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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Entrevista com o Rev. Ageu Magalhães

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Por Luciano Sena


O reverendo Ageu é ministro presbiteriano desde 1998, recebeu de Deus uma família (esposa e três filhos), pastoreia uma Igreja Presbiteriana na capital paulista, e é presidente de Sínodo. Também tem o privilégio de ser diretor do reconhecidíssmo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição, o JMC.

As perguntas ao Reverendo Ageu são indagações de um ponto de vista leigo, a um pastor presbiteriano que responderá tendo suas perspectivas sobre cada aspecto, levando em consideração seu conhecimento das interpretações da IPB a respeito de cada tema. A voz dele não é a voz da IPB, que se pronúncia por meio da sua Presidência e Comissão Executiva.

1. Reverendo Ageu, desde quando o Sr. é presbiteriano?

R: Eu tive o privilégio de nascer em um lar presbiteriano. Meu Tataravô, Joaquim Cândido de Sena, católico praticante, no sertão do Ceará, começou a ler uma Bíblia na biblioteca do padre e converteu-se ao protestantismo. A história inteira desta conversão é maravilhosa, mas, resumindo, desde esta conversão, pela graça de Deus, eu sou o oitavo pastor da família.

2. O que mais te impressiona nesse sistema teológico chamado presbiteriano, ou Reformado?

R: A fidelidade às Escrituras. Tudo no sistema reformado tem de ter base bíblica. É certo que há denominações que também advogam ter esta base, mas estão por caminhos estranhos. Creio que isso se deve a uma forma equivocada de interpretar as Escrituras. No nosso sistema, até o método de interpretação (hermenêutica) está submisso à Palavra. A regra principal é que as próprias Escrituras interpretam as Escrituras.

3. O presbiterianismo brasileiro, pela graça de Deus, não caiu no liberalismo teológico. O que mais Deus tem usado para nos manter firmes na ortodoxia cristã?

R: Sem dúvida alguma a subscrição confessional. Denominações que se desvincularam de Confissões de Fé reformadas ou relativizaram sua importância, aos poucos caíram no liberalismo.

4. Isso não significa que não existam ameaças nessa direção. O liberalismo teológico sempre ‘ronda os seminários’. A IPB toma decisões enérgicas a respeito?

R: Sim. Sempre que sobem documentos ao Supremo Concílio com denúncias de liberalismo, providências são tomadas. O problema é a omissão dos concílios que, muitas vezes, não querem se envolver no problema.

5. O movimento de ‘Falar em línguas’ já foi um assunto febril no ceio presbiteriano, até que os neopentecostais cresceram vertiginosamente, sem a ênfase de falar em línguas, o que levou os da ‘renovação carismática’ a perderem o discurso de que precisamos de “poder”. Depois veio o movimento da Batalha Espiritual, que foi solapado, especialmente, pelo Rev. Nicodemus, entre outros. Hoje, são os movimentos das “Comunidades Presbiterianas”. Por qual motivo muitos não confiam na sua identidade Reformada e sempre ficam contrabandeando métodos questionáveis?

R: É muito louvável o impulso evangelístico das comunidades presbiterianas. É piedoso o desejo de ver igrejas crescendo e mais gente recebendo a Cristo como Salvador. O equivocado, a meu ver, é a confiança em métodos. Estes irmãos, ao buscarem crescimento de suas igrejas importando métodos norte-americanos, acabam desconsiderando o poder do Evangelho. Como disse o Rev. Hernandes Dias Lopes, citando E. M. Bounds, “Nós estamos procurando melhores métodos. Deus está procurando melhores homens. Deus não unge métodos, Deus unge homens." Além disso, a metodologia empregada é antropocêntrica. A eclesiologia é remodelada. O culto, por exemplo, deixa de ter o objetivo principal de reunir o corpo de Cristo para comunhão e passa a ser um encontro que visa atingir o não crente, com linguagem e tema voltados para ele. Não é isso o que a Bíblia nos ensina. A igreja deve equipar os crentes para buscarem os perdidos fora da igreja e não dentro dela. E aquele que se converte verdadeiramente a Jesus Cristo, seja em um grupo nos lares ou em um discipulado, quando chega à igreja, pouco se importa se ela tem arquitetura do século 16 ou do século atual. Ele não estará ali pela estética, mas porque foi salvo pela graça de Deus e precisa de Cristo.

6. O que acha desse meu ‘sonho’: disponibilizar os Símbolos de Fé de Westminster, em formato de revista da EBD a todo presbiteriano?

R: Acho muito boa a ideia. A Confissão de Fé e os Catecismos são verdadeiros tesouros. Todo crente deveria tê-los em mãos.

7. Os pastores presbiterianos passam de 4 a 5 anos sendo ‘ensinados e examinados’, até serem ordenados. Já não passou da hora dos outros ‘pastores’, os presbíteros, serem sabatinados com alguma orientação teológica, como pressupõem a Constituição da IPB?

R: Sim. É isso o que prescreve o Art. 28 da Constituição. Tanto presbíteros quanto diáconos devem crer nas Escrituras como Palavra de Deus e nos Símbolos de Fé como sistema expositivo de doutrina e prática.

8. Não temos uma voz de reconhecimento público, no contexto político e da mídia. Obviamente, não significa que não temos locutor com tal calibre. Grandes questões sociais que nos interessam dogmaticamente estão, pela graça de Deus, sendo defendidas pelo Dep. e Pr. Marcos Feliciano e Silas Malafaia. Por quais motivos o calvinismo não mostrou sua força nessas áreas aqui no Brasil?

R: Não sei responder. No passado o Caio Fábio foi um calvinista ouvido pela sociedade, mas foi sabotado pela política e sua vida pessoal deixou de ser modelo de piedade. Hoje o Marcos Feliciano e o Malafaia aparecem mais pela polêmica do que pela fidelidade às Escrituras. Quando comparados a John Newton, William Wilberforce e a Abraham Kuyper percebemos o quão distantes estamos de um homem de fé com influência real na sociedade.

9. Reverendo, o acumulo de pastores presbiterianos em grandes centros, e a necessidade sempre premente de obreiros em campos missionários, não revela-nos que estamos tendo na IPB uma crise vocacional? Entre os vários motivos, concorda com muitos irmãos que o “academicismo” tem sido um dos fatores contribuintes para esse cenário?

R: Eu creio que os seminários são responsáveis em incutir na mente do candidato, contra a tendência do século, que ele deve ir aonde Deus enviar. O pastor não deve buscar conforto para si, mas ser fiel ao chamado de Deus. De fato, o academicismo pode representar um perigo para a igreja. Os títulos acadêmicos devem ser utilizados para o benefício do Reino e o aperfeiçoamento das ovelhas de Cristo. Se usados para envaidecimento, se tornam uma maldição.

10. EBD é instrumento de ensino eficaz no contexto presbiteriano, não apenas pela viabilidade, mas por princípios de fé, já que é no Dia do Senhor. Existe algo que podemos fazer para que essa bendita escola continue forte [e seja resgatada em algumas igrejas]?

R: O treinamento dos professores da Escola Dominical é essencial. Material de qualidade tem sido produzido pela nossa Editora Cultura Cristã, porém, um professor que ministra a aula apenas lendo a revista, terá dificuldades no processo de ensino. O ideal é que as Escolas Dominicais tenham bom material didático, com linha teológica sadia, e professores dedicados, criativos e tementes a Deus, para que o processo todo seja abençoado.

11. Por falar em Domingo, a editora lançou uma recente edição com notas da Constituição da IPB. Não existe nenhum apontamento a respeito desse assunto, como que se não fosse um assunto largamente desobedecido na IPB. Eu sei que a maioria dos pastores conscientes desse assunto é mais ‘calvinista’ do que ‘puritana’. Até quando a IPB vai omitir-se de debater a respeito?

R: Eu fiz parte da comissão que produziu o Manual Presbiteriano com Notas Remissivas e o foco da comissão não foi teológico, mas legal. Nossa missão foi restaurar os diplomas legais da IPB e inserir notas relacionando decisões do Digesto Presbiteriano aos artigos do Manual. De fato, o 4º mandamento talvez seja o mais esquecido em nossos dias. Quanto aos pastores que discordam dos Símbolos de Fé neste ponto, apelando para Calvino, eu recomendaria a leitura do artigo “Os Puritanos e o Dia do Senhor” de J.I. Packer, no livro “Entre os Gigantes de Deus”, Editora Fiel. Packer analisa os dois pensamentos.

12. Outro assunto espinhoso – dízimo ao Supremo Concílio. Por qual motivo presbitérios e igrejas ainda mostram-se desobedientes, constitucionalmente, e não enviam o que devem enviar ao SC? Tais ministros que estão na presidência desses Concílios não percebem o mal que fazem e a incoerência que vivem, já que é esta mesma Constituição lhes dá a proteção necessária?

R: Realmente trata-se de desobediência à Constituição da IPB, uma quebra do pacto federativo. Como podem estes Conselhos instar os membros da Igreja a serem fiéis nos dízimos e ofertas se o próprio Conselho não cumpre suas obrigações conciliares?

13. Deus é dono da IPB. Ano que vem teremos eleição, independentemente do acontecer, quais desafios a IPB tem pela frente?

R: Na minha limitada visão, os desafios são grandes. Muitas igrejas têm enfraquecido por desconsiderar os meios de graça. É preciso um esforço nacional para que os crentes voltem a ler a Bíblia, a orar e a evangelizar. A partir desta mudança, as demais áreas da denominação seriam impactadas.

14. Só uma curiosidade, qual seu autor preferido?

R: Permita-me citar alguns: Agostinho, Calvino, Pink, Packer, MacArthur e Joel Beeke.

15. No currículo dos Seminários da IPB, não tem heresiologia? Sei que com o ensino de uma boa teologia sistemática, obviamente as heresias serão identificadas, mas não acredita que conhecer as seitas principais seria uma proteção para o ministério pastoral?

R: Com certeza este estudo é necessário. No currículo atual, na grade de disciplinas eletivas, temos Apologética, Neopentecostalismo, Catolicismo Popular e Culto Afro-brasileiro e Denominações e Seitas.

16. Deixe uma mensagem para causa apologética:

Os apologistas têm sido usados por Deus no decorrer da história. A atuação deles nos primeiros séculos da Igreja, produzindo credos e confissões, foi vital para a condenação das heresias, e o fortalecimento e expansão da Igreja. Minha mensagem a vocês que lidam nesta área é de encorajamento. Não se intimidem com as pressões e continuem denunciando o erro. Há eleitos de Deus, neste momento, sendo enganados pelas seitas. Um dia Deus abrirá seus olhos conduzindo-os à verdade. Os institutos apologéticos podem ajudar muito neste processo. Que Deus os abençoe.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

É dever da Igreja falar sobre o ensino bíblico da sexualidade, diz pastor


Imagens, vídeos, textos que estimulam a excitação não devem ser consumidos por cristãos
por Leiliane Roberta Lopes

É dever da Igreja falar sobre o ensino bíblico da sexualidade, diz pastorÉ dever da Igreja falar sobre o ensino bíblico da sexualidade
O reverendo Augustus Nicodemus usou seu blog para falar sobre um assunto pouco discutido entre os evangélicos brasileiros: a pornografia.
A internet tem facilitado o contato das pessoas -de todas as idades, classe social e religião- com este tipo de conteúdo e, por este motivo, o reverendo presbiteriano resolveu fazer alguns alertas.
Em uma auto entrevista, Nicodemus inicia definindo que pornografia é toda representação de nudez e do comportamento sexual humano que tenha como objetivo produzir excitação sexual, independente do tipo de mídia em que ela esteja exposta.
Como líder religioso, o pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro diz que as igrejas evangélicas precisam falar sobre o assunto e esclarecer as dúvidas sem despertar a curiosidade nos fiéis.
“É dever da Igreja orientar seus membros quanto ao ensino bíblico da sexualidade. Uma abordagem honesta, firme e bíblica instruirá a comunidade sem despertar curiosidades indevidas.”
A pornografia deve ser evitada por cristãos solteiros e casados, mesmo que haja consenso entre os cônjuges. Nicodemus usa os versículos de Mateus 5.28 e Filipenses 4.8 para condenar a prática e incentiva os casados a procurar apoio de livros sobre sexualidade que sejam baseados na Bíblia.
“Casais cristãos que querem melhoria na vida sexual, podem utilizar livros sobre a sexualidade escritos da perspectiva bíblica, que ajudam a enriquecer a intimidade marital e melhorar a técnica sexual no casamento, sem incorrer em adultério e nos riscos envolvidos no uso de material pornográfico”, ensina.
Ele também alerta sobre a masturbação: “Este hábito está profundamente ligado à pornografia. A masturbação é errada porque envolve o uso de imagens mentais eróticas e fantasias sexuais, violando Mateus 5.28. Dificilmente alguém se masturbaria pensando nas cataratas do Niágara…”
Leia na íntegra:
Pode definir o que é pornografia?
Pornografia é aquilo tipo de coisa que é difícil de definir, mas que todo mundo reconhece na hora que vê. É a representação da nudez e do comportamento sexual humano com o objetivo de produzir excitação sexual por qualquer tipo de mídia. Geralmente trata os seres humanos como coisas e as mulheres, em particular, como objetos sexuais.
Por que as igrejas não falam mais deste assunto, já que certamente existem muitos membros viciados em pornografia?
Diversas razões. O assunto é considerado como melindroso de ser tratado em público. Além disto, alguns líderes receiam despertar o interesse das pessoas pela pornografia se começarem a falar sobre ela. Mais importante, pode ser que a própria liderança de algumas igrejas não se sinta autorizada a falar contra isto pelo fato de estarem, eles mesmos, lutando contra a adição à pornografia. Mas, é dever da Igreja orientar seus membros quanto ao ensino bíblico da sexualidade. Uma abordagem honesta, firme e bíblica instruirá a comunidade sem despertar curiosidades indevidas.
É lícito a casais cristãos usarem material erótico em busca de maior enriquecimento das relações sexuais dentro do casamento?
Acredito que não. O casamento não transforma o quarto de casal em quarto de motel. O que Jesus falou sobre a pureza das intenções no olhar para uma mulher (Mt 5.28 ) e o que Paulo nos ensinou sobre ocupar a mente com coisas aprovadas por Deus (Fp 4.8 ) continuam valendo para quem é casado. O fato de que o casal concorda em ver pornografia juntos não diminui em nada o peso destes ensinos. Casais cristãos que querem melhoria na vida sexual, podem utilizar livros sobre a sexualidade escritos da perspectiva bíblica, que ajudam a enriquecer a intimidade marital e melhorar a técnica sexual no casamento, sem incorrer em adultério e nos riscos envolvidos no uso de material pornográfico.
Mas, e fantasiar durante as relações sexuais com o marido ou a esposa, trazendo à mente imagens de relações sexuais? Seria errado também?
Sim, conforme resposta dada à pergunta anterior. É uma violação de Mateus 5.28 e de Filipenses 4.8.
Por que cristãos, que sabem que a pornografia é danosa e pecaminosa, se aventuram ainda a visitar sites pornográficos na Internet?
Eu poderia mencionar alguns aspectos da pornografia que a tornam atraente, como ser acessível, grátis e anônima. A razão primordial, porém, é a degradação do coração humano. Tal corrupção permanece no cristão e o inclina a todo mal. Conforme ensina o Senhor Jesus, “de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, … os adultérios … as malícias … a lascívia…” (Mc 7.22-23). Ensina ainda o apóstolo Paulo: “as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia…” (Gl 5.19). Portanto, a libertação tem que levar em conta que o problema é espiritual.
Se uma pessoa casada está tendo problemas com pornografia, deveria confessar ao cônjuge?
Teoricamente, sim. No processo de vencer este hábito pecaminoso é importante ter alguém – de preferência o cônjuge – a quem prestar contas dos seus atos e pedir orações e apoio. Além disto, consumir pornografia é pecado contra o cônjuge, pois se constitui em adultério. Biblicamente, deveríamos confessar ao cônjuge e pedir-lhe perdão, além de seu apoio e ajuda para vencer o hábito. Todavia, em certos casos, pode ser que o cônjuge não esteja preparado para tomar conhecimento destes fatos. Será preciso ajuda de um conselheiro capaz e experiente, para ajudar no processo.
É lícito ao cristão ver imagens de nudez apenas para apreciá-las como arte?
Devido ao fato que somos seres sexuados, é praticamente impossível se expor à nudez sem que haja despertamento sexual, fantasias, desejos, impulsos e intenções. Isto é agravado pela presença da natureza pecaminosa no cristão, tornando-se praticamente impossível para um homem apreciar a nudez feminina sem o despertamento da lascívia e intenções sexuais. Além disto, a indústria pornográfica produz imagens de mulheres e homens nus, não para serem apreciados como arte, mas para provocarem a excitação sexual e a masturbação. Por fim, ao cobrir a nudez de Adão e Eva (Gn 3.21), Deus já indicou que a nudez deve ser velada e desfrutada apenas no ambiente de casamento.
A masturbação é errada?
Este hábito está profundamente ligado à pornografia. A masturbação é errada porque envolve o uso de imagens mentais eróticas e fantasias sexuais, violando Mateus 5.28. Dificilmente alguém se masturbaria pensando nas cataratas do Niágara…
Já que a pornografia é legal no Brasil, por que um cristão, que também é cidadão brasileiro, não pode consumi-la?
O motivo é que o cristão se rege primeiramente pela Palavra de Deus. Ainda que no Brasil seja legal a publicação, veiculação e consumo de material pornográfico, contudo as Escrituras condenam a prostituição, a perversão sexual, o adultério, a sodomia, o lesbianismo, e outras práticas sexuais que são objeto da pornografia.
Fonte:gospelprime

Nossa luta diária contra o pecado .

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Por Renato César


Recentemente tive uma breve discussão com outro cristão sobre a natureza da libertação efetuada em cada um de nós no processo da conversão. O posicionamento do irmão em Cristo que comigo debatia era o de que Deus transforma os desejos do homem pecador, de modo que até os pensamentos pecaminosos são por este abandonados.

A despeito das conclusões a que possam chegar os mais profundos estudos teológicos sobre o assunto, eu somente os considero válidos para minha vida se estes passarem pelo crivo da vida real, ou seja se confirmarem, se possível, na prática cristã. Essa foi uma maneira que encontrei para manter-me sempre com pelo menos um dos pés no mesmo chão sobre o qual pisa a imensa maioria dos cristãos, com seus problemas e conflitos diários. Vale salientar que a experiência pessoal não é base para fundamentação de qualquer doutrina, pois para isso temos as Sagradas Escrituras. Eu apenas utilizo esse método como teste de confirmação ou negação das hipóteses levantadas.

Pois eu acredito ser exatamente este o calcanhar de Aquiles dessa tão difundida "teologia da conversão", para não falarmos em soteriologia, que é um tema bem mais amplo. Muitos afirmam que cristãos são libertos de seus vícios e pecados recorrentes juntamente com a transformação que se segue com a conversão. Embora seja verdade inconteste que a mente do cristão é restaurada no sentindo de passar a reconhecer o pecado e suas implicações, não posso concordar que em decorrência disso suas inclinações carnais também o sejam. Talvez em uma minoria dos casos. Mas, para a maioria, na qual me incluo, o que vejo são tentações e embates diários vividos contra pecados tantas vezes repetidos, em muitos casos vindos desde antes da conversão.

Ainda não tive o privilégio de conhecer a fundo um cristão que não sofresse com as mesmas tentações ao longo de sua vida, embora deva admitir que conheci alguns poucos que passaram a sentir nojo, não apenas moral, mas físico, de certas práticas que exerciam antes da conversão. Contudo, uma teoria não pode ser fundamentada em exceções, e é exatamente o que são estes casos de testemunhos de transformações excepcionais no modo de vida: alcoólatras que passaram a sentir a bebida amargar na boca, ex-drogados que não suportam mais sequer o aroma do cigarro e por ai vai. A lista é longa, mas estou certo de que ela não se aplica à maioria de nós, que sofre com seus pecados secretos, seus espinhos na carne que por algum motivo Deus não retira. Creio que quase todos os ex-viciados em alguma coisa precisam se policiar dia após dia para não voltarem a incorrer nos mesmos vícios. Essa concepção pode ser, por exemplo, verificada numa das principais filosofias do AA: Só por hoje...

A grande verdade é que todos nós temos de lutar diariamente, e batalharemos até nosso último dia nesse mundo decaído contra as inclinações pecaminosas de nossa natureza decaída (1 Co 7:15-25). Deus transforma nossa mente, muda nossa consciência a respeito do pecado, mas nós continuamos a pecar. Entretanto sabemos que ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados (1 Jo 1:9). O que diferencia o justo do ímpio não é a transformação dos desejos carnais em espirituais, mas a mudança na vontade de seguir ou não a esses desejos e o arrependimento que vem quando o justo comete pecado (1 Jo 8-10).

Todos nós teremos de travar nossa guerra santa interior em busca de nos santificarmos para o Senhor, enquanto o ímpio permanece em suas práticas carnais, morto no lamaçal do pecado. Nós, conversos, caminhamos sobre esse lamaçal, por vezes escorregando e caindo, mas sempre incomodados e arrependidos, buscando evitar a próxima queda. E essa regra vale para todos os pecados, desde o da fofoca até o da homossexualidade.

Assim é a vida do autêntico cristão: lutar e manter-se de pé o maior tempo possível, devendo ao mesmo tempo ter plena consciência de que sobre ele não vem tentação à qual não possa resistir (1Co 10:13), mas também tendo por certo que Deus jamais desprezará um coração contrito e verdadeiramente arrependido, mesmo que o dono desse coração peça-lhe perdão 70x7 vezes pelo mesmo pecado (Mt 18:21-22).

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Sobre o autor: Renato César é cristão reformado, formado em administração de empresas e teologia, membro da IPB - Fortaleza/CE.
Contatos com o autor: renatocesarmg@hotmail.com
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Equipes cristãs de socorro ajudam vítimas do maior tufão da história


Tufão atinge Filipinas e deixa mais de 1200 mortos.
por Jarbas Aragão

Equipes cristãs de socorro ajudam vítimas do maior tufão da históriaEquipes cristãs de socorro ajudam vítimas do maior tufão da história
Considerado o tufão mais forte da história, deixou ao menos 1200 pessoas mortas nas Filipinas neste final de semana. Chamado de “supertufão Haiyan”, seus ventos atingiram a terra a mais de 300 quilômetros por hora e gerando ondas de mais de 5 metros de altura.
O rastro de destruição pode ser visto no sudeste asiático, derrubando até os edifícios mais altos e arrasando a região central das Filipinas. São cerca de 1,2 milhões de pessoas afetadas nas ilhas centrais das Filipinas e mais 600 mil no Vietnã. A Cruz Vermelha estima que o número total de mortos pode passar de 10 mil, incluindo vítimas de afogamento, deslizamentos de terra e desmoronamentos de casas e edifícios.
Aos poucos as pessoas estão voltando para casa, mas muitas encontram apenas escombros onde ficavam os seus lares. A ONG cristã Visão Mundial enviou todos os voluntários disponíveis para a região formada pelas várias ilhas que formam a nação filipina.
Eles trabalharão ao lado da Cruz Vermelha, oferecendo além da Palavra de Deus, kits de higiene básica e abrigos de emergência para os sobreviventes. A chamada equipe de resposta a desastres é formada por estrangeiros e 37 filipinos que tiveram suas próprias casas atingidas pelo desastre natural.
Eles estão em Leyete, uma das ilhas mais afetadas. Erna Tupaz, membro da equipe da Visão Mundial, explica: “O tufão destruiu totalmente a nossa casa. Estamos vivendo com os vizinhos agora. Não posso fazer nada além de orar…”
Um dos especialistas em emergências da Visão Mundial, Aaron Aspi, relata: “Foi como acordar de um pesadelo. Fiquei a noite toda em um quarto com apenas uma vela ao meu lado, tudo estava escuro como breu. A esperança parece ter chegado apenas com os primeiros raios de sol da manhã”. Ela trabalha agora com Meldred Matol, uma das primeiras voluntárias da “força-tarefa de emergência” que chegou ao local para avaliar os danos. “Como trabalhadores humanitários precisamos realmente nos concentrar, mesmo sabendo que nossas famílias também foram afetadas. Espero que Deus nos dê forças para enfrentar o que vimos quando chegamos lá”.
haiyan filipinas Equipes cristãs de socorro ajudam vítimas do maior tufão da história
A ONG britânica Christian Aid [Ajuda Cristã] também está na região, ajudando escolas e igrejas a se tornarem abrigos para os que ficaram sem casa “A escala e a magnitude e desse desastre ultrapassa todas as medidas de contingência a que estamos acostumados”, explica Javier Alwynn.
Um dos líderes da Christian Aid no local, Javier conta que foram enviadas três equipes de socorro formadas por voluntários e missionários. A ONG está fazendo uma campanha de oração pelas Filipinas e coletando ofertas especiais em sua página na internet para oferecer cobertores e água potável às vítimas nos próximos dias. Também precisam levar geradores ao local, já que não há eletricidade na ilha. Com informações NY Times, Christian AID e Christian Today.
Fonte:gospelprime

sábado, 9 de novembro de 2013

Por que os discípulos de Jesus não jejuavam?

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por John Piper


Então, os discípulos de João foram até Jesus e perguntaram o porquê disso."Por que jejuamos nós, e os fariseus [muitas vezes], e teus discípulos não jejuam?". Jesus respondeu com uma ilustração. Ele disse: "Podem, acaso, estar triste os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?" Com essas palavras, Jesus nos ensina duas coisas. Uma é que, naqueles dias, o jejum era, em geral, associado com a tristeza. Era uma expressão de quebrantamento e desespero, geralmente por causa do pecado ou acerca de algum perigo ou alguma benção profundamente desejada. Era algo que a pessoa fazia quando as coisas não estavam  saindo da maneira que ela queria.

No entanto, essa não era a situação dos discípulos de Jesus. Esta é a segunda coisa que ele ensina: O Messias tinha vindo, e sua vinda é como a vinda de um noivo para uma festa de casamento. Isso, ele diz, é bom demais para misturar com jejum. Nesse caso, Jesus estava fazendo uma tremenda afirmação a respeito de si mesmo. No Antigo Testamento, Deus tinha se apresentado como o marido do seu povo, Israel. "Porque, como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposarão a ti; como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus" (Is 62.5). "Passando eu por junto de ti as abas do meu manto e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passastes a ser minha" (Ez 16.8). "Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdia; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor" (Os 2.19-20).

E então o Filho de Deus, o Messias, o longamente aguardado Príncipe e Rei em Israel, veio, e ele diz ser o Noivo - isto é, o marido do seu povo - que será o verdadeiro Israel. João Batista já havia reconhecido isso. Quando seus discípulos lhe perguntaram acerca de quem era Jesus ele disse: "Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois essa alegria já se cumpriu em mim" (Jo 3.28-29). 

A afirmação parcialmente velada de João é do tipo que Jesus fazia acerca da sua identidade com Deus. Se você tiver ouvidos para ouvir, ouça. Deus, aquele que se comprometeu com Israel em aliança de amor, veio.

Isso é tão formidável, tão glorioso e tão inesperado nessa maneira que Jesus disse que vocês simplesmente não podem jejuar agora, na presente situação. É alegria demais, e espetacular demais. Jejum é para os tempos de anseio, anelo e desejo ardente. Mas o noivo de Israel está aqui. Depois de mil anos de sonho, anelo, esperança e espera, ele está aqui. A ausência de jejum no grupo dos discípulos era um testemunho da presença de Deus no meio deles.

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Fonte: Trecho extraído do livro Fome por Deus (pp. 27-28), Editora Cultura Cristã 

Sola Scriptura tem base bíblica?

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Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes


Se quisermos achar um evento que sirva como marco histórico para a origem do famoso conceito reformado de Sola Scriptura (“Somente a Escritura”), a resposta de Lutero na Dieta de Worms (1521) imediatamente vem à mente. Ao ser perguntado, pela segunda vez, se iria se retratar de suas posições expressas nas 95 teses, ele respondeu: “A menos que eu seja convencido pelas Escrituras e pela razão pura e já que não aceito a autoridade do papa e dos concílios, pois eles se contradizem mutuamente, minha consciência é cativa da Palavra de Deus. Eu não posso e não vou me retratar de nada, pois não é seguro nem certo ir contra a consciência. Deus me ajude. Amém.” Em outras palavras, Lutero só aceitaria o que pudesse ser provado pelas Escrituras: “sola Scriptura”. Aceitando somente a Escritura, Lutero deduziu que a salvação era somente pela graça (sola gratia), somente pela fé (sola fide) na pessoa e obra de Cristo (solus Christus), redundando em glória somente a Deus (soli Deo gloria), divergindo, assim, do que era ensinado na sua época e que era baseado na tradição, bulas e declarações de concílios. Como a venda de indulgências, por exemplo. Em outras palavras, o conceito de sola Scriptura é fundamental para o edifício da teologia da Reforma.

Mas, esclareçamos. Como cristão reformado, quando eu uso a expressão Sola Scriptura não estou negando que a Palavra de Deus, a princípio, foi transmitida oralmente, antes de ser escriturada. Também não estou negando que Deus se revelou à humanidade na natureza, por meio das coisas criadas (revelação geral, embora não salvífica) e nem estou reduzindo a atividade do Espírito Santo nos crentes ao momento de leitura da Bíblia. Nem nego a necessidade de pastores, mestres e evangelistas. Eu também não estou dizendo que a Bíblia é sempre clara em todas as suas partes e menos ainda que ela é exaustiva.

Quando os cristãos reformados declaram Sola Scriptura! eles estão dizendo fundamentalmente que a palavra que Deus falou através dos profetas e dos apóstolos, na qual Ele se revelou e revelou sua vontade para seu povo, se encontra agora somente nas Escrituras Sagradas, e que esta revelação escrita é suficientemente clara em matérias pertinentes à salvação e santificação do povo de Deus.

Em outras palavras, Sola Scriptura significa que a única regra de fé e prática para os cristãos são as Escrituras Sagradas do Antigo e do Novo Testamento, pela simples razão de que elas, e somente elas, são inspiradas por Deus. A tradição oral, os pronunciamentos dos concílios e líderes religiosos e as opiniões de teólogos não são. Eles podem ser úteis em nossa compreensão das Escrituras e das origens do Cristianismo, bem como nas aplicações de seus princípios às questões de nossos dias, quando não contradizem as Escrituras. Contudo, nenhum deles é a base e o fundamento para minha fé e as minhas práticas. Assim, eu não tenho nenhum problema em aceitar uma tradição oral desde que se possa demonstrar que ela tem origem no ensino dos apóstolos. Da mesma forma, aceito os ensinos dos Pais da Igreja que comprovadamente estão de acordo com os escritos do Novo Testamento.

É claro que não vamos encontrar o slogan Sola Scriptura na Bíblia, pelo menos não como uma frase ou declaração. Mas existem evidências claras o suficiente para aceitarmos que, ao dizer que sua consciência estava cativa somente à palavra de Deus, Lutero estava expressando um princípio amplamente exposto nas Escrituras. Acredito que os textos abaixo deixam claro que já há nas próprias Escrituras uma compreensão de que elas são inspiradas por Deus e que nelas Deus fala de maneira autoritativa e suficiente para seu povo:

Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.24).

Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.30-31).

Nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20-21).

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm 3.14-17).

Ora, disse o SENHOR a Abrão: ... em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.1-3) - Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos” (Gn 12.1-3 com Gl 3.8) – para Paulo, a Escritura era o próprio Deus falando.

Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: ‘Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?’” (At 4.24-25 citando Salmo 2.1).

E, que Deus o ressuscitou dentre os mortos para que jamais voltasse à corrupção, desta maneira o disse: E cumprirei a vosso favor as santas e fiéis promessas feitas a Davi. Por isso, também diz em outro Salmo: Não permitirás que o teu Santo veja corrupção” (At 13.34-35, Paulo citando o Salmo 16.10).

Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5.18, em que Paulo coloca um dito de Jesus [Lc 10.7] no mesmo nível das Escrituras do Antigo Testamento).

Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo. E, se alguém o ignorar, será ignorado” (1Co 14.37-38).

Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo” (1Ts 4.8, Paulo se referindo ao seu ensino sobre santificação).

Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai- o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado” (2Ts 3.14).

Tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2Pe 3.15-16, Pedro colocando os escritos de Paulo ao nível de Escritura).

A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos” (SL 19.7-9).

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (SL 119.105 – ver todo o Salmo 119).

Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8.19-20).

Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Mt 24.35).

Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35).

Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).

Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap. 22.18-19).

Há outras, mas estas bastam para mostrar que: (1) há uma clara consciência do conceito de Escritura como sendo o meio pelo qual Deus fala; (2) as Escrituras são consideradas, portanto, como a autoridade final nas coisas concernentes a Deus e nossa relação com ele e com os outros; (3) que nenhuma outra fonte de autoridade pode ser colocada ao lado das Escrituras.

É em passagens assim que os cristãos reformados se baseiam para dizer que é somente nas Escrituras que Deus nos fala de maneira autoritativa e final. E portanto, nossa consciência está cativa somente a elas. Enfim, Sola Scriptura.

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Assembleia de Deus é a denominação que mais cresce nos EUA


Cerca de 10% das congregações estão em rankings de crescimento nos EUA
por Jarbas Aragão

Assembleia de Deus é a denominação que mais cresce nos EUAAssembleia de Deus é a denominação que mais cresce
Apaixonados por estatísticas, os norte-americanos também estabeleceram diferentes tipos de rankings para medir o tamanho de suas igrejas. Embora o objetivo não seja de competição, mas de acompanhamento, os dados de 2013 surpreendem.
A LifeWay Research, em cooperação com a revista Outreach publicou este mês a lista das 100 maiores igrejas dos Estados Unidos e as 100 igrejas que mais cresceram desde o ano passado.
O resultado do estudo mostra que a Assembleia de Deus é a denominação que cresce mais rápido. Embora o ranking seja focado apenas nos EUA, teve grande repercussão no segmento evangélico. O motivo é o recente debate teológico sobre as colocações do influente pastor Jhon MacArthur Junior, que classificou o movimento pentecostal de “heresia”.
O pastor George O. Wood, que lidera uma associação das Assembleias de Deus de todo o mundo,assinou uma carta-aberta como resposta a isso no final do mês passado.
“Reconheço que desde o século passado surgiram aberrações isoladas no comportamento e na doutrina dos que se identificam como pentecostais ou renovados. Mas o movimento como um todo provou ser uma força vital na evangelização mundial, o cumprimento da promessa que Jesus fez aos seus discípulos em Atos 1:8. Em nome dos 66 milhões de adeptos e mais de 360 mil igrejas da Assembleia de Deus em todo o mundo, agradeço a Deus que a fé e a vida da igreja de Atos 2 ainda estão sendo seguidas e vividas até hoje”.
Agora, com a lista da Outreach na mão, ele pode mostrar que cerca de 10% das igrejas presentes ali são Assembleia de Deus.  A Primeira Assembleia de Deus de Phoenix, no Arizona, com 21 mil membros está entre as dez maiores do país.
“Quando eu olho para a lista das igrejas que mais crescem, é emocionante ver as AD crescendo rapidamente em todo o país”, comemora o pastor Wood. “Mas quando vejo que essas igrejas não estão apenas crescendo em tamanho, mas se multiplicando através do discipulado, sendo as mãos e os pés de Cristo em suas comunidades… é isso o que realmente importa”.
Entre as diferentes “surpresas” da lista mais recente preparada pelo Instituto Lifeway, está, por exemplo o crescimento da International Christian Center. Foram quase 30% novos membros no último ano e o que motivou isso foi o Furacão Sandy, que atingiu a região do Estado de Nova York em outubro de 2012.
Ronald Squibb, pastor responsável pela International, explica: “Em meio à tragédia e a adversidade, Deus tem usado essa situação para nos mostrar favor. Não ficamos esperando que as pessoas viessem à igreja. Investimos em nossa comunidade, procuramos servir nossa comunidade”.
De acordo com Ed Stetzer, presidente da LifeWay, as igrejas que tiveram crescimento mais rápido que a média tinham um elemento em comum: o sacrifício. “Essas igrejas estão fazendo um grande empenho para se multiplicar. Esse compromisso com a multiplicação muitas vezes cria a necessidade do sacrifício. O sacrifício é inerente à experiência de cada cristão crescendo espiritualmente enquanto sua igreja cresce em número”.
Na lista das 5 maiores igrejas dos EUA nenhuma grande mudança em relação a 2012. Igrejas lideradas por pastores conhecidos no Brasil por seus livros, como Joel Osteen, Bill Hybels e Rick Warren, continuam entre as 10 primeiras. A surpresa realmente foi a Primeira AD de Phoenix, que está prestes a completar 90 anos, sendo a segunda mais antiga do ranking.
tabela igrejas eua Assembleia de Deus é a denominação que mais cresce nos EUA

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Livros com heresias são maldição para o povo, diz Hernandes Dias Lopes


O reverendo presbiteriano já lançou mais de 100 livros entre título para famílias, devocionais e lideranças
por Leiliane Roberta Lopes

Livros com heresias são maldição para o povo, diz Hernandes Dias LopesLivros com heresias são maldição para o povo, diz Hernandes Dias Lopes
O pastor Hernandes Dias Lopes é conhecido não apenas por ser um dos principais conferencistas do Brasil, mas por ser um autor de grandes títulos.
Em seu currículo consta mais de 100 obras publicadas, livros que permeiam por diversos segmentos da literatura cristã, como devocionais, livros de liderança, para famílias e outros.
“Cada livro, com sua mensagem peculiar, alcança um público particular e específico”, disse o reverendo presbiteriano em entrevista para a revista Cristianismo Hoje.
Entusiasta quanto a literatura evangélica, Dias Lopes se mostra preocupado apenas com a qualidade dos ensinamentos passado nos livros cristãos. “As editoras precisam ter compromisso com a verdade mais do que com o lucro. Um livro que explode no mercado, mas leva uma mensagem eivada de heresias, é uma maldição para o povo. Traz morte, e não vida.”
Em sua visão, enquanto o mercado nacional cresce, aumenta também a quantidade de livros de conteúdo vazio, sendo que muitos deles distorcem a Palavra de Deus. “Há muita literatura evangélica vazia de conteúdo em nossos dias e muita distorção da Palavra de Deus. Há morte na panela. Não raro, vemos púlpitos se transformando em balcão e o Evangelho sendo oferecido como produto para crentes consumidores”, diz.
Seus livros estão sempre de acordo com a verdade bíblica, essa seria a verdadeira motivação dos autores, tanto nacionais como internacionais. “Precisamos erguer nossa voz do alto da montanha e conclamar o povo de Deus a uma volta para a Palavra – e não há meio mais relevante de fazer isso do que através da página impressa.” Com informações Cristianismo Hoje.
Fonte:gospelprime

É pecado fazer sexo anal?

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Por Filipe Machado


O cristão é que alguém que busca, pela graça e misericórdia de Deus, fazer somente o que está determinado na Escritura. Este princípio é firmemente estabelecido em Dt 12.32: "Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás". Isto significa dizer que todas as coisas não ordenadas, são proibidas. Para ilustrar, a Bíblia nos diz que "a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10.17) e que este ouvir vem somente mediante a pregação, afinal, "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?"(Rm 10.14). Assim, significa dizer que para levar o evangelho, é preciso somente pregar a Palavra, sendo um grave pecado a substituir por algum filme, acrescentar ("nada lhe acrescentarás") ou diminuir ("nem diminuirás") a pregação, a trocando por algum teatro ou fazendo alguma dança no palco antes ou após a pregação (leia aqui sobre este tema). A ordem é pregar e tudo que for menos ou mais que isso é pecado.

Existem quatro formas de aprendermos lendo a Bíblia: A primeira é mediante uma ordem de Deus para se fazer alguma coisa, como no quarto mandamento:"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar" (Êx 20.8). A segunda é quando o Senhor determina algo que não deve ser feito, como no primeiro mandamento:"Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3). A terceira é quando lemos um exemplo positivo e que é louvado, de maneira a aprendermos que as atitudes tomadas foram boas, ainda que não houvesse um mandamento literal para se fazer aquilo: "Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas. Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias" (At 15.27-28). A quarta é quando existe um exemplo negativo na Escritura e dele aprendemos a não repetir o erro: "Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho. E Sara negou, dizendo: Não me ri; porquanto temeu. E ele disse: Não digas isso, porque te riste" (Gn 18.14-15).

Todas estas quatro maneiras que o Senhor usa para nos ensinar, invariavelmente estarão em conformidade com os dez mandamentos, pois uma vez que estes são a expressão moral de Deus, isto é, revelam quem é Deus e o que requer, toda a Escritura deve ser interpretada de maneira a não haver contradições entre a Palavra de Deus, afinal, contradições são duas verdades opostas e isto significa que alguma destas verdades é falsa, o que seria dizer que Deus mente, contrariando o versículo afirmativo que "Deus não é homem, para que minta" (Nm 23.19).

Mas o que tudo isso tem a ver com ser ou não pecado realizar atos sexuais? A resposta é que a Bíblia tem a resposta. Isto mesmo: a Bíblia, por ser a Palavra de Deus e possuir em sua estrutura diversas formas de nos ensinar, não nos deixa órfãos do conhecimento. Ainda mais: a Escritura não prescreve um padrão relativo com relação a este tema, e sim nos dá um firme, justo e pleno dizer sobre como devemos proceder.

Para entendermos corretamente, precisamos analisar dois pontos: a Lei de Deus e como Ele se revela aos homens.

1. A Lei de Deus

O apóstolo assim escreveu aos irmãos em Roma: "a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom" (Rm 7.12). Todo o Salmo 119, por exemplo, fala exaustivamente sobre a Lei de Deus, a ponto de lermos a expressão do salmista: "Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia [...] Odeio os pensamentos vãos, mas amo a tua lei [...] Abomino e odeio a mentira; mas amo a tua lei" (Sl 119.97, 113, 163). Tamanha é a necessidade de compreendermos a Lei do Senhor que nos diz o apóstolo João: "Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei" (1Jo 3.4 - NVI).

Os teólogos dividem a Lei de Deus em cerimonial (leis de purificação, aspersão de sangue, sacerdócios...), civil (leis sobre o patrimônio público, acerca da propriedade privada, assaltos, mortes inevitáveis...) e moral (os dez mandamentos). Todavia, convém lembrar que esta é uma divisão de cunho pedagógico, pois quando lemos a narrativa de Moisés no monte Sinai, não encontramos o Senhor dividindo Sua Lei - Ele a deu por inteiro, significando que a Lei é una, não havendo razão para se dizer que determinada lei não é mais válida simplesmente porque era cerimonial, por exemplo. Evidente que as leis cerimoniais foram completadas em Cristo Jesus, mas ainda permanece a ordenança para os cristãos oferecem incenso, porque o incenso não é mais físico, e sim espiritual, como diz o salmista: "Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde"(Sl 141.2); também em Apocalipse: "E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso juntamente com as orações dos santos" (Ap 8.4).

Portanto, a Lei de Deus é necessária para nossas vidas, a fim de sermos firmemente guiados por Sua palavra e vontade.

2. Como Ele se revela aos homens

Tendo uma vez Deus fornecido Sua Lei para os homens, é necessário entender que a Lei de Deus não está somente em livros como Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A Lei de Deus é Sua própria Bíblia. Paulo expressa esse entendimento ao amado Timóteo: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra"(2Tm 3.16-17). Não temos "partes melhores" na Escritura ou "partes inferiores", pois "Toda a Escritura é inspirada por Deus".

Sendo isto verdade, significa dizer que nos primórdios da criação a Lei de Deus já era vigente, pois não a temos registrada sem motivo. Olhemos o que disse Deus para Adão e Eva: "E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" (Gn 1.27-28 - grifo meu). Três coisas nos são ensinadas nestes versículos: homem e mulheres foram abençoados pelo Senhor, de maneira que não haveriam de ser alvos da ira de Deus, e sim de Sua graça; o primeiro casal deveria se multiplicar e para isso foi dotado de capacidade mediante e bênção de Deus; eles deveriam exercer domínio sobre toda a criação de Deus. Foquemo-nos no segundo elemento.

Frutificar e multiplicar não são facultativos ao casamento - é uma ordem bíblica. Noutro lugar já escrevi mais detidamente sobre isso (clique aqui), de modo que se compreende ser uma negação da Palavra o evitar ter filhos. Sim, amado leitor, isto pode soar muito forte a você e aqui deixo registrada minha compaixão, porque também a mim soou demasiadamente severo quando da primeira vez que conheci esta doutrina; entretanto, fixemos nossas mentes no ideal cristão: "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5.29).

Tendo o Senhor ordenado a multiplicação, isso não significa que o casamento deve ser isento de prazer. O prazer do casamento não está somente no ato sexual, e sim que este é prazeroso na medida em que é feito segundo a ordem bíblica (leia o link acima, para melhor entendimento). Isto se traduz em dizer que o prazer do sexo deve estar na conformidade como Deus ordenou que ele acontecesse, e não segundo os ditames do mundo ou de nossa vontade.

Notamos o fato de Deus ter revelado sua vontade aos primeiros pais para que se multiplicassem. Porém, para que não sobejasse dúvidas se estamos obrigados à mesma ordenança (embora isso seja evidente, visto que nunca foi revogada em parte alguma da Escritura), o apóstolo Paulo registrou, quando na ocasião falava sobre aqueles que nunca haviam escutado do evangelho:"Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" (Rm 1.20 - grifo meu).

É certo que Paulo está a falar com respeito à inescusabilidade que o homem tem diante de Deus, pois mesmo que não tenha ouvido falar do evangelho, o apóstolo, inspirado, afirma que "pelas coisas que estão criadas" é manifestado o poder de Deus e até mesmo Sua divindade. Mas este versículo não deixa, outrossim, de afirmar que as coisas criadas revelam a ordem do Senhor e de como elas deveriam ser, isto é, a Lei de Deus, firmemente registrada nas Escrituras, é também visível na criação. A criação dos luminares, dos mares, das plantas, dos animais e dos homens revela o que o Artífice ordenou. Isto implica na afirmativa, por exemplo, de que existe uma razão divina e também biológica (Deus é o melhor biólogo, o melhor médico, o melhor matemático...) para termos as cavidades nasais voltadas para baixo - já imaginou como seria andar em dia de chuva se as cavidades fossem viradas para cima?

Desta forma, sendo as coisas criadas, reflexo exato (antes da queda, mas persistindo após a mesma, ainda que manchada pelo pecado) do que o Senhor intentou, entendemos que é preciso a compreensão do que ou qual parte do corpo humano foi criado para ter relações sexuais.

Este excelente vídeo nos mostra, baseado no conhecimento médico, que o canal anal não possui nenhuma característica para a prática sexual. Pelo contrário, a fisiologia torna evidente o fato de que o único lugar do corpo da mulher (não é necessário afirmar que o homossexualismo é um pecado, porque isto é clarividente) propício a ter relação sexual com o homem (seu marido, somente) é o canal vaginal e este pelo orifício genital. Mas o que isto significa? Significa que o poder criativo de Deus é visto "pelas coisas que estão criadas" e isso se desdobra em dizer que Deus projetou o corpo do homem e da mulher para terem relações sexuais de maneira instituídas por Ele mesmo e tal fato é plenamente visível na criação. 

Paulo evidenciou isto ao dizer: "E, semelhantemente, também os homens,deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" (Rm 1.27 - grifo meu). O apóstolo fala que muitos homens, devido ao pecado e porque não reconhecem Deus como Senhor, se inflamam em paixões homossexuais, "homens com homens, cometendo torpeza" e com isso recebem "em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro". A expressão "uso natural" denota, por certo, que a criação revela ser o único meio adequado de relacionamento, a união entre homem e mulher, corroborando, assim, com o que temos afirmado, de que o padrão bíblico é aquele determinado pela Escritura. Além: este versículo deixa evidente que a prática de sexo anal, por não ser parte da criação natural (o canal anal destina-se à eliminação das fezes - isso responde todas as perguntas), é uma torpeza e fruto do pecado, que leva ao homossexualismo. Não obstante, o sexo anal viola a ordem de se gerar filhos, já estabelecida na criação.

Portanto, podemos pela graça de Deus, seguramente concluir que, conquanto o sexo anal não seja expressa e literalmente proibido, a criação de Deus supre toda dúvida e demonstra o caminho correto para a prática sexual, sendo grave violação do corpo da mulher o realizar tal prática, a uma porque é um descaminho da criação divina e a duas devido ao caráter maléfico de tal prática. 

Convém sempre lembrar, igualmente, que não estamos a conjecturar se os cônjuges consentem ou não com essa prática. A questão não é se o homem a aprova, e sim se está no padrão da criação de Deus - e isso nós vemos claramente que não está.

Que Deus nos abençoe.

***
Via Bereianos

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