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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Terroristas invadem ônibus para matar cristãos no Quênia: ‘Queriam saber a nossa fé’


Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Unsplash/Gideon Oladimeji) 

Um sobrevivente informou que, após descobrirem sobre sua fé, membros do Em um recente ataque terrorista, cinco cristãos morreram e dois ficaram gravemente feridos após serem atingidos por tiros no Quênia.

O ataque ocorreu no dia 29 de abril, quando um micro-ônibus transportava trabalhadores de uma pedreira para a vila de Bur Abor, no condado de Mandera. 

Os passageiros, em sua maioria trabalhadores de outras regiões do país, foram surpreendidos por homens armados que interromperam violentamente a viagem.

“Eles bloquearam a estrada e ordenaram que todos saíssem. Pediram documentos de identidade e, quando alguns dos homens hesitaram ou mostraram nomes cristãos, os tiros começaram”, disse um ancião ao International Christian Concern (ICC).

Na ocasião, cinco homens morreram e outros dois ficaram gravemente feridos. Treze trabalhadores conseguiram escapar para uma mata e se esconderam sob arbustos até serem resgatados pelas forças de segurança locais. 

Conforme o ICC, os supostos agressores são membros do grupo terrorista Al-Shabab, baseado na Somália, e fugiram logo após o tiroteio.

Para muitos na região, especialmente entre os trabalhadores não muçulmanos, cresce a percepção de que a identidade religiosa passou a representar uma questão de vida ou morte.

‘Nos perseguem pela nossa fé’

O ataque do dia 29 de abril apresentou características de operações anteriores da Al-Shabab, nas quais as vítimas eram separadas por nome ou religião antes de serem executadas.

"Eles estavam nos atacando. Não pediram dinheiro. Queriam saber a nossa fé. Quando descobriram que éramos cristãos, começaram a atirar", disse um sobrevivente. 

Nos últimos anos, o Al-Shabab tem conduzido ataques semelhantes nos condados de Mandera, Wajir e Lamu, frequentemente direcionados contra cristãos, o que evidencia um padrão de violência motivada pela fé dos moradores locais.

Esse novo atentado aconteceu cerca de um mês após outro ataque brutal no Condado de Garissa, onde terroristas do Al-Shabab atacaram um acampamento de reservistas da Polícia Nacional, resultando na morte de seis policiais e deixando outros quatro feridos.

"Eles usaram armas variadas para invadir o acampamento. Os policiais, muitos dos quais estavam se preparando para as orações matinais, foram pegos completamente desprevenidos", disse o comissário do Condado de Garissa, Mohamed Mwabudzo.

Enquanto o governo continua investigando sobre os ataques, para muitos sobreviventes, o trauma é mais profundo do que os ferimentos de uma arma. 

No entanto, em meio à perseguição, a fé continua sendo a esperança para muitas famílias afetadas. Os cristãos locais recorrem às Escrituras em busca de conforto e força. 

Uma mulher, cujo marido foi morto em um ataque anterior, compartilhou a passagem bíblica em ‭‭Salmos‬ ‭23‬:‭4‬, que diz:

Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó Senhor Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges”.Al-Shabab atiraram contra eles.



Fonte: Guiame, com informações de ICC

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Missionária leva membros do Boko Haram a Jesus em área de extrema perseguição na África

 Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Carole Ward prega Jesus em locais de extrema perseguição islâmica na África. Apesar dos riscos, ela afirma: “O chamado está no meu sangue”.


Em uma das regiões mais perigosas do mundo, uma missionária americana está transformando a vida de muitos em comunidades do Sahel, na África.

A região atravessa 10 países africanos, do Senegal à Eritreia. É uma área de extremos que vão desde o calor até perigos mortais, onde mais da metade das mortes relacionadas ao terrorismo no mundo acontecem. 

Apesar de ser um local de intensa batalha espiritual e física, Carole Ward seguiu o chamado de Deus para treinar cristãos no Sahel.

Segundo Carole, a região do Sahel não é o tipo de lugar onde você vai para passear, “você é chamado para cá”.

"É muito seco. Pode fazer de 38 a 46 graus o ano todo. Mesmo no meio de uma das faixas de terra mais perigosas da África, o chamado está no meu sangue”, disse a missionária à CBN News.


Carole evangeliza comunidades afetadas por extremistas islâmicos. (Foto: Reprodução/CBN News)

Há décadas, Carole segue o chamado de Deus em regiões afetadas por conflitos. Ela começou no norte de Uganda e depois foi para o Sudão do Sul durante a guerra civil. 

Enquanto outros fugiam, Carole levou cura, esperança e o amor de Jesus: "Você morreu para si mesmo, e o diabo não pode matar um morto porque sua vida não lhe pertence", declarou.

Legado de família 

Carole faz parte da terceira geração de missionários em sua família. Seus pais passaram 62 anos pregando o Evangelho em regiões aterrorizadas por extremistas Abu Sayyaf, nas Filipinas. 

"Este mapa era o mapa do meu pai e ficava na parede da casa dele, da nossa casa missionária nas Filipinas. 

Ele colocava as mãos, principalmente em áreas muçulmanas, e chorava sem parar", relembrou ela enquanto mostrava o mapa-múndi pendurado em sua casa próxima a capital do Chade. 


Carole mostrando o mapa de seu pai na parede. (Foto: Reprodução/CBN News)

Já os avós de Carole serviram como missionários na China por 30 anos. Para ela, seguir Jesus não foi apenas uma decisão, é o legado de sua família.

"Percebo que o medo é contagioso, mas a fé também. E assim, cresci em um lar onde, mesmo com Abu Sayyaf procurando a cabeça do meu pai por 45 anos, ele não tinha medo. Ele amava profundamente as pessoas que queimavam as Bíblias e as jogavam de volta em seu rosto. E ele estava disposto a dar a sua vida", relatou ela.

Frutos da missão

Hoje, a missão de Carole continua no Chade, um país cercado pelos terroristas do Boko Haram, do Estado Islâmico e da Al-Qaeda.

"Meu desejo é avançar cada vez mais para o norte, rumo à escuridão islâmica, com o Evangelho. Porque se não avançarmos tão rápido quanto eles, estaremos perdidos", disse ela.

Carole promoveu um movimento nacional de oração, onde envolveu cristãos locais que conhecem a terra, a língua e o custo de seguir e compartilhar Cristo.

"Tivemos alguns membros do Boko Haram que se converteram a Jesus em nossa escola de treinamento missionário. Já fizemos cinco deles no Chade e estamos enviando missionários", afirmou ela.

"Temos mais de 150 enviados para o Chade, e esses são missionários chadianos", acrescentou.

Parte desses missionários foram para o leste, em direção à onda de refugiados sudaneses que escapavam da guerra: 

"Muitos foram batizados, 202 deles, na primeira escola de treinamento missionário que tiveram. Não são forasteiros, são moradores locais. Treinados, equipados e prontos para ir aonde poucos chegarão”.


Carole e os cristãos locais durante um culto. (Foto: Reprodução/CBN News)

Digba Katsala, um pastor e evangelista de rua que também atua na região, disse: "Às vezes, as pessoas não são muito receptivas e ficam um pouco agressivas, mas depois, quando veem que você persiste com a Palavra de Deus, elas se acostumam. E quando você prega, no final, há pessoas que começam a entregar suas vidas a Cristo, e isso é extraordinário".

Nos últimos cinco anos, Digba tem cruzado as ruas de N'Djamena, capital do Chade, pilotando sua motocicleta. Em diversos pontos da cidade, ele estaciona, monta seu equipamento de som, pega o microfone, abre a Bíblia — em francês ou árabe — e anuncia com ousadia o Evangelho de Jesus Cristo.

Mesmo em um país onde mais da metade da população é muçulmana, Digba não se intimida. Sua voz ressoa por praças e ruas movimentadas, onde as pessoas param, escutam e muitas delas aceitam Jesus.

O missionário Abdoulaye Mayangar, que já seguiu o islamismo, testemunhou: "Eu era um muçulmano fervoroso. Eu rezava cinco vezes por dia. Jejuava durante o Ramadã e não gostava nem um pouco dos cristãos".

O pai de Abdoulaye treinou com extremistas islâmicos no Sahel para perseguir cristãos locais. Agora, ele caminha pelas mesmas regiões, espalhando a esperança de Cristo.

"Hoje há esperança! Muitos muçulmanos nesses países estão abertos a ouvir o Evangelho. Deus está realmente agindo no Sahel. Eles estão vindo a Jesus em grande número, e suas vidas estão sendo transformadas", declarou ele.

Carole descreve Abdoulaye, Digba e muitos outros cristãos chadianos como a ponta da lança. Por meio de orações, sacrifícios e do amor incondicional de Deus, eles estão transformando o mapa espiritual de um dos lugares mais desafiadores e perigosos da África.

"A oração nos transforma, nos levando a estar dispostos a entregar nossas vidas e cumprir a Grande Comissão, custe o que custar. Na verdade, mapeamos onde estão os grupos de povos não alcançados, onde há terrorismo, onde há guerras e derramamento de sangue, e vamos lá", concluiu Carole.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News


Brasil mantém posição como 2º maior país cristão do mundo

 Fonte: Guiame, com informações do Pew Research Center e IBGE

Análise do Pew Research Center traz dados dos maiores centros cristãos globais.

Com a predominância do cristianismo, estima-se que uma parte expressiva dos 1,1 bilhão de cristãos no mundo esteja concentrada nos dez países com as maiores comunidades de fiéis.

Os EUA ocupam a liderança como o país com a maior população cristã, representando cerca de um décimo dos cristãos em todo o mundo. Em 2020, 64% dos norte-americanos se identificavam como cristãos.

Segundo a análises do Pew Research Center, os EUA têm a maior população cristã, com cerca de 217 milhões de fiéis.

O Brasil ocupa a segunda posição, com cerca de 168 milhões de cristãos, mantendo essa colocação há muitos anos e se consolidando como um dos maiores centros do cristianismo global.

O cristianismo exerce um papel central na cultura brasileira e no dia a dia da população, influenciando desde tradições sociais até decisões sobre políticas públicas.

Evangélicos em crescimento

Os evangélicos poderão ser maioria no Brasil em 2049, segundo uma nova projeção baseada no Censo de Religião 2022 do IBGE divulgado na semana passada.

Os evangélicos poderão ser maioria no Brasil em 2049, segundo uma nova projeção. (Foto: Unsplash/Edward Cisneros)

O demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE, prevê que a substituição do catolicismo pela fé evangélica como a principal religião do país deve sofrer um atraso de 17 anos.

Com a nova taxa de crescimento evangélico – de 5,2 pontos percentuais entre o Censo de 2010 e o de 2022 – e a de declínio católico – 8,4 pontos percentuais –, a transição religiosa do Brasil deve acontecer mais tarde do que antes projetado, apenas em 2049.

Antes dos dados do Censo 2022, Eustáquio calculava que a mudança aconteceria em 2032

"Pela minha projeção anterior, a Igreja Católica iria perder de 7 a 1, de goleada. E acabou que a Igreja Católica perdeu por 1 a 0", exemplificou o demógrafo.

José afirmou que a diferença entre as suas duas projeções acontece porque o Brasil passou 12 anos sem ter dados do IBGE sobre religião. Ele ainda observou que é possível fazer uma projeção e não uma previsão.


244 cidades do Brasil já têm maioria evangélica, aponta IBGE

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Facebook/IEADPE).

Em 58 municípios, os evangélicos representam mais da metade da população, como Arroio do Padre (88%), no Rio Grande do Sul.


Mais de 200 cidades do Brasil já têm maioria evangélica, segundo o Censo de Religião 2022, divulgado na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o crescimento recorde da fé evangélica no país, 244 cidades já têm a maioria da população seguindo o cristianismo evangélico. 

Em 58 municípios, os evangélicos representam mais da metade da população, como Santa Maria de Jetibá (73%), no Espírito Santo, e Alto Caparaó (63%), em Minas Gerais.

Arroio do Padre, no Rio Grande do Sul, é a cidade mais evangélica do Brasil, com 88% da população. 

O estado gaúcho possui mais de 15 cidades de maioria evangélica, como Senador Salgado Filho (71%), Westfália (69%) e Quinze de Novembro (68%).

Outras cidades que se destacam pela grande quantidade de evangélicos são: Arabutã (76%), em Santa Catarin, Laranja da Terra (72%), no Espírito Santo, Alto Caparaó (63%), em Minas Gerais, Tapauá (60%), no Amazonas, Guaraíta (60%), em Goiás, Torre de Pedra (59%), em São Paulo, Nova Santa Rosa (58%), no Paraná.

Norte é a região com mais evangélicos

Em 2022, 47,4 milhões de brasileiros se declararam evangélicos, o número é 26,9% da população.

No grupo, as mulheres (55,4%) são maioria, enquanto 44,6% são homens. Em relação à cor, a maioria é parda (49%).

Região Norte tem a maior parcela de evangélicos (36,8%), seguido pelo Centro-Oeste (31,4%), Sudeste (28%), Sul (23,7%) e Nordeste (22,5%).

Em relação aos estados, o maior número de evangélicos está no Acre (44%), seguido por Rondônia (41%), Amazonas (39%), Amapá (36%), Espírito Santo (35,4%), Pará (35,2%), Roraima (34%), Goiás (32,5%), Mato Grosso do Sul (32,4%), Rio de Janeiro (32%) e Tocantins (31%).

A menor quantidade de evangélicos se encontra no Piauí (15,6%) e em Sergipe (18,2%).

Fonte: Guiame, com informações de G1

segunda-feira, 9 de junho de 2025

IBGE: 1 a cada 4 brasileiros são evangélicos, com aumento da fé entre os jovens

 Imagem ilustrativa. (Foto: Facebook/Igreja Batista Atitude).

O número de evangélicos alcançou um recorde e chegou a 26,9% da população, somando 47,4 milhões.

O número de evangélicos no Brasil alcançou um recorde e chegou a 26,9% da população, segundo o Censo Demográfico 2022: Religiões, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (6).

Conforme os dados, 1 a cada 4 brasileiros é evangélico, somando 47,4 milhões. O número representa um crescimento de 5,2 pontos percentuais, em relação ao último Censo de 2010, quando 21,6% da população se declarava evangélica.

Em 1890, quando dados deste grupo começaram a ser registrados, apenas 1% eram evangélicos no Brasil.

O Censo ainda mostrou que o crescimento da fé evangélica aconteceu principalmente entre os mais jovens. No grupo de 10 a 14 anos, 31,6% se declaram evangélicos. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, são 28,9%.

Na faixa etária de 20 a 24 anos, 27,5% são evangélicos. Entre os de 25 a 29, se declaram evangélicos 27,9%. No grupo de 30 a 39 anos, são 28,1%.

Nas faixas etárias mais velhas, o número de evangélicos é menor. De 40 a 49 anos, são 27,8%. De 50 a 59, são 25,8% e, entre os 60 a 69 anos, 22,9% se identificam como evangélicos.

Na faixa dos 60 anos, 22,9% são evangélicos; nos 70 anos, 21% e, na faixa dos 80 anos, 19%.

No Censo de 2022, o IBGE não detalhou o número de evangélicos por denominação, como fez no Censo de 2010.

Maior queda no número de católicos

Além disso, o estudo mostrou que o número de católicos chegou ao menor patamar da história no país: 56,7% dos brasileiros. Em 1872, eles já foram 99,7%.

A porcentagem de brasileiros sem religião também cresceu para 9,3%, chegando a 16,4 milhões. A maioria são homens.

Os seguidores das religiões umbanda e candomblé aumentaram para 1,0% em 2022, um aumento de 0,7 pontos percentuais, em relação a 2010.

Já o número de praticantes do espiritismo caiu para 1,8%, uma queda de 0,3 pontos percentuais.



Fonte: Guiame, com informações de IBGE e G1

Mais de 100 cristãos fogem de suas casas em meio à ameaças no México


 Imagem Ilustrativa. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

A Portas Abertas informou que esses cristãos foram expulsos de sua comunidade e vivem em condições precárias em Chiapas.

Na região de Chiapas, no México, mais de 100 pessoas vivem como deslocados internos em meio à crescente onda de violência no país.

Chiapas é uma região indígena, onde famílias cristãs fugiram depois de sofrerem durante dias nas mãos de grupos armados, que os expulsaram de suas próprias casas, em julho de 2024.

Quase um ano depois, esses cristãos continuam a viver em condições precárias, invisíveis ao sistema e sustentados por uma fé, que em muitos casos, pode lhes gerar mais perseguição.

A missão Portas Abertas relatou que os ataques tiveram início em janeiro de 2024, quando a comunidade foi envolvida em um conflito territorial entre dois grupos armados rivais. Os criminosos invadiram a cidade e passaram a recrutar os homens à força, declarando: “ou você está conosco, ou está com o inimigo”.

Na ocasião, os cristãos se negaram a responder com violência ou submissão e escolheram permanecer neutros, o que foi entendido pelos criminosos como traição. 

“Eles disseram: ‘Se vocês não querem se unir a nós, então terão de ir embora’. Mas nós não queríamos problemas. Nós queríamos apenas ficar em paz em nossa cidade”, disse Martha*, uma das cristãs afetadas. 

Com o aumento dos confrontos, mais de 100 pessoas fugiram e outras 109 foram sequestradas, sendo mantidas por nove dias em uma escola abandonada. A intervenção do exército mexicano e da guarda nacional impediu que um massacre acontecesse.

Durante a operação, os criminosos fugiram e, em meio ao conflito, os reféns conseguiram escapar. Naquele dia, mais de 200 moradores deixaram suas casas, com medo.

‘Eles perderam tudo’

Enquanto muitos dos deslocados tentam recomeçar a vida em comunidades vizinhas — a maioria sobrevivendo com trabalhos informais e dormindo no chão de cômodos vazios — grande parte das famílias foi temporariamente abrigada em um auditório municipal na região de Chiapas. 

Em agosto de 2024, a Portas Abertas foi informada sobre a situação desses cristãos e enviou ajuda, incluindo comida, roupas e sapatos. 

“Nossos irmãos pareciam desencorajados, com medo e muito necessitados. Eles perderam tudo durante a fuga”, relatou uma parceira local.

Porém, no começo deste ano, uma pesquisa da Portas Abertas revelou que as necessidades dessas famílias aumentaram. Falta comida, emprego e acesso a serviços básicos. 

O bebê recém-nascido de Mariana*, que estava grávida de oito meses no momento da fuga, nasceu com sopro no coração e precisa de cuidados especiais. Hoje, ela e o marido Alfredo* enfrentam dificuldades para pagar os tratamentos médicos e oferecer o mínimo necessário para o desenvolvimento da criança.

“Nós perdemos tudo. Antes, se eu quisesse uma laranja, eu comprava. Hoje, eu preciso decidir se compro ou guardo o dinheiro para pagar o aluguel”, contou Rosário*, uma mãe. 

Suprindo necessidades 

Cristãos que tentaram alugar casas na região encontraram resistência por parte dos proprietários. Em muitos casos, ao descobrirem que se tratava de uma família deslocada, os donos dos imóveis chegavam a cobrar o dobro do valor do aluguel.

Os missionários da Portas Abertas que atuam na região estão ajudando essas famílias com cuidados pós-trauma, comida, aconselhamento espiritual, cuidados médicos, assistência para mais de 50 crianças traumatizadas e medicamentos para doenças crônicas.

Itens essenciais, como camas, fogões e geladeiras, estão sendo distribuídos e suporte financeiro mensal também é oferecido para ajudá-los a sobreviver. 

Atualmente, a missão ajuda 250 cristãos na região, mas as necessidades superam os recursos disponíveis no momento.

“Essas pessoas foram deslocadas e forçadas a abandonar tudo o que conheciam e amavam, carregando consigo memórias tristes, mas um espírito inquebrável”, relatou Ana*, parceira local da Portas Abertas que frequentemente visita os cristãos deslocados na região. 

*Nomes alterados por segurança.



Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

sábado, 7 de junho de 2025

Caminhando com Deus no Deserto


 As lições do Deserto 

Deuteronômio 8.1-20

A jornada pelo deserto de Israel não foi apenas uma travessia física, mas uma profunda escola espiritual. Em Deuteronômio 8, Moisés recorda ao povo as duras, porém instrutivas, experiências vividas nesse período, enfatizando que Deus tinha propósitos bem definidos ao permitir tais provações. O deserto, com sua escassez e perigos, serviu como um laboratório onde a fé de Israel foi testada e moldada. Não era um lugar de abandono divino, mas de intensa presença e cuidado, onde a dependência de Deus se tornou a única forma de sobrevivência, ensinando lições cruciais sobre humildade e confiança.

Deus permitiu que Israel passasse fome no deserto para lhes ensinar que "nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor" (Deuteronômio 8:3). O maná, alimento vindo do céu, foi uma provisão sobrenatural que demonstrou o cuidado constante de Deus e a capacidade Dele de sustentar Seu povo de maneiras inesperadas. Essa experiência visava não apenas alimentar seus corpos, mas também nutrir suas almas, mostrando que a verdadeira vida e sustento vêm da obediência e da confiança na Palavra divina. É uma lição atemporal que nos lembra de buscar primeiro o reino de Deus e a Sua justiça, crendo que todas as outras coisas nos serão acrescentadas.

As provações no deserto também tinham o objetivo de humilhar o povo e provar seus corações. A escassez de água, a fadiga da caminhada e os ataques inimigos não eram castigos arbitrários, mas ferramentas nas mãos de Deus para revelar o que estava em seus corações. O deserto expôs a murmuração, a incredulidade e a nostalgia do Egito, mas também ofereceu a oportunidade para o arrependimento e a reafirmação da aliança. É nesse cenário que somos lembrados de que as dificuldades que enfrentamos em nossa própria "caminhada no deserto" podem ser instrumentos de Deus para nos purificar, fortalecer e nos aproximar Dele, ensinando-nos a depender menos de nós mesmos e mais da Sua graça.

Além de nos humilhar e provar, Deus nos disciplina e nos ensina através das dificuldades, "assim como um pai disciplina a seu filho" (Deuteronômio 8:5). O deserto, portanto, não foi apenas um teste, mas um tempo de formação e refinamento. As lições aprendidas sobre a fidelidade de Deus, a importância da obediência e a fragilidade humana foram essenciais para preparar Israel para a vida na Terra Prometida. Essa disciplina amorosa visa o nosso crescimento e bem-estar, nos capacitando a viver de forma justa e fiel. Em nossa própria jornada, as provações podem ser vistas como oportunidades de aprendizado e crescimento, moldando nosso caráter e nos preparando para os desafios futuros.

Por fim, Moisés advertiu o povo a não se esquecer do Senhor seu Deus depois de entrar na Terra Prometida, um lugar de fartura e prosperidade. O sucesso e a abundância poderiam levá-los a esquecer as lições do deserto e a atribuir a si mesmos a glória. Caminhar com Deus no deserto nos ensina a humildade, a dependência e a valorizar a Sua presença acima de tudo. Essa lembrança é crucial, pois, mesmo fora do deserto físico, a vida continua a apresentar desafios e tentações que exigem nossa vigilância e fidelidade. Que possamos sempre lembrar das lições do deserto, mantendo nossos corações voltados para Deus em todas as circunstâncias, reconhecendo que é somente Nele que encontramos verdadeiro sustento e propósito.

Pr. Eli Vieira 


Após morte de 85 cristãos em ataques, presidente da Nigéria é cobrado por resposta militar


 Funeral de cristãos mortos em 1º de junho de 2025 no estado de Benue. (Foto: Morning Star News).

Nas últimas semanas, extremistas Fulani atacaram comunidades cristãs no estado de Benue, que sofre há anos com a perseguição islâmica.

Um proeminente advogado pediu ao presidente da Nigéria que declare emergência militar em meio a uma onda de ataques contra comunidades cristãs, que matou 85 pessoas no estado de Benue, nas últimas semanas.

Na última segunda-feira (2), Sebastine Hon, Advogado Sênior da Nigéria (SAN) – título de prestígio conferido pela Ordem dos Advogados do país – enviou uma carta ao presidente Bola Tinubu, exigindo medidas imediatas para combater a perseguição mortal.

"A situação de segurança no meu estado está saindo do controle muito rápido. A partir da narração resumida acima dos infelizes acontecimentos no estado de Benue, é muito imperativo que um estado de emergência militar seja declarado pelo Sr. Presidente”, escreveu Hon.

O advogado já havia pedido proteção aos líderes militares e policiais durante a onda de ataques de extremistas Fulani contra moradores cristãos no final de maio.

"Eu pessoalmente escrevi uma carta conjunta ao Chefe do Estado-Maior da Defesa, ao Inspetor-Geral da Polícia e ao Diretor-Geral dos Serviços de Segurança do Estado, detalhando as falhas das operações militares e paramilitares no estado. Até o momento, nada foi feito, como é claramente evidente pelos recentes acontecimentosno estado”, relatou Hon, na carta ao presidente nigeriano.

Forças de segurança não protegem cristãos

No documento, o advogado ainda denunciou que militares e forças de segurança não agem para proteger os cristãos, mesmo presenciando diversos ataques de fulanis.

"Em 29 de maio de 2025, a comunidade Agan, bem na cidade de Makurdi, capital do estado, foi atacada em plena luz do dia. Embora haja um quartel militar na mesma Margem Norte, nenhum soldado foi destacado para deter a situação”, afirmou.

Ele também relatou o caso de Solomon Atongo, um homem que foi atacado a caminho de Makurdi para Naka, em 24 de maio.

"A cena [do crime] ficava a apenas 500 metros de um posto de controle militar; mas nenhum dos soldados no posto de controle veio em seu socorro até que os agressores o deixaram para morrer. Ele tem sorte de estar vivo hoje”, disse Hon.

Denúncias do descaso das forças de segurança em ataques também já foram feitas por líderes cristãos da Nigéria.

Recentemente, padres católicos acusaram os militares de cumplicidade com radicais fulani, afirmando que a igreja perdeu padres e membros da congregação e fechou mais de 15 paróquias no estado.

"Os agressores sempre vêm em número em motocicletas. Enquanto isso, existem vários postos de controle militares ao longo das estradas! Onde e como, se me permitem perguntar, esses assassinos passam para os pontos de ataque e voltam para suas 'bases' recém-adquiridas?”, questionou o advogado Hon.

Genocídio

No período de uma semana, cerca de 85 cristãos foram mortos em uma onda de ataques coordenados no estado de Benue, centro da Nigéria.

No último domingo (01), grupos armados atacaram comunidades nos condados de Gwer West e Apa, matando pelo menos 43 pessoas. 

Autoridades e moradores locais descreveram os agressores como extremistas Fulani, e informaram que eles teriam chegado em um comboio

Conforme o International Christian Concern (ICC), dias antes, ataques semelhantes em várias aldeias de Gwer West resultaram em 42 mortes e no deslocamento de centenas de moradores. 

As regiões mais atingidas pelos ataques recentes incluem os condados de Gwer West, Guma, Logo, Agatu e Apa, áreas que têm sido alvos recorrentes nos últimos cinco anos. A cidade de Naka, antes considerada um local seguro, agora está entre as mais afetadas.

Até o momento, nenhuma prisão foi registrada em relação aos ataques, e as investigações sobre os autores e suas ligações ainda estão em andamento.

As comunidades atacadas estão localizadas no Cinturão Médio da Nigéria, uma região conhecida pela disputa por terra, água e representação política entre agricultores predominantemente cristãs e muçulmanos, incluindo os Fulani.

Mais de 10 mil mortos desde 2023

Desde maio de 2023, pelo menos 10.217 nigerianos foram mortos em ondas de violência em várias partes do país, de acordo com dados reunidos por organizações da sociedade civil e da imprensa.

Segundo a Anistia Internacional Nigéria, mais de 6.896 dessas mortes ocorreram no estado de Benue, enquanto o estado de Plateau registrou cerca de 2.630 vítimas.

O mesmo relatório revela que 672 aldeias foram saqueadas apenas nos estados de Benue, Plateau e Kaduna. Muitas dessas comunidades eram assentamentos agrícolas de maioria cristã.

O governador do estado de Plateau, Caleb Mutfwang, classificou os ataques como um "genocídio".

A crise humanitária provocada pela violência continua se intensificando. Milhares de pessoas deslocadas estão refugiadas em escolas, igrejas e áreas abertas, enfrentando escassez de água potável, alimentos e atendimento médico.



Fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

quinta-feira, 5 de junho de 2025

“Não tenho medo de nada", diz ex-muçulmana que se arrisca a evangelizar no Irã

 Grace evangeliza em parques duas vezes por dia. (Foto ilustrativa: Unsplash/Javad Esmaeili)

Sem medo em um ambiente hostil, Grace, uma cristã iraniana, compartilha a mensagem de Jesus em parque da cidade.

A iraniana Grace conta que foi escolhida aos 14 anos pelo homem com quem seria forçada a se casar ainda na adolescência. Com lágrimas, relembra: "Eu ainda era uma criança, sem idade suficiente. Mas ninguém se opôs."

Apesar de todo o esforço para manter o casamento e até mesmo cultivar sentimentos pelo marido, não demorou para que ele começasse a buscar outras distrações.

Os casos amorosos de seu marido se multiplicaram, incluindo um relacionamento prolongado. Ao confrontar aquela postura, Grace foi brutalmente agredida com um cinto.

Em meio à dor, ela recorreu a Alá e orou pelo marido: "Rezei a Alá, mas não obtive resposta."

Quando já não havia mais esperança, Grace conseguiu o divórcio e se libertou de um casamento sem amor. Mas seus desafios aumentaram, ela revela.

Rejeição e preconceito

Rejeitada pela família, Grace ficou sozinha com dois filhos pequenos, mergulhada na miséria. Para sustentar as crianças, ela aceitou trabalhos braçais, enquanto enfrentava isolamento, preconceito e fome.

Após algum tempo, Grace se apaixonou e se casou com Barat, um homem gentil.

Quando a Transform Iran convidou seu marido para traduzir trechos da Bíblia para seu idioma étnico, ele aceitou, apesar dos riscos envolvidos.

O reconhecimento da língua e cultura deles foi uma honra, mas Barat, consciente das consequências severas impostas pelo governo, optou por excluir Grace do projeto.

“Ele pegou o laptop, foi até a sala e trancou a porta. Eu disse: Barat, por que você trancou a porta? Ele me respondeu que só os membros do grupo e do comitê podiam participar da reunião. Fiquei muito chateada”, relembra.

Curiosidade levou a Jesus

Grace conta que sua curiosidade foi mais forte, por isso começou a escutar secretamente as reuniões de seu marido. Foi então que se deparou com o nome Jesus.

Grace não tinha ideia de quem era Jesus, mas revela que sentia uma atração profunda e inexplicável por Ele.

"Só de ouvir o nome Jesus, meu coração foi tocado. Isso me acalmou. Eu queria realmente conhecer essa história sobre quem era Cristo", conta.

Do lado de fora da sala onde Barat participava remotamente das reuniões com a equipe de tradução, Grace ouvia atentamente e fazia sugestões sobre a escolha das palavras. A cada conversa, sua sede por Jesus aumentava.

Por fim, seu marido permitiu que Grace se juntasse a ele. A partir daí, a mulher diz que foi profundamente tocada pelas palavras de Jesus, deixando que elas curassem as feridas e traumas do passado.

Decidida a seguir Jesus, Grace conta que experimentou Seu amor de maneira tão transformadora que não poderia guardar só para si.

Com o apoio e preparo oferecidos pelos pastores da Transform Iran, Grace percebeu que não podia manter essa descoberta apenas para si. Sua vida havia sido completamente redimida – ela havia encontrado seu Salvador e sentia a urgência de levar essa verdade ao mundo.

Evangelizando em parque

Com as Escrituras traduzidas em mãos, ela passou a frequentar o parque local, compartilhando as palavras transformadoras de Jesus com sua comunidade em sua própria língua.

Aos poucos, Grace testemunhou vidas sendo renovadas à medida que aceitavam Cristo como Senhor e Salvador.

"A Palavra de Deus é amor, amizade e paz. Queremos traduzir esse amor para a nossa língua. Agora, vou ao parque duas vezes por dia para evangelizar. Quando conversamos com as pessoas, elas aceitam de coração. Não faz nem um ano que aceitei Jesus. Já anunciei o evangelho a 600 pessoas e 80 se entregaram a Ele", testemunha.

Há um ano, esta região do Irã não tinha igrejas conhecidas – um povo ainda não alcançado. Agora, com as Escrituras traduzidas em sua própria língua, Grace e seus alunos testemunham uma mudança gradual.

Eles se reúnem discretamente em pequenos grupos para aprender sobre Jesus, recebendo apoio remoto da equipe do Transform Iran, que oferece recursos, orientação pastoral, oração e encorajamento permanente. Unidos, eles seguem determinados a levar o amor de Jesus Cristo ao seu povo.

Antes sem identidade e sem valor aos olhos dos homens ao seu redor, Grace encontrou Jesus e um propósito de vida, que é evangelizar seus compatriotas.

"O Irã é um lugar perigoso para nós, mas cremos em Jesus Cristo. Não tenho medo de nada", declara Grace com firmeza.



Fonte: Guiame, com informações do Cvandaag

Cristãos louvam a Deus em praça na Argentina: ‘Levantamos um altar de adoração’


 Dezenas de crentes se reuniram na Praça da República, em Buenos Aires. (Foto: Reprodução/Instagram/Revival Latino Argentina).

Dezenas de crentes se reuniram na Praça da República, em Buenos Aires, para louvar e interceder pelo país.

Dezenas de cristãos se reuniram para adorar a Deus na Praça da República, em Buenos Aires, na Argentina.

No dia 25 de maio, crentes de várias cidades e igrejas participaram do culto ao ar livre, em frente ao monumento histórico Obelisco.

O evento, promovido pelo ministério “Revival Latino”, contou com louvores acompanhados por músicos tocando violão, pregação do Evangelho e intercessão.

“Sem cenários, luzes ou som, a única motivação: Cristo. Muitos deles não se conhecem, mas a unidade do corpo de Cristo transborda de suas vidas”, afirmou o ministério, em publicação no Instagram.

Durante o encontro de adoração, pessoas aceitaram Jesus e desviados se reconciliaram com o Senhor.

“Não foi simplesmente um culto público, foi um momento de adoração em Espírito e em verdade, onde Deus tocou centenas de corações”, testemunhou a Revival.

Em postagem no Instagram, o evangelista Jony Ayala, que participou do evento, refletiu: “Como podemos ficar calados sobre o que Jesus fez por nós? Como encerrar em quatro paredes esse poder glorioso que transformou nossa tristeza em dança?”.

De joelhos, os cristãos também oraram por um despertar espiritual na Argentina. “A glória de Deus se manifestou nas ruas. Vidas salvas, tocadas pelo Espírito Santo. Há uma geração que entende a urgência dos últimos tempos, de levar púlpitos para as ruas, de criar altares e evangelizar nos lugares mais escuros”, ressaltou.



Fonte: Guiame

Cristãos perseguidos fazem cultos nas montanhas no Afeganistão: “Viajam horas para adorar”

 

A congregação se reúne nas montanhas para cultuar. (Foto: Instagram/One Mission Passion).

Arriscando suas vidas, os membros de uma igreja percorrem grandes distâncias para adorarem a Deus e estarem juntos em comunhão.

Desde que o Talibã retomou ao poder há três anos no Afeganistão, os cristãos que permaneceram no país lutam para viver sua fé em meio a perseguição brutal.

O grupo terrorista impôs uma interpretação estrita da lei Sharia, em que a conversão do islamismo ao cristianismo é considerada uma infração capital.

Segundo Thomas Muller*, pesquisador da Missão Portas Abertas, os cristãos afegãos enfrentam risco de morte e são caçados pelos terroristas, principalmente os que deixaram o Islã para seguir Cristo.

Ele lembra de relatos que começaram a surgir de cristãos sendo presos, torturados e até mesmo executados. Milhares de cristãos e outras minorias religiosas buscaram refúgio em países vizinhos.

Por isso, uma igreja passou a realizar seus cultos em um local afastado, longe da vista do Talibã, segundo a missão brasileira One Passion Mission.

A congregação se reúne nas montanhas para adorar e os membros percorrem grandes distâncias para chegar ao local secreto.

“Eles viajam por horas para adorar a Jesus Cristo. Não medem esforços. Arriscam a própria vida mas pagam o preço para viver em unidade”, relatou a One Passion, em postagem no Instagram.

“Em meio à perseguição brutal do Talibã, entre as montanhas áridas do Afeganistão, a Igreja de Jesus continua avançando”, testemunhou.

Povo oprimido por terroristas

O povo afegão tem enfrentado fome, pobreza, a opressão do Talibã e o aumento do recrutamento de grupos terroristas.

"É alarmante e muito estranho ver esses grupos extremistas entrando rapidamente no Paquistão e no Afeganistão. Há uma luta entre o Talibã afegão, o Talibã paquistanês e o Estado Islâmico, que está recrutando crianças para lutar contra o Talibã", relatou o missionário Neemias.

Além disso, os cristãos foram proibidos de pregar o Evangelho e distribuir Bíblias. O Afeganistão ocupa a 10ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Portas Abertas.


Fonte: Guiame, com informações de One Passion Mission

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