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sábado, 10 de agosto de 2013

Sobre jugos desiguais

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Por Milton Jr. 

Jugo, ou cangalha, como se diz aqui no Espírito Santo, é o nome dado àquela peça de madeira que é colocada sobre dois animais para que possam puxar a carroça, o arado, etc.

Quando se colocam animais para puxar uma carga, deve-se ter o cuidado para que não sejam de tamanho ou força “desigual” a fim de que um deles não fique sobrecarregado, ou seja, para que não seja um “jugo desigual”.

A Bíblia fala sobre jugos desiguais e é bastante clara ao afirmar que os crentes não devem se prender a jugo desigual com os incrédulos. Na segunda epístola aos Coríntios Paulo escreveu: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (2Co 6.14-15).

O ensino diz respeito a qualquer associação entre um crente e um incrédulo, apesar de ser mais comumente usado para se referir ao chamado “casamento misto”.

A razão para essa ordenança, creio ser bem simples de se compreender. Tendo princípios e motivações diferentes, sempre haverá uma carga mais pesada para uma parte que para a outra e, geralmente, pesando para o lado do crente. Ouvi certa vez, de alguém que não via problemas no casamento misto, que a ordem de Paulo se referia apenas a sociedades civis, mas pense na implicação dessa posição: você pode casar com um incrédulo e dividir com ele a grande responsabilidade de educar os filhos, mas não pode abrir um negócio com o cônjuge. Isso chega a soar de forma ridícula.

Um cristão comprometido com o Senhor deve ponderar muito bem sobre essa questão, pois as dificuldades certamente virão e, ainda que fosse possível garantir que elas não fossem surgir, a desobediência continua existindo. Eu sei que existem, e conheço alguns, casamentos assim, em que os cônjuges vivem bem e outros em que a parte incrédula acabou se convertendo, mas isso é pura graça e misericórdia do Senhor, e constituem-se exceções. A regra continua sendo o ensino de Paulo, que simplesmente ecoa o que outras passagens das Escrituras ensinam (Gn 6.1-3; Ex 34.12-17; Ne 13.23-27; 1Co 7.39).

São várias as razões que levam um crente a buscar relacionamento com um incrédulo e por trás de todas elas, indubitavelmente, está a vontade de satisfazer os próprios sentimentos em vez de obedecer ao Senhor e esperar nele. Por vezes, a ansiedade de conseguir um cônjuge torna-se um peso tão grande que a paciência em “esperar” alguém com a mesma fé dá lugar ao afoito desejo de fazer as coisas do seu próprio jeito e, assim, estabelece-se o jugo desigual, tão claramente desautorizado pela Palavra.

Mas, se por um lado a Escritura proíbe o jugo desigual com os incrédulos, por outro lado, ela nos ordena entrar numa relação que também é de jugo desigual, porém com o Senhor Jesus. Foi ele mesmo quem disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).

No relacionamento com Cristo Jesus ele assume todo o peso, em nosso favor.

A Bíblia nos mostra que, além do peso do pecado, o homem tem sobre si outro grande fardo, pois para que ele seja salvo Deus requer dele o cumprimento da Lei. O problema é que, por ser pecador, o homem não tem condições de guardá-la de forma plena e tem sobre si o peso da condenação do Senhor.

Jesus guardou a Lei de forma perfeita, tomou sobre ele os nossos pecados e recebeu sobre si o peso da nossa condenação. Descrevendo o sofrimento do Servo do Senhor, Isaías afirmou que “certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si [...] ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5).

O apóstolo Pedro, citando o texto de Isaías, nos ensina como deve ser a nossa vida, após sermos aliviados pelo Senhor, do peso da condenação: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”(1Pe 2.24).

Por carregar o peso por nós, Jesus pode então ordenar e afirmar: “Tomai sobre vós o meu jugo [...] porque o meu jugo é suave.” Sem o peso da condenação o crente pode cumprir os mandamentos, não para auto-justificação, mas para honrar aquele que o justificou, entendendo que “os seus mandamentos não são penosos” (1Jo 5.3).

O cristão pode ainda lançar todo o peso causado pelas ansiedades (incluindo a busca pelo cônjuge) sobre aquele que o carrega por nós, como exortou Pedro:“Lançando sobre ele a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.7).

Não insista em buscar um jugo que o Senhor afirma ser sobremodo pesado, antes, tome sobre você o jugo suave daquele que suporta o peso por nós, honrando-o em todo tempo no cumprimento dos seus mandamentos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Seja um pregador da Palavra e não um imitador de pregadores


tgc-palavra

Muitos de nós, vemos John Piper pregando sobre prazer cristão, Don Carson sobre a centralidade do evangelho ou Tim Keller sobre o evangelho e as cidades e tentamos muitas vezes copiá-los. Lógico que podemos aprender com eles, mas neste vídeo, esses três pregadores nos convidam a por o foco onde ele deve realmente estar: na Palavra de Deus e em todas as suas peculiaridades.

Transcrição:

Tim Keller: Acho que o que o John está tentando dizer, que é tão importante é: Que você domine o texto em seu contexto bíblico. Mas é claro que há outras coisas para fazer. E você diz, parcialmente por causa de sua própria experiência: “Entender o contexto histórico e linguístico é realmente importante.” Eu sou uma dessas pessoas que tende a se preocupar tanto com a aplicação, como vocês sabem, e como isso impacta a maneira pela qual… Kathy, me perdoe se estiver vendo. Ela odeia quando uso a palavra “impacto” como verbo. E como isso tem um impacto sobre como vivemos agora. E eu tenho a tendência de fazer minha exegese um pouco mais rápido, e gasto a maior parte do meu tempo descobrindo a aplicação. E o que eu preciso sempre fazer é, eu sou bom nisso, mas eu preciso de um Piper para às vezes me lembrar que eu deveria estar passando mais tempo pensando no texto em seu contexto bíblico. Ou um Carson. Qualquer estudioso dizendo: “Você pulou para a aplicação rápido demais. Você não entendeu o texto realmente.” Minhas moderações ou minhas experiências são tais, que é quase impossível ser tão equilibrados quanto devemos ser. De fato, nós podemos equilibrar uns aos outros se ouvirmos uns aos outros sem pensar logo de início que o outro está certo. Isso talvez possa soar bobo, mas vocês me disciplinam quando leio o que escrevem, e ouço o que dizem, isso me disciplina e me faz dizer: “Muitas pessoas gostam de como eu prego para a cultura moderna, mas eu realmente preciso aprender de outras pessoas que penso que abordam alguns aspectos da pregação bíblica melhor do que eu.
Don Carson: É certo tentar dar o modelo de não ir de lá ao texto muito rapidamente. Começar com as pessoas aqui fora, e trazê-las ao mundo bíblico, para que elas vejam como funciona, e depois voltar para fora. E você faz isso quase intuitivamente. Normalmente você não passa muito tempo em seu sermão passando linha por linha, mas por outro lado, você chega no centro do problema bem rápido.
Keller: Mas há um perigo.
Carson: Há um perigo. Mas por outro lado, você entrou no mundo bíblico, e depois voltou aqui.
Keller: Quando eu era mais jovem, eu acho que fiz isso irresponsavelmente. O que aconteceu foi que, ao longo dos anos, sabe, por 10 anos eu preguei três vezes por semana, e em todos esses anos, eu preguei sobre quase tudo. E ao longo dos anos você finalmente começa cumulativamente a perceber o que todos esses textos realmente querem dizer. No início, eu era muito ávido por encontrar a aplicação psicológica ou cultural. E conforme o tempo passa, eu faço agora uma exegese melhor, mas não comecei dessa maneira.
John Piper: Deixe-me rapidamente fechar assim, pois penso que essa questão se esgotou. Nós começamos com esse livro aqui. Vocês diriam que… Eu vou dizer o que eu diria, e se vocês disserem também, amém. O legado que eu quero deixar, com o cara estudando em nossa pequena escola agora, não é meramente, ou talvez até mesmo principalmente, as singularidades do Piper, como o teocentrismo, ou o prazer cristão, ou o que quer que seja. É total e absoluta devoção às particularidades de toda a Bíblia.
Carson: Amém.
Keller: Amém.
Piper: Se esses caras levarem isso adiante, eu não sinto como se eu devesse ficar aqui -para me certificar de…
Keller: Fazê-los entender o que é seu.
Carson: Pois, então, há potencial para ser… eu ia dizer “autocorretivo”, mas essa não é a palavra exata, mas autocorretivo sob a autoridade da Palavra. A Palavra os corrigindo. De outra forma, os perigos se multiplicam continuamente, e a moda atual é começarmos a pular para fora da Escritura para soarmos proféticos, e o que de fato perdemos é o real controle da Escritura.
Keller: Eu certamente digo amém pois, quando você força algo como o teocentrismo, ou a satisfação em Deus, a centralidade no evangelho, você está sempre normalmente tentando corrigir algum desequilíbrio que você vê na Igreja. E o perigo será que seus discípulos digam: “A questão toda é essa”, quando, na verdade, a questão toda é a Bíblia. Eu concordo que este é o legado. Amém.
Por Don Carson, John Piper, Tim Keller. © 2011  The Gospel Coalition, Inc. Original: Make God’s Word Your ‘Thing’
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. Ministério Fiel © Todos os direitos reservados. Original: Seja um pregador da Palavra e não um imitador de pregadores

Ministério e Oração (Paul Washer) – Série Um Verdadeiro Discípulo

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Paul Washer fala principalmente para ministros e pastores, enfatizando a importância e a necessidade fundamental de uma vida de relacionamento pessoal íntimo e secreto com Deus, e sobre a atitude e a postura do homem de Deus como Seu representante diante do Seu povo. Um alerta sobre o perigo sutil do formalismo e intelectualismo religioso.
Por: Paul Washer © HeartCry Missionary Society. Website: hcmissions.com

Ciência e Fé Cristã podem conversar?

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Por Filipe Fontes


"A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinha-las." (Provérbios 25.2)

Hoje alguém me perguntou ressabiado se é possível fazer a fé cristã e ciência conversarem. Nada estranho! Afinal, de modo geral, para o nosso tempo, fé em Deus é fé em Deus, e ciência é ciência. Aliás, talvez a maioria das pessoas em nossos dias, contraponha o pensamento cientifico não apenas ao conhecimento de Deus, mas à fé, em geral, como se houvesse uma contradição necessária entre ambos, e uma conversa entre eles fosse algo impossível. Se a pergunta fosse quanto a contradição entre ciência e fé, a resposta voltaria imediatamente em forma de outra pergunta: E quando foi que elas deixaram de se falar? Mas como a pergunta qualificou a fé, o diálogo continua.

Apesar deste status quo contemporâneo, à luz de uma cosmovisão cristã não existe uma contradição necessária entre o conhecimento científico e o conhecimento de Deus, isto é, elas não são necessariamente inimigas. Pelo contrário, de acordo com a revelação bíblica, o mundo foi trazido à existência por Deus, e, portanto, está repleto de traços autorais dele. Nas palavras de Davi:"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos" (Salmo 19.1). E, nas palavras do Apóstolo Paulo: "os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas" (Romanos 1.20). Isto significa que, o verdadeiro conhecimento científico, ao invés de nos afastar de Deus, deveria nos aproximar dEle. Na perspectiva bíblica, ciência e fé cristã deveriam conversar sempre. Aliás, a ciência moderna nasceu em solo cristão. Schaeffer afirma que os primeiros cientistas modernos alimentavam a convicção, em primeiro lugar, de que Deus proporcionou o conhecimento ao homem através da Bíblia – conhecimentos acerca do próprio Criador e também acerca do universo e da história. A afirmação de Schaeffer se confirma, por exemplo, na declaração de Copérnico, de que estava tentando descobrir o mecanismo do universo, feito para nós por um criador supremamente bom e ordeiro. Os primeiros cientistas tinham a percepção de que as regularidades presentes na realidade apontam para um “projeto inteligente”, e criam ser Deus a origem do mesmo. Eles sabiam exatamente da glória de Deus e da glória dos reis.

Então, pergunto: por que tem sido disseminada a ideia de uma contradição necessária entre ciência e fé cristã? Não há espaço nessa pequena reflexão para apontar com a devida abrangência e profundidade todas essas razões; talvez técnicamente até haja, mas poucos leriam até o final. Mas, poderíamos resumir afirmando que isto é uma questão de princípio (cosmovisão). Embora a ciência moderna, cujos princípios estão, de modo geral, ainda vigentes, tenha nascido em solo cristão, ao longo do tempo ela conversou e tornou-se amiga demais de uma cosmovisão materialista, ou naturalista, cuja premissa básica (de fé, diga-se de passagem) é que o mundo material é tudo o que existe, e que qualquer explicação digna do status de “científica” precisa manter-se nos limites da materialidade. Consequentemente, ela passou a excluir qualquer possibilidade de que seja válida uma explicação que considere um ponto de transcendência, isto é, que explique o mundo material, levando em conta algo ou alguém que esteja fora dele. Assim, nasceu a dissociação entre fé cristã e ciência. E, a partir de então, embasada nesta suposta dissociação, e relegando o conhecimento de Deus ao nível de um conhecimento inferior, esta cosmovisão materialista, tem estendido suas asas sobre o conhecimento científico de modo total e abrangente. Em resumo, a irreconciliável inimizade entre ciência e fé cristã não passa de estratégia de batalha, que afasta o inimigo e facilita o domínio territorial.

Eis, portanto, minha resposta: não existe uma contradição necessária entre a ciência e o conhecimento de Deus – existe uma contradição necessária entre a ciência materialista e tal conhecimento. No entanto, substituídos os fundamentos, haverá uma eterna conversa entre ciência e fé cristã, pois será possível redescobrir a verdade de que a glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinha-las.

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- Sobre o autor: Filipe Fontes é ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição – validação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção; Mestre em Teologia Filosófica pelo CPAJ (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper); Mestrando em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fonte: Monergismo

Pastor vai a julgamento por ler a Bíblia em público


Cristãos estavam lendo a Bíblia perto de órgão público na Califórnia.
por Jarbas Aragão

Pastor vai a julgamento por ler a Bíblia em públicoPastor vai a julgamento por ler a Bíblia em público
Mais de um ano após dois homens serem presos, acusados de “perturbação pública” na cidade de Hemet, Califórnia, a prisão continua gerando polêmica.
Numa tentativa de fazer evangelização em público, o pastor Bret Coronado e Mark Mackey foram para o Departamento de Trânsito de Hemet, e ficaram lendo a Bíblia em voz alta para as pessoas que esperavam na fila, esperando para entrar no prédio.
A polícia foi chamada e quando o primeiro oficial chegou ao local, tirou a Bíblia das mãos do homem que estava lendo, dizendo que eles não podiam “pregar para um público cativo.”
Como essa lei não existe, mais tarde ele mudou o boletim de ocorrência, alegando violação do artigo 602.1 do Código Penal, que dispõe:
“Qualquer pessoa que intencionalmente interferir nas atividades exercidas por funcionários de um órgão público aberto ao público, obstruindo ou intimidando os que tentam exercer a sua atividade, ou as pessoas que buscam o órgão público é … culpado de um delito passível de prisão por até 90 dias, ou multa de até quatrocentos dólares (US $ 400), ou ainda tanto prisão quanto multa.”
Originalmente, o artigo só é usado para a prisão de manifestantes que tentam intimidar ou proibir as pessoas de entrar em um prédio público, algo comum em greves. Neste caso, a agência do Detran ainda não estava aberta no momento em que os homens começaram a ler e eles estavam cerca de 20 metros de distância da entrada.
A organização cristã “Advogados pela Fé e pela Liberdade” entrou com uma ação federal contra a Patrulha Rodoviária da Califórnia por detenção ilegal. O julgamento começou segunda-feira na Corte Suprema da Califórnia, e deve durar até esta sexta. Os réus aguardam o processo em liberdade.
A defesa do pastor Bret Coronado e de Mark Mackey alega que eles estavam exercendo seu direito de liberdade de expressão. “Eles estavam simplesmente compartilhando sua fé em propriedade pública, não é algo que deveria gerar uma ação judicial”, alegou. Como os homens não participavam de nenhuma manifestação ou reunião, o argumento passou a ser “perseguição religiosa”. Com informações de Charisma News.
Assista (em inglês):
Fonte:gospelprime

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Para aqueles que têm sede de sonhos e visões

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Por C.H. Spurgeon


Há alguns, e estes geralmente são os mais iletrados, que têm a expectativa de experimentar sonhos notáveis ou de ter visões singulares.

Eu às vezes fico surpreso de que ainda persista no meio do nosso povo uma noção de que certo tipo de sonho, especialmente se repetir-se várias vezes, e se for tão vívido que permaneça na imaginação por um longo período, é um sinal do favor divino. Nada poderia ser mais completamente falso, nada pode ser mais infundado e sem a menor sombra de evidência; e ainda assim muitos imaginam que se eles sofressem dolorosamente de indigestão de forma que seu sono fosse estragado por sonhos vívidos, então eles finalmente poderiam pôr sua confiança em Jesus Cristo.

A noção é tão absurda que se ela fosse tão somente mencionada a homens racionais, eles necessariamente teriam que ridiculariza-la. Ainda assim, conheço muitos que foram, e ainda são, escravos dessa ilusão.

Há pouco tempo, depois de pregar em uma distante vila do interior, fui procurado insistentemente como conselheiro espiritual por uma carta importuna de uma mulher que atribuiu a mim uma sabedoria que eu nunca reivindiquei possuir. Eu desejei saber qual era a dificuldade espiritual que ela tinha, e quando fui até a casa dela e a encontrei muito doente, fiquei entristecido ao ver que ela era vítima de uma superstição na qual temo que seu pastor a tinha confortado e, desta forma, confirmado. Ela me informou solenemente que ela tinha visto algo se levantando à noite do pé da sua cama. Ela estava esperançosa de que se tratasse do nosso abençoado Senhor, mas infelizmente ela não tinha conseguido ver a cabeça dele. Como eu conhecia tanto a respeito das coisas espirituais, será que eu poderia lhe dizer quem era?

Eu disse que eu achava que ela devia ter pendurado o vestido dela em um gancho na parede, ao pé da cama, e na escuridão tinha confundindo-o com uma aparição.

É claro que isso não a satisfez. Eu caí imediatamente a zero no conceito dela, ao nível de um homem de mente extremamente carnal, se não um escarnecedor, mas eu nada pude fazer a respeito. Eu não podia flertar com uma superstição tão ridícula. Fui obrigado a lhe dizer que era bobagem ela ter esperança de salvação porque ela era tola o bastante para imaginar que tinha visto Jesus com seus olhos carnais, enquanto a visão salvífica sempre é espiritual.

Sobre a pergunta quanto ao fato da suposta aparição ter uma cabeça ou não, eu lhe disse que se ela usasse mais a sua própria cabeça e o seu coração, meditando na Palavra de Deus, ela estaria em uma condição bem mais esperançosa.

Podem ter havido, eu não negarei – porque coisas estranhas ás vezes acontecem - podem ter havido sonhos, e até mesmo aparições, que despertaram a consciência e assim conduziram ao princípio da vida espiritual em alguns raros casos em que Deus escolheu interferir de maneira especial. Mas que estes venham a ser procurados, e até aguardados, é uma coisa tão distante da verdade quanto o oriente do ocidente. E se você visse qualquer coisa, ou sonhasse qualquer coisa, o que isso prova? Ora, não prova absolutamente nada a não ser que você estava mal de saúde, e que sua imaginação encontrava-se morbidamente ativa.

Lance fora essas coisas, elas são superstições adequadas a povos não-civilizados, mas não são aceitáveis para cristãos do século dezenove. Eu apenas estou mencionando-as, não porque penso que qualquer de vocês tenha caído nelas, mas para que vocês sempre lidem com elas de forma extremamente rígida onde quer que se deparem com elas. Elas são superstições que não podem ser toleradas por homens cristãos. Entretanto há alguns que, de fato, não acreditarão no simples evangelho de Cristo a menos que algum absurdo desse tipo possa ser juntado a Ele.

Que Deus os livre de tal incredulidade.

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Trecho extraído do sermão Uma palavra com aqueles que esperam por sinais e maravilhaspregado em 31 de outubro de 1869.
Publicado por Phil Johnson no site Pyromaniacs.
Tradução: centurio
Fonte: Bom Caminho
Via: Teologia & Apologética

Existe idolatria entre os evangélicos? Pastores dizem que sim


Líderes alertam a Igreja contra o pecado mais mencionado na Bíblia.
por Jarbas Aragão


A idolatria é o pecado mais mencionado na Bíblia. A decisão de pessoas se prostrarem diante de imagens, objetos e até de outras pessoas recebe mais condenação nas Escrituras que qualquer outra violação das leis divinas.
Mesmo assim, os evangélicos não estão livres da idolatria. Pelo contrário, segundo alguns pastores, esse é um dos problemas espirituais menos reconhecidos pelos crentes de hoje.
Algumas imagens que foram divulgadas e comentadas recentemente nas redes sociais dão uma noção de como a idolatria está presente nas igrejas que historicamente sempre condenaram os católicos por se prostrarem diante de imagens.
O pastor Adenilton Turquete publicou um texto esta semana onde faz uma grave acusação contra as igrejas evangélicas, que “se renderam a idolatria e promove a idolatria, além de ter gerado milhares de igrejolas que infestam de heresias a nação brasileira. É critico, mas verdadeiro. Nos transformamos naquilo que mais combatíamos.
A idolatria tomou conta das igrejas evangélicas no Brasil. A conclusão é óbvia, as falsas profecias e a corrupção sacerdotal visma atender os anseios do publico.  As igrejas estão a serviço da satisfação de seus clientes, gerando falsa esperança, entretenimento e manipulando a Palavra por meio da ilusão de uma falsa espiritualidade… muitos dos tais profetas  e sacerdotes estão tomando a glória devida à Deus para si. Eles transformam a si próprios em ídolos, e são adorados como tal ”.
thalleco
Turquete cita como exemplo o boneco do cantor Thalles,  a imagem de um homem se prostrando diante do patriarca René Terra Nova e a “mão de Cristo” que foi usada em um retiro recente da Igreja Renascer.
mao
Sobre essa última, os comentários no Facebook dão uma noção do quanto a questão incomoda: “O q é isso?? O bezerro de ouro do antigo testamento?? Estão virando idólatras agora?? Meu Deus!!”, escreveu uma usuária.
“Eu não acredito no que estou vendo! Meu Deus do céu, que é isso, misericórdia, é o fim de tudo mesmo, nem quando era católica vi tamanha loucura, e usam os mesmos argumentos usados para justificar as imagens católicas, eu estou pasma, isso é apostasia!”, asseverou outra pessoa.
A questão não é vista dessa forma apenas por aqui. O pastor e autor norte-americano Kyle Idleman lançou recentemente o livro, “Gods at War: Defeating the Idols That Battle for Your Heart” [Guerra dos Deuses: vencendo os ídolos que lutam pelo seu coração] onde examina a questão a fundo.  Ele é pastor da megaigreja  Southeast Christian Church, em Louisville.
“Idolatria parece algo tão primitivo. Tão irrelevante… mas é o problema número um abordado na Bíblia, e por isso devemos ter cuidado. Ídolo é tudo aquilo que toma o lugar de Deus, que se torna um fim em si mesmo, que ocupa o trono de seu coração… O coração é o campo de batalha dos deuses, pois tudo flui a partir dele”, escreveu.
Mesmo quando são objetos que remetem a Deus ou à fé podem gerar idolatria por sua capacidade de tirar o foco de Jesus, de onde emana todo o poder.
“Os ídolos tornaram-se mais difíceis de detectar nestes tempos modernos, por que não são mais como uma estátua de ouro ou de animais esculpidos, como os mencionados no Antigo Testamento. Estão presentes em todas as áreas da vida, existem ídolos como comida, sexo, diversão, sucesso, dinheiro, realização/carreira, família. Podem ser algum líder religioso ou artista gospel. Em especial quando o que eles falam contraria o que as Escrituras ensinam.”
Idleman explica que esse tipos de ídolos são os mais difíceis de detectar, por seu caráter subjetivo.
Qual seria a melhor maneira de impedir que isso aconteça? O pastor Turquete é categórico: “basta cada um fazer o exame da sua consciência e se voltar verdadeiramente para Deus e abandonar a idolatria e seus ídolos. Voltemos a viver o Evangelho. Porque dEle, por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas…”.
Fonte:GP

Bombeiros afirmam ter visto anjo salvar vítima de acidente


Figura de sacerdote vindo do “céu” intriga cidade.
por Jarbas Aragão

Bombeiros afirmam ter visto anjo salvar vítima de acidenteBombeiros afirmam ter visto anjo salvar vítima de acidente
É possível que um anjo tome forma humana e converse com as pessoas? Segundo o relato de uma adolescente e dois bombeiros, sim.
No dia 4 de agosto, Katie Lentz, 19, dirigia seu carro numa estrada rural perto de Center, Missouri, quando um motorista bêbado atravessou a faixa contrária, andou alguns metros na contramão e acertou o carro dela em cheio. Aaron Smith, 26, o motorista do outro carro, saiu ileso, mas a jovem ficou presa nas ferragens do seu carro.
Logo chegou uma equipe de socorristas. Mas após alguns minutos trabalhando, notaram que suas ferramentas não estavam conseguindo cortar o metal. O acidente havia amassado muito a parte frontal, e como se tratava de um modelo antigo de Mercedes, o material era mais rígido que o da maioria dos carros atuais. Para piorar a situação, Katie ficara presa entre o volante e o banco, dificultando o acesso e parecia estar piorando. Ela havia perdido muito sangue.
De repente, surgiu ao lado deles um homem que vestia roupas cumpridas, como de um sacerdote. Ele pediu aos dois bombeiros que estavam ali para orarem em voz alta com ela, pois o socorro havia chegado. Raymond Reed, chefe da equipe de bombeiros socorristas, disse que o homem estava muito calmo e carregava uma espécie de garrafa com óleo.
“Quando ele falava, uma sensação de calma tomou o ambiente e nos fez muito bem. Eu não sei dizer exatamente que palavras ele usou, mas eu e outro bombeiro, temos certeza que ele nos pediu calma e que as nossas ferramentas de trabalho e iriam tirá-la do veículo… Era um carro antigo, de estrutura muito forte, e com o choque precisávamos cortar as várias camadas de metal prensado, em vez de apenas uma camada como é o normal”, disse Reed.
Logo em seguida, ouviram outra equipe de resgate chegar ao local, trazendo equipamentos mais novos. Em poucos minutos ela foi liberta e colocada em segurança a bordo de um helicóptero que a levou para o hospital. Enquanto comemoravam, os vários bombeiros e médicos presentes no local ouviram os primeiros socorristas perguntando pelo sacerdote misterioso. Ninguém conseguiu encontrá-lo.
Foi então que o mistério começou a intrigar a todos. Como a rodovia fora bloqueada logo após o acidente ser comunicado, nenhum carro ou pedestre poderia ter chegado até o acidente sem ser visto pela polícia. Como se tratava de uma zona rural, e não havia nenhuma estrada local, tampouco se ouviu algum carro ou moto chegando ao local, de onde teria vindo aquele homem? E agora, para onde havia ido?
Foi então que eles notaram que os cabos de energia formavam a imagem de uma cruz na estrada perto do local do acidente. Para os bombeiros e os familiares de Katie Lentz, tratava-se do sinal de um anjo.
cruz poste
O chefe Reed é franco: “Sendo um socorrista, a gente nunca sabe com o que vai se deparar. Nós temos uma série de ferramentas, e fazemos sempre treinamentos intensivos. Neste caso em particular, a minha sensação é de que vimos uma manifestação de fé, nada menos que um milagre”.
Para Travis Wiseman, amigo da jovem acidentada, persiste a dúvida. “Nós estamos procurando o sacerdote até agora, mas ninguém o viu. Se era um anjo real eu não sei, mas ele foi um anjo para todos que estavam ali, especialmente a Katie”.
Por ter sofrido várias fraturas, a senhorita Lentz precisou submeter-se a várias cirurgias e está recuperada, não sofrendo nenhuma sequela grave. Aaron Smith está respondendo a um processo por dirigir embriagado, podendo ser condenado à prisão.  Com informações Yahoo e WND.
Fonte:GP

A (ir)rracionalidade do ser humano sem Deus

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“O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Isaías 1.3).

O ser humano é reputado como sendo o único animal racional. Sua capacidade cognitiva e de raciocínio é o fundamento da sua categorização como homo rationalis. Os outros animais, em sua totalidade, são classificados como sendo irracionais. A Bíblia afirma que a capacidade cognitiva e racional humana é de natureza ectípica, ou seja, é derivada de um modelo original e perfeito, o Arquétipo, no caso, o próprio Deus Soberano Criador do universo: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança [...] Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1.26,27). Uma das características da imagem de Deus no homem é justamente a sua racionalidade.

Não obstante, à luz do que as Sagradas Escrituras afirmam a respeito do homem, podemos afirmar com toda a certeza, que, na realidade, o ser humano, morto em seus delitos e pecados, é o mais irracional de todos os animais. A passagem do profeta Isaías é demasiadamente clara a este respeito: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Isaías 1.3). Isto não quer dizer, todavia, que, por ocasião da queda, o homem perdeu por completo a sua racionalidade. O homem não é incapaz de fazer uso da razão. O que a Escritura está ensinando, na verdade, é que o pecado causou um estrago imenso na razão humana. Esta se encontra absurdamente deformada, a ponto de Deus afirmar que o seu povo não possuía conhecimento real a seu respeito. É verdade que, no contexto, está enfocado o povo de Israel apóstata. Não obstante, podemos afirmar a mesma realidade no que concerne ao homem enquanto ser criado por Deus.

O homem sem Deus, cego em seu entendimento (2 Coríntios 4.4), é incapaz de reconhecer o Criador e se curvar em obediência e adoração a Ele. O apóstolo Paulo afirma que o ser humano se encontra em estado tal, que em vez de adorar o Criador, adora a criatura (Romanos 1.18-25). Ao passo que os animais irracionais conhecem os seus donos e possuidores, o homem é incapaz de reconhecer o seu Possuidor. A desgraça do pecado consiste nisto: no impedimento ao verdadeiro conhecimento de Deus. Por isso, podemos afirmar com propriedade que o homem é o mais irracional dos animais. Isso nos lembra o dito do puritano Joseph Alleine, na sua obra Um Guia Seguro para o Céu. Ele disse o seguinte: "Ó homem! Que monstro o pecado te transformou!"

O reformador francês João Calvino (1509-1564) estabeleceu as bases da verdadeira epistemologia. Calvino nos ofereceu uma diretriz clara de como o homem pode chegar a conhecer algo verdadeiramente no capítulo de aberturas das Institutas (1559). Eis suas palavras:

Quase toda a soma de nosso conhecimento, que de fato se deva julgar como verdadeiro e sólido conhecimento consta de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos. Como, porém, se entrelaçam com muitos elos, não é fácil, entretanto, discernir qual deles precede ao outro, e ao outro origina.

De fato, é impossível ter qualquer conhecimento verdadeiro se não tivermos o correto conhecimento acerca de Deus e de nós mesmos. A grande questão que se levanta nesse momento é: Como o ser humano morto espiritualmente pode obter qualquer conhecimento acerca de Deus, visto que o pecado tem o poder devastador de impedir o relacionamento entre o Criador e a criatura? Vale salientar ainda que, não se trata de um mero conhecimento acerca da existência de Deus, mas um conhecimento piedoso e devoto, que envolva relacionamento íntimo entre Deus e o homem. Em virtude de o homem trazer em seu coração aquilo que Calvino denominou de semen religionis, ele tem conhecimento da existência de uma divindade. Não obstante, o pecado impede que ele reconheça o seu Criador. Então, como resolver esse dilema?

A resposta é: em Jesus Cristo, o nosso Redentor. É somente por meio de Jesus Cristo que podemos conseguir qualquer conhecimento real. Apenas em Cristo o homem encontra a expressão genuína da sua racionalidade. As Escrituras mostram isso de forma maravilhosa quando afirma: “Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11.9). Não se trata de uma passagem citada fora de contexto. Basta observar que o capítulo 11 de Isaías trata exatamente da vinda dAquele que é o descendente de Davi, Jesus Cristo. Ademais, Deus, falando por meio do profeta Jeremias, no contexto da Nova Aliança, afirma: “Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jeremias 31.34; cf. os versículos 31-33).

Então, por mais que os grandes “luminares” do pensamento intelectual pós-moderno postulem a autonomia da razão humana, na verdade, posicionamo-nos nas fileiras daqueles considerados como “loucos” pelo mundo (1 Coríntios 1.18-31), que proclamam a falência da razão humana. Somente por meio do nosso Cristo é que recebemos o verdadeiro conhecimento. Apenas em Jesus é que o homem é salvo (leia-se “passivamente”) da sua irracionalidade.

Graças a Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, “o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”.

Autor: 
Fonte: [ Cristão Reformado ]

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Profissão Repórter mostra ex-detento que após se converter, procura por suas vítimas para pedir perdão; Assista

Profissão Repórter mostra ex-detento que após se converter, procura por suas vítimas para pedir perdão; Assista

A edição da última terça-feira, 06 de agosto, do programa Profissão Repórter mostrou a história de um homem que, depois de se converter ao Evangelho e cumprir sua pena, está em busca de perdão de suas vítimas.
Silas de Jesus foi condenado por assaltos e tentativas de homicídio, passou 14 anos preso e está há três meses em liberdade. “Comecei a roubar com 24 anos de idade”, revela Silas.
O programa acompanhou a busca de Silas pelas vítimas e seus relatos a elas sobre sua conversão e a busca por perdão. “Estou buscando as pessoas que eu atingi. Hoje eu sou um cristão”.
Uma das vítimas de Silas foi Djalma Carvalho, que foi esfaqueado durante um assalto a uma locadora e precisou sofrer uma cirurgia de emergência para sobreviver, e passou 20 dias internado.
Carvalho relatou que tentou impedir a fuga de Silas após o assalto, e nesse momento, foi esfaqueado pelo então bandido. No encontro, Silas foi objetivo, e disse que o motivo de sua visita era pedir perdão.
Como resposta, Carvalho disse: “Silas, o perdão quem dá é Deus. Eu fiquei quatro dias na UTI, praticamente sem chance de vida. Mas perdoo, sim. Eu te perdoo”, disse a vítima.
Emocionado, Silas abraçou Djalma Carvalho e agradeceu a oportunidade: “Deus te abençoe, e à sua família. Em nome do Senhor Jesus”.
Assista à reportagem completa com Silas de Jesus neste link.
Por Tiago Chagas
Fonte:Gospel+

Lógica pressuposicional

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Por Ian Hodge


Preciso dizer isso de novo. Sou um aprendiz lerdo. Dãr!

Ora, após 30 anos pensando que era pressuposicionalista, o Dr. Greg Bahnsen mudou a minha mente. Eu estava perto, mas não o suficiente.

Há duas coisas que desafiam todo pensamento: infalibilidade e onisciência.

Exemplo:

Premissa 1: A mente grega (humanista) gostar de fazer conclusões, achar respostas.

Premissa 2: A mente hebraica (não humanista) está interessada no processo, não em conclusões.

Conclusão: Você deve ler as Escrituras com a mente hebraica, não com a mente humanista e, portanto, você não deve fazer conclusões.

É sério! Há pessoas que creem e ensinam esse tipo de “lógica”. Mas o que aconteceu? Essa proposição anti-grega e anti-conclusão fez uma conclusão. Dãr!

Toda alegação de “saber” algo é ao mesmo tempo uma alegação de conhecer exaustivamente, saber infalivelmente. De outra forma a alegação de conhecimento é mera retórica. Isso é o porquê conceitos como infalibilidade ou onisciência não são opções: eles são conceitos inescapáveis. Logicamente, essas alegações não podem ser negadas; elas estão implícitas em toda declaração. Quando pergunta o famoso “por quê” várias vezes, você chega à fonte de qualquer declaração — as pressuposições, o local da infalibilidade e a onisciência.

Você não precisa dominar o pensamento grego ou hebraico, o budismo, islamismo, mormonismo ou mesmo a teologia batista para entender pressuposições. Você precisa entender lógica — a lógica de Deus. A lógica pressuposicional que começa com Deus e sua auto-revelação na Escritura.

Quando a onisciência e a infalibilidade de Deus são negadas, elas são substituídas pela palavra “certa” do homem, uma elevação auto-afirmada ao status de “falando com certeza, sem erro”. Desde o Éden, o homem tem alegado ser capaz de “conhecer” a verdade e o erro sem a ajuda da revelação divina. O homem deseja autonomia. Além disso, é o próprio homem que senta em julgamento da revelação divina e determina se ela terá permissão de entrar na discussão.

Há, então, dois princípios que estão em oposição um ao outro: a infalibilidade e onisciência de Deus num canto, e a infalibilidade e onisciência do homem no outro. Não há terceira escolha, e o jogo é desigual. O peso pesado versus o peso pena. No musical de 1965, Homem de La Mancha, Don Quixote canta a famosa música do musical: O Sonho Impossível. Nas palavras de Van Til, “a interpretação que toma o homem autônomo como auto-interpretativo é uma ‘possibilidade impossível’”.

O sonho impossível do homem é negar a infalibilidade e a onisciência e, todavia, ainda alegar “saber” o que é certo e falso. Isso é loucura.

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. Você não pode raciocinar alheio às verdades da Escritura. Você começa com a Escritura porque a Palavra de Deus é o fundamento de todo conhecimento, não de apenas parte dele. Qualquer coisa menos que isso é uma negação da Fé.

- Sobre o autor: Ian Hodge recebeu seu grau de Ph.D. no Whitefield Seminary, em "Pensamento Intelectual Cristão". Ele já escreveu mais de 400 artigos sobre temas como gestão de negócios, economia, educação, direito, finanças, saúde, filosofia, política, teologia e música, à medida que explora a aplicação de uma cosmovisão bíblica. Ele é músico e professor de música, bem como consultor de gestão para empresários.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – julho/2012
Via: Monergismo

Descoberta pode confirmar existência da Torre de Babel


“Língua original” existia há 15.000 anos e influenciou cerca de 700 idiomas contemporâneos.
por Jarbas Aragão

Descoberta pode confirmar existência da Torre de BabelDescoberta pode confirmar existência da Torre de Babel
Linguistas britânicos podem estar perto de provar que nossos antepassados, que viveram milhares de anos atrás, utilizavam certas palavras que podem ser reconhecíveis em línguas modernas, e mantiveram o mesmo significado.
Mark Pagel é um professor de Biologia Evolutiva, especialista em linguagem. Ele não é cristão, mas sua teoria sobre o desenvolvimento da linguagem utiliza a imagem bíblica da Torre de Babel como base. Embora ele a chame de “tradição”.
Usando um software avançado, a equipe de Mark Pagel afirma que conseguiram determinar que algumas palavras mudaram muito pouco ao longo do tempo. Isso comprovaria a existência de uma grande família linguística, que unifica os sete grupos da Eurásia, até agora considerados os mais antigos.
Se for comprovada, a conclusão inequívoca é que existiu uma língua que deu origem às outras em determinado momento da história. É isso que o remete à história bíblica da “torre de Babel”. Até o momento, os linguistas baseavam suas investigações apenas na existência de sons similares entre palavras, para determinar quais teriam uma origem ancestral comum. Em estudos anteriores, Mark Pagel demonstrou a evolução das 7.000 línguas atualmente faladas no planeta, analisando a utilização da linguagem e por que algumas palavras desapareceram.
“A maneira como utilizamos certas palavras na linguagem cotidiana é, de alguma forma, comum a todas as línguas da humanidade. Descobrimos que os substantivos, pronomes e advérbios são substituídos com menos frequência, ou seja, uma vez a cada 10.000 anos ou mais”, argumenta Pagel.
Citou como exemplo as palavras “eu”, “nós”, “vós”, “mãe” e “casca”. Elas fazem parte de uma lista de 150 palavras que foram preservadas durante séculos e estão presentes em diferentes famílias de línguas que pareciam não ter nenhuma relação entre si.
Agora, surgiria essa ligação de 700 idiomas contemporâneos, que compartilhariam a mesma origem. Elas “descendem de uma linguagem única, utilizada pelo homem há cerca de 15.000 anos”, explica Pagel, que publicou seu estudo científico recentemente e foi reconhecido pela Academia Britânica de Ciências.
Essas 700 línguas são faladas por mais de metade dos habitantes do planeta. “É a primeira vez que os linguistas conseguem encontrar, em meio a idiomas tão diversos, uma origem comum, que se convencionou chamar ‘protoeuroasiático’.
Pagel, professor de biologia na Universidade de Reading, Reino Unido, que liderou o estudo ressalta que ainda são necessários outros estudos para identificar como seria essa “língua original” que a Bíbliamenciona, mas sobre a qual não há qualquer registro por escrito, sendo impossível determinar como seria. Com informações de Live Science e Patheos.
Fonte:GP

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pastor coreano seria a nova “encarnação de Cristo”


Ressurge a controvérsia sobre influência de David Jang
por Jarbas Aragão

David Jang é um pastor coreano que nos últimos anos tem aumentado sua influência no meio evangélico mundial. Fundador da Olivet University, uma universidade cristã sediada em San Francisco, com diversos campi de extensão nos Estados Unidos, ele tem sido um parceiro importante da Aliança Evangélica Mundial (WEA).
A aliança representa mais de 420 milhões de evangélicos em todo o mundo e possui um importante centro de treinamento, o Instituto de Liderança da WEA. Além da associação do Instituto com a Olivet University, Jang é um dos responsáveis pela World Olivet Assembly, um encontro mundial de Igrejas evangélicas e organizações para-eclesiásticas.
Agora, o nome de Jang está sendo associado à compra da revista Newsweek, que já foi uma das mais importantes do mundo e deixou de ser impressa em 2010. Mas como seu nome ainda é forte, a empresa responsável pela compra aposta que poderia “revitalizar” a marca em alguns mercados. A International Business Times, que comprou o nome da revista, nega a influência de Jang no negócio, mas confirma a relação pessoal.
O que se apresenta como dificuldade nesse processo todo é que a revista Christianity Today publicou dois importantes artigos sobre Jang no ano passado, citando várias fontes que o descreveram como alguém considerado por seus seguidores como uma figura messiânica, a “Segunda Vinda de Cristo.”
Jang negou, mas a mídia na Coréia, no Japão e até na China dizem que ele pertenceu à Igreja da Unificação, do Reverendo Sun Myung Moon, o qual se apresentava como a encarnação de Cristo. A prova disso seria a matricula de Jang no Seminário Teológico da Unificação em 1989. O pastor coreano também enviou em 2002 ajuda financeira para a Universidade Sun Moon.
O N Joy News, um site cristão coreano, publicou uma entrevista em 2004 em que Jang reconhece ter envolvimento com a Igreja da Unificação, pois até 1998 estaria ensinando “teologia ortodoxa para os membros da Igreja da Unificação”, e que ajudou a “levar um monte de pessoas iludidas para o caminho da verdade”. Esse tipo de explicação não convenceu a influente Lifeway, empresa de mídia ligada à Igreja Batista Americana, que se recusou a aceitar Jang como evangélico e a fazer negócios com suas empresas.
Pastor presbiteriano desde a década de 1990, Jang é também um homem de negócio que está envolvido há anos com a mídia evangélica. Em 2010, ajudou a criar uma nova organização chamada “cristãos na mídia” – www.christiansinmedia.com. A organização surgiu com o apoio da WEA e envolve outros sites que teriam a influência de Jang, incluindo The Christian Post, Christian Today e o Gospel Herald.
Aí começam os problemas mais sérios, já que as denúncias estão partindo do Christianity Today (CT), uma das mais antigas e respeitadas empresas de mídia evangélica do mundo. O Christian Post já publicou matérias negando as acusações contra Jang, ameaçou processar a Christianity Today por suas “insinuações” e fez sérias acusações contra os jornalistas da CT.
Mas o influente boletim da Religion News Service desta semana reacende a polêmica. O site secular Buzzfeed especializado em mídia, também aponta para as controvérsias envolvendo o pastor Jang.
Curiosamente, Jang não tem se preocupado em desmentir publicamente as acusações contra ele ser (ou não), uma nova encarnação de Jesus Cristo. Para seus opositores, isso faria parte de uma estratégia. O que chama atenção é a influência conquistada por uma figura tão controversa na mídia evangélica e numa organização tão influente como a Aliança Evangélica Mundial.
Fonte:gospelprime

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