeira necessidade do
homem; é Cristo que, através de seu servo João, diz a você que o mundo
inteiro já no maligno.[19]
Mais
uma vez afirmamos que humildade apologética não quer dizer abrir mãos
das questões da verdade que cremos e defendendo dos incrédulos. O dr.
Van Til dizia que a apologética deveria ser perseguida com uma
“humildade ousada”. O dr. Bahnsen explica isso dizendo que “isto não
quer dizer abrir mão nem mesmo um centímetro das questões da verdade
sobre as quais discordamos com os incrédulos. Mas, isto quer dizer [...]
que nós continuemos a pagar o próximo cafezinho para nosso
oponente”.[20]
Esteja
sempre preparado para responder a quem pedir a razão da esperança que
há em você. Mas faça-o com mansidão e temor. Continue a pagar o próximo
cafezinho. Mas lembre-se: Acautelai-vos da Apologética!
__________
Notas:
[2] STACKHOUSE, John G. Humble Apologetics: Defending the Faith Today. Oxford University Press, 2002, p. 227.
[3] SIRE, James. W. Why Good Arguments Often Fail: Making a More Persuasive Case for Christ. Downer Grove. Ill: IVP Books, 2006, p. 165.
[4] BURKE, John. Proibida a Entrada de Pessoas Perfeitas – um chamado à tolerância na igreja. São Paulo: Vida Acadêmica, 2007, p. 213.
[5] HARRIS, Joshua; STANFORD, Eric. Ortodoxia Humilde – defendendo as verdades bíblicas sem ferir as pessoas. São Paulo: Vida Nova, 2013, p. 20, 22.
[6] SCHAEFFER, Francis. O Deus que se Revela. São Paulo: Cultura Cristã, 2002, p. 214.
[7] CRAIG, William Lane. Time and Eternity: Exploring God’s Relationship to Time. Wheaton, Ill: Crossway, 2001, p. 11.
[9] VAN TIL, Cornelius. Apologética Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. p.21.
[10] Idem.
[11] OLIPHINT, Scott R.; TIPTON, Lane G. Revelation and Reason – New Essays in Reformed Apologetic. Phillipsburg, NJ: P & R Publishing, 2007. p. 3 (Grifos meus).
[12]
Não é por uma preferência apenas do texto da Grande Comissão que ele é
tomado aqui, mas por lembrar-nos de que em nossa missão temos a
responsabilidade de anunciar “todas as coisas” que o Senhor Jesus tem
ensinado.
[13] BAHNSEN, Greg L. Always Ready – directions for defending the faith. Atlanta, Georgia: American Vision, 1996, p. 64.
[15] Idem.
[16] MCGRATH, Alister. Apologética Pura e Simples. São Paulo: Vida Nova, 2013, p. 17.
[17] Apud STACKHOUSE, idem, p. 230.
[18] Idem.
[19] VAN TIL, Cornelius. Keep Yourself from Idols. Presbyterian Guardian, n.34, vo. 6 (jul/ago, 1965).
[20] BAHNSEN, Greg L. Van Til´s Apologetic: Readings and Analysis. Phillipsburg, NJ: P & R Publishing, 1998, p.32.
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