quarta-feira, 17 de julho de 2024

Pastores perseguidos completam 20 anos em prisão na Eritreia


Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Larry Farr).

Haile Nayzgi, Kiflu Gebremeskel e Meron Gebreselásie foram presos sem nunca terem sido acusados formalmente de um crime e sem julgamento.

Recentemente, três pastores perseguidos completaram 20 anos de prisão na Eritreia, segundo a Global Christian Relief, organização que apoia cristãos perseguidos no mundo.

Haile Nayzgi, Kiflu Gebremeskel e Meron Gebreselásie estão presos mesmo sem nunca terem sido acusados formalmente de um crime e a quem foram negados apoio jurídico e um julgamento.

Os líderes estão entre as centenas de cristãos detidos injustamente por sua fé no país da África Oriental, que ocupa a 4ª posição da Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas.

Com 5,6 milhões de habitantes, a Eritreia possui 1,8 milhão de cristãos. Somente as igrejas Ortodoxa Eritreia, Católica Romana e Luterana podem funcionar no país. Cidadãos que frequentam outras denominações correm o risco de serem presos, sob forte vigilância do governo.

Os cristãos detidos enfrentam condições terríveis na prisão, incluindo tortura e abuso sexual, conforme a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF).

Muitos são mantidos em contêineres, que são deixados na selva, com os prisioneiros enfrentando calor extremo durante o dia e baixas temperaturas à noite. 

“É inconcebível que esses [pastores] permaneçam presos em condições horríveis”, afirmou o comissário da USCIRF, Frank Wolf. 

“Outros líderes da igreja eritreia não devem sofrer o mesmo destino. A segurança e o bem-estar dos prisioneiros de consciência religiosos precisam ser uma prioridade para a comunidade internacional”.

Sacrificando-se por Cristo

O missionário Todd Nettleton, apresentador da rádio Voz dos Mártires nos EUA, conheceu dois dos pastores presos: Kiflu Gebremeskel e Haile Nayzgi.

“São semanas longe de suas famílias. As crianças que eram muito pequenas quando os pais foram presos agora estão formadas na faculdade. Quantos marcos familiares esses dois cristãos perderam?”, comentou Todd.

“Como pai e avô, eu choro ao pensar em todos os momentos significativos que eles sacrificaram por causa de Cristo e de seu reino. Se você é cristão, peço para que ore por eles”, acrescentou.

Perseguição na Eritreia

A USCIRF classificou a Eritreia como um país de particular preocupação “por ter se envolvido ou tolerado violações particularmente graves da liberdade religiosa” desde 2004.

“A Eritreia é como uma prisão gigante. O país está cheio de cadeias. É como a Coreia do Norte”, disse Berhane Asmelash, um pastor eritreu, à Global Christian Relief.

Apesar da forte perseguição que enfrentam, os crentes eritreus permanecem firmes na fé. “Nada nos vem sem a vontade de Deus. Através da perseguição a igreja cresce”, declarou um pastor local, não identificado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GLOBAL CHRISTIAN RELIEF

Organização relata desafios para levar Bíblias a cristãos perseguidos: “Assumimos o risco”



Reprodução/Wycliffe Associates)

A Wycliffe Associates irá levar Bíblias impressas para cristãos no Norte da África e no Oriente Médio.

A organização internacional Wycliffe Associates está trabalhando para fornecer Bíblias impressas para cristãos em 13 grupos linguísticos no Norte da África e no Oriente Médio.

Em junho deste ano, a organização que capacita tradutores da Bíblia na língua materna e faz parcerias com igrejas locais no avanço da tradução da Bíblia, informou o novo projeto.

Segundo a Wycliffe Associates, embora tradutores nacionais desses 13 grupos linguísticos tenham concluído traduções das Escrituras em seus idiomas, eles não têm condições de imprimi-las.

“Milhões de pessoas no Norte da África e no Oriente Médio não têm esperança de encontrar a Palavra de Deus na língua do seu próprio coração”, diz Tabitha Price, Vice-Presidente de Serviços de Tradução da Wycliffe Associates. 

E continuou: “O trabalho de traduzir, imprimir e distribuir as Escrituras no Norte da África e no Oriente Médio nunca foi tão importante”.

Nessas regiões, os tradutores da Bíblia estão enfrentando um aumento alarmante de ameaças e assédio. Igrejas foram demolidas, incendiadas, cristãos foram presos e falsamente acusados ​​de ameaçar a segurança nacional.

Por isso, a organização ajuda cristãos nessas localidades fornecendo Centros de Refúgio Seguro para Tradução da Bíblia, treinamento, tecnologia e equipamentos para tradução da Palavra de Deus.

Os Centros Safe Haven de Tradução da Bíblia se tornaram lugares de refúgio para tradutores da Bíblia de língua materna que precisam fugir de locais onde autoridades e moradores da comunidade possam os perseguir. 

Lá, os tradutores podem trabalhar de forma mais eficaz, colaborar com outros tradutores, treinar e descansar.

Meios de trabalho

Desde 2014, a Wycliffe Associates treina tradutores da Bíblia por meio de workshops de Assistência Mobilizada de Apoio à Tradução (MAST), um programa que capacita tradutores de língua materna a traduzir a Bíblia inteira de forma eficiente e precisa para seu idioma. 

De acordo com o site da organização, o MAST permite um método de tradução colaborativa no qual os tradutores usam um processo de várias etapas para verificar a veracidade dos versículos. Assim, as igrejas e cristãos locais estão traduzindo as Escrituras para si mesmos.

Outro meio de facilitar o trabalho dos tradutores são os Kits de Aceleração de Tradução da Bíblia (BTAKs) que fornecem o equipamento necessário para acesso à Internet em áreas remotas, conectando-os a recursos de tradução e a outros tradutores da Palavra.

Após esse processo, a organização também fornece os recursos necessários para imprimir as Escrituras para distribuição às comunidades locais.

“Vimos o fervor da fé em nossos irmãos e irmãs no Norte da África e no Oriente Médio”, contou Price. 

“Eles conhecem os riscos. Eles não estão alheios aos perigos. Eles sentem — profundamente, fortemente, todos os dias — a necessidade de equipar, a necessidade da Escritura inspirada por Deus, a necessidade de alcançar seus compatriotas antes que seja tarde demais”, acrescentou.

Oriente Médio e Norte da África 

Tradutores da Bíblia no Oriente Médio e Norte da África arriscam suas vidas mesmo depois que o trabalho é concluído. O trabalho é extremamente perigoso e às vezes exige que uma equipe se esconda ou fuja. 

“A tradução da Bíblia avança com os cristãos fiéis que se comprometem com ela, seja na clandestinidade, seja quando deixam seu país”, declarou Price.

E continuou: “A Palavra de Deus muda vidas e transforma comunidades. Então, traduzi-la em um lugar seguro é maravilhoso — e ainda requer o risco de levá-la de volta para aqueles lugares que não são tão seguros. Nossos tradutores assumem esse risco”.

Esses cristãos criaram a estratégia de levar cópias eletrônicas em microchips de volta para sua terra natal, pois cópias impressas são perigosas. 

“Nós simplesmente fazemos parceria com eles e oramos por eles enquanto correm riscos extremos em lugares por todo o mundo, mas particularmente na janela 10/40, onde a guerra espiritual é profunda”, afirmou Price.

“Essas áreas do mundo foram dominadas pelo reino de Satanás. Quando o povo de Deus se firma e começa a proclamar o nome de Cristo e compartilhar a Palavra de Deus, as portas do inferno não prevalecerão, mas eles certamente podem tentar. E eles o fazem”, acrescentou.

Por fim, Price encorajou os cristãos ao redor do mundo a orarem pelos tradutores da Bíblia e suas famílias:

“Leve isso a sério. Sinta a dor das histórias deles, porque então, quando você orar, estará pensando sobre os filhos deles que podem ficar sem pai e sobre aquelas mães que estão implorando a Deus para trazer seus maridos de volta daquela viagem arriscada”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS

Will Smith lança sua primeira música gospel sobre manter a fé em meio às tempestades

 

Will Smith. (Foto: Reprodução/YouTube/BETNetworks).

“You Can Make It” foi co-escrita pelo ator e é um relato pessoal de sua jornada com Deus.

O ator Will Smith lançou sua primeira música gospel, “You Can Make It”, com a participação especial do coral Friday and Sunday Service Choir.

A canção, que encoraja os ouvintes a manterem a fé em Deus em meio às tempestades da vida, foi lançada em 28 de junho e, neste semana, alcançou as paradas de sucesso da Billboard.

A canção ficou entre as músicas cristãs mais ouvidas nos streamings, alcançando o 3° lugar na parada Hot Gospel Songs. “You Can Make It” também entrou no ranking em audiência no rádio e de vendas.

“Não desista de mim, preciso que você segure/Sei que você está no meio da tempestade/

Mas eu sei que você pode encarar isso. Deus abre uma janela quando o diabo fecha a porta”, diz um trecho da nova faixa.

Will Smith foi um dos compositores da música e revelou que a letra é um relato pessoal.

“Eu estava realmente falando comigo mesmo. Ver tantas pessoas ressoando com a intenção me dá uma clara Estrela do Norte para este próximo capítulo da minha vida criativa”, disse ele, em entrevista a Billboard. 

Nas redes sociais, ele escreveu ao público: “Em alguns dos meus momentos mais sombrios, a música sempre esteve lá para mim, para me levantar e me ajudar a crescer. É meu humilde desejo que ela possa fazer o mesmo por você e lhe trazer toda a alegria e luz que você merece”.

Smith e o Sunday Service Choir apresentaram “You Can Make It” ao vivo pela primeira vez no BET Awards 2024, no Peacock Theatre em Los Angeles, em 30 de junho. A apresentação contou com a participação especial de Kirk Franklin e Chandler Moore.

 Will Smith, que acabou de estrear no filme “Bad Boys”, tem falado sobre sua fé. O ator contou que sua conexão com Deus vem de sua avó, que frequentava a Igreja Batista da Ressurreição na Filadélfia.

Em uma entrevista anterior com o autor, produtor e pregador DeVon Franklin, Smith foi perguntado se ele é um “homem de fé”.

“Você não pode chegar onde eu chego se você não ama o Senhor. Você não pode sentar como eu sento, mexer como eu me movo, se você não ama o Senhor”, respondeu Smith. “Você estaria vendo muitas outras repercussões”.

Após dar uma bofetada no colega Chris Rock, durante apresentação do Oscar em 2022, por causa de piada envolvendo sua esposa que sofre de ‘alopecia’, Smith revelou que Denzel Washington o alertou sobre os ataques do diabo.

“Denzel me disse alguns minutos atrás, no seu momento mais alto, tenha cuidado, é quando o diabo vem para você”, lembrou Smith, em seu discurso no evento.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BILLBOARD E CHEATSHEET

terça-feira, 16 de julho de 2024

“Minha experiência me faz acreditar em Deus”, diz técnico da Espanha ao vencer Eurocopa

 

Luis de la Fuente. (Foto: Reprodução/Facebook/Selección Española de Fútbol)

Luis de la Fuente, técnico da Espanha, disse que ora todos os dias e Deus lhe dá segurança.

No último domingo (14), a seleção espanhola de futebol venceu a Eurocopa 2024 após derrotar a Inglaterra por 2 a 1 na partida final, que ocorreu no Estádio Olímpico de Berlim. Na ocasião, o técnico Luis de la Fuente declarou sua confiança em Deus.

De la Fuente falou sobre sua fé em uma coletiva de imprensa pouco antes da final contra a Inglaterra, após ser questionado por um jornalista: “Onde está Deus e a fé quando há uma final e você precisa de absolutamente tudo para vencer?”.

“Sou livre e posso escolher o que tenho que fazer, e tanto minha experiência quanto minha inteligência me convidam a acreditar em Deus”, respondeu o técnico.

“Deus me dá segurança e força. Não sou supersticioso de jeito nenhum. Oro todos os dias. Não visto camisa amarela no dia em que ganho. Se oro hoje e amanhã, é porque já faço isso há muito tempo”, acrescentou.

Este é o quarto Campeonato Europeu conquistado pela seleção espanhola, 12 anos após o último título, sendo o primeiro título da seleção nacional no comando de la Fuente.

Durante a coletiva de imprensa o técnico insistiu na ideia da fé em Deus como uma questão pessoal, mas que acontece na esfera pública: “A fé é algo pessoal e transferível”.

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Evangelismo em campo

Recentemente, tem se tornado evidente os testemunhos sobre a fé dos atletas em diversos campeonatos e modalidades esportivas.

O jogador de futebol Chris Führich, que representou a Alemanha na competição Euro 2024, contou como seu relacionamento com Deus influencia sua vida.

“Oro muito e leio muito a Bíblia. Fazer isso me dá uma sensação muito, muito boa, e se fizer isso tenho muita força”, disse ele à emissora RTL dias antes do início do Euro 2024. 

O jogador possui ‘tempos de silêncio’ em sua rotina, que são horários separados “à noite, antes de dormir e de manhã, ao acordar”, para falar com Deus.

Em entrevista ao portal BW24, ele explicou que orar todos os dias o ajudou a superar momentos difíceis: “A fé cristã sempre fez parte de mim, mas se tornou cada vez mais intensa nos últimos anos porque me envolvi mais com ela. Conheci pessoas e fiz conexões. Estou feliz e grato por isso”.

Para Jairo Fernandes, pastor sênior da Manah Church, em Maceió, Brasil (mesma igreja do jogador e pastor Firmino), “o céu está em movimento” e prova disso é que Deus tem transformado até mesmo os campos de futebol em campos missionários. 

“Estamos vendo que Deus está fazendo muitas coisas, na área do esporte não tem sido diferente. Os atletas que são focados e exemplo para todos nós, precisam estar com seu espírito em dia, não somente o corpo físico, por isso é uma grande oportunidade de apresentar Jesus”.

Em outra ocasião, o diretor assistente do Faith & Sports Institute da Baylor University, Paul Putz afirmou: “Os próprios jogadores de futebol têm sido frequentemente os anúncios de Jesus”. 

Paul acredita que não há necessidade de gastar milhões em anúncios sobre Jesus. Para ele, os cristãos podem compartilhar Cristo gratuitamente através da rede de atletas e treinadores. 

Paul citou uma frase de Don McClanen, fundador do ministério esportivo “Fellowship of Christian Athletes”, que diz: “Se os atletas podem apoiar creme de barbear, lâminas de barbear e cigarros, certamente também podem apoiar o Senhor”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE EVANGELICAL FOCUS

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Jogador do Vitória testemunha Jesus após destaque no Brasileirão: “É tudo por Ele”

 

William Oliveira deu a glória a Jesus pelo seu bom desempenho. (Foto: Reprodução/Instagram/FCom).


William Oliveira se tornou o artilheiro do Campeonato Brasileiro e declarou que Deus é a razão de seu bom desempenho em campo.

 

jogador William Oliveira, volante do Vitória, testemunhou sobre Jesus após o time ganhar do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro, no final de junho.

O Vitória superou o adversário por 4X2 na noite de 20 de junho e deixou a zona de rebaixamento. William foi o destaque da partida, marcando dois gols.

Em entrevista pós-jogo ao Globo Esporte, o jogador cristão declarou que Deus é a razão de seu bom desempenho em campo.

“Eu até me emociono, nunca imaginei viver um momento desse. Em Romanos diz que tudo é por Jesus. ‘Porque dele e para Ele são todas as coisas hoje, agora e sempre’. E tudo o que tenho feito, tudo o que tem acontecido na minha vida é para a honra e glória de Jesus”, disse William.

Segundo ele, havia pessoas mais aptas para estar em seu lugar, mas Jesus decidiu lhe escolher.

“Não era nem para eu estar aqui, não sei porque, Jesus me escolheu. E se eu estou aqui é para honra e glória dele. Tinha pessoas mais capacitadas, melhor do que eu, Jesus me escolheu para estar aqui vestindo a camisa do Vitória, jogando uma série A”, destacou.

William tem sido considerado o motivo da reação do Vitória no Campeonato Brasileiro. Nos últimos jogos, ele já marcou cinco gols.

“Nunca imaginei viver um momento deste. Ser artilheiro da série A, isso é muito especial. E o nosso time ter ganhado de um time tão grande como o Atlético, uma equipe muito qualificada, um time milionário, é só Deus, foi a mão de Deus que está aqui neste lugar. A honra e a glória é toda dele”, concluiu William.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GLOBO ESPORTE

China determina supervisão mais rigorosa sobre pastores e pregações


 “Reunião de Intercâmbio” em Xi'an realizada de 26 a 28 de junho. (Foto: Weibo).

A "Reunião de Intercâmbio sobre Implementação Cristã da Governança Rigorosa da Religião na China" aconteceu em Xi'na.

 

Uma reunião organizada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) com pastores e líderes cristãos definiu a direção dos trabalhos religiosos na China, estabelecendo diretrizes para a conduta dos pregadores e o conteúdo de seus sermões.

A "Reunião de Intercâmbio sobre Implementação Cristã da Governança Rigorosa da Religião na China" aconteceu em Xi'an, Shaanxi, de 27 a 28 de junho. O encontro foi precedido por um seminário nacional sobre a sinicização da religião, em 26 de junho.

No contexto religioso chinês, a sinicização da religião envolve adaptar as práticas religiosas e crenças às normas e sob a supervisão do regime comunista.

Além dos testemunhos de "melhores práticas" de diferentes províncias e regiões, discursos principais foram proferidos por oficiais do Departamento de Trabalho da Frente Unida responsáveis pelo trabalho religioso, além de líderes da Igreja Three Self, que é controlada pelo governo de XI Jinping.

A "governança rigorosa da religião", conforme explicado, faz parte da "sinicização" e envolve um controle estrito sobre pregadores e sermões.

Líderes cristãos foram instruídos a garantir que haviam compreendido a importância de estudar, ensinar e pregar o "Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para a Nova Era", assim como os discursos e exposições importantes do secretário-geral [do PCC] Xi Jinping.”

Um tema central nas conclusões da conferência foi que os líderes da Igreja Three-Self não são suficientemente eficazes, possivelmente devido à falta de recursos, para implementar uma "governança abrangente e rigorosa da religião".

Enquanto se esforçam para "melhorar a posição política e aprofundar a compreensão ideológica", devem estar preparados para "aceitar supervisão" diretamente do Departamento de Trabalho da Frente Unida

 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BITTER WINTER

sábado, 13 de julho de 2024

CORAGEM PARA VIVER

 



Força para viver

Ageu 1

Os obstáculos muitas vezes nos desanimam e nos fazem perder o verdadeiro propósito da vida, mas não podemos desanimar, precisamos continuar na jornada da vida independente das circunstâncias.

Quando foram lançados os alicerces do templo em Jerusalém, no ano de 536 a.C., os homens mais jovens exultaram, enquanto os mais velhos choraram (Ed 3:8-13). No entanto, não tardou para que o zelo esfriasse e para que o povo de Deus desse lugar à apatia, especialmente quando diante das ameaças eles pararam a construção do templo.

Nesta mensagem, Ageu nos apresenta quatro admoestações que nos encoraja ainda hoje como igreja do Senhor para enfrentarmos os desafios da vida e vencermos.

1 . COLOQUEM DEUS EM PRIMEIRO LUGAR EM SUA VIDA (Ag 1:1-4) – A primeira mensagem divina, foi direto ao cerne do problema e desmascarou a hipocrisia e a incredulidade do povo.

Desculpas. “Ainda não é hora de reconstruir a Casa do S e n h o r ” – foi a justificativa do povo para sua inatividade. Benjamin Franklin disse: “Jamais conheci um homem que fosse bom em inventar desculpas e que também fosse bom em alguma outra coisa”. A incoerência do povo era assustadora: ainda não era hora de construir a casa de Deus, mas era hora de construir suas próprias casas!

Quando colocamos Deus em primeiro lugar e lhe damos o que é de direito, abrimos a porta para o enriquecimento espiritual e para o tipo de mordomia que honra ao Senhor.

2 . CREIAM NAS PROMESSAS DE DEUS (Ag 1:5,6,9-11) – A segunda admoestação de Ageu convidou o povo a examinar seu modo de vida e suas ações à luz da aliança que Deus havia feito com eles antes de sua nação entrar na terra de Canaã (Lv 26; Dt 27 – 28). O verbo “considerar” significa “meditar, pensar com cuidado” (Ag 1:5). Era chegada a hora do povo fazer uma séria introspecção diante do Senhor.

Pelo fato de os judeus terem voltado à terra em obediência ao Senhor, pensaram que ele lhes daria bênçãos especiais por seus sacrifícios, mas se decepcionaram (Ag 1:9). Em vez disso, o Senhor fez vir uma seca e reteve tanto o orvalho quanto a chuva. Tomou suas bênçãos dos homens que labutavam nos campos, nas vinhas e nos pomares. No versículo 11, Ageu citou os produtos básicos dos quais o povo necessitava para sobreviver: água, grãos, vinho e azeite (Dt 7:13; 11:14).

Mais uma vez, o profeta revelou a origem de seus problemas: o povo estava ocupado demais construindo suas próprias casas e não tinha tempo para a casa do Senhor (Ag 1:9). É exatamente o que se encontra em Mateus 6:33! Se a nação tivesse crido naquilo que Deus havia prometido em suas alianças, teria obedecido ao Senhor e desfrutado suas bênçãos.

3 . GLORIFIQUEM O NOME DE DEUS – (Ag 1:7,8) – De acordo com Esdras 3:7, os judeus compraram madeira de Tiro e Sidom, como Salomão havia feito quando construiu o primeiro templo (1 Rs 5:6-12). Aqui, Ageu ordenou que os homens fossem às florestas nas montanhas e que cortassem a madeira para ser usada a fim de reparar e de reconstruir o templo. O que aconteceu com a primeira leva de madeira? Não sabemos, mas nos perguntamos onde o povo conseguiu material para fazer suas casas sofisticadas, quando não havia madeira disponível para a casa de Deus.

Sem dúvida, não agradou a Deus nem glorificou seu nome quando o povo deixou de lado a casa do Senhor para construir casas sofisticadas para si mesmos. Sabemos que Deus não vive em templos feitos por mãos humanas (At 7:48-50) e que os edifícios de nossas igrejas não são sua santa morada, mas a maneira como cuidamos desses templos reflete nossas prioridades espirituais e nosso amor por Deus.

O Dr. G. Campbell Morgan expressou-se bem quando pregou sobre Ageu 1:4 muitos anos atrás: “Apesar de, hoje em dia, a casa de Deus não ser mais material, mas sim espiritual, o material ainda é um símbolo muito real do espiritual. Quando a igreja de Deus em qualquer lugar é desleixada com o ambiente físico de reunião, com seu lugar de adoração e seu trabalho, trata-se de um sinal e de uma evidência de declínio da vida dessa igreja”.

4 . OBEDEÇAM À ORDEM DE DEUS – (Ag 1:12-15) Quando Deus nos fala por sua Palavra, a única resposta aceitável é nossa obediência. Não devemos duvidar, mas obedecer. Como disse o pregador inglês Geoffrey Studder-Kennedy: “Fé não é crer apesar das evidências, é obedecer apesar das consequências”.

Os líderes e todo o povo uniram-se em obediência às instruções de Deus e foram motivados por um temor reverente do Senhor (Ag 1:12). Afinal, ele é o “Senhor dos Exércitos”, título usado dez vezes no livro de Ageu (vv.2,9,14;2:4,7,8,9,23). Deus é o comandante supremo das hostes celestiais (estrelas e anjos) e da terra. A obediência sempre revela mais da verdade de Deus (Jo 7:7), e o profeta garantiu-lhes que Deus estava com eles em suas empreitadas (Ag 1:13; ver 2:4).

A Igreja de hoje pode aprender uma lição com o remanescente judeu do tempo de Ageu. Com demasiada frequência, inventamos desculpas quando deveríamos estar nos confessando e obedecendo ao Senhor. Dizemos: “Não é hora de o Espírito trazer reavivamento”. “Não é hora de expandir o ministério”. Agimos como se entendêssemos os “tempos ou épocas” que Deus ordenou a seu povo, mas na verdade não os compreendemos (At 1:6,7).

Qualquer interpretação da Bíblia que limite a Deus e que incentive seu povo a ser indolente em vez de diligente no ministério é uma interpretação falsa e deve ser rejeitada. A fim de que o Senhor se agrade de nós e seja glorificado diante de um mundo incrédulo, devemos ouvir sua voz, crer nela e agir de acordo com ela, quaisquer que sejam as circunstâncias. Afinal, Deus está conosco, e “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31).

Pr. Eli Vieira

Mais de 41 mil pessoas se reúnem para ouvir o Evangelho em cruzada na Venezuela

 


Festival da Família com David Ruíz. (Foto: Billy Graham Evangelistic Association).

O Festival da Família levou muitos venezuelanos a Jesus, na cidade de Maturín, no último final de semana de junho.

Uma multidão de mais de 41 mil pessoas se reuniu para ouvir o Evangelho em uma cruzada na Venezuela, no último final de semana de junho.

Em parceria com a Billy Graham Evangelistic Association, o Festival da Família levou muitos venezuelanos a Jesus, na cidade de Maturín, no nordeste do país.

Centenas de igrejas locais se uniram em oração e trabalharam juntas para realizar o evento, que incluiu uma programação infantil no sábado.

No domingo, o evangelista David Ruíz pregou as Boas Novas e lembrou que Cristo recebe todas as pessoas de braços abertos.

“Deus te acolhe como você é branco, preto, com cabelo comprido, com cabelo curto. Deus te fez, e Ele te ama como você é”, declarou.

As palavras do pregador tocaram poderosamente Joanna*, que compareceu ao evento a convite de sua vizinha cristã Lisbeth, que orava pela salvação da jovem há anos.


Festival da Família com David Ruíz. (Foto: Billy Graham Evangelistic Association).

A jovem luta contra a depressão e a baixa autoestima, após seu ex-namorado terminar com ela, afirmando que não era uma mulher bonita.

“Até digo para mim mesma que sou feia. O que mais me motivou a vir aqui esta noite é que minha autoestima está no fundo do poço”, contou ela.

Mas na cruzada, a jovem, uma mãe solteira, conheceu o amor do Pai celestial que perdoa e restaura, e aceitou Jesus como seu Salvador.

“Percebi que precisava me arrepender e ir a Deus. Tenho chorado muito, todos os dias. Todos esses dias eu me sentia mal, deprimida. Mas hoje senti aquele empurrãozinho. Deus meio que me empurrou hoje para recebê-lo”, confessou Joanna.

E declarou: “Quero ir à igreja e buscar a Deus, porque Deus te transforma. E eu tenho fé em Deus, que Ele vai me mudar”.

“Não há festa no Céu quando alguém se casa, ou quando alguém compra uma casa ou um carro. Mas há uma festa no Céu quando um pecador se arrepende”, afirmou o evangelista Ruíz.

Perseverança em pregar

Para Lisbeth, a cruzada evangelística em sua cidade é resposta de anos de oração dos cristãos locais.

“Acredito que a história de Joanna prova que não devemos perder a esperança. Quando você compartilha o Evangelho e encontra resistência, e vê que os anos passam e a pessoa ainda não vem a Cristo, não desista!”, encorajou ela.

E concluiu: “Orem ainda mais, porque mais cedo ou mais tarde Deus trará mais um para o Reino dos Céus. Devemos lembrar que Deus está contando conosco para levar esperança às pessoas que não a encontrarão em nenhum outro lugar do mundo”.

*Nome alterado por privacidade.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BILLY GRAHAM ASSOCIATION EVANGELISTIC

sexta-feira, 12 de julho de 2024

VENCENDO OS DESAFIOS DA VIDA

 



Josué 6

“Se você pensa que pode vencer sem lutar e acredita que receberá a coroa sem qualquer batalha, não passa de um péssimo soldado de Cristo.”

Essa declaração tão apropriada é do corajoso pregador e mártir sírio, João Crisóstomo (347-407). Sem dúvida, a vida cristã envolve desafios e conflitos, quer gostemos disso quer não. Nossos inimigos lutam constantemente contra nós e tentam nos impedir de tomar posse de nossa herança em Jesus Cristo. O mundo, a carne e o diabo (Ef 2:1-3) constituem uma coalizão contra Cristo e seu povo, assim como as nações de Canaã formaram uma coalizão contra Josué e o povo de Israel.

 Um pastor compareceu a um tribunal para uma audiência protestando contra a construção de um bar próximo a sua igreja e a uma escola pública. O advogado dos proprietários do bar lhe disse:

 — O senhor aqui, pastor? Que surpresa! Não deveria estar cuidando de suas ovelhas? Ao que o pastor respondeu:

— Hoje estou lutando contra o lobo!

O combate cristão não é contra sangue e carne, mas contra inimigos da esfera espiritual (Ef 6:10-18), e as armas que usamos para lutar também são espirituais (2 Co 10:36). Satanás e seu exército de demônios usam pessoas para fazer oposição e atacar a Igreja de Deus; e, se não assumirmos uma posição definida ao lado de Cristo, já perdemos a batalha. No exército de Jesus Cristo não há neutralidade. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim” e proferiu essas palavras no contexto do combate espiritual (Mt 12:24-30). Tendo em vista que o apóstolo Paulo usava com frequência imagens militares para descrever a vida cristã, não podemos ignorar esse assunto (Ef 6:1 Oss; 2 Tm 2:1-4; Rm 13:12; 1 Ts 5:8).

A vitória de Israel em Jericó ilustra três princípios do conflito e da vitória espiritual que se aplicam a nossa vida hoje, quaisquer que sejam os desafios que se apresentem diante de nós.

1.Antes do desafio: lembre-se de que VOCÊ ESTÁ LUTANDO EM VITÓRIA E NÃO PELA VITÓRIA (Js 6:1-5)

Vejamos os fatores que contribuíram para a vitória de Josué.

O temor do Senhor (v. 1). A terra de Canaã era dividida entre várias “cidades-estados”, cada uma governada por um rei (ver Js 12:9-34). Não eram cidades grandes, como pode-se ver por Ai, uma cidade menor que Jericó (Js 7:2, 3), com cerca de doze mil habitantes (Js 8:25). A notícia do êxodo de Israel do Egito e de suas vitórias recentes ao leste do rio Jordão já havia se espalhado pela terra de Canaã, deixando o povo de lá em pânico (Js 2:9-11; ver Dt 2:25; 7:23; 11:25; 32:30). Deus havia prometido: “Enviarei o meu terror diante de ti, confundindo a todo povo onde entrares; farei que todos os teus inimigos te voltem as costas” (Êx 23:27). Diz-se que a rainha Mary da Escócia tinha mais medo das orações de John Knox do que de um exército inimigo. Mas será que a sociedade de hoje tem algum temor daquilo que o povo de Deus é capaz de fazer? É bem provável que não, e isso se deve principalmente ao fato de a Igreja não ter feito muita coisa para mostrar o poder de Deus a um mundo incrédulo. A Igreja deixou de ser “formidável como um exército com bandeiras” Ct 6:4,10). Na verdade, a igreja se parece tanto com o mundo que os incrédulos nem percebem mais o que fazemos. Imitamos os métodos do mundo, satisfazemos os apetites do mundo, buscamos a aprovação do mundo e medimos nosso sucesso de acordo com os padrões do mundo. É de se admirar que não conquistemos o respeito do mundo? Mas não foi assim com Josué e com os israelitas! Eram um povo conquistador que não fazia concessões ao inimigo; antes, confiavam que Deus lhe daria a vitória. Sua marcha foi triunfal, pois instilaram o temor de Deus no coração do inimigo.

A promessa do Senhor (v. 2). É possível que o Senhor tenha proferido essas palavras a Josué quando o confrontou em Jericó (Js 5:13-15). O tempo do verbo é importante: “Entreguei na tua mão Jericó” (Js 6:2, ênfase minha). A vitória já havia sido conquistada! Tudo o que Josué e o povo precisavam fazer era se apropriar da promessa e obedecer ao Senhor. Os cristãos vitoriosos são pessoas que conhecem as promessas de Deus, pois gastam tempo meditando na Palavra de Deus (Js 1:8); crêem nas promessas de Deus, pois a Palavra de Deus faz crescer a fé em seu coração (Rm 10:1 7) e agem em função dessas promessas, obedecendo às ordens de Deus. “Agir em função” de algo significa considerar como verdadeira para sua vida alguma coisa que Deus diz a seu respeito em sua Palavra. “Tende bom ânimo”, disse Jesus aos seus discípulos, “eu venci o mundo” (Jo 16:33). É possível crer numa promessa e, ainda assim, não agir de acordo com ela nem obedecer ao Senhor. Crer numa promessa é como aceitar um cheque, mas agir em função dela é descontar o cheque.

 As instruções do Senhor (vv. 3-5). Nas palavras de Francis Schaeffer: “Josué não tomou a cidade apenas com uma tática militar humana de grande astúcia. A estratégia veio do Senhor”.1 Nenhuma situação é difícil demais para o Senhor resolver e nenhuma problema é grande demais para ele solucionar. Deus sempre sabe o que vai fazer. Nossa responsabilidade é esperar que ele nos diga tudo o que precisamos saber para obedecer a ele. No final do capítulo anterior, citei as palavras de J. Hudson Taylor sobre as três formas diferentes de servir ao Senhor: (1) fazer os melhores planos de que somos capazes e esperar que sejam bem-sucedidos; (2) fazer nossos próprios planos e pedir a Deus que os abençoe; e (3) perguntar a Deus quais são os planos dele e, em seguida, fazer aquilo que ele nos ordena. Josué recebeu suas ordens do Senhor e, por isso, Israel foi bem-sucedido. O plano de Deus para a conquista de Jericó parecia um tanto maluco, mas funcionou. A sabedoria de Deus está muito acima da nossa (Is 55:8, 9), e ele tem prazer em usar pessoas e planos que parecem loucos para o mundo (1 Co 1:26-29).

A palavra hebraica traduzida por “sete” (shevah) vem de um radical que significa “ser/estar pleno, estar satisfeito”. Quando Deus concluiu a obra da criação, descansou no sétimo dia e o santificou (Gn 2:3), fato que contribuiu para conferir ao número sete seu significado sagrado. Os israelitas observaram que Deus havia dado sete promessas na aliança com Abraão (Gn 12:1-3) e que determinou que se fizessem sete hastes para o candelabro do tabernáculo (Êx 37:17-24). Qualquer coisa que envolvesse o número sete, era considerada especialmente sagrada. Referia-se à capacidade de Deus terminar aquilo que havia começado. Os israelitas tinham dois tipos de trombetas; um deles era feito de prata e o outro de chifres de carneiro. As trombetas de prata costumavam ser usadas pelos sacerdotes para avisar o acampamento quando algo importante acontecia (Nm 10). Os chifres de carneiro eram usados especialmente para comemorar vitórias. A palavra hebraica comum para “chifre de carneiro” é shofar e para trombeta é jobel, radical do termo jubileu. O “ano de jubileu” era o quinquagésimo ano depois de sete anos sabáticos e era uma época especial de celebração em Israel (Lv 25; 27:17-24). Os sacerdotes tocavam as trombetas para “[proclamar] liberdade na terra a todos os seus moradores” (Lv 25:10). Nessa ocasião, os sacerdotes não usaram as trombetas de prata, pois Israel não estava declarando guerra a Jericó, uma vez que não havia guerra alguma em andamento! Os israelitas estavam anunciando o “ano de jubileu” para Israel na nova terra. Nos dias de hoje, o povo de Deus pode marchar numa procissão triunfal, pois Jesus Cristo venceu todos os inimigos de Deus (Rm 8:37; 2 Co 2:14; Cl 2:15). Devemos viver como vencedores e não como vítimas. “O muro da cidade cairá abaixo” (Js 6:5), essa foi a promessa de Deus, e suas promessas não falham jamais (Js 21:45; 23:14). O povo de Deus não luta simplesmente pela vitória, mas sim em vitória, pois o Senhor já venceu a batalha. Aja em função das promessas de Deus e obedeça ao que ele ordenar e terá vitória.

O soldado cristão encontra-se numa posição de vitória garantida, pois Jesus Cristo já derrotou todos os inimigos espirituais (Jo 12:31). Jesus derrotou Satanás não apenas no deserto (Mt 4:1-11), mas também durante seu ministério aqui na Terra (Mt 12:22- 29), na cruz (Cl 2:1 3-1 5) e em sua ressurreição e ascensão (Ef 1:19-23). Ao interceder por seu povo no céu, ele nos ajuda a crescer em maturidade e a realizar sua vontade (Hb 13:20, 21). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31).

  1. Durante o desafio: lembre-se de QUE VOCÊ VENCE O INIMIGO PELA FÉ (Js 6:6-16, 20)

“Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias” (Hb 11:30). “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5:4).

Fé não é crer apesar das evidências, pois o povo de Israel havia recebido provas seguidas de que poderia confiar na Palavra e no poder Deus. O Senhor havia separado as águas do mar Vermelho, destruído o exército egípcio, cuidado de seu povo no deserto, derrotado grandes reis, dado a Israel sua terra, aberto o rio Jordão e levado seu povo em segurança à Terra Prometida. O que mais lhes restava fazer senão crer nele?

Josué começou por transmitir o plano de Deus aos sacerdotes. Era importante que a arca do Senhor estivesse no lugar correto, pois representava a presença do Senhor com seu povo. O relato da travessia do Jordão por Israel menciona a arca dezesseis vezes Js 3 – 4); nessa passagem de Josué 6:6-15, a arca é citada oito vezes. Israel poderia marchar, e os sacerdotes poderiam tocar as trombetas até todos caírem de exaustão, mas, se o Senhor não estivesse com eles, não haveria vitória. Quando aceitamos o plano de Deus, nós o convidamos a estar presente, e essa é a garantia de vitória (ver Êx 33:12-17).

Em seguida, Josué instruiu os soldados. É provável que não tenha alistado o exército todo para esse acontecimento importante, pois isso teria envolvido gente demais. De acordo com o censo militar de Números 26, havia mais de seiscentos mil homens aptos para lutar.É importante que os líderes recebam ordens do Senhor e que obedeçam às instruções recebidas. Assim como a travessia do rio Jordão, a conquista de Jericó também foi um milagre de fé. Josué e seu povo ouviram as ordens de Deus, creram nelas e obedeceram. As atividades daquela semana foram um teste da fé e da paciência do povo de Israel. Deus nunca se apressa. Ele sabe o que faz e o tempo certo de fazê-lo.

Se o cronograma daquela semana foi um teste da paciência do povo, a ordem de Deus para que permanecessem em silêncio foi uma prova de seu domínio próprio. Aqueles que não conseguem controlar a língua não são capazes de controlar o resto do corpo (Tg 3:1, 2); de que valem soldados que não têm um corpo disciplinado? “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46:10). Na vida cristã, há “tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:7), e o cristão verdadeiramente sábio é capaz de distinguir entre um tempo e outro. Cristo é o exemplo perfeito (Is 53:7; Mt 26:62, 63; 27:14; Lc 23:9).

Quando a procissão percorreu o perímetro das muralhas sete vezes, a tensão dentro da cidade deve ter crescido assustadoramente. Em seguida, veio o toque das trombetas e o grito de vitória do povo, e as muralhas ruíram! Os soldados só precisaram correr para dentro da cidade e tomá-la.

O Espírito Santo dirigiu o escritor da Epístola aos Hebreus a usar esse acontecimento como exemplo de fé na lista de Hebreus 11. A queda de Jericó é um incentivo a que o povo de Deus confie nas promessas do Senhor e obedeça a suas instruções, por mais impossível que pareça a situação. Pode ser que você e eu não conquistemos uma cidade como Josué, mas em nossa vida diária deparamos com inimigos e muralhas que nos desafiam. A única maneira de crescer na fé é aceitar novos desafios e confiar que Deus nos dará a vitória. Como disse Phillips Brooks: “Não orem pedindo uma vida fácil. Antes, orem para ser homens e mulheres melhores. Não orem pedindo tarefas à altura de suas forças. Antes, orem por forças à altura de suas tarefas”.

  1. Depois da vitória: lembre-se de OBEDECER ÀS ORDENS DE DEUS E DE DAR-LHE GLÓRIA (Js 6:17-19, 21-27)

Permita-me citar mais uma vez o conselho sábio de Andrew Bonar: “Permaneçamos tão vigilantes depois da vitória quanto antes da batalha”. Pelo fato de um soldado não ter dado ouvidos a essa advertência, o desafio seguinte de Israel em Canaã acabou sendo uma derrota humilhante. Josué deu quatro instruções para que seus soldados obedecessem depois que tivessem tomado a cidade:

    Condenar a cidade inteira ao Senhor (vv. 17-19). Isso significava que tudo era consagrado ao Senhor: o povo, as casas, os animais e todos os despojos de guerra. Ele podia fazer com isso o que lhe aprouvesse. Nessa primeira vitória em Canaã, Jericó foi oferecida a Deus como “primícias” das vitórias vindouras. Era comum os soldados dividirem os despojos de guerra entre si (Dt 20:14), mas não foi o caso em Jericó, pois tudo naquela cidade pertencia ao Senhor e foi colocado em seu tesouro (Dt 13:16; 1 Rs 7:51). Esse foi o mandamento a que Acã desobedeceu, e, posteriormente, sua desobediência causou a derrota e a desgraça de Israel e a morte do próprio Acã e de sua família.

Salvar Raabe e sua família (vv. 22, 23, 25, 26). Ao que parece, quando as muralhas da cidade ruíram, a parte onde se encontrava a casa de Raabe (Js 2:15) permaneceu em pé! Deus salvou e protegeu Raabe por sua fé (Hb 11:31), e por ela haver levado a família a crer em Jeová, seus parentes também foram salvos. Esses gentios que creram no Senhor foram resgatados de um julgamento terrível ao crer no Deus de Israel, pois “a salvação vem dos Judeus” (Jo 4:22). Estavam inteiramente “separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa” (Ef 2:11, 12), mas sua fé os levou a fazer parte de Israel, o que é comprovado por Raabe ter se casado com Salmom e ter se tornado uma das antepassadas do rei Davi e do Messias (Mt 1:5)! A princípio, Raabe e seus familiares foram colocados “fora do arraial de Israel”, pois eram gentios imundos, e a parte “fora do arraial” era separada para os que se encontrariam impuros (Nm 5:1-4; 12:14; Dt 23:9-14). Os homens da família deveriam se circuncidar a fim de se tornarem “filhos da aliança”, e toda a família precisou se submeter à lei de Moisés. Que demonstração de sua graça Deus poupar Raabe e seus entes queridos e que graça abundante ele ter escolhido Raabe, uma gentia marginalizada, para fazer parte da linhagem do Salvador! O triste é quando pecadores perdidos rejeitam deliberadamente essas evidências e continuam levando sua vida de pecado (Jo 12:35-41).

Destruir o povo (v. 21). Alguns ficam perturbados com o fato de Deus ter condenado todos os seres vivos de Jericó à morte. Nosso Deus não é misericordioso? Afinal, uma coisa era os soldados israelitas matarem soldados inimigos e outra bem diferentes era exterminarem mulheres, crianças e até mesmo animais.

Em primeiro lugar, não se tratava de um mandamento novo. O Senhor havia dado essa mesma ordem a Moisés em ocasião anterior. Na “lei divina de guerra” encontrada em Deuteronômio 20, o Senhor fez uma distinção entre atacar cidades distantes (Dt 23:10-15) e cidades dentro da terra de Canaã, onde Israel habitaria (Dt 20:16-18).

Antes de cercarem as cidades distantes, os israelitas deveriam oferecer-lhes a paz e, se a cidade se entregasse, deveriam poupar o povo e transformá-lo em seus súditos. No entanto, o povo das cidades de dentro de Canaã deveria ser completamente destruído, e suas cidades, queimadas.

Isso se devia, antes de tudo, ao fato de a população de Canaã ser indescritivelmente perversa e de Deus não querer que seu povo santo fosse contaminado por seus vizinhos (Dt 7:1-11).

Nas palavras de G. Campbell Morgan: “Deus está sempre em guerra com o pecado. Essa é a explicação para o extermínio dos cananeus”.2 Pelo fato de os israelitas não obedecerem inteiramente a esse mandamento ao longo de sua história, a nação foi profanada e precisou ser sujeita à disciplina de Deus (Sl 106:34-48). O Livro de Juízes não estaria na Bíblia se a nação de Israel tivesse permanecido fiel ao Senhor (Jz 2:11-23).

Em segundo lugar, o povo da terra havia recebido diversas oportunidades de arrepender-se e de voltar-se para o Senhor, como fizeram Raabe e sua família. Deus suportou com paciência a perversidade do povo de Canaã desde os tempos de Abraão (Gn 15:16) até os dias de Moisés, um período de mais de quatrocentos anos (ver 2 Pe 3:9). Também não devemos nos esquecer de que esses acontecimentos históricos foram registrados “para o nosso ensino” (Rm 15:4), enquanto procuramos viver para Cristo nos dias de hoje. Por meio da destruição de Jericó e de sua população, Deus está nos dizendo que não irá tolerar a transigência ao pecado na vida de seu povo. Citando novamente Campbell Morgan: “Graças a Deus, ele não faz as pazes com o pecado em meu coração! Bendigo o nome do Senhor por sua autoridade poderosa e pela convicção profunda de que ele é tremendo e furioso em sua ira contra o pecado onde quer que este se manifeste”.3

Queimar a cidade (v. 24). “Porque o Senhor, teu Deus, é fogo que consome.” Essas palavras foram ditas por Moisés em Deuteronômio 4:24 muito tempo antes de serem citadas pelo Espírito Santo em Hebreus 12:29. Moisés estava advertindo o povo de Israel contra a idolatria e o perigo de seguir as práticas religiosas do povo de Canaã e disse uma frase não citada em Hebreus, mas que, ainda assim, é importante conhecer: “[o Senhor] é Deus zeloso”. Deus é zeloso com seu povo e não permitirá que divida seu amor e serviço entre ele e os falsos deuses do mundo (Êx 20:5; 34:14). Não podemos servir a dois senhores.

Jericó era uma cidade perversa, e o pecado serve apenas de combustível para fazer arder a ira santa de Deus. Jesus comparou o inferno a uma fornalha de fogo (Mt 13:42), a um fogo que nunca se apaga (Mt 25:41, 46), e João usou a ilustração de um lago de fogo (Ap 19:20; 20:10,14). João Batista descreveu o julgamento de Deus como um “fogo inextinguível” (Mt 3:12). Assim como a destruição de Sodoma e Gomorra (Jd 7), a ordem para queimar Jericó é um retrato do julgamento de Deus que será executado contra todos que rejeitarem a verdade.

Mesmo depois de haver queimado a cidade, Josué colocou uma maldição sobre ela. A maldição serviria para advertir os israelitas ou descendentes de Raabe que fossem tentados a reconstruir aquilo que Deus havia destruído. Essa maldição se cumpriu posteriormente nos dias do perverso rei Acabe (1 Rs 16:34).

Como havia prometido, Deus foi com Josué (Js J:5,9) e engrandeceu o nome dele na terra (Js 1:27; 3:7; 4:14). Os servos de Deus jamais devem engrandecer a si mesmos. Se o Senhor o fizer, devem ter o cuidado de dar-lhe toda a glória. Quando estamos fortes, há o perigo de nos sentirmos seguros demais e de nos esquecemos de confiar no Senhor

Como aconteceu com Uzias (2 Cr 26:15,16).Como aconteceu com Davi ( 2 Sm 24.1-9; 1 Cr 21.1-6).

CONCLUSÃO

O pastor Ronaldo Lidório foi alguns anos atrás convidado para se o preletor de um Congresso no sul da França, e então como ele não sabia falar francês convidaram um tradutor fluente em francês e inglês. Aquele tradutor era muito dedicado e estava sempre conversando com o reverendo sobre suas palestras, de tal maneira que na sexta e no sábado tudo transcorreu bem. Ao chegar o domingo, o último dia do evento eis que surgiu um imprevisto com o tradutor e ele não pode ir no domingo, mas o a direção do evento tomou as devidas providências.

O coordenador disse para Ronaldo, não se preocupe, nós já providenciamos o tradutor, e apontou para uma senhora idosa que estava chegando, ao que ele pensou não vai funcionar. Ele então tentou conversar com aquela senhora sobre a sua palestra, mas ela disse não se preocupe vai funcionar. A senhora não quer saber em que texto eu vou falar? Qual a ênfase da minha palavra nesta noite, etc? . E ela respondia não se preocupe vai funcionar. Quando ela subiu ao púlpito para fazer a tradução com sua bengala ele a ajudou-a, e pegou a sua bengala e encostou no púlpito e mais uma vez pensou não vai funcionar. Mas para a surpresa dele quando aquela mulher começou a traduzir se agigantou de maneira extraordinária foi uma bênção.

Quando terminou a palestra a senhora se despediu e saiu, e o coordenador do evento perguntou, você sabe quem era aquela senhora? Não, ela foi a tradutora de Billy Graham na década de setenta. No final do culto, aquela senhora disse a Ronaldo: “ DEUS SEMPRE NOS FORTALECE QUANDO FAZEMOS A SUA VONTADE”.

Por Eli Vieira

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