sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

PEDRAS QUE FALAM


Texto: Js. 4:1-24

 O pastor e escritor Martyn Lloyd-Jones certa vez disse: “um dos efeitos mais devastadores do pecado é a forma como ele paralisa a nossa mente e até mesmo a nossa memória”.

O texto nos diz que os filhos de Israel fizeram dois montes de pedras um em Gilgal e outro no leito do rio. As pedras colocadas em Gilgal foram carregadas pelos doze homens nomeados anteriormente, cada um proveniente de uma das tribos (Js 3:12). Quando esses homens chegaram ao meio do rio, cada um pegou uma pedra grande e carregou-a quase treze quilômetros até Gilgal, onde a nação acampou naquela noite. Gilgal ficava cerca de três quilômetros de Jericó e, exceto pela Transjordânia, foi o primeiro território em Canaã do qual o povo de Israel tomou posse como herança. Posteriormente, Gilgal tornou-se um importante centro de Israel, local onde a nação coroou seu primeiro rei (1 Sm 11) e onde Davi foi recebido de volta depois que a rebelião de Absalão foi contida (2 Sm 19),  além de ser um lugar considerado importante por Samuel a ponto de incluir a cidade em seu “circuito ministerial” (1 Sm 7:16). Havia uma “escola de profetas” em Gilgal no tempo de Elias e Eliseu (2 Rs 2:1, 2; 4:38). Foi uma cidade de destaque para Josué, pois se tornou’ seu acampamento e centro de operações (Js 9:6; 10:6, 15, 43; 14:6).

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Esse memorial continua ensinando ao povo de Deus:

1)QUE DEUS HONRA A FÉ DO SEU POVO

O povo de Israel ergueu dois montes de pedras como memoriais da travessia do rio Jordao: doze pedras em Gilgal (vv. 1-8, 10-24) e doze pedras no meio do rio (v. 9). Esses monumentos eram testemunhas de que Deus honra a fé e opera em favor daqueles que confiam nele.

Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6, 21; Êx 12:26; 1 3 :1 4 ; Dt 6 :2 0 ; ver Sl 3 4 :1 1 -1 6 ; 7 1 :1 7 ,18; 78:1-7; 79:13; 89:1; 102:18).

 Para um incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.

Note, porém, que Josué coloca sobre os israelitas a obrigação de temer ao Senhor e de dar testemunho dele para o mundo todo (Js 4:24). O Deus que pode abrir o rio é o Deus a quem todos devem temer, amar e obedecer! Israel precisava contar às nações sobre ele e convidá-las a crer nele também.

Infelizmente, com o passar do tempo, esse memorial em Gilgal foi perdendo o significado espiritual e tornou-se um santuário onde os israelitas pecavam contra Deus ao adorar ali. O profeta Oséias condenou o povo por adorar em Gilgal em vez de Jerusalém (Os 4:15; 9:15; 12:11), e suas advertências foram repetidas por Amós (Am 4 :4; 5:5). Se não ensinarmos às próximas gerações a verdade sobre o Senhor, ela se afastará dele e começará a seguir o mundo.

Como homens nós somos tentes as nos esquecer dos milagres realizados por Deus. Sim de esquecermos até as coisas maiores e maravilhosas. Isso é verdade em todas as esferas da vida.

Com que rapidez grandes homens são esquecidos? Homens que em sua época dominaram a cena, muitas vezes não significam nada para gerações subseqüentes.

Isto é verdade, não só com respeito a grandes homens como também a eventos onde podemos contemplar o agir de Deus.

Alguns eventos Extraordinários da história são tão facilmente esquecidos

O Dia 11 de Setembro de 2002 o que foi que aconteceu nos EUA? São poucos hoje que se lembram daquele triste dia.

Israel não podia esquecer do significado, do ensino daquelas pedras, pois elas nos ensinam que Deus honra a fé dos seus eleitos.

2º) QUE DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS

Josué nos diz: estas pedras, estão aqui como um memorial de algo tremendo que Deus fez no passado. História não é teoria, são fatos, não ideias.

O Deus de Israel preocupa-se com seu povo, cumpre suas promessas, vai adiante dele em vitória e nunca falha. Um testemunho e tanto para dar ao mundo!

Estas pedras nos falam dos gloriosos fatos operados por Deus.

O que significam estas pedras? Fatos! O povo de Deus atravessando O rio Jordão de forma tremenda. Fatos o Povo Atravessando o mar vermelho.

Estas pedras nos ensina que Deus cumpre as suas promessas, ele é fiel e zela pela sua palavra, é ele quem nos dá a vitória e vai adiante do seu povo para enfrentarmos as nossas batalhas. Assim nós podemos confiar nas sagradas escrituras, como alguém disse: “A BÍBLIA É O REGISTRO DAS ATIVIDADES DE DEUS, DAS MANIFESTAÇÕES DE DEUS, DOS PODEROSOS ATOS DE DEUS”

Vou me colocar de lado e ver o que o Senhor fez? Mas nós precisamos olhar para a Bíblia. Está tudo aqui, só que nós passamos muitas vezes sem perceber, por isso precisamos de memoriais que chamem a nossa atenção. Podemos contemplar isto em muitos lugares na Bíblia

I Sm 7:12 Ebenézer: até aqui nos ajudou o Senhor..,

 A CEIA DO SENHOR DO SENHOR – è um memorial da morte e ressurreição do Filho de Deus.

Algo maravilhoso aconteceu em 1859 nos E.U.A. Inglaterra , algo que impactou aqueles países, e nós muitas vezes não olhamos, pois o que ali acontecera foi Deus cumprindo a sua palavra como ele mesmo nos em ensina nas santas escrituras. Quando olhamos para aquela época podemos ver o homem com fome e sede da presença de Deus e sendo impactados pelo poder do Espírito Santo e “QUANDO O ESPÍRITO SANTO É RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO, O TEMPO, O CORPO E AS NECESSIDADES DA CARNE SÃO ESQUECIDOS”.

 3º)QUE NADA É IMPOSSíVEL PARA DEUS

Warren Wiersbe nos ensina que o monumento em Gilgal lembrava os israelitas de que Deus havia aberto o rio Jordão, conduzindo-os em segurança à Terra Prometida. O povo havia rompido com o passado e não deveria, jamais, pensar em voltar. O monumento no fundo do rio lembrava o povo de que sua vida antiga havia sido sepultada e de que, daquele momento em diante, deveriam andar em “novidade de vida” (Rm 6:1-4).

Assim, sempre que uma criança israelita passasse pelas doze pedras em Gilgal, os pais lhe explicariam o milagre da travessia do rio. Diriam também: “Há outro monumento no meio do rio, onde os sacerdotes ficaram com a arca. Não dá para vê-lo, mas está lá. Ele nos lembra de que nossa vida antiga foi sepultada e de que agora devemos viver uma nova vida em obediência ao Senhor”. As crianças teriam de aceitar o fato pela fé e, se acreditassem, isso faria uma grande diferença em seu relacionamento com Deus e com a vontade dele para a vida delas.

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Não há nada de errado em erguer memoriais, desde que não se tornem ídolos que afastam nosso coração de Deus e que não nos amarrem ao passado de tal forma que deixemos de servir a Deus no presente.

A lembrança do passado é uma excelente forma de petrificar o presente e de ensinar a igreja de sobre o poder de Deus. As gerações seguintes precisam de  lembranças daquilo que Deus fez na história, mas essas lembranças também devem fortalecer sua fé e aproximá-lo do Senhor.

Deus nos faz sair da escravidão para nos conduzir à Terra Prometida (Dt 6:23) e nos faz entrar nessa terra para que possamos vencer e nos apropriar de nossa herança em Cristo Jesus. Pelo fato de o povo de Deus ser identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6; Gl 2:20), os cristãos têm o “poder de vencer”, não precisam ser derrotados pelo mundo (Gl 6:14), pela carne (Gl 5:24) ou pelo diabo (Jo 12:31). Somos vencedores em Jesus Cristo (1 Jo 5:3).

Se deseja apropriar-se de sua herança espiritual em Cristo, creia na Palavra da fé e molhe os pésl Dê um passo na jornada de fé, e Deus abrirá caminho para você. Entregue- se ao Senhor, morra para sua vida do passado (Rm 6), e Deus o conduzirá à terra e lhe dará “os dias do céu acima da terra” (Dt 11:21).

Os israelitas encontravam-se na terra, mas ainda não estavam prontos para confrontar o inimigo. Era preciso que Josué e o povo fizessem alguns preparativos espirituais.

Este fato nos fala que Deus pode operar o sobrenatural Nos fala que para Deus nada é impossível.

Que o mesmo Deus que abriu o mar vermelho pode curar, fazer caminhos onde nós não pensamos, etc.

Portanto, nós precisamos confiar em suas promessas, e descansar em Deus, mesmo que não vejamos nada certos de que Deus se preocupa com a sua igreja hoje e nos concede livramentos mesmo diante dos desafios mais difíceis da caminhada.

 Autor: Pr. Eli Vieira

Perseguição religiosa deixa mais de 5 milhões de cristãos sem acesso à igreja, no Paquistão

O número de cristãos sem acesso a discipulado e estudo bíblico é extremamente alto.

A perseguição religiosa se estende aos filhos dos cristãos que não podem ir à escola e nem mesmo brincar nas praças. (Foto: Reprodução).
A perseguição religiosa se estende aos filhos dos cristãos que não podem ir à escola e nem mesmo brincar nas praças. (Foto: Reprodução).

Cerca de 5 milhões de cristãos não se congregam ou não estão em comunhão com outros crentes em Jesus, no Paquistão por conta da perseguição. Um deles é Shahzad, que não sabe ler e por isso não sabe o que a Bíblia diz. O homem é discriminado pelo fato de cristão.

Nascido em família cristã, Shahzad padece já por seu próprio nome que significa “filho do Rei”. Por conta disso, muitas ofertas de trabalho lhe foram negadas e já teve muitos pagamentos não recebidos quando descobriam sua religião.

Shahzad é um dos muitos que não têm acesso à igreja ou comunhão do corpo de Cristo. Em seu caso, ele recebe a visita de seu pastor de vez em quando para orar com ele, mas raramente há algum estudo bíblico. No vilarejo onde ele mora, há aproximadamente outros 300 cristãos na mesma condição.

Esses cristãos trabalham em fazendas ou em construção, recebem um salário muito baixo, chegando a um dólar por dia. “Aqui você enfrenta problemas de segurança, injustiça e dívidas regularmente e luta para manter a lenha para o fogão em casa para que sua família possa ter uma refeição por dia. Em alguns dias só há o suficiente para uma criança comer”, relata Shahzad.

Essa perseguição não fica somente nele, mas se estende aos filhos também: “Eles não podem ir à escola e nem mesmo brincar no playground por ser cristãos”.

Segundo informações de um pesquisador da ALIVE, organização parceira da Portas Abertas: “Para uma pessoa como Shahzad, a escola cristã mais próxima é em uma cidade a cerca de 30 KM de onde mora. Então ele não tem outra opção a não ser baixar a cabeça e trabalhar por um futuro para sua família”.

Oficialmente, há a estimativa de que os cristãos “com igreja” sejam em torno de 3,9 milhões. Mas pesquisadores da ALIVE, acreditam que haja mais de 5 milhões de “cristãos sem igreja”. Sabe-se que o número de cristãos sem acesso a discipulado e estudo bíblico é extremamente alto.

As investidas dos muçulmanos extremistas não param. Eles oferecem uma falsa esperança aos crentes em Jesus. Fazem promessas de uma vida melhor aos cristãos que se convertem ao islamismo. A razão pela qual a maioria dos “cristãos sem igreja” não se converte ao islã é porque eles têm apenas uma certeza na vida: de que não são muçulmanos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

Discussão sem Poder

​Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias.

Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias. (Imagem: Cabalan)
Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias. (Imagem: Cabalan)

Jesus subira com Pedro, Tiago e João para um alto monte, a fim de orar. Lá ele foi transfigurado na presença deles. Mesmo vendo milagres no topo dessa montanha, os discípulos não oraram. Por isso, estavam desprovidos de entendimento. Não compreenderam a centralidade da pessoa nem da missão de Jesus. Em vez de se deleitarem em Deus, passaram a ter medo dele. Os discípulos que ficaram no sopé do monte também não oraram. Em vez de fazerem a obra, discutiram com os escribas, os maiores opositores de Jesus. A apologética é necessária quando se trata da defesa da fé, mas apenas discutir a obra em vez de fazer a obra é uma perda de foco e um perigo ameaçador para a igreja.

​No vale, enquanto os discípulos discutem com os escribas, um pai aflito busca ajuda para seu filho endemoninhado. Esse homem recorre aos discípulos, mas eles não puderam libertar o seu filho. Em vez de orar e libertar os cativos, eles estavam gastando toda a sua energia numa discussão infrutífera. Em vez de socorrer os aflitos e fazer a obra, estavam discutindo a obra com os inimigos da obra.

​Enquanto a igreja se distrai, discutindo a obra ano após ano, no conforto do templo, o diabo age destruindo famílias. Aquele jovem endemoninhado era jogado na água, no fogo e na terra por uma casta de demônios e isso desde sua infância. Havia um grande sofrimento naquela família. A esperança de encontrar nos discípulos de Jesus uma saída para esse drama fracassou. Eles estavam sem poder. Tinham perdido o foco. Estavam gastando todo o tempo discutindo a obra em vez de fazer a obra.

​Enquanto os discípulos discutem, as multidões perecem, os cativos não são libertos e os demônios não são confrontados. Oh, como esse fato deveria nos despertar! Gastamos muito tempo discutindo nossas doutrinas, defendendo nossos posicionamentos, combatendo nossos opositores, mas investimos muito pouco tempo fazendo a obra de Deus. Por isso, o crescimento da igreja é tão inexpressivo. Não adianta apenas dizer que temos uma boa doutrina. Que a palavra de Deus é poderosa! Que a semente tem vida em si mesma! Que ela é irresistível! Essa semente só vai frutificar se nós a semearmos. Não basta apenas defender o evangelho. Importa também pregá-lo no poder do Espírito Santo. A fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus. Há igrejas que estão ficando desidratadas de tanto de discutir. Sempre teremos mais um assunto novo para discutir ou se nos falta um novo assunto, repisamos os antigos. Essa agenda nunca se esgotará. Enquanto ficarmos agarrados com essas discussões inócuas, a igreja não terá resposta para o mundo aflito e atormentado pelas hordas demoníacas.​

Quando aquele pai aflito buscou a Jesus e o informou que seus discípulos não puderam libertar seu filho, Jesus soltou uma exclamação de dor: “Oh, geração incrédula e perversa, até quando vos suportarei?”. A falta de poder na igreja causa dor no coração do nosso Salvador. Jesus, então, libertou o menino e o devolveu a seu pai. O mal foi vencido. As trevas foram derrotadas. O evangelho prevaleceu. A falta de poder na igreja impede os cativos de serem libertos. A falta de poder na igreja é um entrave para o seu crescimento. É tempo de avaliarmos nosso coração, nossa vida, nossa agenda, nossa igreja. É tempo de sairmos da arena da discussão, para o campo da ação. É tempo de fazermos a obra em vez de apenas discutir sobre a obra. É tempo de orar e jejuar. É tempo de buscarmos o poder do Espírito Santo. É tempo de sermos uma igreja viva e operosa, que leva a esperança da salvação para fora de seus portões!

FONTE: GUIAME, HERNANDES DIAS LOPES

UM MEMORIAL QUE FALA HOJE

Texto: Js. 4:1-24

 O pastor e escritor Martyn Lloyd-Jones certa vez disse: “um dos efeitos mais devastadores do pecado é a forma como ele paralisa a nossa mente e até mesmo a nossa memória”.

O texto nos diz que os filhos de Israel fizeram dois montes de pedras um em Gilgal e outro no leito do rio. As pedras colocadas em Gilgal foram carregadas pelos doze homens nomeados anteriormente, cada um proveniente de uma das tribos (Js 3:12). Quando esses homens chegaram ao meio do rio, cada um pegou uma pedra grande e carregou-a quase treze quilômetros até Gilgal, onde a nação acampou naquela noite. Gilgal ficava cerca de três quilômetros de Jericó e, exceto pela Transjordânia, foi o primeiro território em Canaã do qual o povo de Israel tomou posse como herança. Posteriormente, Gilgal tornou-se um importante centro de Israel, local onde a nação coroou seu primeiro rei (1 Sm 11) e onde Davi foi recebido de volta depois que a rebelião de Absalão foi contida (2 Sm 19),  além de ser um lugar considerado importante por Samuel a ponto de incluir a cidade em seu “circuito ministerial” (1 Sm 7:16). Havia uma “escola de profetas” em Gilgal no tempo de Elias e Eliseu (2 Rs 2:1, 2; 4:38). Foi uma cidade de destaque para Josué, pois se tornou’ seu acampamento e centro de operações (Js 9:6; 10:6, 15, 43; 14:6).

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Esse memorial continua ensinando ao povo de Deus:

1)QUE DEUS HONRA A FÉ DO SEU POVO

O povo de Israel ergueu dois montes de pedras como memoriais da travessia do rio Jordao: doze pedras em Gilgal (vv. 1-8, 10-24) e doze pedras no meio do rio (v. 9). Esses monumentos eram testemunhas de que Deus honra a fé e opera em favor daqueles que confiam nele.

Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6, 21; Êx 12:26; 1 3 :1 4 ; Dt 6 :2 0 ; ver Sl 3 4 :1 1 -1 6 ; 7 1 :1 7 ,18; 78:1-7; 79:13; 89:1; 102:18).

 Para um incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.

Note, porém, que Josué coloca sobre os israelitas a obrigação de temer ao Senhor e de dar testemunho dele para o mundo todo (Js 4:24). O Deus que pode abrir o rio é o Deus a quem todos devem temer, amar e obedecer! Israel precisava contar às nações sobre ele e convidá-las a crer nele também.

Infelizmente, com o passar do tempo, esse memorial em Gilgal foi perdendo o significado espiritual e tornou-se um santuário onde os israelitas pecavam contra Deus ao adorar ali. O profeta Oséias condenou o povo por adorar em Gilgal em vez de Jerusalém (Os 4:15; 9:15; 12:11), e suas advertências foram repetidas por Amós (Am 4 :4; 5:5). Se não ensinarmos às próximas gerações a verdade sobre o Senhor, ela se afastará dele e começará a seguir o mundo.

Como homens nós somos tentes as nos esquecer dos milagres realizados por Deus. Sim de esquecermos até as coisas maiores e maravilhosas. Isso é verdade em todas as esferas da vida.

Com que rapidez grandes homens são esquecidos? Homens que em sua época dominaram a cena, muitas vezes não significam nada para gerações subseqüentes.

Isto é verdade, não só com respeito a grandes homens como também a eventos onde podemos contemplar o agir de Deus.

Alguns eventos Extraordinários da história são tão facilmente esquecidos

O Dia 11 de Setembro de 2002 o que foi que aconteceu nos EUA? São poucos hoje que se lembram daquele triste dia.

Israel não podia esquecer do significado, do ensino daquelas pedras, pois elas nos ensinam que Deus honra a fé dos seus eleitos.

2º) QUE DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS

Josué nos diz: estas pedras, estão aqui como um memorial de algo tremendo que Deus fez no passado. História não é teoria, são fatos, não ideias.

O Deus de Israel preocupa-se com seu povo, cumpre suas promessas, vai adiante dele em vitória e nunca falha. Um testemunho e tanto para dar ao mundo!

Estas pedras nos falam dos gloriosos fatos operados por Deus.

O que significam estas pedras? Fatos! O povo de Deus atravessando O rio Jordão de forma tremenda. Fatos o Povo Atravessando o mar vermelho.

Estas pedras nos ensina que Deus cumpre as suas promessas, ele é fiel e zela pela sua palavra, é ele quem nos dá a vitória e vai adiante do seu povo para enfrentarmos as nossas batalhas. Assim nós podemos confiar nas sagradas escrituras, como alguém disse: “A BÍBLIA É O REGISTRO DAS ATIVIDADES DE DEUS, DAS MANIFESTAÇÕES DE DEUS, DOS PODEROSOS ATOS DE DEUS”

Vou me colocar de lado e ver o que o Senhor fez? Mas nós precisamos olhar para a Bíblia. Está tudo aqui, só que nós passamos muitas vezes sem perceber, por isso precisamos de memoriais que chamem a nossa atenção. Podemos contemplar isto em muitos lugares na Bíblia

I Sm 7:12 Ebenézer: até aqui nos ajudou o Senhor..,

 A CEIA DO SENHOR DO SENHOR – è um memorial da morte e ressurreição do Filho de Deus.

Algo maravilhoso aconteceu em 1859 nos E.U.A. Inglaterra , algo que impactou aqueles países, e nós muitas vezes não olhamos, pois o que ali acontecera foi Deus cumprindo a sua palavra como ele mesmo nos em ensina nas santas escrituras. Quando olhamos para aquela época podemos ver o homem com fome e sede da presença de Deus e sendo impactados pelo poder do Espírito Santo e “QUANDO O ESPÍRITO SANTO É RESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO, O TEMPO, O CORPO E AS NECESSIDADES DA CARNE SÃO ESQUECIDOS”.

 3º)QUE NADA É IMPOSSíVEL PARA DEUS

Warren Wiersbe nos ensina que o monumento em Gilgal lembrava os israelitas de que Deus havia aberto o rio Jordão, conduzindo-os em segurança à Terra Prometida. O povo havia rompido com o passado e não deveria, jamais, pensar em voltar. O monumento no fundo do rio lembrava o povo de que sua vida antiga havia sido sepultada e de que, daquele momento em diante, deveriam andar em “novidade de vida” (Rm 6:1-4).

Assim, sempre que uma criança israelita passasse pelas doze pedras em Gilgal, os pais lhe explicariam o milagre da travessia do rio. Diriam também: “Há outro monumento no meio do rio, onde os sacerdotes ficaram com a arca. Não dá para vê-lo, mas está lá. Ele nos lembra de que nossa vida antiga foi sepultada e de que agora devemos viver uma nova vida em obediência ao Senhor”. As crianças teriam de aceitar o fato pela fé e, se acreditassem, isso faria uma grande diferença em seu relacionamento com Deus e com a vontade dele para a vida delas.

Esses dois montes de pedras foram os primeiros de vários monumentos que os israelitas ergueram na terra. Não há nada de errado em erguer memoriais, desde que não se tornem ídolos que afastam nosso coração de Deus e que não nos amarrem ao passado de tal forma que deixemos de servir a Deus no presente.

A lembrança do passado é uma excelente forma de petrificar o presente e de ensinar a igreja de sobre o poder de Deus. As gerações seguintes precisam de  lembranças daquilo que Deus fez na história, mas essas lembranças também devem fortalecer sua fé e aproximá-lo do Senhor.

Deus nos faz sair da escravidão para nos conduzir à Terra Prometida (Dt 6:23) e nos faz entrar nessa terra para que possamos vencer e nos apropriar de nossa herança em Cristo Jesus. Pelo fato de o povo de Deus ser identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6; Gl 2:20), os cristãos têm o “poder de vencer”, não precisam ser derrotados pelo mundo (Gl 6:14), pela carne (Gl 5:24) ou pelo diabo (Jo 12:31). Somos vencedores em Jesus Cristo (1 Jo 5:3).

Se deseja apropriar-se de sua herança espiritual em Cristo, creia na Palavra da fé e molhe os pésl Dê um passo na jornada de fé, e Deus abrirá caminho para você. Entregue- se ao Senhor, morra para sua vida do passado (Rm 6), e Deus o conduzirá à terra e lhe dará “os dias do céu acima da terra” (Dt 11:21).

Os israelitas encontravam-se na terra, mas ainda não estavam prontos para confrontar o inimigo. Era preciso que Josué e o povo fizessem alguns preparativos espirituais.

Este fato nos fala que Deus pode operar o sobrenatural Nos fala que para Deus nada é impossível.

Que o mesmo Deus que abriu o mar vermelho pode curar, fazer caminhos onde nós não pensamos, etc.

Portanto, nós precisamos confiar em suas promessas, e descansar em Deus, mesmo que não vejamos nada certos de que Deus se preocupa com a sua igreja hoje e nos concede livramentos mesmo diante dos desafios mais difíceis da caminhada.

 Autor: Pr. Eli Vieira

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Espanha tem mais de 80 novas igrejas evangélicas por ano, segundo relatório

Os dados foram apresentados pelo Ministério da Justiça espanhol e também pela Federação de Entidades Religiosas Evangélicas da Espanha.

Evangélicos participam de evento na Espanha. (Foto: Evangelical Focus)
Evangélicos participam de evento na Espanha. (Foto: Evangelical Focus)

O relatório semestral do Observatório do Pluralismo Religioso (do Ministério da Justiça espanhol) sobre locais de culto na Espanha foi publicado na última terça-feira (23), com dados atualizados até dezembro de 2017.
O relatório mostra que a abertura de locais de culto tem crescido como nos anos anteriores. De acordo com os dados do Observatório do Pluralismo Religioso, agora existem 4,045 templos evangélicos de culto em todo o país.
É a primeira vez na história que este número foi atingido pelas igrejas evangélicas. Houve um crescimento consistente ao longo da década, apesar das dificuldades econômicas da crise e dos obstáculos que muitas congregações encontram ao solicitar permissões para a construção ou abertura de seus locais de culto.
Relatório
Durante o 8º Congresso Evangélico realizado em julho de 2017 em Madri, um relatório detalhado foi apresentado com a quantidade de lugares de culto.
Dámaris Playá, coordenador da base de dados da Federação de Entidades Religiosas Evangélicas da Espanha (FEREDE em espanhol), disse que existem 3.800 lugares de culto, uma ligeira diferença que, como ela explicou, é devido aos diferentes padrões usados ​​para decidir o que é um lugar de culto, juntamente com alguns erros no registro oficial de igrejas que o Ministério da Justiça tem.
O chefe do “Centro de Evangelismo da Espanha”, Máximo Álvarez, também registrou a tendência de crescimento “não só consistente, mas em ascensão”, com figuras semelhantes às apresentadas pela FEREDE.
Seis novas igrejas por mês
“Uma igreja e meia está sendo plantada na Espanha a cada semana, o que somam seis igrejas por mês, ou seja, 82 igrejas por ano. Esses números continuam crescendo, graças às iniciativas de plantação de igrejas que estão sendo realizadas por igrejas e denominações”, disse Álvarez em uma entrevista com o site de notícias on-line espanhol, o Protestante Digital.
Além disso, o relatório estatístico acrescenta uma revisão sobre a ação social das minorias religiosas na Espanha. Na seção dedicada à ação social evangélica, o relatório destaca os projetos e o trabalho da Diaconia, o ramo social da FEREDE.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Câmara da Bolívia anula Código Penal que criminalizava o evangelismo

A Câmara dos Deputados aprovou a anulação do novo Código Penal da Bolívia e encaminhou a nova lei para revisão do Senado da Bolívia.

Presidente da Câmara dos Deputados, Gabriela Montaño, durante a sessão. (Foto: Câmara dos Deputados)
Presidente da Câmara dos Deputados, Gabriela Montaño, durante a sessão. (Foto: Câmara dos Deputados)
Cópia da ata da Assembleia que derrubou o então “Novo Sistema Penal” da Bolívia. (Imagem: Arquivo)
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (24) a anulação do novo Código Penal da Bolívia. O projeto de lei que revoga a Lei 1.005 foi encaminhado para revisão do Senado.
A reunião começou por volta das 17h30 desta terça (23) e terminou às 3h30 desta quarta, sendo marcada por acusações e atritos entre o partido governante e a oposição.
No último domingo (21), o presidente boliviano Evo Morales enviou uma carta à Assembleia Legislativa para pedir com urgência a revogação do novo Código Penal em sua totalidade, após várias semanas de protestos sociais contra a norma, que havia sido aprovada em dezembro do ano passado.
Momentos antes do início da sessão, a presidente da Câmara dos Deputados, Gabriela Montaño, advertiu que “os próximos dois anos serão de batalha política” para garantir a continuidade de Evo Morales na presidência da Bolívia.
Além de atingir sindicatos e trabalhadores, o artigo 88 do novo Código Penal previa 7 a 12 anos de prisão para quem incentivasse pessoas a participarem de organizações religiosas ou de culto.
A decisão de Morales aconteceu depois que igrejas do mundo inteiro se uniram em oração para clamar a Deus por liberdade religiosa e pelas autoridades da Bolívia. De joelhos, pastores bolivianos se reuniram diante do Palácio do Governo e da Assembleia Legislativa por uma mudança no Código Penal.
Interferência brasileira
O deputado federal Roberto de Lucena se encontrou na última semana com o embaixador da Bolívia, José Kinn Franco, e entregou em suas mãos uma carta dirigida a Morales. Na carta, o parlamentar esclareceu que é autor do Projeto de Lei 7787/2014, que autoriza o presidente da República a suspender relações diplomáticas e comerciais com países que promovam ou tolerem a perseguição religiosa e desrespeitem os direitos humanos.
Em nome do Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade de Religião ou Crença (IPPFoRB), Lucena pediu ao governo boliviano a reconsideração do diploma legal no que diz respeito à prática da atividade religiosa e considerou a enorme repercussão negativa junto aos 60 milhões de evangélicos no Brasil.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE LA RAZÓN

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ENVOLVIDO OU COMPROMETIDO COM DEUS?

Leitura bíblica: Marcos 15.21

Introdução:

Entendemos que há uma grande diferença entre os dois(envolvido x comprometidos). Para exemplificar vou contar a estória do porco e da galinha. “Conta-se, que há muito tempo,  em uma determinada fazenda, certo dia, os animais resolveram fazer uma festa para o fazendeiro; a discussão durou horas, pois os porcos achavam que deveriam fazer a melhor festa, pois, assim, chegariam ao coração do duro e mau fazendeiro, já as galinhas, achavam que deveriam fazer qualquer coisa ou uma festa qualquer, vez que, por ser duro e mau, era isso que o fazendeiro merecia. Após algumas horas de discussão, resolveram finalmente, que começariam os preparativos da festa pela escolha do cardápio, sendo logo apresentada a sugestão das galinhas de que fosse servido na festa ovos com bacon, o que, sem nenhuma discussão foi de pronto aceito pelos porcos”.

Pensem então, nessa história: quem demonstra estar apenas ENVOLVIDO¿ e que demonstra estar COMPROMETIDO¿.

A próxima vez que vocês forem comer ovos com bacon lembre-se disto: a galinha estava envolvida, mas o porco estava comprometido. Visando sempre a afirmação paulina em Filipenses 1.12: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho”;

No texto de Marcos 15.21 encontramos um homem que raramente é mencionado do púlpito das igrejas: Simão, pai de Alexandre e de Rufo, proveniente de Cirene, norte da África. Pouco, ou quase nada, sabemos a respeito deste homem. Contudo, considerando a história da época e alguns detalhes mencionados no texto, podemos ter uma ideia de quem ele era. Talvez ele fosse um prosélito (um gentio convertido ao judaísmo), ou talvez um judeu africano. Seu nome, Simão, era judeu. Ele certamente viajou a longa distância entre Cirene e a Palestina a pé, com intuito de passar a Páscoa em Jerusalém e oferecer sacrifícios a Deus no templo construído por Herodes. Sabemos mais uma coisa desse Simão: é que ele estava trabalhando. Para financiarem as despesas de viagem e de estadia, era comum ao judeu que peregrinava para Jerusalém arranjar um emprego temporário quando chagava a Israel.

Simão estava trabalhando arduamente no campo. Por volta de uma hora da tarde, quando volta a Jerusalém, encontra-a com um clima diferente. Uma multidão se encontra nas ruas. Simão tenta passar pela multidão se acotovelando e se espremendo no meio do povo, para saber o que estava acontecendo. Finalmente ele consegue avançar e observa uma procissão de soldados. Quando termina esta procissão, começa uma procissão macabra, sinistra: três homens estão carregando mastros de cruz. Do pescoço de cada um deles pende uma plaqueta indicando o crime que cometeram. Naquele instante, um dos soldados, sem aviso, arrasta Simão Cireneu do lugar onde está para o meio da procissão, e ordena que ele carregue o mastro da cruz do terceiro homem até o alto do monte que em Hebraico se chama Gólgota, e que ficou conhecido por Calvário. Ao ser arrastado pelo guarda, é muito provável que tenha subido ao coração de Simão o seguinte questionamento: “Por que eu?” Tanta gente aqui na beira da calçada! Por que justo eu fui escolhido? O que eu tenho a ver com esse criminoso, envergado pelo peso da cruz que carrega? O que eu tenho a ver com ele? Por que devo envolver-me? Passei o dia trabalhando no campo. Estou cansado, as minhas mãos calejadas, meu corpo suado e mal-cheiroso. Por que me envolver? Por que eu?” As razões pelas quais Simão foi escolhido naquele dia podem nos trazer uma luz para que você e eu também respondamos em nosso coração porque devemos nos comprometer mais com a obra de Cristo.

A vida de Simão Cireneu nos lembra de algumas razões pelas quais devemos nos comprometer:

1ª) QUANDO SE TRATA DE CHAMADO E VOCAÇÃO, NÃO EXISTE ACASO, COINCIDÊNCIAS, EXISTE PROPÓSITO.

Simão não foi escolhido por acaso, mas por que havia um propósito de Deus naquilo. Simão não ia simplesmente ajudar um homem a carregar sua cruz. Ele estava fazendo parte de uma engrenagem, de um plano maravilhoso cuja dimensão ele nem podia imaginar. O que podemos ver ali a soberana providência na vida daquele homem. Simão tornava-se ali uma peça importante na obra da salvação da humanidade.

Portanto, temos o desafio de discernir em cada uma dessas situações a atuação de Deus e encará-las como oportunidades, certos de que Deus é soberano Ele sabe o porque e o para que de tudo que nos acontece. Por isso não podemos ficar nos questionando, pois na nossa caminhada nada acontece por acaso ou sorte, mas em tudo existe um propósito “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”(Romanos 8.28).

2ª) O CHAMADO PARA CARREGAR A CRUZ É “HORA EXTRA”.

Simão estava trabalhando arduamente no campo. Por volta de uma hora da tarde, quando volta a Jerusalém, encontra-a com um clima diferente. Uma multidão se encontra nas ruas. Simão tenta passar pela multidão se acotovelando e se espremendo no meio do povo, para saber o que estava acontecendo. Finalmente ele consegue avançar e observa uma procissão de soldados. Quando termina esta procissão, começa uma procissão macabra, sinistra: três homens estão carregando mastros de cruz. Do pescoço de cada um deles pende uma plaqueta indicando o crime que cometeram. Naquele instante, um dos soldados, sem aviso, arrasta Simão Cireneu do lugar onde está para o meio da procissão, e ordena que ele carregue o mastro da cruz do terceiro homem até o alto do monte que em Hebraico se chama Gólgota, e que ficou conhecido por Calvário.

Simão era um dos milhares de judeus de outros países que se dirigiam a Jerusalém para celebrar as festas (At 2:5-11). Havia percorrido mais de 1.200 quilômetros desde a África para comemorar a Páscoa, e agora estava sendo humilhado no dia mais santo de todos! O que diria a sua família quando voltasse para casa?

Aquilo que pareceu uma tragédia para Simão, na verdade, foi uma oportunidade maravilhosa de aproximar-se de Jesus Cristo. (A propósito, onde estaria o outro Simão- Simão Pedro – que havia prometido a Jesus que o seguiria à prisão e até à morte?) Temos bons motivos para crer que esse encontro com Jesus levou Simão a se converter.

Numa das cartas sempre simpáticas que enviava para sua mãe, Harry Truman escreveu: “Fui à Casa Branca para ver o presidente e descobri que eu era o presidente”. Simão foi a Jerusalém celebrar a Páscoa (At 2:10; 6:9) e acabou se encontrando com o Cordeiro Pascal! Temos bons motivos para concluir que Simão creu no Salvador e, ao voltar para casa, levou seus dois filhos ao Senhor. Sem dúvida, vários dos leitores romanos do Evangelho de Marcos conheciam Alexandre e Rufo (Rm 16:13), e talvez até conhecessem Simão.

A maneira de Marcos referir-se a Simão dá a entender que os leitores deste Evangelho sabiam quem ele era: “pai de Alexandre e de Rufo” (Mc 15:21). Ao que parece, esses dois filhos eram membros bem conhecidos da igreja. É possível que essa experiência humilhante tenha resultado na conversão de Simão, bem como de sua família. Simão foi a Jerusalém para sacrificar seu cordeiro pascal e acabou se encontrando com o Cordeiro de Deus, sacrificado por ele.(Wiersbe)

O texto em tela nos diz que Simão vinha do campo. Que, ao buscar um homem ou uma mulher para realizar a sua obra, Deus possa contar com você, mesmo após o expediente.

A demanda do mercado de trabalho tem afastado os pais e mães de suas famílias e resta às pessoas cada vez menos tempo para as suas famílias, para si mesmas e para Deus. Gastamos quase a totalidade da nossa energia e do nosso potencial para pagar contas.

Quando as pessoas cansadas, esgotadas, ouvem o Senhor pedir que carreguem a cruz, não encontram forças nem tempo para fazê-lo. “Ah, Senhor, escolhe outro, por favor. Não tenho tempo. Sinto-me exausto”. Simão Cireneu foi chamado para carregar a cruz depois do expediente, quando ele voltava do campo.

Antes de seu encontro com Jesus, Simão possuía religiosidade e devoção, mas depois de encontrar-se com Cristo, recebeu comunhão real e salvação. Naquele dia, sua vida sofreu uma reviravolta física e espiritual e foi inteiramente transformada. Deus ainda pode usar situações difíceis, até mesmo humilhantes, para conduzir as pessoas ao Salvador.

3ª) NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS APENAS POR NÓS MESMOS, MAS TAMBÉM PELA GERAÇÃO QUE NOS SUCEDERÁ.

Simão era um dos milhares de judeus de outros países que se dirigiam a Jerusalém para celebrar as festas (At 2:5-11). Havia percorrido mais de 1.200 quilômetros desde a África para comemorar a Páscoa, e agora estava sendo humilhado no dia mais santo de todos! O que diria a sua família quando voltasse para casa?

Aquilo que pareceu uma tragédia para Simão, na verdade, foi uma oportunidade maravilhosa de aproximar-se de Jesus Cristo. (A propósito, onde estaria o outro Simão- Simão Pedro – que havia prometido a Jesus que o seguiria à prisão e até à morte?) Temos bons motivos para crer que esse encontro com Jesus levou Simão a se converter.

 O texto das Escrituras diz que esse Simão era pai de Alexandre e de Rufo, e há uma clara inferência de que esses irmãos se tornaram pessoas importantes na igreja primitiva. A Bíblia identifica Simão como sendo o pai de Alexandre e Rufo muito provavelmente porque eram bem conhecidos no mundo cristão primitivo.

Gosto de imaginar Simão voltando para Cirene e contando a Alexandre e a Rufo o que acontecera com ele. Leia Romanos 16.13

Há uma nova geração olhando para você. O que estamos ensinando aos nossos filhos e aos rapazes e moças, sentados nos bancos das nossas igrejas? Sabe o que eu quero ensinar a esses jovens? Que a nossa vida não vale pelos bens que possuímos, mas pelo esforço com que nos dedicamos à causa de Cristo.

4ª) O QUE APRENDEMOS E LUCRAMOS NO CUMPRIMENTO DA NOSSA MISSÃO É MUITO MAIS VALIOSO DO QUE O PREÇO QUE ESTAMOS PAGANDO PARA CUMPRI-LA.

Lucas foi meticuloso quando relatou esse episódio: “Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e lhe colocaram a cruz às costas, fazendo-o carregá-la atrás de Jesus” (Lucas 23.26). Lucas deixa claro que Jesus seguia na frente. E o que Simão aprendeu, naquela estrada estreita e sinuosa, chamada Via Dolorosa, foi de um significado muito mais rico do que o preço que ele pagou para carregar aquela cruz. Quando chegou no alto do monte do Calvário, deve ter pensado: “Valeu a pena, porque o que eu aprendi com esse homem nunca ninguém vai poder apagar do meu coração”.

Servir a Deus vale à pena, porque andar três ou quatro passos olhando o que Jesus faz é mais glorioso do que caminhar milhares de quilômetros sem ele. Prefiro andar pelo vale da sombra da morte junto com Jesus, como Simão andou, do que andar em verdes pastos, junto a águas tranquilas, sem ter Jesus como companheiro.

Entendemos que compromisso é provavelmente o comportamento mais importante para o verdadeiro cristão. No entanto, compromisso, infelizmente, não é uma palavra popular nos dias de hoje. Pois, vivemos numa sociedade descartável. Se não queremos o bebê, abortamos; se não queremos o cônjuge, nos divorciamos; e se não queremos o vovô, praticamos a eutanásia. E na atualidade com muita tristeza verificamos que muitos cristãos querem ter esta alternativa. Se não querem mais carregar a cruz de Cristo, colocam-na de lado. E assim, se contentam em praticar um falso evangelho. De forma, implícita ou explicita estão contra a obra do Senhor. Pois, dizem que creem em Deus, mas vivem como se ele não existisse.

Uma religiosidade sem compromisso, sem vida, sem testemunho cristão. Porque não falar sem Deus. Olha só o que Deus faz com aqueles que são cristãos nominais: “Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca” (Apocalipse 3.16). Comumente notamos no meio evangélico atual, que muitos querem estar envolvidos, mas poucos querem estar comprometidos.

Antes de seu encontro com Jesus, Simão possuía religiosidade e devoção, mas depois de encontrar-se com Cristo, recebeu comunhão real e salvação. Naquele dia, sua vida sofreu uma reviravolta física e espiritual e foi inteiramente transformada. Deus ainda pode usar situações difíceis, até mesmo humilhantes, para conduzir as pessoas ao Salvador.

Para Refletir: Assim, creio que essas razões de Simeão devem estar claras e vivas em nosso caminhar cristão. Pois, as mesmas trazem inspiração e capacitação para que você e eu também respondamos em nosso coração porque devemos nos comprometer mais com a obra de Cristo. Por conseguinte, seja ousado e responda: Você está pronto para carregar a cruz? Você está disposto a ser um cristão comprometido com o Senhor Jesus¿ Se você já teve verdadeiramente um encontro com Cristo, não basta apenas se envolver é preciso ser comprometido com o Senhor e sua obra.

Pr. Carlos Roberto(Bob) e Pr. Eli Vieira

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