segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O QUE É IGREJA?


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PARE, LEIA E PENSE!




Por Ruy Marinho

Me preocupa muito o conceito atual de “Igreja” que muitas denominações possuem. Hoje vemos muitas igrejas investindo verdadeiras fortunas em construções enormes e luxuosas, mármores, madeiras caríssimas, exageros e mais exageros, milhares e milhares de lugares, tudo para construir um “templo” para Deus. Fico acompanhando a construção destas mega-igrejas e as chamadas “campanhas” que são feitas para arrecadar as “ofertas” para tal construção. Muitos membros dessas igrejas são seriamente pressionados a estar “lançando sua oferta” para a construção do templo, se não ofertar a pessoa corre o risco de ficar de fora da “benção e da unção especial”.


Não tenho nada contra a arrecadação para construção de um local onde a igreja possa se reunir, pois a necessidade em nosso contexto nos implica a termos um local onde possa acomodar todo o corpo de Cristo. Porém o que vemos por aí é totalmente diferente. Existe muito exagero, enquanto muita gente, até mesmo da própria igreja passam dificuldades financeiras gravíssimas, gastam-se com fortunas para a construção destes luxuosos prédios “5 estrelas”, com direito a camarotes para pregadores e cantores gospel convidados, locais de "honra" para membros da direção da congregação. Uma verdadeira "acepção de pessoas".
O pior de tudo isso é que o conceito de “igreja” está totalmente vinculado a estes templos, como se vivêssemos ainda na época do Antigo Testamento, como se precisássemos ainda de tabernáculos, santo dos santos, arca da aliança, altares e mais altares, como se ainda seria necessário construir templos mais luxuosos e monumentais dos que Salomão construiu em sua época. Estão literalmente recosturando o véu que a Cruz já rasgou, estão reconstruindo o que Jesus derrubou, estão abafando a graça e trazendo a lei novamente para nossos dias! Isto é muito sério. Vejam estas imagens abaixo:



Dá para chegar de helicóptero: O templo Mega Fráter, na Guatemala,

possui heliporto e uma torre de estacionamento com sete andares.
Seu nome significa Grande Irmão. É o maior templo da congregação
Fraternidade Cristã, com capacidade para 12 000 pessoas

Parece um Maracanã Nos Estados Unidos, o pastor Joel Osteen,
da Igreja Lakewood, prega para uma multidão de 16 000 fiéis
num ginásio esportivo convertido em templo
ao custo de 95 milhões de dólares.


O impacto da luz: Por fora, a Catedral de Cristal, na Califórnia,
lembra um prédio de escritórios. Por dentro, as 10 000 placas de vidro
proporcionam uma iluminação natural destinada a "elevar os espíritos"



A fé dos coreanos: A Igreja Yoido Full Gospel, na Coréia do Sul,
e sua imensa mesa de som e iluminação. Os sermões são
transmitidos em coreano, árabe, inglês, japonês e mais cinco idiomas


É chocante! Acreditem: Igrejas carismáticas estão trazendo de volta a lei! Com direito a chofás proféticos, bandeiras de Israel para todos os lados, nomes pronunciados em hebraico, etc... Há quem confunda o Templo judaico com os templos cristãos, atribuindo a estes a designação de “casas de oração” que, como se pode ler nos evangelhos (Mt 21:12-17, Mc 11:15-18, Lc 19:46, Jo 2:13-16) se referem ao Templo judaico, onde, aliás, Jesus fez tal pronunciamento quando expulsou dele os vendilhões que o profanavam.

Também é costume apelar a um certo tipo de “reverência” nos templos cristãos, usando um texto, em Eclesiástes 5:1: “Guarda o teu pé quando fores à casa de Deus...” Ora, essa casa, no contexto vetero-testamentário é certamente o templo judaico. Quem aplica hoje esse texto às casas de culto cristão, talvez defenda um culto em que não haja lugar para o convívio entre os participantes, e se pretenda dar mais ênfase a uma espécie de silêncio supersticioso nesse lugar “sagrado”, como se ele fosse mais sagrado do que qualquer outro. Seja como for, parece-nos que aquele texto não pode fundamentar essa pretensão.

Há muitas práticas e atitudes “judaizantes” no cristianismo atual. Estas e outras, de que talvez uma das mais graves é a ênfase que certas igrejas dão ao Antigo Testamento, baseando nele lições e prédicas, sistematicamente, de tal modo que, por vezes, num culto dito “de pregação do Evangelho” não está presente Evangelho nenhum, nem é anunciado Jesus, o Cristo, a Palavra de Deus viva e vivificadora. Apenas antiguidades éticas, poéticas ou históricas, algumas arrepiantes, mas não as Boas Novas de alegria, de paz, de esperança e de amor. Essas igrejas, por vezes, mais parecem sinagogas do que comunidades cristãs. São as chamadas igrejas apostólicas proféticas, muitas delas adeptas ao G12 e similares.

Afinal, desde quando houve "templos" cristãos? Não foi o próprio templo, globalmente, a principal recuperação material proveniente do paganismo? 

Os cristãos primitivos tinham templos? O Templo de Jerusalém era um templo cristão? Obviamente que não. Os cristãos, até ao quarto século, reuniam-se em casas particulares, como podemos verificar em múltiplas passagens, por exemplo em Romanos 16:5 e 1 Co 16:19. Mais tarde, chegaram a reunir-se em catacumbas, refugiando-se das ferozes perseguições de que foram alvo. Também se juntavam nas sinagogas e no Templo de Jerusalém, mas esses não eram os seus espaços. Esses espaços pertenciam aos judeus. Os mesmos freqüentavam para dar testemunho de Cristo aos israelitas, procurando evangelizá-los.

Dizem os construtores dos “mega-templos” que estão construindo um “palácio para Deus”. Fico imaginando como essas pessoas interpretam Atos 7:48 onde diz que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Será que não sabem que Deus jamais habitará em palácios feitos por homens?

Agora, o pior é colocar ainda a salvação do crente vinculada à igreja (templo), ou seja, se não estiver na igreja (templo), está no mundo e não é salvo. Que falta de sabedoria Bíblica!


Por causa desta grande confusão, quero aqui colocar minha análise sobre o assunto. Espero que este artigo sirva de alerta ao Povo de Deus.

Primeiramente precisamos analisar o que não é Igreja e o que é Igreja.

Vou transcrever um texto que saiu na revista Ultimato que expressa exatamente este pensamento:


Igreja não é templo, não é sinagoga, não é mesquita. Não é o santuário onde os fiéis se reúnem para cultuar a Deus. Igreja é gente, e não lugar. É a assembléia de pecadores perdoados; de incrédulos que se tornam crentes; de pessoas espiritualmente mortas que são espiritualmente ressuscitadas; de apáticos que passam a ter sede do Deus vivo; de soberbos que se fazem humildes; de desgarrados que voltam ao aprisco. 
Igreja é mistura de raças diferentes, distâncias diferentes, línguas diferentes, cores diferentes, nacionalidades diferentes, culturas diferentes, níveis diferentes, temperamentos diferentes. A única coisa não diferente na Igreja é a fé em Jesus Cristo.
A Igreja não é igreja ocidental nem igreja oriental. Não é Igreja Católica Romana nem igreja protestante. Não é igreja tradicional nem igreja pentecostal. Não é igreja liberal nem igreja conservadora. Não é igreja fundamentalista nem igreja evangelical. A Igreja não é Igreja Adventista, Igreja Anglicana, Igreja Assembléia de Deus, Igreja Batista, Igreja Congregacional, Igreja Deus é Amor, Igreja Episcopal, Igreja Holiness, Igreja Luterana, Igreja Maranata, Igreja Menonita, Igreja Metodista, Igreja Morávia, Igreja Nazarena, Igreja Presbiteriana, Igreja Quadrangular, Igreja Reformada, Igreja Renascer em Cristo nem igrejas sem nome. 
A Igreja é católica (universal), mas não é romana. É universal (católica) mas não é a Universal do Reino de Deus. É de Jesus Cristo, mas não dos Santos dos Últimos Dias. Porque é universal, não é igreja armênia, igreja búlgara, igreja copta, igreja etíope, igreja grega, igreja russa nem igreja sérvia. Porque é de Jesus Cristo, não é de Simão Pedro, não é de Martinho Lutero, não é de Sun Myung Moon, não é de Bento XVI.
Em todo o mundo e em toda a história, a única pessoa que pode chamar de minha a Igreja é o Senhor Jesus Cristo. Ele declarou a Cefas: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). 
Não há nada mais inescrutável e fantástico do que a Igreja de Jesus Cristo. Ela é o mais antigo, o mais universal, o mais antidiscriminatório e o mais misterioso de todos os agrupamentos. Dela fazem parte os que ainda vivem (igreja militante) e os que já se foram (igreja triunfante). Seus membros estão entrelaçados, mesmo que, por enquanto, não se conheçam plenamente. Todos igualmente são “concidadãos dos santos” (Ef 2.19), “co-herdeiros com Cristo” (Ef 3.6; Rm 8.17) e “co-participantes das promessas” (Ef 3.6). Eles são nada menos e nada mais do que a Família de Deus (Ef 2.19; 3.15). Ali, ninguém é corpo estranho, ninguém é estrangeiro, ninguém é de fora. É por isso que, na consumação do século, “eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3).
A Igreja de Jesus, também chamada Igreja de Deus (1 Co 1.2; 10.22; 11.22; 15.9; 1 Tm 3.5 e 15), Rebanho de Deus (1 Pe 5.2), Corpo de Cristo (1 Co 12.27) e Noiva de Cristo (Ap 21.2), tem como Esposo (Ap 21.9), Cabeça (Cl 1.18) e Pastor (Hb 13.20) o próprio Jesus. 


A tradicional diferença entre igreja visível e igreja invisível não significa a existência de duas igrejas. A Igreja é uma só (Ef 4.4). A igreja invisível é aquela que reúne o número total de redimidos, incluindo os mortos, os vivos e os que ainda hão de nascer e se converter. Eventualmente pode incluir pecadores arrependidos que nunca freqüentaram um templo cristão nem foram batizados. Somente Deus sabe quantos e quais são: “O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2 Tm 2.19). A igreja visível é aquela que reúne não só os redimidos, mas também os não redimidos, muito embora passem pelo batismo cristão, se declarem cristãos e possam galgar posições de liderança. É a igreja composta de trigo e joio, de verdadeiros crentes e de pseudocrentes. Dentro da igreja visível está a igreja invisível, mas dentro da igreja invisível nunca está toda a igreja visível. A Igreja de Jesus é uma só, porém é conhecida imperfeitamente na terra e perfeitamente no céu.
(Fonte: http://www.ultimato.com.br/)
Agora que sabemos o que não é igreja e o que é igreja, vamos para uma análise teológica.

Em 1º lugar, Jesus afirmou categoricamente que o local de adoração não é nem em Jerusalém (Templo judaico) nem em Samaria, nem num monte nem no outro, pois Deus é espírito e o importante é que o adoremos em espírito e em verdade (Jo 4:20 e 24), seja onde for. Quando Jesus expirou na cruz, o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo (Mc 15:38) e, cerca de 70 anos depois, toda a cidade de Jerusalém foi destruída (Lc 19:43-44, Mt 24:1-2), incluindo o próprio Templo, do qual resta apenas o muro das lamentações, como se sabe.

Templo de Deus é Jesus, o mesmo disse: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.” – referindo-se ao seu corpo. (Jo 2:19-21).

Templo de Deus somos nós: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós...?” ( 1 Co 3:16-17 e 6:19)

A IGREJA SÃO AS PESSOAS

Na verdade a essência do conceito cristão de Igreja não são quatro paredes, não são ogivas e vitrais, não são cúpulas e abóbadas, não é uma torre sineira ou um claustro. Também não é um edifício ao qual se justapõe uma cruz como símbolo ou outro qualquer elemento. Não são mega-templos construídos com ouro, mármore, madeiras caras, nem tampouco galpões enormes com altares vermelhos e púlpito de madeira serejeira.

Através da Bíblia vemos claramente que a Igreja são as pessoas.

A palavra para Igreja no original Grego é “Ekklesia”, que significa “Assembléia de pessoas - congregação - reunião". Ou seja, "são pessoas que se reunem" e não o local onde as mesmas se reunem.

A Igreja não é o templo para a habitação de Deus. Deus não habita num templo feito de pedra ou de mármore mesmo que revestido de ouro. O templo não serve para transmitir a idéia de Deus nem para acolher a Deus.

A Bíblia é bem clara quando refere que Deus não habita em templos feitos pelas mãos dos homens.(At 7:48)


NÓS SOMOS AS CASAS DE DEUS

As casas em que Deus habita somos nós!

“Entretanto, não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas; como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés; que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Não foi, porventura, a minha mão que fez todas estas coisas?” (Atos 7.48-50).

Deus nos criou para Ele e é precisamente na reconciliação que reside a essência do plano de salvação que Jesus veio para concretizar e consumou através da Sua morte e ressurreição. Através de Jesus temos acesso ao Pai e podemos viver permanentemente em Sua presença.

Jesus referiu a respeito de si próprio de uma forma muito clara e explícita:

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6).

O apóstolo Paulo quando pelo Espírito Santo escreve em primeira mão aos Coríntios e depois a todos em toda a parte e em todo o tempo afirma que somos templos em que o Espírito de Deus habita em nós: “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6.19).

O mesmo apóstolo Paulo ainda escreve aos Corintos: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito Santo habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” (1 Coríntios 3:16-17)

O autor de Hebreus nos mostra exatamente a superioridade da Graça através de JESUS sobre a Antiga Aliança, a Lei de Moisés, e o mesmo mostra o que é a Casa de Deus na Nova Aliança:

“Pois toda casa é estabelecida por alguém, mas aquele que estabeleceu todas das coisas é Deus. E Moisés era fiel, em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que haviam de ser anunciadas; Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.” Hebreus 3:4-6

Fomos edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, este fundamento é JESUS como pedra angular e, uma vez edificados no mesmo como pedras vivas deste novo edifício, somos a habitação de Deus no Espírito, sendo assim, parte deste edifício feito de pessoas na Nova Aliança:

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito.” Ef 2:20-22

“também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” 1 Pe 2:5


A CASA DE ORAÇÃO

Este é o termo que por excelência traduzia o espaço em que nos reunimos para cultuar a Deus em conjunto e que infelizmente começa a cair em decadência.

Falar com Deus e ouvir Deus é o que significa a oração. Como Igreja nos congregamos para falar com Deus, ouvir Deus e falar de Deus.

Neste sentido a Casa de Oração é um espaço caracterizado não pela grandiosidade ou pela imponência, mas pela simplicidade e singeleza que não são sinônimas de mau gosto e desleixo, antes bem pelo contrário.

Uma Casa de Oração não é compatível com a idéia de uma “obra faraônica”, em que se projeta a ostentação e o poder financeiro.

Como cristão evangélico não defendo de modo algum a construção de catedrais ou basílicas, de mega-igrejas luxuosas que não soam bem com a prática de culto vivo, espontâneo, participativo, festivo, informal. Anseio pela possibilidade de espaços amplos e modestamente confortáveis para acolher todas as pessoas que desejam orar e cantar, louvar e adorar, celebrar e partilhar a fé no Deus que habita em pessoas de carne e osso que o recebem como único e suficiente Salvador e Senhor.

Nestes espaços não há lugar para os ídolos, para imagens, para santos de pedra e madeira, para símbolos pagãos ou para fetiches e amuletos místicos.

A Igreja do primeiro século, no período chamado paleocristão na História da Arte, reunia-se em espaços adaptados. Não temos que nos sentir demasiado desconfortáveis com o fato de nos dias de hoje devido a fatores de ordem politico-social e econômica muitos de nós nos reunirmos em espaços adaptados.


A CENTRALIDADE DA PALAVRA

Na Casa de Oração onde se juntam aqueles que “são Casa de Deus” o elemento que estrutura e organiza o espaço tem que ver com a Palavra através da qual Deus nos fala e nós ouvimos Deus falar. A Bíblia lida e explicada é o elemento central do espaço de culto cristão evangélico porque o alimento do cristão é a Palavra que sai da boca de Deus como Jesus referiu claramente citando as Escrituras: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4.4).

Era assim que acontecia na Igreja primitiva, foi assim que voltou a acontecer com o movimento da Reforma protestante e é assim que hoje em dia nos devemos manter, porque é este o padrão bíblico. Era assim também que sucedia na sinagoga judaica no tempo de Jesus Cristo conforme nos relatam os evangelhos: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.” (Lucas 4.16-21).



A COMUNHÃO DOS SANTOS

Dois outros elementos marcantes do espaço de culto são o batismo e a mesa da Ceia do Senhor aos quais está intimamente ligado à comunhão dos fiéis. Pelo batismo se expressa publicamente a morte para a velha vida e a ressurreição para a nova vida, e através da Ceia do Senhor celebramos a ressurreição de Jesus até que ele volte. Deixar de ter estes dois elementos na Igreja é caminhar para um buraco herético bem profundo e distante do verdadeiro Cristianismo.

Portanto, finalizo esta postagem desejando que, você que está lendo a mesma possa refletir sobre o verdadeiro significado da Igreja, o significado Bíblico, bem diferente do que vemos hoje em dia em muitas igrejas.

A igreja somos nós em sua essência, os pecadores que são salvos em Cristo Jesus pela graça, em comunhão e unidade, a Igreja invisível universal, porém visível em localidade. Igreja jamais será um templo de quatro paredes construídos por homens. O nosso culto a Deus nunca será resumido em um templo nas reuniões dominicais, em um local cheio de tradicionalismo, de hierarquias, ou de um tabernáculo neotestamentário onde precisaríamos de sacerdotes e de ofertas e olocaustos pelos nossos pecados. O nosso culto a Deus sempre será racional, com base na Palavra, em nossas próprias vidas, 24 horas por dia, pelo resto de nossa história, e também através de nossa unidade em Cristo como Igreja, vivendo crescendo como Corpo de Cristo verdadeiramente, tudo isto graças a Nova Aliança, através de Jesus temos acesso ao Pai, e temos a promessa de vida por toda a eternidade, Aleluia.

Realmente precisamos repensar nosso conceito de Igreja!

***
Bereianos

Pastores oram a Alá e reconhecem Maomé como profeta em culto da Presbyterian Church USA

“Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada” . 1 Timóteo 4:1-2
“Alá nos abençoe e abençoe nossas famílias e nos conduza pelo caminho reto – o caminho de todos os profetas:… Abraham, Ismael, Isaac, Moisés, Jesus e Maomé”.
Estas foram as palavras que soaram na congregação em Assembleia Geral da Igreja Presbyterian Church dos EUA (PCUSA), no mês de junho, em Portland, Óregon. Wajidi Said, co-fundador de “Muslim Education Trust”, guiou os fiéis em oração à deidade islâmica, um evento organizado pelo ministério ecumênico e inter-religioso na congregação.
A PCUSA não tem nenhum vínculo com a IPB, Igreja Presbiteriana do Brasil. A denominação Brasileira é reformada e ortodoxa, enquanto a americana é liberal e tem apoiado abertamente a agenda gay.
A oração era parte da “primeira atividade do dia” durante a sessão de abertura da reunião, um tempo dedicado a orar pelos afetados no tiroteio de Orlando.
“Em nome de Alá, o compassivo, o misericordioso, louvemos ao Senhor… A paz seja com eles e a paz seja com Alá”, disse orando. Também oraram pela paz entre os “fanáticos” e “islamofóbicos”.
Mais tarde, ao terminar a sessão, o Reverendo Gradye Parsons pediu desculpas a qualquer pessoa que pudesse sentir-se ofendida com a oração. Afirmou a congregação que poderia haver erros durante a oração, mas não era intencional.
“Nunca foi intenção ofender ninguém, e pedimos desculpas aos que se ofenderam”, disse Rev. Parsons.
Porém, a igreja ainda afirma que defenderá as “relações positivas com as pessoas de outras tradições religiosas” e se comprometeu a lutar contra “o aumento de islamofobia”.
Com informações Jihad Watch e Luimegar Noticias
Tradução: Jonara Gonçalves 
Imagem: Reprodução web

Fonte:http://conscienciacristanews.com.br/

Partido comunista pede para não votarem em Partido Cristão nas próximas eleições

sta Rica – A deputada do “Frente Amplio (FA)”, Ligia Fallas, pediu aos costarriquenhos para não votarem nos partidos cristãos nas próximas eleições em 2018, informou Notícias Monumental.
Fallas reclamou dos deputados conservadores, que embargaram o projeto de lei de uniões homossexuais e sobre os recentes ataques à possibilidade da legalização do aborto no país.
A legisladora disse que esses Partidos atentam contra os direitos humanos, e fez uma chamada à nação para não permitirem que o Partido chegue às próximas eleições da Assembleia legislativa.
Além disso, insistiu na necessidade de um Estado Laico.
O projeto de Sociedades de Convivência, que reconhece as uniões civis homossexuais, está embargado pelo “Partido Renovación Nacional (RPN)”, que propôs recentemente aumentar a pena pelo crime de aborto, situação que Fallas condenou e exigiu respeito ao corpo das mulheres.
Abelino Esquivel, legislador evangélico, contra atacou a “frenteamplista” e pediu respeito por pensar diferente.
O deputado do “Partido Accesibilidad Sin exclusión (PASE)”, Oscar López, que também é contra o aborto, se declarou contra à declaração de Fallas.
A maioria dos deputados cristãos na atualidade se preparam para aspirar à presidência em 2018.
Com informações CBN – Mundo Cristão 
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução

A IGREJA SE REPRODUZ ATRAVÉS DO SACRIFÍCIO


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Por Dave Harvey

Se você já passou por um exame físico, saberá que existem certas marcas de referências para determinar o estado da saúde. Pressão sanguínea, frequência cardíaca, peso, número de glóbulos brancos no sangue – tudo isso vai ser revisto. Você é picado, marcado no pulso, cutucado e interrogado a fim de que sua saúde possa ser avaliada.

Um bom médico deve ser treinado para discernir as marcas da saúde. Se ele falhar em as ver, ele falha em ajudar seus pacientes.

Se você é chamado para pastorear uma igreja, você também deve estar treinado para olhar para as marcas da saúde. Um pastor que não sabe como uma igreja saudável se parece encontra ar fresco em qualquer vento de doutrina. Ele se torna um caçador de novidades que está frequentemente trabalhando, mas raramente está construindo algo com substância. Paulo descreve esse tipo de cristãos como “meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4.14).


É irônico, mas para realmente desfrutar de saúde, a igreja deve existir para algo além dela mesma. Em outras palavras, uma igreja saudável é uma igreja comprometida com algo melhor e mais importante que ela mesma e está disposta a se sacrificar para obter esse algo. Um bom pastor é um homem que pode levar uma igreja a fazer os sacrifícios necessários para se chegar lá. Então, a chave para o ministério pastoral frutífero é ajudar a igreja a cultivar um coração para o sacrifício.
Perdendo Muito Para Ganhar Muito

É natural pensar que a melhor maneira de proteger uma igreja é abrigar seus recursos e proteger o povo de Deus dos riscos. Manter Paulo em Antioquia ou manter os onze discípulos juntos em Jerusalém. Girar os vagões, fortalecer as defesas e manter tudo limpo e arrumado. Nós amamos o limpo e arrumado. Isso alimenta nosso desejo de ordenar e proteger o que nos foi dado.

Mas precisamos lembrar que o evangelho não vem de igrejas bem estabelecidas, bem dotadas e bem protegidas do Novo Testamento. O pano de fundo era perseguição, e havia um custo sério às missões. O sacrifício se tornou um meio pelo qual as missões prosseguiram adiante.

Plantar igrejas é como ter filhos. Sempre há boas razões para esperar. Afinal, plantar igrejas é algo que nos custa. Podemos ser tentados a pensar: Isso machuca a igreja-mãe. Nós já temos igrejas o suficiente. Não estamos prontos para começar outra. Plantar uma igreja irá impedir nossa comunhão.

Enquanto essas afirmações possam ter alguma verdade, aqui está a realidade: para que uma igreja local tenha vida, deve existir para algo além dela mesma. Se você se sente chamado ao ministério, leia isso de novo. É uma coisa muito importante para lembrar.

Em suas Cartas e Documentos da Prisão, Dietrich Bonhoeffer escreveu: “a Igreja é a Igreja apenas quando existe para outros”. A Grande Comissão é um chamado a nos sacrificarmos a fim de trazer vida a outros.

Numa igreja que liderei, estávamos experimentando uma temporada de dificuldade. As pessoas estavam preocupadas, alguns decidiram sair, e havia uma nítida falta de impulso. Na verdade, parecia tão ruim que pensamos que apenas uma boa dose de missões poderia resolver o problema. Então, plantamos uma igreja! Os presbíteros decidiram que precisávamos tirar nossos olhos de nós mesmos e colocá-los nos campos. Nossa igreja se recuperou, e a plantação de igrejas começou.

A igreja existe para se reproduzir, e isso acontece apenas com a igreja se derramando. A colheita da qual Jesus falou (Mateus 9.37) requer nossa própria encarnação, esvaziar-nos de nós mesmos e nos sacrificar. O testemunho do livro de Atos é que o evangelho se espalha pelo poder de Deus através dos sacrifícios do seu povo. As pessoas vendiam suas propriedades e davam o dinheiro para a missão da igreja (Atos 4.34). Estêvão foi apedrejado até a morte por proclamar audaciosamente o evangelho (Atos 7.58). Filipe foi ao povo de Samaria (Atos 8.5), povo que era tido como impuro pelos judeus. Pedro batizou a família do gentio Cornélio (Atos 10.47). Paulo suportou ser preso, surrado, apedrejado e constantemente perseguido por pregar o evangelho.

O ponto é: a igreja se reproduz através do sacrifício.

O Sacrifício de Criar Líderes

Um dos meus livros favoritos da Bíblia é, curiosamente, Filemom. Eu o amo porque ele oferece uma fotografia isolada da liderança de Paulo em uma situação particular. Onésimo era um escravo que pertencia a Filemom. Onésimo abandonou Filemom e, através do trabalhar maravilhoso da Providência, acabou na companhia de Paulo. Paulo diz de Onésimo: “Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim” (v. 11).

Mas Paulo o estava enviando de volta a Filemom.

Agora, apenas considere as circunstâncias em torno de Paulo. Ele era um homem mais velho, confinado à prisão. Onésimo foi convertido sob seu ministério. Paulo o teve como filho até que ele se tornou um ministro efetivo sob Paulo. “Ele, antes, te foi inútil” como um não-crente (v. 11), ele se tornou essencial para Paulo – ele o chamou de “o meu próprio coração” (v. 12). Onésimo era a mão direita de Paulo, um membro chave da equipe.

Mesmo assim, todos esses pontos inacreditáveis não impediram que Paulo avaliasse se pudesse haver algum clamor prioritário sobre Onésimo, ou se ele pudesse ser útil para outra pessoa. Paulo estava tão compromissado com o evangelho que estava disposto a sacrificar mesmo o seu recurso humano mais valioso para a missão do evangelho.

Uma das principais realidades dolorosas/alegres da liderança é que treinar líderes é inteiramente sacrificial. Isso significa que Deus nos chamou para nos derramarmos sobre alguns homens, para que pessoas em outra igreja, cidade, rede ou em qualquer outra parte do mundo sejam ajudadas. Para gastar nosso tempo e energia em prol de algo além de nós mesmos. John Piper disse uma vez: “nenhuma igreja local pode se dar ao luxo de ir sem a coragem e a nutrição que virá do enviar suas melhores pessoas”.

Onésimo representa sacrifício! Ao enviar Onésimo de volta a Filemom, Paulo estava renunciando seus direitos sobre Onésimo. Ele estava liberando um de seus recursos mais valiosos para o evangelho. Pela causa da reconciliação e da difusão do evangelho, Paulo estava desistindo de um de seus parceiros do evangelho mais preciosos.

A Grande Comissão nos convida a não perguntar “o que é melhor para mim?”, mas “o que é melhor para a igreja e a difusão do evangelho?”. Paulo estava disposto até a sacrificar sua própria estabilidade financeira para a causa de ver Onésimo usado da maneira mais estratégica possível: “E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta” (v. 18).

Enviar o nosso melhor frequentemente nos custa. Isso é lançado em nossa conta. Mas Deus tem formas de converter nossos sacrifícios em saúde.

Como um pastor, você está disposto a fazer sacrifícios a fim de avançar com a Grande Comissão? Você está disposto a desistir dos seus crentes mais valiosos e maduros, para que possa ver o evangelho ir a lugares difíceis? Como nos relacionarmos com esses sacrifícios revela muito sobre quão longe somos capazes de olhar ao redor, e quão grande Deus realmente é para nós.

Uma reviravolta fascinante nessa história é que Onésimo pode ter se tornado o bispo de Éfeso, afinal. Pense sobre isso. E se Paulo nunca tivesse liberado Onésimo para voltar a Filemom? E se ele só tivesse ligado para seu próprio ministério, suas necessidades e suas coisas? Mas ele não fez isso. Paulo viu que Deus era glorificado naquilo que ele estava disposto a sacrificar.

Para que uma igreja seja saudável, deve existir para algo além dela mesma. Sua visão de ministério inclui o tipo de sacrifício necessário para ajudar a igreja a chegar lá?


***
Traduzido por João Pedro Cavani. Revisão - Ministério Fiel - Voltemos ao Evangelhoha

Refutando o Aniquilacionismo

image from google


Por algum tempo da minha vida, por influência do aniquilacionismo adventista[1], do aniquilacionismo russelita[2] e do Aniquilacionismo banzoliano[3], eu defendi a ideia de que a morte significa o término da existência (influência russelita) e de que o inferno era temporário, e não eterno (influência de Banzoli e dos adventistas). Não obstante, essa ideia está fundamentada em uma série de argumentações sustentadas sob a égide de pressupostos antibíblicos. Essas argumentações serão resumidamente apresentadas e respondidas neste artigo. Antes disso, porém, será feita uma apresentação breve e geral das bases bíblicas do imortalismo.

BASES BÍBLICAS DO IMORTALISMO

Diferente da antropologia holista, as Escrituras nitidamente apresentam o homem como constituído de duas partes claramente distintas (uma física e uma espiritual), isso fica claro em: Eclesiastes 12.7; 1 Coríntios 5.3,5; Romanos 8.10; 1 Coríntios 5.5; 7.34; 2 Coríntios 7.1 e Colossenses 2.5. Embora o termo “alma” e “espírito” sejam polissêmicos, assumindo diferentes significados ao longo das Escrituras, em alguns casos eles são usados justamente para descrever a parte espiritual que compõe o homem em distinção ao corpo físico.

Falando da morte natural, Mateus 10.28 diz que somente o corpo (a parte física) morre e que a alma (a parte espiritual) não sofre a morte natural: “E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma.” Como essa afirmativa é clara quanto ao corpo morrer e a alma continuar viva, alguns aniquilacionistas buscam “parafrasear” o texto de forma a encaixá-lo na sua doutrina. No entanto, a declaração tal qual aparece no texto não corresponde ao que eles creem. O texto diz claramente duas coisas: (i) o homem é formado de corpo e alma e (ii) a alma sobrevive a morte do corpo. Isso explica porque os aniquilacionistas inventam de tudo para tentar achar um modo de "reescrever" o texto com outras palavras.

Paulo, em seu dilema entre morrer ou continuar vivendo, descreve a morte (e aqui, não a ressurreição no arrebatamento) como um “partir para estar com Cristo” (Filipenses 1.23). Jesus prometeu ao Ladrão da cruz que naquele mesmo dia ambos iriam ao paraíso. O advérbio de tempo “hoje” não se refere ao verbo “dizer”, como querem os aniquilacionistas, pois, o objetivo do advérbio era fornecer uma resposta à declaração do ladrão no verso anterior. O malfeitor provavelmente tinha a mentalidade judaica de que o Messias viria em glória para estabelecer seu reino no futuro. Ao usar o advérbio “hoje”, Jesus objetivava mostrar que o ladrão não precisaria esperar até o futuro, mas que naquele mesmo dia os dois já estariam juntos no paraíso celestial (Lucas 23.42-43; 2 Coríntios 12.2-3).

Em Lucas 16.19-31 Jesus narra a parábola do rico e Lázaro. Ela faz parte de uma perícope composta por oito narrativas, que contextualmente mostram o favor de Deus em relação aos gentios pecadores e Sua reprovação em relação ao judaísmo farisaico. Todas essas parábolas, ainda que contenham elementos simbólicos e figurados, são baseadas em coisas que acontecem na realidade. Nenhuma parábola da perícope se baseia em ilustrações puramente irreais, muito menos em uma heresia. Isso não significa que a parábola seja uma história literal, nem que possamos basear doutrinas em seus pormenores, e muito menos que seja possível extrair dela uma radiografia exata do além. Por outro lado, na medida em que as parábolas da perícope se baseiam em eventos do mundo real, devemos entender que, apesar dos elementos simbólicos que aparecem na parábola, Jesus só a contaria se realmente na vida real pessoas morressem e fossem para o céu ou para o inferno.

Quanto ao inferno eterno, as Escrituras declaram que os ímpios serão lançados na fornalha ardente (Mateus 13.49-50), no fogo eterno (Mateus 25.41,46), sofrerão o castigo eterno (Daniel 12.2) e que eles serão atormentados para todo o sempre (Apocalipse 20.10). A ideia de “eterno”, não é apenas “eterno em consequências”, mas “eterno em duração”. A palavra é usada nos mesmos contextos em referência à “vida eterna” (Daniel 12.2; Mateus 25.46). É importante observar que o que está em antítese no texto não é a qualidade da recompensa final (ambas são eternas em duração), mas sim o tipo de recompensa (inferno ou vida). É um absurdo hermenêutico interpretar a mesma palavra lado a lado no mesmo verso com significados diferentes.

RESPOSTAS AOS ARGUMENTOS ANIQUILACIONISTAS

1. A Bíblia fala da morte como um sono.

Resposta: Nas Escrituras, a descrição da morte como um sono é um exemplo de uma figura de linguagem chamada de eufemismo. Crenças judaicas antigas podem de fato servir de pano de fundo para essa linguagem, visto que, eufemismos são baseados nas crenças populares de um povo. Hoje, quando uma pessoa morre as pessoas dizem que "fulano está descansando", “faleceu”, "bateu as botas", "foi viajar", etc. De modo similar, as Escrituras descrevem a morte como um sono, cujo objetivo não é fornecer uma descrição literal do além.

2. Eclesiastes 9.5-10 diz que os mortos estão inconscientes.

Resposta: Eclesiastes é um livro que descreve como seria a vida sem Deus. Ele diz que tudo seria sem sentido, até trabalhar ou estudar. Em Eclesiastes 9.5-10 Salomão declara que sem Deus nada haveria além desta vida. Na verdade, o texto não diz que com a morte tudo acaba, mas sim que, com a morte não temos mais participação neste mundo ("debaixo do sol"). Depois que morrermos não participaremos mais dos sentimentos, dos trabalhados e das atividades que se fazem na terra.

3. A ideia de vida após a morte torna a ressurreição sem sentido.

Resposta: O objetivo da ressurreição é redimir o corpo. As almas dos salvos que morreram estão justamente aguardando a redenção de seus corpos. A ressurreição é profundamente importante. Paulo argumenta que se não houvesse ressurreição, não haveria redenção alguma: “também Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15.13-14), o que tornaria nossa existência neste mundo totalmente sem sentido (1 Coríntios 15.29-34). A ressurreição é essencial para o processo de regeneração, justificação e glorificação (Romanos 4.25; 5.10; 6 4-9; 8.11; 1 Coríntios 6.14; 15.20-22; 2 Coríntios 4.10-14; Efésios 1.20; Filipenses 3.10; Colossenses 2.12; 1 Tessalonissenses 4.14; 1 Pedro 1.3). Sem ressurreição, não há redenção. As almas não poderiam nem mesmo gozar de um estado intermediário no céu sem a redenção, a regeneração, a justificação e a esperança da glorificação. Portanto, é um mito achar que crer no estado intermediário consciente das almas signifique negligenciar a verdade da ressurreição, ao contrário, o estado intermediário depende da ressurreição. 

4. De acordo com a Bíblia, vamos para o céu só quando Jesus voltar.

Resposta: Se “céu” for entendido como o estado final em que todas as coisas, corpo, alma e criação, já estarão restaurados, de fato, estaremos lá só quando Cristo vier segunda vez. No entanto, não se deve confundir a expressão “céu” em referência ao estado intermediário e a expressão “céu” em referência ao estado eterno. Do mesmo modo que não se pode confundir a ideia de inferno intermediário (Hades) com a de inferno eterno (Geena).

5. A palavra “inferno” não aparece na Bíblia.

Resposta: Na verdade, as Escrituras usam as palavras Seol[4], Hades[5] e Geena[6]. As duas primeiras são polissêmicas, podendo significar “sepultura”, “(figuradamente) a Sepultura comum da humanidade”, “a própria morte”, “o estado intermediário” ou “o inferno intermediário de tormento” (Salmos 141.7; Salmos 88.10-12; Lucas 10.15; 16.23). Geena, por sua vez, é uma alusão ao Vale de Hinom, no qual se queimavam lixo e cadáveres. A figura do vale de Hinom, com fogo e bichos, foi usada como uma ilustração do inferno eterno, no qual os ímpios, em corpo e alma, serão eternamente atormentados (Marcos 9.43-48).

6. A Bíblia diz que a alma morre.

Resposta: Como já dito, as expressões “alma” e “espírito” são palavras polissêmicas, podendo se referir a aspectos psicológicos, a princípios vitais, a substância imaterial ou a própria pessoa. Neste último sentido, as Escrituras falam que a alma morre (Ezequiel 18.4), enquanto neste penúltimo, diz que ela sobrevive à morte do corpo (Mateus 10.28).

7. Se os ímpios serão atormentados eternamente no fogo do inferno, então, eles viverão eternamente.

Resposta: O termo “vida eterna” nas Escrituras não significa meramente “duração perene de existência”. Vida eterna e imortalidade, na Bíblia, significam comunhão plena e eterna na presença de Deus (João 17.3; 1 João 2.24-25). Visto que “vida eterna” significa eterna comunhão com Deus, a eterna separação de Deus é corretamente chamada “morte eterna” (Apocalipse 21.8). Por outro lado, Deus se faz bem presente no inferno manifestando sua santa ira para louvor do Seu Nome (Salmos 76.10).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O aniquilacionismo não é uma doutrina bíblica, mas uma crença que conforta o coração idólatra de pessoas com um senso de justiça deturpado, as quais são incapazes de aceitarem como direita a reta punição de Deus revelada nas Escrituras. A Bíblia é clara em descrever a destruição final dos ímpios, não como um aniquilamento, mas como a eterna separação de Deus: “Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder.” (2 Tessalonicenses 1:9).[7] Confessamos que: 

“Os corpos dos homens, depois da morte, convertem-se em pó e vêm a corrupção; mas as suas almas (que nem morrem nem dormem), tendo uma substância imortal, voltam imediatamente para Deus que as deu. As almas dos justos, sendo então aperfeiçoadas na santidade, são recebidas no mais alto dos céus onde vêm a face de Deus em luz e glória, esperando a plena redenção dos seus corpos; e as almas dos ímpios são lançadas no inferno, onde ficarão, em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o juízo do grande dia final. Além destes dois lugares destinados às almas separadas de seus respectivos corpos as Escrituras não reconhecem nenhum outro lugar.” (CFW XXXII.I)

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Notas:
[1] É possível ler sobre o aniquilacionismo adventista no capítulo 33 do livro “O Grande Conflito (Edição Compacta)  - Ellen White – Casa Publicadora Brasileira, 2004”.
[2] Para uma visão do aniquilacionismo jeovista, é possível ler sobre ele no livro “Raciocínio a Base das Escrituras”, nos índices sobre “morte”, “inferno”, “alma” e “espírito”; e no capítulo 6 do livro “O que a Bíblia realmente ensina/ Você pode entender a Bíblia”, ambos publicados pelas Testemunhas de Jeová. O capítulo 6 do livro “Você pode entender a Bíblia” está disponível on-line (https://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/estudo-da-biblia/que-acontece-quando-morremos/).
[3] O aniquilacionismo de Lucas Banzoli pode ser estudado, especialmente, em seu livro “A Lenda da Imortalidade da Alma”. E vários artigos do mesmo sobre o assunto podem ser lidos em: http://www.lucasbanzoli.com/2015/07/artigos-sobre-imortalidade-da-alma.html
[4] A palavra Seol ocorre ocorre 66 vezes no Antigo Testamento. Todas as passagens bíblicas em que a palavra Seol aparece são: Gn 37.35; 42.38; 44.29,31; Nm 16.30,33; Dt 32.22; 1Sm 2.6; 2Sm 22.6; 1Rs 2.6,9; Jó 7.9;11.8; 14.13; 17.13,16; 21.13; 24.19; 26.6; SL 6.5; 9.17; 16.10; 18.5; 30.3; 31.17; 49.14,15; 55.15; 86.13; 88.3; 89.48; 116.3; 139.8; 141.7; Pv 1.12; 5.5; 7.27; 9.18; 15.11,24; 23.14; 27.20; 30.16; Ec 9.10; Ct 8.6; Is 5.14; 7.11; 14.9,11,15; 28.15,18; 38.10,18; 57.9; Ez 31.15,16,17;32.21,27; Os 13.14; Am 9.2; Jn 2.2; Hc 2.5. 
[5] As 10 passagens em que a palavra “Hades” aparece no Novo Testamento são: Mt 5.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At 2.27,31; Ap 1.18; 6.8; 20.13,14.
[6] A palavra Geena ocorre 12 vezes no Novo Testamento: Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; 23.15,33; Mc 9.43,45,47; Lc 12.5; Tg 3.6.
[7] Para uma visão bíblica do inferno, veja  “O Castigo Eterno – A.W. Pink” (disponível em: http://www.monergismo.net.br/textos/livros/castigo-eterno_awpink.pdf); o sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado – Jonathan Edwards” (http://www.monergismo.com/textos/advertencias/pecadores_maos_deus_irado.htm) , o artigo “Inferno Eterno ou Aniquilação” de Felipe Forti (http://olharunificado.blogspot.com.br/2016/02/inferno-eterno-ou-aniquilacao.html) e o artigo “Reconsiderando o Aniquilacionismo Evangélico – James Packer” (http://www.monergismo.com/textos/inferno/aniquilacionismo_packer.htm). Para uma defesa da doutrina da imortalidade da alma, aconselho o web site do teólogo metodista Paulo Sérgio de Araújo (http://www.imortalidadedaalma.com/).

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Autor: Bruno dos Santos Queiroz
Divulgação: Bereianos
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domingo, 13 de novembro de 2016

ONU acusa o povo judeu de ser pior que Estado Islâmico

Infelizmente, o órgão internacional foi incapaz de pensar em outros assuntos urgentes, como a expansão do ISIS, Irã e as violações das resoluções da ONU sobre armas na Coréia do Norte, e ataques contra civis na Síria, Iêmen e Iraque.
Devido ao artigo 7, a Organização Internacional requer uma revisão da história de direitos humanos de Israel durante cada sessão. Nunca houve isto para qualquer outro país do mundo.
De acordo com o cronograma, o grupo se centrará nas violações de direitos humanos israelitas; temas tão diversos como a pobreza, a violência contra a mulher, xenofobia, povos indígenas, trabalhadores imigrantes, direito da criança, tortura, e a educação serão discutidos em uma só sessão, as outras sessões, estão focadas em atacar à Israel.
Apesar da mudança da estrutura, o CDH (Conselho de Direitos Humanos), adotou 61 resoluções contra Israel nos últimos dez anos, em comparação com um total de 73 resoluções contra todos os outros países.
O embaixador de Israel, Eviatar Manor, perante a ONU em Genebra mostrou que “O trascurso das últimas 3 semanas, milhares se manifestaram na Praça das Nações exigindo atenção da ONU.
Mas o Conselho dos Direitos Humanos está obcecado com o destino dos palestinos, constantemente omitem casos dos direitos humanos dos israelenses. De fato, absolutamente não se preocupam com eles”.
Acrescentou: “Enquanto o CDH não se submete a uma terapia de conduta para tratar dessa obsessão contra Israel, não vamos cooperar com estes mecanismos decadente”.
Com informações BTN
Tradução: Jonara Gonçalves
Imagem: Reprodução Web
Fonte: Consciência News

“Sou cristão, conservador e republicano, nesta ordem”, diz candidato à vice-presidência dos EUA



Mike Pence é um político com ampla experiência no Congresso dos Estados Unidos. Desde 2013 é governador do estado de Indiana, e tem se destacado como um líder conservador em temas controversos como o aborto e o casamento de homossexuais.
Candidato à vice-presidência ao lado de Donald Trump, Pence tem grande parte de sua base eleitoral entre os evangélicos. Evangélico, o governador já descreveu a si mesmo como “cristão, conservador e republicano, nesta ordem”.
Como governador, assinou uma lei anti-aborto, segundo a qual uma mulher estaria proibida de optar pelo aborto quando o feto tenha síndrome de down ou qualquer deficiência, mas a lei foi derrubada por um juiz federal.
Sua política econômica segue à risca a doutrina clássica republicana: aprovou a maior redução de impostos da história de Indiana, impulsionou reduções tributárias para as empresas com o objetivo de atrair investimento e em toda sua vida foi um defensor da disciplina fiscal.
Durante seu mandato, extendeu a cobertura médica aos cidadãos menos favorecidos.
Também se destacou por ter conseguido reduzir o desemprego de 8,5 que havia em 2013 ao assumir o cargo, para menos de 5% atual.
Por Léo Gonçalves
Com Informações BBC e Reuters
Imagem: AFP

Rainha Elizabeth II: “Jesus é o Rei a quem eu sirvo”

Uma história marcada pela fé no Deus das Escrituras
A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, é uma notável mulher de fé. Embora tenha se mantido relativamente quieta sobre sua fé em Jesus ao longo dos anos, ela lançou um livro para comemorar seu 90º aniversário, onde expressa sua relação com Cristo de uma maneira nova e totalmente esclarecedora.
“Eu tenho sido – e continuo a ser – muito grata a vocês, pelas suas orações, e a Deus, pelo Seu amor inabalável”, escreve a monarca britânica no prefácio de seu livro. “De fato, tenho visto a Sua fidelidade”, acrescenta.
“A rainha nos serviu durante a sua vida, com um caráter consistente, sua preocupação com o próximo e sua clara dependência de Cristo. Quanto mais eu leio o que ela escreveu e converso com pessoas que a conhecem, isso fica mais nítido”, diz Mark Green, coautor do livro “A Real Elizabeth”.
No natal do ano passado, no que muitos rotularam como “a mensagem mais cristã” em seus 60 anos de reinado, ela destacou a situação da Igreja Perseguida.

Fonte: Hello Christian

Traduzido por Bruno Bonete

Derrota da Esquerda: Conservador Donald Trump é eleito presidente dos Estados Unidos

Donald John Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América na última terça-feira, 08 de novembro de 2016, e irá assumir o posto no dia 20 de janeiro de 2017, sucedendo Barack Obama.
O 45º presidente norte-americano venceu a eleição mais polêmica da história recente dos Estados Unidos, e também a guerra contra a mídia, que fez campanha desmedida a favor de sua adversária, a ex-primeira-dama Hillary Clinton, do Partido Democrata.
O resultado foi anunciado de maneira prévia às 05h32 (horário de Brasília) pela agência de notícias Associated Press no momento em que o resultado da eleição no estado de Wisconsin saiu, permitindo a Trump somar 276 delegados no Colégio Eleitoral, seis a mais que o necessário para assumir a Casa Branca.
Parcialidade midiática
A mídia norte-americana fez campanha aberta e clara por Hillary Clinton, candidata aliada ao discurso politicamente correto, defensora dos movimentos feminista, LGBT, pró-aborto, etc., enquanto revirava o passado de Trump e suas polêmicas declarações.
No entanto, os eleitores reagiram a essa postura e elegeram o candidato que se mostrou firme em suas convicções conservadoras, num gesto que pode ser entendido como um “basta” ao discurso politicamente correto pós-moderno, em que se pregam muitos direitos e poucos deveres.
Pesquisas com base no achismo e tendenciosidade abundaram. Há dois dias, as principais agências do Brasil e do mundo declaravam que a candidata da esquerda tinha 90% de chances de se eleger, contra apenas 10% de Donald Trump (Veja aqui, e aqui, e aqui por exemplo). Até Reinaldo de Azevedo surfou na onda pró-Hillary, e agora que a onda virou marola deve estar juntando os cacos da sua vergonha na beira da praia.
Valores cristãos
Em julho deste ano, às vésperas de sua confirmação como candidato do Partido Republicano, Donald Trump disse que militariaem defesa dos valores cristãos, o que soou bem aos ouvidos do eleitorado conservador, que forma uma maioria silenciosa nos Estados Unidos.
“Primeiro de tudo eu sou protestante. Eu sou presbiteriano. Eu tenho orgulho disso. Acredite em mim, se eu concorrer nestas eleições, eu vou ganhar, vou ser o maior representante dos cristãos que já tivemos em um longo tempo”, afirmou.
Em uma crítica severa à política de imigração dos Estados Unidos adotada no governo Obama, Trump comentou a postura em relação aos cristãos sírios, que sofrem perseguição do Estado Islâmico: “Hoje se você é da Síria e você é um cristão, você não pode vir para este país. E eles são os únicos que estão sendo perseguidos! Mas se você é muçulmano e vem aos Estados Unidos, é difícil de acreditar, mas você pode entrar facilmente. Na verdade, é um dos nossos principais grupos de pessoas que estão chegando. Não que devemos discriminar um ou o outro, mas hoje se você é cristão, você não pode entrar no país. Eu acho que isso é inacreditável. Nós temos que fazer algo sobre isso”, disse o então pré-candidato, num discurso que foi ocultado pela grande mídia.
Como será o amanhã? 
Apesar de toda a campanha difamatória da mídia, apesar de ser perseguido em cada título de manchete tendencioso, apesar de existirem emissoras de TV e grupos de comunicação que praticamente fizeram campanha explícita para sua adversária, apesar de ter todos os seus defeitos exacerbados e divulgados maciçamente, apesar de terem sido encobertos e camuflados todas as pisadas na bola de sua adversária, Donald Trump foi eleito presidente dos EUA. Isso mostra que o povo americano não suporta mais a agenda esquerdista, anti armamentista, abortista dos “democratas”.
Trump será um bom presidente? Não sei. Se a adversária dele seria uma boa presidente? Não,não seria (quem defende aborto,em feto de 8 meses inclusive, não seria um bom em nada na minha opinião). Mas a eleição de Trump significará um freio nas agendas nojentas que estão destruindo as nações.
Por Léo Gonçalves e Aracy Castelo Branco
Com informações do Associate Press, Reuters, e outras agências
Imagem: Reprodução Web

'ELE É JESUS' ( Vídeo Oficial )


EX-TRAFICANTE CONTA COMO DEUS TRANSFORMOU SUA VIDA: "SENTI O ESPÍRITO SANTO ME ABRAÇAR"


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Hoje Cleyton é casado e serve a Jesus com sua esposa e filhos. Ao receber um convite para participar de um retiro espiritual, ele teve ma experiência com Deus e foi resgatado do mundo do tráfico.

Um dos grandes males da sociedade atual é o vício nas drogas. E muitos jovens acabam se perdendo desse mal. Mas, por outro lado, muitos outros estão sendo alcançados por meio do evangelho de Jesus. É o caso de Cleyton Rocha, um ex-traficante que teve a vida transformada por Deus. Ele contou seu testemunho no programa "Impacto Vida".

Cleyton relata que durante sua infância sofria com seu pai que era viciado em álcool e por isso chegou a ser agredido diversas vezes. "Meu pai me magoava muito, porque ele me batia à toa. Eu sempre encontrava ele bebendo nos bares e isso sempre mexeu comigo. Certo dia, ele chegou em casa bêbado e me deu um relógio. No dia seguinte ele olhou pra mim, viu o relógio e perguntou quem tinha me dado". Cleyton contou que seu pai o levou para casa enquanto batia nele.


Em seu testemunho, ele confessou que quando mais velho roubava dinheiro da própria mãe quando ela dizia que não lhe daria. Pouco tempo depois, Cleyton passou a vender drogas. “Quando eu comecei a vender drogas, andava eu e minha turma”, disse. Na adolescência, ele começou apenas fazendo entregas. Mas, depois passou a usar também.

“A única droga que eu consumia era o ‘loló’. Um dia eu cheguei na casa do meu primo. Nós estávamos conversando e rolou um baseado. Eu acabei fumando também e passei mal. Então, eu fui para o hospital e fui aconselhado a não mexer com essas coisas, a não fumar cigarro. E mesmo assim, por teimosia continuei a usar o 'loló' e fumava maconha com os meninos de vez em quando”, disse.

“Eu tinha a ilusão de que eu era um patrão, só que um patrão bem pequeno. Naquela época eu estava só começando. Só que eu comecei a pegar mais mercadoria e comecei a me achar o 'bam bam bam' da área. Já lidava com os traficantes lá de cima”, contou.

Cleyton chegou a abrir um bar com seu primo. Mas, além das bebidas, o local se tornou um ponto de venda de drogas. Lá ele conheceu uma garota e começou a namorar com ela. Mas, logo começou a traí-la com outra que também costumava frequentar o bar. Após um período de confusões amorosas, ele se casou e quando recebeu a notícia de que seria pai, procurou mudar de vida.
Recaída e transformação

Cleyton estava em sua busca para se desprender do seu passado, mas a necessidade financeira fez com que ele voltasse a vender drogas. Tempos depois, um antigo amigo o viu e contou que Deus havia transformado sua vida. Esse amigo o convidou para um retiro espiritual e foi ali que Cleyton resolveu quebrar de uma vez por todas suas amarras com o passado.

“No início eu estava com o coração bem duro, mas no último minuto eu senti o Espírito Santo me abraçar de uma forma bem forte e foi sobrenatural mesmo”. Hoje, Cleyton tem uma família unida por Deus. Sua esposa e filhos também se converteram e servem a Jesus.


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Guiame

Cristãos são esmagados e crucificados na Coreia do Norte

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Os cristãos na Coreia do Norte enfrentam estupros, torturas, escravidão e são mortos simplesmente por causa da sua fé, comprova um novo e contundente relatório da Christian Solidarity Worldwide (CSW).
A CSW, ONG inglesa que luta pela liberdade publicou este mês o relatório “Total Negação: Violações de Liberdade de Religião ou Crença na Coreia do Norte”, que mostra como não existe liberdade de religião ou crença no país liderado pelo ditador Kim Jong-Un.
“As crenças religiosas são vistas como uma ameaça à fidelidade exigida pelo Líder Supremo, então qualquer pessoa que mantenha a fé acaba sendo severamente perseguida”, afirma o documento. “Os cristãos sofrem de modo significativo por que o partido comunista que lidera o país os rotula como antirrevolucionários e imperialistas.”
Entre os casos documentados de violência contra os cristãos há casos de pessoas “colocadas em uma cruz com uma fogueira embaixo, esmagados por um rolo compressor, jogados de cima de pontes e pisoteados até a morte”.
Outros crimes bárbaros incluem “execuções sem julgamento, extermínio, escravidão/trabalho forçado, transferência forçada de população, prisões arbitrárias, torturas, perseguição, sequestros, estupro e violência sexual, entre outros atos similares”.
Existe uma política de “culpa por associação”, em muitos casos, fazendo com que os parentes dos cristãos também sejam presos, mesmo que não professem a fé cristã, ressalta o relatório.
Embora oficialmente sejam conhecidos apenas 13.000 cristãos na Coreia do Norte, acredita-se que o número real seja muito maior. Existem 121 locais de culto religioso na Coreia do Norte, afirma o Centro de Dados dobre Direitos Humanos da Coreia do Norte, incluindo 64 templos budistas, 52 templos Cheondoista, três igrejas protestantes, uma catedral católica e uma igreja ortodoxa russa.
As cinco igrejas ficam na capital, Pyongyang, no entanto, analistas acreditam que elas servem apenas para tentar mostrar uma boa imagem da Coreia do Norte diante da comunidade internacional, pois não há cultos.
Segundo informações de missões, existem 500 igrejas domésticas na Coreia do Norte, formadas principalmente por pessoas cujas famílias eram cristãos antes de 1950 – início da Guerra da Coreia que dividiu o país. No entanto, eles não poderão estabelecer líderes nem usar materiais religiosos.
O ministério Cornerstone International, que trabalha com os cristãos naquela região, estima que existam entre 200 e 300 mil cristãos norte-coreanos vivendo no país, que não são reconhecidos pelo governo, a verdadeira igreja subterrânea.
Eles são obrigados a praticar sua fé em segredo, pois se forem pegos, serão enviados para campos de trabalhos forçados, bastante conhecidos pela população. Um homem que conseguiu fugir de um deles explicou à CSW que conheceu um prisioneiro que foi enviado para o campo simplesmente porque tinha passado um mês na China estudando a Bíblia.
Templos abertos, mas vazios
Os cristãos não são o único grupo religioso a sofrer sob o regime comunista. Budistas e Cheonistas [crença tradicional coreana] também são tratados como inimigos da revolução, embora a CSW acredite que “o regime pode ter um maior grau de tolerância com as crenças consideradas nativas da Ásia ou da península coreana”. Um dos principais argumentos contra as igrejas é que elas fariam parte de uma tentativa de dominação estrangeira.
Segundo o extenso relatório do CSW, os templos abertos parecem mais com museus que com prédios de atividades religiosas. “Estas instalações, organizações e instituições permanecem abertas para mostrar a existência de pluralismo religioso e aceitação, mas a realidade é outra”, sublinha o material.
A CSW pede que a comunidade internacional apoie o encaminhamento da Coreia do Norte para o Tribunal Penal Internacional, onde será investigada todas as suas violações de direitos humanos.
Sua petição diz que “Muitos norte-coreanos estão sofrendo por causa de sua fé, e a comunidade internacional precisa agir urgentemente para acabar com a impunidade e garantir a prestação de contas… Todo esforço deve ser feito para buscar a responsabilização e justiça para o povo da Coreia do Norte, que sofre abusos dos direitos humanos em uma escala sem paralelo no mundo moderno”.
(Gospel Prime)

sábado, 12 de novembro de 2016

IGREJAS PRESBITERIANAS AMERICANAS PAGAM MILHÕES DE DÓLARES PELO DIREITO DE PREGAR JESUS


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Dezenas de igrejas cortaram ligações com a “Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA, siglas originais em inglês)”, a maior denominação tradicional dos Estados Unidos da América. O motivo deu-se em 2012, meses depois que foi aceito pela denominação, a prática homossexual entre os membros e pastores.

Por esse motivo surgiu o “Evangelical Covenant Order of Presbyterians – Pacto Evangélico da ordem dos Presbiterianos – ECO), composta pelas antigas congregações de PCUSA, aproximadamente 20.000 igrejas dos EUA.

O que chama a atenção é que nos últimos meses as megas igrejas presbiterianas querem se desligar da PCUSA para poder pregar o Evangelho com liberdade e contra o casamento gay. Por esse motivo, enfrentam ameaças de perder seus templos. Portanto, os pastores estão levantando uma fortuna para entregar a PCUSA o título de “compensação”.

No início de 2016, Menlo Park Presbyterian Church, com sede em São Francisco, Califórnia, liderada pelo pastor e autor John Ortbeg, pagou aproximadamente 9 milhões de dólares pelo templo construídos a mais de um século. Igualmente acontecerá com a Igreja Presbiteriana de Highland Park, Dallas, Texas, que pagarão mais ou menos de 8 milhões de dólares.
“Depois de um longo processo, buscamos a vontade de Deus para este assunto, entendemos que fizemos o melhor que pudemos neste momento”, disse um dos líderes da igreja.

A maioria das igrejas que deixaram a denominação, usaram como justificativa, a postura liberal adotada pela PCUSA, porque seus líderes não creem em Jesus como divindade, nem sustentam que a salvação vem somente através de Cristo.

Esta situação tem chamado a atenção, já que são uma instituição que foram um baluarte dos valores bíblicos, fundando alguns dos seminários de maior prestigio no mundo, e agora enfrentam uma deserção em massa. O inacreditável é que as igrejas estão pagando fortunas para recuperar sua liberdade de pregar o Evangelho Bíblico, proclamar Jesus como salvador e opor-se al casamento homossexual.

A pressão e as ameaças não vem de outros grupos religiosos ou do governo, são dos próprios líderes. Um verdadeiro eco em menor escala comparado ao que aconteceu com outras denominações como Igreja Episcopal Anglicana, Igreja Unida de Cristo, Igreja Metodista e Igreja Luterana dos EUA, entre outras. Estes movimentos começaram com o argumento da necessidade cultural de ser “politicamente correto” e ler as Escrituras a partir das culturas.

É importante destacar que PCUSA, tem congregações presbiterianas em diferentes países, mas esclarecem que não tem nenhuma ligação com a Igreja Presbiteriana do Brasil ou Igreja Presbiteriana Independente.

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Traduzido por Jonara Gonçalves no Consciência Cristã

EX-MORADOR DE RUA CONTA COMO VENCEU AS DROGAS E GANHOU HOLLYWOOD: "SOU UM MILAGRE DE DEUS"


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Ted Williams, "O Homem da Voz de Ouro" que cativou a América com sua história de sair dos trapos da mendicância para a fama em 2011, está de volta para compartilhar seu impactante testemunho de vida.

Ele foi o convidado especial da edição de 22 de outubro de 2016, da série de reality shows norte-americana "Oprah: Where Are They Now?" ("Oprah: Onde eles estão agora?").

Em um vídeo publicado pelo programa no YouTube, Williams recordou como ele "deixou de ser um sem-teto para conquistar Hollywood", superando seu vício em drogas, o alcoolismo e saindo da miséria extrema para trabalhar como locutor na equipe do programa "Today", alcançando o sucesso e recuperando sua própria dignidade.


"Quando as pessoas me veem, elas veem um milagre de Deus. Elas também podem ver que Deus está vivo e ainda está operando milagres modernos", contou.
Em um post em sua página no Facebook, no dia seguinte à exibição do programa, Williams disse que ele é "apenas um exemplo de que com a fé do tamanho de uma semente de mostarda, Deus pode restaurar as pessoas de qualquer situação que tenham enfrentado".

Na verdade, Williams tem percorrido um longo caminho, desde que teve uma "segunda chance".

                                                                               
                                                          Testemunho 
Com um talento e uma voz única, dados por Deus, ele estava trilhando o caminho para uma grande carreira no rádio, quando as drogas e o álcool tiraram sua vida do rumo, levando-o à pobreza extrema forçando-o a viver nas ruas por 20 anos, de acordo com seu próprio depoimento.

Em janeiro 2011, Ted se viu diante de uma grande oportunidade de recomeço, quando o vídeo postado por um desconhecido no YouTube revelou novamente a sua voz notável de locutor. Naquela época, Williams estava pedindo dinheiro nas ruas de Ohio, segurando um cartaz que dizia: "Eu tenho um dom, uma voz dada por Deus. Sou um ex-locutor de rádio que aca caído em tempos difíceis. Qualquer ajuda seria bem-vinda. Obrigado e Deus te abençoe".

Um motorista resolveu gravar um vídeo no qual Ted dava demonstrações de seu talento, simulando vinhetas de rádio e postou as imagens no Youtube.

O vídeo se tornou viral e logo, Williams recebeu a oferta um contrato no valor de 375.000 dólares para lançar um livro com sua história e muitas outras ofertas lucrativas por causa de seu talento como locutor.

No entanto, apenas alguns dias depois que ele se tornou "famoso" nas mídias sociais, Williams voltou não resistiu e teve uma recaída no alcoolismo. Mais uma vez, ele se viu morando na rua, sem dinheiro e "sem esperança" aos olhos de algumas pessoas.

Mas a graça de Deus veio sobre ele mais uma vez quando ele recebeu um convite para participar do programa de sucesso 'Today', na emissora NBC.

"Eu era um sem-teto e me tornei famoso em Hollywood!", Williams exclamou.

Posteriormente, Ted conseguiu comprar seu próprio apartamento. Agora, Williams afirma que realmente virou uma nova página de sua vida. Ele disse que sua missão agora ajudar e alimentar pessoas desabrigadas.

Williams agora está se dedicando a ministração de palestras motivacionais. Ele também começou a estrelar em seu próprio programa de rádio em dias de semana, o "The Golden Voice Show", em Columbus, Ohio.

"Eu sou quase que um garoto propaganda da redenção", disse Ted em uma das edições de seu programa de rádio.

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