terça-feira, 1 de abril de 2014

Um clamor pessoal aos pastores mais velhos

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Por Yago Martins

Eu sou um jovem pregador. Bem mais jovem do que gostaria. Comecei a receber convites para pregar em outros estados com 16 ou 17 anos, mas nunca atendi aos chamados. Meus pais não deixavam. Era algo sobre venderem meus rins, não lembro bem. Assim que completei 18, passei a rodar o país levando a Palavra de Deus em igrejas de todo o tipo. Todo mesmo. Preguei lado a lado de liberais, ministrei após atos proféticos e ensinei sobre música na igreja depois do grupo de louvor cantar clássicos como “Sabor de Mel” e “Campeão, Vencedor”. Foi tenso.

Então, comecei a ter algum destaque. Ou o destaque veio antes. Nem sei direito. Sei que meus vídeos começaram a ser mais bem visualizados e as viagens se tornaram muito frequentes. Chegava a fazer três viagens por mês. Os vídeos tinham dezenas de milhares de visualizações. Meus textos bombavam. As pessoas me reconheciam na rua, no shopping, no provador de roupas da loja, na máquina de PUMP e no trânsito.

Virei, arg!, uma pessoa pública.

Então, eu comecei a ser uma ameaça. Eu nunca imaginei que isso fosse acontecer, mas outros ministros, mais velhos e menos reconhecidos, começaram a olhar para mim com algum tipo de desprezo. Eu havia percebido algo estranho, mas não sabia o que era.

Eu era um jovem, sem formação acadêmica, famoso. Os que estavam lutando no mestrado ou doutorado me viam como um afronta. Eu era um jovem, com 18 anos, rodando o país. Os que possuíam décadas de ministério me viam como um disparate. Eu era um jovem, sem grandes feitos, reconhecido. Os que tinham histórias de vida para contar me viam como uma fraude. Pessoas me confessando que determinadas atitudes foram motivadas por inveja pessoal começou a se tornar frequente.

Mas eu não percebi.

Eu continuava tentando me assentar aos pés dos mais velhos para aprender. Eu continuava tentando servir como eu podia onde eu estava. Eu continuava admirando os que já estavam há anos no ministério. Ao invés de me enturmar com os jovens, sempre tentei estar na roda de conversas dos anciãos, tentando encontrar ensino. Nunca tentei responder aos desprezos e ofensas por que eu nem sabia que este tipo de coisa acontecia.

De uns meses para cá, então, algumas coisas vieram à tona. Amigos que contaram de conversas que ouviram. Certos e-mails foram encaminhados para mim. Reuniões de pastores foram feitas tendo meu nome como a única pauta. Homens que eu admirava começaram a me tratar mal. Muitos começaram a se opor publicamente ao meu ministério, aos meus vídeos e até ao meu evangelismo.

Então, meu coração pecaminoso começou a germinar sementes de amargura que se manifestavam de duas formas. Primeiro, como revolta. Comecei a olhar para os pastores mais velhos que eram contra meu ministério com um tipo de ódio mudo. Ora, se meu vlog não é bom o suficiente, por que eles não vêm e fazem no meu lugar? Por que eles não vão lá nas igrejas neopentecostais pregar no meu lugar, então? Por que eles não vão lá nas escolas evangelizar os estudantes, oras? Depois, se manifestou como desânimo. Eles têm razão, eu deveria buscar o anonimato. Acho que vou deletar meu vlog. É, isso que eu faço não é mesmo um ministério de verdade. Já cheguei a deletar este blog uma vez e parei por mais de um ano de gravar meus sermões.

Mais algumas coisas me foram distas por estes dias, e esta foi a semana onde cheguei mais perto de deletar tudo que eu tenho na internet e ir viver como um anônimo evangelista por entre as escolas do Ceará. Ou então como um anacoreta, não decidi ainda.

Resolvi, então, escrever este desabafo. Não que eu ache prudente sair contando da própria vida na internet. Mas acho que isso pode alertar ministros mais jovens do que pode acontecer com eles. Também escrevo para que os mais velhos saibam dos efeitos de seus desprezo em outros líderes mais jovens. No entanto, acima de tudo, escrevo para fazer um clamor aos mais maduros:

Pastores e ministros mais velhos, ajudem os mais jovens. Por favor, nos ajudem. Se é o ímpeto da juventude nos ajuda a fazer mais coisas que vocês, é este mesmo ímpeto que nos faz meter os pés pelas mãos, muitas vezes. Se é a falta de experiências de vida que nos faz não ter os mesmos vícios e barreiras que os mais velhos, é esta mesma falta de experiência que nos leva a cometer erros básicos. Se a falta de formação nos torna mais sinceros e honestos em nossas colocações, isto também nos torna errados e rasos em muitos pontos. Pastores mais velhos, permitam-nos seus pés.

Robert Carver, que é mais velho, chama a atenção para alguns pontos importantes no relacionamento dos mais velhos para com a geração mais nova, o que levemente parafraseio abaixo:

1. Ame-nos genuinamente e pacientemente. A geração de ministros mais novos precisa saber que a geração de ministros mais velhos não está distante dela. Se a igreja é um corpo formado por muitos membros, tanto jovens quanto idosos, todos são valiosos para o funcionamento do corpo. Em Efésios 4, Paulo descreve os santos como aqueles que crescem da imaturidade espiritual “à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (v. 13). Este processo é realizado “segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (v. 16). Ao nos amar, vocês exercerão um impacto real sobre nós, jovens. “Amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1:22). Não hesite em nos dizer que nos ama (coletivamente e individualmente). Amar-nos genuinamente e pacientemente é amar-nos como Deus nos ama.

2. Compartilhe conosco o que é mais importante para você. Nós precisamos ver o seu amor apaixonado pela Palavra de Deus. Ela te instrui, te guia, te encoraja, te convence. É um componente vital do seu dia a dia. “Do mandamento de seus lábios nunca me apartei, escondi no meu íntimo as palavras da sua boca” (Jó 23:12). Compartilhe passagens específicas que ocorreram em sua vida recentemente. Também transmita que a oração é outra coisa essencial sem a qual os cristãos não podem viver. Ore conosco e por nós. O testemunho de Paulo sobre Epafras era: “se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus” (Cl 4:12). Exorte-nos a lutar incansavelmente na batalha contra o pecado. Encoraje-nos a fugir de paixões da juventude (2 Tm 2:22) que guerreiam contra a alma (1 Pe 2:11). Além disso, desafie-nos a ver Deus agindo em todos os acontecimentos, incluindo os detalhes de suas vidas. Encoraje-nos a agradecerem a Deus constantemente por isso e a dar toda a glória a Ele.

3. Invista em nós. Compre para nós livros que tiveram um impacto espiritual em sua vida, e se ofereça para estudar esses livros conosco. Ofereça-se para nos levar a conferências e a outros eventos cristãos. Os investimentos vocês fazemos em nossas vidas espirituais resultarão em ganhos eternos. “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás” (Ec 11:1).

Ajudem-nos. Assim como seu desprezo e concorrência podem nos atrapalhar no ministério e nos transformar em pessoas amarguradas, seu incentivo, correção, repreensão amorosa, cuidado, amor e carinho nos darão forças para crescermos como ministros melhores, mais fiéis e mais dignos do Senhor.

Fonte: Blog do autor

Via Bereianos

segunda-feira, 31 de março de 2014

Tribunal paquistanês condena cristão à morte

Sawan Masih foi sentenciado à pena capital por ter supostamente feito um insulto ao profeta Maomé. O caso provocou tumultos na capital Lahore, em março passado. Centenas de muçulmanos fundamentalistas atacaram a cidade de Joseph Colony, incendiando casas e ameaçando os cristãos
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Nesta quinta-feira (27/03), um tribunal do Paquistão condenou um cristão à morte por blasfêmia contra Maomé, segundo afirmou o seu advogado. O incidente desencadeou uma revolta em Lahore, segunda maior cidade do país asiático.

Sawan Masih foi condenado por causa de uma conversa com um amigo muçulmano, que resultou nas acusações de blasfêmia e condenação posterior. Masih tem 26 anos e é pai de três filhos.

Ele argumenta que a verdadeira razão para a alegação de blasfêmia foi uma disputa de propriedade entre ele e seu amigo.

Depois que as notícias a respeito dos supostos comentários de Masih começaram a circular, mais de três mil muçulmanos atacaram o bairro cristão de Joseph Colony, incendiando cerca de 160 casas, 18 lojas e duas pequenas igrejas.

"Vamos apelar da sentença na Suprema Corte de Lahore", disse Neem Shakir, um dos advogados de Masih, após tomar conhecimento do veredito.

As alegações de blasfêmia contra o Islã são levadas muito a sério no Paquistão, onde 97% da população é muçulmana. Vários casos recentes elevaram a preocupação internacional sobre a aplicação das leis de blasfêmia no país.

Desde a década de 1990, dezenas de cristãos foram condenados por profanar o Alcorão ou blasfemar contra o profeta Maomé. Enquanto a maioria deles foi condenada à morte pelos tribunais, muitos casos foram derrubados por falta de provas. Sawan Masih tem agora 30 dias para recorrer.

Os críticos argumentam que as leis de blasfêmia do Paquistão são frequentemente utilizadas para acertar contas pessoais e que membros de grupos minoritários são condenados injustamente.

Em 2012, a prisão de uma jovem cristã, Rimsha Masih, sob a acusação de blasfêmia provocou indignação internacional. Depois de ser detida em uma prisão de alta segurança por várias semanas, ela foi finalmente liberta, mas acabou tendo de fugir para o Canadá com a família.
FonteBBC e Correio Braziliense

Magno Malta diz que existem 867 projetos no Congresso contra a família e critica proposta

O senador Magno Malta esteve no programa Vitória em Cristo, apresentado pelo pastor Silas Malafaia, no último sábado, 29 de março, e falou sobre os desafios que a sociedade brasileira enfrentará nos próximos meses, com a possibilidade de votação de projetos que sejam contra o princípio de família.
De acordo com Malta, existem 867 projetos no Congresso Nacional que de alguma forma agridem a família tradicional, assim como os princípios cristãos, assim como o sepultado PLC 122/06, que era tido como uma ameaça à liberdade de crença e expressão.
Sobre o Novo Código Penal, o senador afirmou que existem “incoerências”, como por exemplo, a pena para agressão a animais ser maior do que a pena para agressões a pessoas. Malta também frisou que, se aprovado, o projeto prevê a redução da faixa etária em que se considera abuso sexual contra menores, de 14 para 12 anos de idade.
Magno Malta criticou duramente os projetos do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que propõe a legalização da prostituição e do consumo da maconha, dizendo que o país poderá se tornar num “paraíso da contravenção” internacional, pois as fronteiras do Brasil são abertas.
No final da entrevista, o pastor Silas Malafaia propôs aos telespectadores que reflitam sobre a necessidade de eleger políticos que tenham compromisso com a defesa da família. Assista:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+



UM OLHAR CRISTÃO SOBRE O RIO DE JANEIRO



Por João Cruzué

A primeira vez que estive no Rio de Janeiro, foi apenas de passagem. Eu tinha 18 anos. Estava correndo para fazer minha matrícula na Faculdade de Economia São Luís. Como não tinha mais passagem para São Paulo, tive que fazer uma triangulação: Belo Horizonte - Rio de Janeiro - São Paulo. Naquela época o Rio era lindo. Hoje ele continua lindo, mas uma sombra escura paira sobre o seu destino. O Rio precisa de Jesus e de um crente que fale do amor de Deus. Não de pastores políticos desfilando por Brasília.

Estava escuro quando o ônibus da Cometa descia a serra em direção à Cidade Maravilhosa. Pela janela eu olhava para a lua cheia e o vidro a transformava em um cometa de duas caudas virtuais. Depois que cheguei à Rodoviária, fui comprar o bilhete para Sampa. Como ainda tinha bastante tempo, fui andar um pouco pelas ruas da redondeza. Devia ser umas cinco horas da manhã. Não havia ninguém, só o céu, as estrelas e a sombra escura de um pequeno morro à frente.

Voltei ao Rio em 1986. Fomos à Madureira para aprender como organizar um certo congresso religioso. Na ocasião comi pipoca e tomei sorvete no Pão de Açúcar.

O Rio era lindo e a sociedade quieta.

E hoje, quem houve falar do Rio se assusta. E uma pergunta me veio estes dias: Por que as favelas do Rio, em lugar de se tornarem cristãs tornaram-se bastiões do tráfico?

Eu não tenho as respostas. Mas minha intuição me diz que, tanto quanto São Paulo, as lideranças cristãs do Rio estão mais preocupadas com o formalismos dos cultos frios semanais do que com projetos de discipulado e evangelização. Ela também me diz que, dada as circunstâncias, é mais apaixonante correr atrás de cargos políticos do que de uma alma perdida.

As prioridades inverteram-se, à medida que os valores cristãos foram trocados. Assim como não existe um Cristo virtual, também não existe uma Igreja Evangélica do Facebook. Os pastores, que apascentam o rebanho, foram ungidos para ser atalaias de Deus. Vejo que, muitos desses homens no Rio, estão deixando o rebanho a convite de "a" e de "b". Quem é maior: "a", "b" ou JC?

A única pessoa que pode modificar a situação da Cidade Maravilhosa é Cristo, por meio do Espírito Santo. E O Espírito Santo não opera sozinho. Ele procura por crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciões que lhe deem lugar para dizer a cada perdido, não importa se seja traficante ou não, que JESUS o ama e que se ele não se converter não terá paz, nem família, nem vida eterna.

Uma sombra maligna a cada dia escurece mais e mais a Cidade do Rio, a Cidade de São Paulo... todas as grandes cidades do país. A presidente Dilma, nada pode fazer. O Governador Sérgio Cabral, não sabe o que Fazer.

O futuro do Rio de Janeiro está sob a responsabilidade dos joelhos e do jejum dos crentes fiéis ao SENHOR Jesus. Mas não só dos joelhos e dos jejuns, mas também do IDE por todas as casas e barracos do Rio, para dizer que Deus é Amor e que a fé em JESUS muda a história de qualquer homem ou mulher.

Se alguém espera solução de outro lugar, acorde! Primeiro ela vem de cima. Da boa vontade de Deus. Só depois ela chega ao coração dos homens e das mulheres.

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Fonte: Confeitaria Cristã. Divulgação: Púlpito Cristão.

Recursos do homem e recursos de Deus

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Por Pr. Sérgio Luiz Menga

Este versículo que lemos, é de grande valor para as nossas vidas nos dias de hoje, como o foi nos tempos passados quando estas palavras foram pronunciadas. Nestas palavras encontramos a essência de Deus, a verdade de Deus e o poder de Deus.

Temos aqui para nós, assim como foi para Moisés, a chave para uma vida bem sucedida na “”. A nossa vida diária depende de entendermos claramente a verdade aqui contida; a nossa vida espiritual e o nosso chamado, depende de experimentarmos o poder destas palavras.

Quando cantamos: “Rompendo em fé”, será que realmente sabemos o que estamos cantando? Será que sabemos realmente como romper em fé?

Vamos entender primeiramente como a “fé” opera em nós e através de nós, apenas compreendendo o seguinte: em Mateus 9:38, Jesus disse: “Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua seara”. O próprio Senhor Jesus, deu a chave para a oração que Deus responde, lembram-se?

“...que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda.” João 15:16 e em Marcos 11:24 “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.” Também em 1 João 3:22 diz: “e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.”

Quando a oração que fazemos é aquela oração que vem do coração de Deus, é certo que haveremos de receber, portanto, temos um povo que ora, um Deus que responde e trabalhadores que aceitam o chamado para servir a Jesus. Entretanto, temos igrejas que não enviam por falta de recursos ou porque algum homem tem um projeto mais importante que os projetos de Deus para a salvação dos perdidos.

É fácil ter fé para pedir mais trabalhadores para a seara, mas parece ser muito difícil ter fé para sustentá-lo no treinamento e no campo. Pedir é um movimento de palavras; significa simplesmente falar com Deus. É nesse momento que entra a fé em seus dois aspectos diferentes de atuação na nossa vida.

O primeiro é o exercício da fé “abstrata”, é quando você entra em oração por algum motivo, mas para por ai.

O segundo aspecto, é a tomada de atitude. Tomemos como exemplo a oração feita para que Deus envie trabalhadores para a seara, nós oramos, Deus respondeu mandando obreiros, mas é nessa ora que entra o exercício da fé na prática.

Enviar é a prática do que se falou e pediu. Exige ação; requer a tomada do cabo do arado. É a hora de mexer com os bens do homem ou da organização. É o exercício da fé concreta, real.

Normalmente funciona assim: parece que quando pedimos, Deus está precisamente ali, presente. Mas quando “precisamos por os pés no Jordão”, Deus está tão longe. É muito triste na nossa vida, quando entramos na presença do Senhor em oração, Ele nos responde, e depois não cumprimos a nossa parte com Ele. Imaginem os trabalhadores chegando e então dizemos que não poderemos enviá-los, porque não temos dinheiro.

Será que o mesmo Deus que mandou os trabalhadores não haverá de dar recursos necessários para enviá-los?

Este é exatamente o cerne do problema, os recursos dos homens e os recursos de Deus. Na hora do culto nossa mente está fixa no poder de Deus, no dono da prata e do ouro, porém, no meio da semana, os olhos da incredulidade enxergam apenas o medíocre saldo bancário (pelo menos é como eu vejo o meu, todo o dia), é como vemos o medíocre cofre da igreja.

Existe também outro aspecto muito importante, mas pouco lembrado, pelo menos quando tratamos de nossos próprios interesses, que é a questão de fazer a “vontade de Deus”. O próprio Senhor Jesus, mais uma vez deu o exemplo, quando Ele se viu em tremenda agonia e dor, mas acabou se rendendo à vontade de Deus. “...faça-se a Tua vontade e não a minha”.

Qual é vontade que queremos para a nossa vida? A minha própria? Ou a vontade de Deus?

Moisés se rendeu à vontade soberana de Deus! Ele se pôs a caminho, de volta ao Egito, de volta ao desconhecido, pois tudo era novo para ele. Passaram-se 40 anos, ele já não era o “príncipe do Egito”, ele já não era o comandante de exércitos, ele não detinha mais nenhum poder.

Ele era apenas e tão somente um pastor de ovelhas. Mas ele obedeceu sem mesmo entender direito o que estava acontecendo, a ordem de Deus. Ele não disse: “mas Deus, eu não tenho dinheiro, eu não tenho mais poder, eu não tenho mais nenhum direito, eu não tenho recursos”!!!!

Aquela seria uma missão impossível, não fosse pelos recursos ali disponíveis.Mas que recursos estavam disponíveis? Recursos divinos ou humanos?

Houve um momento quando Moisés respondeu: “Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?” Êxodo 3:11. Ele estava pesando seus próprios recursos, mas Deus quando lhe respondeu no texto de Êxodo 3:20, Ele pensava em enviar Moisés com recursos além do entendimento humano.

Quando Deus transformou o cajado do pastor Moisés em uma cobra, foi apenas uma pequena demonstração da grandeza dos cofres divinos. Significativamente, o ato de Moisés ao jogar a vara ao chão para que o poder de Deus se manifestasse, significa que devemos lançar os nossos recursos nas mãos de Deus.

Moisés aprendeu após muita luta interior diante da insistência e promessas de Deus, que a guerra não era sua, mas do Senhor. Então ele mobilizou o povo dizendo: Não temais. Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós e vos calareis” (Êxodo 14:13,14). Quão difícil deve ter sido para Moisés dizer essas palavras do Senhor, quando ele e o seu povo estavam completamente “encurralados”.

A grande decisão tinha um nome, e era, Mar Vermelho. Atrás deles estava o poderoso exército egípcio e na frente o obstáculo sem ponte.

E agora Moisés? Onde estão os recursos?

A resposta de Deus foi impressionante: “Porque clamas a mim? Dize aos de Israel que marchem”, Êxodo 14:15.

“Marchar para o mar? Isso é loucura!”

Muitas vezes esses têm sido os nossos pensamentos: “Onde estão as embarcações? Onde estão os marinheiros experientes para nos guiar?”.Talvez essas tivessem sido as questões discutidas entre o povo.

Deus ordenou a Moisés: “Levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e divide-o para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”, Êxodo 14:16. Que rica oportunidade para os homens presenciarem as maravilhas dos recursos de Deus! Eles estavam preocupados com o que eles precisavam ver, enquanto Deus estava prometendo e mostrando o que eles eram incapazes de ver, ainda.

A Noé, Deus mandou que preparasse um navio. A Moisés, ao contrário, Deus mandou que caminhasse para o mar, a pé e somente pela fé. Era o desejo de Deus, como o é até nos nossos dias, revelar-se de forma mais íntima como o supremo e soberano Criador e Consolador das forças da natureza.

Plantar, regar, colher e cozinhar os deliciosos cereais e vegetais do Egito eram recursos exigidos pelos hebreus a fim de atravessar o desafiante deserto. Mas os recursos de Deus trouxeram o maná do céu, que, mais que uma simples comida, tipificou a futura vinda do próprio Deus à terra na pessoa de Jesus. Veja João 6:51 “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre....”

Dos recursos de Deus vieram codornizes do céu e saiu água da rocha. O exército de Israel vagando pelo deserto, cansado e sem nenhuma arma poderosa, liderado por Josué, lutou contra os Amalequitas, enquanto os braços cansados de Moisés sustentados por Arão e Ur, apontavam para os recursos de Deus nos céus. E eles venceram.

Quem não crê nos recursos de Deus, não deveria orar para que Deus levantasse trabalhadores para a Sua seara, ou para qualquer outra coisa. Quem não está pronto para aceitar grandes desafios, a colocar a fé em prática e se apoiar na autoridade e poder de Jesus, não deveria sequer pretender trabalhar na obra de Deus.

O que vou dizer agora para finalizar, deverá ser aplicado tanto para missões como também para a nossa vida diária: Falta o temor do Senhor que é o princípio da sabedoria. Sabedoria para usar o dinheiro de Deus e colocar a Grande Comissão de Jesus em primeiro plano. O mesmo Jesus que disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”, Marcos 16:15, é o mesmo que disse: “É me dado todo o poder, no céu e na terra”, é o mesmo que disse: “...E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”, Mateus 28:18,20.

Falando em missões ou evangelismo, esta é a melhor e mais abundante fonte para o homem ter acesso aos recursos sobrenaturais de Deus.

Fonte: [ SOBERANA GRAÇA ]
Via: [ Ministério Batista Beréia ]

domingo, 30 de março de 2014

Vivendo e testemunhando antiteticamente

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Por Prof. Herman Hanko


Ao olhar para o homem abençoado de Salmo 1:1, que "não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores", um leitor afirma: "Eu preciso compreender o 'seguir, imitar e assentar' que não devemos fazer com os ímpios... é aí que a 'teoria vira prática' em nosso testemunho diário. Onde se põe os limites nas relações de trabalho, com os vizinhos, etc?" 

Esta é uma boa pergunta que envolve diretamente a doutrina reformada da antítese: o intransponível abismo espiritual entre os ímpios e os filhos de Deus do pacto; o qual existe porque os ímpios são de seu pai, o diabo - cujas obras realizam - e o povo de Deus é regenerado e chamado a viver neste mundo pela graça, como filhos da luz e como aqueles que representam a causa do pacto de Deus neste mundo. 

A dificuldade reside no fato de que estamos no mundo, embora não sejamos do mundo, assim como Cristo diz (Cf. Jo 17:15-16). Nós nos deparamos com os incrédulos em todos os aspectos da vida. Ímpios e justos trabalham juntos no mesmo estabelecimento ou escritório. Ímpios e justos compram e vendem nas mesmas lojas. Ímpios e justos estão frequentemente relacionados uns com os outros, alguns em relações bem próximas, outros em relações mais distantes. 

O problema tem chamado a atenção dos teólogos por muitos séculos - e até milênios. A doutrina católica romana tem ensinado tradicionalmente que a separação do mundo é o caminho para o cristão manter a antítese. Não ter nada a ver com o mundo! Submeter-se à um mosteiro e ousar sair apenas à noite e somente quando absolutamente necessário, mas então fugir de volta para a segurança de uma cela a fim de que o contato com o mundo não o contamine. Esse é o caminho para a santidade. Os antigos anabatistas defendiam muito essa mesma ideia. 

Outros procuram resolver o problema, falando de uma "graça comum", que é dada a todos os homens, o que permite com que o cristão tenha comunhão com os do mundo e se envolva em esforços comuns com os homens ímpios. Enquanto os dois estiverem buscando os mesmos objetivos (o bem-estar do trabalhador, a erradicação do aborto, a batalha contra a homossexualidade, a superação da pobreza, etc), é permitido e até desejável cooperar no trabalho. 

A doutrina bíblica e reformada da antítese condena ambas as ideias e chama o povo de Deus para uma esfera maior de trabalho. A chave para a vida da antítese é o chamado para testemunhar sua fé no mundo. A própria antítese é fortemente estabelecida no Salmo 1, Deuteronômio 33:28, 2 Crônicas 19:2, 2 Coríntios 6:14 - 7:1 e muitas outras passagens similares. Mas o chamado do povo de Deus é também: "brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céu" - Mt 5:16. Na verdade, é neste ponto que a "teoria vira prática"

A liberdade cristã está envolvida aqui. Como alguém faz com que sua luz brilhe diante dos homens é certamente diferente para alguém que está no exército e alguém que vive com um cônjuge incrédulo. Com certeza a maneira com que um médico cristão deixa sua luz brilhar diante dos homens é diferente do chamado de quem trabalha em um ambiente onde a blasfêmia e a conversa torpe é comum. E cada um deve, por si mesmo, em sua própria posição e chamado, determinar como brilhará sua luz diante dos homens.

Primeiro, nunca, nunca participe com eles dos pecados da Babilônia (Cf. Ap 18:4); nunca compartilhe do mal. Não devemos compartilhar do mal com outros cristãos; nem em nossas vidas privadas, quando somente Deus pode ver o que estamos fazendo. Não devemos apenas recusar quando somos convidados, mas devemos explicar porque nós nos recusamos, apontando para a Palavra de Deus e seu chamado. 

Além disso, nossas boas obras devem ser constantes e visíveis. Nossas boas obras brilham diante dos homens quando nunca juramos, nunca profanamos o sábado [leia-se domingo, o Dia do Senhor], nunca falamos palavras torpes, nunca escarnecemos as autoridades. Nossas boas obras, brilham diante dos homens quando fazemos o que é certo: buscamos a bênção de Deus na hora das refeições - no trabalho também -, amamos nossas esposas e filhos, vamos à igreja no Dia do Senhor, estamos felizes e alegres mesmo na aflição e provação, falamos apenas palavras de interesse, simpatia, amor e confiança em Deus. Pedro nos lembra que, quando a nossa luz brilhar diante dos homens, eles nos perguntarão da esperança que há em nós. Quando o fazem, devemos estar prontos para dar uma boa defesa de nossa fé; Pedro a chama de apologia (Cf. 1 Pe 3:15). 

Isto significa que nós devemos estar sempre prontos e rápidos em falar da nossa fé e nossa esperança. Há realmente duas vertentes para isso: uma é que nós condenamos a maldade que é predominante ao nosso redor. Dizemos às pessoas que é pecaminoso usar o nome de Deus em vão e que Deus não julgará tal homem inocente. Defendemos a santidade do casamento e a pureza de vida e linguagem. Ao fazer isso, devemos chamar tais homens ao arrependimento e à fé em Cristo. Se amamos nosso próximo como a nós mesmos, então nós queremos que eles sejam salvos. A salvação vem através do arrependimento dos pecados e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. 

Meu pai me contou de um cristão que se queixou de ser perseguido e, afinal, demitido por causa de seu testemunho. Ele trabalhou durante a Segunda Guerra Mundial em uma linha de montagem que fazia tanques. Mas, quando pressionado, ele admitiu que andava para cima e para baixo na linha de montagem testemunhando a seus colegas de trabalho. Ele precisava ser advertido de que, antes de tudo, o seu testemunho deveria ser o de um trabalhador tão vigoroso quanto ele poderia ser. Sem isso o seu testemunho era uma farsa e ele ter sido demitido não era perseguição, mas o que ele merecia. No entanto, se a perseguição é o resultado do nosso testemunho, temos que suportá-la como sendo uma marca da escravidão a Cristo. 

Nosso testemunho não é uma constante disputa sobre religião, pois assim lançamos pérolas aos porcos (Cf. Mt 7:6). Mas não devemos ficar em silêncio quando devemos falar. Nossas obrigações em nosso chamado são cumpridas quando todos aqueles com quem entramos em contato sabem que servimos a Cristo e O amamos, sabem que nós acreditamos e vivemos de acordo com a Escritura, e sabem qual é a sua própria obrigação pessoal perante Deus.

Cada um deve fazer isso em seu próprio lugar e posição na vida. Cada um deve fazê-lo, assim como Pedro nos lembra, "com mansidão e temor" (Cf. 1 Pe 3:15-16). Cada um deve fazê-lo para que Deus seja glorificado, para que outros vendo nossas boas obras, glorifiquem nosso Pai celeste. 

O homem que anda em um restaurante perguntando a cada um dos clientes se ele é salvo, enquanto se recusa a ir à igreja e dar instrução piedosa a seus filhos, dá um mau testemunho e frequentemente faz mais mal para a causa de Deus do que o incrédulo. 

Devemos amar o nosso próximo; nosso próximo é aquele que está ao nosso lado e, por vezes, necessitado de nossa ajuda. Deus o colocou lá para que ele também venha a conhecer o seu chamado. Se no final ele se arrependerá do pecado ou não, é irrelevante; Deus tem o Seu propósito. O objetivo de tudo isso é que Deus seja glorificado e louvado, seja por meio de Sua obra salvífica ou Sua obra do justo castigo dos ímpios.


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Tradução: Thiago McHertt
Imagem: Fireland Missions, adaptada para o Blog Bereianos

Leia o PDF na íntegra em português: 
Antítese - Vivendo Piedosamente Numa Era de Impiedade

Leia outros ebooks da Fireland Missions, clicando aqui!

Via Bereianos

A direita e a esquerda



Por Gene Edward Veith Jr.


Parte da dificuldade em reconhecer o fascismo é o pressuposto de que ele é conservador. Sternhell observou como o estudo da ideologia foi obscurecido pela "interpretação oficial marxista do fascismo". O marxismo define o fascismo como seu extremo oposto. Se o marxismo é progressivo, o fascismo é conservador. Se o marxismo é de esquerda, então o fascismo é de direita. Se o marxismo defende o proletariado, o fascismo defende a burguesia. Se o marxismo é socialista, o fascismo é capitalista. 

A influencia da escola marxista distorceu seriamente nossa compreensão sobre essa questão. O comunismo e o fascismo foram marcas rivais do socialismo. Enquanto o socialismo marxista pregava a luta de classes internacional, onacional-socialismo fascista promoveu um socialismo centrado na unidade nacional. Tanto comunistas como fascistas se opunham à burguesia. Ambos atacavam os conservadores. Ambos foram movimentos de massa, que tinham uma simpatia especial pela intelligenstia, pelos estudantes e pelos artistas, assim como pelos trabalhadores. Ambos eram favoráveis a governos fortemente centralizadores e rejeitavam a livre economia e os ideais da liberdade individual. Os fascistas não se viam como de direita nem como de esquerda. Eles acreditavam que constituíam uma terceira força, que sintetizava o melhor dos dois extremos. Há importantes diferenças e amargos antagonismos ideológicos entre o marxismo e o fascismo; mas sua oposição mútua não deveria disfarçar seu parentesco como ideologias socialistas revolucionárias. 

Tampouco as figuras de linguagem como direita esquerda ou construções artificiais como reacionários e radical deveriam obscurecer o modo de pensar que permeia um largo espectro de posições políticas e sociais. A metáfora de esquerda e direita que retrata as duas ideologias revolucionárias como opostos extremos é profundamente enganadora. Jaroslav Krejci mostrou a inadequação da "imagem unilinear" de esquerda vs. direita. Ele indica que a metáfora vem da arrumação dos bancos no parlamento francês depois da Revolução. Politicamente, os que ficavam sentados à direita eram favoráveis a um monarca absoluto. Economicamente, eles eram favoráveis aos monopólios do governo e a uma economia controlada. Os que se sentavam à esquerda eram favoráveis à democracia, à economia de livre mercado, e à liberdade individual. 

Tal metáfora espacial correspondia bem à geometria cartesiana do Iluminismo e às opções políticas do século 18, mas não funciona como um modelo da política do século 20. Em termos do modelo original, os conservadores norte-americanos que almejavam menos governo e confiavam no livre mercado seriam deesquerda. Os liberais que pretendiam uma economia mais direcionada pelo governo seriam de direitaLiberal conservador são em si mesos termos relativos - dependentes do que cada um tem de manter. Os liberais do século 19, com sua economia de livre mercado e resistência aos controles governamentais, são os conservadores do século 20. 

Quando pensamos em alternativas socialistas, como Krejci nos mostra, os limites de esquerda e direita se tornam sem sentido. Os marxistas declaram a prática da economia controlada e têm um governo geral forte e autoritário com controles rígidos sobre suas populações. Eles deveriam se sentar na ala direitista do parlamento francês. Por outro lado, os marxistas são revolucionários e assim são certamente anti-conservadores. O socialismo fascista, apesar de suas diferenças com o marxismo, é semelhante a este quanto a uma economia controlada, um forte governo central e um controle rígido sobre o populacho e, ao mesmo tempo, cultural e intelectualmente radical. Entretanto, como Krejci, diz "apesar das muitas afinidades entre eles, os comunistas continuam a ser visto como de extrema esquerda e os nazistas como de extrema direita". Como resultados, aqueles que acham que estão sendo esquerdistas "politicamente corretos" acusam os conservadores de "direita" de estar sendo fascistas, mas não se lembram das tendências fascistas que eles mesmos têm.

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Fonte: VEITH Jr, Gene Edward. O fascismo moderno. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. págs.: 24,25
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Estudo liga perda da virgindade à incidência de divórcios


Entre as mulheres que perderam a virgindade na adolescência, 31% se divorciaram em cinco anos de casamento e 47% em dez anos
por Leiliane Roberta Lopes
Estudo liga perda da virgindade à incidência de divórcios
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, afirma que iniciar a vida sexual muito cedo e ter muitos parceiros pode aumentar as chances de divórcio.
Para chegar a essa conclusão elas entrevistaram 3.793 mulheres casadas e divorciadas e fizeram perguntas sobre a idade em que tiveram a primeira relação sexual, quantidade de parceiros e se tiveram ou não filhos antes de se casarem.
Com esses dados eles perceberam que entre as mulheres que perderam a virgindade antes dos 16 anos, 31% se divorciaram com cinco anos de casamento e 47% com dez anos de relacionamento.
Das mulheres que perderam a virgindade na adolescência, 31% tiveram vários parceiros e das que tiveram relações sexuais após os 18 anos apenas 24% tiveram relacionamentos com outros homens.
A pesquisa também notou que uma a cada quatro mulheres que tiveram relações sexuais na adolescência teve filhos antes de se casar, esse número é de uma a cada dez entre aquelas que permaneceram virgem até a idade adulta.
O resultado do estudo liga a probabilidade de divórcio com a quantidade de parceiros sexuais e gravidez fora do casamento. Outra ligação que os pesquisadores da Universidade de Iowa fizeram foi das relações sexuais traumáticas. De acordo com a pesquisa 42% das mulheres não haviam desejado perder a virgindade antes dos 18 anos, das que perderam após essa idade 22% disseram que o ato sexual foi indesejado.
“Se o sexo não foi completamente desejado ou ocorreu em um contexto traumático, é fácil imaginar como isso poderia ter um impacto negativo na forma como as mulheres podem se sentir em relacionamentos”, disse Anthony Paik, autor da pesquisa em entrevista ao jornal Daily Mail.


Fonte:gospelprime

Garanhuns em Adoração aconteceu neste sábado (29). Confira imagens.

O evento Garanhuns em Adoração, aconteceu na Praça de Eventos Mestre Dominguinhos na cidade de Garanhuns, neste último sábado dia 29 de Março de 2014. Vários cantores e bandas louvaram ao Senhor. A ministração da palavra foi com o Pr. Wallace Rodrigues da Quarta Igreja Presbiteriana. A realização do evento foi da mocidade da Igreja Presbiteriana Filadélfia, liderada pelo Pr. Eli Vieira.


Confira algumas imagens do evento:


















Fonte: Blog do Jornal Crer

sábado, 29 de março de 2014

Campanha a favor de pastor preso no Irã ganha força na internet

Imagem: Divulgação/Facebook

No Facebook milhares de pessoas estão trocando suas fotos do perfil pela imagem da campanha ‘Save Saeed’, segundo informou Filipe Coelho, diretor do Centro Brasileiro Para Lei & Justiça (CBLJ). Saeed Abedini, pastor norte-americano, continua sob custódia do governo iraniano. Enquanto ele sofre perseguição religiosa no Irã, brasileiros se unem para pedir sua liberdade.
Ainda segundo informações da CBLJ, Saeed Abedini está hospitalizado e prestes a ser atendido pelos médicos pela primeira vez, após sua prisão há um ano e oito meses. Ele sofre de sangramento interno no intestino e está com piolhos até os pés. O pastor ficou uma semana e meia internado sem atendimento médico. No dia 19 de março, foi algemado e levado de volta a prisão sem ser atendido.
Diante dessa situação, Filipe Coelho, diretor do CBLJ, começou uma campanha na internet. Depois de 24 horas de intensa manifestação, o pastor foi levado de volta ao hospital e está prestes a ser operado e devidamente tratado.
Filipe pede a todos que participem dessa campanha em favor do pastor Saeed Abedini. Basta tirar uma foto com a placa ‘Save Saeed’ e mudar sua foto de perfil no Facebook, Twitter e Instagram. “A força da internet pode sim libertar o Pr. Saeed. Vamos pressionar e levar essa história até um programa de TV em rede nacional”, declarou.
Para mais informações acesse a página da campanha no Facebook.
Deixe o seu comentário.
Via Verdade Gospel
Fonte: CBLJ

BENDITO O DEUS QUE NÃO ATENDE TODAS AS NOSSAS ORAÇÕES!



Por Rodrigo Ribeiro

Deus é onisciente. Este é um de seus mais conhecidos atributos. No entanto este conhecimento é muitas vezes superficial e inadequado, ou no mínimo, não traz como reflexo nenhuma aplicação prática para nossa fé. Compreender este importante atributo é um recurso indispensável para todos aqueles que necessitam descansar seus corações na sabedoria inefável do Poderoso Deus. Se formos conscientes de nosso estado, todos serão unanimes em reconhecer que esta necessidade é geral, e alcança cada um de nós.

A onisciência de Deus não significa somente que ele sabe de todas as coisas, mas também que ele sempre escolhe os melhores caminhos nos momentos mais oportunos possíveis. É um atributo que nos revela uma sabedoria perfeita, inalcançável. Deus faz tudo da melhor forma possível. Ele controla de modo esplendoroso todos os meios assim como o fim de todas as coisas. Ele o faz com absoluta maestria, ainda que tais caminhos sejam absurdos por diversas vezes aos nossos frágeis olhos carnais.

Mas este atributo não é comunicado a nós, ou seja, nós não somos oniscientes. Sendo assim Ele não seria bondoso para conosco se SEMPRE atendesse os nossos pedidos, que muitas vezes nos fariam mal no fim das contas. As teologias que colocam o poder nas palavras dos homens, vindicando para si o direito de emitir decretos nos quais Deus torna-se um mero agente de suas "sábias" decisões, são heresias que não compreendem nem a infinita sabedoria de Deus, e tão pouco reconhecem as imensas limitações do intelecto humano.

Mas tenho uma excelente notícia: Ele é bom! Tão bom que nós diz não!

Veja o exemplo dos discípulos:

Então, aproximou-se de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e, prostrando-se, fez-lhe um pedido.

"O que você quer? ", perguntou ele. Ela respondeu: "Declara que no teu Reino estes meus dois filhos se assentarão um à tua direita e o outro à tua esquerda". Disse-lhes Jesus: "Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu vou beber? " "Podemos", responderam eles. (Mateus 20:20-22)

Eles queriam beber do cálice de Cristo. Ficar ao seu lado quando fosse erguido. Pensavam que isto significaria glória em Israel, reinando com Ele. Mas isto na verdade significa: Cruz, morte e humilhação. Aqueles posições seriam ocupados por dois ladrões crucificados co, Cristo. Jesus sabia o quão terrível seria o seu destino, ainda que os discípulos não o compreendessem, e por isso foi compassivo com eles, negando suas tolas pretensões. Eles não sabiam o que pediam, mas o mestre sempre soube o que lhes daria.

Em outra narrativa bíblica, percebemos Pedro em uma petição ainda mais nociva, mas que detinha uma aparência de extrema piedade. Obviamente esse pedido partiu de uma compreensão equivocada do discípulo, apesar de sua ótima intenção de preservar seu mestre tão amado, mas se fosse atendido teria consequências irreparáveis:

Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Mateus 16:21-22

No entanto, como o decorrer do texto demostra, Jesus o repreendeu severamente. Ainda que seu pedido fosse compreensivo diante do carinho que tinha por Cristo, as consequências daquilo seriam terríveis. Se Jesus fosse poupado, Pedro não teria salvação. Todos nós estaríamos no inferno! Os nossos pedidos mais sinceros, por causa das inclinações de nosso coração, podem nos levar a caminhos de morte. Foi isto que ocorrera com Pedro.

GLÓRIA A DEUS, POIS ELE NOS DIZ NÃO!

Não sabemos o que pedimos, mas devemos saber a quem pedimos. Ele é totalmente digno de confiança! E é por saber que ele nos dirá não quando o nosso pedido for nossa armadilha, é que podemos abrir nossos lábios e corações para clamar a Ele com todas as nossas forças. Nosso Deus é tão bom que nos diz não. E há mais amor nesses desejos negados, no que numa prece atendida com consequências negativas inimagináveis.

Clamemos aquele que sempre cumpre sua vontade perfeita! Ele sabe escutar nossas orações e adequá-las ao seu plano soberano e imutável!

***

Rodrigo Ribeiro é colaborador do Púlpito Cristão, advogado, seminarista, e um dos editores do blog UMP-da-Quarta.

Via Púlpito Cristão

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